Número de viagens turísticas dos residentes aumentou em particular para lazer

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1 Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre de de julho de 2018 Número de viagens turísticas dos residentes aumentou em particular para lazer Com um total de 4,5 milhões de deslocações, no 1º trimestre de 2018 registou-se um aumento de 12,1% no número de viagens realizadas pelos residentes em Portugal 1 (+7,4% no trimestre anterior), reflexo, entre outros motivos, do efeito de desfasamento no calendário do período da Páscoa. As deslocações turísticas ao estrangeiro corresponderam a 10,5% do total e apresentaram um crescimento superior às deslocações nacionais (+14,9% face a +11,8%; +17,1% e +6,5% no 4ºT 2017). Para visita a familiares ou amigos ocorreram 2,2 milhões de viagens, o motivo mais representado (49,7%, -2,0 p.p.). Lazer, recreio ou férias motivou a realização de 1,54 milhões de viagens (34,3% do total, +0,5 p.p.) tendo as deslocações por motivos profissionais ou de negócios justificado 494,1 mil viagens (11,0% do total, +1,1 p.p.). Os hotéis e similares agregaram 21,1% das dormidas do trimestre (+2,0 p.p.), cabendo ao alojamento particular gratuito 70,4% das dormidas totais (-4,1 p.p.). Aumento na importância de deslocações por lazer, recreio ou férias Após acréscimos de 7,4% e de 1,1% nos 4ºT e 3ºT de 2017, respetivamente, no 1.º trimestre de 2018 os residentes em Portugal realizaram 4,5 milhões de deslocações turísticas, refletindo um aumento de 12,1%, justificado, em parte, pelo efeito de desfasamento no calendário da Páscoa Viagens Figura 1. Evolução mensal do número de viagens turísticas dos residentes 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Salvo indicação em contrário, as taxas de variação indicadas neste destaque correspondem a taxas de variação homóloga. Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6

2 Jan-16 Fev-16 Mar-16 Abr-16 Mai-16 Jun-16 Jul-16 Ago-16 Set-16 Out-16 Nov-16 Dez-16 Jan-17 Fev-17 Mar-17 Abr-17 Mai-17 Jun-17 Jul-17 Ago-17 Set-17 Out-17 Nov-17 Dez-17 Jan-18 Fev-18 Mar-18 As viagens realizadas por lazer, recreio ou férias (1,54 milhões), que representaram 34,3% do total, aumentaram a sua importância relativa no 1º trimestre de 2018 em 0,5 p.p. e as deslocações por motivos profissionais ou de negócios (494,1 mil viagens; quota de 11,0%) evidenciaram uma subida de 1,1 p.p. na sua representatividade. As viagens para visita a familiares ou amigos corresponderam à maior proporção (49,7%, o equivalente a 2,2 milhões) embora tenham registado uma perda de expressão (-2,0 p.p.). Figura 2. Distribuição das viagens segundo os principais motivos, por meses 100 % 80 % 60 % 3,6 5,4 4,9 5,1 5,1 3,4 2,8 2,8 4,1 5,6 5,4 2,8 4,8 4,2 4,4 3,0 4,6 5,1 3,1 2,7 3,6 5,0 2,6 4,1 14,0 7,7 10,1 8,2 11,7 13,1 13,9 12,1 11,6 11,0 8,6 7,8 3,4 5,1 3,4 3,1 10,2 10,8 8,1 2,2 7,3 4,9 10,4 14,2 27,2 27,2 33,5 34,9 38,3 40,8 40,5 45,9 40,5 51,4 49,6 47,6 44,1 64,4 50,2 50,7 50,2 47,1 60,9 53,8 53,6 56,5 54,6 49,6 6,0 4,2 4,7 11,8 11,0 10,6 49,5 46,3 54,5 40 % 20 % 28,5 33,3 36,0 34,2 37,0 48,1 58,6 67,4 46,9 28,8 26,5 28,7 29,7 36,9 34,7 43,3 34,5 46,4 58,6 67,9 48,7 37,4 32,8 31,1 27,7 35,4 38,4 0 % Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos Profissionais ou de negócios Outros motivos Viagens para o estrangeiro reforçam representatividade No 1º trimestre de 2018, 10,5% das viagens turísticas (o equivalente a 470,5 mil deslocações) destinaram-se ao estrangeiro (+0,3 p.p.). As viagens domésticas (4,0 milhões) apresentaram um aumento de 11,8%, que, apesar de expressivo, se situou abaixo da evolução registada nas viagens internacionais (+14,9%). Lazer, recreio ou férias motivou 51,1% das viagens com destino ao estrangeiro. As viagens para visita a familiares ou amigos e por motivos profissionais ou de negócios corresponderam a 19,5% e 27,9% do total de viagens para fora do país, respetivamente. Nas viagens domésticas, a visita a familiares ou amigos predominou (53,3%), seguindo-se as viagens por motivos de lazer, recreio ou férias (32,4%). As deslocações profissionais ou de negócios geraram 9,1% das deslocações totais em território nacional. Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6

3 Figura 3. Distribuição das viagens segundo os motivos, por destino, 1º trimestre ,5% 27,9% 5,3% 9,1% PORTUGAL 32,4% 51,1% Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos Profissionais ou de negócios 53,3% Outros motivos 19,5% ESTRANGEIRO Aumento de viagens com marcação prévia de serviços A proporção de viagens com marcação prévia de serviços atingiu 27,5% no 1º trimestre (+1,8 p.p.), ascendendo a 91,0% (+0,4 p.p.) nas deslocações com destino ao estrangeiro. Verificou-se que houve recurso à internet na organização de 16,2% das viagens turísticas (-0,3 p.p.), nomeadamente em 61,8% das destinadas ao estrangeiro. Figura 4. Distribuição das viagens segundo a utilização de internet, por destinos, 1º trimestre 2018 Total 16,2 83,8 Destino Portugal 10,8 89,2 Destino Estrangeiro 61,8 38,2 0% 20% 40% 60% 80% 100% Com recurso à internet Sem recurso à internet Hotéis e similares reforçam expressão No 1º trimestre de 2018, os hotéis e similares foram a escolha para 21,1% das dormidas resultantes das viagens turísticas (+2,0 p.p.). O alojamento particular gratuito agregou 70,4% das dormidas totais, registando uma perda de expressão de 4,1 p.p., enquanto o alojamento particular pago foi opção em 4,3% das dormidas, tal como em idêntico período de Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6

4 Figura 5. Distribuição das dormidas por meio de alojamento, segundo o motivo, 1º trimestre % 2,3 0,3 80% 32,6 50,3 60% 40% 20% 0% 6,7 97,1 4,6 54,7 33,1 12,1 5,9 0,2 Lazer, recreio ou férias Visita a familiares ou amigos Profissionais ou de negócios Hotéis e similares Outro coletivo Particular gratuito Particular pago Número de noites sem alteração de realce Relativamente ao 1º trimestre de 2018, apurou-se uma média de 4,01 dormidas por cada turista residente no decorrer de viagens turísticas (+0,1% face ao período homólogo de 2017). O mês de março registou o número de noites por turista mais elevado (4,31 noites, +13,6%). Figura 6. Nº de noites nas viagens, por turista e por meses Nº de noites 9,00 7, ,00 4,50 3,00 3,77 3,83 4,31 1,50 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Proporção de turistas aumenta sob efeito da Páscoa No 1º trimestre de 2018, 18,6% da população residente realizou pelo menos uma deslocação turística, traduzindo um aumento de 3,2 p.p. face a idêntico período de Este aumento deveu-se fundamentalmente ao mês de março (+3,0 p.p.; 11,5% de turistas) influenciado pelo efeito Páscoa referido anteriormente, não obstante ligeiros aumentos na proporção de turistas em janeiro (+0,2 p.p.) e fevereiro (+0,3 p.p.). Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6

5 Jan-16 Fev-16 Mar-16 Abr-16 Mai-16 Jun-16 Jul-16 Ago-16 Set-16 Out-16 Nov-16 Dez-16 Jan-17 Fev-17 Mar-17 Abr-17 Mai-17 Jun-17 Jul-17 Ago-17 Set-17 Out-17 Nov-17 Dez-17 Jan-18 Fev-18 Mar % Figura 7. Proporção de turistas e de não turistas na população residente, por meses 80 % 60 % 93,2 92,1 88,5 91,2 90,8 88,3 83,6 75,0 87,7 91,7 92,8 85,8 92,1 91,2 91,5 86,8 90,1 89,4 82,9 74,4 87,4 91,9 92,9 83,8 91,9 90,9 88,5 40 % 20 % 0 % 6,8 7,9 11,5 8,8 9,2 11,7 16,4 25,0 12,3 8,3 7,2 14,2 7,9 8,8 8,5 13,2 9,9 10,6 17,1 25,6 12,6 8,1 7,1 16,2 8,1 9,1 11,5 Turistas Não turistas Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6

6 NOTAS METODOLÓGICAS Os resultados do Inquérito às Deslocações dos Residentes (IDR) são obtidos a partir da inquirição de uma amostra de cerca de unidades de alojamento ( indivíduos), com uma rotação de 50% no início de cada ano, mediante recolha telefónica trimestral precedida de uma entrevista presencial. Dados 2017 definitivos Dados 2018 provisórios Turista - Viajante que permanece, pelo menos, uma noite num alojamento coletivo ou particular no lugar visitado, independentemente do motivo da viagem. Viagem Turística - Deslocação a um ou mais destinos turísticos, incluindo o regresso ao ponto de partida e abrangendo todo o período de tempo durante o qual uma pessoa permanece fora do seu ambiente habitual. Ambiente Habitual - O ambiente habitual consiste na proximidade direta da sua residência, relativamente ao seu local de trabalho e estudo, bem como a outros locais frequentemente visitados. As dimensões distância e frequência são indissociáveis do conceito e abrangem, respetivamente, os locais situados perto do local de residência, embora possam ser raramente visitados e os locais situados a uma distância considerável do local de residência (incluindo noutro país), visitados com frequência (em média uma ou mais vezes por semana) e numa base rotineira. Uma pessoa possui apenas um ambiente habitual, aplicando-se o conceito tanto a nível do turismo interno como do turismo internacional. Hotéis e similares Estabelecimentos de alojamento turístico cuja atividade principal consiste na prestação de serviços de alojamento e de outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições, mediante pagamento. Outro alojamento coletivo Estabelecimentos de alojamento ou locais e instalações que proporcionam serviço de alojamento para turistas, na sua maioria mediante pagamento, incluindo, parques de campismo, colónias e pousadas da juventude, meios de transporte coletivos, campos de trabalho ou de férias, entre outros. Alojamento particular gratuito Alojamento ocupado pelos turistas e que consiste em 2ª residência ou é assegurado em casa de familiares ou amigos, sem pagamento. Alojamento particular pago Alojamento privado com ou sem licenciamento para a atividade de alojamento turístico, que proporciona a título oneroso um número limitado de lugares independentes (quartos ou habitação). Data prevista para o próximo destaque 26 de outubro de 2018 Procura Turística dos Residentes 1º Trimestre /6