Econom ico. Brasil. Lula é a insurgência. Espero que ele volte em Com 42,3%, Merkel ganha 3º mandato. Petrobras no caminho de volta ao país

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1 INDICADORES Brasil Econom ico Ibovespa (em pontos) /09 17/09 18/09 19/09 20/09 Igo Estrela PUBLISHER RAMIRO ALVES. CHEFE DE REDAÇÃO OCTÁVIO COSTA. EDITORA CHEFE SONIA SOARES. EDITORA CHEFE (SP) ADRIANA TEIXEIRA. SEGUNDA-FEIRA 23 DE SETEMBRO DE ANO 5. Nº R$ 3,00 Lula é a insurgência. Espero que ele volte em 2018 EMPREGO FGV: analistas apontam necessidade de criar 62 mil vagas em 12 meses. P10 PLANO DE NEGÓCIOS Gasto com beleza e bemestar deve chegar a R$ 36,24 bi este ano, diz Ibope. P19 MOSAICO Tribunal de Contas de São Paulo investiga contrato do governo Kassab com o Instituto Via Pública. P2 INFORME NY O peso das decisões do Federal Reserve na economia. P29 ALEMANHA Reuters Gilberto Carvalho, ministro da SecretariaGeral da Presidência da República há dez anos, afirma que é bom estar no centro do poder, mas já está na hora sair. Entretanto, aponta a presidente Dilma Rousseff como franca favorita para eleição do ano que vem e sonha com o retorno de seu amigo Lula: Ele tirou da cabeça das pessoas o autoconceito de exclusão. Em entrevista ao Brasil Econômico, Carvalho revelou que o governo prepara ações mais rigorosas contra a corrupção, principalmente nas ONGs. P4a7 INVESTIMENTO Com 42,3%, Merkel ganha 3º mandato Petrobras no caminho de volta ao país Angela Merkel obteve uma vitória histórica nas eleições alemãs nesse domingo: após o fechamento das urnas, a TV estatal projetou 42,3% dos votos para a chanceler, garantindo um terceiro mandato à frente da maior economia da Europa. P26e27 Com a venda de US$ 3,2 bilhões em ativos internacionais, a estatal deixa a estratégia mais agressiva e retoma o foco na exploração e produção em águas profundas nas Américas e na África. Com isso, a empresa garante também mais recursos para o pré-sal. 12e13

2 2 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 MOSAICO POLÍTICO GILBERTO NASCIMENTO KASSAB: CONTRATO INVESTIGADO OMinistério Público de São Paulo investiga um contrato de terceirização de serviços firmado pela Prefeitura de São Paulo, na gestão de Gilberto Kassab (PSD), com o Instituto Via Pública, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Foram detectados desvios de ao menos R$ 19 milhões, segundo o Tribunal de Contas do Município de São Paulo. De 2006 até março deste ano, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, repassou R$ 84 milhões para a Via Pública. Empresas ligadas a integrantes do conselho diretor dessa OSCIP passaram a receber recursos originários do contrato com a administração municipal. O diretor-executivo da Via Pública, Pedro Paulo Martoni Branco, recebeu R$ 311 mil através de sua empresa, EPG Planejamento, Projetos e Gestão. Outro dirigente, Luiz Henrique Proença Soares, recebeu R$ 227 mil. O Ministério Público considera irregular o pagamento desses valores. A Via Pública se defende e diz que são legais. Ex-técnico do Dieese, Martoni foi conselheiro e diretor do Instituto Cidadania, ligado ao PT, e faz parte do conselho consultivo do Instituto Lula. Um relatório do TCM lista outras empresas pertencentes a conselheiros que também recebiam recursos. A Via Pública foi contratada para fazer o desenvolvimento do novo modelo de gestão da oferta assistencial dos serviços de saúde na cidade de São Paulo, conforme Martoni Branco. O promotor Marcelo Milani, no entanto, diz que o TCM não conseguiu comprovar quais serviços foram executados. O promotor questiona ainda o fato de a Via Pública ter repassado o serviço para a empresa espanhola Gesaworld. Divulgação Roosewelt Pinheiro/ABr Bolsonaro quer acompanhar comitiva Visita depende de aprovação de senador Essa é uma decisão que vai caber ao Partido dos Trabalhadores tomar. Respeitarei qualquer uma das decisões Eduardo Campos, governador de Pernambuco, sobre petistas continuarem em governos do PSB Depois de superar o veto do Exército à presença da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) na comitiva que visitará a antiga sede do DOI-Codi no Rio, a Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça do Senado pode ter outra dor de cabeça: o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), militar da reserva e conhecido defensor da ditadura, estaria tentando participar da visita, que ocorrerá hoje, às 10h30. O Doi-Codi funcionava num prédio do Batalhão da Polícia do Exército. Divulgação TCM considerou OSCIP inidônea Essa nova terceirização feita pela Via Pública é proibida pelo artigo 3º da lei federal 9.790/1999. O Tribunal de Contas de São Paulo recomendou que a Via Pública fosse considerada inidônea, mas ela continuou prestando serviços. Para entidade, valores são corretos Para Martoni, da Via Pública, não há irregularidade no recebimento de recursos por seus dirigentes. Já houve manifestação favorável da CGU nesse sentido, afirma. Os R$ 311 mil, diz, foram divididos em 60 meses e são valores compatíveis. Ex-prefeito aprova serviços A assessoria de Kassab disse que a Via Pública montou o mesmo tipo de parceria com organizações sociais no governo de SP. Do ponto de vista da administração, foi plenamente realizado o serviço e não há o que falar. Mas Bolsonaro pode não conseguir seu objetivo. Pelo acordo com o Ministério da Defesa, só participarão da visita pessoas indicadas pela subcomissão, presidida pelo senador João Capiberibe (PSB-AP). Além de Capiberibe, irão Erundina, os senadores Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Ana Rita (PT-ES) e o deputado Chico Alencar (Psol-RJ). CARTAS Cartas para a redação: Rua dos Inválidos, 198, 1º andar, CEP , Lapa, Rio de Janeiro (RJ). redacao@brasileconomico.com.br As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de espaço ou clareza, Brasil Econômico reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em Lixo nuclear espanta pela quantidade Nomeações indevidas causam estarrecimento Papéis exercidos por Poderes não são respeitados INDICADORES Mesmo com duas sessões consecutivas de queda, o Ibovespa garantiu leve alta 0,58% na semana passada. O desempenho do índice nos próximos pregões estará atrelado aos dados da economia americana toneladas é um número impressionante. A população brasileira não tem noção da quantidade de lixo radioativo que é produzido no país, pouco se divulga sobre isso. Como ficar tranquilo morando no mesmo lugar que é feito de depósito para este tipo de material? Pobre dos chineses que receberão tudo isso. Geraldo Martinho São Paulo, SP Inacreditável essa nomeação de 639 auditores, para a Receita Estadual do Paraná. Foram nomeados sem prestarem concurso público para o cargo específico. Soube que prestaram concurso para cargo de nível médio de complexidade, para trabalharem nas fronteiras estaduais, e agora viraram auditores fiscais de nível superior. Leandro Paranaguá, PR Até que ponto a justiça brasileira vai aceitar os desmandos do Poder Executivo, como no caso da nomeação desses 639 auditores fiscais sem os devidos preceitos legais? Diante de tantos descréditos do Poder Judiciário, chegou a hora de sua atuação plena, conduzindo para o correto cumprimento da lei. Carlos São Luis, via site TAXAS DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar comercial (R$ / US$) 2,2180 2,2195 Euro (R$ / E) 2,9990 3,0006 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 9% 8,45% BOLSAS VAR. % ÍNDICES Bovespa - São Paulo 1, Dow Jones - Nova York 1, FTSE Londres 0,

3 BRASIL Editor: Paulo Henrique de Noronha Marcelo Camargo/ABr EXPOSIÇÃO UNIVERSAL Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 3 São Paulo se candidata à Expo 2020 A cidade de São Paulo apresentou sua candidatura para sediar a Exposição Universal, a Expo O evento é o terceiro maior do mundo, atrás apenas da Copa do Mundo e das Olimpíadas, e ocorre a cada cinco anos. Delegados da Bureau Internacional de Exposições (BIE), que escolhem a cidade-sede, foram recebidos pelo prefeito Fernando Haddad e pelo vice-presidente Michel Temer. ABr PSDBePTàfrentenaeleição do PR, que não tem favorito Para vencer a resistência do eleitorado tradicionalmente conservador, petistas pretendem lançar a candidatura da ministra Gleisi Hoffmann, senadora mais bem vootada em Governador Beto Richa busca a reeleição Patrycia Monteiro Rizzotto pmonteiro@brasileconomico.com.br São Paulo A corrida eleitoral para o governo do Estado do Paraná promete ser bem disputada no ano que vem. De um lado, estará o governador Beto Richa, do PSDB, tentando a reeleição. Do outro, estará a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do PT, que se consagrou nas eleições de 2010 como a candidata ao Senado mais bem votada, superando lideranças políticas de peso. Correndo por fora, o pleito deve contar ainda com uma terceira via do PMDB, que atualmente está dividido entre dois ex-governadores: Roberto Requião e Orlando Pessuti. A seu favor, Beto Richa dispõe da máquina pública e da experiência administrativa. A candidatura de Gleisi, por sua vez, pode ganhar fôlego com a crescente popularidade de Dilma no Estado. Nas últimas eleições no Paraná, a presidenta perdeu para o candidato José Serra. Não há favoritismo nesse cenário. O eleitorado paranaense é tradicionalmente conservador e resistente à legenda do PT, partido que nunca elegeu governador ou prefeito na capital. Contudo, Gleisi Hoffmann, que é mulher do ministro Paulo Bernardo, revelou grande envergadura política na eleição para o Senado, com apoio de lideranças do interior, sobretudo de Londrina, afirma Ricardo Costa de Oliveira, sociólogo e cientista político da Universidade Federal do Paraná. De acordo com ele, um aspecto que pode favorecer a candidatura petista no Estado é o desgaste de imagem que vem sofrendo Beto Richa. O governador tem enfrentado constantes críticas como administrador, acusado de elevaros custos da máquina pública, levando o estado a encontrar dificuldade de caixa. Nesse momento, por exemplo, ele mantém uma queda de braço com o sindicato dos professores, que pleiteia uma aumento para a categoria e ameaça fazer greve. Além disso, ele é censurado por nepotismo, ao manter sua mulher e seu irmão no comando de secretarias estaduais, diz Oliveira. Segundo o cientista político, também não se pode subestimar a GLEISI HOFFMANN (PT) Ministra-Chefe da Casa Civil Gleisi ganhou notoriedade no cenário político paranaense após ser a candidata mais bem votada ao Senado em 2010, com 29,5% dos votos, deixando Roberto Requião no segundo lugar e Gustavo Fruet, do PSDB, em terceiro. A crescente popularidade da presidenta Dilma no Paraná pode ajudar Gleisi, que vem conquistando apoio até mesmo entre setores conservadores, como o agronegócio BETO RICHA (PSDB) Governador Vai tentar a reeleição com o apoio do DEM, PPS, PSD, PTB e PR. Seu ponto forte é a experiência administrativa, mas as constantes críticas nas áreas de gestão e segurança vem causando desgastes em sua imagem política força do ex-governadorroberto Requião, nome mais forte do PMDB. Ele éum grandeorador e tem muito carisma. Sempre que chegou ao segundo turno venceu o seu oponente nas eleições, ressalta. Ricardo Oliveira diz que o PT vem conquistando eleitores da classe média paranaense graças aos indicadores socioeconômicos do emprego e da inflação. Ele acredita que o programa Mais Médicos pode arrebanhar uma boa margem de votos nas ROBERTO REQUIÃO (PMDB) Senador Foi prefeito de Curitiba e se elegeu três vezes governador do Paraná. É apontado como o nome mais forte do partido em 2014 X próximas eleições. Até os setores empresariais, que normalmente torciam o nariz para o PT, têm demostrado apoio à candidatura de Gleisi e Dilma, sobretudo as lideranças do agronegócio que é um setor muito forte na economia local, acredita. Sem disfarçar a empolgação, Enio Verri, presidente do PT no Paraná, diz que pesquisas encomendadas pelo partido mostram que a margem de intenção de votos entre Beto Richa e Gleisi Hoffmann é bem pequena. Richa desponta com 30%, enquanto Gleisi tem 25% e Requião 18%, afirma, mencionando que a popularidade do governo Dilma está em ascenção no Estado o que deve contribuir para a candidatura petista. Dilma perdeu no Paraná, mas superou Lula nas urnas. Interpretamos o resultado como um crescimento gradual do partido no Estado. Se Gleisi vencer as próximas eleições quebrará dois paradigmas: será a primeira mulher e a ORLANDO PESSUTI (PMDB) Ex-governador Afirma ser o nome mais forte do PMDB, superando Roberto Requião nas prévias do partido. OSMAR DIAS (PDT) Ex-senador Duas vezes eleito senador, perdeu para Requião, em 2006, e para Beto Richa, em 2010, na disputa pelo governo estadual. primeira representante do PT a chegar ao governo, diz. As lideranças do PSDB, contudo, subestimam o peso de Dilma no pleito estadual. Segundo o deputado federal e secretário estadual de Fazenda Luiz Carlos Hauly, a disputa estadual está descolada da federal. Lula, que era mais popular que Dilma, não elegeu sua candidata aqui. E, embora a percepção do eleitorado sobre a gestão Dilma tenha melhorado, não acredito que a população a idolatre ou nutra um sentimento de amor por ela. O PT é um partido fraco no Paraná com poucos prefeitos e poucos representantes no legislativo, dispara. Para ele, não há eleição fácil, mas Richa conta com forte base aliada formada por DEM, PPS, PSD, PTB e PR. No PMDB, o pré-candidato Orlando Pessuti confirma a candidatura e nega que Requião seja o nome mais forte. Somos nós que estamos despontando nas prévias, diz.

4 4 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 BRASIL ENTREVISTA GILBERTO CARVALHO Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República NEM SEI SE LULA QUER VOLTAR EM 2018, MAS EU QUERO MUITO Amigo pessoal do ex-presidente Lula, que o chama apenas de Gil, o ex-seminarista católico Gilberto Carvalho está instalado num amplo gabinete no 4º andar do Palácio do Planalto há dez anos. É o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, responsável pelas relações do governo com os movimentos sociais. Em entrevista ao Brasil Econômico, ele diz que está na hora de sair, mas, ao mesmo tempo, afirma que é bom estar no centro do poder. Se suas apostas políticas derem certo, isso acontecerá pelo menos até Gilberto aponta a presidenta Dilma Rousseff como franca favorita para eleição do ano que vem. Sem querer cantar vitória antes da hora, acho que a Dilma tem condições de comparecer em outubro de 2014 em condições muito favoráveis. Basta tomar cuidado com o nível de emprego. Para além da reeleição, o ministro sonha com o retorno de seu amigo. Lula tirou da cabeça das pessoas o autoconceito de exclusão - alguém que acha que é inferior porque o outro é doutor e ele não. O Lula é a insurgência. Por isso, espero que ele volte em Outro tema que lhe toma a atenção são os casos de corrupção no governo, principalmente os que envolvem as ONGs. A corrupção, infelizmente, está presente, admite, revelando que está sendo formulado um novo marco regulatório, mais rigoroso, que já está nas mãos da presidenta. Edla Lula, Octávio Costa e Sônia Filgueiras redacao@brasileconomico.com.br Brasília Como retirar os tentáculos dessas organizações não-governamentais (ONGs) que se infiltram no governo para pegar dinheiro público? No caso do Ministério do Trabalho, ficou evidente que havia gente lá de dentro envolvida no esquema... Essa questão nos incomoda desde quando, no início do governo da presidenta Dilma, houve aquele episódio envolvendo o Ministério dos Esportes. A reação da presidenta foi imediata e muito dura. Ela fez um corte brusco. O problema é que esse corte afetou as ONGs que efetivamente trabalham e agora vemos, para nossa surpresa, que remanesceram casos como esse. Significa que o controle não é o mais adequado. É um desafio. O governo passou a dialogar intensamente com as ONGs mais sérias. Daí surgiu a ideia de compor um novo marco regulatório Tem que haver rigor. Por exemplo, o método de escolha da ONG tem que ser com chamamento público. Não pode ser a ONG do meu compadre ou a ONG do meu partido em que, de um lado se permita uma relação diferenciada porque não se pode enquadrar uma ONG como prefeitura, porque ela não tem todo o aparato de umaprefeitura edeoutro,que houvesse mais rigor. Esse marco já foi apresentado à presidenta. O que deve ter nesse marco? Tem que haver rigor. Por exemplo, o método de escolha da ONG tem que ser com chamamento público. Não pode ser a ONG do meu compadre ou a ONG do meu partido. Outro principio é o do monitoramento permanente dos resultados. É preciso aferir se realmente a ação está sendo realizada. E, terceiro, uma forma de prestação de contas desse contrato de parceria que, de um lado, não siga a burocracia muitas vezes burra, que exige muita papelada as ONGs gastam um dinheiro imenso só para acumular papéis, numa tarefa quase impossível. De outro lado, uma coisa muito perversa é que nos ministérios não há estrutura para fazer esse acompanhamento. O marco já está pronto e foi apresentado à presidenta, ironicamente um pouco antes desse último escândalo. O que preocupa muito é o processo de criminalização generalizada das entidades sérias a partir de acontecimentos como esse. Não se pode criminalizar o conjunto do trabalho por causa de um picareta. Se hoje todas as entidades sociais parassem, haveria uma tragédia no país. Uma dessas entidades levou R$ 400 milhões em projetos... Há uma ideia de quanto vai do governo para as ONGs? Não tenho esse cálculo. Mas tenha certeza de que essa é uma exceção. E é uma estranha exceção. É surpreendente como tenha perdurado por tanto tempo. Masnão há mecanismo paracoibir na origem? É verdade que as denúncias

5 Marcos Issa/Bloomberg CAGED Criação de empregos cresce em agosto Foram criados 127,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em agosto deste ano, 26,46% a mais do que no mesmo mês em 2012, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse saldo representou uma melhora em relação a julho, quando foram registrados os piores índices para o mês desde ABr Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 5 IgoEstrela fomos vendo a repetição de práticas que sempre condenamos o verticalismo, o autoritarismo, a burocratização, até a corrupção. O aparelho do Estado, a maneira de fazer política, não é fácil, requer resistência. A corrupção não chega abertamente oferecendo dinheiro. Há todo um processo de aproximação, a pessoa recebe um pequeno favor e vai se gerando uma cumplicidade, até que as pessoas achem natural ganhar bens. É o histórico do meu amigo Silvinho, que ganhou um jipe. Então, o mensalão seria um exemplo disso? Sim. É o exemplo típico dessa história de financiamento de campanha. O político recorre a empresas para cumprir acordos que foram feitos e que não é possível honrar. Em troca disso, abre-se espaço para trabalhar no governo. Assim veio a história do Marcos Valério. Como o senhor encarou todo esse processo do mensalão? Acha que as penas foram demasiadas? Absolutamente. É um processo muito similar ao que houve na reeleição do Fernando Henrique, onde foi usado dinheiro privado para dar favores a deputados. Lá, sim, houve compra de votos. Nós não precisávamos comprar ninguém para votar. Tínhamos maioria e várias das pessoas condenadas são do PT. A coisa mais maluca é se imaginar que seria preciso comprar alguém do seu próprio partido para votar com você. O mensalão como conceito não existiu. É por isso que negamos. O que existiu foi um compromisso inadequado com o partido para ajudá-lo na campanha. Foi um erro. Jamais defendi que não fosse penalizado o erro. Mas a proporção que o episódio ganhou é outra questão. Foi se configurando uma tentativa de transformar esse episódio no maior crime que já se cometeu na história. A corrupção não chega abertamente. Há todo um processo de aproximação, a pessoa recebe um pequeno favor e vai se gerando uma cumplicidade, até que as pessoas achem natural ganhar bens não vêm de fora. No caso do Ceat (ONG sob investigação), foi a própria CGU (Controladoria Geral da União) que acionou a Polícia Federal. Isso é importante de ressaltar. O Estado, embora tardiamente, tem mecanismos de captação desses problemas. A corrupção, infelizmente, está presente e o controle dela não é fácil. Existe uma obrigação de se criar marcos de referências legais e atitudes de controle que desestimulem a corrupção. O aparelhamento político de ministérios não contribui para aumentar a corrupção? Eu devo reconhecer que esse é um problema. As pressões que o próprio ocupante recebe dos correligionários é muito forte. E nem sempre há pessoas qualificadas no cargo. Tem gente que assume um cargo já pensando no malfeito, lá na frente... Ou com pouca capacidade de resistência ao malfeito. Digo isso com muita tristeza porque eu não quero falar de outro partido. Quero falar do meu. Nós nascemos com uma vocação fortemente contestadora contra tudo o que havia estabelecido e com uma pregação ética fortíssima. Na medida em que fomos nos tornando uma instituição e convivendo com instituições, por umladoplantamosonovonovelho, mudamos grande parte da cultura política, mas o velho também se inoculou em nós. E Foi um erro. Mas a proporção que o episódio ganhou é outra questão. Foi se configurando uma tentativa de transformar esse episódio no maior crime da história

6 6 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 BRASIL ENTREVISTA GILBERTO CARVALHOMinistro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República O FINANCIAMENTO DE CAMPANHA É O MAIOR INDUTOR DA CORRUPÇÃO De queforma uma reformapolítica poderia evitar problemas como esses, de corrupção? O financiamento de campanha por empresas é o maior indutor da corrupção. A reforma política é a única saída para mudar a cultura política do país e impedir que esse sistema continue sendo uma camisa de força indutora da corrupção. É um raciocínio muito simples: hoje, para eleger um deputado estadual não sai por menos de R$ 10 milhões. Eu tenho 63 anos e o meu patrimônio hoje está em torno de R$ 500 mil. Se eu for candidato, onde vou pegar esse dinheiro? Fui candidato a vereador no Paraná na década de 80 e ganhei 25 mil votos na base de uma prática política que é muito diferente da de hoje. Havia uma campanha barata, fortemente ideologizada e marcada pelo coletivo. Fui ajudado pelo movimento sindical, pelas pastorais. Quem fala que é contra a corrupção e não luta pelo fim do financiamento de Pessoas Jurídicas (PJ) na campanha é hipócrita. As normas vigentes no sistema hoje produzem políticos piores? A seleção hoje é cada vez mais pela capacidade de mobilização de recursos das pessoas. Há parlamentares que nem vão às cidades e ganham muitos votos lá. Basta fazer um acordo com um líder forte na cidade e o político se elege. Quanto mais o sujeito tem recursos, mais é capaz de vencer eleições. Comoosenhorvêosoutrostemas que estão sendo colocados nas discussões da reforma, como voto distrital, voto em lista? O voto distrital, eu não apoio. O voto em lista, sim. Apoio a proposta que a OAB fez da chamada lista aberta. Ela valorizaria os partidos, porque é preciso ter uma militância partidária para se candidatar. Existe um risco aí, do chamado caciquismo. Mas acredito que a dinâmica do processo ajudaria a dar mais consistência aos partidos e diminuiria o caciquismo, porque a batalha por estar na lista provocaria uma participação mais consistente. E se juntássemos a isso a fidelidade partidária, daríamos um salto qualitativo no sistema. O problema é que grande parte dos partidos no Brasil não tem nem diretório estadual ou municipal. Mantém comissão provisória. O dono do partido vai lá e nomeia quem ele quer. Isso vale para o PT? Hoje, para eleger um deputado estadual não sai por menos de R$ 10 milhões. Eu tenho 63 anos e o meu patrimônio hoje está em R$ 500 mil. Se eu for candidato, onde vou pegar esse dinheiro? Essa é a maior dor do PT. Eu ajudei a fundar o PT e ando bastante pelo Brasil. Tem uma gente generosíssima. Essa militância me orgulha imensamente. Mas, ao mesmo tempo, o partido se vê constrangido por essa situação. Haveria uma primavera nova no Brasil se a gente conseguisse implementar a reforma. Eu espero muitoqueaenergiadejunhoe julho (referindo-se às manifestações populares) vá nessa direção, que haja uma compreensão de que não adianta gritar contra a corrupção, e não alterar as estruturas. Senão, vamos continuar colocando mais gente que amanhã vai nos decepcionar. Agora, que a poeira baixou, como o senhor avalia os movimentos de junho e julho, que deixaram o governo atordoado? Há risco de voltar? Houve uma perplexidade geral. Ninguém conseguiu interpretar, fazer uma leitura, porque todos nós fomos pegos de surpresa. A minha avaliação, hoje, é muito positiva. Foi uma mobilização a partir de um profundo incômodo. Não havia muita consciência sobre o que se estava tratando, mas eram incômodos muito presentes no país. A vida urbana se transformou numa tragédia. Há uma ironia nessa história. Nós lutamos pela inclusão das pessoas e fomos muito bem sucedidos quando colocamos mais de 40 milhões de pessoas a consumir, a ter o seu próprio carro, a sua casa, mas erramos ao não investir no transporte público no país. Além do tema urbano, tem a insatisfação com a política. E houve um destaque claro para os serviços públicos, para a saúde. Achei muito positiva a dinâmica das ruas. Colocou em xeque a nossa compreensão e o nosso jeito de lidar com o movimento. Ficamos perdidos com aquilo ali. Não sabíamos quem era o interlocutor. Não havia com quem negociar e o que negociar. Quais foram os principais desafios? Primeiro, uma visão conservadora e moralista permeou o movimento. Não foi majoritária, mas permeou. Não me esqueço de um cartaz de uma garota em São Paulo que dizia Protesto de elite? Não, ignorante, protesto de quem paga o seu bolsa-esmola. Outra preocupação foi com

7 Jonathan Campos/Gazeta dopovo SISTEMA PENITENCIÁRIO Nova penitenciária federal será na Papuda A quinta penitenciária federal será construída na Fazenda Papuda, no Distrito Federal, a um custo de R$ 38 milhões. De acordo com o Ministério da Justiça, a previsão é que a primeira fase da obra seja concluída em dezembro de Criado em 2006, o Sistema Penitenciário Federal tem a função de isolar, em estabelecimentos de segurança máxima, criminosos de alta periculosidade. ABr Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 7 IgoEstrela esse segmento mais anarquista, os Black Blocs, que acabaram por esvaziar o movimento. Agora, há um momento de descenso, mas não dá para dizer que eles (os movimentos) não voltarão. Quando a presidenta Dilma reagiu propondo os cinco pactos, ela foi perfeita. Significou que ela ouviu as ruas e procurou trazer respostas. Ela tentou ir à causa e dar respostas. Se há um descontentamento com a corrupção, o caminho não é destituir todos os políticos e fazer uma eleição geral com as mesmas regras. O caminho é a reforma política. Outra coisa: a reforma política tem que manter mecanismos de controle e participação social. Tem que tornar mais frequentes práticas como referendo e plebiscito. Esses movimentos terão reflexos nas eleições de 2014? Tendem a ter algum reflexo. Precisamos entender qual será. O nazismo saiu de um descontentamento profundo. É preciso tomar muito cuidado com isso. Vai haver reflexo, mas não me arriscaria a dizer qual. Pode perfeitamente acontecer de ter uma eleição em que forças que hoje representam aquilo que as ruas contestam sejam votadas pelos mesmos que contestam. Nas eleições majoritárias é ainda mais difícil fazer previsões. A popularidade da presidenta Dilma caiu logo após as manifestações. Depois começou uma recuperação. Se o quadro permanecer como está e não houver grandes manifestações, Dilma pode seguir um caminho de recuperação. E podem ocorrer manifestações em que ela fature, porque, a rigor, o poder que mais deu respostas foi o Executivo. Dilma foi a única dos presidentes do mundo que chamou a conversa para si e reagiu, buscou diálogo. Os analistas dizem que a recuperação da presidenta depende da concretização das promessas feitas nesse diálogo... Na verdade, a popularidade depende em primeiro lugar da economia. Depende do binômio inflação-emprego, que significa poder de compra, segurança e estabilidade. Esse segue sendo um grande definidor em eleição. A questão da mobilidade é, de fato, um problema. A morosidade natural impede que as melhorias se reflitam no ano que vem. Temos um canteiro de obras no país que o povo não está se dando conta a não ser o morador local, mas ainda em forma de incômodo. Em cada cidade deste país há A vida urbana se transformou numa tragédia. Nós lutamos pela inclusão das pessoas e fomos muito bem sucedidos, mas erramos ao não investir no transporte público no país muita coisa sendo construída. No momento em que essas obras ganharem corpo, elas mostrarão a diferença. Agora, temos que fazer da Copa do Mundo um fator que traga benefícios para a coletividade. Não permitir que aconteça o que aconteceu na Copa das Confederações, que acabou virando um negócio de elite. Os estádios receberam financiamento público facilitado, e foram cobrados ingressos proibitivos para a massa. É uma situação que tem tudo para produzir uma imagem ruim, como produziu. Agora temos que ter juízo. Do ponto de vista da economia, tem o programa de logística e infraestrutura. Estamos tendo um trabalho enorme. A eleição vai depender também da nossa competência em tocar essas obras todas e retomar coisas que estavam paradas, como a transposição do Rio São Francisco. Com esses projetos todos maturando, inclusive o programa de concessões, e com a Copa do Mundo, a presidenta Dilma é favorita para 2014? Sem nenhum menosprezo aos adversários e sem querer cantar vitória antes da hora, acho que Dilma tem condições de comparecer em outubro de 2014 em condições muito favoráveis. Porque estamos apostando muito que não teremos nenhum grande cataclismo na economia. Poderemos caminhar com dificuldade, mas vamos chegar lá. Basta tomar cuidado com o nível de emprego para manter as taxas no patamar que estão. O que o senhor acha do movimento Volta Lula? Para o Lula, subjetivamente, nunca existiu esse movimento. No Brasil a reeleição se tornou um fato quase obrigatório. Quem não concorre à reeleição ou é por motivo de força maior, ou porque fracassou. Então, quando o Lula propôs a Dilma, era evidente que seria por oito anos. Dilma não se candidatar seria ou por um motivo de força maior, que graças a Deus não existe, ou por um fracasso do governo. Mas ele pode voltar em 2018? Pode. Não sei se ele quer, mas eu quero muito. Lula faz bem ao povo brasileiro. Ele não é apenas um governante. Trata-se de uma questão de constituição do povo e da nação, uma questão de autoestima. A maneira como as pessoas se relacionam com ele é completamente diferente da relação com qualquer outro político. As pessoas imaginam que o Lula é um pouco delas. São elas que estão ali, no poder. E, para além do carisma, tem as medidas que ele tomou na linha da inclusão social, econômica e cultural, promovendo o resgate da dignidade do cidadão. A maneira como ele abriu o Palácio do Planalto para as pessoas comuns, os moradores de rua, catadores, todo mundo. Isso não é retórica, não é literatura. Isso aconteceu. Lula recebeu aqui dentro (do Palácio) hansenianos que tinham ficado confinados em colônias e deu a eles uma pensão para pagar o mal que o Estado fez a eles. Muitas coisas desse tipo que jamais iriam emergir se não houvesse no poder um cara como o Lula. Ele tirou da cabeça das pessoas o autoconceito de exclusão alguém queachaqueéinferioraooutro porque o outro é doutor e ele não. O Lula é a insurgência contra isso. Por isso, espero que ele volte em O projeto do PT era mesmo de permanecer 20 anos no Poder? Nunca tivemos esse projeto. Eu não quero que o PT fique eternamente no Poder. Vai chegar a hora em que teremos que sair. Sonhei muito que o Eduardo Campos pudesse ser nosso candidato em Infelizmente, não deu certo. Vai ser bom para o PT sair. O governo fez mal ao PT. Por que o senhor não deixa o governo? O que o motiva a ficar? Agora mesmo estou achando que já deu para mim, está na hora de sair. Sei que sempre vou ser militante social. A razão que me trouxe aqui foi a mesma que me fez sair do seminário e ir morar na favela, virar peão, trabalhar na fábrica. É o sonho de construir a dignidade das pessoas. Não tem como não ser fiel a esse compromisso. E tem o lado das angústias, que não são poucas. Esta Secretaria- Geral é um barril de pólvora, onde explodem os problemas sociais: índios, negros, catadores. Mas existe a alegria de saber que, de alguma forma, estou contribuindo para mudar a vida das pessoas. O gás inicial está nesse espírito: eu não vou ser feliz enquanto o povo do meu país não estiver feliz. E faço isso ao lado de pessoas que pensam como eu, como Dilma e Lula, que estão acima desses parâmetros comuns da política. Por isso é que aumenta a dor da gente ao ver justamente esse governo, que é feito por muita gente assim, ser identificado com o símbolo da corrupção. A popularidade (do governo) depende da economia, do binômio inflação-emprego, que significa poder de compra, segurança e estabilidade. Esse segue sendo um grande definidor em eleição

8 8 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 BRASIL Alex de Jesus/O Tempo AEROPORTOS Edital de Galeão e Confins em outubro O governo deverá publicar até o final da primeira semana de outubro edital para o leilão de concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), disse uma fonte a par do assunto. O Tribunal de Contas da União (TCU) já autorizou a publicação do edital com ressalvas, que estão demandando ajustes, como aumentos no valor dos lances mínimos para o leilão dos dois aeroportos. Reuters Mais de 100 cidades não prestam contas à União Estudo da Firjan revela que, pelo segundo ano consecutivo, municípios desrespeitam lei Aline Salgado aline.salgado@brasileconomico.com.br A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) parece não estar sendo cumprida em todas as suas dimensões, em especial, no que prevê o artigo 51. É o que apontam analistas da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) no Estudo de Gestão Fiscal preparando anualmente pela instituição. Pelo segundo ano consecutivo, 112 prefeituras do Brasil não vêm prestando contas de seus caixas para o Tesouro Nacional. Dos municípios da federação, foram analisados pela entidade para a elaboração do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF)em 2012 e, agora, em No entanto, 112 ficaram de fora das duas avaliações, porque não tinham publicado os balancetes de 2010 e 2011 até junho de 2012 e 2013, respectivamente. O prazo dado pela Firjan em cada ano de pesquisa para a formação do índice é 14 meses maior do que prevê a LRF. Segundo a lei, as prefeituras devem apresentar suas contas ao Executivo até o dia 30 de abril do ano subsequente ao fechamento do balancete anual. Liderando o ranking das regiões com mais municípios que continuam não divulgando seus dados, ou apresentaram inconsistências nos números, está a região Nordeste, com 63 prefeituras. Logo em seguida aparecem os municípios do Norte do país, 29 ao todo; Sudeste, 12; Centro-Oeste, seis; e Sul, com apenas 2. No perfil geral, essas cidades têm como característica comum a pequena densidade populacional a maior da lista, Cametá (PA), tem 122 mil habitantes e o baixo vigor econômico. Do ranking, destacam-se Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, que mesmo de pequeno porte, com 28 mil habitantes, tem no turismo e royalties de petróleo parte de suas receitas, e Itaparica, Bahia, que conta com 21 mil moradores e recursos estruturados no turismo. No primeiro ano do índice, em 2012, algumas das prefeituras que não tinham divulgado as contas ou apresentavam inconsistências nos números foram procuradas pela Firjan. Mas não tivemos respostas. Acredito que, além de não quererem repassar os dados ao Tesouro, muitas prefeituras Com28mil habitantes, Arraial docabo (RJ) éa maior cidadedo Sudeste com pendênciade dados GESTÃO FISCAL 63 É o número de municípios da região Nordeste que ficaram de fora do Índice Firjan de Gestão Fiscal, por não apresentarem dados ao Tesouro Nacional Total de prefeituras que tiveram a gestão avaliada pelos analistas da Firjan nos anos de 2012 e não conseguem fazer esses balanços por falta de uma equipe técnica capaz de repassar essas contas, avalia o economista da Firjan, Jonathas Goulart. A incompetência dos gestores municipais, no entanto, pode pesar no caixa dos municípios. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o descumprimento dos prazos previstos no artigo 51 impedirá, até que a situação seja regularizada, que a prefeitura receba transferências voluntárias do governo federal e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária. Muitas prefeituras têm uma estrutura precária. É capaz que Fotos: divulgação Itaparica, na Bahia, se destaca dentre os 21 municípios do estado que não reveleram os balancetes não saibam nem a diferença entre um gasto de custeio e um investimento, aponta Guilherme Mercês, gerente de Estudos Econômicos do Sistema Firjan. De acordo com o economista, no entanto, caberia aos órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas, exigir o cumprimento da legislação. É possível que para algumas prefeituras as transferências constitucionais, como ICMS dos estados, IPI, imposto de renda e transferência de royalties, sejam grandes o suficiente para que os gestores se sintam à vontade para não receberem transferências voluntárias, que ficam suspensas por causa do descumprimento da lei, avalia Guilherme Mercês. Na segunda edição, IFGF dá nota C e D para gestores O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) revelou, mais uma vez, que muitos prefeitos brasileiros parecem não estar fazendo o trabalho de casa quando o assunto é gestão adequada do orçamento. Dos municípios avaliados este ano pelos técnicos da instituição, 66,2% (3.418) estão em situação fiscal difícil ou crítica nota C e D do indicador. Apenas 84 municípios (1,6%) apresentaram alto grau de eficiência na gestão fiscal. Os destaques ficaram com a região Sul, que sustenta o melhor desempenho, com 47,8% de seus municípios entre as 500 melhores gestões brasileiras. Por outro lado, 72,2% dos 500 piores resultados pertencem ao Nordeste. Entre as capitais, Vitória (ES) e Curitiba (PR) são as únicas a apresentar nota A no indicador geral. No ano passado, dos municípios avaliados, 65% apresentam situação fiscal difícil ou crítica e apenas 95 prefeituras, 2% do total, se mostraram com uma administração orçamentária de excelência. Assim como em 2012, este ano a alta dependência dos municípios por recursos da União e dos estados apontou para a fragilidade das prefeituras. Apenas 113 cidades (2,2%) foram capazes de gerar ao menos 50% de suas receitas próprias, segundo o estudo. Para sustentar a análise, os técnicos da Firjan utilizaram dados oficiais, declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional. A Federação considerou cinco requisitos e deu conceitos a eles, que vão de A a D. São eles: receita própria, que inclui arrecadação com os tributos ISS (Imposto sobre Serviços), IPTU (Imposto sobre propriedade) e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis); gastos com pessoal, servidores ativos e inativos; investimentos, aportes em educação, saúde e infraestrutura; liquidez, nível de despesas postergadas para o ano seguinte sem previsão de recursos em caixa; e custo da dívida, pagamento de juros e amortizações de empréstimos.

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10 10 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 BRASIL Menos vagas que o necessário Para manter o pleno emprego, seria necessário criar 62 mil postos de trabalho em 12 meses, informa o Ibre/FGV Fernanda Nunes fernanda.nunes@brasileconomico.com.br Para manter o mercado de trabalho no mesmo patamar atual, considerado de pleno emprego por economistas, é necessária a geração de 62 mil vagas na média móvel de 12 meses. Contudo, atualmente, estão sendo criados 47 mil empregos no período. A constatação faz parte de estudo do Banco Brasil Plural, divulgado na edição de setembro da revista Conjuntura Econômica, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), e publicado com exclusividade pelo Brasil Econômico. Analistas ouvidos pelo Ibre afirmam que a fórmula de crescimento do consumo em decorrência da melhora do mercado de trabalho, sobretudo da renda, passou a dar sinais mais claros de esgotamento no primeiro semestre deste ano, como informa a Conjuntura Econômica. E, mesmo que a taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, mantenhase em níveis próximos à de 2012, de 5,5%, há indicação de que o cenário por trás dos números não são tão favoráveis. Os índices de ocupação e remuneração estão estagnados. Isso significa que não podemos confiar muito no salário como potencial motor para o crescimento e expansão do emprego futuro, diz o diretor adjunto da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Corseuil. Desde maio, o rendimento médio real está desacelerando,tendo passado de 2,0% para 1,9% em junho e para 1,7% em julho, como aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Além Oníveldeempregoem atividades industriais sujeitas à concorrência externa como têxtil, couro e calçados e máquinas e equipamentos éoquetendea se deteriorar mais Divulgação/AndréTelles A disparidade entre a evolução dos salários e a produtividade era evidente, diz Barbosa Filho, do Ibre Mesmo que a desocupação em 2013, mantenha-se em níveis próximos à de 2012, de 5,5%, há indicação de que o cenário por trás dos números não são tão favoráveis disso, a economista do Banco Brasil Plural Fernanda Guardado destaca que os trabalhadores formalizados que têm data base no terceiro trimestre deste ano terão dificuldade de renegociar o salário em agosto e setembro, o que afetará a recomposição salarial. Ganhos reais da ordem de 3% ou 4%, como obtidos no último ano, serão muito mais difíceis de serem conquistados, afirma. Oemprego em atividades industriais sujeitas à concorrência externa são as que tendem a apresentar mais deterioração, segundo o gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Flávio Castelo Branco. É o caso dos segmentos têxtil, de couros e calçados e de máquinas e equipamentos. Nesse caso, já são registradas perdas de postos de trabalho, diz ele. Para Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Ibre/FGV, a necessidade de ajuste entre salário e produtividade já era clara em meses passados. Os setores de varejo e serviços, no entanto, são os mais sensíveis no curto prazo, apontam analistas. Já não conseguiremos absorver boa parte do 1 milhão, 1,5 milhão de pessoas que entram no mercado de trabalho. Não acho que começaremos a desempregar, mas essa menor capacidade de absorção certamente gerará um aumento da taxa de desemprego, ressalta o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio- SP), Fábio Pina. Ele defende que a política de ganho de produtividade seja mais direcionada ao setor de serviços, que responde por 65% do Produto Interno Bruto (PIB), do que à indústria.

11 Reprodução EDUCAÇÃO Soluções infantis para as cidades Cartilha lançada no Rio de Janeiro pretende mostrar a educadores, pesquisadores e gestores públicos brasileiros como ouvir e aproveitar propostas de crianças para melhorar a vida nas cidades. O livreto Vamos Ouvir as Crianças?, da organização não-governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), informa meios de aproveitamento das sugestões infantis. ABr Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 11 Carlo Wrede O modelo de cobrança está ultrapassado. Não é seguro e proporciona filas que atrasam a saída do veículo. Sou a favor de implantar bilhetagem eletrônica, com atratividade tarifária Aurélio Lamare Soares Especialista em mobilidade da UFF Uso de bilhete eletrônico no pagamento de passagens estimulou a extinção da figura do cobrador de ônibus em muitas cidades Câmara avalia volta dos cobradores de ônibus Projeto de lei quer impedir que motoristas de coletivos exerçam dupla função ao volante Amanda Raiter amanda.raiter@odia.com.br A extinção da profissão de cobrador de ônibus, que, nos últimos anos, foi intensificada pelo uso dos sistemas eletrônicos de pagamento em algumas cidades e ainda gera tanta polêmica, poderá ser interrompida em todo o país. O Projeto de Lei 5.327/13, que prevê multa para as empresas que obrigarem os motoristas de ônibus a exercerem a função de trocador, deverá ser avaliado ainda nesta semana na Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados. O autor do projeto, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende que a dupla função causa distração ao motorista enquanto dirige. O motorista que também exerce a função de trocador não pode tirar o foco da direção, pois coloca a segurança dos passageiros em risco. A probabilidade de perder o controle ao volante é bem maior quando está executando outra tarefa, afirma o deputado. No texto do projeto, o parlamentar argumenta que o que motivou a iniciativa foi o acidente de ônibus ocorrido no Rio de Janeiro, em abril, em que sete pessoas morreram, após o motorista ser agredido por um passageiro e perder a direção, caindo de um viaduto. Já a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) argumenta que a ausência de trocador não é um problema se o usuário for estimulado a pagar a passagem por meio de bilhetes eletrônicos. Em algumas cidades, o pagamento pré-pago está tão presente na população que o usuário que paga na hora do embarque é exceção. E é uma tendência tecnológica no mundo extinguir a função de trocador. Já temos 90% das cidades acima de 100 mil habitantes no Brasil com a bilhetagem eletrônica, ressaltou o diretor Administrativo e Institucional da NTU, Marcos Bicalho dos Santos. O professor de Administração da Universidade Federal Fluminense (UFF), especializado em Mobilidade Urbana, Aurélio Lamare Soares é contra a dupla função do motorista, mas defende que seja alterado o modelo de pagamento da passagem em dinheiro dentro dos ônibus. O modelo de cobrança está ultrapassado. Não é seguro, proporciona filas que atrasam a saída do veículo do ponto e ainda há problemas com o troco. Sou a favor de implantar bilhetagem eletrônica, de fácil acesso e com atratividade, inclusive tarifária. É como funciona em países como França e Inglaterra, comenta o especialista. A Rio Ônibus, associação das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, onde a função de cobradores já foi suprimida em muitos coletivos, alega que o Ministério do Trabalho e diversas decisões judiciais reconhecem a legalidade do trabalho do agente único. Segundo a Associação, no Rio, a figura do trocador só foi retirada das linhas em que, no mínimo, 70% das passagens são pagas eletronicamente. Ainda assim, Rodrigo Maia acredita que não é preciso acabar com a figura do cobradores. Mesmo que só 30% dos passageiros paguem a passagem, receber o dinheiro e dar troco para eles tira a atenção do motorista. A política da Rio Ônibus é de estimular os cobradores a se tornarem motoristas, oferecendo treinamento. Hoje, há carência de motoristas no mercado, e é um ganho para as empresas treinar pessoas que já estejam em seus quadros, além da mudança de função representar ascensão profissional.iniciativas para proibir esse serviço não contribuem para a melhoria do transporte público na cidade nem para reduzir os custos da tarifa, informa a Rio Ônibus em nota oficial. Municípios tentam proibir dupla função Mesmo em cidades onde a bilhetagem eletrônica está mais avançada, normas locais proíbem a retirada da figura do cobrador ou trocador. Em Curitiba, a chamada dupla função do motorista de ônibus é proibida por lei municipal, aprovada em março. Na cidade de São Paulo, não há ônibus em que o motorista tenha de cobrar a passagem, segundo a SP Trans, que regulamenta o transporte na capital paulista. Já na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ônibus intermunicipais não podem operar com o modelo sem cobrador nos horários de pico nos dias úteis (das 5h30 às 8h e de 17h30 às 19h30). A BH Trans, responsável pela regulamentação dos transportes no município de Belo Horizonte, informou que, para avaliar a autorização da retirada dos cobradores, avalia a demanda e o percentual de pagamentos realizados eletronicamente em cada linha. Além disso, o órgão informou que só autoriza a circulação dos veículos sem trocadores nos fins de semana ou nos dias úteis, durante à noite. Em Cuiabá, foi aprovada, no mês passado, lei municipal que proíbe a dupla função de motoristas de ônibus.

12 12 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 EMPRESAS Editora: Flavia Galembeck Nicola Pamplona Com a venda de US$ 3,2 bilhões em ativos no exterior apenas este ano, a Petrobras está perto de concluir uma guinada estratégica em sua área internacional. Depois de anos de expansão, impulsionados pela bonança dos altos preços do petróleo, o objetivo é voltar ao plano original de internacionalização, instituído no início dos anos 2000, com foco na exploração e produção de petróleo em águas profundas na América do Sul, costa oeste da África e Golfo do México. Por enquanto, ficam apenas as atividades de refino nos Estados Unidos e na Argentina, para as quais a empresa ainda não encontrou compradores. A mudança de foco após a abertura de frentes exploratória na Ásia e na Oceania e da compra de refino fora do Brasil é motivada, segundo analistas, pelo esforço financeiro e material que será necessário para desenvolver as reservas do pré-sal. Com dificuldades para recompor o caixa diante da defasagem dos preços dos combustíveis no Brasil, a empresa tem um orçamento de US$ 147,5 bilhões para seus projetos deexploraçãoeproduçãonobrasil entre 2013 e 2017, sem contar os 30%, no mínimo, da área de Libra, que será leiloada pelo governo no final de outubro. A venda de ativos faz parte do Programa de Desinvestimentos da Petrobras (Prodesin), que tem por objetivo adequar o portfólio de projetos à nova realidade da companhia. Este ano, foram anunciadas uma série de operações, que incluíram atividades no Brasil e no exterior até agora, segundo cálculos do Goldman Sachs, foram vendidos quase US$ 4 bilhões em ativos. Aqui, a ideia é sair de negócios considerados não prioritários, como a geração de energia hidrelétrica. No exterior, diz uma fonte, é focar nas atividades em que o conhecimento adquirido com a exploração de petróleo em águas profundas no Brasil garanta vantagem competitiva. Nesse sentido, a empresa colocou à venda as três refinarias que controla no exterior, na Argentina, nos Estados Unidos e no Japão, além de operações de transporte de petróleo e revenda de combustíveis. Na Colômbia, já foram vendidos dois oleodutos e blocos de exploração e produção em terra e em águas rasas a Petrobras manteve atividades em águas profundas. Nos Estados Unidos, a De volta à realidade Depois de expandir aceleradamente suas operações internacionais, Petrobras inicia recuo no mercado externo, voltando a focar suas atividades em exploração e produção em águas profundas nas Américas e na costa oeste da África

13 Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 13 Refinaria de Pasadena terá investimentos companhia repassou participações em blocos exploratórios com potencial para gás natural e em águas rasas. Além de melhorar o portfólio, reduz as perspectivas de gastos futuros.foi com essa motivação que vendeu 50% de suas operações africanas, que permanecem no foco, para o banco de investimentos BTG Pactual. Analistas de bancos de investimentos dizem que a iniciativa prioriza a disciplina de capital da estatal e garante recursos para investimentos no Brasil, embora não seja suficiente para compensar as perdas com o represamento dos preços internos dos combustíveis. Na divulgação de seu balanço do segundo trimestre, a empresa admitiu que a falta de reajustes poderia colocar em risco seu limite de alavancagem (relação entre o endividamento e o patrimônio líquido), que está em 35%. Para os analistas do Bank of America, a venda de ativos na Colômbia, anunciada no último dia 13, foi um pequeno passo, no sentido de melhorar o portfólio. Além disso, a empresa vem encontrando dificuldades para se desfazer de alguns ativos. Em maio, anunciou a interrupção das negociações para a venda de unidades argentinas, diante de um impasse com relação ao valor da operação. Lá, a companhia tem a refinaria de Baía Blanca, uma rede de postos e áreas de exploração e produção de petróleo e gás. Dois meses antes, já havia comunicado a desistência da venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A companhia não detalhou os motivos, mas fontes dizem que a decisão também se deveu à falta de interessados em pagar o preço que considera justo. Tirando estes, faltam poucos ativos para vender, diz uma fonte próxima às negociações. Um deles é a refinaria de Okinawa, no Japão, comprada em 2008 com o objetivo de garantir uma instalação de estocagem para as cargas de petróleo e etanol vendidas ao sudeste asiático. A empresa não adianta quais ativos estão sendo negociados. O programa de desinvestimentos prevê a venda de US$ 9,9 bilhões em A maior parte das operações externas vendidas foi adquirida na segunda metade dos anos 2000, quando a empresa acelerou seu processo de expansão internacional Editoria de Arte/Kiko A maior parte das operações internacionais vendidas foi adquirida na segunda metade dos anos 2000, quando a empresa acelerou seu processo de internacionalização, fincando presença em locais fora da área do foco de atuação, como a Turquia ou a Nova Zelândia, e expandido as operações internacionais para outras atividades, como refino e distribuição de combustíveis. O novo plano estratégico da companhia prevê investimentos de US$ 5,1 bilhões no exterior até 2017, mas de forma mais seletiva com relação às regiões e áreas de atuação. Adquirida em 2006, a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, é uma das principais fontes de dor de cabeça para a direção da estatal. Alvo de uma investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) e foco de críticas da oposição, a unidade tem hoje valor de mercado bem inferior aos montantes já pagos pela companhia ao antigo proprietário, a belga Astra. Diante deste cenário, a empresa trabalha em uma nova estratégia para o ativo: investir para valorizá-lo. A refinaria estava incluída nos planos de desinvestimento da Petrobras, mas não há interessados em pagar o preço pedido. A nova estratégia é retomar os planos de investimentos na unidade, à espera de que o cenário internacional apresente evolução. Com melhoria nas instalações, a expectativa é de ganho de valor do ativo. Precisamos tratar a refinaria como um ativo que queremos ficar. Só assim conseguiremos atrair interessados, diz uma fonte próxima ao assunto. Em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria por US$ 360 milhões. No entanto, o projeto original de preparar a unidade para receber petróleo brasileiro foi frustrada por falta de acordo com os sócios. A discussão terminou em um tribunal de arbitragem e, em 2012, a estatal brasileira se dispôs a pagar US$ 820 milhões para comprar a fatia de sua sócia, encerrando o litígio. No final, foram pagos quase US$ 1,2 bilhão por uma refinaria com capacidade para processar apenas 100 mil barris de petróleo por dia. O TCU pretende divulgar ainda este ano o resultado da análise sobre a operação. O caso é tema também de análises na Câmara e no Senado. Em agosto, o presidente da Petrobras à época da aquisição, José Sérgio Gabrielli, compareceu a audiência no Congresso para prestar esclarecimentos sobre o caso e defendeu a compra da refinaria.

14 14 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 EMPRESAS EstefanRadovicz InterCement mira na América Latina e África Companhia prevê crescer 7% neste ano e planeja três novas fábricas até 2016 O Guia das Comunidades, em sua segunda edição, mostra a força econômica de localidades antes esquecidas e hoje geradoras de renda Comunidades do Rio são retratadas em guia Iniciativa da Ejesa mostra roteiro turístico, gastronomia e serviços com versão em inglês Erica Ribeiro eribeiro@brasileconomico.com.br As comunidades do Rio não são mais as mesmas. Elas movimentam por ano o equivalente a R$ 13 bilhões, segundo pesquisa do Instituto Data Popular. As comunidades hoje pacificadas potencializaram sua vocação para gerar emprego e renda, com a oferta de restaurantes, pousadas, hostel, bares e pequenos comerciantes de diferentessegmentos. Anova visão das comunidades do Rio resultou na criação, pelo Grupo Ejesa, do Guia das Comunidades, queterá a suasegunda edição nas bancas na próxima sexta-feira. Além do encarte nos jornais O Dia e Meia Hora, o produto, também na versão em inglês, é encontrado nos aeroportos Antônio Carlos Jobim (Galeão) e Santos Dumont, no Rio, além do Corcovado e em táxis de cooperativas que circulam na zona Sul carioca. Nosso jornal não poderia deixar de sair na frente no reconhecimento desse mercado de consumo. Nossas equipes testemunharamnodiaadiaocrescimentoda cidadania em áreas antes marcadas pelo abandono e visibilidade apenas nos tempos de controle territorial pelo tráfico armado, diz o diretor de Redação do jornal O Dia, Aziz Filho. É uma honra ajudar essa população a ter voz e reivindicar direitos que ficaram por muito tempo ignorados. Para Aziz, as comunidades têm um grande potencial para o turismo cultural e ajudar na projeção de áreas que podem ser grandes geradoras de emprego e renda é um dos objetivos do Guia das Comunidades. A pesquisa do Data Popular corrobora a afirmação do diretor de Redação de O Dia. Pela pesquisa, dos 1,7 milhão de habitantes das comunidades cariocas, 70% são economicamente ativos. Entre os jovens, 51% acham que as comunidades onde vivem melhorou muito. E boa parte do consumo desses jovens está dentro das comunidades. A pacificação ajudou a abrir O Rio tem mil comunidades, com 500 mil domicílios e uma população de 1,7 milhão de habitantes que movimentam R$ 13 bilhões por ano, segundo pesquisa do Instituto Data Popular espaço para que empresas prestadoras de serviço, bancos, operadoras de telefonia celular, redes de fast-food e de eletrodomésticos fossem buscar esse consumidor. Daniel Alva, gerente de Projetos Especiais do Grupo Ejesa, conta que o projeto teve também como base uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que apontava que 40,6% dos turistas que iam às comunidades não faziam compras ou consumiam muito pouco por desconhecimento de oportunidades para isso. Como veículo, criamos um produto pensando em nosso público leitor e depois nos turistas que visitam a cidade. Por isso a versão em inglês. É um projeto inovador, que insere as empresas das comunidades e que queremos amplificar, diz Alva. Uma das empresas que está nas comunidades com um trabalho de aproximação entre marcas e consumidores é a agência de publicidade NBS, que criou a NBS Rio+Rio, na comunidade Santa Marta. Aline Pimenta, diretora de Negócios da NBS Rio+Rio elogia a iniciativa do Guia. Para ela, as comunidades têm muito a oferecer, mas durante anos esses serviços ficaram escondidos. O guia facilita essa integração, que é muito importante. Nosso objetivo é desenvolver negócios em comunidades pacificadas. Os projetos buscam unir marcas empresas com a comunidade, ressalta. A InterCement, uma das 10 maiores produtoras de cimento do mundo e integrante do grupo Camargo Corrêa, colocou a América do Sul e a África como foco de investimentos nos próximos anos, diante do crescimento mais acelerado nessas regiões. A empresa mantém planos de investimentos de R$ 3,5 bilhões no mundo, no período de 2012 a 2016, com os quais espera acompanhar a evolução do mercado de cimento no Brasil, e ampliar capacidades em países como Argentina, Paraguai, Moçambique e Argélia, afirmou o presidente da companhia, José Édison. Segundo ele, a expectativa para 2013 é elevar o faturamento da InterCement no mundo em 7%, após obter receita líquida de cerca de R$ 7 bilhões em Já em termos de volume, a previsão é de vendas de 28 milhões de toneladas, um milhão de tonelada a mais que em No Brasil, mercado com vendas anuais de 70 milhões de toneladas, a empresa prevê abrir três fábricas novas e expandir a de Goiás A empresa passou a atuar em oito países após a integração de parte dos ativos da portuguesa Cimpor, em Agora, a companhia quer capturar a partir dos próximos dois a três anos ganhos de sinergias anuais de R$ 300 milhões. No Brasil, mercado com vendas anuais de cerca de 70 milhões de toneladas e onde é vicelíder, atrás da Votorantim, a empresa prevê abrir três fábricas novas e expandir a unidade de Goiás até Juntas, isso deve elevar sua capacidade de produção em mais de um terço, ante atuais 14 milhões de toneladas. O Brasil vai muito bem, obrigado, disse o presidente da InterCement, minimizando preocupações de analistas sobre desaceleração da economia e atrasos nas concessões de infraestrutura. Reuters

15 AdrianoMachado/Bloomberg ENERGIA Eletrobras vai comprar 50% de uruguaia A Eletrobras informou que está negociando a compra de participação de 50% na Rouar, empresa criada sob a legislação uruguaia e que tem foco em instalação de parques geradores de energia eólica. Segundo a estatal brasileira, as negociações também envolvem a implantação do chamado Projeto Rosendo Mendoza, de 65 megawatts. Reuters Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 15 Divulgação Andreia Machado Renan Ferraciolli, do Procon, questiona o resultado da pesquisa e a lentidão do Conar Gilberto Leifert, do Conar, alega que o número de anúncios para crianças é pequeno Publicidade infantil volta ao foco Conar lança estudo que minimiza volume da propaganda para esse público. Procon e Instituto Alana discordam Daniel Carmona dcarmona@brasileconomico.com.br São Paulo O Brasil caminha em um sentido harmônico. O volume massacrante (de publicidade infantil) que muito se alega é algo que não se confirma Gilberto Leifert Presidente do Conar Em resposta ao projeto de Lei 5.921/2001, que na semana passada deu um novo passo no Congresso rumo a restrição da publicidade infantil, o Conselho Nacional de Autorregulamentação (Conar) e a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) apresentaram na última sexta-feira dois estudos em defesa da liberdade e do auto-controle do mercado. Através de uma pesquisa encomendada para o Ibope, Conar e ABA argumentam que a publicidade direcionada às crianças é pequena. E em alguns casos, quase irrelevante. Sob recorte temporal de 11 de dezembro de 2012 a 10 de janeiro deste ano, o estudo apontou que os comerciais veiculados para o público infantil não chegaram nem a 1% do volume total de anúncios da TV aberta. No caso da TV fechada, considerando sete canais infantis, o percentual foi 7,5% dos mais de 700 mil anúncios contabilizados no pré e pós-natal. Foram consideradas três categorias: comerciais com foco em criança (produto e mensagem dirigido ao público infantil), comerciais com foco em adulto (o produto pode até ser para crianças, mas é ofertado aos pais), e comerciais com crianças protagonistas (cujo produto é voltado para os adultos). O Brasil caminha em um sentido harmônico. O volume massacrante (de publicidade infantil) que muito se alega é algo que não se confirma, justifica Gilberto Leifert, presidente do Conar. Um outro documento, que aponta para a modernidade dos mecanismos nacionais de controle e autorregulamentação do mercado em comparação com outros países, principalmente europeus, também foi revelado. Ambos serão encaminhados para o Congresso nesta semana. Na quarta-feira passada, o PL 5.921, que estava parado desde 2009, foi enfim aprovado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara. Agora, ele seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), já próximo das apreciações em plenário. Para o Instituto Alana, que debate a formação das crianças, os argumentos apresentados pelos publicitários não passam de uma cortina de fumaça. Essa é uma pesquisa absolutamente falha e não acrescenta nada na discussão. É só para jogar fumaça, dispara Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, que há tempos luta pela criação de mecanismos mais eficientes de controle da publicidade infantil no Brasil. São mais de 700 mil peças publicitárias e somente 7% são voltadas para as crianças? Quem minimamente vê televisão sabe que isso não é verdade. A propaganda de um brinquedo pode até ser direcionada para a criança, assim como o carro é para o adulto. Mas e o anúncio do salgadinho de pacote? E o hambúrguer? E os refrigerantes? É para adulto, mas provoca diretamente a criança, completa. NoBrasil, a propaganda é regulada pelocódigo de Autorregulamentação Publicitária do Conar, pelo Estatuto dacriança e doadolescente e pelo Código de Defesa do Consumidor. Peça para a mamãe ou São mais de 700 mil peças publicitárias e somente 7% são voltadas para as crianças? Quem vê televisão sabe que isso não é verdade. É para adulto, mas provoca diretamente a criança Isabella Henriques Diretora do Instituto Alana compre para não ser bobo são algunsdos imperativos de uso proibido, assim como a utilização de dispositivos de linguagem que atentem contra os bons costumes. Perguntado sobre o tema, Renan Ferraciolli, assessor chefe do Procon de São Paulo, pondera: A criança tem predileção para colocar em um canal infantil ao ligar a televisão. Um adulto que acompanha a programação de qualquer canal infantil percebe que as propagandas, obviamente, são voltadas ao público infantil. Ferraciolliaindaquestiona apostura de quem acompanha e regulamenta o setor. Na avaliação do Procon, o Conar infelizmente não tem atuado como deveria. Ao proibir o merchandising de produtos infantis em programas para esse público (decisão anunciada em fevereiro deste ano), o Conar evoluiu um pouco. O que não quer dizer muita coisa, já que não existe restrição para a venda de produto infantil em programa de adulto. Acontece que somente depois de 20 anos do Código de Defesa do Consumidor é que o Conar decidiu aceitar a legislação. Leifert garante, no entanto, que o Conar atua sob a prerrogativa de defesa da liberdade dentro da Lei e da Ética.

16 16 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 EMPRESAS Apex promove ação nos EUA para o setor imobiliário Encontro visa atrair investimentos para projetos diversos, de shoppings a hotéis A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vai ajudar empresas e fundos de investimento brasileiros do setor imobiliário e investidores americanos a discutir novos negócios durante um evento que será realizado em Nova Iorque, EUA, nos dias 26 e 27. A segunda edição do Brazil Real Estate Leaders Forum é feita em parceria com o Global Real Estate Institute (GRI), grupo que reúne investidores de todo o mundo e tem sede em Londres, Inglaterra. Em relação ao setor imobiliário, a Apex-Brasil atua na atração de investimentos estrangeiros diretos, especialmente para projetos de shoppings centers, hotéis, escritórios, galpões logísticos e empreendimentos de uso misto. Além de encontros individuais de negócios, entre incorporadoras brasileiras e investidores norte-americanos, o evento terá debates entre os participantes, com abordagem de temas de interesse do setor imobiliário brasileiro. A expectativa é que os encontros em Nova Iorque possibilitem a maior interação com os investidores estrangeiros, criando as condições adequadas para a conclusão de negócios no evento de São Paulo. As agendas de negócios na cidade americana foram organizadas a partir de mapeamento feito pela Apex-Brasil e GRI para identificação dos interesses dos representantes brasileiros e dos investidores norte-americanos. Este mapeamento é, segundo a gerente Executiva de Investimentos da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo, uma importante iniciativa para consolidar a parceria entre ambas as instituições e avançar no sentido de desenvolver, a partir de 2014, rodadas anuais de negócios entre investidores norte-americanos e incorporadoras brasileiras. Em novembro, a Apex-Brasil repete a dose e promoverá em São Paulo o Brazil GRI O evento é voltado para a realização de negócios e parcerias no setor imobiliário brasileiro.

17 Krisztian Bocsi/Bloomberg Smartphones BlackBerry demite 4,5 mil funcionários A BlackBerry anunciou que vai demitir 4,5 mil funcionários, ou 40% de seu time global. Não há uma posição oficial sobre os reflexos dessa medida na operação brasileira. A fabricante divulgou ainda que irá reduzir seu portfólio de smartphones de seis para quatro modelos, e que prevê um prejuízo operacional líquido entre US$ 950 milhões e US$ 995 milhões em seu segundo trimestre fiscal. Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 17 E-commerce agora foca na rentabilidade da operação A saída é cobrar frete, parcelar menos e investir para integrar lojas físicas e virtuais O comércio eletrônico mantém um ritmo de forte expansão no Brasil ante desaceleração do varejo tradicional suas vendas avançaram 24% no primeiro semestre na comparação anual, segundo dados da E-bit. O varejo tradicional cresceu módicos 3% no período. Apesar da escalada nas vendas, a palavra de ordem entre os players do e-commerce se resume a três palavras: busca pela rentabilidade. Enquanto empresas como Máquina de Vendas e Ri Happy apostam na integração das lojas físicas e onlines, outras que se dedicam apenas à operação eletrônica, como a Netshoes, adotam a cobrança de frete para aumentar as margens. Até dois anos e meio atrás, eu só ouvia uma palavra do controlador: venda. Mas isso mudou para me dê dinheiro, disse o diretor de e-commerce da Máquina de Vendas, Marcelo Ribeiro. Hoje não existe mais a possibilidade de venda com prejuízo, completou. Segundo a maior varejista de eletroeletrônicos e móveis do Brasil, e dona de marcas como Ricardo Eletro e Insinuante, a empresa vem integrando os centros de distribuição utilizados pelas lojas físicas. Com a integração, não é mais necessário, por exemplo, enviar uma geladeira de São Paulo para o Pará, ao custo de R$ 300. Agora o produto sai do próprio Estado a um custo de R$ 20, exemplificou ele. A empresa de brinquedos Ri Happy segue o mesmo rumo. Vivemos um momento de reintegração, com online e lojas físicas numa operação única, disse o diretor de e-commerce, Roberto Wajnsztok. Dentro do esforço de tornar os custos mais racionais, as varejistas também vêm mudando a política de promoções para fretes, com base na percepção de que a cobrança de tarifa não impede a venda. Ofertas de pagamento de compras em prazos longos também estão diminuindo. Hoje cobramos frete e o parcelamento caiu de nove para cinco vezes sem juros, disse Ribeiro. Reuters

18 18 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 EMPRESAS Divulgação HOTELARIA Venda de diárias para a Copa é recorde Segundo a MATCH, empresa responsável pela logística e pelas acomodações para a Copa do Mundo da FIFA 2014, foram vendidas R$ 308 milhões em diárias para o evento o melhor desempenho de vendas de uma Copa do Mundo na história. Mais de 50% dessas diárias comercializadas estão em hotéis no Rio de Janeiro, cidade que sediará a final do campeonato, em 13 de julho de QuiqueGarcia/AFP KAKÁ (Milan) Mesmodesvalorizadonosúltimosanos, omeiaaindatemumvalordemercado muitosuperioraosdosjogadoresdopaís. Uanderson Fernandes JUNINHO (Vasco) Após brilhar no Lyon, o meia dovasco voltou para o futebol brasileiro em 2011, quandojá tinha 36 anos. Marco Bertorello/AFP Divulgação NEYMAR (Barcelona) Ocraque foi vendido para o time espanhol nessa temporada reduzindo o valor de mercado dos brasileiros. SEEDORF (Botafogo) O craque holandês, líder do Botafogo no atual campeonato brasileiro, foi contratado já com 35 anos. Um time para cada jogador da UE Para cada brasileiro na Liga dos Campeões é preciso mais de dez atletas que jogam por aqui para igualar o valor Douglas Nunes douglas.nunes@brasileconomico.com.br Mesmo sem o protagonismo do passado com Romário, Ronaldo e tantos outros, 57 jogadores brasileiros foram inscritos para disputar a Liga dos Campeões, na Europa. Com Neymar, avaliado em 50 milhões, puxando a fila, os brasileiros estão avaliados em 791,35 milhões, segundo estimativa do Transfermarkt, site especializado em avaliar o valor de mercado dos jogadores. O número poderia ser ainda maior, se colocarmos na conta os brasileiros naturalizados em outro país, como Pepe e Thiago Motta. O valor é superior ao da soma de todos os jogadores dos 20 clubes do Campeonato Brasileiro que, juntos, estão avaliados em 528,7 milhões. Ao todo são 677 jogadores, o que significa que cada brasileiro na Liga dos Campeões vale mais do que dez jogadores na elite do futebol nacional. Somente o craque Neymar, avaliado em 50 milhões, vale mais do que todos os jogadores de 18 clubes. Ficando atrás apenas do valor dos atletas do Internacional ( 50,9 milhões) e Corinthians ( 50,7 milhões). Pensando como business, e o futebol é um super negócio, esses números não surpreendem. Quando une a marca de algum jogador de talento com um campeonato expressivo, como é o caso da Liga dos Campeões, ele valoriza muito mais, disse Marcelo Boschi, coordenador de MBA em Marketing Estratégico da ESPM RJ. Segundo ele, esse número demonstra o abismo entre o futebol europeu e os campeonatos locais. O continente europeu soube organizar seus campeonatos. Infelizmente, o brasileiro é como uma segunda divisão do futebol. É como comparar a Série B com a Série A. Na avaliação da Pluri Consultoria, os clubes até são mais valorizados e, somando todos os elencos, os 20 times brasileiros somam 741 milhões - ainda assim um valorinferioraodosjogadoresdaliga dos Campeões. Para Fernando Ferreira, sócio diretor da consultoria, essa diferença existe pelo que chama de efeito vitrine, que faz com que os jogadores brasileiros NÚMEROS 791,35mi É o quanto valem os 57 brasileiros quedisputam a Liga dos Campeões, de acordo com o Transfermarkt, site especializado em avaliar o valor de mercado dos jogadores. 528,7mi É a estimativa do valor dos 677 jogadores dos 20 clubes que atuam no Campeonato Brasileiro. 741mi É a estimativa do valor acima, feito pela Consultoria Pluri. Apesar de ser bem mais alto do quea avaliação do Transfermarkt, fica abaixo dos brasileiros que disputam nos gramados europeus. tenham um valor de mercado inferior aos da Europa. Nosso campeonato é pouco acompanhado no resto do mundo. Na Europa existe um pensamento de que os jogadores só atingem a evolução quando disputam competições que consideram de alto nível. A contratação de atletas em fim de carreira enquanto os novos talentos são vendidos também é outro fator determinante para essa diferença de valores. Os melhores do nosso campeonato hoje já possuem uma idade avançada, como Seedorf, Zé Roberto, Juninho, o que faz eles valerem bem menos que os que estamos exportando caso de Neymar, Lucas e Oscar, que tendem a se valorizar, disse Boschi. Seedorf está avaliado em 300 mil, Zé Roberto e Juninho Pernambucano, em 250 mil cada. Os três possuem valor inferior ao lanterninha da Liga dos Campeões, que é Leandro Tatu, do Steaua Bucareste, e que vale 400mil. No futebol brasileiro, o mais valorizado é Leandro Damião, avaliado em 22 milhões. O jogador foi assediado nas últimas janelas de transferência, mas se manteve no Internacional. É seguido por Alexandre Pato, que estava no Milan até 2012, e que vale 12 milhões. O valor dos brasileiros no campeonato europeu pode aumentar ao longo da competição com o ingresso de jogadores que não foram inscritos para essa primeira fase. O principal caso é de Wellington Nem, estimado em 8 milhões. Segundo Ferreira, mudar isso passa pela reestruturação do futebol brasileiro, tornando nossos campeonatos atrativos para clubes, torcedores, jogadores e parceiros comerciais. Quando tivermos clubes tão fortes e respeitados quanto nossa seleção, nossos jogadores valerão mais, mesmo atuando no Brasil, disse. Para Boschi, o comportamento do jogador fora de campo também é fundamental para uma valorização. Os jogadores de perfis mais polêmicos não têm mais mercado. Principalmente porque o comportamento fora de campo afeta os patrocinadores, que hoje são quem pagam os salários. Nenhuma marca quer se ligar a um bad boy.

19 Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 Brasil Econômico 19 PLANO DE NEGÓCIOS ERICA RIBEIRO Paulo Alvadia Fotos Divulgação Dermage cresce 35% com franquias A Dermage aposta nas franquias para crescer. Com 17 lojas próprias e 30 franqueadas em 20 cidades, a marca vai encerrar 2013 com mais 12, que serão inauguradas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Para 2014, serão 30. Com esta estratégia devemos crescer 35% este ano, estima Viviane Soares, diretora de Marketing da Dermage. BELEZA E OPORTUNIDADE Vem chegando o verão... e com ele a abertura de mais franquias que prometem dar aquela ajudinha na mudança do visual. Levantamento da Pyxis Consumo, ferramenta do Ibope Inteligência, mostra que o brasileiro deve gastar em 2013 R$ 36,24 bilhões com produtos e serviços de beleza e bem estar. Cuidados específicos com sobrancelhas, cílios, unhas, tratamentos estéticos, estão na lista de empresas que focam nesse consumidor. O Método Hypoxi, presente em mais de 30 países, com a proposta de oferecer um exercício inteligente para combate à gordura localizada e celulite, abriu a primeira unidade no Rio, na Barra da Tijuca. A meta é somar 250 franquias nos próximos de 5 a 7 anos e atingir 500 em 10 anos em todo país. Os focos principais são Rio e São Paulo, além de Brasília e Porto Alegre. Uma das sócias, Rosário Xavier, comemora a procura de clientes. O faturamento está dentro do esperado. Além de ter bom retorno financeiro, a franquia é de fácil gerência, diz ela. Outra novidade é a Cia das Unhas, que começou no e-commerce e espera esse ano chegar a dez unidades. Já a rede Sobrancelhas Perfeitas, com quatro filiais todas no Rio quer chegar a São Paulo e Minas Gerais em breve. Com plano de ter 500 unidades em 2013, a D pil Beleza e Estética cresce 21% ao ano com o serviço de fotodepilação. Quem também está de olho na preocupação do brasileiro com o corpo perfeito é a marca Depilconcept e Bodyconcept, uma clinica de estética que funciona como uma academia. Hoje são 14 unidades em vários estados e a meta é abrir mais 37. Verdano em busca de novos franqueados O Grupo Mundo Verde irá apresentar o Verdano Fresh Food em seu estande na edição carioca da ABF Franchising Expo este ano. A meta é fechar mais cinco contratos com novos franqueados. A marca tem quatro unidades em funcionamento no Rio. O investimento inicial na franquia é de de R$ 370 mil. OPORTUNIDADES Com seis meses de atuação, a primeira franquia carioca da Petshop Móvel van equipada para oferecer serviços de banho, tosa, corte de unhas, entre outros tratamentos estéticos para animais, em domicílio contabiliza bons resultados. Tanto assim, que novos franqueados já estarão em ação na cidade a partir de novembro. A empresa foi criadaem São Paulo, com a ideia de oferecer todos os serviços de uma loja física, porém com a praticidade do atendimento residencial. O investimento em uma franquia é de R$ 140 mil. Divulgação A Partage Administração de ShoppingsCenters, viu crescer em 30% o índice médio defranquias emoperaçãoem seus empreendimentos. Com cinco shoppings em operação, a empresa já observa taxas maiores, sobretudo nos shoppings da região Nordeste, onde o percentual de marcas franqueadas chega a 40%. A rede MegaMatte vai lançar durante a Rio Franchising Business, que começa dia 26, seu novo modelo de microfranquia em estrutura móvel, com custo inicial de R$ 80 mil. A empresa tem hoje 103 unidades espalhadas por cinco estados brasileiros. Yoi! Rolls&Temaki em escolas e mercados Com 32 lojas espalhadas por São Paulo, Bauru, Cotia, Balneário Camboriú (SC) e Manaus (AM),a rede Yoi! Rolls&Temaki vai fechar o ano com 15 novas franquias e faturamento de R$ 40 milhões. Para isso, conta com a abertura de lojas em supermercados e universidades. Coluna publicada às segundas-feiras

20 20 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de setembro, 2013 FINANÇAS Editora: Eliane Velloso GARANTIA PARA HIPOTECAS Indústria questiona reguladores nos EUA A tentativa da Agência Federal de Financiamento Habitacional americana de reduzir o tamanho dos empréstimos que Fannie Mae e Freddie Mac podem garantir está sendo questionada pela indústria imobiliária. Em carta enviada a congressistas, a Associação Nacional de Corretores de Imóveis e a Associação Nacional de Construtores argumentam quea medida pode ameaçar a nascente recuperação da setor. Reuters Generali dobra de tamanho no Brasil e quer carteira de saúde Para seguradora, país tem um dos melhores mercados entre emergentes; aposta é em inovação e expansão para o interior, com expectativa de dobrar de tamanho ainda este ano, de olho em segmentos que crescem até 81% Renata Batista renata.batista@brasileconomico.com.br Dos Brics, o Brasil tem a economia mais aberta e mais desenvolvida do ponto de vista securitário. É o mercado mais amigável, embora seja também o de maior concorrência José Ribeiro Presidente da Generali no Brasil A seguradora italiana Generali está em busca de carteiras no setor de saúde para comprar. A informações foi dada pelo presidente da empresa, José Ribeiro, em entrevista exclusiva ao Brasil Econômico. Segundo ele, a estratégia devese ao peso do setor de saúde na indútria brasileira de seguros individuais 38%do total. Com a estruturação do produto de saúde, a empresa poderá oferecer, no Brasil, o pacote de benefícios a empregados com que trabalha em todo o mundo (Generali Pool). Não vamos entrar na saúde individual. Nosso clientes são as multinacionais que já atendemos no exterior. Por isso, não é qualquer carteira que nos interessa. Precisamos de uma que cumpra as exigência desse mercado, que são bastante elevadas, resume. O executivo, que há menos de um ano era o responsável na seguradora inglesa Lloyds pelos mercados internacionais, está otimista com o Brasil. Dos Brics, o Brasil tem a economia mais aberta e mais desenvolvida do ponto de vista securitário. É o mercado mais amigável, embora seja também o de maior concorrência. Todas as grandes seguradoras do mundo estão aqui, afirma. Apesar da concorrência, ele diz que dobrará o tamanho da seguradora no Brasil em Buscamos uma estratégia de fazer coisas diferentes e nao de bater de frente com mercado. Estamos criando soluções para associaçoes piratas de seguro, indústrias que não tinham cobertura, como as de colchões, e entrando em novos segmentos e regiões, explica Mesmo otimista, Ribeiro avalia que os grandes projetos de infraestrutura, estão andando mais devagar do que o previsto. Com seguros de garantia, seguros perfomance etc., tais projetos têm potencial para iniciar uma segunda onda de crescimento no setor. Enquanto isso não ocorre, aposta na interiorização, na inovação de produtos e na expansão para as classes mais baixas. A estratégia de expansão e interiorização é baseada em escritórios terceirizados, chamados Generali apoio ao corretor (Gnacs). Ao invés de abrir unidades próprias, a seguradora busca empresários locais para comandar a operação. Já são 17 Gnacs e 14 unidades próprias. Em 2014, os terceirizados devem responder por 20% da receita da companhia. O setor financeiro se interioriza porque é preciso estar perto do cliente. Isso dá confiança. Além de mais flexível, o Gnac, sob o comando do empresário local, consegue atrair essa confiança, explica, acrescentando que as regiões Norte e Nordeste são o maior foca de expansão. O Nordeste cresce a taxas chinesas. Já na estratégia de novos produtos, além das soluções de microsseguros e para áreas que agora, com a quebra do monopólio de resseguros, podem ser cobertas, Ribeiro aposta também na inovação tecnológica. Como exemplo, cita o produto Pay how you drive (pague como dirige). Trata-se de um sistema que, a partir da instalação de um chip no automóvel permite estabelecer padrões na condução dos motoristas. Aqueles que cometem menos erros, pagam menos. Estamos trabalhando na tropicalização do modelo, considerando não apenas a qualidade das vias, o tráfego, mas também algumas características, como o fato de muitos motoristas não pararem no sinal durante as madrugadas, explica, acrescentando que o sistema é capaz de reconhecer quem dirige o carro. Divulgação José Ribeiro, da Generali, está otimista com o mercado brasileiro O mercado deve perder um pouco da velocidade, mas ainda vai crescer uns 15% em O setor de automóveis está avançando 21%. No seguro rural, a expansão é de 81% Neival Freitas Diretor da Executivo da FenSeg Setor supera expectativa ecresce19% As políticas de incentivo do governo estão beneficiando indiretamente o setor de seguros, que cresceu 19% até julho. O carro chefe continua sendo o setor de automóveis, que representa 50% do volume de prêmios e avançou 21% até julho. Mas há novidades, afirma o diretor executivo da Federação Nacional de Seguros (FenSeg), Neival Freitas, que aposta em incremento de 15% no ano. O seguro rural cresceu 81%, impulsionado pela subvenção do governo, que aumentou 50% esse ano. Isso abriu espaço para um número maior de produtores beneficiados, explica, acrescentando que a parcela de produtos e de área plantada ainda é pequena e pode cresce. O governo prometeu R$ 400 milhões para 2014 contra os R$ 270 milhões desse ano. Outro setor que teve crescimento considerável é o seguro garantia, na avaliação de Freitas, já como reflexo de investimentos em infraestrutura, como o dos aeroportos. Até julho, os prêmios aumentaram 37%, diz.

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