RCO2. WAN: Frame Relay ATM
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- Luciano Ramalho de Almeida
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1 RCO2 WAN: Frame Relay ATM 1
2 WAN WAN: Wide Area Network Cobrem longas distâncias Conectividade provida por operadoras de serviço, cuja infraestrutura é compartilhada pelos clientes; cobrança por largura de banda e distância Milhares de pontos de conexão, que correspondem usualmente a LANs Diferentes tipos de tráfego, como dados, voz e video Largura de banda contratada com operadora (64 kbps até centenas de Mbps) 2
3 WAN WAN: Wide Area Network Resiliência é crítica, pois falhas impactam muitos clientes SLA ( (Service Level Agreement) ) essencial, para garantir o funcionamento de aplicações críticas dos clientes Gerência muito complexa: milhares de clientes com diferentes SLAs, e necessidade de manter custo baixo 3
4 WAN 4
5 WAN 5
6 WAN 6
7 WAN 7
8 WAN WAN: Wide Area Network 8
9 WAN WAN: tendências das principais tecnologias Crescimento do tráfego (EUA) MPLS e MetroEthernet em alta ATM e Frame Relay caindo 9
10 WAN Comutação de circuitos virtuais Abordagem usada por Frame Relay, ATM e MPLS Circuitos emulados sobre uma rede de transporte Rede de transporte compartilhada por muitos circuitos virtuais Orientada a conexão: circuitos estabelecidos entre as pontas finais antes de serem usados 10
11 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) VC possui um identificador de circuito virtual (VCI) Escopo do VCI: entre dos nós que se comunicam Quadro que chega a um nó de comutação possui um VCI definido pelo nó que o enviou Ao ser encaminhado pelo nó de comutação, VCI é outro 11
12 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Comunicação em três fases: Estabelecimento de circuito: Manual ou automática Usam-se endereços globais para nós de comutação criarem tabelas de comutação (com VCIs) Transferência de dados Comunicação normal, usando os VCIs definidos nos nós de comutação Desconexão de circuito Nós de comutação limpam suas tabelas 12
13 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Comunicação em três fases: 13
14 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Fase de transferência de dados Comutação baseada nos VCIs 14
15 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Fase de estabelecimento de Conexão Circuito Virtual Permanente (PVC): Conexão sempre disponível Conexão estabelecida manualmente pelo administrador de rede Circuito Virtual Comutado (SVC): Conexão ativada por demanda Etapas de solicitação e confirmação 15
16 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Fase de solicitação do SVC: 16
17 WAN Comutação de circuitos virtuais (VC) Fase de confirmação do SVC: 17
18 WAN Frame Relay Desenvolvido no final dos anos 80 para substituir o X.25 X.25: : rede de comutação de circuitos virtuais com grande overhead e consequentes baixas taxas de dados (até 64 kbps) X.25 faz controle de erros e de fluxo nas camadas de enlace e de rede! Limitações do X.25 então levaram ao uso de LP (linha privativa, ou SLDD) Problema: requer conexão física entre cada par de nós finais da rede! A capacidade das LPs é fixa, então se paga menos se não for usada 18
19 WAN Frame Relay: características Baseado em circuitos virtuais (permanentes ou dedicados) Nós finais precisam de somente uma conexão física para a rede Frame Relay Trabalha a taxas até 44 Mbps Opera somente nas camadas física e de enlace Não faz controle de erros nem de fluxo Detecção de erros somente na camada de enlace Permite rajadas de dados (uso momentâneo acima do normal) Quadros de até 9000 bytes Baixo custo relativo a outros serviços WAN 19
20 WAN Frame Relay: arquitetura Circuitos virtuais identificados por DLCIs ( (Data Link Connection Identifier) ) equivalente ao VCI Nós de comutação possuem tabelas de comutação Mapeamento porta de chegada DLCI a porta de saída - DLCI 20
21 WAN Frame Relay: arquitetura Camadas Frame Relay: Enlace Núcleo das funções simplificadas da camada de enlace Física Padrões ANSI 21
22 WAN Frame Relay: arquitetura Camada de Enlace: LAPF: : versão simplificada do protocolo HDLC Sem controle de erros e de fluxo Formato do quadro LAPF: 22
23 WAN Frame Relay: campos do quadro LAPF Endereço (DLCI) C/R (Command/Response): : não usado EA (Extended Address): se byte atual termina DLCI FECN (Forward Explicit Congestion Notification): : se há congestionamento na direção de viagem do quadro BECN (Backward Explicit Congestion Notification): : se há congestionamento na direção oposta à viagem do quadro DE (Discard Eligibility): : prioridade do quadro, para fins de descarte se houver congestionamento 23
24 WAN Frame Relay: FRAD (Frame Relay Assembler/Disassembler) Equipamento que interfaceia a rede Frame Relay com outra rede Encapsula quadros de outra rede (ex: IP) em quadros Frame Relay, e vice-versa 24
25 WAN Frame Relay: LMI (Link Management Interface) Protocolo para gerenciamento de VCs Provê mecanismo de keep-alive,, para verificar se dados fluem na rede Provê multicast,, para comunicações muitos-para- muitos Mecanismos para que nós finais verifiquem o status de nós de comutação (ex: se há congestionamento) 25
26 WAN Frame Relay: QoS e congestionamentos Cliente contrata VC com determinado CIR e Peak Rate com a operadora CIR (Commited Information Rate): : largura de banda mínima garantida pela operadora Peak rate: : largura de banda adicional suportada pela operadora durante um certo intervalo (mas sem garantia) Quadros enviados em rajada (acima do CIR) possuem bit DE = 1 Caso haja congestionamento, nós de comutação descartam primeiro esses quadros 26
27 WAN Frame Relay: QoS e congestionamentos Notificações de congestionamento em quadros: Bit BECN: : faz com que o emissor dos quadros pause momentaneamente (fique dentro do CIR) Bit FECN: : pode ser usado para atrasar o envio de confirmações de protocolos de camadas superiores Lembre-se que Frame Relay não faz controle de fluxo nem controle de erros! Assim, Frame Relay não confirma quadros... 27
28 WAN e Frame Relay Referências: Michael Gallo, William Hancock. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede. Ed. Thomson Cisco Frame Relay Tutorial ( technology/handbook/frame-relay.html) 28
29 ATM (Asynchronous( Transfer Mode) Visão geral: Tecnologia de transmissão baseada em circuitos virtuais Ênfase em qualidade de serviço (QoS) Origem 1980: : Originalmente desenvolvido pela AT&T como uma técnica rápida de comutação de pacotes para fornecer a possibilidade de mixar voz e transmissão digital sobre uma única rede digital 1988: : ATM foi adotada pelo ITU-T (International( Telecommunication Union) ) como o mecanismo de multiplexação e comutação para B-ISDN (Broadband Integrated Service Digital Network) 29
30 Conceitos Importantes Multiplexação assíncrona e síncrona Multiplexação: : compartilhamento do meio de transmissão por várias conexões distintas Técnica de multiplexação por divisão de tempo (TDM) tempo de transmissão do meio é compartilhado entre várias conexões ativas Multiplexação por divisão de tempo síncrona (STDM) Tempo é dividido em quadros de tamanho fixo que por sua vez são divididos em intervalos de tamanho fixo... I 1 I 2... I n I 1 I 2... I n... Quadro i Quadro i+1 30
31 Conceitos Importantes Multiplexação por divisão de tempo síncrona (STDM) Exemplo Quadro de transmissão dividido em 10 intervalos que são numerados de 1 a 10 Se o intervalo 1 é atribuído a uma conexão, o emissor pode transmitir dados sob esta conexão apenas no intervalo 1 Caso ela tiver mais dados a transmitir, ela deve aguardar novo quadro Se ele não usa este intervalo temporal, nenhuma outra conexão pode utilizá-lo... I 1 I 2... I n I 1 I 2... I n... Quadro i Quadro i+1 31
32 ATM (Asynchronous( Transfer Mode) ATM - Divisão do tempo em pequenos intervalos Tempo em uma ligação é dividido em pequenos intervalos fixos t Intervalos temporais não são reservados para uma determinada conexão ATM é um esquema de multiplexação por divisão de tempo em que intervalos temporais não são atribuídos a uma conexão particular ATM é também chamada de multiplexação por divisão de tempo assíncrona (ATDM) 32
33 Noção de Célula ATM Informações são enviadas em pequenos pacotes Dados são enviados em pequenos pacotes de tamanho fixo (células( células) Uso da largura de banda Equipamento terminal controla largura de banda efetiva por meio da freqüência com que as células são geradas Usuários podem acessar a largura de banda sob demanda a qualquer taxa de dados efetiva até o máximo da velocidade permitida pela ligação de acesso 33
34 Noção de Célula ATM Formato de célula ITU-T Células ATM para a B-ISDN têm o tamanho de 53 bytes: 5 bytes são o cabeçalho e 48 bytes são dados do usuário (payload( payload) Todos os tipos de tráfego apresentado pelo usuário final: são transformados em células transmitidos para o destino baseado nas informações do cabeçalho Cabeçalho (5 bytes) Dados do usuário (48 bytes) 34
35 Como o tamanho da célula foi determinado Considerações sobre o tamanho da célula Para otimizar atraso total de transmissão da célula: tamanho de célula deve ser pequeno Para otimizar o uso da largura de banda tamanho da célula deve ser grande Tamanho da célula é um compromisso entre estes fatores Comitê definiu o número de 48 bytes de dados para a célula 35
36 Modelo de Referência B-ISDN Plano do usuário e o Plano de Controle Compostos por quatro camadas: Camada mais Alta Camada de Adaptação ATM Camada ATM Camada Física (PHY) 36
37 Modelo de Referência B-ISDN Camada de Adaptação ATM (AAL) Diferentes AALs podem ser usadas para diferentes tipos de tráfego AALs existem apenas na fonte e no destino na rede os 48 bytes de dados do usuário não são tocados comutadores rotearão a célula conforme informações do cabeçalho Terminal Terminal AAL Comutador Comutador AAL ATM ATM ATM ATM PHY PHY PHY PHY 37
38 Modelo de Referência B-ISDN Camada ATM Adiciona cabeçalho da célula (5 bytes) que assegura que a célula seja enviada na conexão correta É uma camada de comutação e multiplexação independente da camada física 38
39 Camada Física Introdução Define o mapeamento das células ATM no meio físico e os parâmetros da transmissão física Determina a taxa de transmissão de bits 155 Mbps e 622 Mbps foram inicialmente propostas para transmissão em fibra ótica Outras taxas de transmissão foram definidas para outros meios de transmissão ATM não fixa o tipo específico de transporte físico Meio mais comum para longas distâncias é fibra ótica 39
40 Camada Física SONET (Synchronous( Optical Network) Especifica como sinais digitais síncronos podem ser transportados por redes de fibra ótica Principais características unidade básica de transporte: quadro composto de 810 bytes que se repete a cada 125µs taxa de bits de 51,84 Mbps taxa 51,84 Mbps é chamada de STS-1 (Synchronous Transport Signal level 1) ou OC-1 (Optical( Carrier Level 1) 1 OC-n é o equivalente ótico de um sinal elétrico STS-n 40
41 Camada Física SDH (Synchronous( Digital Hierarchy) Recomendado pela ITU-T baseado no SONET Desenvolvido a partir de três sinais STS-1 concatenados Denominando o novo sinal de STM-1 (Synchronous( Transport Module level 1-155,52 Mbps) Adotado como o sinal básico para a interface NNI e UNI Padrão SONET foi posteriormente aprovado Velocidades de interfaces comuns reconhecidas por SONET/SDH Sonet OC Level OC-1 OC-3 OC-12 OC-24 OC-48 SDH STM Level SDH-1 SDH-4 SDH-8 SDH-16 Taxa da linha (Mbps) 51,84 155,52 622, ,1 2488,32 41
42 Camada Física para o Forum ATM Adota vários meios de transmissão Inicialmente: padrão de transmissão física FDDI a 100 Mbps Adicionadas outras opções: par trançado (UTP-3) a 25.6 ou 155 Mbps, linhas síncronas tal como T3 (45 Mbps) ou E3 (34 Mbps) Nome e sincronização de quadros SDH, STM4/SONET STS-12 sob SMF Definido por ITU SDH STM-1/SONET STS-3C sob SMF, MMF, STP, UTP-5 ITU/ATM Forum Baseado em célula sob MMF, STP, UTP-5 Baseado em célula sob MMF (TAXI) UTP-3, MMF, SMF G.804/T3 G.804/E3 STP, UTP-3, UTP-5 E1 T1 ATM Forum ATM Forum ATM Forum ATM Forum/ANSI ATM Forum/ANSI ATM Forum ATM Forum/ITSI ATM Forum/ANSI Taxa da linha Lista de camadas físicas suportadas atualmente 622 Mbps 155 Mbps 155 Mbps 100 Mbps 51 Mbps 45 Mpbs 34 Mbps 26,5 Mbps 2 Mbps 15 Mbps 42
43 Elementos básicos ATM Uma rede ATM é hierárquica Terminais (sistemas finais) são conectados a comutadores diretamente através de pontos de acesso Comutador é constituído por várias portas que se associam às linhas físicas da rede Terminal Terminal Comutador Terminal Terminal Terminal Comutador Comutador Comutador Terminal Terminal 43
44 Elementos básicos ATM Velocidades e Largura de Banda Velocidade de acesso: : Velocidade da ligação entre um ponto de acesso e um comutador (dedicada ao ponto de acesso) Largura de banda agregada: : entre comutadores maior que a velocidade de acesso não precisa ser a soma das taxas de pico de todas as suas ligações de entrada pois ATM usa multiplexação estatística Terminal Terminal Comutador Terminal Terminal Terminal Comutador Comutador Comutador Terminal Terminal 44
45 Interface Elementos básicos ATM Interface usuário-rede (UNI): : entre o usuário (terminal) Interface rede-rede (NNI): : entre os comutadores de rede Formato da célula é ligeiramente diferente na UNI e na NNI Terminal Terminal Comutador Terminal Terminal UNI Terminal Comutador NNI Comutador Comutador Terminal Terminal 45
46 Elementos básicos ATM ATM é orientada a conexão Canal Virtual (VC): conexão lógica entre dois comutadores ATM ou entre um terminal ATM e um comutador ATM rota que as células seguem consiste de uma seqüência de VCs Conexão de canal virtual (VCC): seqüência de VCs que forma uma rota associada com uma chamada Caminho virtual (VP): agrupamento de vários VCs em uma única entidade lógica cada canal virtual pertence a um VP entre comutadores Comutador caminho de transmissão Comutador VP1 VP2 VP3 Caminho de transmissão VP1 VP2 VP3 }VCs 46
47 Elementos básicos ATM ATM é orientada a conexão Caminhos virtuais são persistentes Canais virtuais são estabelecidos quando a conexão é iniciada Comutador caminho de transmissão Comutador VP1 VP2 VP3 Caminho de transmissão VP1 VP2 VP3 }VCs 47
48 Estabelecimento de chamada ATM fornece serviços orientados a conexão Antes de uma célula ser transmitida entre transmissor e receptor, uma conexão deve ser estabelecida Duas principais funções executadas durante o estabelecimento da conexão são: execução de um teste de admissão e negociação da Qualidade de Serviço (QoS) entre os terminais e a rede atribuição um VPI e um VCI para a conexão se os parâmetros de QoS e o pedido de conexão são aceitos 48
49 Estabelecimento de chamada 49
50 Estabelecimento de chamada Exemplo (Conexão entre os terminais 1 e 2) Terminal 1 Envia um pedido de chamada ao comutador 1, contendo: nome ou endereço do destino (terminal 2) conjunto de parâmetros de QoS requisitos de vazão, atraso e variação de atraso,... Terminal 2 TerminaL 1 Comutador 1 Comutador 2 50
51 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Determina que linha de saída deve ser usada baseada na informação do destinatário Desempenha um teste de admissão para ver se ele pode fornecer a QoS requerida pela chamada baseado nos recursos disponíveis velocidade de comutação, tamanho de buffer e largura de banda da linha de saída,... Terminal 2 TerminaL 1 Comutador 1 Comutador 2 51
52 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Se o comutador não pode suportar a QoS requerida envia uma mensagem de rejeição de conexão ao terminal 1, ou pode sugerir um novo conjunto de QoS ao terminal Se o terminal 1 aceita a nova QoS, o processo continua Terminal 2 TerminaL 1 Comutador 1 Comutador 2 52
53 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Se o comutador suporta a QoS Próximo valor VCI disponível é escolhido como o VCI para a conexão referente ao segmento entre terminal 1 e comutador 1 Terminal 2 TerminaL 1 Comutador 1 Comutador 2 53
54 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Se o comutador suporta a QoS Próximo valor VCI disponível é escolhido como o VCI para a conexão referente ao segmento entre terminal 1 e comutador 1 VCI alocado para a conexão deste segmento é VCI 1 Se não há conexões existentes entre terminal 1 e comutador 1, um VPI é alocado para a conexão para este segmento Se existem conexões, o VPI das conexões existentes é usado VPI usado para a conexão é VPI 1 Terminal 2 TerminaL 1 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 Comutador 2 54
55 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Envia o pedido de conexão ao comutador 2 Comutador 2 Checa se o terminal 2 é ativo (ligado) Se ele não está, a chamada é rejeitada Se o terminal 2 estiver ativo, o comutador 2 executa um teste de admissão para ver se a QoS requerida pode ser suportada Se não, a chamada é rejeitada, ou uma negociação será feita entre o terminal 1, comutador 1 e 2 Terminal 2 TerminaL 1 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 Comutador 2 55
56 Estabelecimento de chamada Comutador 2 Se a QoS é aceitável, o comutador 2 alocará VPI e VCI para a conexão para o segmento entre comutador 1 e comutador 2 VPI é alocado se não há conexão existente entre eles Se existirem conexões entre eles, o VPI das conexões existentes é usada para esta conexão também Terminal 2 TerminaL 1 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 VCI 2 VPI 2 Comutador 2 56
57 Estabelecimento de chamada Comutador 2 Envia o pedido ao terminal 2 Terminal 2 Se o terminal não aceita a chamada, o pedido é rejeitado ou os parâmetros de QoS são negociados Senão a conexão é estabelecida com sucesso Terminal 2 TerminaL 1 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 VCI 2 VPI 2 Comutador 2 57
58 Estabelecimento de chamada Comutador 2 Aloca o VPI e VCI para o segmento entre comutador 2 e terminal 2 Notifica o comutador 1 com uma confirmação da conexão contendo VPI 2 e VCI 2 a serem usados pelo comutador 1 para enviar células ao comutador 2 Terminal 2 TerminaL 1 VCI 3 VPI 3 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 VCI 2 VPI 2 Comutador 2 58
59 Estabelecimento de chamada Comutador 1 Notifica o terminal 1 a confirmação de conexão contendo VPI 1 e VCI 1 a serem usados pelo terminal 1 para enviar células ao comutador 1 para esta conexão Terminal 1 Pode enviar células sobre a conexão com VPI 1 e VCI 1 no cabeçalho Terminal 2 TerminaL 1 VCI 3 VPI 3 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 VCI 2 VPI 2 Comutador 2 59
60 Roteamento de células Tabela de Roteamento Configurada em cada comutador durante o processo de estabelecimento de conexão Tabela de roteamento Comutador 1 Tabela de roteamento Comutador 2 Entrada Saída Entrada Saída Ligação h: VPI1, VCI1 Ligação i: VPI2, VCI2 Ligação j: VPI2, VCI2 Ligação k: VPI3, VCI Terminal 2 TerminaL 1 VCI 3 VPI 3 VCI 1 VPI 1 Comutador 1 VCI 2 VPI 2 Comutador 2 60
61 Roteamento de células VPI e VCI identificam cada segmento da conexão Par VPI e VCI é único para cada hop-by-hop Quando uma célula passa através de um comutador Comutador altera o par VPI e VCI do par usado para identificar o canal no último hop para o par usado para identificar o canal no próximo hop VPI e VCI são índices da tabela de roteamento VPI e VCI são usados eficientemente como índice para tabelas de roteamento VPI e VCI são pequenos e em localizações fixas em cada célula Permitindo o desenvolvimento de comutadores ATM 61
62 Tipos de Conexões Conexões Virtuais Permanentes (PVC) Conexão estabelecida por algum mecanismo externo, tipicamente gerenciadores de rede um conjunto de comutadores entre uma fonte ATM e um destino ATM são programados com os rótulos VPI/VCI apropriados Conexões Virtuais Comutadas (SVC) Conexão estabelecida automaticamente (ou dinamicamente) através de um protocolo de sinalização SVCs não requerem uma interação manual As SVCs são muito mais utilizadas Requisição de comutação é propagada de comutador a comutador, estabelecendo a conexão por onde ela passa, até que esta requisição alcance o destino final 62
63 Bits: 8 quando 7 o 6 primeiro 5 bit do campo 4 é 31, então 2 a célula 1 é uma célula OAM, senão ela contém dados do usuário Byte 1 Virtual path identifier (VPI) Byte 2 Byte 3 Virtual channel identifier (VCI) Byte 4 Payload type CLP Byte 5 Formato das Células ATM Cabeçalho de célula ATM na NNI Virtual Path Identifier e Virtual Channel Identifier VPI ocupa 12 bits e VCI ocupa 16 bits identifica unicamente uma conexão ATM Payload type field Indica se os dados contidos na célula são dados do usuário ou operação de rede, administração e dado de gerência (OAM) Cyclic redundancy check (CRC) 63
64 Bits: Byte 1 Generic flow control (GFC) Virtual path Byte 2 Byte 3 Identifier (VPI) Virtual channel identifier (VCI) Byte 4 Payload type CLP Byte 5 Formato das Células ATM Cabeçalho de célula ATM na UNI Redução do campo VPI para 8 bits Generic Flow Control (GFC) Adicionado para reconhecer que o terminal ATM pode ser conectado a redes de acesso compartilhado tal como DQDB, que é conectada a redes ATM GFC é usado para indicar as prioridades de células destes terminais para acessar a rede ATM Não é inteiramente definido e este campo é normalmente setado a 0 Cyclic redundancy check (CRC) 64
65 Gerenciamento de tráfego Modelo seguido pelo gerenciamento de tráfego ATM Um contrato negociado pelo usuário e a rede usuário e a função de controle de admissão da rede negociam uma descrição de tráfego e de qualidade de serviço Descritor de tráfego ATM Baseado nas seguintes características do fluxo: PCR: : Taxa de Pico de célula (células/s) SCR: : Taxa de Célula Sustentável (células/s) MBS: : Máximo tamanho da rajada (células), também especificada como BT: : Tolerância de rajada = (MBS-1)/(1/SCR-1/PCR) MCR: : Taxa Mínima de Célula (apenas para tráfego ABR) 65
66 Gerenciamento de tráfego Qualidade de Serviço (QoS) Rede e o usuário entram em acordo com uma certa QoS para as características de tráfego especificadas Parâmetros de QoS usados CLR: : Taxa de Perdas de Célula (número de células perdidas/ números de células transmitidas) CTD: : Atraso de Trânsito de Célula CDV: : Variação de Atraso de Célula 66
67 Gerenciamento de tráfego Classes de tráfego ATM CBR: : tráfego a taxa de bits contínua com atraso fixo e taxa de células para serviços síncronos tal como emulação de ISDN ou canais de áudio/vídeo síncronos Real-time VBR: : tráfego a taxa de bits variável para fluxos de dados de áudio e vídeo compactados com características tempo-real Non-real-time VBR: : tráfego a taxa de bits variável para fluxos de dados de áudio e vídeo compactados com características tempo-real ABR (Available Bit Rate): : tráfego a taxa de bits disponível para comunicação de dados com perda de células desprezível UBR (Unspecified Bit Rate): : taxa de bits não especificada para tráfego sem características conhecidas 67
68 Gerenciamento de tráfego Classes de tráfego ATM CBR RT/NRT-VBR ABR UBR CLR especificado especificado não especificado CTD especificado não especificado CDV especificado opcional sem efeito PCR especificado SCR/BT sem efeito especificado sem efeito MCR sem efeito especificado sem efeito 68
69 Gerenciamento de tráfego Classes de tráfego ATM 69
70 Camadas de Adaptação ATM Segmentação do fluxo de dados em células Transmissor deve segmentar fluxos de dados em células Receptor remonta os dados nas células em fluxos de dados AAL é uma interface AAL representa uma interface entre os protocolos de alto nível e a camada ATM Realiza a segmentação de dados em células ATM que são passadas para a camada ATM Remontar em fluxos de dados que as camadas superiores podem entender Camada mais alta Camada de Adaptação ATM (AAL) Camada ATM Camada Física 70
71 Camadas de Adaptação ATM Objetivos Adaptar o dado em uma forma desejável para ATM AALs são necessárias de maneira a que aplicações do mesmo tipo possam comunicar Primeiro passo realizado pelo ITU-T foi a definição das classes de serviço oferecidas pela AAL Logo após, o ITU-T definiu os tipos de AAL que suportam estas classes Camada mais alta Camada de Adaptação ATM (AAL) Camada ATM Camada Física 71
72 Camadas de Adaptação ATM Classes de aplicações Classe A Aplicações sensíveis ao tempo com taxa de bits constantes (CBR) Necessitam que o atraso da fonte ao destino seja limitado Exemplos: áudio e vídeo codificados a taxa de bits constantes Classe B Aplicações sensíveis ao tempo com taxa de bits variáveis (VBR) Requerem atrasos limitados Exemplos: áudio e vídeo codificados a taxa de bits variáveis Classe C Aplicações de dados orientados a conexão 72
73 Camadas de Adaptação ATM Classes de aplicações Classe A Classe B Classe C Classe D Tempo na fonte e no destino Taxa de geração de bits Constante (CBR) Relacionado Variável (VCR) Sem Relação Modo de conexão Orientado à conexão Sem conexão 73
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