Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303"

Transcrição

1 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito : dos fatores que condicionam a diversidade de espécies (causas) da importância desta diversidade para o funcionamento e os serviços ecossistêmicos (conseqüências)

2 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito : dos métodos disponíveis para estudo em campo e a ligação entre a eficiência dos métodos e a história natural dos animais

3 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito : das ameaças induzidas pelo homem e as estratégias disponíveis para a conservação da biodiversidade

4 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (4 créditos aula, 2 créditos trabalho): Desenvolver capacidade de: avaliação crítica articulação e expressão de argumentos

5 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (4 créditos aula, 2 créditos trabalho): Desenvolver capacidade de: trabalho em grupo busca e síntese de conhecimentos científicos apresentação formal de conhecimentos científicos

6 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

7 I DON T KNOW! A ciência é uma maneira de responder a mais e mais perguntas relevantes. As respostas são importantes principalmente por nos levar a novas perguntas.

8 I DON T KNOW! O questionamento constrói a imaginação, porque nos leva além dos fatos conhecidos para enfrentar abertamente nossa ignorância. O que fazemos quando encontramos perguntas que ninguém previamente perguntou e que ninguém tem hoje a resposta é o que define um cientista.

9 BLACKAWTON BEES Nós descobrimos que as abelhas podem usar combinações de cores e relações espaciais para decidir em quais flores se alimentar. Nós também descobrimos que science is cool and fun because you get to do stuff that no one has ever done before. (Children from Blackawton).

10 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

11 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Por que precisamos estimar quantas espécies conhecemos? 1. Sinonímias - várias descrições (e nomes) para a mesma espécie Importância das revisões taxonômicas 2. Catálogos atualizados! Não existem para vários grupos e/ou regiões

12 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Estimativas globais do que conhecemos ~ espécies conhecidas

13 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Estimativas para o Brasil do que conhecemos De a espécies conhecidas ~ 10% das espécies conhecidas no mundo

14 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Estimativas globais do que não conhecemos Controvérsias... As estimativas de número de espécies não descritas não estão se tornando mais parecidas ao longo do tempo Estimativas recentes vão de 2 a 10 milhões

15 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Onde devem estar e como devem ser as espécies que não conhecemos? Nas florestas tropicais não perturbadas Pequenas, pouco coloridas Pequena distribuição geográfica Mais ameaçadas

16 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE É possível descrever todas as espécies antes que elas sejam extintas? Considerando a taxa atual de descrição de espécies ( por ano): Se houver 2 milhões de espécies, todas estarão descritas em 2040 Se houver 5 milhões, em 2220 Viável porque as taxas de extinção não devem ser tão altas!

17 ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE Taxonomistas x end-users Usuários finais dos dados de biodiversidade: taxonomia está ótima e florescendo precisa mudar práticas atrasadas ciber-taxonomia obrigação de publicação centralizada Taxonomistas: falta entendimento dos end-users de que a taxonomia é muito mais do que descrever espécies taxonomia vem sendo desprestigiada pelo fator de impacto (dificuldades de financiamento e emprego) o que precisamos é de apoio a taxonomia

18 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

19 DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO John Lamoreux Richard Grenyer

20 Número de espécies do grupo Y DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO CONGRUÊNCIA na distribuição da diversidade entre diferentes grupos CONGRUÊNCIA = CORRELAÇÃO Número de espécies do grupo X

21 DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO diversidade total de espécies - congruente entre os grupos de vertebrados

22 DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO Mas... essa congruência diminui com: DIMINUIÇÃO DA ESCALA DE ANÁLISE ESPÉCIES DE DISTRIBUIÇÃO MAIS RESTRITA - endêmicas, raras ou ameaçadas

23 O QUE PODEMOS CONCLUIR? DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO Há congruência EM ESCALAS MAIS AMPLAS Diversidade de MUITOS vertebrados na América do Sul é alta PORQUE ISSO É IMPORTANTE? Conservação? Que processos geram essa congruência?

24 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

25 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE Dois tipos de abordagens: (a) (b) ECOLÓGICA, focada nos requerimentos das espécies e nas interações entre elas BIOGEOGRÁFICA, focada na filogenia dos clados e eventos históricos Robert Ricklefs John Wiens

26 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE DUAS PROPOSTAS DE INTEGRAÇÃO DAS CIÊNCIAS: ênfase na dicotomia LOCAL-REGIONAL processos ECOLÓGICOS só são importantes em ESCALA LOCAL, e tendem a DIMINUIR a diversidade processos HISTÓRICOS E EVOLUTIVOS ocorrem em ESCALA REGIONAL, AUMENTAM a diversidade, e aparentemente não são influenciados pelos processos em escala menor ECÓLOGOS ampliem a escala, considerem o pool regional de espécies e a dispersão não há dicotomia embora os REQUERIMENTOS e as INTERAÇÕES entre espécies não gerem espécies no longo prazo são os MECANISMOS que estão por trás dos processos de especiação e extinção enxergar os padrões de distribuição em ampla escala como reflexo de processos ecológicos de requerimentos de nicho, habilidade de dispersão e interação com outras espécies

27 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PROBLEMA DE INFERIR PROCESSOS A PARTIR DE PADRÕES:

28 PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PROBLEMA DE INFERIR PROCESSOS A PARTIR DE PADRÕES: Loreau 2000 γ = α + β γ = 3 γ = regional α = 1 α = local β = 2 β = entre locais Quais fatores transferem diversidade de beta para alfa? escala falta de heterogeneidade dispersão γ = 3 α = 3 β = 0

29 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0304 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

30 PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE é negativamente relacionada à LATITUDE, maior diversidade nos trópicos PADRÃO ROBUSTO para diversos grupos de animais e plantas, para diferentes regiões e habitats, escalas espaciais de análise (mas é mais forte em escala regional do que local) Gary Mittelbach

31 PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE Muitas hipóteses, mas estas podem ser divididas em 3 tipos principais: ECOLÓGICAS focam nas diferenças de capacidade de suporte do ambiente trópicos com maior capacidade de suporte (maior volume de nicho, diversidade de recursos)

32 PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE Muitas hipóteses, mas estas podem ser divididas em 3 tipos principais: EVOLUTIVAS foca nas diferenças das taxas de diversificação = especiação menos extinção trópicos com taxas de diversificação mais altas muitos são os mecanismos propostos para essa variação na taxa, sendo cada um deles muito pouco testado assim como a importância relativa da especiação e extinção

33 PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE Muitas hipóteses, mas estas podem ser divididas em 3 tipos principais: HISTÓRICAS foca nas diferenças de tempo e tamanho das regiões trópicos maiores e existem a mais tempo

34 PADRÕES LATITUDINAIS DE DIVERSIDADE O QUE PODEMOS CONCLUIR? PODEM EXPLICAR MANUTENÇÃO MAIS NÃO GERAÇÃO ALGUMAS EVIDÊNCIAS PARA ALGUNS GRUPOS MAIORIA DOS MECANISMOS INCLUEM DIFERENÇAS NOS ATRIBUTOS ECOLÓGICOS DAS ESPÉCIES ENTRE REGIÕES MUITAS EVIDÊNCIAS DE QUE SEJA UMA DAS RAZÕES PARA MUITOS GRUPOS

35 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 RESUMO BLOCO 1: I DON T KNOW! BLACKAWTON BEES ESTADO DO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DISTRIBUIÇÃO DA DIVERSIDADE NO MUNDO PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELOS PADRÕES DE DIVERSIDADE PADRÃO LATITUDINAL DE DIVERSIDADE DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

36 DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Biodiversidade Função ecossistêmica Serviço ecossistêmico Bem-estar humano Bradley Cardinale Biodiversidade e função mecanismos não estão de todo compreendidos: mais espécies maior chance de incluir a melhor espécie para aquela função mais espécies, mais diversidade funcional por causa das diferenças de nicho das espécies, complementaridade na função mais espécies mais interações positivas entre as espécies mais eficiência na função

37 DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Biodiversidade Função ecossistêmica Serviço ecossistêmico Bem-estar humano Bradley Cardinale Biodiversidade e serviços ai a confusão é grande: biodiversidade como existência de habitat biodiversidade NÃO como causa, mas como um serviço em si ligação entre eles precisa explicitar as funções e alguns serviços devem depender de múltiplas funções

38 DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Biodiversidade Função ecossistêmica Serviço ecossistêmico Bem-estar humano Serviço de provisão Bradley Cardinale Serviço de regulação Serviço e bem estar humano: importante definir serviço para quem e bem estar de quem x pode haver demandas conflitantes entre serviços de provisão e regulação

39 DIVERSIDADE, FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Biodiversidade e função (BEF) Escalas pequenas Estudos experimentais Maior poder de inferência de causalidade Biodiversidade e serviço (BES) Escalas grandes (bem estar do homem) Estudos observacionais Maior realismo Daniel Schindler

40 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 CRONOGRAMA ENSAIO E BLOCO 2 05/09 NÃO HAVERÁ AULA SEMANA DA PÁTRIA 12/09/2017 Aula prática - busca bibliográfica para o ensaio 19/09/2017 Aula prática - Ictiofauna e herpetofauna 26/09/2017 Avifauna e mastofauna - Aula prática 03/10 NÃO HAVERÁ AULA SEMANA DA BIOLOGIA 10/10 - NÃO HAVERÁ AULA tempo para planejar o desenvolvimento do ensaio

41 Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 PRÓXIMA AULA! 12/09/2017 Aula prática - busca bibliográfica para o ensaio Diurno multimídia Noturno sala de anatomia ANTES DA AULA: ler e preencher guia (no site) anotar dúvidas sobre o que é o ensaio e sua estrutura formar grupos de 3 pessoas (diurno 20, noturno 17) escolher 3 temas entre os disponíveis na página em ordem de preferência (ou sugerir um)

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão

Leia mais

Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito : dos fatores que

Leia mais

Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Utilizando os vertebrados da América do Sul como exemplo, a disciplina visa propiciar uma visão crítica sobre o estado atual do conhecimento científico a respeito : dos fatores que

Leia mais

Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo

Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo Quantas espécies há na Terra? Quantas vocês acham? We don t know! Estado do conhecimento da diversidade

Leia mais

Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo

Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo Quantas espécies há na Terra? Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo Quantas espécies há na Terra? Quantas vocês acham? Quais as dificuldades que vocês imaginam que existam

Leia mais

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303 OBJETIVOS (conteúdo): Visão crítica sobre a fauna de vertebrados da América do Sul e o estado atual do conhecimento científico a respeito desta fauna, com relação: aos fatores que condicionam a diversidade

Leia mais

PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS

PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS 1. O ECLIPSE DA HISTÓRIA E A BAGUNÇA EM ECOLOGIA DE COMUNIDADES Contingências históricas Lawton 1999, Simberloff 2004 2. O POOL

Leia mais

PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS

PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS PROCESSOS HISTÓRICOS E BIOGEOGRÁFICOS 1. O ECLIPSE DA HISTÓRIA E A BAGUNÇA EM ECOLOGIA DE COMUNIDADES Contingências históricas Lawton 1999, Simberloff 2004 2. O POOL

Leia mais

Are communities saturated? On the relationship between α, β and γ diversity

Are communities saturated? On the relationship between α, β and γ diversity Are communities saturated? On the relationship between α, β and γ diversity Ana Clara Corsi, Mariana Citta Aguiar, Sirlene Rodrigues e Tatiana Orli Milkewitz Sandberg Michel Loreau Ecol. Lett., 3, 73 76.

Leia mais

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021. Por que é importante? Por que é necessário? Por que é importante? Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021. Por que é importante? Por que é necessário? Por que é importante? Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem AULA 10 I. Planejamento e em Conservação - Planejamento Sistemático da Conservação - Conservação em nível de espécie, localidade

Leia mais

Conservação da vegetação

Conservação da vegetação Conservação da vegetação Prof. Pedro Eisenlohr pedrov.eisenlohr@gmail.com A Biologia da Conservação tem como objeto de estudo a BIODIVERSIDADE. O que é biodiversidade? Biodiversidade (diversidade biológica)

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução. Prova de Seleção 2012 ATENÇÃO!

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução. Prova de Seleção 2012 ATENÇÃO! Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução Prova de Seleção 2012 ATENÇÃO! Instruções para realização da prova a) Deixe todos os seus

Leia mais

Sobre diversidade, escalas e padrões geográficos

Sobre diversidade, escalas e padrões geográficos Sobre diversidade, escalas e padrões geográficos Fabricio Villalobos Laboratorio de Ecologia Teórica e Síntese, ICB, UFG fabricio.villalobos@gmail.com Diversidade biológica cómo estudar-la? Nível de organização

Leia mais

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia.

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia. Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia Biodiversidade P r o fe s s or D r. O r i e l H e r re ra B o n i l l a M o n i to

Leia mais

Competição e neutralidade

Competição e neutralidade 1 Competição e neutralidade Paulo R. Guimarães Jr (Miúdo) www.guimaraes.bio.br Os quatro processos fundamentais: 1. Seleção 2. Dispersão 3. Deriva ecológica 4. Especiação Competição interespecífica

Leia mais

BIODIVERSIDADE = DIVERSIDADE BIOLÓGICA

BIODIVERSIDADE = DIVERSIDADE BIOLÓGICA BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 2: BIODIVERSIDADE NIVEIS DE BIODIVERSIDADE - Genética - Organismo - Ecológica PADRÕES DE BIODIVERSIDADE - mudanças temporais da diversidade - distribuição da diversidade

Leia mais

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Estudo científico de como preservar a diversidade da vida. # Análise das causas de ameaça e extinção. # Produção de medidas que visem preservar

Leia mais

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos História de vida Investimento de recursos (energia) Taxas vitais: sobrevivência, crescimento e reprodução História de vida Adaptações comportamentais e fisiológicas dos organismos (tempo de vida, reprodução,

Leia mais

BIZ0304 Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul

BIZ0304 Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ0304 Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul Carolina de Seixas Couto Leite Fernanda Riera Paschotto Tatiane Valença Thiago Camargo Corrêa Retomando as ideias abordadas...

Leia mais

Busca de um terreno comum para a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos

Busca de um terreno comum para a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos Busca de um terreno comum para a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos Ana Terra Irala Diego Bitencourt Mañas Vinícius Leonardo Biffi Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na

Leia mais

Padrões espaciais em riachosde. cabeceira. Raphael Ligeiro

Padrões espaciais em riachosde. cabeceira. Raphael Ligeiro Padrões espaciais em riachosde cabeceira Raphael Ligeiro 1) Escalas espaciais cm km 1) Escalas espaciais Dimensão espacial do estudo Cada escala espacial tem seus padrões regidos por processos específicos

Leia mais

Ecologia de Populações e Comunidades

Ecologia de Populações e Comunidades Ecologia de Populações e Comunidades Profa. Isabel Belloni Schmidt Dept. Ecologia UnB isabels@unb.br Biogeografia O que é Ecologia? O que é Biogeografia Estudo de padrões de distribuição e abundância de

Leia mais

Componentes e pesquisadores envolvidos

Componentes e pesquisadores envolvidos Componentes e pesquisadores envolvidos Impactos sobre aves (avifauna) Dr. Luciano Naka Impactos nas comunidades indígenas e tradicionais - Dr. Philip Fearnside Qualidade da água: monitoramento de níveis

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Estudos epidemiológicos: Estudos de Caso-Controle Graduação em nutrição 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MINICURSOS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MINICURSOS Minicurso 1 - Efeitos do crescimento populacional humano sobre a biodiversidade Evolução Humana: Ancestralidade do homem moderno; Relações interespecíficas (caça e coleta); Desenvolvimento tecnológico;

Leia mais

Competição e a estrutura de comunidades

Competição e a estrutura de comunidades 1 Competição e a estrutura de comunidades 1. Interações ecológicas e comunidades 2. Competição: definição, pressupostos e previsões 3. Evidências 4. Quebrando os pressupostos 5. Resumo 6. Para saber mais

Leia mais

Exercícios no estilo da prova do dia 08 de Dezembro!!! Wednesday, November 29, 17

Exercícios no estilo da prova do dia 08 de Dezembro!!! Wednesday, November 29, 17 Exercícios no estilo da prova do dia 08 de Dezembro!!! Defina Defina Extinção em massa Defina Extinção em massa Taxas muito elevadas, acima das taxas de fundo (background), com uma grande magnitude, mais

Leia mais

BV BioMA. Biblioteca Virtual em Biodiversidade e Meio Ambiente. Hussam Zaher Museu de Zoologia da USP. São Paulo, janeiro de 2010

BV BioMA. Biblioteca Virtual em Biodiversidade e Meio Ambiente. Hussam Zaher Museu de Zoologia da USP. São Paulo, janeiro de 2010 BV BioMA Biblioteca Virtual em Biodiversidade e Meio Ambiente Hussam Zaher Museu de Zoologia da USP São Paulo, janeiro de 2010 Introdução Crise ambiental levou os analistas a construírem um consenso em

Leia mais

Campos biogeográficos: juntando diversidade e distribuição

Campos biogeográficos: juntando diversidade e distribuição Campos biogeográficos: juntando diversidade e distribuição Fabricio Villalobos Laboratorio de Ecologia Teórica e Síntese, ICB, UFG fabricio.villalobos@gmail.com Padrões globais de biodiversidade Padrões

Leia mais

Biodiversidade. Rede GEOMA

Biodiversidade. Rede GEOMA Biodiversidade Rede GEOMA Três linhas principais 1. Priorização de áreas para conservação da biodiversidade regional; 2. Desenvolvimento de modelos de distribuição de espécies; 3. Dinâmica de populações

Leia mais

Teorias biogeográficas. Dispersão e Vicariância

Teorias biogeográficas. Dispersão e Vicariância Teorias biogeográficas Dispersão e Vicariância Referências Biogeografia BROWN & LOMOLINO CAP 9 DISPERSÃO CAP10 ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO A distribuição geográfica dos organismos não é estática,

Leia mais

CST Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental aplicados à conservação da Biodiversidade

CST Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental aplicados à conservação da Biodiversidade CST-304-3 - Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental aplicados à conservação da Biodiversidade AULA Padrões Globais de Biodiversidade Dalton M. Valeriano Silvana Amaral Camilo Rennó Eduardo Arraut

Leia mais

Diversidade e Conservação. Conservação da Biodiversidade 2012

Diversidade e Conservação. Conservação da Biodiversidade 2012 Diversidade e Conservação Conservação da Biodiversidade 2012 Sistemas complexos: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes s escalas não lineares não são conseqüência das partes isoladamente

Leia mais

DIVERSIDADE. Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007

DIVERSIDADE. Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007 DIVERSIDADE Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007 O QUE É DIVERSIDADE? Número de espécies encontradas em uma comunidade -RIQUEZA UNIFORMIDADE medida da distribuição no número de indivíduos entre as espécies

Leia mais

Descreve a história da vida na Terra Investiga os processos responsáveis por essa história

Descreve a história da vida na Terra Investiga os processos responsáveis por essa história Aula 1 Evolução Biologia Evolutiva x Evolução Biológica O termo Evolução biológica refere-se ao processo de modificação e surgimento das espécies na Terra Biologia Evolutiva refere-se à disciplina que

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina BIO131 Ecologia Básica

Programa Analítico de Disciplina BIO131 Ecologia Básica 0 Programa Analítico de Disciplina BIO11 Ecologia Básica Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP/Jaboticabal

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP/Jaboticabal PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP/Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br CONCEITOS INICIAIS PERGUNTA ABORDAGEM EMPÍRICA RESPOSTA ESTUDO EXPERIMENTAL CIÊNCIA EMPÍRICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2012. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2012.2 Instruções: Leia atentamente cada questão antes de respondê-las

Leia mais

Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência

Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência Por que a diversidade biológica é tão alta em florestas tropicais? Uma visão pessoal e uma experiência pessoal Biodiversidade alta significa

Leia mais

Áreas de Alto Valor de Conservação

Áreas de Alto Valor de Conservação Mil Madeiras Preciosas ltda. Áreas de Alto Valor de Conservação Resumo para Consulta Pública Acervo Área de Manejo PWA Setor de Sustentabilidade Itacoatiara/AM- Brasil. Agosto de 2017. SOBRE ESTE RESUMO

Leia mais

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos SUCESSÃO ECOLÓGICA É a substituição sequencial de espécies em uma comunidade. Compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax. Engenharia Civil Disciplina Ecossistemas

Leia mais

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas MEGADIVERSIDADE MEGADIVERSIDADE # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas 2. Número de espécies endêmicas em geral 3. Número total

Leia mais

Conservação Biológica Estratégias de conservação in situ: áreas protegidas Aula 12

Conservação Biológica Estratégias de conservação in situ: áreas protegidas Aula 12 Conservação Biológica Estratégias de conservação in situ: áreas protegidas Aula 12 Palau National Marine Sanctuary Esquema da Aula Principais problemas das provas Conservação marinha Aula expositiva Planejamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL DESENHO TÉCNICO OBRIGATORIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL DESENHO TÉCNICO OBRIGATORIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL Duração: 10 semestres Modalidade: Presencial Turno: Integral - Matutino e Vespertino Vagas: 40 Informações sobre o

Leia mais

Análise de dados. Mathias M Pires BE180

Análise de dados. Mathias M Pires BE180 Análise de dados Mathias M Pires BE180 Objetivo: Como testar hipóteses a partir da análise dos dados e como interpretar os resultados da análise A essência do método científico é o teste de hipóteses com

Leia mais

Classificação e ordenação de um povoamento florestal atingido pelo fogo

Classificação e ordenação de um povoamento florestal atingido pelo fogo Classificação e ordenação de um povoamento Flora Martins Eng. florestal, mestranda em sensoriamento remoto florarvm@dsr.inpe.br V Congreso Forestal Latinoamericano 18-21 Octubre 2011 Introdução Diante

Leia mais

Ecologia de comunidades Novas perspectivas: Macroecologia & Teoria metabólica. Alexandre Palma

Ecologia de comunidades Novas perspectivas: Macroecologia & Teoria metabólica. Alexandre Palma Ecologia de comunidades ovas perspectivas: Macroecologia & Teoria metabólica Alexandre Palma Pontos de vista 4 diferentes visões em ecologia de comunidades: Determinística comunidades como resultado de

Leia mais

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico O que é biodiversidade RESUMO Biodiversidade A biodiversidade é a variedade de seres no planeta terra. Sua importância está na variedade de relações ecológicas que podem ser criadas, na disponibilidade

Leia mais

Climate, energyanddiversitydiversity

Climate, energyanddiversitydiversity Gabriel Kayano e Victor Chaves Climate, energyanddiversitydiversity Andrew Clarke and Kevin J. Gaston 2006 The Royal Society Padrões de distribuição das espécies Gradiente latitudinal de diversidade Quais

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO 2017/2018 1º Período DISCIPLINA: Ciências Naturais 3º Ciclo do Ensino Básico 8º Ano Total de aulas Previstas: 39 aulas (2 aulas para do PAA) Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA SUSTENTABILIDADE NA TERRA

Leia mais

Dispersão. Biogeografia. Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade

Dispersão. Biogeografia. Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade Biogeografia Dispersão Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade Vivian F. Renó 29/03/2012 O que é dispersão? Movimento de um organismo

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina: ZOOLOGIA IV (VERTEBRADOS II) Código da Disciplina: 020.1472.6 DRT: 1104479 Etapa: Professor(es): Profa

Leia mais

ECOLOGIA IBB-057. Objetivos da Disciplina ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057. Atividades e Avaliação

ECOLOGIA IBB-057. Objetivos da Disciplina ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057 ECOLOGIA IBB-057. Atividades e Avaliação Prof. Dra. Cintia Cornelius Laboratório de Ecologia - Dep. Biologia - ICB - UFAM Ecologia de Populacões e Biologia da Conservação de Aves ccornelius.ufam@gmail.com Sala: Projeto Sauim - Segundo andar Atendimento

Leia mais

CST 304-3: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da Biodiversidade

CST 304-3: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da Biodiversidade CST 304-3: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da Biodiversidade O REINO NEOTROPICAL AL U N A : Y H AS M I N M E N D E S D E M O U R A REINO NEOTROPICAL AMÉRICA LATINA

Leia mais

Árvores Plantadas. e Biodiversidade. Fauna: por que é tão importante protegê-la? Foto: Klabin/ Zig Koch

Árvores Plantadas. e Biodiversidade. Fauna: por que é tão importante protegê-la? Foto: Klabin/ Zig Koch Árvores Plantadas e Biodiversidade Fauna: por que é tão importante protegê-la? Foto: Klabin/ Zig Koch Representatividade O Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Sua imensidão territorial, seus

Leia mais

Avaliação dos critérios da IUCN para a

Avaliação dos critérios da IUCN para a Renata Pardini Avaliação dos critérios da IUCN para a elaboração de Listas Vermelhas: embasamento científico e viabilidade prática USP renatapardini@uol.com.br Pequenos mamíferos maior diversidade Paglia

Leia mais

Fauna de Lagartos. Belém Orientadora: Dr a Teresa Cristina Sauer de Ávila Pires Co-orientadora: Dr a Silvana Amaral

Fauna de Lagartos. Belém Orientadora: Dr a Teresa Cristina Sauer de Ávila Pires Co-orientadora: Dr a Silvana Amaral Fauna de Lagartos da Amazônia brasileira: Diversidade, Biogeografia e Conservação. Marco Antônio Ribeiro Júnior Orientadora: Dr a Teresa Cristina Sauer de Ávila Pires Co-orientadora: Dr a Silvana Amaral

Leia mais

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007 Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007 Versão: 02 Atividade: IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE AAVC Data de Criação: 29/08/2007 Data de Revisão: 03/08/2017 Metodologia voltada

Leia mais

Lacunas taxonômicas e sua importância para políticas públicas

Lacunas taxonômicas e sua importância para políticas públicas Lacunas taxonômicas e sua importância para políticas públicas Mariane de Sousa-Baena 1, Leticia Couto Garcia 1, Sidnei Souza 1, Leonor Costa Maia 2 e Dora Ann Lange Canhos 1 1 CRIA Centro de Referência

Leia mais

Evolução e Ecologia de Populações

Evolução e Ecologia de Populações Evolução e Ecologia de Populações O que é Ecologia?? A ciência capaz de compreender a relação do organismo com o seu ambiente (Ernst Haeckel, 1866) Estudo científico da distribuição e da abundância de

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 1 4.

Leia mais

Ecologia de comunidades. Padrões e processos. Alexandre Palma

Ecologia de comunidades. Padrões e processos. Alexandre Palma Ecologia de comunidades Padrões e processos Alexandre Palma Comunidades Definição Conjunto de organismos de diferentes espécies vivendo em um dado local e tempo. Ecologia de comunidades Estudo dos padrões

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA Rua do Matão - Travessa 14 nº 321 - CEP 558-9 Cidade Universitária - São Paulo - Brasil http://www.ib.usp.br Instruções Gerais: 1) Responda às questões

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA IF SUDESTE MG REITORIA Av. Francisco Bernardino, 165 4º andar Centro 36.013-100 Juiz de Fora MG Telefax: (32) 3257-4100 ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA O sorteio do tema da prova discursiva ocorrerá

Leia mais

SUGESTÕES DE PONTOS DA QUALIFICAÇÃO DO DOUTORADO DE ACORDO COM O MODELO 2 DO REGIMENTO INTERNO DO PPGECO

SUGESTÕES DE PONTOS DA QUALIFICAÇÃO DO DOUTORADO DE ACORDO COM O MODELO 2 DO REGIMENTO INTERNO DO PPGECO SUGESTÕES DE PONTOS DA QUALIFICAÇÃO DO DOUTORADO DE ACORDO COM O MODELO 2 DO REGIMENTO INTERNO DO PPGECO Somente os 5 pontos abaixo podem ser sorteados. A aula, com nível de graduação, deve introduzir

Leia mais

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha June Ferraz Dias junedias@usp.br Alguns fatos sobre os oceanos... Talassociclo

Leia mais

Do material vegetal utilizado numa ação de recuperação dos habitats depende o sucesso das ações

Do material vegetal utilizado numa ação de recuperação dos habitats depende o sucesso das ações Do material vegetal utilizado numa ação de recuperação dos habitats depende o sucesso das ações Do material vegetal utilizado numa ação de recuperação dos habitats depende o sucesso das ações uma vez identificadas

Leia mais

DIVERSIDADE, HISTÓRIA NATURAL E CONSERVAÇÃO DE VERTEBRADOS NA AMÉRICA DO SUL BIZ0304

DIVERSIDADE, HISTÓRIA NATURAL E CONSERVAÇÃO DE VERTEBRADOS NA AMÉRICA DO SUL BIZ0304 DIVERSIDADE, HISTÓRIA NATURAL E CONSERVAÇÃO DE VERTEBRADOS NA AMÉRICA DO SUL BIZ0304 Denize Ezaki Marina Inês Murúa Paula Yumi Nagumo Yago Ferro Monteiro PORTFOLIO EFFECT Analogia entre economia e o

Leia mais

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. COORDENADOR Rubens Pazza

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. COORDENADOR Rubens Pazza CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COORDENADOR Rubens Pazza rpazza@ufv.br 52 Currículos dos Cursos UFV Bacharelado - Ênfase em Conservação da Biodiversidade ATUAÇÃO O bacharelado em Ciências Biológicas tem como objetivo

Leia mais

Comunidade: definição

Comunidade: definição 1 Comunidade: definição 1. Definições e a importância dos padrões 2. Riqueza, diversidade e padrões de abundância 3. Padrões espaciais em comunidades 4. Resumo 5. Para saber mais... Ao final da aula, nós

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra.

estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra. BIOGEOGRAFIA BIOGEOGRAFIA estuda a distribuição dos organismos sobre a superfície da Terra. tenta explicar os padrões e a variação entre os indivíduos, as populações, as espécies e as comunidades por toda

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino. Teoria Exercício Laboratório 60

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino. Teoria Exercício Laboratório 60 Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Engenharia Florestal e Geologia Departamento Responsável: Departamento de Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): 07/04/2017

Leia mais

Rede specieslink: infraestrutura de apoio à e-ciência e à formulação de políticas. Dora Ann Lange

Rede specieslink: infraestrutura de apoio à e-ciência e à formulação de políticas. Dora Ann Lange Rede specieslink: infraestrutura de apoio à e-ciência e à formulação de políticas Dora Ann Lange Canhos(dora@cria.org.br) Associação sem fins lucrativos Sobre o CRIA Qualificada pelo Ministério da Justiça

Leia mais

Tema Conservação da Biodiversidade Palestra: Carlos Alfredo Joly, DEPPT/MCT e IB/UNICAMP

Tema Conservação da Biodiversidade Palestra: Carlos Alfredo Joly, DEPPT/MCT e IB/UNICAMP Tema Conservação da Biodiversidade Palestra: Carlos Alfredo Joly, DEPPT/MCT e IB/UNICAMP BIODIVERSIDADE & POLÍTICA NACIONAL DE MUDANÇAS DO CLIMA Carlos A. Joly IB & NEPAM/UNICAMP Coordenador BIOTA/FAPESP

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA EXAME DE CONHECIMENTOS EM ECOLOGIA DOUTORADO ECOLOGIA TERRESTRE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA EXAME DE CONHECIMENTOS EM ECOLOGIA DOUTORADO ECOLOGIA TERRESTRE Instruções 1. Responda às questões de maneira clara, lógica e fundamentada na teoria ecológica. 2. Responda às questões a caneta, nas folhas de resposta fornecidas. 3. A prova está dividida em três partes.

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina GEO250 Biogeografia

Programa Analítico de Disciplina GEO250 Biogeografia 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Geografia - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

9º ano 1º período / 2016 Equipe Biologia

9º ano 1º período / 2016 Equipe Biologia 9º ano 1º período / 2016 Equipe Biologia Combinados Cuidado com os atrasos. Evite manusear o celular em sala de aula. Faça suas tarefas e traga seu material em todas as aulas. Registre. Faça seus registros

Leia mais

UFV Catálogo de Graduação CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. COORDENADOR Rubens Pazza

UFV Catálogo de Graduação CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. COORDENADOR Rubens Pazza UFV Catálogo de Graduação 2014 59 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COORDENADOR Rubens Pazza rpazza@ufv.br 60 Currículos dos Cursos UFV Bacharelado ATUAÇÃO O bacharelado em Ciências Biológicas tem como objetivo formar

Leia mais

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS DISCIPLINA: Ciências Naturais ANO DE ESCOLARIDADE: 8º Ano 2016/2017 METAS CURRICULARES PROGRAMA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS 1ºPERÍODO TERRA UM PLANETA COM VIDA

Leia mais

LOMOLINO, Mark V., RIDDLE, Brett R., WHITTAKER, Robert J.; BROWN, James H. Biogeography. 4.ed. Sunderland: Sinauer Associates Inc., p.

LOMOLINO, Mark V., RIDDLE, Brett R., WHITTAKER, Robert J.; BROWN, James H. Biogeography. 4.ed. Sunderland: Sinauer Associates Inc., p. LOMOLINO, Mark V., RIDDLE, Brett R., WHITTAKER, Robert J.; BROWN, James H. Biogeography. 4.ed. Sunderland: Sinauer Associates Inc., 2011. 878p. BIOGEOGRAPHY Mark V. Lomolino Brett R. Riddle Robert J. Whittaker

Leia mais

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradadas. Aula 6. Contextualização. Adequação Ambiental. Prof. Francisco W.

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradadas. Aula 6. Contextualização. Adequação Ambiental. Prof. Francisco W. Recuperação de Áreas Degradadas Aula 6 Prof. Francisco W. von Hartenthal Organização da Aula Adequação Ambiental e Biologia da Conservação 1. Adequação Ambiental de Atividades Produtivas 2. Preservação,

Leia mais

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais Metas Curriculares Ensino Básico Ciências Naturais 2013 8.º ANO TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da célula à biodiversidade 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o único planeta

Leia mais

Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira

Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira http://dx.doi.org/1.17/viii.simposfloresta.1.-619 Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira Pedro G. C. Lima 1, Josinaldo A. da Silva 1, Ana L. P.

Leia mais

CIÊNCIAS NATURAIS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2017/2018

CIÊNCIAS NATURAIS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2017/2018 Escola Básica e Secundária de Barroselas CIÊNCIAS NATURAIS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2017/2018 DOMÍNIO: TERRA UM PLANETA COM VIDA SUBDOMÍNIO: SISTEMA TERRA: DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE

Leia mais

Planejamento Sistemático da Conservação e Restauração da Biodiversidade e dos Serviços Ambientais dos Biomas de Minas Gerais

Planejamento Sistemático da Conservação e Restauração da Biodiversidade e dos Serviços Ambientais dos Biomas de Minas Gerais Planejamento Sistemático da Conservação e Restauração da Biodiversidade e dos Serviços Ambientais dos Biomas de Minas Gerais Gerência de Proteção à Fauna e Flora-GPFAF Diretoria de Pesquisa e Proteção

Leia mais

PLANEJAMENTO DE COLETAS ATRAVÉS DAS FERRAMENTAS LACUNAS E BIOGEO

PLANEJAMENTO DE COLETAS ATRAVÉS DAS FERRAMENTAS LACUNAS E BIOGEO PLANEJAMENTO DE COLETAS ATRAVÉS DAS FERRAMENTAS LACUNAS E BIOGEO Dora Ann Lange Canhos(dora@cria.org.br) Sidneide Souza, Renato De Giovanni, Marianede Sousa-Baena, Letícia Couto Garcia, Ricardo Braga-Neto,

Leia mais

Processos neutros em comunidades

Processos neutros em comunidades 1 Processos neutros em comunidades 1. Seleção levando ao neutro? 2. A teoria unificada da biodiversidade e da biogeografia 3. Evidência empírica 4. Resumo 5. Para saber mais Ao final da aula, nós deveremos:

Leia mais

Diversidade Biológica e Energia. Anna Kobayashi, Denise Ferreira, José Augusto R. Manhani, Lucas Arantes

Diversidade Biológica e Energia. Anna Kobayashi, Denise Ferreira, José Augusto R. Manhani, Lucas Arantes Diversidade Biológica e Energia Anna Kobayashi, Denise Ferreira, José Augusto R. Manhani, Lucas Arantes Andrew Clarke Kevin J. Gaston Revisão dos estudos que tentam explicar o gradiente latitudinal de

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Fluxogramas Curriculares Baseado nas diretrizes político-pedagógicas e na definição dos conteúdos curriculares, o fluxograma extrapola a mera relação das unidades curriculares.

Leia mais

EVOLUÇÃO. Introdução

EVOLUÇÃO. Introdução EVOLUÇÃO Introdução Porque devemos estudar evolução? Para Dobzhansky: Nada em biologia faz sentido a não ser à luz da evolução (1973) Porque existem tantas espécies de plantas e animais no nosso planeta?

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2016/2017 Docente: Maria da Assunção Tabosa Rodrigues

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2016/2017 Docente: Maria da Assunção Tabosa Rodrigues PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2016/2017 Docente: Maria da Assunção Tabosa Rodrigues 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da célula à biodiversidade

Leia mais

Bio. Semana 3. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri)

Bio. Semana 3. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri) Semana 3 Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Comunidades I Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades - Padrões espaciais - Padrões temporais

Leia mais

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015 Terra, um planeta com vida Sistema Terra: da célula à biodiversidade 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o único planeta com vida conhecida no Sistema Solar 1.1. Identificar a posição

Leia mais

Quadro conceptual do Saber Ciência

Quadro conceptual do Saber Ciência 1 saberciencia.tecnico.ulisboa.pt Quadro conceptual do Saber Ciência Esta lista de conhecimentos conceptuais sobre a natureza e o processo da ciência está organizada por níveis de ensino para ajudar os

Leia mais