Sumário. Claudia Mazzei Nogueira Filosofias do cuidado em saúde Teorias do care... 40

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1 7 Sumário Prefácio Claudia Mazzei Nogueira Introdução Fundamentos teóricos e filosóficos do cuidado Filosofias do cuidado em saúde Teorias do care Configurações do trabalho do care na contemporaneidade O trabalho e sua configuração contemporânea Família, políticas sociais e o padrão de reprodução Trabalho doméstico e seus novos arranjos A mundialização do care no contexto de precarização do trabalho feminino... 94

2 8 RACHEL GOUVEIA PASSOS 3. As trabalhadoras do care na política de saúde mental brasileira Panorama da constituição da Reforma Psiquiátrica Brasileira e dos Serviços Substitutivos Serviços residenciais terapêuticos: as trabalhadoras do care em cena Perfil das trabalhadoras do care nos Serviços Residenciais Terapêuticos do município do Rio de Janeiro A busca pela regulamentação da profissão Considerações finais Bibliografia

3 15 Introdução Este estudo é fruto de inquietações que perpassam não só a realidade profissional e política em que esta pesquisadora está inserida, mas também vincula-se aos papéis sociais destinados a todas as mulheres. Questionar a naturalização e a generificação das atividades, ocupações e profissões consideradas femininas é trazer à tona algumas das opressões engendradas e perpetuadas no cotidiano da sociabilidade burguesa. Sendo fruto da pesquisa de doutoramento realizado no Programa de Estudos Pós-graduados em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 1, esta obra tem como objetivo analisar o trabalho do cuidado feminino no campo da saúde mental, problematizando a sua não profissionalização, formação e regulamentação, bem como as justificativas que sustentam a convocação das mulheres para a ocupação de cuidadora. Portanto, o cuidado feminino insere-se como trabalho no cenário contemporâneo sendo denominado de 1. A tese foi defendida em 2016, no Programa de Estudos Pós-graduados em Serviço Social, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com o título: Trabalhadoras do care na saúde mental: contribuições marxianas para a profissionalização do cuidado feminino, sob a orientação da profa. Lúcia Maria Barroco. Durante o doutoramento, realizamos o estágio doutoral na Universidade de Coimbra, em 2015, sob a orientação da profa. Sílvia Portugal, com o apoio da CAPES.

4 16 RACHEL GOUVEIA PASSOS care, de forma subalterna e invisível em consequência das desigualdades e opressões de classe, gênero, raça/etnia perpetuadas pela sociabilidade burguesa. Em se tratando da relevância da temática, cabe assinalarmos que ela emerge da contradição expressa na realidade e também da ausência de produção teórica e analítica sobre o tema. Ou seja, não se produz acerca dessa questão no âmbito da saúde mental e do Serviço Social, o que promove ainda mais a invisibilidade desse trabalho e, consequentemente, reforça as opressões/exploração das mulheres, sobretudo as negras das camadas mais desfavorecidas, uma vez que são elas que ocupam esse mercado subalternizado. Além disso, no campo da saúde e da saúde mental, e até no próprio Serviço Social, o cuidado vem sendo incorporado não só nas produções teóricas, como também no exercício profissional como uma responsabilidade individual e familiar recaindo diretamente sobre as mulheres. Nesse sentido, é preciso indagar quais os fundamentos teóricos e filosóficos que sustentam essas perspectivas e problematizar suas bases, já que reduzem a responsabilidade do próprio cuidado para os indivíduos e reafirmam um sentido meramente subjetivo a ele (Gutierrez; Minayo, 2008). Todavia, são as pesquisadoras Helena Hirata e Daniéle Kergoat (2007) que desenvolvem conceitualmente o care, localizando-o na divisão sexual do trabalho, inscrito na divisão sociotécnica do trabalho contemporâneo. A partir da concepção das autoras, o capitalismo perpetua-se através de um sistema de gênero, reproduzindo a exploração do capital sobre o trabalho, através da hierarquização e segmentação das funções, subalternizando e desvalorizando o trabalho feminino em relação ao masculino. Como os sexos e os gêneros são construídos historicamente e socialmente, a generalização da divisão social e sexual do trabalho resulta dessas construções, que perpassam tanto a esfera produtiva quanto a reprodutiva. É essa generificação da divisão social e sexual do trabalho que designou os homens para a esfera produtiva e as mulheres para a esfera reprodutiva, fragmentando, individualizando e moldando o

5 TRABALHO, GÊNERO E SAÚDE MENTAL 17 humano genérico a partir dos sexos biológicos. A sociabilidade burguesa apropriou-se dessa divisão social e sexual do trabalho para poder perpetuar e aprofundar a hierarquização, a subalternidade, a invisibilidade e a opressão de gênero impondo a indissociabilidade entre os homens e a esfera da produção e as mulheres e a esfera da reprodução. Destacamos que, a partir do reconhecimento do trabalho doméstico e de cuidados como trabalho, Hirata e Kergoat (2007) identificam que, mesmo com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, as funções vinculadas à esfera reprodutiva continuam ligadas ao gênero feminino. As transformações no mundo do trabalho e a reestruturação produtiva possibilitaram a inserção feminina de forma contraditória, ou seja, as mulheres foram incorporadas de forma massiva no mercado de trabalho a partir da precarização, da flexibilização e da terceirização, sendo que, ao mesmo tempo, não houve mudanças na distribuição das responsabilidades do trabalho doméstico e de care não remunerados. Ademais, essa contradição acionou as mulheres das classes mais subalternas para ocuparem o lugar de cuidadoras na esfera produtiva, através da mercantilização do trabalho de care. O fenômeno da mercantilização do care vem se colocando no cenário internacional de forma variada, a partir da realidade de cada país, o que leva à necessidade da sua investigação em cada particularidade e singularidade. No caso brasileiro, esse fenômeno possui inúmeras expressões, mas uma de suas maiores marcas é a desigualdade de classe e raça vinculada à própria constituição sócio-histórica do país, marcada pelo pensamento escravocrata e racista. O Estado, por sua vez, vem sofrendo sua contrarreforma, a partir da chegada do neoliberalismo no cenário brasileiro. As conquistas dos trabalhadores, expressas pelos direitos sociais e pela Seguridade Social estabelecida pela Constituição Federal de 1988 e demais legislações, vêm sofrendo fortes refrações. Tais mudanças rebatem diretamente na população e nos novos arranjos familiares. Ademais, as políticas públicas, além de possuírem um caráter focalista, centram-se na perspectiva familista, transferindo para as famílias as

6 18 RACHEL GOUVEIA PASSOS responsabilidades do provimento do cuidado, gerando uma sobrecarga para as mulheres em relação às responsabilidades da manutenção e da viabilização do cuidado aos sujeitos considerados vulneráveis e protegidos por lei (crianças, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em sofrimento psíquico etc.). Enfim, o desmonte da proteção social recai diretamente sobre as mulheres (Passos, 2015). Apesar das refrações impostas pela contrarreforma do Estado, diversas políticas públicas avançaram e estabeleceram-se; neste caso, destacamos a política de saúde mental brasileira. Por meio da organização e da participação do movimento da luta antimanicomial na construção dessa política pública, foi possível a mudança do modelo biomédico, hospitalocêntrico e medicamentoso para o cuidado comunitário, aberto e multidisciplinar. O estabelecimento dos serviços substitutivos foram fruto das experiências exitosas dos diversos idealizadores e militantes defensores da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Nesse sentido, a mundialização e crise do capital colocam em xeque toda a proposta. A política de saúde mental brasileira avançou, articulada aos novos modelos de desenvolvimento econômico e social, com as reconfigurações do Estado e reorganização das políticas econômicas e sociais, além das mudanças do mundo do trabalho e dos seus respectivos processos de trabalho. Esse cenário contribuiu para que a Reforma Psiquiátrica Brasileira incorporasse as cuidadoras como pilares de sustentação do processo de desmonte da organização hospitalocêntrica sem qualquer criticidade quanto à absorção dessas trabalhadoras. Elas se tornaram os sujeitos que, no processo da desinstitucionalização da saúde mental, lidam com o cuidado em saúde mental nos novos equipamentos, em especial, os serviços residenciais terapêuticos. Tal convocação está associada ao processo de mundialização do care, às reconfigurações do padrão de reprodução e aos novos arranjos familiares, além do encolhimento das ações estatais no provimento de equipamentos públicos no intuito de viabilizarem os cuidados necessários ao bem-estar dos indivíduos. Na tentativa de responder as indagações que sustentaram os objetivos analíticos da pesquisa, buscamos afirmar a hipótese de

7 TRABALHO, GÊNERO E SAÚDE MENTAL 19 que o cuidado feminino, na cena contemporânea, é trabalho e vem sofrendo sua mercantilização através da expansão mundial, via setor de serviços. Portanto, produz-se valor de troca, a partir do momento em que a sua venda sofre a intermediação de empresas e instituições, diferenciando-se do care efetuado de forma gratuita no seio familiar. Destacamos que no caso aqui identificado são as trabalhadoras do care na saúde mental, apesar de elas estarem atreladas a uma política pública e estatal, as novas formas de gestão da saúde pública brasileira localizam a saúde como mercadoria, sustentadas pela privatização e terceirização dos dispositivos de atenção psicossocial. Além disso, o não reconhecimento desse trabalho atrela-se à invisibilidade e ao não reconhecimento advindos da esfera reprodutiva, na qual as mulheres exercem o trabalho doméstico e de care de forma servil e voluntária, tendo como recompensa o amor e o afeto provenientes da idealização do ser mãe. Esses processos diferenciam-se, não só nas relações entre homens e mulheres, mas também entre as próprias mulheres. Como retrata Toledo (2005) no título do seu livro Mulheres: o gênero nos une, a classe nos separa, podemos afirmar que as desigualdades de classe, raça/etnia, sexualidade, geração etc. separam e diferenciam as mulheres não só nas relações sociais como também no mercado de trabalho. Através dos dados provenientes do IBGE e da pesquisa empírica, afirmamos que são as mulheres negras, sem formação e das camadas subalternas que efetuam o trabalho de care no cenário brasileiro. A bipolarização no quesito educação entre as próprias mulheres as separa e as nivela de formas distintas, agravando-se com o recorte de raça e etnia, não sendo característica inerente à realidade brasileira, mas que também se expressa no cenário internacional (Hirata, 2010b). Destacamos que a análise aqui proposta trabalha com quatro concepções de cuidado: a primeira diz respeito ao cuidado identificado como necessidade ontológica do ser social, sendo por isso que problematizamos as concepções abordadas em Heidegger e Foucault no campo da saúde; a segunda trata-se do care, compreendida como trabalho do cuidado executado por mulheres de forma remunerada ou

8 20 RACHEL GOUVEIA PASSOS não, no cenário contemporâneo; a terceira refere-se ao cuidado feminino, que está relacionado a essencialização e naturalização do cuidado como parte das características consideradas femininas; e a quarta concepção é o cuidado em saúde mental, pautado no novo modelo de tratamento em saúde mental denominado de Atenção Psicossocial. Como método de organização, dividimos esta obra em três capítulos. No primeiro capítulo são expostos os fundamentos teóricos e filosóficos do cuidado, apresentando as perspectivas existentes sobre o cuidado em saúde e em saúde mental. Os fundamentos do cuidado em saúde nos mostram a hegemonia do pensamento de Heidegger e Foucault, o que aponta a necessidade de problematizarmos e avançarmos na análise dessa categoria a partir do materialismo dialético. A seguir, expomos as teorias e concepções do care, nas perspectivas feministas norte-americana, espanhola e francesa, além de outras concepções que tratam dessa categoria. Nesse momento, podemos perceber que não há uma hegemonia no que diz respeito à concepção de care e de um determinado fundamento teórico, o que nos leva a apresentarmos contribuições marxianas ao longo da exposição. No segundo capítulo, são abordadas as configurações atuais do mundo do trabalho a partir da reestruturação produtiva e do neoliberalismo. É nesse cenário que ocorreu o aumento massivo da participação das mulheres no mercado de trabalho formal e as mudanças nas responsabilidades com o trabalho doméstico e de cuidados em um cenário internacional. Tais fatores favoreceram o fenômeno da mundialização do care, assentado na desigualdade de classe, gênero e raça/etnia. Já no terceiro e último capítulo, tratamos das trabalhadoras do care na política de saúde mental, no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Recupera-se a construção do modelo atual de cuidado em saúde mental e de seus fundamentos para compreender e localizar a importância dessas trabalhadoras na efetivação da política e de um novo modo de lidar com a experiência do sofrimento psíquico. Apresentamos, ainda, a pesquisa empírica realizada no município do Rio de Janeiro, possibilitando uma maior visibilidade dessas mulheres

9 TRABALHO, GÊNERO E SAÚDE MENTAL 21 que não são reconhecidas e identificadas pela política pública e por seus gestores. Logo, a não profissionalização dessa ocupação passa por uma invisibilidade e subalternidade de classe, gênero e raça/etnia que precisa ser questionada e exposta a fim de que se possa avançar nas questões que perpassam a socialização do cuidado em sociedade.

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