Aula 9 - Adimplemento das Obrigações. Por Marcelo Câmara

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1 Aula 9 - Adimplemento das Obrigações Por Marcelo Câmara

2 texto Sumário:

3 texto 1. Pagamento - Generalidades 1.1. Quem deve pagar Pagamento feito por terceiro - interessado e não interessado: Pagamento feito por terceiro - não interessado: 1.2. A quem se deve pagar 1.3. Objeto do pagamento 1.4. Prova do pagamento 1.5. Lugar do pagamento 1.6. Tempo do pagamento

4 texto Desenvolvimento:

5 1. Pagamento Generalidades: Título III - Do adimplemento e extinção das obrigações arts. 304 a 384 Capítulo I - Do pagamento arts. 304 a 333 Capítulo II - Do pagamento em consignação arts. 334 a 345 Capítulo III - Do pagamento com sub-rogação arts. 336 a 351 Capítulo IV - Da imputação do pagamento arts. 352 a 355 Capítulo V - Da dação em pagamento arts. 356 a 359 Capítulo VI- Da novação arts. 360 a 367 Capítulo VII Da compensação arts. 368 a 380 Capítulo VIII Da confusão arts. 381 a 384

6 1. Pagamento Generalidades: Título III - Do adimplemento e extinção das obrigações Capítulo I - Do pagamento - arts. 304 a 333: Seção I - De Quem Deve Pagar arts. 304 a 307: Seção II - Daqueles a Quem se Deve Pagar arts. 308 a 312: Seção III - Do Objeto do Pagamento e Sua Prova arts. 313 a 326: Seção IV - Do Lugar do Pagamento arts. 327 a 330: Seção V - Do Tempo do Pagamento arts. 331 a 333:

7 1. Pagamento Generalidades: O fim natural das obrigações se dá com a efetivação da prestação, denominado pagamento. No entanto, a extinção das obrigações pode ocorrer por outros fatores como os meios indiretos de pagamento, decurso de tempo, etc.

8 1. Pagamento Generalidades: Pagamento, no sentido técnico, refere-se ao cumprimento voluntário (ou adimplemento em sentido estrito) da prestação ( solutio ), qualquer que seja a espécie da obrigação, aplicando-se os paradigmas da eticidade, da socialidade e da operabilidade.

9 1. Pagamento Generalidades: Para que o pagamento produza seu principal efeito que é extinguir a obrigação, é preciso que estejam presentes os seguintes elementos de validade:

10 1. Pagamento Generalidades: a. existência do vínculo obrigacional (lei / contrato); b. intenção de solvê-lo ( animus solvendi / vontade de pagar); c. cumprimento da prestação (integralidade do pagamento); d. pessoa que efetua o pagamento ( solvens /devedor); e. pessoa que recebe o pagamento ( accipiens /credor);

11 1.1. Quem deve pagar: Seção I - De Quem Deve Pagar arts. 304 a 307:

12 1.1. Quem deve pagar: A regra é que quem paga é o devedor obrigado, no entanto, o art. 304, CC, autoriza que qualquer interessado na extinção do vínculo possa fazê-lo (exceto se a obrigação for personalíssima).

13 1.1. Quem deve pagar: Art Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.

14 1.1. Quem deve pagar: A lei considera que podem realizar o pagamento também: Terceiro interessado: Terceiro não interessado:

15 1.1.1) Terceiro interessado: Quem tem interesse jurídico na extinção da dívida, como por exemplo, o fiador, o avalista, o sublocatário, o herdeiro... Tudo na forma do já citado art. 304.

16 1.1.1) Terceiro interessado: a) O terceiro interessado que paga a dívida sub-rogase nos direitos do credor. Trata-se de sub-rogação pleno iure (art. 346, III, CC).

17 1.1.1) Terceiro interessado: Art A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: (..) III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

18 1.1.1) Terceiro interessado: b) Opondo-se o credor a receber o pagamento de terceiro interessado, poderá este consignar em pagamento em nome próprio. Art. 334 e 335 do CC c/c art. 539 do NCPC.

19 1.1.1) Terceiro interessado: Capítulo II - do pagamento em consignação Art Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.

20 1.1.1) Terceiro interessado: Capítulo II - do pagamento em consignação Art A consignação tem lugar: I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

21 1.1.1) Terceiro interessado: Lei de 2015: Capítulo I - Da ação de consignação em pagamento Art Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.

22 1.1.2) Terceiro não interessado: É quem tem interesse apenas moral (ou não jurídico) na extinção da dívida. Fundamenta-se nos parágrafo único do 304 e art. 305.

23 1.1.2) Terceiro não interessado: Art (...) Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.

24 1.1.2) Terceiro não interessado: Art O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.

25 1.1.2) Terceiro não interessado: É quem tem interesse apenas moral (ou não jurídico) na extinção da dívida. a) O terceiro não interessado que paga a dívida em nome próprio terá direito de reembolso (art. 305, CC/ ação in rem verso, art. 884, CC);

26 1.1.2) Terceiro não interessado: Capítulo IV - Do enriquecimento sem causa: Art Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.

27 1.1.2) Terceiro não interessado: b) O terceiro não interessado só pode consignar em pagamento se o fizer em nome e à conta do devedor. Trata-se de hipótese de legitimação extraordinária e se não houver oposição deste (art. 304, parágrafo único, CC). Nestes casos, o terceiro será considerado representante ou gestor de negócios.

28 1.1.2) Terceiro não interessado: b.3) Vale ressaltar que a oposição de devedor ao pagamento não significa proibição ao credor de recebê-lo. A oposição apenas retira o direito deste terceiro de consignar em pagamento.

29 1.1.2) Terceiro não interessado: b.4) O pagamento feito por terceiro não interessado com desconhecimento ou oposição do devedor não obriga a reembolsar se provar que tinha meios para elidir totalmente a dívida (art. 306, CC).

30 1.1.2) Terceiro não interessado: Art O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação.

31 1.1.2) Terceiro não interessado: b.5) Se o terceiro não interessado realiza o pagamento antes do vencimento da dívida, só poderá cobrá-la após o advento do termo ou condição (art. 305, parágrafo único, CC).

32 1.1.2) Terceiro não interessado: Art (..) Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.

33 1.1.2) Terceiro não interessado: b.6) Há, no entanto, duas situações em que o terceiro não interessado subrogar-se-á nos direitos do credor:

34 1.1.2) Terceiro não interessado: b.6 a) em caso de sub-rogação convencional (acordo com o credor, art. 347, I, CC);

35 1.1.2) Terceiro não interessado: Art A sub-rogação é convencional: I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

36 1.1.2) Terceiro não interessado: b.6 b) quando fizer o pagamento de dívida de devedor fiduciante perante o credor fiduciário (art , CC).

37 1.1.2) Terceiro não interessado: Art O terceiro, interessado ou não, que pagar a dívida, se sub-rogará de pleno direito no crédito e na propriedade fiduciária. Obs: Art A/B Fidúcia Confiança. Dívida que tem como garantia a propriedade. Ex: Carro / imóvel dado em garantia.

38 1.2. A quem se deve pagar: Seção II - Daqueles a Quem se Deve Pagar arts. 308 a 312:

39 1.2. A quem se deve pagar: Em regra o pagamento deve ser realizado diretamente ao credor originário (art. 308, CC), mas pode ser feito: - a quem o represente - representação legal, judicial ou convencional. Ex: procurador, administradora, etc; - a quem substituir o credor na titularidade do direito de crédito. Ex: herdeiros, legatários, cessionários, sub-rogados.

40 1.2. A quem se deve pagar: Art O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

41 1.2. A quem se deve pagar: Se a dívida for solidária o pagamento pode ser realizado a qualquer um dos credores (art. 268, CC), no entanto, se for indivisível o pagamento deve ser realizado a todos os credores conjuntamente ou a um deles mediante caução de ratificação (art. 260, 261 CC).

42 1.2. A quem se deve pagar: A lei ainda reconhece como eficaz o pagamento: a. Feito a terceiro quando ratificado pelo credor, art. 308, CC. A ratificação gera efeitos ex tunc.

43 1.2. A quem se deve pagar: b. Feito a terceiro se demonstrado que reverteu em benefício do credor (art. 308, CC). O ônus de demonstrar que o benefício reverteu em benefício do credor é do devedor. Ex: Pagar a quem não é titular ou representante. Mas se o devedor tiver como provar o crédito deste ao credor real, exonera-se a dívida.

44 1.2. A quem se deve pagar: c. Feito a credor putativo (art. 309, CC, aplicação da teoria da aparência) que é aquele que tem aparência de ser o verdadeiro credor. Exige-se a boa-fé do devedor e a escusabilidade do erro para que o pagamento seja válido e eficaz.

45 1.2. A quem se deve pagar: Art O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Credor putativo Aquele que aparenta a realidade de ser o credor / representante do credor.

46 1.2. A quem se deve pagar: Uma vez que a quitação exige capacidade, o pagamento diretamente feito a credor incapaz será ineficaz, salvo:

47 1.2. A quem se deve pagar: a. Se o devedor demonstrar que o pagamento reverteu em benefício do incapaz (art. 310, CC). Art Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.

48 1.2. A quem se deve pagar: b. Se o devedor desconhecia a incapacidade (erro escusável). Ex: Pagar à acompanhante de incapaz ao invez do tutor. Ver art. 138.

49 1.2. A quem se deve pagar: c. Se o relativamente incapaz em razão da idade dolosamente ocultou sua idade ou se declarou maior (art. 180, CC). Art O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigarse, declarou-se maior.

50 1.2. A quem se deve pagar: Também não é válido o pagamento feito pelo devedor a credor de crédito hipotecado se tinha sido intimado da penhora feita (art. 312, CC).

51 1.2. A quem se deve pagar: Art Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. Obs: Quem paga mal, paga duas vezes:

52 1.2. A quem se deve pagar: Nestes casos, o pagamento não pode ser oposto aos terceiros que poderão constranger o devedor a pagar novamente.

53 1.2. A quem se deve pagar: Por fim, vale lembrar que o devedor estando em dúvida a quem deve realizar o pagamento, sugere-se que realize a consignação em pagamento para que evite pagar mal e pagar duas vezes.

54 1.3. Objeto do pagamento: Seção III - Do objeto do pagamento arts. 313 a 318:

55 1.3. Objeto do pagamento: As regras a serem lembradas são: 1) o credor não é obrigado a receber prestação diversa da devida, ainda que mais valiosa (art. 313, CC vetor qualitativo da obrigação);

56 1.3. Objeto do pagamento: Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

57 1.3. Objeto do pagamento: 2) ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou (art. 314, CC - princípio da indivisibilidade);

58 1.3. Objeto do pagamento: Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.

59 1.3. Objeto do pagamento: 3) as despesas de entrega, quitação e qualquer outra decorrente do fato pagamento correm por conta do devedor, salvo disposição expressa em contrário (art. 325, CC).

60 1.3. Objeto do pagamento: Art Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.

61 1.3. Objeto do pagamento: Quanto ao princípio da identidade ou correspondência do pagamento vale lembrar que a incidência do princípio da boa-fé objetiva (art. 113, CC) e as hipóteses de onerosidade excessiva relativizam sua incidência.

62 1.3. Objeto do pagamento: Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

63 1.4. Prova do pagamento: Seção III - Do pagamento e sua prova arts. 319 a 326:

64 1.4. Prova do pagamento: A quitação é uma declaração unilateral, escrita e revogável, emitida pelo credor, de que a prestação foi efetuada e o devedor está liberado.

65 1.4. Prova do pagamento: A quitação pode ser total ou parcial. O pagamento denominando-se plena ou total extingue, definitivamente, a relação jurídica obrigacional, a quitação libera completamente o devedor.

66 1.4. Prova do pagamento: Há quitação parcial: 1º.) quando o credor admite receber parceladamente dívida que pode exigir por inteiro; 2º.) quando o pagamento deve ser efetuado em quotas periódicas.

67 1.4. Prova do pagamento: Na primeira hipótese, o recebimento por conta dá lugar ao recibo de quitação parcial. O devedor permanece vinculado, sendo liberado apenas da parcela quitada.

68 1.4. Prova do pagamento: Quando a obrigação deve ser cumprida em quotas periódicas, como o financiamento, o credor fornece, em cada recebimento, um recibo de quitação parcial. O credor dá a quitação parcial relativa ao período imediatamente vencido.

69 1.4. Prova do pagamento: São requisitos de validade da quitação (art. 320, CC): - Valor e espécie da dívida quitada; - Nome do devedor ou quem por este pagou; - Tempo do pagamento; - Lugar do pagamento; - Assinatura do credor ou seu representante.

70 1.4. Prova do pagamento: Art A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. (...)

71 1.4. Prova do pagamento: No entanto, faltando qualquer destes requisitos e atendendo ao princípio da boa-fé objetiva não se invalida se de seus termos ou circunstâncias resultar haver sido paga a dívida, o que leva a doutrina a questionar se a quitação é negócio jurídico solene como se depreende do caput ou se é negócio jurídico de forma livre como se pode deduzir do parágrafo único do art. 320, CC.

72 1.4. Prova do pagamento: Art (...) Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida.

73 1.4. Prova do pagamento: O recibo (instrumento de quitação) é um dos meios de prova do pagamento, mas inexistindo este, outros meios poderão ser admitidos como, por exemplo, a menção em livros do credor e o cheque nominal, entre outros (arts. 212 e 225, CC).

74 1.4. Prova do pagamento: Título V - da prova Art Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: I - confissão; II - documento; III - testemunha; IV - presunção; V - perícia.

75 1.4. Prova do pagamento: Título V - da prova Art As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão.

76 1.4. Prova do pagamento: Obs: Juris tantum Apenas de direito. Até prova em contrário, presunção relativa; Jure et dejure De direito e por direito. Inadmissível prova em contrário.

77 1.4. Prova do pagamento: Além disso, a lei estabelece as seguintes presunções iuris tantum de pagamento: a. Quando a dívida é representada por título de crédito que se encontra na posse do devedor (art. 324, CC). O credor pode provar em até sessenta dias a falta do pagamento.

78 1.4. Prova do pagamento: Art A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento. Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta dias, a falta do pagamento.

79 1.4. Prova do pagamento: b. Se o título foi perdido poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. Esta declaração não será oponível a terceiro detentor de boa-fé (art. 321, CC).

80 1.4. Prova do pagamento: Art Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido.

81 1.4. Prova do pagamento: c. Quando o pagamento é feito em quotas sucessivas (mensais, semanais...), existindo quitação de qualquer delas ou da última (art. 322, CC).

82 1.4. Prova do pagamento: Art Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.

83 1.4. Prova do pagamento: d. Quando há quitação do capital sem reserva dos juros, que se presumem pagos (arts. 323 e 354, CC). O acessório segue o principal. Logo, quando dado a quitação presumem-se, por exemplo, os juros como pagos. Salvo disposição expressa em contrário (sem reserva).

84 1.4. Prova do pagamento: Art Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos. Art Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.

85 1.4. Prova do pagamento: Vale informar que há controvérsia na doutrina se esta presunção é juris tantum (ex. Caio Mário da Silva Pereira). Como juris et de jure (ex. Carvalho Santos), tendo prevalecido a primeira posição.

86 1.5. Lugar do pagamento: Seção IV - Do Lugar do Pagamento arts. 327 a 330:

87 1.5. Lugar do pagamento: Não havendo previsão convencional ou legal em contrário, presume-se como local do cumprimento da obrigação o domicílio do devedor (dívida queráble), conforme determina o art. 327, CC (princípio do favor debitoris).

88 1.5. Lugar do pagamento: Querable - Lembre do Chaves - seu Barriga (credor) vai até a casa do Seu Madruga (devedor) cobrar o aluguel. Se a dívida é quesível, cabe ao credor ir cobrar (ir buscar a prestação no domicílio do devedor). Querable: Devedor está QUEbrado!

89 1.5. Lugar do pagamento: Portable - Lembre do Empréstimo Bancário - Eu (devedor) quando faço empréstimo no banco todo mês vou até o banco (credor) para pagar, portando o dinheiro do pagamento (o credor não precisa ir até lá buscar). A dívida será portável

90 1.5. Lugar do pagamento: Havendo mudança no domicílio do devedor o credor pode manter o local originariamente fixado e, se isso não for possível, deverá o devedor arcar com as despesas decorrentes da alteração de seu domicílio.

91 1.5. Lugar do pagamento: Designados dois ou mais lugares para o cumprimento da obrigação o credor pode escolher qualquer deles, desde que cientifique o devedor em tempo hábil para providenciar o pagamento. Art. 327, caput. Caso o credor não realize a notificação, poderá o devedor realizar validamente o pagamento em qualquer dos lugares. Art. 327, parágrafo único, CC.

92 1.5. Lugar do pagamento: Art Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.

93 1.5. Lugar do pagamento: Art Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor.

94 1.5. Lugar do pagamento: Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor (art. 329, CC - aplicação evidente do princípio da função social).

95 1.5. Lugar do pagamento: No entanto, se o fato constituir caso fortuito ou força maior não gerará dever de indenizar se não houver mora ou se o devedor por estes fatos não se tiver responsabilizado (arts. 393 e 399, CC).

96 1.5. Lugar do pagamento: Art O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.

97 1.5. Lugar do pagamento: Art O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.

98 1.5. Lugar do pagamento: O costume pode alterar o lugar do pagamento convencionalmente estabelecido, tornando uma dívida portável (quando o pagamento é realizado no domicílio do credor) em quesível e vice e versa.

99 1.5. Lugar do pagamento: O art. 330, CC, afirma que o pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor ao previsto contratualmente. Aplicação do princípio venire contra factum proprium. Art O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.

100 Obs: 1.5. Lugar do pagamento: Venire contra factum proprium - vedação do comportamento contraditório. Ex: situações em que uma pessoa, por um certo período de tempo, comporta-se de determinada maneira, gerando expectativas em outra de que seu comportamento permanecerá inalterado.

101 1.5. Lugar do pagamento: Se o pagamento constituir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a um imóvel (como por exemplo, execução de serviços, recuperação, obras...), far-se-á no lugar onde situado o bem (art. 328, CC).

102 1.5. Lugar do pagamento: Art Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem.

103 1.5. Lugar do pagamento: Devemos destacar que nem sempre há coincidência entre o foro para dirimir litígios e o local de cumprimento das obrigações. Mas, se no caso concreto houver tal sintonia, a estipulação de cláusula de foro de eleição gera efeitos processuais.

104 1.5. Lugar do pagamento: Vale dizer, se o local do pagamento também for o local em que o inadimplente será eventualmente acionado, acarretará a prorrogação voluntária da competência relativa, ex vi do arts. 62 e 63 do Novo Código de Processo Civil.

105 1.5. Lugar do pagamento: Seção II - Da Modificação da Competência Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.

106 1.5. Lugar do pagamento: Seção II - Da Modificação da Competência Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

107 1.6. Tempo do pagamento: Seção V - Do Tempo do Pagamento arts. 331 a 333:

108 1.6. Tempo do pagamento: O devedor além de ter que saber onde deve cumprir a obrigação, precisa conhecer quando deve ser cumprida.

109 1.6. Tempo do pagamento: As obrigações em que não se ajustou prazo (obrigações puras e simples) para o vencimento são exigíveis imediatamente (arts. 134 e 331, CC princípio da satisfação imediata).

110 1.6. Tempo do pagamento: Seção V - Do Tempo do Pagamento Art Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.

111 1.6. Tempo do pagamento: Capítulo III - da condição, do termo e do encargo Art Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exeqüíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo.

112 1.6. Tempo do pagamento: As obrigações com termo certo devem ser cumpridas nesta ocasião independente de notificação dies interpellat pro homine (O dia interpela pelo homem (interpelação judicial). Havendo data marcada para o vencimento, a mora se dá, em regra, automaticamente, sem a necessidade da interpelação.

113 1.6. Tempo do pagamento: Tendo sido estipulada condição suspensiva é preciso notificar o devedor sobre o seu implemento para que seja exigível o seu cumprimento (art. 332, CC). O ônus da prova da ciência é imputado ao credor.

114 1.6. Tempo do pagamento: Art As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor.

115 1.6. Tempo do pagamento: O art. 333, CC, prevê situações em que pode ocorrer a antecipação do vencimento:

116 1.6. Tempo do pagamento: Art Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; (...)

117 1.6. Tempo do pagamento: Art (...) III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes.

118 texto Conclusão:

119 texto Que a Força esteja com Todos! Vida Longa e Próspera:

120

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