Título Estatísticas do Turismo 2014

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2 FICHA FICHA TÉCNICA TÉCNICA Título Estatísticas do Turismo 2014 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida Lisboa Portugal Telefone: Fax: Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. ISSN ISBN Periodicidade Anual O INE, I.P. na Internet INE, I.P., Lisboa Portugal, 2015 A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P. como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal.

3 NOTA INTRODUTÓRIA A presente publicação das Estatísticas do Turismo 2014 apresenta conteúdos relativos ao enquadramento económico internacional, ao contexto económico do turismo em Portugal, bem como à atividade turística na perspetiva da oferta e da procura. No enquadramento económico foi utilizada informação de fontes diversas, designadamente do Fundo Monetário Internacional, Eurostat, Organização Mundial de Turismo e Banco de Portugal. Na perspetiva da procura turística são divulgados os resultados do Inquérito às Deslocações dos Residentes (IDR) 2014, direcionado para as viagens dos residentes em Portugal, incluindo excursionismo (viagens de 1 só dia). Os resultados de oferta e ocupação na atividade de alojamento turístico são apresentados na sua globalidade e também de acordo com os agrupamentos de hotelaria, turismo no espaço rural e de habitação e ainda alojamento local. Apresentam-se, pela 1ª vez, resultados sintéticos de acordo com as zonas costeiras. Divulgam-se igualmente resultados de Campismo e de Colónias de Férias e Pousadas da Juventude. No último capítulo da publicação apresentam-se a metodologia e os conceitos utilizados nos diferentes inquéritos, que constituem a base da informação publicada. O INE agradece a todas as entidades que contribuíram para a elaboração desta publicação, em especial o Turismo de Portugal IP, salientando também a relevância da colaboração de todos aqueles que responderam aos inquéritos realizados. Agradece igualmente todas as críticas e sugestões que venham a ser formuladas pelos utilizadores, visando a melhoria das edições futuras. Julho

4 INTRODUCTORY NOTE This edition of Tourism Statistics 2014 disseminates data regarding the international economic environment, the economic context of Tourism in Portugal and tourism activity from a supply and demand perspective. With regard to the economic context, data from several sources were used, namely the International Monetary Fund, Eurostat, the World Tourism Organization and the Portuguese Central Bank. In the perspective of tourism demand, results from the Travel Survey of Residents (IDR) are presented, concerning trips made by residents in Portugal including excursions (same day visits). The data that covers supply and occupancy in tourism accommodation activity are presented for overall establishments and also the groups of hotels and similar, rural tourism and lodging tourism and finally local establishments. Additionally, the main findings considering coastal areas are presented for the first time. Data covering camping sites, holiday camps and youth hostels are also disseminated. The last chapter presents the methodologies and statistical definitions that support the different surveys and the results published. Statistics Portugal would like to thank all entities that have contributed for this publication specially Turismo de Portugal, IP and particularly acknowledge the respondents to our surveys. Statistics Portugal also welcomes all suggestions aiming at the improvement of future editions. July

5 SUMÁRIO EXECUTIVO Em 2014 os dados provisórios da Organização Mundial de Turismo apontam para um aumento das chegadas de turistas internacionais de 4,4%, correspondendo a 1 134,7 milhões de turistas. A Europa recebeu mais de metade dos turistas internacionais (51,4%), superando em 3,0% os resultados do ano anterior. O continente americano registou o maior incremento (+8,1%), secundado pela Ásia e Pacífico (+5,4%). O Médio Oriente (+4,6%), apresentou uma recuperação assinalável (-3,4% em 2013). De acordo com os dados do Banco de Portugal relativos à rubrica Viagens e Turismo da Balança de Pagamentos em 2014, as receitas aumentaram relativamente ao ano anterior (+12,4%), superando o patamar dos 10 mil milhões de euros ( milhões de euros). As despesas em viagens e turismo atingiram milhões de euros, o que representa um aumento de 6,4% quando comparado com Em 2014, o saldo desta rubrica atingiu 7 mil milhões de euros, refletindo um crescimento de 15,4% (+8,3% em 2013). Os resultados do Inquérito às Deslocações dos Residentes em 2014 indicam que cerca de 4,1 milhões de residentes em Portugal realizaram pelo menos uma viagem turística (pernoita mínima de uma noite fora do seu ambiente habitual), valor que representa 39,8% da população residente em 2014 (37,9% em 2013). O número de viagens (com pernoita) ascendeu a 17,9 milhões em 2014, sensivelmente o mesmo valor que foi observado em Estas viagens distribuíram-se entre 16,3 milhões com destinos nacionais e 1,6 milhões para o estrangeiro. O motivo principal que despoletou a concretização de viagens foi a Visita a familiares ou amigos, que correspondeu a 8,2 milhões de deslocações em 2014, concentrando 46,0% do total (46,9% em 2013). As viagens por Lazer, recreio ou férias representaram 40,6% das viagens turísticas (41,5% em 2013) enquanto as viagens Profissionais ou de negócios agregaram 8,7% do total de viagens (7,3% em 2013). As viagens efetuadas pelos residentes geraram um total de 74,8 milhões de dormidas (+1,8% face a 2013). O meio de alojamento mais frequentemente utilizado foi o Alojamento fornecido gratuitamente por familiares ou amigos, que totalizou 36,4 milhões de dormidas (48,7% do total). Esta preferência foi evidente tanto nas deslocações em Portugal (49,9%) como nas viagens ao estrangeiro (42,8%). Os meios de alojamento turístico, na sua globalidade (hotelaria, turismo no espaço rural e de habitação e ainda o alojamento local), disponibilizaram em julho de 2014 uma oferta de estabelecimentos e 342,5 mil camas (+7,0% e +5,0% que em 2013). O número de hóspedes fixou-se em 17,3 milhões e as dormidas em 48,8 milhões, correspondendo a incrementos de 13,9% e 12,1%. A hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas e quintas da Madeira, aldeamentos turísticos e apartamentos turísticos) representou 83,2% da capacidade de alojamento (camas), 86,5% do total de hóspedes e 89,2% das dormidas. Em julho de 2014 estavam em atividade estabelecimentos hoteleiros (+6,0% que em 2013), com uma oferta de 284,9 mil camas (+4,7%). Em 2014, os estabelecimentos hoteleiros (hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas e quintas da Madeira, aldeamentos turísticos e apartamentos turísticos) registaram 15,0 milhões de hóspedes e 43,5 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 12,6% e 11,0%, respetivamente. O mercado interno proporcionou 6,1 milhões de hóspedes e 12,7 milhões de dormidas (respetivamente +13,1% e +14,1% que em 2013). Os mercados externos originaram 8,9 milhões de hóspedes (+12,2% que no ano anterior) e 30,8 milhões de dormidas (+9,8%). 4

6 O Reino Unido foi o principal mercado emissor (24,2% das dormidas de não residentes) e apresentou um crescimento de 9,5%. A Alemanha e a Espanha, com quotas de 13,5% e 11,1%, apresentaram igualmente evoluções positivas (7,6% e 15,4%, respetivamente). A estada média global foi de 2,90 noites (-1,4%) e a taxa líquida de ocupação-cama fixou-se em 45,2% (+2,6 p.p.). Os proveitos totais fixaram-se em 2,1 mil milhões de euros (+12,9%) e os de aposento 1,5 mil milhões (+13,7%). O RevPAR foi 34,5 euros (+8.5%). O turismo no espaço rural e turismo de habitação dispunha, em julho de 2014, de uma oferta de 883 estabelecimentos em funcionamento (+6,1% que em 2013) e 13,7 mil camas (+6,7%). O número de hóspedes anuais fixou-se em 371,6 mil e as dormidas em 855,7 mil, correspondendo a incrementos de 14,7% e 14,9%, respetivamente. As estadias foram de 2,30 noites em média e a taxa de ocupação 20,4%. O alojamento local detinha uma capacidade de camas, distribuídas por estabelecimentos, oferta que superou a de 2013 em 6,3% e 8,9%, respetivamente. Em 2014, o alojamento local recebeu 2,0 milhões de hóspedes (+23,2%), que originaram 4,3 milhões de dormidas (+20,5%). A estada média foi 2,23 noites e a taxa de ocupação 29,9%. Os resultados dos parques de campismo em 2014 evidenciaram relativa estabilidade, com aumentos ligeiros quer na capacidade oferecida (+0,5% correspondendo a 185,5 mil lugares), quer nas dormidas (5,6 milhões; +0,4%). Nas colónias de férias e pousadas de juventude a evolução foi negativa, com uma redução de 6,5% na oferta de camas e de 13,1% nas dormidas (708,7 mil). EXECUTIVE SUMMARY In 2014, according to the provisional data from the World Tourism Organization, the number of international tourist arrivals increased by 4.4% corresponding to million tourists. Europe concentrated more than half of the arrivals of international tourists (51.4%), a 3.0% increase in relation to the previous year. The American continent recorded the largest increase (+8.1%), followed by Asia and the Pacific (+5.4%). The Middle East (+4.6%) presented a noteworthy recovery (-3.4% in 2013). According to data from Banco de Portugal with regard to the item Travel and Tourism from the Balance of Payments, with reference to 2014, revenue has increased in relation to the previous year (+12.4%) and stood above the EUR 10 thousand million mark (EUR million). Expenditure on Travel and Tourism totalled EUR million, representing a growth of 6.4% when compared with In 2014, the balance regarding this item reached EUR million, reflecting a 15.4% annual growth (+8.3% in 2013). The results from the 2014 Travel Survey of Residents show that around 4.1 million residents in Portugal travelled at least once (with a minimum of one overnight stay outside their usual living environment) which stood for 39.8% of the residents in 2014 (37.9% in 2013). The number of trips (with overnight stay) ascended to 17.9 million in 2014, roughly the same amount in relation to These trips were comprised of 16.3 million made within national territory and 1.6 million to foreign destinations. 5

7 The most frequently referred main reason for travelling was Visit to relatives or friends corresponding to 8.2 million trips in 2014, concentrating 46.0% of the total (46.9% in 2013). Leisure, recreational or holiday reasons stood for 40.6% of all tourism trips (41.5% in 2013), while Professional or business motivations stood for 8.7% of the total of trips made (7.3% in 2013). Trips made by residents originated a total of 74.8 million overnight stays (+1.8% compared to 2013). Free private accommodation provided by relatives or friends was the most frequently used means of accommodation totalling 36.4 million overnight stays (48.7% of the total). This preference was shown in trips within Portugal (49.9%) as well in trips abroad (42.8%). In July 2014, the overall tourist accommodation activity (hotel accommodation activity, tourism in rural areas, lodging and local accommodation) had on offer establishments and thousand beds (+7.0% and +5.0% in relation to 2013). The annual number of guests stood at 17.3 million and overnight stays totalled 48.8 million, corresponding to increases of 13.9% and 12.1% respectively. Hotel accommodation activity (hotels, apartment hotels, pousadas and quintas da Madeira, tourist villages and tourist apartments) accounted for 83.2% of the accommodation capacity (beds), 86.5% of the total number of guests and 89.2% of overnight stays. In July 2014, there were establishments in operation (6.0% more than in 2013), offering thousand beds (+4.7%). In 2014, hotel accommodation activity hosted 15.0 million guests and 43.5 million overnight stays, corresponding to increases of 12.6% and 11.0% respectively. The internal market originated 6.1 million guests and 12.7 million overnight stays (respectively +13.1% and +14.1% from 2013). The inbound markets accounted for 8.9 million guests (12.2% more than in the previous year) and 30.8 million overnight stays (+9.8%) The United Kingdom was the main inbound market (24.2% of overnight stays from non residents) and presented a 9.5% growth. Germany and Spain, with shares of 13.5% and 11.1%, also presented positive evolutions (7.6% and 15.4% respectively). The global average stay was 2.90 nights (-1.4%) and the net bed occupancy rate stood at 45.2% (+2.6 p.p.). Total revenue reached EUR 2.1 thousand million (+12.9%) and revenue from accommodation totalled EUR 1.5 thousand million (+13.7%). The RevPAR was EUR 34.5 (+8.5%). In July 2014, tourism in rural areas and lodging tourism had on offer 883 operating establishments (6.1% more than in 2013) and a capacity of 13.7 thousand beds (+6.7%). The number of annual guests stood at thousand and the number of overnight stays amounted to thousand, corresponding to increases of 14.7% and 14.9% respectively. Average stays were 2.30 nights and the occupancy rate was 20.4%. Local accommodation had a capacity of beds, made available in establishments. These figures stood for increases of 6.3% and 8.9% respectively. In 2014, local accommodation hosted 2.0 million guests (+23.2%) which originated 4.3 million overnight stays (+20.5%). The average stay was 2.23 nights and the occupancy rate stood at 29.9%. Results from camping sites in 2014 have shown a relative stability, with very small increases in capacity on offer (+0.5% corresponding to thousand allocations) and overnight stays (+0.4% corresponding to 5.6 million). Holiday camps and youth hostels accounted for a declining evolution, with a 6.5% reduction in number of beds available and 13.1% less overnight stays (708.7 thousand). 6

8 SIMBOLOGIA SINAIS CONVENCIONAIS Dado confidencial // Não aplicável x Dado não disponível 0 Resultado nulo ə Dado inferior a metade do módulo da unidade utilizada % Percentagem D Dados definitivos Po Dado provisório p.p. Ponto percentual SÍMBOLOS, SIGLAS E ABREVIATURAS Aloj. Alojamento Cap. Capacidade CST Conta Satélite do Turismo CAE Rev.3 Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Revisão 3 Estab. Estabelecimento E.U.A. Estados Unidos da América EUROSTAT Serviço de Estatística da União Europeia FMI Fundo Monetário Internacional H Homens Ha Hectare Hab Habitantes HM Homens e Mulheres IDR Inquérito às Deslocações dos Residentes INE Instituto Nacional de Estatística LD Longa Duração LRF Lazer, Recreio ou Férias M Mulheres N.º Número n.e. Não especificadas OMT Organização Mundial do Turismo OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico PIB Produto Interno Bruto P/N Profissionais/Negócios NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos R.A. Região Autónoma Reg. Região Rep. República RevPar Rendimento por quarto disponível TLOC Taxa líquida de ocupação cama TP Turismo de Portugal, I.P. Tur. Turístico Tvh Taxa de variação homóloga Tx. Taxa UE União Europeia Unid. Unidade VAB Valor Acrescentado Bruto Var. Variação VFA Visita a Familiares ou Amigos 10 3 Milhares 10 6 Milhões 10 9 Milhares de Milhões 7

9 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 2 INTRODUCTORY NOTE... 3 SUMÁRIO EXECUTIVO... 4 EXECUTIVE SUMMARY... 5 SIMBOLOGIA ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL CONTEXTO ECONÓMICO MUNDIAL CONTEXTO INTERNACIONAL CHEGADAS DE TURISTAS INTERNACIONAIS ENQUADRAMENTO ECONÓMICO DO TURISMO PORTUGUÊS BALANÇO DA ECONOMIA NACIONAL E DA ATIVIDADE TURÍSTICA BALANÇA TURÍSTICA TURISMO DE CRUZEIRO PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES INQUÉRITO ÀS DESLOCAÇÕES DOS RESIDENTES PERFIL DOS TURISTAS CARACTERÍSTICAS DAS VIAGENS TURÍSTICAS CARACTERÍSTICAS DAS DORMIDAS NAS VIAGENS TURISTICAS CARACTERÍSTICAS DAS DESPESAS DAS VIAGENS TURISTICAS EXCURSIONISMO PERFIL DOS EXCURSIONISTAS CARACTERÍSTICAS DAS VIAGENS DE EXCURSIONISMO OFERTA NO ALOJAMENTO TURÍSTICO COLETIVO TOTAL DE ESTABELECIMENTOS DE ALOJAMENTO HOTELARIA Turismo no Espaço Rural, Turismo de Habitação e Alojamento Local PARQUES DE CAMPISMO COLÓNIAS DE FÉRIAS E POUSADAS DE JUVENTUDE METODOLOGIAS, CONCEITOS E NOMENCLATURAS METODOLOGIAS CONCEITOS ANEXOS

10 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 9

11 1. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL O contexto internacional que se apresenta de seguida tem por fontes a Organização Mundial de Turismo (OMT), a Comissão/Eurostat e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os dados de 2014 são provisórios e os dos anos anteriores foram revistos de acordo com as últimas versões disponíveis. 1.1 CONTEXTO ECONÓMICO MUNDIAL Economia internacional cresce ao mesmo ritmo do ano anterior Em 2014 a economia mundial apresentou uma taxa de crescimento do PIB de 3,4%, à semelhança dos dois últimos anos. A União Europeia reforçou a tendência crescente do PIB em 2014 (+1,4%), após um aumento de apenas 0,1% em Os países da zona Euro evidenciaram acréscimo no PIB que se situou 0,5 p.p. abaixo da UE. Os EUA mantiveram crescimento (+2,4%) em nível superior ao da UE, 0,2 p.p. acima da evolução em O Japão registou um ligeiro decréscimo no PIB em 2014 (-0,1%), -1,7 p.p. face à evolução do ano anterior. Destacaram-se os países da Ásia Emergente (+6,8% no PIB em 2014), ainda que com evolução ao nível de Figura 1 - Taxa de crescimento do PIB, % 9, ,7 7,4 6,8 7,0 6,8 6,2 5,4 5,2 5,0 4,7 4,2 4,6 3,4 3,4 3,4 2,5 2,3 1,8 2,0 2,2 2,4 2,0 1,6 1,6 1,8 1,6 1,4-0,4 0,1 0,9-0,1-0,5-0,5-0, Mundo UE 28 Zona Euro (1) EUA Japão Economias emerg. e em desenv. Ásia emerg. e em desenv. (2) (1) Não inclui a Lituânia (2) Não inclui Japão, Coreia, Taiwan, Singapura, Hong Kong (economias avançadas) e Médio Oriente Fonte: FMI - World Economic Outllook Update - Abril 2015 Os dados provisórios divulgados pela OMT relativos às receitas do Turismo Internacional (valores a preços constantes) apontam para um abrandamento da atividade turística. Com efeito, a OMT estimou um crescimento de 3,7% das receitas do Turismo Internacional em 2014 (-1,4 p.p. que em 2013). No que diz respeito às chegadas dos turistas internacionais houve igualmente uma desaceleração, mas ligeira (+4,4% em 2014 face a +4,7% em 2013). Observou-se um aumento generalizado das receitas do turismo entre as várias regiões mundiais, salientando-se o Médio Oriente (+5,7% face a -7,0% em 2013) e a Ásia e Pacífico (+4,2%). Na Europa, que representou 40,9% 10

12 do total, as receitas aumentaram 3,6%, menos que no ano anterior (+4,2%). Em África as receitas tiveram um aumento mais intenso (+3,4% em 2014 e +2,7% em 2013), enquanto nas Américas (+3,0%) se verificou uma desaceleração de 2,0 p.p. no crescimento das receitas. Entre as sub-regiões, salientaram-se o Sul da Ásia, com um aumento de 7,8% nas receitas turísticas, tal como a América Central (+7,6%) e a Oceânia (+7,1%). A Europa Central e de Leste foi a única sub-região a decrescer (-0,8%). 1.2 CONTEXTO INTERNACIONAL CHEGADAS DE TURISTAS INTERNACIONAIS Ligeira desaceleração nas chegadas de turistas internacionais Segundo os dados provisórios da OMT, em 2014 as chegadas de turistas internacionais atingiram 1 134,7 milhões, mais 47,3 milhões que no ano anterior. O crescimento verificado (+4,4%) foi ligeiramente inferior ao de 2013 (+4,7%). Figura 2 - Total de chegadas de turistas internacionais, ,6 996, , , , Fonte: UNWTO - Barómetro do Turismo Mundial - Abril 2015 A Europa concentrou mais de metade das chegadas de turistas internacionais (583,6 milhões, correspondendo a 51,4% do total). Relativamente ao ano anterior, a chegada de turistas à Europa traduziu-se num acréscimo de 3,0%, inferior ao dos últimos anos (+4,9% em 2013 e +3,9% em 2012). Na região de Ásia e Pacífico também houve desaceleração (+5,4% em 2014 face a +6,8% em 2013), tendo a região representado 23,2% do total de chegadas de turistas. As restantes regiões apresentaram igualmente evoluções positivas, com maior impacto no continente americano (+8,1%). De assinalar a recuperação do Médio Oriente (+4,6%), na sequência de dois anos consecutivos de resultados negativos (-3,4% em 2013 e -5,6% em 2012). Quadro 1 - Chegadas de turistas por regiões de destino, Unidade: 10 6 Região (Po) Mundo 948,6 996,7 1038,3 1087,4 1134,7 Europa 488,7 520,0 540,0 566,6 583,6 Ásia e Pacífico 205,4 218,7 233,8 249,8 263,4 Américas 150,1 155,5 162,5 168,0 181,5 África 49,7 49,7 52,2 54,8 55,8 Médio Oriente 54,7 52,8 49,8 48,2 50,4 Font e: UNWTO - Barómetro do Turismo Mundial - Abril de

13 Atendendo às sub-regiões de destino consideradas pela OMT, não se verificaram alterações nas chegadas dos turistas internacionais: Sul da Europa e Mediterrâneo (18,9% do total), Europa Ocidental (15,4%) e Nordeste da Ásia (12,0%). Na Europa, os países que integram a União Europeia concentraram 78,0% das chegadas de turistas internacionais a este Continente. Figura 3 - Turistas internacionais por principais sub-regiões de destino, ,6 214, ,5 121,6 136,3 96,8 120, ,2 17,1 22,5 9,6 28,5 19,8 36,0 50,4 Norte da Europa Europa Ocidental Europa Central/Leste Sul da Europa e Mediterrâneo Nordeste Asiático Sudeste Asiático Oceania Sul da Ásia América do Norte Caraíbas América Central América do Sul Norte de África África Subsariana Médio Oriente Fonte: UNWTO - Barómetro do Turismo Mundial - Abril 2015 Comparativamente com o ano anterior, é de assinalar a evolução da América do Norte (+9,3%), superior à de 2013 (+4,0%) e 2012 (+4,1%). Também o Nordeste da Ásia intensificou o crescimento (+7,3%, face a +3,4% no ano anterior). Na Europa, salientaram-se o Sul da Europa e Mediterrâneo (+6,9%) e o Norte da Europa (+6,7%). A Europa Central e de Leste foi a única sub-região com decréscimo em termos de destino de turistas internacionais (-4,1%). Figura 4 - Variação 2014/2013 das chegadas de turistas internacionais por sub-região de destino MUNDO 4,4 EUROPA 3,0 Norte da Europa 6,7 Europa Ocidental 2,2 Europa Central/Leste -4,1 Sul da Europa e Mediterrâneo 6,9 ÁSIA E PACÍFICO 5,4 Nordeste Asiático 7,3 Sudeste Asiático 2,7 Oceania 5,8 Sul da Ásia 6,6 AMÉRICAS 8,1 América do Norte 9,3 Caraíbas 6,5 América Central 5,6 América do Sul 5,2 ÁFRICA 1,8 Norte de África 0,6 África Subsariana 2,5 MÉDIO ORIENTE 4, Fonte: UNWTO - Barómetro do Turismo Mundial - Abril 2015 % 12

14 México ascende ao grupo dos 10 principais destinos turísticos internacionais Em 2014, mantiveram-se sem alterações os países com maior número de chegadas de turistas, França, EUA e Espanha. No Top 10, a única alteração foi a entrada do México, que transitou da 15ª posição para a 10ª, em detrimento da Tailândia (que passou para a 14ª posição). No ranking de 2014, Portugal subiu uma posição, ocupando o 35º lugar em termos de chegadas de turistas. No que diz respeito às receitas de turismo internacional, salientou-se a China, que passou a ocupar a 3ª posição (5ª em 2013) integrando, juntamente com os EUA e Espanha, o Top 3. Não se verificaram alterações no grupo do Top 10, mas apenas mudanças de posição. O Reino Unido ascendeu ao 7º lugar (9º em 2013), em troca com a Tailândia. Macau situou-se na 5ª posição (4ª em 2013), enquanto a França desceu da 3ª para a 4ª. Portugal manteve o 26º lugar em termos de receitas turísticas. No grupo dos 10 países com despesas de turismo internacional mais elevadas, apenas se verificaram alterações nas posições relativas dos países. O Reino Unido (4º lugar em 2014 e 5º em 2013) inverteu posições com a Federação Russa, tal como a Itália (de 9º para 8º), em troca com a Austrália. Portugal desceu uma posição (de 44º para 45º lugar) em termos de despesas turísticas internacionais. Quadro 2 - Rankings dos principais indicadores de turismo internacional, 2014 P o sição Entradas de turistas internacio nais R eceitas do turismo internacio nal D espesas em turismo internacio nal 1º França EUA China 2º EUA Espanha EUA 3º Espanha China Alemanha 4º China França Reino Unido 5º Itália M acau (China) Federação russa 6º Turquia Itália França 7º Alemanha Reino Unido Canadá 8º Reino Unido Alemanha Itália 9º Federação russa Tailândia Austrália 10º M éxico Hong Kong (China) Brasil,,,,,,,,,,,, Portugal (35º) Portugal (26º) Portugal (45º) F o nt e: UNWTO - Barómetro do Turismo M undial - Abril de 2015 A evolução das receitas do turismo internacional nos países que integram o Top 10 foi maioritariamente positiva em Salientou-se a China (+10,2%), enquanto França e Macau decresceram (-2,3% e -1,9%); estes decréscimos contrastaram com os aumentos do ano anterior, de forma mais notória no caso de Macau (+18,1% em 2013). São de salientar os acréscimos de receitas do Japão (+35,3%), Republica da Coreia (+24,1%), Egito (+19,2%) e Taiwan (+18,9%). No que diz respeito à evolução das despesas turísticas internacionais dos principais países, a China manteve uma taxa de crescimento assinalável (+28,2%), em linha com a do ano anterior (+26,1%), secundada por França (+11,3% em 2014 face a +3,9% em 2013). Na Rússia as despesas decresceram 5,7%, sucedendo a um aumento de 24,9% em 2013; situação semelhante ocorreu na Austrália (-1,7% em 2014 e +9,4% em 2013). 13

15 Espanha mantém saldo elevado da balança turística Os dados provisórios disponibilizados pelo EUROSTAT sobre a balança turística dos países da União Europeia (considerando o desempenho individual de cada país) em 2014 é ainda parcial, já que carece de informação relativa a alguns países. Da informação disponível, salientam-se os resultados da Espanha (35,4 mil milhões de euros), Grécia (11,3 mil milhões de euros) e Áustria (7,4 mil milhões de euros). Mantendo a tendência dos últimos anos, a Alemanha apresentou um saldo negativo acentuado (-36,8 mil milhões de euros), tal como o Reino Unido e a Bélgica (-8,3 e -7,1 mil milhões de euros, respetivamente). Portugal aumentou o saldo da balança turística em 15,4%, tendo correspondido a 7,1 mil milhões de euros em 2014, com o País a situar-se na 4ª posição dos países da União Europeia com maior saldo da balança turística (considerando os países com resultados disponíveis; dados de Itália ainda desconhecidos). Figura 5 - Balança turística dos países da União Europeia, Euros , ,6 0 7,4 11,3 7,1 1,5 6,8 1,2 2,9 1,1 0 2,1 0 1,0 1,4 0 0,2 0,8 0,4 0, ,3-5 -7,1-4,3-2,2-0, ,8-50 Espanha França Itália Alemanha Reino Unido Áustria Grécia Países Baixos Bélgica Portugal Polónia Suécia Croátia Rep. Checa Dinamarca Hungria Luxemburgo Irlanda Bulgária Finlândia Chipre Eslovénia Eslováquia Lituânia Roménia Malta Estónia Letónia Importações Saldo balança turística Exportações Fonte: EUROSTAT 14

16 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO DO TURISMO PORTUGUÊS 15

17 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO DO TURISMO PORTUGUÊS 2.1 BALANÇO DA ECONOMIA NACIONAL E DA ATIVIDADE TURÍSTICA Atividade turística com trajetória crescente Em 2014 a atividade económica revelou sinais de recuperação. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,9% em volume, após uma variação negativa de 1,6% no ano anterior. A taxa de desemprego diminuiu, situando-se em 13,9% (16,2% em 2013). A taxa de inflação passou de +0,3% em 2013 para -0,3% em O indicador de confiança dos consumidores manteve a tendência genericamente crescente que já se tinha verificado no ano anterior, aumentando ao longo do ano e com estabilização em dezembro. O indicador de clima económico das empresas continuou a registar crescimento no seguimento do ano anterior, estabilizando a partir do início do 2º semestre e evidenciando ligeira redução nos dois últimos meses do ano. Relativamente às empresas de Serviços, o indicador de confiança registou continuidade na tendência de crescimento do ano anterior mas ao longo do 2º semestre de 2014 ocorreu ligeiro decréscimo. Relativamente à atividade de alojamento turístico, registou-se uma evolução globalmente positiva em Em termos de oferta, e considerando a totalidade de estabelecimentos de alojamentos 1, verificou-se um crescimento 7,0% no número de estabelecimentos e de 5,0% na capacidade (camas). As dormidas da globalidade dos estabelecimentos de alojamento (48,8 milhões) registaram um crescimento de 12,1%, tendo os hóspedes (17,3 milhões) aumentado 13,9% em Para o aumento das dormidas na totalidade dos estabelecimentos contribuíram quer os residentes em Portugal (+13,6% de dormidas), quer os não residentes (+11,2%). Os proveitos totais destes estabelecimentos ascenderam a 2,3 mil milhões de euros (+12,9%), enquanto os proveitos de aposento totalizaram 1,6 mil milhões (+14,1%). A hotelaria (estabelecimentos de alojamento turístico excluindo alojamento local e turismo no espaço rural e de habitação) representou 83,2% das camas disponíveis e 89,2% do total das dormidas, tendo estas apresentado um crescimento de 11,0% em BALANÇA TURÍSTICA Receitas turísticas globais mantêm crescimento De acordo com os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal relativos à rubrica Viagens e Turismo da Balança de Pagamentos em 2014, as receitas continuaram a aumentar relativamente ao ano anterior (+12,4%), superando o patamar dos 10 mil milhões de euros ( milhões de euros). Este crescimento foi superior em 4,9 p.p. ao verificado em 2013, sendo que neste ano se tinha verificado um incremento de 1,9 p.p. na taxa de variação anual face a As despesas em viagens e turismo totalizaram milhões de euros, o que representou um aumento de 6,4% quando comparado com 2013 (+0,5 p.p. que o crescimento verificado em 2013). Em 2014, o saldo da rubrica Viagens e Turismo atingiu milhões de euros, refletindo um crescimento de 15,4%. Registou-se assim uma interrupção da tendência de abrandamento do crescimento deste saldo, depois de se terem verificado aumentos de 11,3% em 2011, 9,4% em 2012 e 8,3% em A taxa de cobertura da rubrica Viagens e Turismo ultrapassou os 300% em 2014 (313,2%), dando continuidade à tendência de crescimento de anos anteriores. 1 No caso do Continente, apenas estabelecimentos com 10 ou mais camas exceto turismo no espaço rural (sem restrição de capacidade). 16

18 Figura 6 - Balança turística portuguesa, Fonte: Banco de Portugal - Junho 2015 Em contraste com os anos anteriores, o conjunto dos quatro principais mercados emissores de receitas (França, Reino Unido, Espanha e Alemanha) apresentou um ligeiro aumento, representando 57,3% das receitas geradas em 2014 (+0,3 p.p. face a 2013). França manteve-se na posição cimeira em termos de receitas, apesar de ter perdido importância relativa face a 2013, representando 17,7% do total em 2014 (-0,3 p.p. face a 2013), posição que tem ocupado desde Seguiram-se o Reino Unido, que aumentou a sua participação de 16,3% em 2013 para 16,8% em 2014, Espanha com 12,2% (12,3% em 2013) e Alemanha com 10,5% (10,4% no ano anterior). Em 2014, Cabo Verde (129,1%), Moçambique (124,1%) e Turquia (112,2%) foram os países que sobressaíram em termos do crescimento de receitas na rubrica Viagens e Turismo. 17

19 Quadro 3 - Receitas e despesas do turismo, por países de origem/destino, 2013 e 2014 Unidade: 10 6 euros Países Receitas Despesas var 14/ var 14/13 TOTAL 9 249, ,92 12,4% 3 119, ,25 6,4% EUROPA 7 286, ,21 13,4% 2 460, ,66 5,3% UE 6 834, ,22 13,7% 2 338, ,97 5,5% Alemanha 961, ,97 13,8% 195,46 204,87 4,8% Áustria 65,17 78,52 20,5% 16,85 16,67-1,1% Bélgica 250,05 311,23 24,5% 80,86 87,25 7,9% Bulgária 4,57 5,52 20,8% 2,37 1,83-22,8% Chipre 5,21 4,51-13,4% 4,40 6,52 48,2% Croácia 1,34 2,53 88,8% 3,35 5,17 54,3% Dinamarca 75,06 77,87 3,7% 7,99 8,07 1,0% Eslováquia 5,90 6,37 8,0% 1,13 1,73 53,1% Eslovénia 4,69 5,15 9,8% 1,39 1,28-7,9% Espanha 1 134, ,21 12,1% 876,15 887,57 1,3% Estónia 5,68 9,16 61,3% 1,37 2,14 56,2% Finlândia 57,13 56,22-1,6% 3,53 4,26 20,7% França 1 668, ,25 10,5% 439,31 462,68 5,3% Grécia 8,63 8,21-4,9% 7,87 14,12 79,4% Holanda 363,17 422,78 16,4% 67,57 69,31 2,6% Hungria 9,93 12,46 25,5% 3,93 5,13 30,5% Irlanda 218,66 266,22 21,8% 78,62 83,38 6,1% Itália 165,05 180,17 9,2% 94,08 101,74 8,1% Letónia 8,03 7,28-9,3% 1,22 1,27 4,1% Lituânia 6,66 8,07 21,2% 1,26 1,34 6,3% Luxemburgo 113,13 129,78 14,7% 62,50 72,58 16,1% Malta 5,10 2,78-45,5% 10,16 9,19-9,5% Polónia 60,60 66,20 9,2% 7,39 7,63 3,2% Reino Unido 1 507, ,29 16,0% 350,43 390,37 11,4% República Checa 19,53 20,21 3,5% 5,79 6,10 5,4% Roménia 16,92 17,01 0,5% 4,75 4,07-14,3% Suécia 93,10 115,25 23,8% 8,90 11,70 31,5% Outros países europeus 452,09 490,99 8,6% 121,80 121,69-0,1% dos quais Islândia 3,14 3,76 19,7% 0,73 1,29 76,7% Noruega 101,98 90,04-11,7% 5,08 6,20 22,0% Rússia 79,78 95,19 19,3% 9,92 7,01-29,3% Suíça 232,38 262,64 13,0% 70,50 66,21-6,1% Turquia 6,82 14,47 112,2% 12,97 18,99 46,4% Ucrânia 5,96 10,24 71,8% 3,95 2,29-42,0% ÁFRICA 596,23 726,68 21,9% 144,74 177,99 23,0% África do Sul 35,05 24,44-30,3% 21,60 17,84-17,4% Angola 513,88 615,78 19,8% 55,23 74,67 35,2% Cabo Verde 6,57 15,05 129,1% 23,06 27,02 17,2% Marrocos 1,70 2,82 65,9% 10,90 12,01 10,2% Moçambique 24,72 55,40 124,1% 14,14 13,83-2,2% Outros países africanos 14,31 13,19-7,8% 19,81 32,62 64,7% AMÉRICA 1 163, ,89-10,1% 416,98 392,98-5,8% Brasil 404,43 343,51-15,1% 142,10 121,57-14,4% Canadá 140,78 154,86 10,0% 38,42 24,82-35,4% Estados Unidos da América 504,02 467,99-7,1% 210,81 192,56-8,7% República Bolivariana da Venezuela 78,19 40,56-48,1% 3,81 5,41 42,0% Outros países americanos 35,74 38,97 9,0% 21,84 48,62 122,6% ÁSIA 153,60 172,81 12,5% 81,35 96,07 18,1% China 34,22 54,04 57,9% 19,69 13,51-31,4% Emirados Árabes Unidos 10,10 15,38 52,3% 18,71 22,42 19,8% Japão 15,01 21,15 40,9% 3,71 5,51 48,5% Outros países asiáticos 94,27 82,24-12,8% 39,24 54,63 39,2% OCEÂNIA 38,02 48,31 27,1% 9,21 9,47 2,8% Austrália 31,97 42,53 33,0% 7,82 7,54-3,6% Outros países da Oceânia 6,05 5,78-4,5% 1,39 1,93 38,8% Fonte: Banco de Portugal (Informação disponível em junho de 2015) 18

20 1.3 TURISMO DE CRUZEIRO Decréscimo do número de cruzeiros e passageiros Em 2014 entraram nos principais portos nacionais 761 navios de cruzeiro, o que representou um decréscimo de 5,2% face a Os dois principais portos nacionais registaram reduções nos navios deste tipo, Lisboa (-12,1%) e Funchal (-1,0%). Apesar da redução em termos globais, salientou-se o porto de Leixões com o maior aumento no número de navios de cruzeiro entrados (+19,6% que em 2013). O número de passageiros embarcados em início de viagem em 2014 foi 24,2 mil, valor que representa uma diminuição de 12,0% face a 2013, enquanto os passageiros desembarcados em fim de viagem totalizaram 23,3 mil, o que se traduziu num decréscimo de 21,3% face a O número de passageiros em trânsito (independentemente de ter havido ou não excursão a terra) passou de 1,112 milhões em 2013 para 1,079 milhões em 2014 (-3,0%). O porto de Lisboa manteve-se na posição cimeira em termos de navios atracados e passageiros embarcados e desembarcados. Em 2014 atracaram no porto de Lisboa 320 navios de cruzeiro; embarcaram em início de viagem 21,3 mil passageiros (-13,5%) e desembarcaram 20,1 mil passageiros (-24,9%). O número de passageiros em trânsito no porto de Lisboa foi cerca de 460 mil (-9,4%). O porto do Funchal passou a liderar o número de passageiros em trânsito, 472,5 mil em 2014 (+0,2%), o que representou 43,9% do total de passageiros em trânsito. Quadro 4 - Navios de cruzeiro, passageiros embarcados, desembarcados e em trânsito, por regiões (NUTS I), 2013 e 2014 Unidade: N.º NUTS Navios de cruzeiro Passageiros embarcados Passageiros desembarcados Passageiros em trânsito (com ou sem excursão a terra) Total Continente Leixões Lisboa Portimão Região Autónoma dos Açores da qual: Ponta Delgada Região Autónoma da Madeira da qual: Funchal Fonte: Administrações Portuárias e IMT/IPTM Nota1 : Resultados de 2013 atualizados Nota 2: Apesar de um navio poder ser contabilizado em mais do que um porto, no caso dos portos da R.A. Açores cada navio foi contabilizado uma vez. 19

21 PROCURA TURÍSTICA 20

22 3. PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 3.1 INQUÉRITO ÀS DESLOCAÇÕES DOS RESIDENTES O Inquérito às Deslocações dos Residentes (IDR) é uma operação estatística com recolha de dados através de entrevistas telefónicas a residentes em Portugal, com base numa amostra de alojamentos não coletivos (residências principais). Este inquérito permite obter informação sobre as deslocações efetuadas para fora do ambiente habitual, incluindo atividades de excursionismo (deslocação sem dormida). 3.2 PERFIL DOS TURISTAS Os resultados que se apresentam caracterizam a população que efetuou viagens turísticas, independentemente do número de deslocações efetuadas. Neste âmbito, não foram consideradas deslocações na localidade de residência ou para o local de trabalho ou estudo. Em 2014, cerca de 4,14 milhões de residentes em Portugal, 39,8% da população residente, efetuaram pelo menos uma viagem turística (deslocação para fora do ambiente/residência habitual com pernoita mínima de uma noite). A população que viajou aumentou 3,9% face a A proporção dos residentes que efetuaram viagens turísticas (unicamente) em Portugal perfez 30,7% (29,8% em 2013), enquanto os residentes que viajaram (somente) para o estrangeiro representaram 3,2% da população (3,5% em 2013). A população residente que ao longo de 2014, concretizou tanto viagens domésticas como para o estrangeiro situou-se em 6,0% (4,8% em 2013). O motivo Lazer, recreio ou férias reforçou a sua predominância face ao ano anterior, tendo levado a viajar cerca de 2,8 milhões de residentes, os quais representaram 26,8% da população residente (23,9% em 2013). A Visita a familiares ou amigos resultou em viagens para 20,0% da população residente (cerca de 2,1 milhões de indivíduos) e pelo motivo Profissional ou de negócios viajaram 483 mil indivíduos em 2014, 4,6% da população residente. Dos turistas residentes que viajaram em 2014, 52,2% eram do sexo feminino (52,1% em 2013), muito próximo do peso que este género tinha no total da população residente: 52,6%. Considerando os principais motivos para viajar, o sexo masculino foi maioritário como turista apenas nas deslocações Profissionais ou de negócios, concentrando 61,1% do total (59,1% em 2013). Nos demais principais motivos, os indivíduos do sexo masculino representaram 47,6% dos turistas por Lazer, recreio ou férias e 46,8% dos turistas nas deslocações por Visita a familiares ou amigos. Nas deslocações por motivação religiosa predominaram as turistas do sexo feminino (65,0% do total). Figura 7 Repartição dos turistas por sexo, segundo os principais motivos de viagem, % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2 160, , , , ,7 973,7 Total Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos 187,7 294, Profissionais ou de negócios Sexo masculino Sexo feminino 21

23 Dos turistas que viajaram por Lazer, recreio ou férias, 62,3% tinham menos de 45 anos. A estrutura etária dos turistas motivados por Visita a familiares ou amigos constitui a que mais se assemelha à da população residente. Relativamente aos turistas que viajaram por razões Profissionais ou de negócios, 42,8% situavam-se entre 25 e 44 anos, destacando-se este escalão face ao peso na população total (27,3%). Considerando os indivíduos com 65 ou + anos (20,7% da população residente), verificou-se que estes predominaram como turistas em todos os outros motivos registados, especialmente Saúde (40,9%), outros não discriminados (41,3%) e Religião (31,3%). Figura 8 Estrutura etária da população residente e dos turistas, por principais motivos da viagem, 2014 População total 25,1 27,3 26,9 20,7 Lazer, recreio ou férias 31,3 31,0 25,1 12,6 Visita a familiares ou amigos 28,8 29,5 24,5 17,2 Profissionais ou de negócios 23,8 42,8 27,5 5,9 Saúde 15,4 16,9 26,8 40,9 Religião 22,2 19,2 27,3 31,3 Outros motivos 15,0 14,2 29,5 41,3 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0-24 anos anos anos 65 ou + anos Em 2014 estima-se que 60,2% da população residente não tenha efetuado qualquer deslocação turística durante o ano (-1,9 p.p. face a 2013). Dos indivíduos que não viajaram, 52,2% encontravam-se em situação de inatividade perante o trabalho. As razões económicas foram as principais causas para a ausência de viagens em 2014: 58,8% do total, alargando-se o conjunto de indivíduos com esta limitação comparativamente a 2013 (51,8%). A falta de motivação para viajar foi a segunda razão para não viajar (18,9%) e a primeira (31,7%) no grupo de indivíduos com 65 ou mais anos. 3.3 CARACTERÍSTICAS DAS VIAGENS TURÍSTICAS Ao longo de 2014 foram realizadas 17,9 milhões de viagens turísticas pelos residentes em Portugal, valor muito semelhante (+0,2%) ao registado em O principal motivo que despoletou a concretização de viagens em 2014 foi a Visita a familiares ou amigos, as quais atingiram 8,2 milhões (46,0% do total, -0,9 p.p. que em 2013). O segundo principal motivo para viajar foi Lazer, recreio ou férias, que gerou cerca de 7,3 milhões de viagens, 40,6% do total (-0,9 p.p.). Apesar deste motivo ter sido predominante como gerador de turistas, foi contudo de menor relevância em termos de número de viagens dada a menor frequência deslocações, por este motivo, para cada turista. As viagens Profissionais ou de negócios (1,5 milhões) representaram 8,7% do total e destacaram-se das demais pelo acréscimo de 1,4 p.p. no seu peso relativo face a

24 Os outros motivos foram claramente menos expressivos. No entanto, as deslocações por religião ou peregrinação ainda somaram cerca de 235,7 milhares (3,1% do total) e as deslocações por razões de Saúde cerca de 60 mil (0,3%). Figura 9 Repartição das viagens, segundo os principais motivos, 2014 Religião 3,1% Lazer, recreio ou férias 40,6% Visita a familiares ou amigos 46,0% Saúde 0,3% Outros motivos 1,3% Profissionais ou de negócios 8,7% Aumentaram as viagens para o estrangeiro As viagens turísticas em Portugal totalizaram 16,3 milhões e representaram 90,9% do total. Este peso foi 0,8 p.p. inferior face a 2013 e interrompe a tendência de crescimento da sua preponderância no total das deslocações, desde As viagens para destinos no estrangeiro somaram 1,6 milhões de viagens, +9,3% face ao ano anterior. O peso das deslocações turísticas Profissionais ou de negócios para o estrangeiro: 28,5% (25,8% em 2013), destacou-se claramente dos outros principais motivos para viajar, já que as deslocações por Lazer, recreio ou férias para o exterior concentraram 10,8% do total das viagens, enquanto nas deslocações para Visita a familiares ou amigos o estrangeiro pesou ainda menos: 4,5%. Figura 10 Viagens, segundo os principais motivos, por destino, % 90% 80% 1.628,4 783,7 371,0 437, % 60% 50% 40% 30% , , , ,1 20% 10% 0% Total Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos Profissionais ou de negócios Portugal Estrangeiro Como habitualmente, agosto foi o mês em que se iniciaram mais viagens turísticas: 2,8 milhões (15,7% do total, 17,2% em 2013). 23

25 Os outros meses mais relevantes em termos de deslocações foram julho e dezembro, durante os quais se iniciaram 10,9% e 10,6% das deslocações realizadas em Em sentido oposto, o mês menos expressivo foi outubro (5,3% das viagens). No 3º trimestre de 2014 concentraram-se 49,0% das viagens motivadas por Lazer, recreio ou férias (49,8% em 2013). O 1º trimestre reuniu apenas 12,6% das viagens realizadas por este motivo. As viagens para Visita a familiares ou amigos evidenciaram uma distribuição mensal mais homogénea. Ainda assim destacaram-se dezembro (14,9%) e ainda Abril (mês da Páscoa) e Agosto, cada qual com 9,6% das deslocações por este motivo. Figura 11 Viagens, segundo os principais motivos, por mês de partida, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos Profissionais ou de negócios Nas deslocações, predominou o automóvel Destacando-se dos outros meios de transporte, como tem sido habitual, o automóvel privado foi o principal meio de transporte em 14,6 milhões das viagens turísticas efetuadas em 2014, representando 81,4% do total (82,4% em 2013). Com algum acréscimo na sua expressão, o modo aéreo foi o principal em 1,4 milhões das deslocações turísticas (7,8% do total, que compara com 6,9% em 2013) e o autocarro foi utilizado em 5,6% das viagens (5,5% em 2013). O transporte aéreo teve particular relevância nas viagens Profissionais ou de negócios, nas quais correspondeu a 24,8%. Em termos de deslocações domésticas, o automóvel privado foi utilizado em 87,3% (87,8% em 2013). O transporte por autocarro e por comboio foi utilizado, no seu conjunto, em 9,2% das deslocações em Portugal. Nas deslocações turísticas para o estrangeiro foi o transporte aéreo que predominou, concentrando 67,6% destas viagens (65,1% em 2013). 24

26 Figura 12 Repartição das viagens em Portugal e para o estrangeiro por principal meio de transporte, 2014 Comboio 3,7% Avião Outros 1,8% 1,7% Autocarro 5,5% Outros 1,7% Automóvel privado 22,8% Avião 67,6% Para o Estrangeiro Autocarro 7,3% Comboio 0,6% Em Portugal Automóvel privado 87,3% No que concerne à organização das viagens, 72,1% das deslocações foram efetuadas sem qualquer marcação antecipada de serviços associados à mesma, como o transporte, o alojamento ou a alimentação. O recurso a marcação antecipada diretamente junto do prestador final destes serviços, sem recurso a uma agência de viagens ou operador turístico, foi efetuada em 22,3% do total de viagens (18,0% em 2013). A utilização de agências de viagens ou operadores turísticos na organização das viagens foi a opção em 5,6% das deslocações turísticas realizadas, +1,2 p.p. face ao ano anterior. Nas deslocações em Portugal esta opção aplicou-se a 2,8% destas viagens, enquanto nas deslocações para o estrangeiro a sua escolha ascendeu a 33,5%. Essa diferenciação foi igualmente visível nos motivos para viajar: o recurso a operadores turísticos foi mais evidente nas viagens Profissionais ou de negócios (16,0% do total, 12,1% em 2013), do que nas deslocações de Lazer, recreio ou férias (8,6%); nas viagens para Visita a familiares ou amigos o recurso a operadores foi muito reduzido (1,1%). Figura 13 Repartição (%) das viagens por organização, segundo os principais motivos, 2014 % ,6 8,6 1,1 16, ,1 56,7 90,8 43, ,3 Total 34,7 Lazer, recreio ou férias 8,1 Visita a familiares ou amigos 40,4 Profissionais ou de negócios Directamente Sem marcação Agência de viagens / operador turístico As viagens dos residentes com maior duração foram as viagens globais dedicadas a Visitas a familiares ou amigos no estrangeiro, com 12,0 noites em média por deslocação. Em oposição, as menos prolongadas foram as viagens domésticas pelo mesmo motivo (duração média de 2,7 noites). 25

27 As viagens por Lazer, recreio ou férias tiveram uma duração média de 5,4 noites. Considerando as deslocações deste motivo destinadas para o estrangeiro, apurou-se uma duração média de 6,2 noites (-0,8 noites que em 2013), face a 5,3 noites no caso das deslocações domésticas pelo mesmo motivo. As deslocações Profissionais ou de negócios apresentaram durações médias de 3,9 noites para o total, 6,1 noites para o estrangeiro (+0,2 noites que em 2013) e 3,0 noites (-0,2 noites) nas destinadas em Portugal. Figura 14 Duração média da viagem, segundo os principais motivos, por destino, 2014 Lazer, recreio ou férias 6,2 5,3 5,4 Lazer, recreio ou férias, LD 7,9 10,5 10,0 Visita a familiares ou amigos 2,7 3,1 12,0 Visita a familiares ou amigos, LD 9,2 10,3 14,9 Profissionais ou de negócios 3,0 3,9 6, dias Estrangeiro Portugal Total LD = Longa duração (viagens com 4 ou mais noites) 3.4 CARACTERÍSTICAS DAS DORMIDAS NAS VIAGENS TURISTICAS O número de dormidas decorrentes das viagens turísticas dos residentes em 2014 totalizou 74,8 milhões, +1,8% relativamente ao ano anterior. Essas dormidas distribuíram-se por 62,1 milhões em Portugal (+3,0%) e 12,7 milhões no estrangeiro (-3,6%). A região que concentrou um maior número de dormidas foi o Algarve, que somou 15,9 milhões de dormidas, 25,6% do total (23,8% em 2013). A região Centro apresentou valores muito aproximados: 15,8 milhões de dormidas e 25,5% do total (25,4% em 2013). As Regiões Autónomas permaneceram distanciadas das regiões do Continente, com 1,9% nos Açores e 1,6% na Madeira, pesos ainda assim superiores aos registados em 2013: 1,7% e 1,2%, respetivamente. 26

28 Figura 15 Repartição (%) das viagens e das dormidas associadas aos principais motivos pelas regiões NUTS II de destino, ,3 30,5 31,3 31,3 32,1 30,0 19,4 15,9 13,2 14,2 1,3 1,7 1,8 1,8 1,1 2,0 1,6 3,1 2,1 2,6 LRF LRF LD VFA VFA LD P/N LRF LRF LD VFA VFA LD P/N 27,0 21,9 17,7 19,8 32,1 30,1 31,6 27,5 25,1 23,3 LRF LRF LD VFA VFA LD P/N 14,5 9,5 8,8 7,9 18,2 18,6 17,8 13,3 24,5 23,4 10,9 9,1 6,8 7,9 11,6 9,9 7,5 7,0 8,9 5,6 LRF LRF LD VFA VFA LD P/N LRF LRF LD VFA VFA LD P/N 2,0 2,1 2,8 2,2 0,5 0,7 0,8 1,0 1,4 3,1 39,7 46,9 46,2 LRF LRF LD VFA VFA LD P/N 25,0 6,0 7,7 9,4 9,6 12,1 5,9 LRF LRF LD VFA VFA LD P/N Legenda: Viagens Dormidas LRF - Lazer, recreio ou férias LRF LD - lazer, recreio ou férias longa duração VFA - Visita a familiares ou amigos VFA LD - Visita a familiares ou amigos longa duração P/N - Profissionais ou de negócios O Alojamento fornecido gratuitamente por familiares ou amigos foi o mais procurado pelos residentes em 2014, atingindo 36,4 milhões de dormidas, 48,7% do total (52,3% em 2013). Esta preferência foi evidente tanto nas deslocações em Portugal (49,9%) como nas viagens ao estrangeiro (42,8%). Nas deslocações para Visita a familiares ou amigos, a preponderância do Alojamento fornecido gratuitamente por familiares ou amigos foi ainda mais notória (85,3% do total), sendo que nas deslocações domésticas este peso se situou em 84,8% e nas deslocações para o estrangeiro em 87,4%. 27

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