ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO DE ARMAMENTO E MUNIÇÕES. CAPÍTULO I Disposições gerais
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- Maria Eduarda Sampaio de Sequeira
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1 ANEXO (a que se refere o artigo único do Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 42/2016, de 3 de maio) REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO DE ARMAMENTO E MUNIÇÕES CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto O presente regulamento interno define a estrutura e o funcionamento do Centro de Armamento e Munições (CAM). Artigo 2.º Natureza 1 - O CAM é um órgão de execução de serviços na direta dependência do Diretor de Navios. 2 - O CAM presta apoio ao Depósito de Munições Nato de Lisboa (DMNL) nos aspetos estabelecidos neste regulamento interno, designadamente no âmbito administrativo e financeiro, médico e sanitário, e de gestão das munições e explosivos. Artigo 3.º Ao CAM compete: a) Controlar as existências e providenciar os meios logísticos necessários à receção, distribuição e transporte de munições, mísseis, torpedos, minas, explosivos, pirotécnicos e demais material de guerra, assegurando o seu armazenamento e separação de acordo com a legislação e normas técnicas em vigor; b) Controlar as existências e assegurar as atividades de armazenamento e distribuição na área do armamento portátil, armas pesadas, equipamento de infantaria e acessórios; c) Garantir a segurança do material à sua guarda; d) Assegurar as atividades de conservação, reparação e recuperação do armamento portátil, equipamento de infantaria e acessórios; e) Garantir a segurança da área e infraestruturas onde se encontra instalado. Artigo 4.º Estrutura O CAM compreende: a) O Diretor do CAM; b) O Subdiretor do CAM; c) O Serviço de Munições e Explosivos; d) O Serviço de Armamento; e) O Serviço Administrativo e Financeiro; f) A Secretaria; g) O Gabinete Médico e Sanitário. 1
2 Artigo 5.º Diretor do Centro de Armamento e Munições 1 - Ao Diretor do CAM compete: a) Planear, organizar, dirigir e controlar as atividades do CAM; b) Colaborar em estudos, análises e pareceres relativos à área de responsabilidade do CAM. 2 - O cargo de Diretor do CAM é assegurado, em acumulação, pelo Diretor do DMNL, na direta dependência do Diretor de Navios. Artigo 6.º Subdiretor do Centro de Armamento e Munições 1 - Ao Subdiretor do CAM compete: a) Coadjuvar o Diretor; b) Assegurar a suplência do Diretor do CAM, nas suas ausências, faltas ou impedimentos; c) Coordenar as atividades dos serviços e da secretaria; d) Exercer as funções de Oficial de Segurança da Unidade; e) Exercer as funções de custódio do material criptográfico; f) Coordenar as tarefas de gestão dos recursos humanos. 2 - O Subdiretor é um oficial superior, no ativo ou na reserva, na direta dependência do Diretor do CAM. CAPÍTULO II Serviço de Munições e Explosivos Artigo 7.º 1 - Ao Serviço de Munições e Explosivos compete: a) Assegurar a receção, armazenagem, guarda, movimentação, transporte e distribuição de munições, mísseis, torpedos, minas e outro material explosivo, garantindo a sua separação por compatibilidade, em conformidade com as normas técnicas em vigor; b) Controlar as existências e manter atualizados os inventários de munições, mísseis, torpedos, minas, explosivos e pirotécnicos, e enviar às unidades, estabelecimentos e órgãos da Marinha os mapas inventários anuais, referentes ao último dia do ano, a fim de serem conferidos e verificados; c) Propor o aprovisionamento de munições, mísseis, torpedos, minas, explosivos e pirotécnicos, tendo em consideração as necessidades definidas superiormente, os dados estatísticos de consumos, as existências e o seu estado; d) Dar resposta aos pedidos das unidades navais para o embarque e desembarque deste tipo de material, providenciando os meios logísticos necessários para a execução das respetivas fainas; e) Efetuar as atividades de conservação e limpeza dos paióis, depósitos e armazéns de inertes do DMNL, incluindo os registos de temperaturas e humidade; f) Assegurar a condução dos sistemas e equipamentos sob a sua responsabilidade; g) Efetuar a gestão do chaveiro especial do serviço, mantendo atualizado o registo de movimentos; h) Apoiar o funcionamento do DMNL, no âmbito das suas competências; i) Elaborar os relatórios, estudos e pareceres respeitantes à sua área de competências. 2 - O Chefe do Serviço de Munições e Explosivos é um oficial subalterno, na direta dependência do Subdiretor do CAM. 2
3 Artigo 8.º Estrutura O Serviço de Munições e Explosivos compreende: a) A Secção de Controlo de Munições e Explosivos; b) A Secção de Artilharia; c) A Secção de Armas Submarinas; d) A Secção de Minas. Artigo 9.º Secção de Controlo de Munições e Explosivos 1 - À Secção de Controlo de Munições e Explosivos compete: a) Controlar as existências e manter atualizados os inventários de munições, mísseis, torpedos, minas, explosivos e pirotécnicos, e enviar às unidades, estabelecimentos e órgãos da Marinha os mapas inventários anuais, referentes ao último dia do ano, a fim de serem conferidos e verificados; b) Propor o aprovisionamento de munições, mísseis, torpedos, minas, explosivos e pirotécnicos, tendo em consideração as necessidades definidas superiormente, os dados estatísticos de consumos, as existências e o seu estado; c) Efetuar a gestão e controlo do plano anual de consumo, mantendo atualizado o registo de movimentos; d) Elaborar os mapas de seleção do material a fornecer às unidades, estabelecimentos e órgãos da Marinha. 2 - O Chefe da Secção de Controlo de Munições e Explosivos é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Munições e Explosivos. Artigo 10.º Secção de Artilharia 1 - À Secção de Artilharia compete: a) Assegurar a receção, armazenagem, guarda, movimentação, transporte e distribuição de munições, mísseis e outro material explosivo, garantindo a sua separação por compatibilidade, em conformidade com as normas técnicas em vigor; b) Dar resposta aos pedidos das unidades navais para o embarque e desembarque deste tipo de material, providenciando os meios logísticos necessários para a execução das respetivas fainas; c) Efetuar as atividades de conservação e limpeza dos paióis, depósitos e armazéns de inertes, incluindo os registos de temperaturas e humidade; d) Efetuar a gestão do chaveiro especial do serviço, mantendo atualizado o registo de movimentos. 2 - O Chefe da Secção de Artilharia é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Munições e Explosivos. Artigo 11.º Secção de Armas Submarinas 1 - À Secção de Armas Submarinas compete: a) Assegurar a receção, armazenagem, guarda, movimentação, transporte e distribuição de torpedos e outro material explosivo, garantindo a sua separação por compatibilidade, em conformidade com as normas técnicas em vigor; b) Dar resposta aos pedidos das unidades navais para o embarque e desembarque deste tipo de material, providenciando os meios logísticos necessários para a execução das respetivas fainas; 3
4 c) Efetuar as atividades de conservação e limpeza dos paióis, depósitos e armazéns de inertes, incluindo os registos de temperaturas e humidade; d) Efetuar a gestão do chaveiro especial do serviço, mantendo atualizado o registo de movimentos. 2 - O Chefe da Secção de Armas Submarinas é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Munições e Explosivos. Artigo 12.º Secção de Minas 1 - À Secção de Minas compete: a) Assegurar a receção, armazenagem, guarda, movimentação, transporte e distribuição de minas e outro material explosivo, garantindo a sua separação por compatibilidade, em conformidade com as normas técnicas em vigor; b) Dar resposta aos pedidos das unidades navais para o embarque e desembarque deste tipo de material, providenciando os meios logísticos necessários para a execução das respetivas fainas; c) Efetuar as atividades de conservação e limpeza dos paióis, depósitos e armazéns de inertes, incluindo os registos de temperaturas e humidade; d) Efetuar a gestão do chaveiro especial do serviço, mantendo atualizado o registo de movimentos. 2 - A chefia da Secção de Minas é assegurada, em acumulação interna, pelo Chefe da Secção de Armas Submarinas, na direta dependência do Chefe do Serviço de Munições e Explosivos. CAPÍTULO III Serviço de Armamento Artigo 13.º 1 - Ao Serviço de Armamento compete: a) Controlar as existências e providenciar a receção e entrega do armamento portátil, equipamento de infantaria e acessórios; b) Efetuar as atividades de reparação e recuperação do armamento portátil, equipamento de infantaria e acessórios; c) Manter atualizados os inventários do armamento portátil, respetivos sobressalentes e artigos de equipamento de infantaria, elaborar os mapas trimestrais relativos aos movimentos de material e efetuar a conferência dos balancetes anuais; d) Propor o aprovisionamento de armamento portátil, respetivos sobressalentes e artigos de pequeno equipamento, tendo em consideração as necessidades definidas superiormente, os dados estatísticos de consumos, as existências e o seu estado; e) Efetuar a desmilitarização do armamento portátil, respetivos sobressalentes e equipamento de infantaria, quando determinado superiormente; f) Assegurar a condução dos sistemas e equipamentos sob a sua responsabilidade; g) Elaborar os relatórios, estudos e pareceres respeitantes à sua área de competências. 2 - O Chefe do Serviço de Armamento é um oficial subalterno, na direta dependência do Subdiretor do CAM. Artigo 14.º Estrutura O Serviço de Armamento compreende: 4
5 a) A Secção de Controlo de Armamento; b) A Secção da Escotaria e Sobressalentes; c) A Secção de Equipamentos e Acessórios. Artigo 15.º Secção de Controlo de Armamento 1 - À Secção de Controlo de Armamento compete: a) Controlar as existências e manter atualizados os inventários do armamento portátil e armamento pesado, respetivos sobressalentes, acessórios e artigos de equipamento de infantaria; b) Elaborar os mapas trimestrais relativos aos movimentos de material e, efetuar a conferência dos balancetes anuais. c) Coordenar a receção e entrega do armamento portátil, equipamento de infantaria e acessórios; d) Propor o aprovisionamento de armamento portátil, armamento pesado, sobressalentes, equipamentos e acessórios, tendo em consideração as necessidades definidas superiormente, os dados estatísticos de consumos, as existências e o seu estado; e) Colaborar na elaboração da proposta de abate de armamento, equipamento de infantaria e acessórios. 2 - O Chefe da Secção de Controlo de Armamento é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Armamento. Artigo 16.º Secção da Escotaria e Sobressalentes 1 - À Secção da Escotaria e Sobressalentes compete: a) Efetuar as atividades de manutenção preventiva e corretiva do armamento portátil e armas pesadas; b) Assegurar o armazenamento do armamento portátil, armas pesadas e respetivos sobressalentes. c) Assegurar a distribuição do armamento portátil e armas pesadas; d) Efetuar a desmilitarização do armamento portátil e armas pesadas, quando determinado superiormente. 2 - O Chefe da Secção da Escotaria e Sobressalentes é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Armamento. Artigo 17.º Secção de Equipamentos e Acessórios 1 - À Secção de Equipamentos e Acessórios compete: a) Assegurar o armazenamento e distribuição do equipamento de infantaria e acessórios; b) Assegurar e efetuar as atividades de manutenção do equipamento de infantaria e acessórios; c) Efetuar a destruição do equipamento de infantaria e acessórios quando determinado superiormente. 2 - O Chefe da Secção de Equipamentos e Acessórios é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço de Armamento. CAPÍTULO IV Serviço Administrativo e Financeiro 5
6 Artigo 18.º 1 - Ao Serviço Administrativo e Financeiro compete: a) Planear, coordenar e executar as atividades relativas à elaboração dos planos financeiros e correspondentes projetos de orçamento, à organização do sistema contabilístico e elaboração da respetiva documentação, ao processamento das despesas e receitas, e à gestão e contabilização de fundos; b) Planear, coordenar e executar as atividades relativas à obtenção, receção, armazenamento e distribuição dos equipamentos, bens e serviços necessários ao funcionamento do CAM e à respetiva contabilidade patrimonial; c) Coordenar e garantir o fornecimento de alimentação ao pessoal em serviço no CAM e efetuar os respetivos movimentos contabilísticos; d) Obter, compilar, tratar e arquivar a informação e documentação de natureza financeira e contabilística para a avaliação sistemática da situação económica e financeira e para o cumprimento das obrigações legalmente estabelecidas; e) Apoiar o funcionamento do DMNL, no âmbito das suas competências; f) Elaborar os relatórios, estudos e pareceres respeitantes à sua área de competências. 2 - O Chefe do Serviço Administrativo e Financeiro é um oficial, na direta dependência do Subdiretor do CAM. Artigo 19.º Estrutura O Serviço Administrativo e Financeiro compreende: a) A Secção de Obtenção e Aprovisionamento; b) A Secção de Contabilidade; c) A Secção do Rancho. Artigo 20.º Secção de Obtenção e Aprovisionamento 1 - À Secção de Obtenção e Aprovisionamento compete: a) A execução de procedimentos administrativos relacionados com a aquisição, receção, armazenagem e distribuição dos bens e serviços adquiridos; b) Efetuar prospeção de mercado, tendo como objetivo a maximização dos recursos financeiros. 2 - O Chefe da Secção de Obtenção e Aprovisionamento é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço Administrativo e Financeiro. Artigo 21.º Secção de Contabilidade 1 - À Secção de Contabilidade compete: a) O registo de movimentos dos ativos imobilizados, abate e transferência de material; b) A colaboração na prestação de contas de alimentação; c) A receção e contabilização em numerário das senhas de almoço do pessoal civil a prestar serviço no CAM. 2 - O encarregado da Secção de Contabilidade é um cabo-mor. Artigo 22.º Secção do Rancho 1 - À Secção do Rancho compete: 6
7 a) A execução das tarefas necessárias de forma a promover, coordenar e garantir o fornecimento de alimentação. 2 - O Chefe da Secção do Rancho é um sargento, na direta dependência do Chefe do Serviço Administrativo e Financeiro. CAPÍTULO V Secretaria Artigo 23.º 1 - À Secretaria compete: a) Efetuar a receção, expedição, registo, processamento, distribuição e arquivo da correspondência oficial; b) Planear e executar as tarefas de natureza administrativa relativas à gestão do pessoal do CAM, incluindo o controlo das inspeções médicas e das provas de aptidão física; c) Preparar e efetuar o processamento dos processos de credenciação do pessoal do CAM; d) Operar os equipamentos do centro de mensagens e efetuar o encaminhamento, processamento, distribuição e arquivo de mensagens; e) Efetuar a receção, controlo, atualização e arquivo das publicações; f) Efetuar a receção, controlo, atualização e arquivo do material criptográfico; g) Emitir os cartões de identificação interna do pessoal e os cartões de acesso e de estacionamento de viaturas; h) Manter atualizado, em base informática, o registo de entradas e saídas do pessoal e de viaturas; i) Apoiar o funcionamento do DMNL, no âmbito das suas competências; j) Preparar, semanalmente, a Ordem de Serviço à Unidade. 2 - O Chefe da Secretaria é um sargento, na direta dependência do Subdiretor do CAM. CAPÍTULO VI Gabinete Médico e Sanitário Artigo 24.º 1 - Ao Gabinete Médico e Sanitário compete: a) Assegurar a prestação dos cuidados de saúde primários e de medicina do trabalho ao pessoal que presta serviço no CAM; b) Coordenar o acionamento dos meios de socorro apropriados no âmbito da emergência pré-hospitalar; c) Promover a implementação de medidas de saúde ocupacional, de medicina preventiva e de saúde pública, em articulação com o Centro de Medicina Naval; d) Coordenar a execução dos exames e inspeções médicas do pessoal que presta serviço no CAM; e) Prestar apoio às consultas quinzenais a realizar na unidade pelo médico nomeado pelo Centro de Medicina Naval; f) Apoiar o funcionamento do DMNL, no âmbito das suas competências; g) Assegurar a implementação, funcionamento, revisão e melhoria contínua da gestão da segurança e saúde no trabalho, do ambiente e eficiência energética no CAM, cumprindo com o normativo em vigor. 7
8 2 - O Chefe do Gabinete Médico e Sanitário é um sargento, na direta dependência do Subdiretor do CAM. 8
ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES NATO DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais
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