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1 10 1 INTRODUÇÃO O período gestacional é caracterizado por constantes mudanças tanto físicas quanto emocionais na vida da mulher. É um episódio de normalidade anatômica e funcional com manifestações clínicas e perfil laboratorial próprio que condiz com as adaptações necessárias para assegurar o normal desenvolvimento do concepto (CRUZ; FRANÇA; GRUBER, 2014, p. 18). Frente as necessidades apresentadas pela mulher e pelo bebê, o Ministério da Saúde criou o Programa de Humanização do Pré Natal (PHPN), instituída pela portaria de GM Nº569/2000, buscando oferecer ao binômio (mãe/bebê) uma atenção a saúde de qualidade (BRASIL, 2000). O trabalho de parto é um período, no qual é iniciado o processo de nascimento da criança, onde a gestante apresenta uma sequência de contrações uterinas caracterizadas principalmente pela dor, o que torna o momento além de ansioso, difícil para algumas mulheres (BRASIL, 2006). A dor do parto está contida na própria natureza da mulher e, ao contrário de outras experiências dolorosas agudas e crônicas, não está associada à patologia, sendo referente a experiência de gerar uma nova vida. A explicação pode ser simplesmente fisiológica, ou seja, a dor é necessária para que a mulher identifique o início do trabalho de parto e possa procurar ajuda e métodos seguros para ter seu filho (LOWE, 2002). Desta forma existem técnicas que garantem a mulher um parto normal mais confortável e tranquilo, transformando-a numa agente ativa neste processo. Estas técnicas são denominadas de terapias alternativas, as quais são: métodos não farmacológicos para alívio da dor no parto, o ambiente físico adequado, fatores cognitivos, a psicoprofilaxia, a presença de acompanhante. Todos estes meios proporcionam a mulher um melhor condicionamento físico, mental, emocional, que permite melhor concentração da mesma, diminuindo a ansiedade e os medos (ROSA, 2010). De acordo com Knobel (2004) MNF, são aquelas que não utilizam remédios ou drogas, sendo que o alívio da dor que proporcionam é menor do que o obtido com as técnicas farmacológicas, mas, geralmente, não tem contraindicações ou efeitos colaterais.

2 11 O tema em questão foi escolhido devido ao interesse pela assistência a mulher durante o parto natural, por ser um tema predominantemente discutido na atualidade quanto a sua importância e seus benefícios para o binômio (mãe/bebê). Sabendo que o profissional enfermeiro, uma vez capacitado para atuar nesta área, tem relevante papel em garantir uma atenção humanizada e adequada durante este momento considerado tão especial a vida da mulher e de seus familiares, buscando, assim, promover medidas de conforto, alívio da dor, e na redução da ansiedade. Justifica-se ainda devido ao número elevado de intervenções desnecessárias durante a assistência ao trabalho de parto e parto, e por haver poucos estudos científicos que visem avaliar a aplicabilidade dos MNF no alívio da dor, bem como que destaquem os sentimentos das mulheres com relação a experiência do parto. Nesse contexto a pesquisa traz como questão de investigação: Como têm sido abordados os métodos não farmacológicos do alívio da dor no trabalho de parto? Assim, constitui-se o objetivo geral desta pesquisa: conhecer, a partir da literatura, como têm sido abordados os Métodos Não Farmacológicos do alívio da dor no trabalho de parto. Em conformidade, os objetivos específicos: Identificar quais os Métodos Não Farmacológicos para alívio da dor, utilizados durante o trabalho de parto; descrever as limitações referentes aos Métodos Não Farmacológicos para alivio da dor no parto e os benefícios dos Métodos Não Farmacológicos para o alívio da dor. Espera-se que esse estudo possa contribuir como fonte de pesquisa para profissionais e estudantes da área da saúde que busquem atualização e capacitação no que tange a assistência a mulher em trabalho de parto, a fim de promover uma atenção de qualidade a mesma, através de estratégias a serem utilizadas para o alívio da dor no trabalho de parto, servindo ainda de base para novas pesquisas nessa área de atuação. Entretanto, acredita-se que este estudo poderá contribuir ainda, para o despertar de gestores no âmbito da saúde, com vistas a traçar e executar estratégias de educação continuada com o intuito de capacitar os profissionais enfermeiros, bem como os demais profissionais que atuam na área da saúde junto a assistência a gestante, a fim de pôr em prática a proposta federal de humanização do parto natural.

3 12 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 POLITICA NACIONAL DO PARTO HUMANIZADO A assistência ao parto era exclusivamente feminina, uma vez que era desenvolvida por mulheres parteiras. Estas eram reconhecidas na sociedade pelas suas experiências, no entanto, não possuíam domínio do conhecimento científico (BRASIL, 2001). Porem, a partir da década de 40, aconteceu um movimento de intensificação do parto, permitindo o uso de medicação e controle do período gravídico puerperal e do parto como um processo natural, privativo e familiar, passando a ser vivenciado nas instituições de saúde (ARAGÃO, 2009). Silva e Nogueira (2014, p. 162) afirmam que o conceito de humanização da assistência ao parto até então, inclui vários aspectos. Neste pressuposto Aragão (2009) complementa que o conceito de humanização do parto é bastante diversificado, pode-se dizer que é um processo que tem como intuito respeitar a individualidade das mulheres, colocando-as como protagonista e buscando uma adequação da assistência à cultura, às crenças, valores e diversidades de opiniões. Em conformidade, Gomes et al. (2014, p. 24) consideram que para o bom desenvolvimento do trabalho de parto, é necessário o bem estar físico e emocional da mulher, o que favorece a redução dos riscos e complicações. A discussão sobre humanização e direitos humanos vem ocupando um espaço relevante no cenário internacional. De acordo com Vidal, Alves e Magluta (2006, p. 51), [...] em setembro de 2000, uma conferência internacional de Midwifery incluiu em seu programa várias referências a "humane care" e "humane approach" (International Midwives Conference). (...) Em novembro de 2000, ocorreu a Conferência Internacional sobre Humanização do Parto (International Conference on the Humanization of Childbirth), apoiada por instituições como UNICEF e FNUAP (Fundos das Nações Unidas para Infância e para Assuntos de População), que teve entre seus objetivos principais discutir como o conceito de maternidade segura pode incluir as questões sobre o cuidado humanizado ao parto; e como o cuidado humanizado à maternidade pode ser promovido como um direito humano. No Brasil, existe a convivência paradoxal de dois problemas graves. O primeiro são os sérios problemas de acesso aos serviços, com grandes áreas

4 13 geográficas com déficits de leitos de maternidade, o que leva a busca por leitos, durante o trabalho de parto, e com graves consequências sobre a saúde da mulher e do bebê. Sabe-se que nessa busca por leito, há um aumento significativo de morte materna, esta que poderia ser evitada caso não houvesse a falta de leitos assegurados para a realização de procedimentos durante o trabalho de parto (DINIZ, 2008). O segundo entrave são os usos abusivos, intensivos e desnecessários de procedimentos como a indução de parto, a manobra de Kristeller, os fórceps de alívio e a cesárea, que levam a um maior consumo de material, maiores complicações, custos excessivos e mais dias de internação (FIALHO, 2008, p.18). No tocante a isto, Gomes et al. (2014, p. 25) afirmam que existe a necessidade de modificações profundas na qualidade e humanização da assistência ao parto nas maternidades brasileiras. Rolim e Cardoso, (2007) ressaltam que a humanização da assistência ao parto exige, principalmente, que a atuação do profissional respeite os aspectos de sua fisiologia, não intervenha de forma desnecessária, busque reconhecer os aspectos sociais e culturais do parto e pós-parto, e ofereça o suporte emocional à mulher e à sua família. Segundo Aragão (2009), faz necessária a participação no processo de humanização do parto a presença do acompanhante junto à parturiente, sendo que ele também necessita do apoio e colaboração dos profissionais de saúde na condução adequada da assistência à mulher. Os profissionais de saúde devem estar sensibilizados quanto à relevância da presença do acompanhante para parturiente no decorrer do trabalho de parto, como também precisam estar preparados para executarem suas atividades junto ao acompanhante e parturiente, informando-os sobre a evolução e condutas a serem realizadas durante o processo de nascimento. São atitudes simples, mas eficazes que podem influenciar positivamente a realidade da assistência da mãe e seu concepto (ARAGÃO, 2009). Logo, Silva, Strapasson e Fischer (2011, p. 268) complementam que a presença do acompanhante ou de profissionais com os quais criaram vínculos interfere positivamente na redução da dor.

5 14 Para Castro e Clapis (2005), a humanização do parto pode ser bastante diversificada, há movimentos que defendem como um processo que respeita a individualidade das mulheres, colocando-as como protagonista e permitindo a adequação da assistência à cultura, crenças, valores e diversidade de opiniões dessas pessoas. No entanto, embora seja um tema muito discutido, o país ainda está longe de apresentar um programa humanizado de assistência ao parto, haja vista que os profissionais de saúde devem estar devidamente capacitados para garantir a gestante e seus familiares uma atenção de qualidade, de forma a promover um período de conforto e bem-estar (VIANA; FERREIRA; MESQUITA, 2013). Complementando, Silva e Nogueira (2014, p. 2014) afirmam que deve-se minimizar o sofrimento das parturientes, tornando a vivência do trabalho de parto em experiência de crescimento e realização para a mulher e sua família. Diante do exposto, é importante destacar a função do enfermeiro enquanto profissional de saúde como protagonista das ações que buscam alcançar uma assistência ao parto humanizado com qualidade. Antes que a maioria dos partos fosse realizada em hospitais, a enfermeira obstétrica cuidava frequentemente da mãe e da criança no lar, permanecendo com frequência durante várias semanas (ZIEGEL; CRANLEY, 1986). Em relação a este profissional, Santos (2001) relata que essa profissional tem um papel relevante no que tange à humanização durante o processo de nascimento. Entretanto, denota-se a necessidade de incentivo às enfermeiras obstétricas e aos demais profissionais de saúde no cuidado humanizado à parturiente. Mendes (1991, p. 84) apoia essa ideia quando declara que: Existe comprometimento e responsabilidade dos vários elementos da equipe de saúde, especialmente do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica, pelo fato de permanecer 24 horas por dia junto da parturiente, na obtenção de verdadeira e eficaz relação de ajuda, em todos os momentos de trabalho de parto. Com vista a esta necessidade humanizar o parto, o país vem investindo na equiparação das unidades obstétricas para atender as gestantes, capacitando os profissionais da área, reestruturando o espaço físico, adquirindo recursos materiais. (BRASIL, 2001).

6 15 Enquanto profissional de saúde, o enfermeiro também possui funções a desempenhar no que se refere a assistência ao parto humanizado, dentre as quais resume-se em: capacitação e promoção em saúde voltado para o tema aleitamento materno; manter a postura profissional a fim de garantir a atenção a população que necessita de auxílio. (RIESCO; FONSECA, 2002). Apesar disso, o profissional enfermeiro tem se mostrado cada vez mais distante de uma assistência adequada a gestante, por motivos gerenciais, onde geram, portanto, lacunas no que se refere ao processo de educação em saúde voltado para informações a respeito dos cuidados e manejos durante a gestação e período de trabalho de parto (SILVA; STRAPASSON; FISCHER, 2011). Logo, Silva e Nogueira (2014, p. 163) ressaltam a importância da atuação de profissionais de enfermagem qualificados e habilitados. Diante disso, vale destacar a importância do enfermeiro na atenção personalizada a gestante desde o período de acompanhamento pré-natal e, principalmente, durante o trabalho de parto, onde há uma mistura de sentimentos e emoções, além da sensação de dor devido as contrações uterinas, as quais aumentam gradativamente até o nascimento do bebê e dequitação da placenta. 2.2 DOR NO TRABALHO DE PARTO O trabalho de parto é um momento onde a gestante esta preste a contemplar o nascimento do seu bebê. É um período caracterizado por sentimentos e expectativas tanto para a mulher quanto para os familiares. Além disso, a mulher se depara com o sinal mais frequente no trabalho de parto: a dor. Silva e Nogueira (2014, p.160) apresentam que a dor no trabalho de parto ocorre devido a diminuição sanguínea que chega ao útero, provocado pelas contrações. A dor no trabalho de parto e os métodos para aliviá-la são as maiores preocupações das mulheres em idade fértil e suas famílias e tem consideráveis implicações para o curso, a qualidade e os resultados do cuidado intraparto (GAYESKI, 2009, p. 19). Essa dor aumenta, em virtude da tensão psíquica, que é o medo, proporcionado pelo ambiente hospitalar através de sons, cheiros, luzes e pessoas, causando estresse e tensão, aumentando assim a dor do parto (SILVA;

7 16 NOGUEIRA, 2014, p. 160). Corroborando, Viana, Ferreira e Mesquita (2013, p. 11) acrescentam que O psicológico da parturiente afeta diretamente o trabalho de parto e parto, necessitando de um amparo no cuidado para que ela o vivencie de maneira tranquila. No trabalho de parto, são utilizadas medidas tanto farmacológicas como não farmacológicas para alívio da dor. No entanto, as mulheres preferem evitar os medicamentos devido aos efeitos colaterais que podem causar (SINKIM; BOLDING, 2004). Vale destacar, que é importante que o momento do parto seja encarado como um processo fisiológico, considerando a dor causada pelas contrações uterinas, como um sintoma necessário para que o bebê seja expulso do útero através do canal vaginal, devendo-se levar em contar quando for cogitado o uso de medicamentos analgésicos. Silva et al. (2013, p.4166) opinam que no âmbito do parto natural, o interessante é usar métodos não farmacológicos, ou seja, métodos naturais para alívio da dor, e sem intenção do adiantamento e, com isso, proporcionar a mãe e o bebê um parto sem distócia. Percebe-se que os autores supracitados, preocupamse com os efeitos negativos causados a mulher e a gestante, no que se refere ao uso de medicamentos, como por exemplo, o uso abusivo de ocitocina, administração de opióides, sendo que estes podem inclusive retardar o trabalho de parto e causar depressão respiratória. No tocante a isso, os estudos sobre os Métodos Não Farmacológicos (MNF) para o alívio da dor, abordados anteriormente, são experimentais e avaliaram a eficácia dos mesmos na redução da dor, da ansiedade, do uso de fármacos, da analgesia de parto entre outros (MOREIRA, 2008). No entanto, a efetiva utilização dos diferentes métodos durante o trabalho de parto no cotidiano da assistência no centro obstétrico ainda está pouco conhecida, especialmente no que se refere à participação do acompanhante de escolha da mulher na aplicação dos mesmos, já que isso passou a fazer parte deste cenário na última década (RUANO et al., 2007). Nesta prerrogativa, Silva, Strapasson e Fischer (2011) consideram importante a orientação acerca dos MNF para o alívio da dor no trabalho de parto desde o início da gestação, em busca de proporcionar a mulher e ao acompanhante uma experiência prazerosa.

8 17 Neste âmbito, considera-se necessário conhecer os MNF recomendados e usualmente utilizados pelos profissionais de saúde, inclusive os enfermeiros que atuam nos centros obstétricos, em busca de promover a futura mamãe condições confortáveis para o desenvolvimento do parto natural. 2.3 METODOS NÃO FARMACOLOGICOS DE ALIVIO DA DOR As práticas não farmacológicas objetiva valorizar o parto natural e a utilização adequada de medidas que visem uma assistência ao parto e nascimento de forma humanizada e propícia, na busca por promover alívio à dor e diminuir os efeitos colaterais causados a mãe e o bebê. Desta forma, faz-se necessário conhecer os recursos que atualmente são empregados como medidas para o alívio da dor no trabalho de parto, como a seguir: Recursos para alivio da dor no trabalho de parto Para Viana, Ferreira e Mesquita (2013) As técnicas não medicamentosas são manobras utilizadas pela equipe de saúde com o intuito de orientar adequadamente a mobilidade da parturiente no pré-parto e parto, proporcionando o alívio da dor, respeitando seus limites e suas necessidades, portanto promovendo uma experiência positiva e enriquecedora para a parturiente. Existem inúmeros métodos para o controle da dor durante o trabalho de parto, os quais são considerados seguros, eficazes e, que podem ser utilizados individualmente ou associados (RICCI, 2008). De acordo Knobel (2004), atualmente há um grande interesse por cuidados naturais, menos agressivos, com menor interferência nos processos fisiológicos, que considere o ser humano como um todo, onde cada vez mais se difundem as chamadas medicinas alternativas ou complementares. Neste contexto, inúmeros são os motivos que levam a gestante a procurar esse tipo de assistência, pois possibilitam maior empatia e contato com o profissional, além de garantir uma atenção mais humanizada, por acreditarem ser um processo terapêutico mais natural, com menos efeitos colaterais. Em contrapartida, existem os métodos farmacológicos, em que se utiliza alguma medicação para promover a redução da sensação dolorosa durante o

9 18 trabalho de parto. Incluem-se nesses métodos: a anestesia geral, a analgesia sistêmica, a analgesia regional e a analgesia local (WEISSHEIMER, 2005). Diante deste pressuposto, devemos oportunizar um parto com experiências positivas e satisfatórias para as parturientes e suas famílias (WEISSHEIMER, 2005). Logo, a assistência não farmacológica provê a futura mamãe, meios para a diminuição dos sintomas durante o trabalho de parto, sem que haja o risco dos eventos indesejados dos analgésicos sintéticos. No tocante as alternativas complementares e naturais de alívio da dor, Miranda (2001) complementa que existe muitos métodos que a gestante pode utilizar nesse momento delicado, como por exemplo, as técnicas de relaxamento, desde que aprenda a fazê-las adequadamente para que possa utilizá-la na hora do parto. Vale ressaltar que é importante que o profissional enfermeiro contribua neste processo através de atividades educativas desde o acompanhamento Pré-Natal e mesmo durante o trabalho de parto, ainda que a gestante saiba como realizar a técnica em questão ou os demais métodos. Diante disso Weissheimer (2005) afirma que os métodos não farmacológicos podem ser passados para as futuras mães ou ao casal durante os encontros prénatal, seja em consultas ou em grupos, visando o manejo da dor no período de parturição. A grande parte dessas medidas baseia-se na teoria de dor conhecida como controle do portal, que propõe que a estimulação física tem a capacidade de interferir nos estímulos dolorosos fechando um portal hipotético na medula espinhal e assim, bloqueando os sinais dolorosos de modo a impedir que alcancem o cérebro (ENGSTRON, 2004). De forma simples, segura e de baixo custo, as medidas não farmacológicas de alivio da dor são: o apoio, a deambulação, a acupuntura e acupressão, a concentração da atenção e da imaginação, os métodos psicoprofiláticos, a hidroterapia, as técnicas de relaxamento (como o uso da bola obstétrica e do cavalinho), a Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS) e o toque terapêutico (WEISSHEIMER, 2005; RICCI, 2008). Brasil (2001) conceitua as técnicas psicoprofiláticas como método não farmacológico mais comum, onde a mulher é preparada para o parto por meio de um programa educativo voltado para esclarecer o processo fisiológico do parto, bem

10 19 como a utilização de técnicas respiratórias e exercícios físicos, as quais podem ser utilizadas a partir do momento em que a gestante entra em trabalho de parto. Silva e Nogueira (2014) complementam que dentre os recursos para promover o alívio da dor, tem-se: bola suíça ou bola materna, as técnicas de relaxamento, o exercício respiratório e o cavalinho. Além disso, Brasil (2001) cita a acupuntura (produz efeito analgésico através da estimulação do sistema nervoso) e a Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS), sendo que nesta última, o alívio da dor ocorre da dor por meio de estímulos na coluna vertebral com o uso de eletrodos. A seguir, serão descritos outros MNF comumente aderidos para trazer conforto e tranqüilidade para as gestantes durante o trabalho de parto, recomendados através da proposta de humanização do parto. De acordo com Silva et al. (2013) as técnicas de relaxamento trazem tranquilidade e relaxam a musculatura, aliviando a ansiedade e a tensão da mulher, facilitando o repouso e o controle da dor. Almeida et al. (2005, p. 54) complementam que o método envolve a soltura de toda a musculatura corporal associada à respiração total, nos intervalos das contrações uterinas. Contudo, [...] nem todas as técnicas funcionam com todas as gestantes, já que algumas pacientes precisam tentar relaxar várias vezes antes de conseguir algum alívio (SILVA et al. 2013, p. 4164). Considera-se que todos os métodos não farmacológicos como técnicas de relaxamento, uma vez que todos buscam gerar alívio para a dor no trabalho de parto, e consequentemente gera controle dos medos e ansiedade e relaxam a musculatura e o estado psicológico da gestante. O exercício respiratório é utilizado pela mulher em trabalho de parto, onde ocorre a aceleração ou desaceleração da respiração de acordo com as contrações uterinas sentidas pela mesma. A grávida acelera a sua respiração quando a contração aumenta e atinge o máximo, e a reduz quando a contração começa a diminuir (SILVA et al., 2013, p. 4164). No entanto, os exercícios respiratórios podem não ser suficientes no alívio da dor durante o início do trabalho de parto, mas são na diminuição da ansiedade e na melhora da oxigenação materna (GALLO, 2011). É importante destacar que são necessários cuidados no manejo dessa técnica respiratória, pois a hiperventilação pode tornar-se um problema com a

11 20 respiração rápida se essa não for superficial o suficiente ou se o arquejar for prolongado. O banho de aspersão é apontado por Silva et al. (2013) como um método simples, que promove alívio a mulher sem causar efeitos negativos a mesma ou ao seu filho, onde o calor e a flutuação da água permite um relaxamento da musculatura (aliviando a tensão), estimulando os receptores nervosos na pele promovendo sensação de bem-estar. Complementando, Gallo (2011, p. 43) considera que a água aquecida induz a vasodilatação periférica e redistribuição do fluxo sanguíneo, promovendo relaxamento muscular. Silva, Strapasson e Fischer (2011, p. 266) afirmam que este É um método de simples aplicabilidade, que pode ser oferecido com freqüência na prática de enfermagem, proporcionando melhor conforto à mulher. Os banhos podem ser aplicados não apenas por chuveiros, mas também por meio de banheiras de hidromassagem, associados com outros métodos como a bola de nascimento, pouca luminosidade e a musicoterapia (SILVA et al., 2013). A cliente é encorajada a permanecer na banheira ou no chuveiro enquanto quiser e estiver confortável. (SILVA et al., 2013, p. 4163) A deambulação durante o trabalho de parto pode acelerar um trabalho de parto lento, principalmente nas primeiras horas da fase ativa, assim como diminuir a incidência de parto fórceps e de cesárea (SILVA; NOGUEIRA, 2014 p. 161). Gallo (2011, p. 46) define a deambulação como um recurso terapêutico utilizado para reduzir a duração do trabalho de parto, beneficiando-se do efeito favorável da gravidade e da mobilidade pélvica [...] e aumentam a velocidade da dilatação cervical e descida fetal. Desta maneira, é importante que o enfermeiro enquanto profissional de saúde, oriente a troca de posições, e durante o período de latência, a mulher seja estimulada a caminhar (SILVA et al., 2013). Lopes, Madeira e Coelho (2003, p. 134) destacam que a bola do nascimento tem sido utilizada como um recurso a mais, para oferecer opções à mulher que deseja adotar posição não supina durante a primeira fase do trabalho de parto. Para Gallo et al. (2014) a bola é comumente utilizada em outras áreas como na fisioterapia, mas no que se tange ao trabalho de parto são poucos os trabalhos científicos que abordam seus efeitos no alívio da dor para a mulher.

12 21 Silva et al. (2013) destacam a bola materna, de nascimento ou também bola suíça como instrumento permite que a mulher mude de posição, se movimente para frente e para trás e ainda auxilia na rotação e descida do bebê pelo canal vaginal. Assim, a movimentação da bola de um lado para o outro, balançar ou fazer outros movimentos rítmicos pode ser reconfortante (p. 4165). Gallo (2011, p. 47) apresentam que a bola é um instrumento lúdico que distrai a parturiente, tornando o trabalho de parto mais tranquilo. Silva et al. (2011, p.657) contribuem com Silva et al. (2013) a afirmarem que, a bola materna é uma das estratégias para a promoção da livre movimentação da mulher durante o parto. Além disso, os autores destacam as vantagens deste instrumento, por ser de baixo custo financeiro; permitir o relaxamento, alongamento e fortalecimento da musculatura; e trazer benefícios psicológicos a mulher neste momento tão importante para a mesma. O uso da bola pode ainda, oferecer suporte para outras técnicas durante o trabalho de parto (GALLO et al., 2014, p. 255). Nesta prerrogativa, Lopes, Madeira e Coelho (2003) ressaltam que os profissionais de saúde devem incentivar a adoção da bola materna como medida de conforto no trabalho de parto, por considerar que este método permite que a mulher se posicione verticalmente, sendo esta posição definida como a mais fisiológica para o parto. Gallo (2011) define o cavalinho como instrumento semelhante a uma cadeira invertida, onde o tórax e os braços devem ser apoiados a frente, ficando as costa livres, podendo ser utilizado associado a massagem, sendo utilizado no trabalho de parto, com finalidade de promover o relaxamento, aumentar a dilatação e aliviar a dor. O cavalinho ainda é uma técnica de pouco cunho científico. Encontra-se mais facilmente, materiais voltados para medidas como o banho e as medidas de relaxamento, sendo necessário investir em estudos que abordem sobre esta temática. Knobel et al. (2006) apresentam a massagem como um método de estimulação sensorial, onde persiste o toque e manipulação tecidual, sendo que no trabalho de parto, gera o alívio da dor, diminui o estresse, melhora o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos. Essa técnica favorece a consciência corporal, sobretudo das tensões [...] minimizando o desconforto provocado pela dor do parto (SILVA et al., 2013, p.

13 ). O método descrito consiste no apoio da mão, pontas dos dedos ou outros instrumentos sobre determinado ponto dolorido do corpo, com golpes leves ou firmes, vibração, pressão circular profunda, pressão contínua e manipulação articular, gestos de carinho e mesmo um abraço, objetivando fazer a mulher se sentir melhor (KNOBEL et al., 2006). Logo, a massagem pode ser aplicada em qualquer região que a parturiente relatar desconforto e pode também ser combinada com outras terapias (GALLO, 2011, p. 44). De acordo Gayeski e Brüggemann (2010) a técnica de massagem alivia a ansiedade, o estresse e a sensação de dor, sendo que esta é produz efeito maior na fase latente comparado a fase ativa. Gallo (2011, p. 47) afirma que os recursos podem ser aplicados de forma isolada, combinada ou sequencial, dependendo das características e perfil de cada parturiente, do treinamento das equipes de saúde e da disponibilidade dos recursos nas maternidades.

14 23 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Na construção de uma pesquisa científica nota-se a grande relevância no que se refere aos passos metodológicos, pois, este é fator determinante compreendendo-o como um conjunto de procedimentos técnicos na realização de uma investigação científica. Assim, para compreender sobre a gestante e os métodos não farmacológicos utilizados para o alívio da dor, buscou-se desenvolver uma pesquisa de revisão de literatura de caráter integrativo. Desta forma, o percurso metodológico é apresentado por Gerhardt e Silveira (2009) como um processo baseado em um conjunto de informações iniciais associado a um meio operacional que permita o agrupamento dos dados e formulação de conclusões de acordo com os objetivos predeterminados. Este trabalho resultou de uma pesquisa bibliográfica de caráter integrativo, tipo de pesquisa na qual permite uma análise ampla e detalhada de pesquisas científicas (PRODANOV; FREITAS, 2013), o que justifica a natureza do estudo, pois a pesquisa foi baseada em publicações inerentes ao assunto, de naturezas diversas. Por essa razão, trata-se de uma metodologia que busca descrever as teorias e os conceitos publicados em livros e obras congêneres, a partir dos quais foram levantados e discutidos conhecimentos disponíveis na área, identificando, analisando e avaliando sua contribuição para auxiliar e compreender o objeto de investigação (GERHARDT; SILVEIRA, 2009). Nesse sentido, o presente estudo caracteriza-se por ser do tipo descritivo, propondo-se nele descrever as características de um determinado fenômeno, com seu foco no conhecimento da comunidade científica. A pesquisa descritiva não pretende se limitar à coleta, ordenamento e análise de dados obtidos; exigem do pesquisador uma precisa delimitação de técnicas, métodos, modelos e teorias (TRIVIÑOS, 1987). Também, teve um cunho qualitativo por possibilitar fazer análises mais subjetivas sobre o objeto pesquisado. Pedron (2001, p.129) diz que o método qualitativo é uma forma adequada para poder entender a relação de causa e efeito do fenômeno e consequentemente, chegar a sua verdade e razão, deste modo, foi possível conhecer de forma abrangente a área do problema da pesquisa, através das publicações sobre a temática.

15 24 Logo, foram selecionados inicialmente, de maneira minuciosa, estudos científicos a partir da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), tendo como base de dados: LILACS e BDENF, na busca pelos descritores: trabalho de parto, dor do parto e métodos não farmacológicos, onde foram encontrados 29 estudos. Os critérios de inclusão utilizados no estudo foram: artigos de periódicos disponíveis na íntegra online, em português, na região do Brasil, comum recorte temporal entre os anos de 2010 a Os critérios de exclusão foram: repetidos, que não abordassem a temática escolhida, trabalhos de reflexão e nota prévia. Desta forma, foram encontrados 14 materiais, os quais: 03 eram repetidos, restando, portanto, 11 estudos. Após uma leitura sistemática destes, quanto ao seu resumo e objetivos, foram selecionados 09 para a análise dos dados (Quadro 01). Quadro 01. Características dos materiais selecionados para análise. AUTORES OBJETIVOS MÉTODOS RESULTADOS avaliar os resultados Pesquisa sistemática maternos e nas bases de dados neonatais CINAHL, MEDLINE, decorrentes da LILACS, SciELO, utilização de SCOPUS e Isi Web of métodos não Science. Incluiu-se 12 farmacológicos para ensaios clínicos alívio da dor no randomizados elegíveis, trabalho de parto, publicados entre 1980 e classificados como 2009, que avaliaram o tecnologia leve-dura. banho de imersão, a massagem e a aromaterapia. GAYESKI, M. A; BRÜGEMANN, O. M. Revista Texto & Contexto Enfermagem. Disponível em:< r/pdf/tce/v19n4/22.pdf> REIS, T. R. et al. Revista Gaúcha de Enfermagem. Disponível em:< r/pdf/rgenf/v36nspe/ rgenf-36-spe pdf> MAFETONI, R. R; SHIMO, A. K. K. Revista Mineira de Enfermagem- REME Disponível em :< r/artigo/detalhes/942>. Caracterizar e analisar a assistência ao parto e ao nascimento realizado por Residentes em Enfermagem Obstétrica. Buscar as evidências científicas sobre os seus usos para o alívio da dor do TP por meio de alternativas avaliadas de acordo com a literatura Estudo quantitativo e retrospectivo de 189 partos normais assistidos por Residentes em Enfermagem Obstétrica, no período de julho de 2013 a junho de 2014, em uma maternidade localizada no interior do Rio Grande do Sul. A presente revisão integrativa por meio de pesquisa nas bases de dados LILACS, SCIELO, BDENF e PUBMED. Na literatura levantada incluem-se 19 estudos publicados entre os O banho de imersão deve ser iniciado após 3 cm de dilatação, para não prolongar o trabalho de parto e prejudicar os resultados neonatais. A massagem é eficaz no alívio da ansiedade, dor e estresse, sendo mais efetiva para reduzir a dor, quando utilizada no começo da fase latente. A aromaterapia diminui a ansiedade e o medo. Constatou-se o amplo uso de métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor e a liberdade de posição durante o trabalho de parto. Destaca-se que 55,6% das mulheres não foram submetidas a nenhuma intervenção obstétrica. O uso da eletroestimulação transcutânea é mais recorrente no período referente ao início da primeira fase do trabalho de parto; outros métodos

16 25 PORTO,A. M. F.; AMORIM,M. M. R.; SOUZA,A. S. R. Femina. Disponível em:< pload/s/ /2010/v38n10/a170 9.pdf> LEAL, M. C. et al. Caderno de Saúde Pública. Disponível em:< p.org/pdf/csp/v30s1/ X-csp-30-s pdf> disponível. anos de 2003 e associados (massagem lombossacral, exercício respiratório e relaxamento), a hidroterapia e a crioterapia propiciaram, a redução dos escores de dor na fase ativa; enquanto que a presença da doula foi importante para a transmissão de segurança e confiança às parturientes. Oferecer Técnica: revisão da recomendações literatura baseadas em evidências para a assistência ao primeiro período do trabalho de parto em gestações de baixo risco, contemplando o diagnóstico do trabalho de parto e recomendações, como intervenções maternas, propedêutica fetal, utilização do partograma e manejo ativo do trabalho de parto. Descrever as boas práticas de atenção ao parto (alimentação e movimentação durante o trabalho de parto e parto, uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor e monitoramento do trabalho de parto pelo partograma) e as intervenções obstétricas (uso de cateter venoso, Estudo nacional de base hospitalar composto por puérperas e seus recém-nascidos, realizado no período de fevereiro de 2011 a outubro de 2012, com entrevistas de mulheres. Procedimentos como jejum, tricotomia e enteróclise devem ser evitados, uma vez que não há evidências para sua utilização. Parturientes devem ser encorajadas a deambular ou adotar a posição que preferirem durante o primeiro período do parto. Imersão em água e suporte contínuo intraparto reduzem efetivamente a dor do trabalho de parto. Hipnose e acupuntura são métodos não farmacológicos para alívio da dor que levam à redução significativa da necessidade de analgesia. O uso do partograma em países de baixa renda se associa com redução das taxas de cesariana. As boas práticas durante o trabalho de parto ocorreram em menos de 50% das mulheres, sendo menos frequentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. O uso de ocitocina e amniotomia foi de 40%, sendo maior no setor público e nas mulheres com menor escolaridade. A manobra de Kristeller, episiotomia e litotomia foram utilizadas, em

17 26 OSÓRIO, M. B; SILVA JÚNIOR, L. G; NICOLAU, A. I. O. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. Disponível em: < ufc.br/revista/index.php/ revista/article/view/1372 /pdf> BARBIERI, M. et al. Revista Acta Paulista de Enfermagem. Disponível em:< r/pdf/ape/v26n5/a12v26 n5.pdf> ocitocina para acelerar o trabalho de parto, amniotomia, analgesia peridural, manobra de Kristeller, episiotomia e cesariana) realizadas em mulheres de risco obstétrico habitual que pariram em uma amostra representativa de hospitais brasileiros com 500 ou mais partos/ ano. avaliar a efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor durante o trabalho de parto. Avaliar de forma isolada e combinada a utilização do banho quente de aspersão e exercícios perineais realizados com bola suíça durante o trabalho de parto e a percepção da dor. Revisão Sistemática, ocorrida nas bases BDENF, Pubmed, LILACS e Cochrane Library, com seleção de 2007 a Foram analisados sete estudos que avaliaram os métodos não farmacológicos e atenderam aos critérios de elegibilidade. Estudo clínico experimental ou de intervenção, randomizado, com 15 parturientes de baixo risco obstétrico, utilizando intervenções não farmacológicas para alívio da dor e a aplicação da escala analógica visual. Pesquisa quantitativa e retrospectiva realizada no centro obstétrico de um hospital universitário do Interior do Estado de São Paulo. 37%, 56% e 92% das mulheres, respectivamente. A cesariana foi menos frequente nas usuárias do setor público, não brancas, com menor escolaridade e multíparas. Evidenciou-se que a massagem, a aromaterapia, o banho de imersão, a acupuntura e a acupressão são eficazes métodos para aliviar a dor no trabalho de parto, pois além de diminuírem a percepção dolorosa, ainda reduzem os níveis de ansiedade e de estresse. Quando as intervenções em estudo foram associadas a diminuição da dor foi significativa. Não houve diferença significativa no escore de dor, quando as intervenções foram isoladas. STANCATO, K; Avaliar a estrutura da Os resultados mostram VERGÍLIO, M. S. T. G; Sala de ppp e o que a infraestrutura BOSCO, C. S. Ciência, atendimento física, materiais e Cuidado e Saúde. oferecido no equipamentos estão de Disponível Ambiente em estudo acordo com a em:< m.br/ojs/index.php/cien tendo como padrão de Referência três resolução. A assistência foi classificada ccuidsaude/article/view itens estabelecidos como boa pela análise /12656/pdf> pela rdc dos indicadores: 36/2008, a saber: presença de infra-estrutura física; recursos Materiais, acompanhante, utilização de métodos não farmacológicos equipamentos e para alívio da dor, processos Operacionais assistenciais. aleitamento e contato imediato mãe-filho no parto. SILVA, E. F; Analisar as Revisão integrativa da Os estudos abordaram:

18 27 STRAPASSON, M. R; FISCHER, A. C. S. Revista de Enfermagem da UFSM. Disponível em:< m.br/revistas/ojs /index.php/reufsm/ article/view/2526/1640> produções científicas relacionadas aos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante trabalho de parto e parto literatura desenvolvida por meio das bases de dados Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram incluídos 21 artigos, oriundos de estudos realizados no Brasil, publicados no período de 2003 e mobilidade, hidroterapia, crioterapia, estimulação elétrica transcutânea, técnicas de respiração e relaxamento. A região sudeste apresentou maior número de publicações, com maior incidência entre os anos de 2005 a Quanto à autoria, evidenciou-se maior empreendimento dos enfermeiros sobre os demais profissionais. A evidência da redução do medo e do uso de analgésicos e anestésicos possibilita sacramentar o uso destas terapias. Partindo deste contexto, para analisar e discutir os dados optou-se pela análise de conteúdo, pois de acordo com Gerhardt e Silveira (2009) é uma técnica de pesquisa comumente utilizada em estudos com proposta qualitativa. Esta análise segue uma abordagem temática, a qual permite comparar e discutir os resultados obtidos na pesquisa, a partir dos estudos coletados. Minayo (2003) aponta que este tipo de análise se define em três etapas: pré- análise (agrupamento dos dados); exploração do material (onde ocorre a codificação, classificação e agregação dos dados); e tratamento dos dados (os dados brutos são trabalhados com vistas a interpretação dos mesmos). Dessa forma, foi realizado o agrupamento das ideias chaves presentes nos conteúdos dos artigos, em seguida codificados e por fim, feitas as interpretações e contribuições quantos aos mesmos. Neste sentido, após a identificação das obras nos periódicos online, realizouse a leitura do material para obter um panorama do conjunto das informações que as mesmas contêm. Por conseguinte, foi feito uma leitura exploratória com o objetivo de verificar se o artigo obtido interessa ao estudo, respeitando os critérios de inclusão estabelecidos e em seguida os estudos foram classificados e interpretados associados ao posicionamento do pesquisador.

19 28 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Seguinte a leitura criteriosa para análise dos artigos selecionados, foram identificadas tais categorias: concepção das gestantes sobre os métodos não farmacológicos para alivio da dor no parto; e métodos não farmacológicos do alívio da dor no trabalho de parto. 4.1 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DO ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO O uso de Métodos Não Farmacológicos para o alívio da dor no trabalho de parto é uma prática que está inclusa na proposta de humanização do parto, onde há vários aspectos a serem modificados, como o intervencionismo desnecessário, com técnicas invasivas, dentre as quais, a punção venosa, episiotomia, a medicalização, sem respeitar a fisiologia da mulher. Para Gomes et al. (2014, p. 25) existe a necessidade de modificações profundas na qualidade e humanização da assistência ao parto nas maternidades brasileiras. Com vista a alcançar esta necessidade de humanizar o parto, o país vem investindo na equiparação das unidades obstétricas para atender as gestantes, capacitação dos profissionais da área, reestruturação do espaço físico e aquisição de recursos materiais. (BRASIL, 2001). O cenário da saúde no Brasil referente ao parto de qualidade e humanizado, é um sistema que responde a pirâmide de saúde, pois entende-se que uma boa qualidade deve se iniciar desde a atenção primaria na Estratégia Saúde da Família (ESF) desde o pré natal, pois o mesmo já irá influenciar no momento do parto visando prestar a gestante um assistência adequada as necessidades da mesma. Neste contexto Aragão (2009) complementa que o conceito de humanização do parto é bastante diversificado, pode-se dizer que é um processo que tem como intuito respeitar a individualidade das mulheres, colocando-as como protagonista e buscando uma adequação da assistência à cultura, às crenças, valores e diversidade de opiniões. No entanto, entende se que esta realidade ainda não é encontrada em muitas maternidades brasileiras. Os recursos investidos ainda não atingem todas as unidades do país. Por ter em vista que o trabalho de parto é marcado pelos

20 29 sentimentos de ansiedade, medo e dor, as mulheres buscam cada vez mais, alternativas que diminuam o desconforto gerado por este momento. Desta forma, Viana, Ferreira e Mesquita (2013) definem os MNF, como manobras utilizadas pela equipe de saúde com o intuito de orientar adequadamente a mobilidade da parturiente no pré-parto e parto, proporcionando o alívio da dor, respeitando seus limites e suas necessidades, portanto promovendo uma experiência positiva e enriquecedora. Diante dos resultados, Leal et al. (2014) afirmam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) recomendam o uso dos MNF para alívio da dor no trabalho de parto, como o banho de aspersão ou de imersão, massagens, entre outros, por serem de baixo custo e acessíveis, podendo ser utilizados em todos os serviços de saúde, possibilitando a gestante uma diminuição da sensação de desconforto gerado pelo trabalho de parto, além auxiliar na progressão do mesmo. Um estudo realizado por Gayeski e Brüggemann (2010) identificou a aplicação dos MNF: banho de imersão (aquele que é aplicado através do uso de banheiras), a massagem e a aromaterapia. Porém afirmam não terem localizado Ensaios Clínicos Randomizados (ECR) abordando o uso de outros MNF, como por exemplo, a bola suíça, o banho de aspersão, embora sejam comumente utilizados em maternidades brasileiras, para alivio da dor. Outra técnica utilizada destacada por Barbieri et al. (2013) e Silva, Strapasson e Fischer (2011) foi o cavalinho e a bola suíça como proposta de alívio da dor no trabalho de parto, Já Stancato, Vergílio e Bosco (2011) apresentam em seu estudo, que o banho de aspersão (de chuveiro), a massagem e o exercício respiratório foram os métodos mais utilizados. Quanto ao cavalinho, Gallo (2011) define este instrumento como algo semelhante a uma cadeira invertida, onde o tórax e os braços devem ser apoiados a frente, ficando as costa livres, podendo ser utilizado associado a massagem, sendo utilizado no trabalho de parto, com finalidade de promover o relaxamento, aumentar a dilatação e aliviar a dor. No entanto, o cavalinho ainda é uma técnica de pouco cunho científico. Encontra-se mais facilmente, materiais voltados para medidas como o banho e as medidas de relaxamento, sendo necessário investir em estudos que abordem sobre este método.

21 30 A bola suíça ou materna ou também de nascimento, é destacada por Silva et al. (2013) como instrumento permite que a mulher mude de posição, se movimente para frente e para trás e ainda auxilia na rotação e descida do bebê pelo canal vaginal, comumente utilizada em outras áreas como na fisioterapia. No que tange ao trabalho de parto são poucos os trabalhos científicos que abordam seus efeitos no alívio da dor para a mulher (GALLO et al., 2014). Em contrapartida na pesquisa realizada por Silva, Strapasson e Fischer (2011) abordam a baixa utilização destes MNF pela equipe de enfermagem na assistência a parturiente. No estudo realizado por Silva, Strapasson e Fischer (2011), Barbieri et al. (2013) e Reis et al (2015) afirmam que dentre as práticas obstétricas não farmacológicas para o alívio da dor mais utilizadas na assistência foram a deambulação e o banho de aspersão, sendo este o mais utilizado, considerado um métodos de simples aplicabilidade, embora não tenha sido definida a fase do trabalho de parto em que foi empregada. Quanto a deambulação e mobilidade por sua vez, Gallo (2011, p. 46) esclarece que este é um recurso terapêutico utilizado para reduzir a duração do trabalho de parto, beneficiando-se do efeito favorável da gravidade e da mobilidade pélvica [...] e aumentam a velocidade da dilatação cervical e descida fetal. Os benefícios da deambulação e mobilidade materna também foram identificados por Mafetoni e Shimo (2014), por considerar que esta prática aumenta a tolerância à dor e diminui a necessidade do uso de analgésicos e anestésicos. Desta forma, acredita-se que o deambular promove a mulher maior liberdade no momento do trabalho de parto, diminuindo as intervenções medicalizadas para acelerar as fases do parto, por saber que a deambulação auxilia na dilatação cervical para o nascimento fetal. Em concordância com Gallo (2011), Mafetoni e Shimo (2014), Porto, Amorim e Souza (2010) também destacam em seu estudo que a posição vertical além de não necessitar de uso de analgesia, diminuiu a sensação de cansaço da mulher, diminuindo ainda a necessidade de intervenções como a episiotomia e, reduziu o tempo de primeiro período do trabalho de parto em média de uma hora, quando comparado à posição de repouso no leito, onde embora seja considerada pelos autores como uma postura melhor para o acompanhamento dos profissionais, a mulheres preferiram a deambulação e posição supina.

22 31 Silva, Strapasson e Fischer (2011) Osório, Silva Júnior e Nicolau (2014) e Mafetoni e Shimo (2014) citam em seu estudo, os MNF: Eletroestimulação Transcutânea (EET), Técnicas de respiração, deambulação ou mudança de posição, massagem, hidroterapia (banho de aspersão e imersão), crioterapia, musicoterapia e ainda a presença das doulas na assistência, ressaltando que a presença destas mulheres, embora não fossem consideradas profissionais de saúde e estarem em atividade voluntária, promoveu encorajamento, tranquilidade e orientação as parturientes, além do suporte físico e emocional. A EET é conceituada por Silva e Nogueira (2014) como sendo uma medida, onde o alívio da dor ocorre por meio de estímulos na coluna vertebral com o uso de eletrodos. Percebe-se diante dos estudos realizados há uma frequência maior de pesquisas voltadas para os métodos: banhos (de imersão ou aspersão), a massagem e a deambulação. Porém, Osório, Silva Júnior e Nicolau (2014) e Mafetoni e Shimo (2014) acrescentam novas técnicas de alívio da dor, as quais necessitam que sejam realizados novos ECR com vistas a viabilizar a aplicabilidade destes MNF. Leal et al. (2014) trazem em seu estudo que os MNF e demais medidas de humanização do parto, como a movimentação no primeiro estágio de trabalho de parto, a alimentação, o uso do partograma para monitoração do trabalho de parto, ainda atingem um número reduzido de gestantes, alcançando menos de 50% das mesmas, sendo que estas medidas eram destinadas em sua maioria a mulheres com gestação de baixo risco. De acordo com Porto, Amorim e Souza (2010, p. 533), o partograma preconizado por Philpott, em 1972, é composto de linha de alerta que representa o progresso na dilatação cervical de 1 cm por hora e linha de ação, construída 4 horas à direita da linha de alerta, sendo este tempo suficiente para que seja definida uma conduta clínica para a parturiente. Quanto aos benefícios do uso dos partogramas, Leal et al. (2014) afirmam que este instrumento baseia-se na estimativa da evolução do trabalho de parto, com vistas a reduzir significativamente a taxa de cesarianas desnecessárias, e identificação precoce da necessidade de intervenções quando há risco de desfechos negativos.

23 32 Na técnica de respiração, por sua vez, a grávida acelera a sua respiração quando a contração aumenta e atinge o máximo, e a reduz quando a contração começa a diminuir (SILVA et al., 2013, p. 4164), Mafetoni e Shimo (2014) referem que esta técnica promoveu sensação de bem-estar e aproximação da equipe multiprofissional a gestante, porém apenas um estudo indicou a redução da dor no trabalho de parto com aplicação desta. Nota-se que uma vez que os profissionais orientam a técnica da respiração as parturientes, logo permite-se uma aproximação da equipe na assistência às mesmas, reduzindo a ansiedade e os temores gerados pelo momento, embora não hajam estudos que comprovem suficientemente o alívio para a dor. Além disso, é comumente encontrado em estudos e vivenciado nas maternidades que as mulheres geralmente enfrentam o processo de parição em posição litotômica (posição que se assemelha a ginecológica) ou semi-sentada, que segundo Reis et al. (2015) alcançou 88% dos partos em sua pesquisa. No que se refere a massagem, Gayeski e Brüggemann (2010), Mafetoni e Shimo (2014) e Osório, Silva Júnior e Nicolau (2014) afirmam que esta técnica qual, alivia a ansiedade, o estresse, gerou diminuição significativa dos relatos de dor, inclusive nas três fases do trabalho de parto (latente, ativa e dequitação). A hidroterapia trata-se dos banhos de aspersão e de imersão. O banho de aspersão é apontado por Silva et al. (2013) como um método simples, que promove alívio a mulher sem causar efeitos negativos a mesma ou ao seu filho, onde o calor e a flutuação da água permitem um relaxamento da musculatura (aliviando a tensão), estimulando os receptores nervosos na pele promovendo sensação de bem-estar. Mafetoni e Shimo (2014) e Osório, Silva Júnior e Nicolau (2014) apresentam que a técnica de banhos de imersão e de chuveiro (aspersão) demonstrou redução significativa da dor, principalmente na fase latente, além da diminuição das intervenções médicas durante o trabalho de parto, acrescentando que a hidroterapia é recomendada quando a dilatação entre 05 e 06 cm, com a justificativa de que em dilatação menor pode provocar a desaceleração do trabalho de parto por provocar um efeito relaxante, a água morna. Gayeski e Brüggemann (2010) contribuem ao afirmar que o banho de imersão (aquele utilizado por meio do uso de banheiras), traz diversos benefícios, incluindo a redução da dor e ao neonato, desde que estejam controlados mediantes ao tempo

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