A CRIAÇÃO E EXPANSÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS E A INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR: uma análise preliminar

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1 1 A CRIAÇÃO E EXPANSÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS E A INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR: uma análise preliminar Elen de Fátima Lago Barros Costa 1 Universidade Federal de São Carlos/UFSCar Elenlagocosta.ufscar@yahoo.com.br Eixo Temático 4: Trabalho docente na expansão da educação superior RESUMO Este texto propõe-se a sintetizar parte da pesquisa iniciada, no ano de 2012, no Doutorado em Educação da UFSCar, com o título A Intensificação do Trabalho Docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia: o caso do Estado do Maranhão, sob orientação do Prof. Dr. João dos R. S. Júnior. Visa analisar o atual regime de acumulação do capital e seus impactos no trabalho do professor que atua nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia/IFET s. Compreende-se que está em curso a expansão da Educação Superior e que os IFET s se enquadram nessa política, em duas direções: como mais um espaço de formação técnica e superior voltado para os estratos mais pobres da população brasileira, assim como, para a formação de mão-de-obra qualificada requerida pelo regime de predominância financeira. Compreende-se também que a expansão tem intensificado o trabalho do professor na medida em que, segundo Auditoria do Tribunal de Contas (2011), o déficit de professores é de Defende-se, portanto, a hipótese de que, assim como a Pósgraduação é o polo irradiador das políticas de expansão, internacionalização e empresariamento do conhecimento, os IFET s constituem-se polo irradiador dessa expansão e da profissionalização da população sobrante do país. Palavras-chave: Regime de Acumulação Financeira; Trabalho Docente; Educação Profissional e Tecnológica. 1 REGIME DE PREDOMINÂNCIA FINANCEIRA: especificidades do Brasil Na atualidade, a economia mundial tem se caracterizado pela liberalização dos mercados e do capital. Muitas são as denominações utilizadas pelos estudiosos e economistas para designar este momento atual da economia capital financeiro, neoliberalismo, capital portador de juros, capitalismo patrimonial, regime de acumulação de predominância financeira. Todas essas denominações dizem respeito ao movimento do capitalismo, iniciado nos países de economia avançada nas duas últimas décadas do século XX que tem, inicialmente, como característica, a adoção de medidas de liberalização e desregulamentação dos mercados, culminando com o surgimento desse sistema mundializado 1 Doutoranda em Educação/UFSCAR; orientanda do Prof. Dr. João dos Reis Silva Júnior ;Bolsista CNPQ; Professora Magistério Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/IFMA.

2 2 em que o entesouramento estéril dá lugar ao mercado financeiro dotado de capacidade mágica de transformar o dinheiro em um valor que produz. (CHESNAIS, 2005, p.50) Para esse autor o atual regime de acumulação de predominância financeira é um sistema de relações econômicas e sociais internas e internacionais cujo centro é a finança e que está apoiado nas instituições financeiras e políticas do país hegemônico em escala mundial. (CHESNAIS, 2005) Nesse contexto neoliberal, os países têm adotado medidas político-econômicas e jurídicas que têm modificado a função e o papel do Estado, visando atender às exigências do capital financeiro. Nesse sentido, as fases iniciais da acumulação financeira foram dominadas pelos empréstimos aos Estados, de maneira que consórcios de bancos internacionais se posicionaram em face desses Estados na posição de credores. (CHESNAIS, 2005, p.49). Segundo Paulani (2008, p. 67) o neoliberalismo constitui-se numa doutrina e um receituário pragmático de política econômica, que comparado ao liberalismo clássico se distingue por ser mais estreito, pois se restringe ao aspecto econômico da vida humana em sociedade; menos iluminista, porque depende mais de crença do que de razão [...] seu objetivo era combater o keynesianismo e o solidarismo reinantes, fazendo que o mundo voltasse a ser pautado por um capitalismo duro e livre de regras. Vale ressaltar que na América Latina, a implementação do ideário neoliberal teve início no Chile, em 1979, com o governo de Pinochet. Somente na década de 80, outros países latino-americanos iniciaram reformas de ajuste econômico pautadas nas idéias monetaristas da Escola de Chicago de Milton Friedman. Em 1985, na Bolívia; em 1988, no México, com o governo de Salinas; em 1989, na Argentina, com Menem e Venezuela, com Carlos Andrés Perez; em 1990, no Peru, com Fujimori e Brasil, com Fernando Collor de Melo. (COSTA, 2000) Todo esse movimento estrutural rumo à financeirização da economia trouxe ao próprio sistema capitalista o que alguns estudiosos têm denominado de fragilidade sistêmica, risco sistêmico ou vulnerabilidade sistêmica. Economistas apontam como uma característica inerente ao próprio movimento econômico adotado, em que os empréstimos internacionais e o dinheiro investido são mais direcionados para a especulação financeira e muito menos para a o financiamento da produção. Segundo Chesnais, (2003),

3 3 essa vulnerabilidade sistêmica ou fragilidade financeira sistêmica 2 se dá pelo fato de que a mundialização do capital está baseada em transações especulativas que fazem circular no mercado financeiro um capital fictício. Para Davis (apud CHESNAIS, 2003, p. 36) Os termos risco sistêmico, desordem ou instabilidade servem para descrever os choques sobre os mercados financeiros, arrastando alterações imprevistas nos preços e nos volumes dos mercados de crédito ou de activos, que levam à ameaça de falência empresas financeiras, que por sua vez ameaçam alastrar de maneira a deslocar os mecanismos de pagamento bem como a capacidade do sistema financeiro para conceder capital. Segundo Chesnais (1998) essa vulnerabilidade sistêmica é própria de uma determinada configuração do capitalismo em que não se trata de uma crise de superprodução clássica, mas representa uma forma peculiar em que o crescimento anda paripassu com os abalos financeiros, ou seja, esse contexto sugere ou indica que foram engendrados mecanismos de ganho mesmo nos momentos de crise. Seria, portanto, mesmo na crise, preservar as taxas de lucro. E isso tudo, dentre outras consequências, à custa de relevantes mudanças nas relações de trabalho contratos precários, flexibilização de horários, aumento da intensidade do trabalho e arrocho salarial no intuito de viabilizar aos grupos, grandes oligopólios e o mercado financeiro uma gestão com lucros. Diante dessa análise, pressupõe-se que a economia mundial, na atualidade, tem em sua gênese uma fragilidade que é sistêmica e estrutural, mas que isso em nada muda ou altera sua trajetória ou a capacidade do mercado em apostar todas as fichas nesse modelo de economia. Outros pontos que merecem destaque e que se constituem em mais uma característica desse modelo de economia é o crescente fenômeno do Investimento Externo Direto/IED e a formação de grupos industriais ou grandes corporações mundiais. Segundo Paulani (2008, p. 88), o interesse dos países desenvolvidos em investir, inicialmente, na industrialização dos países periféricos ou em desenvolvimento, tem sua explicação no fato de que havia um anseio real de buscar novas praças de investimento produtivo. Para a autora, a vinda do capital produtivo para a periferia já era um alicerce para a dominância financeira que viria a se expandir para o mundo, ou seja, a internacionalização da produção foi apenas o substrato necessário ao desenvolvimento ulterior da verdadeira 2 Chesnais (1998) aponta três crises ou episódios de acentuada fragilidade que seriam próprios dos mercados mundializados: o crash de 1987, em Wall Street; a fragilização dos bancos, a crise do setor imobiliário e os aspectos específicos da recessão de ; e a crise mexicana de

4 4 cabine de comando do capitalismo contemporâneo; a esfera financeira, agora finalmente mundializada. (PAULANI, 2008, p.89). De acordo com o documento Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e Caribe 2011 elaborado pela CEPAL, em 2011, a América Latina e Caribe receberam 153,448 bilhões de dólares de IED, o que representa cerca 31% a mais que em 2010, constituindo-se, assim, as regiões do mundo aonde mais cresceram as entradas de IED e sua participação nas entradas mundiais de IED avançou 10%. Ainda segundo o documento supracitado, o maior incremento dos investimentos foi no Brasil (66,660 bilhões de dólares) seguidos do Chile (17,299 bilhões de dólares), da Colômbia (13,234 bilhões de dólares) e do Uruguai (2,528 bilhões de dólares). Os maiores investidores foram os Países Baixos, seguidos dos Estados Unidos, Espanha e Japão. Nesse contexto, o Brasil tornou-se um país seguro para os investimentos estrangeiros, em que os grandes grupos industriais e o mercado financeiro podem confiar para aplicação de seus lucros, gerando sempre mais lucros. Além de não ser uma transação pontual, o IED representa para os investidores garantia de poder econômico sem medida e caracteriza-se por uma estratégia eficaz de controle sobre as tecnologias e o mercado local. Como afirma Chesnais (1996, p. 55), existe um componente estratégico evidente na decisão do investimento da companhia. [...] a ideia se penetração, seja para depois esvaziar os concorrentes locais, seja para sugar tecnológicas locais [...] num processo complexo de tentar antecipar as ações e reações dos concorrentes. Convém ressaltar que o setor de serviços tornou-se vetor principal do IED. O gráfico abaixo demonstra o crescimento do IED no Brasil. GRÁFICO 01 - Investimento Externo Direto no Brasil Fonte: IPEA (2012).

5 5 E esses investimentos no Brasil continuam crescendo. Segundo dados do Banco Central (2012), o total de IED no país, no mês de novembro de 2012 foi de US$ 4,587 bilhões, superando as estimativas que variavam de US$ 2,7 bilhões a US$ 4,1 bilhões. O BC ainda afirma que no acumulado do ano até o mês de outubro do ano em análise, atingiu US$ 59,893 bilhões, resultado que equivale a 2,89% do Produto Interno Bruto (PIB) e no acumulado dos dozes meses até o mês de novembro esse número está em US$ 66,536 bilhões, o equivalente a 2,92% do PIB. Silva Júnior e Kato (2010, p. 61), ao analisarem o papel do IED na economia de um país e o papel dos grandes grupos industriais, afirmam que no atual contexto da economia mundializada, ainda que o IED seja o centro dessa nova ordem econômica, a força do capital monetário ou financeiro faz-se presente na estruturação do novo paradigma corporativo. Essas novas empresas ou grandes corporações mundiais, por sua vez, impulsionam ou exigem dos países amplas reformas no papel do Estado e nas instituições que movimentam o país nos diversos setores, diretos ou indiretos, da economia. Convém destacar que esse processo de valorização do Brasil como país economicamente forte e, portanto viável para investimentos externos, teve nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) um expressivo incremento, mas se consolidou e tem nuances bem particulares com a eleição e posse do Luiz Inácio Lula da Silva, nos seus dois mandatos presidenciais (2003 a 2010). Baseados em estudos acadêmicos de autores brasileiros como Oliveira et al (2010), Singer (2012), Braga (2012) dentre outros, compreende-se que o fenômeno do Lulismo tem como base, primeiramente, a adesão passiva, por parte do governo petista, a predominância financeira, portanto, a politica econômica já implementada por FHC, e paulatinamente a adoção de medidas políticas de inclusão de uma grande massa de excluídos do país, aqui denominados como os invisíveis do Lula. O modelo conservador de política interna adotada, pelo governo petista, compreendido por Oliveira (APUD OLIVEIRA et al, 2010) de hegemonia às avessas 3 e em discordância Coutinho (APUD OLIVEIRA et al, 2010) denomina de hegemonia da pequena política, tem como algumas de suas características: o aumento do crédito consignado; o aumento do salário mínimo; e, principalmente, a elevação do padrão de 3 Esse termo é utilizado por Francisco de Oliveira para explicitar que na tese da hegemonia às avessas nos termos de Marx e Engels, da equação força + consentimento que forma a hegemonia desaparece o fenômeno força. E o consentimento se transforma ao avesso: não são mais os dominados que consentem em sua própria exploração; são os dominantes os capitalistas e o capital que consentem em ser politicamente conduzidos pelos dominados, com a condição de que a direção moral não questione a forma da exploração capitalista (OLIVEIRA, 2012, p.27)

6 6 consumo e melhoria das condições de vida da população subproletariada através das politicas compensatórias, principalmente, Bolsa Família. Com esse modelo de política econômica e social, Lula atende às exigências do capitalismo financeiro que estava se consolidando no país, sem, contudo, perder o apoio da grande massa pauperizada, que ele trouxe para junto do seu governo servindo de base eleitoral. O governo Lula, e na continuidade o governo Rousseff, não rompeu com a política econômica vigente e hegemonizada nos países capitalistas, mas se adaptou ao novo regime de acumulação do capital de maneira servil. Como afirma Oliveira (APUD OLIVEIRA ET AL, 2010, p. 26), Parece que os dominados dominam, pois fornecem a direção moral [...] parece que eles são os próprios capitalistas [...] parece que a economia está finalmente estabilizada, que se dispõe de uma sólida moeda e que tal façanha se deveu à política governamental, principalmente no primeiro mandato de Lula. O conjunto de aparências esconde outra coisa, para qual ainda não temos nome nem, talvez, conceito. Além dessa servilidade brasileira ao capital internacional o governo petista, paradoxalmente representou o sequestro dos movimentos sociais e a organização da sociedade civil, Lula nomeia para seu Ministério do Trabalho e para gerenciar poderosos fundos de pensão das estatais, ex-sindicalistas, e os movimentos sociais se desarticulam, ou seja, o primeiro partido trabalhista a assumir o maior cargo da nação brasileira é responsável pela desarticulação dos movimentos que ele mesmo participou ou esteve a frente, é sem dúvida a maior estratégia de dominação já vista no nosso país. (OLIVIEIRA, APUD OLIVEIRA, 2010). Por fim, para explicitar o que foi o governo Lula, utiliza-se mais uma brilhante análise de Oliveira, (APUD OLIVEIRA, 2010, p.373) em que o autor afirma, Proclama-se aos quatro ventos a diminuição da pobreza e da desigualdade social, baseado no Bolsa Família. Os dados disponíveis não indicam redução da desigualdade, embora deva ser certo que a pobreza absoluta diminuiu. Mas não se sabe quanto [...] a Fundação Getúlio Vargas divulgou, no fim de setembro, uma pesquisa que prova que a classe que mais cresceu proporcionalmente, de 2003 a 2008, não foi a C nem a D. Foi, isso sim, as classes A e B, que têm renda familiar acima de reais e o dado não leva em conta a valorização da propriedade, ações e investimentos financeiros. Do ponto de vista da politica, o avesso do avesso é sua negação. Trata-se da administração das políticas sociais. Cooptam-se centrais sindicais e movimentos sociais, entre eles o próprio Movimento dos Sem- Terra, que ainda resiste. A política não só é substituída pela administração, como se transforma num espetáculo diário: o Presidente anuncia com

7 7 desfaçatez avanços e descobertas que no dia seguinte são desmentidos [...] As classes sociais desaparecem: o operariado formal é encurralado e retrocede, em números absolutos, em velocidade espantosa, enquanto seus irmãos informais crescem do outro lado também de maneira espantosa. E este é o cenário social, político e econômico do Brasil em que o governo petista ao se inserir na economia mundial, opta por uma política que não se coaduna com as esperanças e votos depositados pela população num partido que se dizia de esquerda. 2 CRIAÇÃO/EXPANSÃO DOS IFET S E INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR Como foi explicitado anteriormente, o Estado brasileiro, em consonância com as amplas reformas econômicas instituídas nos países de capitalismo avançado, vem, paulatinamente, reestruturando suas instituições e consolidando reformas educacionais. Visando atender às exigências desse novo regime de acumulação do capital, o país, seguindo as recomendações dos organismos internacionais, implementa, inicialmente, uma política de universalização/reforma da Educação Infantil e do Fundamental e, posteriormente, reestrutura/expande o Ensino Médio, a Educação Profissional e o Educação Superior. Tratase de uma mudança paradigmática no intuito de fazer destas instituições espaços de legitimação de uma nova política econômica. No que diz respeito à educação profissional e tecnológica e a educação superior, esse processo vem acentuando a perspectiva da profissionalização, internacionalização e mercantilização do ensino em todos os níveis e modalidades. A Educação Superior, segundo Silva Júnior e et al (2011, p. 6), ao analisarem a reforma do aparelho de Estado e da universidade pública no Brasil, afirmam que, [...] o país experimenta uma radical transformação e as universidades públicas são colocadas em posição estratégica. A autonomia universitária em geral, especificamente a científica, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, gradativamente passam a ter sua sustentação numa equação em que a demanda econômica delineada torna-se a diretriz das investigações, cabendo ao governo criar as condições de financiamento e de reconstrução da cultura institucional da universidade pública, para que a universidade se transforme na agência executora de tais demandas, sobretudo na área de C&t&I. Pode-se destacar que o governo brasileiro tem como grande estratégia de expansão e reestruturação da Educação Superior, os programas Universidade para

8 8 Todos/PROUNI, a Universidade Aberta do Brasil/UAB e o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades/REUNI, todos voltados, segundo o Ministério da Educação/MEC, para garantir o acesso e permanência nesta modalidade de ensino, e o que tudo indica o governo tem logrado êxito, pois segundo dados estatísticos do INEP (2012), no período de 1995 e 2010, as matrículas presenciais e à distância na Educação Superior tiveram um crescimento de 262,52%. Entretanto, apesar dos números expressos, preferimos adotar a crítica de que esses programas são mecanismos de certificação em massa da população e adaptação do sistema educacional ao regime de predominância financeira. E que esses programas têm modificado de maneira estrutural o papel da universidade brasileira. No que concerne à Pós-Graduação a produção secular de conhecimento, que tinha a universidade como lócus, deu espaço para o produtivismo acadêmico, em que professores e alunos se veem pressionados a produzir em detrimento de seus interesses, em que o professor-pesquisador é um produtor de resultados e o aluno pós-graduando um agoniado. (SILVA JÚNIOR E SGUISSARDI, 2009). Estado e empresas/corporações investem direta ou indiretamente em pesquisas que atendam o setor produtivo e financeiro. Segundo Silva Júnior e Sguissardi (2009, p.55), Há três principais processos colocados na inércia do movimento de reconfiguração da pós-graduação no país: 1) o CNPQ (Estado) e seus convênios e editais indutores de pesquisa aplicada em busca da produtividade do capital; 2) a Agência Capes (Estado), que regula um sistema de pós-graduação e cada programa como o mesmo objetivo do CNPq (articulada a ele, portanto), bem como um novo tipo de ser humano pesquisador: o que é orientado pelo produtivismo acadêmico; 3) o mercado, para o qual convergem os movimentos anteriores e que, em última instância, conduz a reforma universitária. Todo esse processo, mediado por essas duas agências governamentais, tem como consequência a perda da autonomia das instituições de ensino e a intensificação do trabalho docente, Os professores pesquisadores atuam na docência, pesquisa e extensão, dão aulas na graduação e na pós-graduação, preparam aulas, corrigem provas, atendem seus alunos; fazem suas pesquisas, artigos e livros para publicação; orientam e, como se verá adiante, em face de sua condição salarial, buscam complemento prestando serviços num tempo e espaço comprimidos, com graves consequências para sua saúde, para suas relações familiares, em razão da jornada de trabalho extra em casa e nos finais de semana [...].(SILVA JÚNIOR E SGUISSARDI, 2009, p. 52).

9 9 No que concerne à expansão/reestruturação da Educação Profissional e Tecnológica, o governo Lula implementou amplas reformas que foram consolidadas com a promulgação da Lei /2008 (SILVA, 2009) instituindo a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica/RFPECT e criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia/IFET s. 4 De acordo com a supracitada Lei (SILVA, 2009, p.13) no seu artigo 1º, Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições: I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais; II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR; III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG; IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais. Apesar da recente legislação, as instituições que formam a rede são originárias, em sua maioria, de dezenove escolas de aprendizes artífices instituídas por um decreto presidencial de 1909, assinado por Nilo Peçanha. Analisando a história dessas instituições e suas vinculações, percebe-se que estas sempre estiveram ligadas ou vinculadas aos interesses da economia nacional e do mercado. São várias as denominações que elas tiveram no decorrer da história do país e sempre ligadas aos ministérios ligados ao setor produtivo 5. 4 Convém ressaltar que a expansão dos IFET s também se constitui em uma estratégia de expansão da Educação Superior, visto que a REPECT também está habilitada a oferecer cursos de Licenciatura, Bacharelado, Tecnólogos, Pós-Graduação stricto sensu. 5 Fica explicito essas vinculações no documento Institutos Federais Lei , de 29/11/2008: comentários e reflexões (2009, p. 08): Essas escolas, inicialmente subordinadas ao Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, passam, em 1930, para a supervisão do recém criado Ministério da Educação e Saúde Pública. Sete anos depois, são transformadas nos liceus industriais. Um ano após o ensino profissional ser considerado de nível médio, em 1942, os liceus passam a se chamar escolas industriais e técnicas, e, em 1959, escolas técnicas federais, configuradas como autarquias. Ao longo desse mesmo tempo vai se constituindo uma rede de escolas agrícolas Escolas Agrotécnicas Federais, com base no modelo escola fazenda e vinculadas ao Ministério da Agricultura. Em 1967, essas escolas fazendas passam para o então Ministério da Educação e Cultura tornando-se escolas agrícolas. Em 1978, três escolas federais, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná são transformadas em centros federais de educação tecnológica (Cefet) equiparando-se, no âmbito da educação superior, aos centros universitários. Durante a década de 90, várias outras escolas técnicas e agrotécnicas federais tornam-se Cefet, formando a base do sistema nacional de educação tecnológica, instituído em Em 1998, o governo federal proíbe a construção de novas escolas federais. Ao mesmo tempo, uma série de atos normativos direcionaram essas instituições para a oferta predominante de cursos superiores e, contraditoriamente, ensino médio regular, remetendo a oferta de cursos técnicos à responsabilidade dos estados e da iniciativa privada. Apesar da resiliência dessas instituições, a separação da educação técnica do ensino médio e a orientação para a educação superior acentuam as segmentações existentes. Grande parte do esforço pedagógico passa a ser direcionado ao acompanhamento dos cursos de ensino médio com o objetivo de preparar candidatos de excelência para o Educação Superior. De outro lado, a oferta no nível superior oscila entre propostas com viés mais acadêmico, em especial nas engenharias, e cursos superiores de tecnologia cada vez mais fragmentados. Após sete anos de embate, em 2004 inicia-se a reorientação das políticas federais para a educação profissional e tecnológica, primeiro com a retomada da possibilidade da oferta de cursos técnicos integrados com o ensino médio seguida, em 2005, da alteração na lei que vedava a expansão da rede federal. Em

10 10 A Rede, desde a sua criação como escola de artífices, já nasce com objetivos voltados para o setor produtivo e mercado, e esta lógica é percebida até nos dias atuais comprometendo sobremaneira a produção acadêmica e as relações de trabalho nas instituições que a compõem. Se por um lado no seu surgimento a preocupação era com os desvalidos da sorte, uma população que incomodava o país naquele momento, hoje a grande preocupação é com o produto que será produzido na Rede. Ao instituir a pesquisa aplicada e o desenvolvimento de tecnologias como metas, a Rede privilegia a produção de conhecimento voltado para a inovação do produto que está sendo aguardado pelos capitalistas visando uma rentabilidade maior de suas transações. Harvey (2011) faz algumas indicações, principalmente no que corresponde à fabricação de patentes, ao conhecimento oriundo da pesquisa e desenvolvimento. Essa vinculação entre formação e o setor produtivo e, consequentemente, a articulação orgânica do conhecimento com a pesquisa aplicada é percebida tanto nas finalidades quanto nos objetivos da lei de criação da rede, Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades e características: VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico [...] Art. 7º Observadas as finalidades e características definidas no art. 6º desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais: III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional. (grifo nosso) (SILVA, 2009, p.) No que concerne a expansão, segundo dados do Ministério da Educação/MEC, no período de 2003 a 2010, o governo federal expandiu de 140 para 214 a REFEPT, assim como, muitas outras escolas foram federalizadas. E a previsão para o final de 2014 é de uma rede composta por 562 campi. O investimento chega a mais de R$ 1,1 bilhão. 2005, antes do início da expansão programada, a rede federal contava com 144 unidades distribuídas entre centros de educação tecnológica e suas unidades de ensino descentralizadas, uma universidade tecnológica e seus campi, escolas agrotécnicas e escolas técnicas vinculadas a universidades federais, além do Colégio Pedro II/RJ. O processo de expansão da rede federal que deve alcançar 366 unidades em 2010 colocou em evidência a necessidade de se discutir a forma de organização dessas instituições, bem como de explicitar seu papel no desenvolvimento social do país.

11 11 É preciso, entretanto avaliar a qualidade dessa expansão. No documento do Tribunal de Contas da União/TCU - Auditoria Operacional e Fiscalização de orientação centralizada da Rede Federal de Educação Profissional, que teve como objetivo avaliar as ações de estruturação e expansão do Ensino Técnico Profissionalizante, com ênfase na atuação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, dentre outras questões, apontou a necessidade de aprimoramento nas atuações relacionadas à evasão escolar, a interação com os arranjos produtivos locais e o apoio à inserção profissional dos alunos, assim como, evidenciou carência de professores e de profissionais de laboratório, ausência de instalações físicas adequadas. O TCU (BRASIL, 2011) analisa cinco questões básicas que estão diretamente ligadas a eficiência dos IFET s, ou seja, caracterização da evasão e medidas para reduzi-la; interação com os arranjos produtivos locais; integração acadêmica entre as áreas de pesquisa e extensão; iniciativas de apoio à inserção profissional dos alunos no mercado de trabalho; infraestrutura e suporte à prestação dos serviços educacionais. A análise que consta nesse documento é de que o Governo Federal, no período de , investiu através do Programa de Desenvolvimento da Educação e Profissional/PROEP, cerca de 11,5 bilhões. Segundo o documento, a expansão da educação profissional via IFET s segue duas direções: a) a ampliação do número de vagas e infraestrutura das escolas pré-existentes com a construção de novos campi nas regiões metropolitanas, de modo a fazer frente ao dinamismo econômico dessas regiões; b) a interiorização dos institutos, visando ocupar os lugares de maior carência socioeconômica. (TCU/BRASIL, 2011, p.9). Essa afirmação corrobora com a hipótese de que os IFET s constituem-se em estratégia política do governo brasileiro para, através desta instituição, atender as demandas econômicas do mercado, assim como, oferecer a população mais carente o ensino tecnológico (técnico e superior). E desta forma, as regiões Sudeste, que concentra o maior pólo industrial, e Nordeste, que concentra o maior contingente da população economicamente desfavorecida, foram alvo da expansão, segundo quadro abaixo.

12 12 QUADRO 01 - DEMONSTRATIVO DE CAMPI DA REDE FEDERAL DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE, POR REGIÃO E FASE DE EXPANSÃO Norte Nordeste Centrooeste Sudeste Sul Sub-Total Pré-existentes TOTAL Fonte: TCU/BRASIL, E desta forma, Como se pode inferir, o Nordeste conterá aproximadamente 35% das escolas/campi instalados em Essa concentração é consequência dos critérios de implantação utilizados nas diferentes fases da expansão, que sistematicamente aprofundaram o vetor de redução das desigualdades regionais. Cabe observar que 85% das escolas/campi estarão fora das capitais estaduais, o que reforça a preocupação com a interiorização da rede. Outro dado reforça essa constatação: 176 campi estão em municípios com menos de habitantes e, destes, 45 estão em municípios com menos de habitantes. (TCU/BRASIL, 2011, p.9) Os IFET s, portanto, cumprem o papel de formação de mão de obra qualificada para atender a crescente demanda, um viés de redução de desigualdade regional e subregional, bem como de interiorização. (TCU/BRASIL, 2011, p. 10). Entretanto, os índices de produtividade que o próprio governo, em seus documentos normativos, previa, não acompanham os dados da expansão, há uma disparidade entre a quantidade e a qualidade do ensino. Ao analisar os dados de evasão, percebe-se que as taxas estão muito aquém do percentual previsto, por exemplo, no Plano Nacional de Educação/ A meta de 90% para a taxa de conclusão prevista no Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação , ou mesmo da taxa de 80% para todas as modalidades de cursos ofertados pelos institutos prevista no Termo de Acordo de Metas, aparentemente, ainda é um ideal de longo-prazo. Quando se analisam as taxas de conclusão em nível nacional se situam em 46,8% para o médio integrado, 37,5% para o Proeja, 25,4% para a Licenciatura, 27,5% para o Bacharelado e 42,8% para os cursos de tecnólogo. (TCU/BRASIL, 2011, p.11)

13 13 No que diz respeito à razão entre os concluintes e matriculados entre os Institutos Federais e demais instituições de Educação Superior, em 2009, foi constado que enquanto as Universidades, o percentual de alunos é de: Cursos de Bacharelado (13,4%), Curso de Licenciaturas (19,3%) e Cursos Tecnólogo (21,1%), nos IFET s esse percentual cai para Cursos de Bacharelado (3,4%), Curso de Licenciaturas (3,6%) e Cursos Tecnólogo (10,7%). Destaca-se que, segundo o mesmo documento do TCU, um fator que pode ser apontado como causador desses baixos índices de produtividade seria a insatisfação dos docentes quanto às condições de trabalho a que estão submetidos, assim como, o déficit de professores e técnicos. No que diz respeito à insatisfação com as condições de trabalho, a auditoria constatou que as maiores reclamações foram: remuneração, oportunidades de capacitação, infraestrutura física dos Campi, gestão administrativa e apoio administrativo as atividades docentes. Quanto ao déficit de professores e técnicos, foi constatado que, Dados de abril de 2012 indicam que há carência de professores, o que representa 19,7% do total de cargos. Os Institutos com maior carência de docentes são os do Acre (40,1% de vagas ociosas), de Brasília (40,1%), de Mato Grosso do Sul (38,2%), do Amapá (35,3%) e de São Paulo (32,7%). Os Institutos com menor carência, com menos de 10% de vagas ociosas, são os localizados nos estados do Pará, da Paraíba, e de Roraima, bem como os Institutos Federais Sul Rio-Grandense, Sul de Minas Gerais e Fluminense. [...] apurou-se também carência de técnicos (24,9% do total de vagas), mais acentuada nos Institutos de Mato Grosso do Sul (62,7% de vagas ociosas), Brasília (50,8%), Acre (47,9%), Rondônia (45,5%) e São Paulo (41,6%). Os de menor carência, com menos de 12% de vagas ociosas, são os Institutos Federais do Espírit o Santo e do Rio Grande do Norte, assim como o de Farroupilha e o Sul Rio-Grandense. (grifo nosso). (TCU/BRASIL, 2011, p. 45) O déficit de professores, consequentemente, acarreta a sobrecarga no trabalho do professor que é solicitado a ministrar aulas em áreas diferentes a sua formação ou tem sua carga horária em sala de aula aumentada em detrimento de outras atividades de planejamento, pesquisa e extensão em que ele poderia está inserido, ou ainda, obriga o docente a ministrar aulas em turmas grandes a ponto de por em risco a aprendizagem dos alunos, fato frequente segundo 26% dos docentes ouvidos. Infere-se que a carga de trabalho do professor dos IFET s pode interferir negativamente na qualidade do trabalho oferecido pelo profissional, principalmente, no que diz respeito a atividades ligadas a própria docência, como por exemplo, atividades de pesquisa e extensão. No documento do TCU (BRASIL, 2011) retirados do Censo da Educação Superior 2010, foi constatado que enquanto 33% dos professores universitários atuam em

14 14 atividades de pesquisa, somente 17% dos professores dos IFET s realizam esse tipo de atividade, considerada essencial para o desenvolvimento que se espera dos alunos que cursam o ensino superior. Outro ponto que merece destaque e que explicita a intensificação do trabalho do professor que atua nos IFET s, diz respeito a própria especificidade desta instituição, no que tange a oferta de cursos nas diferentes áreas do conhecimento e nos diferentes cursos da educação profissional 6. Com a verticalização da educação básica à educação superior preconizada para os Institutos Federais (Lei /2008, art. 6º, inc. III), o nível diretivo dos Institutos espera que os professores contratados lecionem em todos esses níveis e em diversas modalidades de ensino, na linha da otimização dos quadros de pessoal, tal como indicado nessa lei. Como parte dos professores dos Institutos Federais não cursou licenciatura, modalidade que habilita o docente a lecionar na educação básica na área de conhecimento do curso em que se graduou, os Institutos buscam suprir as carências pedagógicas de bacharéis e tecnólogos por meio de programas especiais de formação pedagógica visando a formação de professores para a educação básica e para a educação profissional (Lei /2008, art. 7º, inc. VI, alínea b). (grifo nosso) (TCU/BRASIL, 2011, p. 48) Ao analisar esse documento do TCU (BRASIL, 2011), os documentos normativos da politica educacional (PNE, REUNI, PROUNI, EAD/UAB, LDB e outros) e como professora que atua no Magistério Superior do IFET/Maranhão, percebe-se a necessidade de aprofundar mais os estudos acerca dessa expansão da educação profissional e tecnológica e os impactos desta no trabalho do professor. Compreende-se que este movimento de expansão é embrionário no sentido em que ela teve seu início no ano de 2009, mas pode-se inferir, preliminarmente, que o Governo Federal está imprimindo nos IFET s e sua Rede, a mesma lógica já consolidada nas universidades, que é a lógica de adequação das instituições republicanas em particular as instituições de ensino ao regime de predominância financeira. ALGUMAS PALAVRAS FINAIS Na atualidade, o que vem ocorrendo no Brasil com a expansão da educação superior, da educação profissional e tecnológica é consequência desse novo modelo de 6 A Lei /2008, no seu artigo 39 - Parágrafo 2, preconiza que: a educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: I - de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; II - de educação profissional técnica de nível médio; III - de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. (BRASIL/2009)

15 15 acumulação do capital. Entender essas reformas é compreender as mudanças ocorridas no espaço do trabalho docente e como as políticas colocadas em curso são facilmente incorporadas ao cotidiano profissional dos educadores, sem resistência e maiores reflexões. A política do fazer mais com menos do Ministro do Planejamento e Orçamento e Gestão/MPOG é justamente a desculpa para o corte no financiamento da educação; a contratação de trabalhadores temporários em detrimento dos concursos públicos; do aumento da jornada do professor ou a criação de uma carreira docente em que o professor se vê obrigado a trabalhar em todos os níveis e modalidades, como é o caso da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico criada pela Lei nº / na expansão da rede federal de educação profissional. Enfim, é compreender como essas reformas são consolidadas e como o docente vem incorporando essas mudanças. O estudo acerca do trabalho docente no IFET se articula a outras pesquisas que têm como foco as mudanças ocorridas nas instituições de Educação Superior, orquestradas pelo CNPQ e Capes, mas, acima de tudo, oferece um dado importante ao debate devido ao papel estratégico dos IFET s na nova configuração do capitalismo mundial. A massisficação e mercantilização da Educação Profissional e Tecnológica (Técnico e Superior) por via desta instituição é algo que merece análises mais sistemáticas e profundas. Se nas universidades se percebe a tendência da pesquisa aplicada, da busca crescente por patentes e da presença das empresas no comando indireto do fazer científico, nos IFET s essa característica, hipoteticamente, tende a ser mais marcante. Portanto este estudo tem como hipótese central que está em curso um processo de profissionalização, internacionalização e mercantilização da Educação Superior, e que este processo tem impactos essenciais no conteúdo do trabalho docente, rouba a autonomia científica e impõe um novo modo de fazer científico, principalmente no que diz respeito a aplicação imediata do conhecimento para atender aos interesses da sociedade mercantil. Nos IFET S esse caráter profissionalizante faz dessa instituição um polo formador da mão-de-obra de nível técnico e superior das classes economicamente desfavorecidas. Neste contexto, o trabalho do professor, que atua nos IFET s, modifica-se e é intensificado justamente para atender a esse caráter profissionalizante e mercantil, sem que o docente perceba que o seu cotidiano profissional é alterado, muito pelo contrário, ele defende essa interferência, tanto no seu trabalho acadêmico/intelectual quanto na instituição. Como afirma Marx (2010, p. 80)

16 16 O trabalhador se torna tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais a sua produção aumenta em poder e extensão. O trabalhador se torna uma mercadoria tão mais barata quanto mais mercadorias cria. Com a valorização do mundo das coisas (Sachenwelt) aumenta em proporção direta a desvalorização do mundo dos homens (Menschenwelt). O trabalho não produz somente mercadorias; ele produz a si mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e isto na medida em que produz, de fato, mercadorias em geral [...] Com efeito, segundo este pressuposto está claro: quanto mais o trabalhador se desgasta trabalhando (ausarbeitet), tanto mais poderoso se torna o mundo objetivo, alheio (fremd) que ele cria diante de si, tanto mais pobre se torna ele mesmo, seu mundo interior, [e] tanto menos [o trabalhador] pertence a si próprio [...] O trabalho produz maravilhas para os ricos, mas produz privação para o trabalhador. Produz palácios, mas cavernas para o trabalhador. Produz beleza, mas deformação para o trabalhador. Substitui o trabalho por máquinas, mas lança uma parte dos trabalhadores de volta a um trabalho bárbaro e faz da outra parte máquinas. Produz espírito, mas produz imbecilidade, cretinismo para o trabalhador. Assim, pode-se afirmar que enquanto a pós-graduação é o polo irradiador da internacionalização da Educação Superior, os cursos técnicos e o ensino superior dos IFET s constituem-se no polo irradiador da profissionalização e certificação em massa da população sobrante, com vistas a atender as exigências do novo regime de acumulação do capital. REFERÊNCIAS BRAGA, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia populista. São Paulo: Boitempo, BRASIL. MEC. INEP. Sinopses estatísticas do Censo da Educação Superior: 1995 a Brasília: MEC. Disponível em: < default.asp>. Acesso em: 10 fev BRASIL. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 5 edição, Brasília, 2001., Lei n Rio de Janeiro de Aprova o Plano Nacional de Educação. Brasília, TCU: Relatório de Auditoria - TC /2011-9, Brasília: TCU, CEPAL. Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e Caribe México, 2011.

17 17 CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã Editora, A mundialização financeira: gênese, custos e riscos. São Paulo: Xamã, CHESNAIS, F. (org.) A finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração, consequências. São Paulo: Boitempo, CHESNAIS, F. e PLIHON, D. (coord.). As armadilhas do capital: apelo dos economistas para se sair do pensamento utópico. Lisboa: Campo da Comunicação, COSTA, Elen de Fátima Lago Barros. Fracasso escolar: os (des) caminhos da política educacional no estado do Maranhão na década de pág. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Maranhão/UFMA. São Luís/MA HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Edições Loyola, MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. Tradução Maria Helena Barreiro Alves. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução, apresentação e notas Jesus Ranieri. 4. reimpressão. São Paulo : Boitempo, OLIVEIRA, Francisco, BRAGA, Ruy e RIZEK, Cibele (orgs.). Hegemonia às avessas: Economia, politica e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, ORTIGARA, C. e GANZELI, P. Regulação nas políticas para a educação profissional. Nos governos FHC e Lula: trabalho e cidadania. Disponível em: Relatos/0109.pdf PAULANI, Leda. A Autonomização das verdadeiras formas sociais na Teoria de Marx: comentários sobre o dinheiro no capitalismo contemporâneo. Anais... Congresso da ANPEC, Brasil Delivery: servidão financeira e estado de emergência econômico. São Paulo: Boitempo, (Coleção Estado de Sítio) SILVA JÚNIOR, João dos Reis e SGUISSARDI, Valdemar. Trabalho intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo econômico. São Paulo: Xamã Editora, SILVA JUNIOR, João dos Reis. Reforma do estado e da educação no brasil de FHC. São Paulo: Xamã, SILVA JÚNIOR, João dos Reis.; SGUISSARDI, Valdemar. As novas faces da educação superior no Brasil: reforma do Estado e mudança na produção. 2ª ed. São Paulo: Cortez Editora; Bragança Paulista: EDUSF, 2001.

18 18 SILVA JÚNIOR, João dos Reis e SPEARS, Eric. Globalização e a mudança do papel da Universidade Federal brasileira: uma perspectiva da economia política. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.47, p.3-23 Set ISSN: SILVA JÚNIOR, João dos Reis e KATO, Fabíola B. G. Mundialização do Capital, reforma do Estado, pós-graduação e pesquisa no Brasil. Revista HISTEDBR on line. n. 37, Campinas, SILVA JÚNIOR, João dos Reis, FERREIRA, Luciana R. e KATO, Fabíola B. G. Trabalho do professor pesquisador diante da expansão da pós-graduação no Brasil pós-ldb, Projeto de Pesquisa FAPESP, SILVA JÚNIOR, J. dos R; SILVA, E. P e. Carreira docente diante da atual configuração da pós-graduação. In: MANCEBO, D; SILVA JÙNIOR, J. dos R.; OLIVEIRA, J. F. de (orgs.). Reformas e políticas. São Paulo: Xamã, cap.8, p , SILVA, Juracy Caetana (org.) Institutos Federais lei , de 29/11/2008: comentários e reflexões / organização, Nata: IFRN, SINGER, André. Os sentidos do Lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

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