O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO HISTÓRICO E LEGAL BRASILEIRO

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1 O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO HISTÓRICO E LEGAL BRASILEIRO Graziela de Brito Napi SED/MS/UEMS/Profeduc grazielanapi@hotmail.com Celi Corrêa Neres UEMS/Profeduc celi@uems.br Resumo Este trabalho aborda, no contexto histórico e no âmbito legal da educação especial no Brasil, a garantia do Benefício da Prestação Continuada (BPC) às pessoas com deficiência, instituído pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS); e apresenta dados sobre a situação desse Programa no Estado de Mato Grosso do Sul. O Benefício da Prestação Continuada (BPC) prevê um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência que, em razão de suas limitações, apresenta impedimentos na sua participação de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Para tanto, recorreu-se às fontes primárias e secundárias e aos estudos da área da educação especial com recorte para aqueles que abordam os direitos sociais e educacionais das pessoas com deficiência. O fortalecimento da educação especial na perspectiva da inclusão escolar tem passado por expressivas transformações que não seriam possíveis sem o comprometimento e a intensificação de movimentos sociais que lutam por uma educação com qualidade e, principalmente com equidade, para que seja garantido o desenvolvimento, o exercício da cidadania e o direito à educação para todos definido na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminações. Ao longo de todo o percurso transcorrido da educação especial notam-se mudanças consideráveis quanto à inclusão dos estudantes nas instituições de ensino que devem trabalhar com a conscientização para que se faça valer o respeito às diferenças. A pluralidade dos estudantes tem exigido novo formato do trabalho didático e na organização dos sistemas de ensino de forma a processar, construir e impulsionar estratégias que contemplem as pessoas com deficiência no seu processo educacional. Palavras-chave: Educação Especial. Benefício da Prestação Continuada (BPC). Inclusão. Considerações Iniciais O presente trabalho aborda a garantia do Benefício da Prestação Continuada, BPC, às pessoas com deficiência no contexto histórico e legal da educação especial no Brasil e apresenta alguns dados sobre a situação desse Programa no Estado de Mato Grosso do Sul. É resultado parcial da pesquisa que está sendo desenvolvida no Curso de Mestrado Profissional em Educação, ofertado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, que tem como objetivo analisar a Estratégia 4.10 da meta 4 da Educação Especial do Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, PEE-MS.

2 Tal iniciativa visa acompanhar e monitorar o acesso à escola e ao Atendimento Educacional Especializado, AEE, bem como a permanência e o desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação dos beneficiários de programas de transferência de renda. Com a política de inclusão escolar a escola se vê envolta da pluralidade de sujeitos, e essa situação exige novos modelos de ensino respeitando as diferenças e superando as desigualdades para uma organização curricular com isonomia. O direito a educação está garantido no Art. 205 da Constituição Federal (1988), a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Ainda, no mesmo Capítulo, no Art. 206, inciso I, a referida Constituição determina a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, como um dos princípios para o ensino, ademais, no Art. 208, inciso III, garante como dever do Estado, o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. O objetivo da educação é que possa ser o instrumento de transformação da sociedade, que contribua para o desenvolvimento humano e para o fortalecimento do crescimento econômico, bem como o de respeitar a pluralidade, a diversidade e a convivência com o diferente, pois a garantia constitucional é de que todos são iguais perante a lei, conforme disposto no texto do Art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil (1988). O Benefício da Prestação Continuada é um direito garantido na Carta Magna (1988), no Art. 203, trata-se da garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. O referido benefício foi regulamentado pela Lei N , de 7 de dezembro de 1993, denominada Lei Orgânica de Assistência Social, LOAS, caracterizando-se como um programa de transferência de renda, que em seu Capítulo I Das Definições e dos Objetivos, no Art. 2º, define como os objetivos da assistência social: I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Lei nº , de 2011)

3 b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído pela Lei nº , de 2011) c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído pela Lei nº , de 2011) d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e (Incluído pela Lei nº , de 2011) e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; (Incluído pela Lei nº , de 2011). (LOAS, 1993). A Lei N. 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional, ratifica os direitos, princípios e garantias educacionais, quando no Art. 3º, inciso I, institui a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, bem como, no do artigo 4, inciso III, estabelece o atendimento educacional especializado gratuito aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. dispõe: A supracitada Lei de Diretrizes e Bases da Educação ainda, em seu Art. 59, Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO, 1996). Ainda, tem muito que lutar e conquistar por uma educação especial que avalize a equidade de ensino, porém conforme discorrido mudanças e conquistas foram alcançadas para os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento

4 e altas habilidades ou superdotação que têm garantias fundamentais para os seus desenvolvimentos nas escolas do ensino regular, inclusive assegurado para as famílias, com renda mensal inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo, o Benefício da Prestação Continuada que foi determinado, assim como na Constituição Brasileira de 1988 e na Lei Orgânica de Assistência Social de 1993, no atual Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul. O Plano Estadual de Educação de Mato Grosso Sul e o Benefício da Prestação Continuada O Estado de Mato Grosso do Sul foi criado após a divisão do Estado do Mato Grosso, a Lei Complementar Nº 31, de 11 de outubro de 1977, criou o novo estado, no Capítulo I - Art.1º, é criado o Estado do Mato Grosso do Sul pelo desmembramento da área do Estado do Mato Grosso. Conforme destaca: Mato Grosso do Sul é um Estado relativamente novo, sua primeira Constituição deu-se em 1979, após diversos embates políticos de lideranças e representantes da oligarquia agrária, que entendiam que o desenvolvimento econômico do Sul de Mato Grosso só aconteceria com a divisão. Os estudos desenvolvidos evidenciaram que o debate em torno da divisão do Estado deu-se em função dos interesses desta oligarquia que se via prejudicada devido ao lento e precário desenvolvimento do Sul do Estado de Mato Grosso, resultante de suas dimensões espaciais do Estado, o que dificultava acesso ao poder instituído. O nível decisório do Estado se concentrava em Cuiabá, então capital do Mato Grosso uno. (GUIMARÃES, 2015, p. 147). Na primeira Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul (1979) a educação é contemplada como direito de todos e dever do Estado, e será ministrada no lar e na escola. Com o surgimento de um novo Estado nascem as expectativas e as esperanças de um novo modelo educacional: A oficialização da educação especial na rede estadual de ensino fez-se, no recém-criado Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da criação da Diretoria de Educação Especial em 1981, como parte integrante da estrutura básica da Secretaria Estadual de Educação. Essa diretoria foi criada para subsidiar os serviços de educação especial das instituições, bem como criar e ampliar os serviços de atendimento no Estado. Neres (2010), ao analisar a história da educação especial, aponta que as instituições privadas de caráter filantrópico tiveram um lócus privilegiado na educação das pessoas com deficiência. Somente nos anos de 1960, o atendimento ofertado por

5 essas instituições passou a ser questionado por força do movimento de integração. Já a partir dos anos de 1990, outro movimento, o da inclusão escolar, toma corpo no campo educacional. Tal movimento orienta que todas as crianças e jovens com deficiência sejam matriculados no ensino comum. A hodierna Constituição de Mato Grosso do Sul foi promulgada em 1989, que seguindo as determinações da Constituição Federal de 1988, assegura o princípio da igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. O Primeiro Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, foi aprovado por meio da Lei Nº 2.791, de 30 de dezembro de 2003 e o atual Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul é o segundo do estado, com vigência de 2014 até 2024, foi aprovado por intermédio da Lei Nº 4.621, de 22 de dezembro de 2014, após seis meses que o Plano Nacional de Educação entrou em vigência por meio da Lei Nº , de 25 de junho de O Plano Nacional de Educação, em seu Art. 8º, inciso III, estabelece: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei. III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades. (PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2014). No contexto da educação especial, consta no Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, PEE/MS, aprovado no ano de 2014, na Meta 4 da Educação Especial: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. (PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2014, p.33). De acordo com dados do supracitado Plano Estadual de Educação, instituído pela Lei n.4.621, de 22 de dezembro de 2014: No estado de Mato Grosso do Sul, o atendimento educacional às pessoas com deficiência iniciou-se com as instituições filantrópicas Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florisvaldo Vargas (ISMAC), em 1957; APAE, em 1967; e Sociedade Pestalozzi, em

6 1979. Gradativamente outras instituições foram surgindo no estado. (PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2014, p.33). Atualmente em Mato Grosso do Sul, a educação especial é oferecida em escolas públicas, em escolas especiais e nos Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAEE). Jannuzzi (2005) registra que a educação das pessoas com deficiência no Brasil se desenvolveu acompanhando o contexto da educação comum. Assim, na medida em que se observou o avanço da escolarização primária, também se pode notar a abertura de institutos, escolas especiais e serviços de atendimento educacional especializado nas escolas comuns. Ainda, conforme o PEE-MS, de 2014, o Atendimento Educacional Especializado, AEE, caracteriza-se como: Um conjunto de recursos de acessibilidade e estratégias desenvolvidas por profissionais devidamente preparados, com a perspectiva de remoção de barreiras para a aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) com deficiência. Trata-se de um serviço em fase de implementação no contexto das escolas, permitindo frequências em dias alternados e horários planejados, de forma a promover o acesso dos(as) alunos(as) sem prejuízo dos demais serviços e outros atendimentos realizados por profissionais da área da saúde (fonoaudiologia, fisioterapia e outros). Esse atendimento também é oferecido por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. (PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2014, p.35). O Benefício de Prestação Continuada está inserido na Estratégia 4.10 do supracitado Plano Estadual de Educação de 2014, que dispõe: Acompanhar e monitorar, por meio de equipe multidisciplinar, o acesso à escola e ao AEE, bem como a permanência e o desenvolvimento escolar dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso no percurso escolar, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude, a partir da vigência deste PEE. (PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2014, p.37). No ano de 2016, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul em parceria com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho

7 (Sedhast), realizou de 2 a 4 de agosto, o II Seminário Estadual de Formação Intersetorial dos Grupos Gestores Técnicos do Programa do Benefício da Prestação Continuada na Escola. Durante a programação do referido seminário foram discutidas temas sobre a Importância da Intersetorialidade das Políticas de Saúde, Educação, Assistência Social e Direitos Humanos, as Redes de Serviços, Projetos e Programas das Secretarias Estaduais de Assistência Social, Educação, Saúde e Direitos Humanos e sobre o BPC na Escola Utilização do Sistema BPC na Escola. Conforme dados fornecidos pela Coordenadoria de Políticas para Educação Especial, COPESP, da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, SED- MS, no ano de 2016, foram atendidos 613 (seiscentos e treze) estudantes por meio do Benefício da Prestação Continuada. O Conselho Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Deliberação CEE/MS N. 7828, de 30 de maio de 2005, no artigo 2, define o entendimento por educação especial: Entende-se por educação especial a modalidade da educação escolar, definida por uma proposta pedagógica, que assegure recursos e serviços educacionais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, com vistas a garantir a educação escolar e o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. (CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2005). E, ainda conforme a referida deliberação, em seu artigo 3, dispõe: São considerados educandos com necessidades educacionais especiais aqueles que, durante o processo educacional, apresentam: I dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, que comprometam o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) as não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) as relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. II dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; III altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, procedimentos e atitudes. (CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL, 2005).

8 Atualmente, o Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, está reestruturando a deliberação supracitada por meio da Comissão com a incumbência de estudar e apresentar proposta para reformulação da Deliberação CEE/MS nº 7828/2005, que fixa normas para Educação Escolar de alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema Estadual de Ensino de MS. Considerações Finais A educação especial nos últimos tempos vem assumindo seu papel e sua posição na sociedade, assumindo responsabilidades e compromissos educacionais bem mais complexos, ocupando espaço no ensino regular das unidades escolares, muito mais, até mesmo, que só a aprendizagem escolar, pois, existe um princípio importante, que é permitir o convívio e o respeito à diferença desde cedo na sociedade e, não somente na nas instituições de ensino. Nesse processo as escolas têm um papel fundamental de transformação, uma vez que, depois da convivência familiar, é o primeiro ambiente que os educandos passam a maior parte do seu tempo, e não há como não aproveitá-lo para promover a conscientização como uma boa proposta de ensino e, a convivência com as diferenças. Apresentado como uma estratégia da Meta 4 do Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul de 2014 para combater as situações de discriminações, preconceitos e violências, como forma de oferecer a todos os estudantes público da educação especial da rede pública de ensino as mesmas oportunidades de uma educação que realmente possa transformar a sociedade, o Benefício da Prestação Continuada garante aos beneficiários, uma transferência de renda de um salário mínimo para amparar os portadores de deficiência e garantir a equidade no direito à educação. O desafio é diário em toda proposta de ensino, os educandos são diferentes, um não é igual ao outro, cada qual tem o seu tempo, o seu ritmo, a sua capacidade e o seu rendimento e, sempre vai haver lugar para os desafios, os novos aprendizados e principalmente para a conscientização de que todos são iguais perante a lei. Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Texto promulgado em 5 de outubro de 1988 com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo nº 186/2008. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, p.

9 . Lei Complementar Nº 31, de 11 de outubro de Cria o Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências. Brasília, 11 de outubro de 1977; 156º da Independência e 89º da República. Disponível em: < Acesso em: 10 set Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília, 7 de dezembro de 1993, 172º da Independência e 105º da República. Disponível em: < Acesso em 06 jun Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República. Disponível em: < Acesso em: 06 jun Lei Nº , de 5 de junho Aprova o Plano Nacional de Educação-PNE e dá outras providências. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília: DF, Disponível em: < Acesso em 10 jun GUIMARÃES, M. A. C. A trajetória da Educação Especial Em Mato Grosso do Sul: retratos de pesquisa em educação especial e inclusão escolar. Celi Corrêa Neres, Doracina Aparecida Araújo (Org.). Campinas, SP: Mercado de Letras, JANUZZI, G. M. A Educação do Deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século xxi. Campinas, SP: Autores Associados, p. MATO GROSSO DO SUL (Estado). Deliberação CEE/MS Nº 7828, de 30 de maio de Dispõe sobre a Educação Escolar de alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema Estadual de Ensino. Homologada em 22/06/2005 e publicada no Diário Oficial de 23/06/ Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul (1979). Promulgada em 13 de junho de MATO GROSSO DO SUL (Estado). Constituição Estadual de Mato Grosso do Sul (1989). Constituição do Estado/Tribunal de Justiça. Campo Grande: Tribunal de Justiça, Lei Nº 2.791, de 30 de dezembro de Aprova o Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 9 out Plano Estadual de Educação. Campo Grande, 22 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 05 out NERES, Celi Corrêa. As instituições especializadas e o movimento da inclusão escolar: intenções e práticas. Tese (Doutorado) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

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