Caminhos para a sustentabilidade na pecuária. Consolidação das palestras do IV Seminário do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável

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1 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Consolidação das palestras do IV Seminário do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável

2 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária 1ª Publicação do GTPS desenvolvida a partir da consolidação das palestras apresentadas durante do IV Seminário Interno do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável realizado em 29 de novembro de 2012 em São Paulo, na sede da Dow Brasil.

3 COMISSÃO EXECUTIVA DO GTPS Presidente Eduardo Bastos Vice-Presidente Mauricio Campiolo Tesoureiro Fernando Sampaio COODENADORA EXECUTIVA Sheila Guebara ORGANIZAÇÃO DO IV SEMINÁRIO André Aguiar Daniela Pecerini Mariana Orsini Sheila Guebara Thielle Rodas PUBLICAÇÃO Coordenação Sheila Guebara Coordenação de Edição e Texto Luiz Antonio Pinazza Projeto Gráfico e Diagramação Neemias Alves (Acrimat) Colaboração Thielle Rodas, Clarissa Rosa (Acrimat) e Gislaine Balbinot (ABAG) Gráfica Studio4 Fotos Sammy W. Oliveira e Rafael Manzutti foto: Da esquerda: Thielle Rodas, André Aguiar, Aline Carrara, Fernando Sampaio, Eduardo Bastos, Sheila Guebara, Miguel Calmom, José Guerrero, Mauricio Campiolo

4 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável INTRODUÇÃO Palavra do Presidente Eduardo Brito Bastos Desde 2010 temos realizado dois seminários anuais, em abril e novembro. Além de uma oportunidade de reunir os associados e observadores com os demais integrantes da cadeia, é um bom momento para prestarmos contas do que temos realizado. Criado no final de 2007 e formalmente constituído em junho de 2009, o GTPS é formado por diferentes segmentos da cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil. Eles representam as indústrias e as organizações de fornecedores de insumos e máquinas, a produção e as organizações de pecuaristas, rede de distribuição (atacado e varejo), serviços de crédito e seguro, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades. Mantemos diálogo constante com o governo, notadamente nas esferas federal e estadual. Debatemos e formulamos, de maneira transparente, princípios, padrões e práticas comuns a ser adotado pelo setor. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento de uma pecuária sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta, e economicamente viável. O envolvimento dos segmentos componentes da cadeia de valor e da sociedade civil é fundamental para o GTPS. Pretendemos ser pró-ativos nesses desafios, ajudando a liderar o diálogo e construindo acordos na direção de uma pecuária sustentável, conscientes da responsabilidade socioambiental de todos os envolvidos. Passamos por diversas fases. De 2007 a 2009, com a participação e a coragem dos pioneiros. Entre 2010 e 2012, uma fase de consenso para validação dos objetivos comuns, diante dos picos de alta e baixa peculiar nas mesas redondas de cadeias produtivas. Vamos para 2013 a 2015, com a revalidação permanente e execução das ações. Sempre norteados pelos nossos quatro princípios: melhoria contínua, transparência e ética, boas práticas agropecuárias e adequação legal. Começamos com 17 instituições assinando a Ata de Constituição do GTPS em 30 de junho 2009 (ABPO, ACRIMAT, Aliança da Terra, All Flex, Aspranor, Rabobank, Santander, Bertin, Carrefour, Frigol, IFC, Independência, Marfrig, NWF, TNC, Wal-Mart e WWF). Ao longo destes anos evoluímos bastante e chegamos a mais de 60 oficialmente envolvidos em 2012, entre associados e observadores conforme mostrado a seguir, configuramos hoje uma das maiores alianças multisetoriais do mundo dedicada à pecuária bovina. Princípios 1. Melhoria contínua 2. Transparência e ética 3. Boas práticas agropecuárias 4. Adequação legal Aprovados na Segunda Assembléia Geral Ordinária do GTPS em 14 de abril de 2011, São Paulo foto: 1

5 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária GTPS LINHA DO TEMPO 2007 Ata de Constituição do GTPS 17 instituições 2009 JUL ª captação de recurso aporte do Solidaridad para Gestão Contratação Secretariado Executivo. tempo parcial º Seminário Interno Aprovação Código de Conduta 2012 SET AGO/SET OUT NOV FEV ABRIL NOVEMBRO ABRIL JUL Comissão Executiva Gestão SET Primeiros encontros e articulações Assembleia 1º Plano de Trabalho Seminário e Relatório PENSA, Dow Origem das Comissões Participação na Conferencia Global sobre Carne Sustentável, Denver, CO, EUA 1º Seminário Interno Assembleia Principios GTPS 3º Seminário Interno Novo Estatuto Contratação 1ª Coordenadora Executiva tempo integral 4º Seminário Interno NOV 2

6 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável Associados * Produtores ABPO - Associação Brasileira de Pecuária Orgânica ACRIMAT - Associação dos Criadores de Mato Grosso ACRIOESTE - Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia Associação dos Pequenos Produtores de Novo Santo Antônio ASSOCON Associação Nacional dos Confinadores FAMASUL Federação da Agricultura do Estado de MS Fazenda Nossa Senhora das Graças André Bartocci Fazenda Lagoa Bonita Sérgio Rocha Indústria ABIEC BRF JBS Marfrig Minerva Comércio e Serviços Arcos Dourados Carrefour Dow Agro Sciences Elanco Gelita McDonald s Corporation MSD Saúde Animal Pão de Açucar Stoller Syngenta Wal Mart Instituições Financeiras IFC Rabobank Brasil Santander Organizações da Sociedade Civil, Organizações Sindicais de Trabalhadores e outros Aliança da Terra APPS Associação dos Profissionais de Pecuária Sustentável GRSB - Global Roundtable for Sustainable Beef IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola IPAM Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia Instituto Parceiros da Terra - Geobrother NWF - National Wildlife Federation Solidaridad TNC - The Nature Conservancy WWF Brasil Associados Colaboradores (Instituições de ensino, pesquisa e extensão, públicas ou privadas, Instituições Governamentais e outras). SAE Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República MMA Ministério do Meio Ambiente Embaixada do Reino dos Paises Baixos * Status dos Associados e Observadores atualizado em março/2013 3

7 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Observadores * Produtores Associação dos Criadores de Nelore do Brasil ARCA Agropecuária Indústria Brazilian Leather CICB Premix Comercio e serviços Agripoint (Beefpoint) AgroBras Consult Agrosuisse DNV Det Norske Veritas North Trade Agrotools Via Verde Consultoria Agropecuária em Sistemas Tropicais VIS Corretora de Seguros e Benefícios Sociedade civil e instituições de pesquisa Amigos da Terra CEPPHOR UnB FAEG Forest Footprint Disclosure Funbio FGV ISA Instituto Socioambiental ICV Instituto Centro da Vida Núcleo de Economia Agrícola (Unicamp) PENSA Universidade Federal de Viçosa Governo Embrapa Pantanal Instituições financeiras Banco da Amazônia Banco do Brasil BNDES Bradesco Itaú Unibanco ING Bank N.V * Status dos Associados e Observadores atualizado em março/2013 4

8 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável Associados grupo Brasil Organograma ASSEMBLEIA Conselho Fiscal Conselho Diretor Comissão Executiva Comitê de Mediação Comissões Coordenação Executiva Comissão Técnica Comissão de Incentivos Econômicos e Financeiros Comissão de Disseminação Administrativo/ Financeiro Subcomissão Científica Subcomissão de Indicadores 5

9 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Comissão executiva - gestão Presidente Eduardo Brito Bastos (Dow) Vice-Presidente Maurício Campiolo (ACRIMAT) Tesoureiro Fernando Sampaio (ABIEC) Conselho diretor Produtores ACRIMAT Maurício Campiolo ABPO Leonardo Leite de Barros FAMASUL Eduardo Riedel Suplente ASSOCON Bruno Andrade Indústria JBS Márcio Nappo Marfrig Mathias Almeida ABIEC Fernando Sampaio Suplente Minerva Carlos Barbieri Comércio e serviços Dow Eduardo Bastos Pão de Açúcar Paulo Pompílio Wal Mart Camila Valverde Suplente - Stoller Rodrigo Ferreira Instituições financeiras IFC Deborah Batista Santander Christopher Wells Rabobank Antonio Guedes (interino) Organizações da Sociedade Civil, Organizações Sindicais de Trabalhadores e outros Aliança da Terra Marcos Reis TNC Miguel Calmon WWF Brasil Cássio Moreira Suplente APPS Rodrigo Paniago Conselho fiscal André Bartocci Fazenda N.S. das Graças Paulo Pianez Carrefour Sebastião Faria MSD Saúde Animal 6

10 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável foto: Plano de trabalho Ações para 2013 e 2014 Eduardo Brito Bastos Como assumiu o compromisso com o desmatamento zero, com a criação de condições e formas de compensação para viabilizá-lo, o GTPS e seus membros se comprometem a desenvolver ferramentas e mecanismos para o monitoramento, rastreamento, critérios de produção, compra e financiamento, e incentivos econômicos para a promoção da sustentabilidade na pecuária bovina. O desafio é pavimentar o caminho para a sustentabilidade econômica, social e ambiental da pecuária brasileira, com a utilização de princípios e critérios existentes e aceitos (como por exemplo o BPA da EMBRAPA; Rainflorest Aliance Pecuária, Globalgap; GRI e IFC Performance Standrds). O estabelecimento de parcerias globais com a Global Roundtable for Sustainable Beef (GRSB), FAO / GAoA (Global Agenda of Action), Codegalac (Ganaderia para América Latina) e outras inciativas similares ajuda na busca de mais segurança alimentar e proteção ambiental, não só para o Brasil, mas para o mundo. Já iniciamos diálogos com outros países vizinhos como Argentina e Colômbia, por exemplo, para montagem de suas próprias mesas redondas. Buscamos também a captação de recursos através de fundos Brasileiros e Internacionais, como o fundo holandês Farmer Support Program (Programa de Apoio ao Produtor - FSP). Caso esse recurso seja aprovado, no primeiro ano de operação, em 2013, focaremos nas propostas que recebemos para Rondônia (Marfrig e Imaflora), Bahia (Acrioeste e Profissional) e Mato Grosso do Sul (Novilho Precoce, Carrefour, Rabobank, Banco do Brasil e Iniciativa Verde). Na sequencia vamos estender para novos projetos em mais regiões brasileiras, como Pará e Mato Grosso, o objetivo do GTPS é compilar os bons exemplos que os diversos elos da cadeia estão desempenhando em cada projeto e consolidar esse aprendizado em um guia que possa servir de referência para replicação em outras regiões do país. Nesses projetos, também haverá a implantação de unidades demonstrativas e capacitação de multiplicadores. O desenvolvimento de projetos pilotos com o teste dos critérios e indicadores do GTPS garantirá que serão aplicáveis e adequados ao monitoramento da melhoria contínua. Por isso, precisamos aumentar a capacidade interna do GTPS no que tange ao gerenciamento e administração de recursos em preparação para as próximas fases. É importante registrar que em 4 de maio de 2012, o GTPS assinou um Protocolo de Intenções com o Governo Federal (MAPA, MMA e EMBRA- PA) para cooperação no atingimento da meta de recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, de acordo com o Plano Nacional de Mudanças do Clima (Decreto Nº 7.390, de 09 de dezembro de 2010, da Presidência da República). Além desta importantíssima parceria com Brasília, estamos em processo de formação das parcerias locais, em trabalho conjunto com o MAPA, MMA, Embrapa e a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), primeiramente para o estado de Mato Grosso. A seguir, virão os outros estados. O esforço será de recuperação de pastagens degradadas, com forte foco em manejo sustentável, evitando-se assim, a futura nova degradação. As frentes de atuação do projeto envolvem o fortalecimento e a capacitação dos atores da cadeia produtiva comprometidos com a assistência técnica e extensão rural. Os Centros de Capacitação serão focados na montagem de unidades modelo para a pecuária de corte, voltadas para a 7

11 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária foto: Rafael Manzutti recuperação de pastagens degradadas e produção sustentável, modelo de sucesso já comprovado pelas Unidades Demonstrativas da Embrapa. Também temos apoiado iniciativas governamentais como o Plano ABC, o NIT (Núcleo de Inteligência Territorial) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que servirão como instrumentos de planejamento econômico e ambiental, com o desenvolvimento e a implementação de mecanismos econômicos para incentivar a adoção em escala das boas práticas de pecuária. Já está em andamento a estruturação de um Acordo de Cooperação Técnica com MMA focado em promoção da regularização ambiental de imóveis através conscientização, em cooperação com o Núcleo de Inteligência Territorial (NIT). Aberto a outras inciativas, o Mc Donald s, Marfrig, Acrimat iniciaram a estruturação de um Piloto de Rastreabilidade. Da mesma forma, os projetos e desenvolvimento de produtos estabelecem convênio com empresas de tecnologias, para o uso das ferramentas de GIT. Estamos envolvendo também a pecuária de leite, com o aumento 8 da competitividade de pequenos e me dios produtores de leite, discutindo uma possibilidade de projeto piloto no Vale do Parai ba, Estado de São Paulo e iniciamos uma conversa com o Estado do Rio de Janeiro. Muito foi feito, notadamente nos últimos 40 anos, para a pecuária brasileira. Sem dúvida, temos uma história de sucesso, somos um dos maiores e melhores em produção bovina no mundo. Entretanto, podemos e precisamos fazer ainda mais. Existe muito espaço para avançar no diálogo e nas ações intra e intersetoriais, no sentido de levar a informação correta, baseada em ciência, aos diferentes elos da cadeia produtiva, bem como à opinião pública. No GTPS esperamos entregar os planos, no próximo triênio, com alianças estratégicas entre as representações interessadas direta ou indiretamente com essa importante cadeia produtiva. Cabe a nós realizar a promessa do futuro, agora. (*) Presidente do GTPS e Relações Institucionais da DOW Brasil.

12 SUMÁRIO Comissão Técnica - Fernando Sampaio Subcomissão de Indicadores - Aline Angotti Carrara Comissão de Disseminação - Aline Carrara e José Benito Guerrero Comissão de Incentivos Econômicos e Financeiros (CIEF) - Miguel Calmom...12 Plano Pecuário - Francisco Sergio Jardim Radiografia da pecuária brasileira - Francisco Villa Plano agrícola e Pecuário 2012/13 - João Claudio Rally da Pecuária - Gustavo Camarotti Mesa Redonda para o Beef Sustentável - Cameron Bruett e Daniel Boer...19 Agropecuária e conservação: onde pode ser o espaço de cada um? - Gerd Sparoveck...20 Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural - Renato Brito Rede de Pesquisa PECUS Pecuária Sustentável Pecuária de Sucesso Dinâmica de GEEs em sistemas de produção da agropecuária brasileira - Patrícia Perondi Anchão Oliveira...22 Projeto Verde Rio e a Plataforma Brasileira de Carbono (BBCO2) Paulo Borges e Flavio Menezes Mercado REDD para a pecuária bovina -Marco Antonio Fujihara Escala e Abrangência do Programa do Novilho Precoce - Davi Jose Bungenstab...28 Núcleo de Inteligência Territorial (NIT) e a Dinâmica Agrícola Nacional - Arnaldo Carneiro Filho Gestão Integrada de Território (GIT) - Breno Felix Geo (R)evolução da Pecuária Brasileira Proposta de Rating - Fernando Sampaio...33 Global Agenda Action - Henning Steinfeld Mecanismo LNAE: O mecanismo de Expansão Agrícola e Produtividade na Pecuária Bernardo Strassburg Código de Conduta para Membros do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável...39

13 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Comissão Técnica Fernando Sampaio (*) ser aplicada. Como estão dispersas em diferentes fontes de consulta, as informações precisam ser juntadas para servirem de plataforma de conhecimento e material de apoio; foto: comissão técnica possui como função propor A soluções para melhorar a eficiência de uma maneira geral da pecuária brasileira. Fizemos algumas reuniões para chegarmos ao consenso de como levar eficiência aos criadores, através do desenvolvimento de indicadores. O desenho de uma pirâmide ajuda entender a área de produção. No topo aparecem os pecuaristas profissionais e bem informados, que participam de eventos como congressos e dias de campo, recebem assistência privada e contam com os times de fomento dos frigoríficos. Na base estão as propriedades dispersas e carentes de assistência com bovinos, em que o retorno das ações de apoio é pequeno. Sobra o meio formado pela classe média, sem escala de produção, mas dependente da renda proporcionada pela pecuária. Muitas delas não terão condições de serem transformadas em agricultura, sendo empurrada para as áreas marginais. Emerge então a questão sobre como fazer a transferência de tecnologia e quebrar o estado de sobrevivência, onde a degradação das pastagens é mera consequência. Nesse sentido foi montado um plano de trabalho em cima de quatro passos básicos, a saber: 2º Seleção dos municípios prioritários a serem assistidos em função da falta de alternativa e dos seus baixos níveis de produtividade na pecuária; 3º Encontrar parceiros para desenvolver os serviços de extensão rural junto a EMATER, SENAR e empresas privadas, com treinamento teórico e prático sobre pastagem, nutrição, sanidade, bem estar e gestão administrativa; 4º Montar as unidades de demonstração como centros de disseminação da capacidade de transformação das propriedades, para visita, realização de dias de campo e e grupos para troca de experiência. O trabalho a partir de agora será de validação de metodologias e acompanhamento dos projetos de transformação. A realização de workshops sobre temas específicos permitirá apresentar os modelos disponíveis e em funcionamento, de fácil aplicação e impacto rápido. Isso subsidiará a formação de um Guia para melhorar a capacidade de diagnóstico e execução, além de servir como plataforma para a troca de informações geradas pelas universidades e centro de pesquisa sobre emissão, sequestro e estoque de carbono. (*) Diretor Executivo da ABIEC e Coordenador da Comissão Técnica do GTPS 1º Levantar e saber a tecnologia disponível para 10

14 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável Subcomissão de Indicadores Aline Angotti Carrara (*) O cronograma das reuniões mensais estabelece as datas para ocorrer um dia antes da reunião Conselho Diretor e a Assembleias. foto: (*) WWF-Brasil e Coordenadora da Subcomissão de Comissão de Disseminação Indicadores do GTPS Aline Carrara (*) e José Benito Guerrero (**) Começamos em 2009 e evoluímos em alguns protocolos sotoriais. Como a subcomissão é temporária, o nosso projeto tem por objetivo promover uma plataforma de indicadores de melhoria contínua aplicável para cada elo da cadeia produtiva da carne bovina. No momento em que a plataforma estiver estruturada e a partir da geração de resultados, desenvolveremos mecanismos de avaliação e verificação destes resultados. Na composição da comissão é muito importante que estejam representados todos os elos da cadeia. Como sabemos, o protocolo é pioneiro, em relação ao outros como Europgap e Globalgap, pois pretende ser aplicado em todos os elos da cadeia. A falta de representação setorial dificulta em muito o processo de construção democrática e validação da ferramenta. Pedimos, portanto, a indicação de pessoas e/ou instituições relevantes que possam vir a contribuir com o processo. Os objetivos do comitê são de criar indicadores setoriais, estruturar a documentação de gestão, organizar e aplicar os critérios propostos de melhoria contínua, estabelecer prazos, aperfeiçoar os meios de aferição, verificação, avaliação e monitoramento. As auditorias de terceiras parte fazem parte das diretrizes. comissão de Disseminação tem como principais objetivos a divulgação do conhecimento A científico e a disponibilização de tecnologias desenvolvidas para o fomento de uma pecuária mais sustentável. Para isso pretende fomentar a reorganização da extensão rural, através da valorização dos técnicos e produtores agropecuários por meio do treinamento e capacitação e a implantação de unidades demonstrativas. Por meio da seleção de áreas estratégicas de atuação e a identificação de propriedades rurais (públicas e/ privadas) de referência na produção sustentável de carne bovina, bem como a disseminação dos resultados de projetos-piloto e casos de sucesso, busca-se fornecer informação de qualidade para a elaboração do conteúdo da equipe de comunicação com a mídia e uma melhor articulação entre as diferentes entidades representativas do setor. A promoção de ações de divulgação do GTPS em áreas estratégicas de pecuária para aumentar o nível de conhecimento e a sua atuação junto a produtores rurais, lideranças rurais ou setores representativos também é um objetivo importante da comissão. Criado em 2011, a comissão é responsável por compilar, consolidar e elaborar material para promover as boas práticas produtivas e tecnologias inovadoras para o setor da pecuária bovina de corte. 11

15 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária foto: Atualmente a comissão está em fase de reestruturação para inclusão de novos membros. A mesma deverá contar com representantes dos diversos elos da cadeia produtiva da carne, e também com membros de renomeadas instituições de pesquisa e universidades, bem como com profissionais da área de comunicação. Em uma próxima fase, a comissão deverá concluir a revisão do plano de trabalho com a definição de um cronograma de atividades e identificação das necessidades orçamentarias para o ano Um calendário de reuniões mensais já foi definido e a comissão está aberta para pessoas e/ou instituições que possam vir a colaborar com o trabalho. (*) WWF-Brasil e (**) The Nature Conservancy (TNC) Coordenadores da Comissão de Disseminação Comissão de Incentivos Econômicos e Financeiros (CIEF) Miguel Calmom (*) execução propriamente dita. Nesse trabalho identificamos três principais atribuições. A primeira de contribuir para o aumento do uso e acesso ao crédito, moldando e direcionando o mesmo para o lugar certo. A segunda é de viabilizar na ponta a aplicação de estímulos econômicos e financeiros. A terceira é apoiar e promover as políticas públicas em prol da pecuária sustentável. Com 22 membros, aumentamos na Comissão o número de participantes com mais experiência e expertise na área de produtiva e mecanismos econômicos. Aumentamos ainda a nossa representatividade em termos de geografia, o que ajuda a entender as necessidades e desafios que devemos atuar e mudar. Faltava ainda maior participação de produtores para termos um maior senso das necessidades de quem vai fazer acontecer no campo. Com isso, ganhamos capilaridade para ouvir e trazer informações para o grupo. Também estabelecemos três ações para dar foco em nossa linha de trabalho. Primeiramente, vamos avaliar os gargalos para facilitar o acesso ao Programa ABC, como ajudar num esforço liderado pela SAE e MAPA para a regionalização do mesmo. Essa será uma tarefa adicional aos levantamentos dos gargalos feitos pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Associação dos Criadores de Mato Grasso (ACRIMAT). Em segundo lugar, ajudar na expansão e replicação do programa do Novilho Precoce - MS. Por último, identificar mecanismos e ferramentas que possam ajudar os produtores no cumprimento do novo Código Florestal. Esperamos, dessa maneira, junto com as outras comissões do GTPS, operar em sinergia e com agregação de valor à cadeia de valor da pecuária bovina. Debruçamos no esforço para definir o rumo de como levar incentivos e mudar a trajetória do produtor. A nossa função como comissão é muito mais de apoio e direcionamento, do que na (*) Gerente de Segurança Alimentar, Região América Latina, The Nature Conservancy (TNC) e Coordenador da Comissão de Incentivos Econômicos e Financeiros do GTPS 12

16 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável mudança aconteceu ao longo desses últimos quarenta anos. Plantou-se uma ideia correta e fizemos essa colheita maravilhosa. O país galgou o posto mundial de quinto produtor e terceiro exportador de produtos da agropecuária, dominou a tecnologia da agricultura tropical para produção de grãos e é líder na produção de energias renováveis como biocombustíveis. A pecuária nacional utiliza perto de um quarto do seu território para sustentar o maior rebanho industrial de bovinos do planeta, com aproximadamente 210 milhões de cabeças. A proposta do MAPA é junto com a participação da cadeia produtiva constituir um grupo de trabalho e lançar o Plano Pecuário para as próximas décadas. Temos consciência dessa tarefa desafiadora de construir um modelo exequível, baseado no incentivo à produção. Iremos promover um entendimento amistoso e integrado entre as partes. A fidelização de produtores, indústrias e mercados constitui a melhor para atender o consumidor. É um cenário onde todos ganham. A produção com planejamento exige uma avaliação pormenorizada do ambiente de negócio. Essa execução não é simples tendo em vista vinculas diversos fatores complexos. As discussões do Código Florestal mostram as dificuldades para se poder a unanimidade do setor. Contamos com as ferramentas tecnológicas para desenvolver as boas práticas agropecuárias, em cima de um modelo de gestão com foco na sustentabilidade. Visitamos a Valec para entender melhor os problemas das logísticas. Precisamos saber sobre as demandas. O melhoramento genético e a manutenção de matrizes, somado ao aumento da taxa de desfrute do rebanho deve vir acompanhada da classificação e tipificação de carcaça. Essas entre as tantas outras ações levará a melhoria da qualidade e a competitividade dos nossos produtos. Enquanto a agricultura avança, fica incompreensível a visão extrativista da pecuária. O Programa da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) representa um estimulo significativo para a atividade ser avaliada em termos de promofoto: Plano Pecuário Francisco Sergio Jardim (*) Esse evento é bem apropriado para fazermos uma rememória da história dos alimentos no Brasil, com a colocação de alguns pontos interessantes. No começo dos anos setenta, logo depois de formado, comecei a minha carreira no MAPA. O ambiente era bem diferente de agora, com o Brasil na condição de um grande importador de alimentos, apesar de contar com solo, água e clima ( chuva, luz e calor). Obviamente, havia um sentimento de frustração com aquela situação. Na época, o então Ministro da Agricultura Cirne Lima, levantou apropriadamente a questão das grandes importações de víveres pelo Brasil. Era um desafio para o governo. Saímos então atrás das respostas. Com a formulação do I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), estratégias foram concebidas para reverter a situação desfavorável das repetidas crises internas de abastecimento de alimentos. Entre as prioridades estabelecidas estavam a montagem de uma unidade nacional para a produção de conhecimento, com a criação da Empresa Brasileira da Pesquisa Agropecuária (EM- BRAPA). Outro item definia a necessidade de levar a produção do litoral para o interior do país. Assim o Brasil foi ocupado no seu interior e chegou a essa posição privilegiada de grande exportador mundial de alimentos. Essa mudança radical não ocorreu ao acaso e de forma imediata. A 13

17 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária ção de arrobas de carne por hectare e de litros de leite por hectare. A obra não é fácil. Trabalhamos na produção de vitelo com 5 cabeças por hectare e abate em dez meses. A tecnologia é sofisticada, mas a conta não fecha devido ao custo elevado. Precisamos transformar a criação em exploração econômica e profissional, com o domínio da tecnologia dos trópicos, a exemplo da agricultura. (*) Assessor especial do Ministro do MAPA Brasil: Destino da produção em 2022 USO ÁREA Floresta Amazônica 345 Pastagem 220 Áreas Protegidas 55 Culturas Anuais 47 Culturas Perenes 15 Cidades, lagos e estradas 20 Florestas Plantadas 5 Outros Usos 38 Disponíveis à agricultura 106 TOTAL 851 Fonte: IBGE e MAPA Brasil: Destino da produção em 2022 PRODUTO MERCADO INTERNO Soja 56% Milho 84% Frango 63% Bovino 80% Suíno 81% Fonte: MAPA Mundo: Demanda de proteína animal REGIÃO BOVINA SUÍNA AVES PESCADO China América Latina OCDE Nd Nd Mundo Fonte: Global Soy Forum 1. GRÃOS 2. CARNE PRODUTOS Brasil: Projeção da Produção. Milhões de toneladas ANO ACRÉSCIMO Soja 66,4 98,5 32,1 Milho 72,6 82,0 9,4 Trigo 5,8 10,0 4,2 Arroz 11,6 18,6 7,0 Feijão 2,9 5,0 2,1 Sub total 159,2 214,0 54,8 Frango 13,2 21,7 8,5 Bovino 8,5 13,0 4,5 Suíno 3,4 4,6 1,2 Sub total 25,1 39,3 14,2 Brasil: Exportação de produto em mil toneladas PRODUTO Var % Fonte: MAPA Milho ,6 Soja em Grão ,6 Soja Farelo ,5 Soja Óleo ,3 Frango ,0 Bovina ,0 Suíno ,1 Leite (*) ,7 Fonte: MAPA (*) milhões de litros 14

18 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável foto: Radiografia da pecuária brasileira Francisco Villa (*) Trazemos um conjunto de slides para fazermos uma reflexão. Fizemos uma seleção em torno dos assuntos mais provocantes. Depois de cinco mil anos de uma definição do processo de produção, defrontamos com o desafio de explicar a essência da pecuária em termos de uma proposta mais dinâmica e complexa. Depararemos diversas vezes com a pergunta de quem mandará na pecuária: recursos naturais, tecnologias e pessoas. Certamente, o Brasil agro no horizonte de 2010 a 2020 passa pela avaliação do lugar, negócio e tempo certos. Dizer sobre o potencial do país na produção não significa diretamente a sua posição direta de potência no setor. Muitas vezes isso interpretado dessa maneira aqui, mas não é lá fora. Temos de fato uma janela de oportunidades na agropecuária. Não obstante, devemos considerar a pavimentação desse caminho como o trabalho árduo de fazermos o mapa para transformar o potencial de produção em potência. Vamos pensar como o Brasil deve utilizar as suas potencialidades nos próximos dez anos. Na América Latina existem outros metros quadrados em condições semelhantes às nacionais. Sabemos que a produção de alimentos precisa crescer em 70% até No entanto, a produtividade das terras agrícolas atuais pode dobrar até O problema do futuro não é de escassez, mas de excesso na oferta de alimentos. Mesmo a considerar a demanda de bioenergia, haverá consumidor para essa produção? E se a renda do produtor não crescer? Na linha do tempo, ficamos milhares de anos sem mudanças. Então, o homem deixou de ser nômade e formou o comércio. Veio a organização territorial e a formação das cidades. Com a burguesia apareceu o comércio e a divisão do trabalho. A democracia proporcionou os sala rios e a propriedade privada. Chegamos a globalização com os serviços, tecnologia e conhecimento. A nossa frente próxima, ainda na antessala, está o salto tecnológico. Não entramos ainda nessa fase luminosa. Como se reinventa continuamente, a tecnologia aumenta a velocidade das mudanças e encurta o tempo. Os computadores estarão cada vez a disposição dos cientistas e auxiliaram nas novas descobertas. A agricultura aderiu a modernidade há mais de cem anos, enquanto a pecuária há 30 anos. Depois de 2020, o conhecimento dobrará a cada noventa dias. Aparecerão novas aristocracias geradoras de conhecimento. Assistiremos passos incríveis. A tecnologia amplia as células, as bactérias, os vírus e a nano levará mensagens e soluções através do sangue do animal. Já temos a vacina para castração. Na estrutura do mercado brasileiro de carne bovina estão por volta de 150 empresas de insumos e 83 frigoríficos com serviços de inspeção e fiscalização, em convivência com 1,2 milhão de pecuaristas tomadores de preços com fraca união e articulação. Na lógica futura o caminho será a transformação dos fatores (terra, capital e mão de obra) em produtos para obter, com sistemas produtivos em gestão empresarial. As empresas de insumo costumam oferecer produtos para a fazenda e não soluções para o negócio. Esse é um ponto para a nossa reflexão. Não há visão sistêmica. O produtor escolhe a raça e o sistema produtivo. O confinamento termina todo tipo de animal. O frigorífico transforma animais não padronizados. Para terminar, o consumidor compra o que encontra. 15

19 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Teremos uma inversão da lógica na cadeia produtiva da carne. O consumidor definirá a carne da sua preferência e exigirá qualidade, preço e conveniência. O frigorífico encomendará e o confinamento articulará a produção, enquanto os insumos assessorará a cria, recria e engorda de animais com padrão genético definido. Como a dinâmica cumpre uma abordagem integrada, o sistema ganhará em sustentabilidade. A derrocada da carne bovina nos Estados Unidos faz parte das mega tendências nas carnes. O consumo de frango e carne branca no país cresceu substancialmente depois da segunda grande guerra, com a adoção de modelos mais intensivos de produção, a proliferação das cadeias de fast food, supermercados e o uso de aparelhos caseiros de armazenagem. Desde o pico de consumo de carne bovina em 1976, assiste-se um declínio, com a influência dos guias de alimentação e a associação das gorduras saturadas e o colesterol com as doenças cardíacas. Historicamente, a falta de comida sempre alarmou o mundo. Tivemos a profecia de Malthus e as descobertas em nutrição de plantas, o avanço da mecanização e chegada da biotecnologia. Praticas de produções centenárias foram modernizadas como a rotação de culturas e o plantio direto. A adubação química criada por Liebig foi um marco. A capacidade humana mostra superação das limitações físicas da natureza. O proporção de pessoas que passam fome caiu ao longo do tempo e hoje está por volta de 10%. Duas forças são emergentes no negócio da pecuária; as empresas produtoras de produtos a partir de resíduos e os frigoríficos com os seus confinamentos. Pressões nos custos de produção extras fazendas interferirão na geografia da criação. As soluções estão em processo de definição para atender as especificidades das propriedades. O modelo da competitividade envolve produzir mais, melhor e com rapidez, com uso inteligente dos recursos naturais em tempo integral. É uma aliança entre pessoas e tecnologias. A perenidade do negócio familiar na pecuária começa pelo sucesso do empreendimento e capacidade de gerar sustenta para a família. A sucessão e passagem do comando é uma fase delicada. A sustentabilidade é adquirida com a sociedade e abrangência o horizonte. Há mudança de gerações e a figura da mulher ganha espaço na tomada das decisões. A sustentabilidade e a sucessão familiar fazem parte da estratégia preservacionista. O primeiro é de ordem humanitária global, enquanto o segundo é individual e limitado. Ambos buscam equilíbrio dinâmico, com visão e impactos de longo prazo. Existe o envolvimento de diferentes grupos de interesse e elevada carga de emoção, sem falar no conflito entre o uso futuro e o aqui e agora. (*) Economista, consultor internacional, conselheiro do Cosag/Fieesp e da Sociedade Rural Brasileira. Plano agrícola e Pecuário 2012/13 João Claudio (*) evolução do financiamento rural entre as safras 2003/04 e 2012/13, de junho e junho, A tem sido em constante crescimento, em termos de volume programado e aplicado. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/13 foi montado com a expectativa inicial de colher foto: 16

20 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável 170 milhões de toneladas de grãos, fibras e oleaginosas. Hoje as estimativas de área plantada e de produção foram reajustadas, respectivamente, para 50,91 a 52,22 milhões de hectares e 176,83 e 181,55 milhões de toneladas. Além de garantir a segurança alimentar, o PAP estabeleceu recursos para o crédito rural, de R$ 115,2 bilhões, sendo R$ 93,9 bilhões a juros controlados e R$ 21,3 bilhões a juros livres. As políticas de apoio ao produtor são regionalizadas com foco nas realidades locais, com prioridade nos investimentos em armazenagem, irrigação, correção e conservação de solos, máquinas e implementos agrícolas. Entre as principais medidas de incentivo a produção constam a redução dos custos financeiros e o aumento do limite de financiamento ao produtor. Existem medidas específicas como o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP), o Apoio a Pecuária Bovina de Corte e Leite, os Fundos Constitucionais de Financiamento, Apoio a Suinocultura, Caprinocultura e Ovinocultura e as Cooperativas Agropecuárias. Brasil: Crédito rural programado e aplicado. (Em R$ bilhões) SAFRA PROGRAMADO APLICADO 2003/04 35,3 27,0 2004/05 42,7 39,0 2005/06 44,0 42,3 2006/07 50,0 46,0 2007/08 65,9 58,0 2008/09 65,0 64,9 2009/10 93,0 86,8 2010/11 100,0 84,2 2011/12 107,0 93,5 2012/13 115,0 - Fonte: MAPA Compromissos da Agricultura de 2010 a 2020 (em milhões de hectares) PRÁTICAS AGRÍCOLAS SUSTENTÁVEIS Áreas de pastagens degradadas Integração lavoura-pecuária- Florestas Sistemas de plantio direto na palha ÁREA REDUÇÃO DE GEE (**) 15,0 83 a 104 4,0 18 a 22 8,0 16 a 20 Área de florestas plantadas 3,0 10 Fixação biológica na produção de grãos Tratamento de dejetos de animais (*) 5,5 8 a 10 4,4 6,9 (*) milhões de m3, (**) Gases de Efeito Estufa milhões de toneladas equivalente CO2 Fonte: MAPA Como Mecanismo de Financiamento e Estímulo à Produção Sustentável do Agronegócio, existe o Plano Setorial e Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura A aplicação do crédito rural destinado ao Programa agricultura de Baixo Carbono (ABC) no período de julho/11 a junho/12 totalizou R$ 1,516 bilhão a mais em relação a igual período da safra anterior, quando foram aplicados R$ 418,5 milhões. Para apresente temporada a dotação foi de R$ 3,4 bilhões. Fazem ainda parte do PAP 2012/13 a ampliação do Seguro Rural e o Proagro. (*) Departamento de Economia Agrícola da secretaria de Política Agrícola do MAPA. 17

21 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária foto: Rally da Pecuária Gustavo Camarotti (*) Rally da pecuária EQUIPE DATA EVENTOS 1 22 a 25/ago Palmas e Araguaína/TO 2 26/ago a 02/set 3 03 a 08/set 4 23 a 26/set 5 27/set a 01/out Xinguara/PA e Água Boa/MT Cuiabá/MT e Ji Paraná e Pimenta Bueno/RO Campo Grande e Aquidauna/MS e Londrina/PR Araçatuba/SP, Uberaba/MG e Goiânia/GO Realizados em duas versões, numa parceria em a Agroaconsult e a os objetivos do Rally são de avaliar a pecuária brasileira com respeito as condições das pastagens e os índices zootécnicos, bem como melhorar a base estatística da pecuária brasileira. Foram montadas e distribuídas 5 equipes, que rodaram 52 mil km em noves estados responsáveis, por 75% do rebanho bovino e 85% da produção de carne nacional, com a realização de 13 eventos regionais e 5 encontros com pecuaristas, com público estimado de pessoas e 97 visitas a produtores. As avaliações realizadas em 2012 decorreram de amostras e avaliações aleatórias de pastagens, visitas e entrevistas com produtores e jantares ou eventos regionais com produtores e convidados. A Agroconsult estima expansão da área plantada no Brasil de 15,3 milhões de hectares entre 2012/13 e 2022/23, senso 12,5 milhões em pastagens e 2,8 milhões em áreas novas, principalmente no MA, PI e TO. Quando se faz a pergunta se a pecuária será capaz de liberar essas áreas, no ritmo que cresce a sua tecnologia e produtividade, a resposta é não, pois terá condição de liberar 8,6 milhões de hectares. Por sua vez, nas áreas com aptidão para agricultura são considerados os fatores da inclinação a altitude do terreno. O rally da pecuária de 2012 Brasil: Expansão da área plantada (em milhões de hectares) PRODUTO 2012/ /23 VARIAÇÃO Grãos 7,1 9,5 2,4 Cana 10,3 15,5 5,2 Reflorestamento 50,9 58,6 7,7 Total 68,3 83,6 15,3 Brasil: Evolução das pastagens e da ocupação bovina Fonte: Agroconsult ANO PASTAGEM (*) REBANHO (**) , , , , , ,39 (*) milhões de hectares (**) cabeça por hectare apurou na sua amostragem das pastagens 6,9% com muita inclinação e 17,8% com altitude acima de 500 metros, sendo 63% das lavouras de soja e milho acima de 500 metros. De um modo geral, a Rally da Pecuária 2012 atingiu uma amostragem melhor, quando comparado com o de Ainda não é possível diagnosticar a pecuária nacional, com a estimativa de uma média. No entanto, é possível conseguir uma resposta para onde a pecuária está indo. 18

22 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável A tecnologia e a produtividade na pecuária terão de crescer muito para manter a renda apurada na década de 70 e a renda proporcionada pela agricultura SITUAÇÃO PRODUTIVIDADE (*) PASTAGENS (**) TECNOLOGIA (*) Pecuária nacional atual 3, ,67 Rally da pecuária ,0 90 6,96 Renda da década 70 10, ,40 Renda média da agricultura 25, ,00 Pacote: soja e milho 35, ,00 (**) milhões de hectares Fonte: Agroconsult e Bigma Os índices zootécnicos de 2012 ficaram bem próximos aos observados em 2011, embora um pouco inferiores. Essa inferioridade não deve ser interpretada como piora nos níveis tecnológicos. Houve uma melhora na amostragem e no rigor estatístico da formulação dos questionários. Mesmo assim os pecuaristas pretendem reformar, no mínimo, mais de 14% das pastagens ao ano. Isso nos permite concluir o espaço enorme de oportunidades para o pecuarista economizar com a adoção de técnicas economicamente mais eficientes para lidar com as pastagens. A tendência da integração Lavoura Pecuária Florestas se confirmou na amostragem do Rally, tanto em intenções, como no que já na execução. É importante ressaltar algumas limitações técnicas de produtividade em grande parte das pastagens. Essas considerações precisam ser apontadas aos produtores para evitar frustrações geradoras de desconfiança quanto aos benefícios da integração. Os produtores também se mostraram bem atentos aos benefícios das tecnologias zootécnicas, mostrando-se mais avançados em comparação com as tecnologias agronômicas. Além dos avanços no confinamento e na IATF, constatamos que 64% dos produtores entrevistados usam sal proteinado na seca e 44,5% usam no período chuvoso. A propensão dos pecuaristas em implementar tecnologias confirma o cenário traçado pela Agroconsult / Bigma para os próximos dez anos. O suporte das áreas de pastagens deverá aumentar na ordem de 12% a 15%, enquanto a produtividade por área aumentará na ordem de 40% a 45% no mesmo período. A intensificação zootécnica será mais rápida do que a agronômica (*) Engenheiro Agrônomo da Bigma Consultoria Mesa Redonda para a Carne Sustentável (*) Cameron Bruett (**) Daniel Boer GRSB parte da visão mundial pela qual todos A os aspectos da cadeia de valor do beef passam pelo equilíbrio ambiental, a responsabilidade social e a viabilidade econômica. A missão da mesa redonda é o avanço a na melhoria contínua da sustentabilidade na cadeia foto: 19

23 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária de valor global do beef através das lideranças, a ciência, colaboradores e engajamento de atores interessados. Integram esse processo quatro constituintes da produção, do processamento e comércio, da rede de varejo, da sociedade civil o GRSB, A associação está legalmente registrada na Suiça, com seus grupos técnicos de trabalho para examinar e aprofundar soluções para as questões de importância em vários aspectos às indústrias, tais como desmatamento, ciclo de vida, sustentabilidade harmônica, conferência global, etc. A governança é formada pelo comitê executivo ( presidente, secretário, tesoureiro e dois vice presidentes), o diretor executivo e assessoria executiva ( 11 membros: 3 da GRSB e 2 de cada um dos 4 constituintes, com a assembleia geral, membros observadores ( governo, ciência e academia) e grupos de trabalho. A primeira conferência global ocorreu durante 2010, em Denver, no Estados Unidos, com a previsão da segunda ser feita no Brasil, em O papel do GRSB não é ditar regras e procedimentos, mas escutar as mesas redondas locais, com mais experiência e conhecimento para tratar casos particulares. As questões chaves envolvem o ar, biodiversidade, energia, terra, água, pessoas e animais ( cuidados e bem estar, comunidade, nutrição, trabalho e negócio). A meta é criar e assessorar as mesas redondas para desenvolver e liberar baseados na ciência melhoramentos contínuos endereçados para as questões chaves, mediante aplicação de estratégias. A assessoria com ações orientadas, com iniciativas locais e regionais focadas em medir os resultados da produção representa um fórum de oportunidades para a construção de engajamentos, troca de informações e solução de problemas técnicos. O melhoramento contínuo identifica avalia e dá possibilidade de aumentar a produção de liderança na cadeia produtiva, na solução de problemas técnicos, no desenvolvimento de praticas de emprego e economia e na construção de políticas e tecnologias. Ao mesmo tempo estabelece as questões prioritárias com a participação local e informação baseada na ciência. Em modelo global de diálogo, o valor proposto pelos membros do GRSB é demonstrar liderança e compromisso com sustentabilidade na produção de beef, com engajamento de líderes da cadeia produtiva. (*) Presidente da Global Roundtable For Sustainable Beef (GRSB) (**) Diretor de Proteínas do McDonald s para A América Latina Agropecuária e conservação: onde pode ser o espaço de cada um? Gerd Sparoveck (*) Além de possuir uma enorme produção agropecuária em crescimento, os indicadores para o Brasil são de continuidade nessa tendência. O país é apontado com um dos candidatos fortes para atender a demanda global do futuro. O meu desafio pessoal é ajudar na definição de onde é o espaço da agropecuária e da conservação. Isso vai além de onde pode ser o espaço de cada um. Queremos dar uma contribuição para o debate entre a produção agropecuária e a conservação. foto: 20

24 GTPS - Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável A perspectiva dessa tensão é aumentar cada vez mais. O Brasil possui um mega espaço de biodiversidade ainda conservada. Por isso, pode até ser que uma expansão em outras regiões do planeta tenha um impacto maior. Estamos, então, com grande dedicação nesse projeto. A área de proteção legal, com a inclusão das reservas legais (RL) das áreas de preservação permanente (APP) totalizam 151 milhões de hectares. Se incluirmos as áreas importante para a conservação ( remanescentes florestais e vegetais em APA, Mata Atlântica, baixa aptidão agrícola, áreas prioritárias do MMA, florestas em assentamentos e entorno de unidades de conservação) o número cresce para 224 milhões de hectares. As áreas de pastagens com média e alta aptidão agrícola, em função de suas condições de clima, solo e topografia, somam 85 milhões de hectares. Com a consideração da diversidade de logística, do tipo acesso a estrada, o quadro muda de figura e cai para 16 milhões de hectares. Se inserirmos as culturas anuais, como a soja, por exemplo, que exige áreas grandes e não pequenas, com mais de 10 módulos fiscais, a área reduz para 8 milhões de hectares. Brasil: Uso e Ocupação do solo ÁREAS MILHÕES DE HECTARES Proteção legal 151 Importante para conservação 224 Importante para a agropecuária 85 Total 460 Fonte: Gerd Sparoveck média e alta aptidão agrícola em fazendas grandes e de baixas produtividades, nas regiões consolidadas, estão por volta de 40 milhões de hectares, mas se incluir a logística reduz para 20 milhões. Como estamos com trabalho em andamento, as sugestões e ajudas são bem vindas. No Brasil, temos 460 milhões de hectares classificados em três classes. Restam 390 milhões para classificação. Temos de encontrara respostas para as questões de onde converter cerrado em agricultura, olhar o social sobre a agricultura e compensar a reserva legal. (*) Professor e pesquisador da ESALQ/USP Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural Renato de Oliveira Brito (*) foto: Cabe ainda a análise de compensação nesta análise. As áreas de agricultura (green field agrícola sustentável) e pastagem mais produtivas (browfield pecuário sustentável) estã na mesma classe de aptidão. A pecuária muito eficiente pode não se converter em agricultura, pois demanda terras de qualidade semelhantes. Em termos de lugar, a baixa produtividade aceita qualquer um, enquanto a alta produtividade é seletiva. As pastagens com Em (2011), a AGE/MAPA identificou lacunas e oportunidades de trabalho, com o uso de fundos para trabalhar em projetos de cooperação internacional. Foi o caso do governo britânico ( DEFRA Department For Environmental Food And Rural Affairs) na alocação de recursos para a Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento 21

25 Caminhos para a sustentabilidade na pecuária Figuras do projeto Propriedade de Referência (PR): contem uma UD adequada ambientalmente, com o apoio do Projeto um Plano de Gestão da Propriedade. Unidades Demonstrativa (UD): Área selecionada pelo para servir de modelo aos produtores. Terão de representar ao faixa de produtores estabelecida pelo projeto. Unidade Multiplicadora (UR): Área com tecnologias apoiadas pelo Projeto e implantada em função do efeito transferidor da UD. Plano de gestão: Documento estabelecido pelo produtor e seu assistente técnico com visão de negócio e o zoneamento da propriedade em relação à produção e à conservação dos recursos naturais. Rural, com objetivo é financiar projetos de investimento em agricultura de baixo carbono (com ênfase em sistemas florestais e agroflorestais) implantados para reduzir a pobreza, e evitar o desflorestamento. Foram aprovados 33 projetos em âmbito mundial, sendo o único projeto Brasileiro, no valor aproximado de R$ 80 milhões, na forma de doação. O prazo de execução é de 4 anos, tendo como parceiro executor e implementador o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os beneficiários diretos são os pequenos e médios produtores rurais. Os sete estados participantes são dos Biomas da Amazônia (Mato Grosso, Pará e Rondônia) e da Mata Atlântica (Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul). Os objetivos são de diminuir a emissão de CO2, desmatamento e pobreza, com aumento do uso sustentável da terra (biodiversidade, conservação do solo e água, captira e manutenção de estoque de CO2), renda e emprego. Os apoios oferecidos são dirigidos para o produtor e família (capacitação, subsídio financeiro e assistência técnica) e ao provedor de serviços (compartilhamento de custos de capacitação e certificação, promoção junto a produtores e oportunidades de negócios). Serão treinados 560 técnicos no país e 80 por Estado, em quatro tecnologias: recuperação de APP e RL; gestão de propriedade; sistemas agroflorestais (ênfase em sistema ilpf) e manejo florestal sustentável. Haverá no país vagas ( 580 por estado)para produtores e 812 ( 116 por estado) treinamentos com 20 alunos por turma. O processo de seleção de projetos e análises será feito pela comissão indicada pelo BID e o MAPA, conforme os critérios de cumprir os requerimentos legais, técnicos e ambientais, dentre outros, divulgados no edital de comunicação pública. Os subsídios variaram entre as UR s e UD s de acordo com a renda bruta e a área da propriedade. Entre os colaboradores do programa estão o sistema bancário (credito rural), cooperativas ou associações de produtores, entidades ambientais fiscalizadoras (IBAMA, Município, outros), as entidades capacitadoras certificadoras, empresas privadas interessadas em integração vertical com produtores participantes, as Organizações Não Governamentais (ONGs), as Associadas do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (ASBRAER) e os Membros do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). (*) Coordenador-Geral de Sustentabilidade Ambiental da Assessoria de Gestão Estratégica do MAPA Rede de Pesquisa PECUS Pecuária Sustentável Pecuária de Sucesso Dinâmica de GEEs em sistemas de produção da agropecuária brasileira Patrícia Perondi Anchão Oliveira (*) Existem diversas razões para praticar a pecuária de baixo carbono. As emissões antropogênicas globais de GEEs mostram constantes avanços 22

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