Tendências Tecnológicas em Redes

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1 Prof. Hugo Santana Lima 1 Tendências Tecnológicas em Redes FDDI Ethernet de 100 Mbit/s Frame Relay 25 Como decidir? 2

2 Tecnologias Diversas: Velocidade de Transmissão e Tipo de Rede 1000 velocidade (Mbit/s) FAST Ethernet 25 Mbps Ethernet FDDI SMDS Frame Relay 1 Token Ring T1/E1 LAN MAN WAN 3 Vantagens do Características Comutação de células comprimento fixo de célula célula de 53 Bytes Benefícios permite comutação por hardware retardo baixo diversos tipos de tráfego Orientado a conexão estabelecimento de conexão canal dedicado comutação simples qualidade de serviço definida Independente da camada física fibra, coax, par trançado velocidades de Mbit/s agbit/s suporta necessidades de usuários diversos o custo é adequado à velocidade 4

3 Multiplexação determinística: trib. 1 trib. 2 trib. 3 trib. 4 sinal de alinhamento de quadro FAS trib. 1 trib. 2 trib. 3 trib trib. n FAS trib trib. n a transmissão da informação é síncrona o quadro de linha repete-se um número regular de vezes por segundo a velocidade do agregado é igual à soma das velocidades das tributárias, mais o overhead necessário para alinhamento de quadro, alarmes, controle, justificação, etc. 5 TDM: Multiplexação Determinística (continuação) A área útil do quadro apresenta subdivisões que podem ser consecutivas (como no quadro E1) ou estar intercaladas bit a bit (como na PDH) ou byte a byte (como na SDH) Cada tributário que ingressa por uma porta tem seus bits (ou bytes) mapeados na área de carga útil a ela designada, e caso não exista tráfego, sua área de carga fica livre, mas não pode ser ocupada por carga de outros usuários 6

4 TDM: Multiplexação Determinística (continuação) Vantagens da multiplexação determinística: - simplicidade - retardo pequeno Desvantagens da multiplexação determinística: - designa parte da capacidade do agregado a uma comunicação, havendo tráfego ou não - cada usuário só dispõe de uma fração da velocidade total da linha que compartilha com outros dispositivos - ineficiente para aplicações em transmissão de dados, cuja natureza é anisócrona 7 TDM: Multiplexação Estatística trib. 1 trib. 2 trib. 3 buffer buffer buffer overhead cada pacote traz seu próprio overhead informação overhead informação... trib. n buffer A transmissão pode ser síncrona ou assíncrona A velocidade do agregado pode ser inferior à soma das velocidades dos tributários As unidades de dados podem ser, segundo a tecnologia: - transmitidas continuamente ou só quando há dados - ter comprimento fixo (ranhuras de n bytes) ou variável - estar contidas em um quadro síncrono de linha ou não 8

5 Multiplexação Estatística Vantagens da multiplexação estatística - Para a transmissão de dados (anisócrona e de velocidade binária variável), a multiplexação estatística é mais eficiente - cada tributário ocupa do agregado estritamente a capacidade necessária para transportar os dados que apresenta em cada momento - quando um tributário não tem dados para transmitir, a taxa útil do agregado estará disponível para os dados de outros usuários Desvantagens da multiplexação estatística: - o controle e a demultiplexação são muito complexos - quando há muito tráfego simultaneamente, pode haver congestionamento, causando retardos e inclusive perda de dados -o overhead é muito grande, o que é anti-econômico quando o que se transmite são dados isócronos de velocidade binária constante (voz, vídeo) 9 Comutação em Sistemas Determinísticos Em principio, a comutação digital (temporal) consiste em copiar dados de um fluxo binário para outro fluxo binário Quando se trata de sinais multiplexados deterministicamente (comutação de circuitos), o comutador somente tem que copiar bits ou bytes de posições fixas no tempo de um quadro que recebe aos intervalos de tempo em posições fixas de um quadro que gera localmente e transmite para diante 10

6 Comutação de Sinais Determinísticos FAS ts 1 ts 2 ts 3 ts 4... ts n FAS ts n n FAS ts 1 ts 2 ts 3 ts 4... ts n FAS ts Comutação em Sistemas Estatísticos Quando se trata de sinais multiplexados estatisticamente (comutação de pacotes, quadros, células), o comutador tem que analisar o overhead individual de cada unidade de dados e mapear os dados (contidos no campo de carga útil) nas unidades de dados que transmite para frente, acrescentando um novo overhead (ou, em certos casos, mantendo o mesmo overhead anterior) 12

7 Comutação de Pacotes / Células... overhead overhead overhead informação informação informação os dados contidos em cada unidade de dados são roteados segundo os endereços contidos nos cabeçalhos overhead overhead overhead informação informação informação overhead informação overhead informação overhead informação Serviços Orientados a Conexão e Connectionless Uma rede de dados com comutação de pacotes (quadros ou células) é formada por multiplexadores estatísticos e comutadores de unidades de dados Para que um usuário possa comunicar-se com outro, é necessário que os comutadores saibam interpretar os endereços no cabeçalho (overhead) de cada DU (data unit, unidade de dados) A transferência de dados pode ser de duas formas: - connection oriented (orientada a conexão) - connectionless (não orientada a conexão) 14

8 Serviços Connectionless No modo connectionless (não orientado a conexão), o overhead de cada DU (data unit) traz toda a informação necessária para que os comutadores possam roteá-la até seu destino final - trata-se do serviço de datagramas - um dos principais exemplos de uma rede que presta serviço connectionless é a Internet - cada unidade de dados contém no overhead o endereço completo de rede do destinatário 15 Serviços Orientados a Conexão Em modo orientado a conexão (connection oriented), o overhead de cada DU só tem significado local, e só é válido enquanto dure a conexão lógica (virtual) entre os usuários conectados - previamente a cada conferência, é necessário estabelecer uma conexão, a qual pode ser programada de forma semipermanente nos comutadores ou pode ser estabelecida dinamicamente mediante um procedimento de sinalização - as tabelas de comutação associam um identificador de canal lógico em uma porta de entrada a um canal lógico em uma porta de saída do comutador 16

9 Comutação Orientada a Conexão id 1 id 2 comutador 1 porta 1 porta - id <-> porta - id comutador 3 porta 50 comutador 2 id 3 id 6 porta 16 id 9 porta 313 id 4 porta 45 porta - id <-> porta - id porta 220 id 1 id 5 porta - id <-> porta - id porta 25 id 8 id 5 17 Exemplo de Protocolo Orientados a Conexão (Modo de Transferência Assíncrono) - mais que um protocolo (padrão da futura RDSI de faixa larga), é uma tecnologia de rede - projetado para atender a serviços isócronos e anisócronos - utiliza pequenos pacotes chamados células, de comprimento fixo as células têm 53 bytes 5 bytes de overhead 48 bytes de carga útil - as células são transportadas em quadros ( PDH ou SDH) as células são transportadas nos time-slots da estrutura de quadro física 18

10 Asynchronous Transfer Mode Tecnologia de comutação de células : - Possui alocação dinâmica da faixa (bandwidth on demand ) - Suporta serviços múltiplos de voz, dados e vídeo - Projetada para meios de transmissão digitais de alto desempenho (p. ex. fibra óptica) 19 Baseado em células de 53 bytes Velocidades diversas para LAN e WAN Voz, dados e vídeo integrados Ethernet PBX (voz) Token Ring Router (dados) Serviço FDDI Câmera (vídeo) 20

11 Níveis do Modelo conversão ao formato (48 Bytes) (segmentação) remontagem Nível de adaptação (AAL) acrescentar cabeçalho de 5 bytes retirar cabeçalho de 5 bytes Nível conversão aos requerimentos do nível físico e geração / verificação do HEC Nível Físico células de 53 bytes 21 CÉLULA Cabeçalho 5 bytes CÉLULA DE 53 BYTES dados de usuário 48 bytes - Transmissão realizada em pacotes de tamanho constante denominados células - As células são comutadas individualmente - Não há recuperação de erros de dados na transmissão pela rede - Deteção de erros e código corretor de erros para o cabeçalho ( correção de 1 bit ) - Não há necessariamente relação entre as velocidades da rede e da fonte 22

12 Classes de Serviço Temporização mantida entre extremos Velocidade binária Classe A constante sim Classe B Classe C Classe D variável não Modo de conexão orientado a conexão connectionless Exemplos Voz TV convencional vídeo codificado Dados (X.25 TCP / IP ) SMDS (datagrama) 23 Níveis do Modelo Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace de dados Física Modelo de referencia OSI AAL: Camada de Adaptação ao : Modo de Transferência Assíncrona PHY: Física Sub-camada de convergência (CS) Sub-camada de segmentação e remontagem (SAR) Camada Sub-camada de convergência de transmissão (TC) Sub-camada dependente do meio físico (PMD) Protocolos AAL PHY 24

13 MODELO FUNCIONAL Gerenciamento dos níveis funções dos níveis superiores subcamada de convergência segmentação e remontagem controle genérico de fluxo geração / extração do cabeçalho da célula tradução do VPI / VCI da célula multiplexação / demultiplexação de células desacoplamento da taxa de células geração / verificação do HEC (por CRC), sincronização de células adaptação dos quadros de transmissão geração / recuperação dos quadros de transmissão relógio de bits meio físico níveis superiores CS SAR TC PM AAL nível físico 25 26

14 : Nível de transporte lógico e de conexão física rede geral de transporte (PDH ou SDH) Fluxos estruturados de células segundo a Rec. G.703 ou STM-n (SDH) Gerenciamento 27 PRINCÍPIOS BÁSICOS A conexão física de acesso e de transporte possui fluxo constante de células, as quais podem estar vazias ou com informação A transferência da informação pela rede é essencialmente assíncrona 28

15 EXEMPLO: QUADRO DE 34 Mbit/s overhead FA1 FA2 EM TR MA NR GC 59 colunas Header Payload... Célula 9 linhas FA1 e FA2: bytes de alinhamento de quadro EM: paridade de bits intercalados (BIP-8) TR: traçado do trajeto MA: falha de recepção remota (FERF), erro de bloco remoto (FEBE), tipo de carga NR: byte da operadora da rede GC: canal de comunicação de uso genérico (p/ ex. dados ou voz para manutenção) 59 x = 537 bytes por quadro 537 bytes/quadro x 8000 quadros/segundo = bytes/s bytes/s x 8 bits/byte = 34,368 Mbit/s cada quadro contém 530 bytes de área útil (10 células) 29 ESTRUTURA SDH RSOH ponteiro da AU MSOH quadro STM-1 VC-4 J1 B3 C2 G1 F2 H4 Z3 K3 Z5 POH DE VC-4... área de carga ocupada por células 30

16 REDE LOCAL COM COMUTADORES SUN 155,2 MBIT/S 622 MBIT/S 622 MBIT/S LAN 622 MBIT/S HP DEC IBM 622 MBIT/S LAN ethernet servidor de arquivos para a rede da concessionária 31 32

17 Interfaces de Rede UNI privada Comutador Comutador NNI privada UNI pública NNI pública UNI privada DSU DXI Ethernet Roteador LAN WAN - Interface Usuário-Rede (UNI) - Interface de Nó de Rede (NNI) - Interface de Comutação de Dados (DXI) 33 Pilha de protocolos para o plano de controle e usuário Q.2931 SAAL Q.2931 B-ISUP MTP3 SAAL B-ISUP MTP3 SAAL Q.2931 Q.2931 SAAL BISUP: Broadband Integrated Service User Part Responsável pela Sinalização MTP3: Message Transfer Part Physical Physical Physical Physical Estabelece o caminho de comunicação de Sinalização UNI NNI UNI Terminal Switch Switch Terminal Upper Upper SAAL SAAL Physical Physical Physical Physical UNI NNI UNI Terminal Switch Switch Terminal 34

18 CABEÇALHO DA NNI Header (5 bytes) Payload (48 bytes) 1º OCTETO 2º OCTETO 3º OCTETO 4º OCTETO VPI VPI (12 BITS): IDENTIFICADOR DO TRAJETO VIRTUAL VCI VCI (16 BITS): IDENTIFICADOR DO CANAL VIRTUAL 4 BITS PTI e CLP 5º OCTETO HEC HEC (8 BITS): SEQÜÊNCIA DE VERIFICAÇÃO DO CABEÇALHO POR CRC 1 VPI 2 VPI VCI 3 VCI 4 5 VCI PTI HEC CLP PAYLOAD TYPE IDENTIFIER: TIPO DE CARGA (3 bits) CELL LOSS PRIORITY 35 CABEÇALHO DA UNI 1 GFC VPI 2 VPI VCI 3 VCI 4 VCI PTI CLP 5 HEC GFC: Generic Flow Control (4 bits) VPI: Virtual Path Identifier (8 bits) VCI: Virtual Channel Identifier (16 bits) PTI: Payload Type Identifier (3 bits) CLP: Cell Loss Priority (1 bit) HEC: Header Error Control (8 bits) Cabeçalho 5 bytes Carga útil 48 bytes Célula 36

19 Nível CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS Rede orientada a conexão - a rede realiza as conexões através de circuitos virtuais, estabelecendo um caminho fixo para todas as células com informações enquanto dura a conexão O cabeçalho não contém toda a informação para levar a célula a seu destino final - contém apenas a informação para o processamento da célula, a qual permite que o comutador estabeleça tabelas de comutação (VCI, VPI) - as tabelas de comutação permanecem válidas enquanto durar a conferência Ao estabelecer a chamada, o usuário informa à rede (procedimento de negociação) algumas características da chamada( ex:volume médio e máximo de células) 37 Funções de canal e trajeto virtual da camada VC VP VCH VPH VPH VCH DC VCC VPC DC : Digital Connection VC : Virtual Channel VP : Virtual Path VCH : Virtual Channel Handler VC switching controller VPH : Virtual Path Handler VP switching controller VCC : Virtual Channel Connection VPC : Virtual Path Connetion - Connection transit point - Connection end point funções de camadas superiores camada funções de canal virtual funções de trajeto virtual funções de camada PMD (um ou vários enlaces físicos) 38

20 Canais Virtuais da Camada VCI=1 : VCC for Meta-signaling VCI=5 : VCC for Signaling VPC VCI=3, 4 : VCC for F4-OAM VCI=16 : ILMI - gerência SMNP VCC Physical Link PT=000~011 : User Information PT=100, 101 : F5-OAM PT=110 : VC Resource Management VCI=32~: VCCs for User Information VCI DESCRIÇÃO 0 Célula não designada ( VPI=0 ) Células OAM (segmento) para VP (fluxo de células OAM F4 por segmento) Reservado 4 Células OAM (fim-a-fim) para VP (fluxo de células OAM F4 por pelo ITU-T conexão fim-a-fim) 5 Sinalização ILMI Integreted Local Management Interface Bit Tipo Payload Significado do Payload 0 EFCI=0 sem congenstionamento, SDU=0 Célula de 0 1 EFCI=0 sem congestionamento, SDU=1 Informação do Usuário Outras Células EFCI=1 com congestionamento, SDU=0 1 1 EFCI=1 com congestionamento, SDU=1 0 Células OAM-F5 para segmento VCC 0 1 Células OAM-F5 para segmento fim-a-fim 0 Células de gerenciamento de recursos 1 RM 1 Reservado 39 40

21 Análise dos Parâmetros Como a rede tem por objetivo transportar tráfego estatístico, o usuário precisa informar à rede: - as características de seu tráfego - a qualidade de serviço (QoS) exigida por seu tráfego Os servidores (comutadores de células e multiplexadoresde acesso) da rede devem suportar várias classes de serviço O gerenciamento da rede aceita ou não novas conexões segundo a disponibilidade momentânea da banda (CAC: connection admission control) 41 Parâmetros de tráfego PCR (peak cell rate) Taxa máxima de transmissão de células/segundo Tolerância a CDV(CDVT, cell delay variation tolerance) em segundos; não é especificado pelo usuário, e sim pela rede SCR (sustainable cell rate) máxima taxa média em células/segundo MBS (maximum burst size) número máximo de células que podem ser enviadas na taxa máxima de pico Tb (maximum burst duration at PCR) duração máxima das rajadas (em segundos -- chamada Tb) Ti (minimum burst interval time) o mínimo intervalo entre rajadas (em ms -- chamado Ti) 42

22 Parâmetros de Qualidade de Serviço Aspectos negociados entre os equipamentos end-systems e da rede - Cell Error Rate ( CER ) / (precisão) - Maximum Cell Transfer Delay ( Max-CTD ) / ( velocidade ) - Peak-to-Peak Cell Delay Variation ( P2P-CDV) / ( velocidade) Aspectos negociados como parte do contrato de tráfego - Severely Errored Cell Block Ratio ( SECBR ) / (precisão) - Cell Loss Ratio ( CLR ) / (confiabilidade) - Cell Misinsertion Rate ( CMR) / (precisão) 43 O Parâmetro QoS (Qualidade de Serviço) Uma classe de QoS é definida pelo menos pelos seguintes parâmetros: taxa de células perdidas para o fluxo CLP=0 taxa de células perdidas para o fluxo CLP=1 variação do retardo de células para o fluxo agregado CLP=0+1 retardo médio de células para o fluxo agregado CLP=0+1 Há cinco Classes de Qualidade de Serviço QoS: classe 0: não especificada classe 1: emulação de circuito, CBR classe 2: víde e/ou áudio, VBR classe 3: dados orientados a conexão classe 4: dados connectionless 44

23 Exemplos de Assignação de QoS taxa de células perdidas (CLP=0) emulação de circuito classe 1 dados connectionless classe 4 vídeo em pacotes classe 2 dados orientados a conexão classe 3 0,1 0, variação do retardo de células (ms) 45 Suporte a QoS A gestão dos recursos das redes que suportem a várias QoS torna-se, portanto, extremamente complicada - para o usuário, será inicialmente difícil poder descrever exatamente as características de seu tráfego - para as redes, gerenciar os recursos será ainda mais difícil Para as Classes de Qualidade de Serviço mencionadas (0 a 4) foram criadas as seguintes Categorias de Serviços - CBR - Real-time VBR ( rt-vbr) - Non-real-time VBR (nrt-vbr) - UBR - ABR 46

24 Categorias de Serviços CBR (Continuous Bit Rate): tipicamente para emulação de circuitos, onde a velocidade binária é constante e a temporização entre extremos precisa ser mantida rt-vbr (real-time Variable Bit Rate): para sinais de velocidade binária variável com temporização mantida, como em compressão de vídeo com velocidade variável nrt-vbr (non-real-time Variable Bit Rate): para sinais que não requerem que a temporização seja mantida, mas que exigem uma QoS garantida (baseada na latência ou largura de faixa digital), como, por exemplo, tráfego de frame relay em que a CIR é mapeada na rede 47 Categoria de Serviços ( continuação) ABR (available bit rate): parecida com a VBR (NRT), mas sem garantir uma certa largura de faixa ao usuário; implementando, contudo, um mecanismo de controle de fluxo para informar ao usuário sobre a disponibilidade momentânea de capacidade na rede UBR (unespecified bit rate): serviço que não oferece garantias de qualquer tipo; o usuário pode enviar qualquer quantidade de dados até um certo limite, mas não pode contar com uma qualidade específica no tocante à taxa de células perdidas, retardo ou variação de retardo 48

25 Implementação nas Redes Para implementar as várias QoS nas redes, os nós terão que: - controlar a admissão de novas conexões que poderiam afetar a garantia dos parâmetros negociados no contrato de tráfego - separar os fluxos correspondentes às várias QoS (por exemplo, designando vários níveis de prioridades segundo o tipo de tráfego) - desta forma, poderiam diminuir-se a latência e o jitter de conexões do tipo CBR 49 Categorias de Serviços da Camada atributo CLR CDT e CDV PCR e CDVT SCR e BT MCR Traffic Management categoria de serviços da camada CBR VBR (RT) VBR (NRT) ABR UBR especificada especificada especificada não especificada* (opc. só CLP = 1) (opc. só CLP = 1) (opc. só CLP = 1) especificada CDV e CDV e somente não não max. CDT max. CDT CTD média especificada especificada parâmetro QoS QoS especificada especificada especificada especificada especificada tráfego não disponível não disponível especificada não disponível especificada não disponível CAC e UPC CAC e UPC CAC e UPC não disponível não disponível especificada não disponível Congestion UPC e control Congestion Control tráfego tráfego tráfego CLR - cell loss ratio CDT - cell delay tolerance CDV - cell delay variation CDVT - cell delay variation tolerance SCR - sustainable cell rate MCR - minimum cell rate (só ABR) BT - burst tolerance CAC - Congstion Admission Control UPC - Usage Parameter Control Congestion Control : Black pressure function EFCI and RM cell functions EPD function 50

26 51 Fluxos de Células OAM Como qualquer sistema de transmissão moderno, também as redes baseadas em precisam de canais de serviço - Não existem bytes específicos nas células para uso dos fluxos OAM - Assim, foi criado o conceito de canais de serviço usando fluxos de células especiais de OAM (operations, administration and maintenance) que unem os vários elementos de rede - Podemos comparar os fluxos OAM com os canais de serviço presentes no overhead dos quadros da SDH (cabeçalhos de seção de regeneradores, de seção de multiplexação, de trajeto alto e de trajeto baixo) só que, no caso do, além dos fluxos ponta a ponta em um trajeto ou canal virtual, adicionalmente, há fluxos por segmento (de trajeto vitual e de canal virtual) 52

27 Tipos de Fluxos de Células de OAM F1 - nível de seção de regeneradores (comparável ao nível de seção de regeneradores em SDH) F2 - nível de seção digital (chamado nível de linha ou de seção de multiplexação em SDH) F3 - nível de trajeto de transmissão (chamado nível de trajeto em SDH) F4 - nível de trajeto virtual (inclusive os sub-fluxos por segmento) F5 - nível de canal virtual (inclusive os sub-fluxos por segmento) 53 Fluxos de Células de OAM camada física camada segmento de canal virtual segmento de trajeto virtual conexão de canal virtual conexão de trajeto virtual trajeto de transmissão (linha) seção digital seção de regeneradores fluxo F5: nível de canal virtual fluxo F4: nível de trajeto virtual fluxo F3: nível de trajeto de tx fluxo F2: nível de seção digital ponto de conexão do nível correspondente fluxo F1: nível de seção de reg. ponto terminal do nível correspondente 54

28 Fluxos OAM - Camada Física Nos sistemas baseados em células, os fluxos F1 e F3 consistem em células com uma configuração específica no cabeçalho - esses sistemas não possuem um fluxo F2 - está definido um espaçamento máximo entre as células dos fluxos F1 e F3; caso excedido, um alarme é gerado (LOM) Nos sistemas SDH, os fluxos F1 e F2 são configurados por bytes do SOH, e o fluxo F3 por bytes do POH Nos sistemas PDH, as funções de manutenção da camada física são realizadas por bits do cabeçalho (erros de CRC, etc.) - a capacidade de transportar algo além de mensagens de OAM orientadas a bit é muito limitada 55 Fluxos OAM - Camada As células do fluxo F4 (nível de trajeto virtual) declaram no cabeçalho o VPI a que se referem o VCI declara se o fluxo é end-to-end (VCI=4) ou do segmento (VCI=3) Nas células do fluxo F5, o VPI e VCI são declarados o campo PT indica se são do segmento (100) ou extremo a extremo (PT=101) O tipo e a função das células de OAM é codificado nos dois semi-octetos do primeiro byte do campo de carga útil 56

29 Tipos e Funções das Células OAM Há 2 tipos de funções de OAM: funções suportadas apenas pelos fluxos F1, F2 e F3 - funções dedicadas à detecção e indicação de indisponibilidade - funções que requerem o transporte de informações sobre falhas em tempo real aos extremos afetados para proteção do sistema funções relativas ao gerenciamento do sistema - dedicadas à monitoração e reportes do desempenho ou à localização de falhas de equipamentos - podem ser suportadas pelos fluxos F1 a F3 ou por outros meios, como, por exemplo, por uma TMN através das interfaces Q 57 CONEXÃO OAM VP/VC end-end VP OAM F4 Segmento VC OAM F5 AAL VC VP Segmento VP VPI=3 OAM F4 VC-4 VP VC VP AAL VC VP VC-4 VC-4 VC-4 VC-4 STM-N STM-N STM-N STM-N STM-N Célula OAM-F5 contém: Vpi / Vci do usuário PTI = 101 END-TO-END Célula OAM-F4 contém: Vpi=USUÁRIO / Vci=4 END-TO-END 58

30 Formato Genérico das Células de OAM da Camada 5 bytes cabeçalho da célula 1 byte 45 bytes campo específico da função 2 bytes tipo de OAM tipo de função reservado para usos futuros EDC (error detection code) de CRC-10 4 bits 4 bits 6 bits 10 bits 59 5 bytes cabeç. da célula 1 byte Formato Genérico das Células de OAM da Camada 45 bytes campo específico da função 2 bytes tipo de falha (opc.) células de gerenciamento de falhas AIS / FERF localização da falha (opcional 8 9 x 8 35 x 8 células de monitoração de desempenho MCSN TUC (módulo (total user cell no.) 256) ID da mens. BIP-16 TS (time stamp) (opcional) octetos não utilizados (6A H) octetos não utilizados (6A H) result. de err. blocos contagem de células perdidas / mal inseridas células de ativação / desativação de função OAM etiqueta de correlação octetos não utilizados (6A H) sentidos de ação tamanhos de blocos da PM (performance monitoring) B-A (onde ativar/desat.) tamanhos de blocos da PM A-B 60

31 Tipos e Funções das Células OAM (cont.) Gerenciamento de falhas (tipo 0001) AIS (0000) RDI / FERF (0001) verificação de continuidade (0100) loopback (1000) Gerenciamento de desempenho (tipo 0010) monitoração para a frente (0000) reporte para trás (0001) monitoração e reporte (0010) Ativação / desativação (1000) monitoração de desempenho (0000) verificação de continuidade (0001) 61

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