Bibliografia Carlos Roberto Gonçalves, Caio Mario, Orlando Gomes.

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1 Direito Civil Direito das obrigações Professor: Paulo Henrique de Oliveira Conteúdo Adimplemento Inadimplemento Bibliografia Carlos Roberto Gonçalves, Caio Mario, Orlando Gomes. Teoria Geral das Obrigações Alvaro Villaça de Azevedo. Metodologia Aulas expositivas Grupo Direito das Obrigações (Facebook) Roteiros de aula Somente provas nada de trabalhos I Teoria do Pagamento Comum Pagamento $ (pecúnia) 1)Pagamento Técnico Jurídico Cumprimento de obrigação Entrega da prestação Dar Fazer Não Fazer

2 Terceiro 2) Formas de pagamento Direto quando realizado como previsto na obrigação. Entrega da prestação. Indireto extinção da obrigação. Consignação em pagamento (deposita $, citado por edital o credor efetua o pagamento extra ou judicialmente Novação substituo uma obrigação por outra, extinguindo a anterior Confusão confunde-se a figura do credor com a do devedor. Remissão perdão da dívida Remição diferente de remissão. Remição remir Remissão remitir perdão Subrogação substituição da parte Dação cumpre pagamento com prestação diversa Imputação Transação/Compromisso 3) Sujeito do pagamento Devedor ( Solvens ) Credor ( accipiens ) aquele que recebe. Pergunta Credor e deveor do que? De qual prestação? Ambos são devedores e credores a análise tem que ser feita a partir da prestação. Próprio devedor 4) Devedor Solvens aquele que realiza o pagamento Interessado

3 4.1) Terceiro interessado aquele que pode efetiva ou potencialmente pode ser afetado pelo descumprimento da obrigação (exemplo: fiador). Exemplo: Efetiva fiador. Potencialmente herdeiros. a) Efeitos do pagamento por terceiro interessado (T.I). 1) Credor não pode recursar o pagamento 2) T.I paga em nome próprio 3) T.I que efetua o pagamento se subroga nos direitos do credor (significa que o T.I passa a ser credor do devedor tal como o credor original), podendo o T.I cobrar a dívida pagar por ele do devedor principal. Passa a ter todos os direito do credor originária referente ao pagamento. 4.2) Terceiro não interessado (T.N.I) Credor não pode recusar o pagamento, salvo oposição do devedor. a)formas de pagamento pelo terceiro não interessado. - Pagamento em nome próprio - Pagamento em nome por conta do devedor b) Terceiro não interessado, direito a reembolso. Pagamento em nome próprio tem direito a reembolso, salvo se com oposição ou desconhecimento do devedor. Pagamento em nome por conta do devedor, não tem direito ao reembolso (é mera liberdade, doação). c) T.N.I não se subroga nos direitos do credor, qualquer que seja a forma de pagamento. Subrogação tem todas as garantias do credor originária (direito real). Reembolso não tem todas as garantias (direito pessoal).

4 Terceiro Interessado 3º Não interessado. Nome próprio 3º Não interessado. Nome devedor Subrrogação Sim Não Não Recusa credor Não Pode Pode se houver oposição do devedor Reembolso Subrogação Sim Não 5) Credor ou accipiens *Próprio credor *Terceiro 5.1) Regra Pagamento feito, efetuado a terceiro é ineficaz.

5 Exceções Feito ao representante legal Representante legal Representante judicial Representante convencional - Pagamento ao credor putativo/credor aparente (latim: putare parecer) o devedor efetua o pagamento de boa fé para um credor aparente. Exemplo: deve para o pai e efetua o pagamento a um dos filhos herdeiros, mas ele é indigno). "Aparência" Boa-fé Requisitos pagamento ao credor putativo

6 *Reversão do pagamento em favor do credor: quando consigo comprovar que o pagamento ao terceiro se reverte em favor do credor. Credor Incapaz Será eficaz se o devedor provar que se reverteu em seu benefício Pagamento Ineficaz Efetuado após ciência da penhora ou indisponibilidade Objeto do pagamento é a prestação que pode ser: dar, fazer ou não fazer. Princípio da prestação exata ou cumprimento integral da prestação : pagamento exato ou integral. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da pactuada ainda que mais valiosa. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, o credor não é obrigado a receber por partes se assim não se pactuou. Pagamento e quitação Quitação é a prova do pagamento, o recibo. O credor tem direito subjetivo a quitação, pode inclusive reter o pagamento. Quem se recusa a dar a devida quitação assume os riscos da mora. A recusa do credor de dar quitação implica em mora accipiens, mora creditoris. O credor assume (responde) pelos os riscos da mora. A recusa de quitação é causa para ação de consignação em pagamento. A quitação é inequívoca quando segue a forma (os requisitos) previstos no código civil.

7 Presunção de pagamento Juros o pagamento do principal presume o pagamento de juros. Entrega do título entrega do título ao devedor presume-se o pagamento da dívida (título). Presume-se que as prestações estão pagas anteriores quando pagas as prestações posteriores, até prova em contrário.