Plano de Atividades

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1 Plano de Atividades

2 Título: Plano de Atividades Autor: Centro de Estudos Judiciários Ano de Publicação: 2014 Foto da capa: José L. Dinis Edição: Centro de Estudos Judiciários Largo do Limoeiro Lisboa

3 Índice 1. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ORIENTAÇÕES GERAIS PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ORGANIZAÇÃO DO 31.º CURSO DE FORMAÇÃO PARA OS TRIBUNAIS JUDICIAIS E DO 3.º CURSO PARA OS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS FASE DE ESTÁGIO MAGISTRATURA JUDICIAL MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS PUBLICAÇÕES PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO UMA NOVA METODOLOGIA DE ELABORAR SUMÁRIOS E ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA DANOS NÃO PATRIMONIAIS MEMÓRIA DA JUSTIÇA (CONTINUAÇÃO) CURSO - ADMINISTRAR A JUSTIÇA: FUNÇÃO, ÉTICA, DEONTOLOGIA FORMAÇÃO DE FORMADORES NOS TRIBUNAIS OUTROS PROJETOS TRIBUNAIS E CIDADANIA FORMAÇÃO PARA INTÉRPRETES DE LÍNGUA GESTUAL MANUAL DE ÉTICA PARA OS TRIBUNAIS FORMAÇÃO DE JOVENS PARA A CIDADANIA E O DIREITO MUSEU DA JUSTIÇA CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA PREOCUPAÇÕES CENTRAIS NA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO ASPETOS GERAIS ORIENTAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE UM MODELO PEDAGÓGICO E DE COMUNICAÇÃO TERMOS DE REFERÊNCIA E JUSTIFICAÇÃO FORMAÇÃO PRESENCIAL Plano de Atividades

4 15.6. VAGAS INSCRIÇÕES AÇÕES DE FORMAÇÃO POR TIPOLOGIA Ações de Formação Contínua Tipo A Colóquios de 1 dia Metodologia Destinatários Ações de Formação Contínua Tipo B Seminários Metodologia Destinatários Ações de Formação Contínua Tipo C Cursos de Especialização Metodologia Destinatários Ações de Formação Contínua Tipo D Workshops Metodologia Destinatários Ações de Formação Contínua Tipo E Cursos on-line OUTRAS FORMAÇÕES ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento A avaliação da componente formativa DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Rede Europeia de Formação Judiciária Cooperação com países de língua portuguesa Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de DEPARTAMENTO DE APOIO GERAL Competências do DAG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros e patrimoniais Atividades correntes Divisão de Informática e Multimédia GABINETE DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS Competências Atividades DIVISÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Competências Atividades Plano de Atividades

5 1. Sumário 1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO 3. ORIENTAÇÕES GERAIS 4. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES 5. ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA 6. AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS 7. ORGANIZAÇÃO DO 31.º CURSO DE FORMAÇÃO PARA OS TRIBUNAIS JUDICIAIS E DO 3.º CURSO PARA OS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS 8. FASE DE ESTÁGIO 9. NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA 10. O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS 11. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO 12. TRIBUNAIS E CIDADANIA 13. CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS 14. FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA 15. PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA 16. ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE Plano de Atividades

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7 2. Apresentação Tendo o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários aprovado o Projeto Estratégico para o período , correspondendo ao mandato do Diretor e dos Diretores-Adjuntos, é oportuna uma primeira palavra acerca das condições em que o mesmo teve lugar, agora que se atinge o seu termo. Tendo esta Direção tomado posse em circunstâncias em que o prestígio do Centro de Estudos Judiciários estava seriamente abalado, ao longo destes últimos três anos foi possível realizar um trabalho sério, consistente e de grande qualidade, reconhecido além-fronteiras, designadamente no mundo de língua portuguesa, e que tornou o CEJ um dos primeiros e mais inovadores agentes de formação contínua de magistrados, advogados e outros profissionais forenses, reconhecido nas dezenas de publicações concluídas, nas centenas de horas de gravações de conferências disponíveis na Página do CEJ, nos manuais e outros materiais formativos já concluídos ou em conclusão, nas dezenas de milhar de visualizações mensais da sua página na Internet. O CEJ volta a desempenhar um papel central na formação judiciária no contexto dos países de língua portuguesa, sendo hoje visitado, para programas de formação, por dezenas de magistrados dos países de língua portuguesa e sendo a sua página visualizada de modo regular por magistrados e candidatos a estas funções em todos estes países e territórios. No plano da formação inicial de magistrados, o CEJ introduziu o princípio da seleção dos docentes por concurso, aprovou novos Planos de Estudo e instituiu um novo regime de avaliação dos auditores de justiça. Acredita-se que esta pode ser uma alteração central para o futuro desta instituição, centrando a sua função na formação profissional e deontológica e colocando a avaliação dos auditores de justiça no final do processo formativo. A avaliação das atividades realizadas, quer no domínio da formação inicial quer no domínio da formação contínua, assenta nos princípios da participação e da transparência, podendo ser consultados na Página do CEJ relatórios que dão conta do modo como auditores de justiça, magistrados e a comunidade em geral avaliam o desempenho da instituição, dos seus dirigentes, docentes e colaboradores. Para além da formação inicial e contínua, o CEJ foi chamado a desempenhar outras tarefas. Em especial durante o ano letivo , decorreu o primeiro curso de Direção de Comarcas, abrangendo 150 pessoas. As publicações e outros materiais formativos continuam disponíveis on-line para os interessados e iniciou-se uma nova série de publicações, já com os primeiros títulos publicados. Iniciou-se igualmente o processo de seleção de novos administradores judiciais, na sequência da atribuição ao CEJ de competências próprias nesta matéria pelo Decreto-Lei n.º 134/2013, de 4 de outubro. O CEJ aprovou os regulamentos específicos exigidos e iniciou o processo de seleção, que, no entanto, não foi possível ainda concluir devido ao elevado número de candidatos, superior a Espera-se concluir este processo de seleção até setembro e realizar a formação dos administradores de setembro a dezembro de Apesar dos fortes constrangimentos orçamentais, da saída de funcionários e dos problemas suscitados pela legislação da função pública, foi possível mobilizar colaboradores, docentes e Plano de Atividades

8 funcionários para a realização do Projeto Estratégico do Centro de Estudos Judiciários. A todos e a cada um cabe um agradecimento especial. Em seguida, apresentadas as Orientações e Objetivos Gerais a prosseguir, descrevem-se as Parcerias estabelecidas e a estabelecer, consideradas fundamentais também para reforçar a política de transparência, abertura ao exterior e enraizamento na continuidade jurídica. Em , o CEJ vai organizar: 0 31.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais O 3.º Curso de Formação para os Tribunais Administrativos e Fiscais O CEJ vai ainda concluir: A formação de Administradores Judiciais E estará disponível para voltar a organizar novos Cursos de Direção de Comarcas Após a descrição destas atividades, o Plano de Atividades para conclui, como habitualmente, com o enunciado das Ações de Formação Contínua Programadas. 3. Orientações gerais Em 2012, o Conselho Geral aprovou o Plano Estratégico do Centro de Estudos Judiciários, definindo os seguintes objetivos estruturais: restaurar o prestígio e a credibilidade do CEJ reforçar a identidade do CEJ como escola de formação abrir o CEJ ao exterior contribuir para a confiança nos tribunais e na legitimidade do poder judicial apostar na complementaridade das profissões jurídicas definir um projeto pedagógico coerente, assente nas virtualidades do e-b-learning cultivar o caráter e a independência de espírito Assim, será agora necessário definir, para o próximo triénio, os objetivos estratégicos do CEJ, as metodologias para as prosseguir e os indicadores de gestão para a respetiva avaliação. Plano de Atividades

9 Retomam-se, aqui, alguns dos considerandos já expressos em recente reforma da Lei n.º 2/2008, entendendo-se que é agora oportuno aprofundar a reforma do sistema de formação, mas que cabe aos Conselhos Superiores, em diálogo com o Ministério da Justiça, o impulso necessário às reformas de que carece o sistema de formação. Para o ano letivo entende-se adequado apresentar aos Conselhos Superiores da Magistratura, dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Ministério Público um conjunto de estudos realizados ao longo dos últimos anos acerca da caracterização sociográfica dos Auditores de Justiça, por via de acesso, do sistema de avaliação praticada no CEJ, dos Planos de Estudo e da sua coerência e resultados, estudos estes que permitem traçar um diagnóstico preciso do sistema de ingresso no CEJ E na magistratura previsto na Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, e desenvolvido no Regulamento interno do CEJ. Pretende-se ainda estudar, com os Conselhos Superiores, de que modo a formação recebida se repercute nas classificações dos magistrados e nas inspeções judiciais, traçando assim o perfil do magistrado português do concurso de ingresso às primeiras classificações de serviço. Assim, no triénio , merecem ser sublinhados a introdução de alterações legislativas à Lei n.º 2/2008; a aprovação de novos Planos de Estudos; e a introdução de novas regras mais exigentes, leais e transparentes de avaliação dos auditores de justiça. Em especial, importa avaliar, agora: 1.º Os pressupostos ideológicos e os resultados práticos das duas vias de ingresso. 2.º A redução da complexidade do sistema de exames de ingresso, muito oneroso, de difícil organização e discutível no plano de avaliação da qualidade dos candidatos. 4. Parcerias com outras entidades. Principais indicações O Centro de Estudos Judiciários celebrou ou desenvolveu diversas parcerias com entidades externas, quer para a programação de atividades de formação contínua quer para a preparação da formação inicial. Correspondem à preocupação de abrir a formação judicial à sociedade e de incentivar o diálogo entre as profissões, peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial e de dar confiança dos cidadãos nos tribunais. Em relação às parcerias já firmadas (Ordem dos Engenheiros; Ordem dos Advogados: Conselhos Distritais; Comissão para a Igualdade de Género; Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida; Conselho Nacional de Educação; Entidade Reguladora da Comunicação Social; Escola Superior de Teatro (IPL); Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (e-learning Lab); Autoridade Tributária; Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários; Autoridade da Concorrência; Universidade Aberta; Ordem dos Notários; Instituto Nacional de Administração; Google), assinalam-se novas parcerias, designadamente a Plano de Atividades

10 Universidade Católica Portuguesa, instituições formativas e académicas da GNR, Secretarias-gerais de diversos Ministérios, federações desportivas, Ordem dos Psicólogos, entre outras. Estas parcerias são fundamentais para concretizar o objetivo estratégico de abertura ao exterior e de enraizamento na comunidade jurídica. De outro lado, as atividades de formação contínua do CEJ são cada vez mais procuradas e frequentadas por juristas de instituições públicas e privadas, sinal desse reconhecimento. 5. Abertura ao exterior e enraizamento na comunidade jurídica Como traçado desde 2012, ideias que aqui se repetem, como sinal de abertura ao exterior e de enraizamento do CEJ na comunidade jurídica, pretende-se continuar a política editorial definida de transmissão em direto das iniciativas de formação contínua e de máxima divulgação dos materiais formativos produzidos. Em regra, todas as ações de formação presencial são gravadas e disponibilizadas on-line. Assinala-se o crescente interesse que é possível medir através de software específico dos países de língua oficial portuguesa pela visualização e vídeos e descarregamento de textos. Muitas destas ações são igualmente transmitidas por videoconferência para os tribunais, de acordo com modelo definido com os Conselhos Superiores. Com a prevista entrada em vigor em setembro de 2014 da nova organização judiciária, será necessário avaliar, em setembro, das condições, interesse e exequibilidade da transição das ações de formação por videoconferência. Esta abertura ao exterior continuará pela utilização do CEJ ao serviço de instituições portuguesas da sociedade, da ciência e da cultura. O objetivo é o de continuar a aperfeiçoar o modelo das videoconferências, de modo a melhorar as condições de receção nos tribunais mas permitindo conciliar a atividade formativa com a vida profissional. A cultura de transparência continuará também a passar pela divulgação de relatórios, inquéritos aos auditores e outros elementos de uma cultura de autoavaliação, que permita ao CEJ e aos seus colaboradores aprender com os erros e melhorar continuamente. Durante o ano letivo , na medida das possibilidades financeiras, o CEJ procurará descentralizar a formação, repetindo o modelo ensaiado, com êxito, com as ações de formação do novo Processo Civil. Plano de Atividades

11 6. As Conferências do Centro de Estudos Judiciários O CEJ iniciou em 2013 um ciclo de conferências, a realizar anualmente, marcado pela presença de prestigiados magistrados e homens da ciência e da cultura, nacionais e estrangeiros. Está concluído um primeiro livro, a lançar após o verão, com o título As Conferências do CEJ (2013) contendo as conferências de D. Manuel Clemente, Figueiredo Dias, Rui Vilar, António Hespanha, Cunha Rodrigues e Luís Bigotte Chorão. Para além de dar continuidade a este ciclo, vai ainda iniciar-se, com a editora Almedina, um conjunto de iniciativas periódicas de divulgação da Revista do CEJ e a terem lugar em Lisboa, Porto e Coimbra. A outro nível e especialmente dirigido também a Auditores de Justiça, o CEJ vai iniciar um ciclo de conferências intitulado Conversas de fim de tarde: a família, a escola e a criança. 7. Organização do 31.º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais e do 3.º Curso para os Tribunais Administrativos e Fiscais Por Despachos proferidos ao abrigo do disposto no artigo 8.º da Lei n.º 2/2008, a Ministra da Justiça determinou a abertura de curso de ingresso na magistratura para o preenchimento de um total de 40 vagas, sendo 20 na magistratura judicial e 20 na magistratura do Ministério Público e de 40 vagas para juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais (Despachos n.º 1973/2014 e n.º Despacho n.º 1974/2014, ambos publicados no DR - 2.ª série, n.º 27, de 7 de fevereiro). O processo de seleção está em curso e deverá estar concluído no final de julho. O início dos cursos está programado para 1 de outubro de FORMAÇÃO INICIAL: OS NOVOS PLANOS DE ESTUDO (31.º CURSO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICO E 3.º CURSO TAF) A formação inicial de Magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso, sendo que o primeiro ciclo desse curso se realiza na sede do CEJ, com a ressalva dos estágios intercalares de curta duração, que decorrem nos tribunais tal como se estabelece nos n.ºs 1 e 2 do artigo 30.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro. Plano de Atividades

12 Sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao primeiro ciclo da formação inicial dos auditores de justiça, deve também ter-se em conta que a atual Direção, no seu Projeto Estratégico, apresentado ao Conselho Geral de 18 de julho de 2012, identificou como problema uma formação de primeiro ciclo «demasiado académica e pouco relacionada com os objetivos de formação dos Magistrados isto é, com as competências e as qualidades que definem um bom Magistrado» e assumiu o compromisso de «rever a política de organização curricular de modo a sublinhar o diálogo entre as disciplinas e os docentes [e] ( ) a especificidade profissional da vocação do CEJ» e de introduzir ajustamentos no sistema de avaliação de modo a «reforçar a independência e consciência crítica dos auditores». Independentemente das alterações que possam operar-se na legislação orgânica que rege o CEJ, o modelo avaliativo atualmente em vigor será interpretado e aplicado no sentido de acentuar o papel formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores e formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação. Nessa medida, o processo avaliativo tenderá a centrar-se numa prognose da ocorrência dos requisitos éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar. Como se sublinha no mencionado Projeto Estratégico, a avaliação deve estar «centrada na realização de objetivos claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons Magistrados». Ou, dito de outro modo, respigando diferente trecho, «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação identitária dos Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de decisão e de fundamentação». Consequentemente, e não obstante a necessária individualização dos docentes enquanto avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o método de avaliação contínua será convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de avaliação que relevem para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos sejam considerados e em que os juízos formulados por todos os docentes que interajam funcionalmente com cada um dos auditores sejam ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo. Por sua vez, também a própria elaboração dos futuros Planos de Estudos inscrevem-se na mesma linha reformadora. Já se assinalou como no aludido Projeto Estratégico se reconheceu a necessidade de evitar modelos académicos ou universitários, pretendendo-se acentuar a componente prática da formação. Nessa medida, e como ali se salienta, os novos planos de estudo devem «privilegiar as seguintes preocupações: interdisciplinaridade dos saberes; complementaridade com o ensino universitário; orientação ao estudo do caso concreto». Trata-se, afinal, de organizar as atividades formativas numa lógica de aquisição de competências para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão, enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a desenvolver: formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos humanos; estudo e assimilação de boas práticas profissionais; preparação para a especialização; exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo o direito e o bom senso; elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e dirigidos a todos os auditores; mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo; valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores. Plano de Atividades

13 Acresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostrase ainda de particular relevância enquadrar na formação do primeiro ciclo: reforço de uma perspetiva formativa prática nos contactos com a atividade dos tribunais, aprofundando o modelo de estágio intercalar já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008); estudo integrado (e não estanque) das matérias das componentes formativas geral e de especialidade, numa lógica de interdisciplinaridade e complementaridade com as áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem de significar a desnecessidade de autonomização de várias daquelas matérias, que serão tratadas no âmbito das áreas da componente profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga horária). Em relação ao ano letivo do 30.º Curso, o CEJ organizou avaliação aprofundada dos Planos de Estudo, designadamente através de Inquérito aos Auditores de Justiça, programando-se a apresentação ao Conselho Pedagógico, em setembro, dos Planos de Estudo do 31.º Curso para os Tribunais Judiciais e 3.º Curso TAF. DOCENTES Em 2012, pela primeira vez na história do Centro de Estudos Judiciários foi lançado um procedimento de seleção para magistrados docentes e estabelecido o respetivo regulamento. Concorreram 44 magistrados para as 18 vagas a concurso. Sendo o concurso válido para 3 anos, será aos docentes aprovados, mas não providos, que o CEJ recorrerá para as vagas que venham a abrir. Já em 2014, foi aberto procedimento concursal de seleção de docentes para o 3.º Curso de Juízes para os Tribunais Administrativos e Fiscais. Concorreram 5 juízes da jurisdição administrativa e 2 juízes da jurisdição tributária para as vagas abertas (1 docente para a jurisdição administrativa e 1 docente para a jurisdição tributária). O processo estará concluído em breve. 8. Fase de estágio 8.1. Magistratura Judicial CONSIDERAÇÕES GERAIS Durante a vigência do Plano de Atividades para o ano de iniciarão a formação no estágio de ingresso os Juízes Estagiários provenientes XXX Curso Normal de Formação de Magistrados, cujo acesso ao Centro de Estudos Judiciários ocorreu pelas vias académica e profissional, previstas na alínea c) do art.º 5º da Lei nº 2/2008. Plano de Atividades

14 Este período de formação destina-se a um universo potencial de 40 Juízes Estagiários que optaram pela magistratura judicial e que obtiverem aproveitamento no 2º ciclo de formação. Os Auditores de Justiça que sejam considerados aptos no final do 2º ciclo do curso de formação teórico-prática serão nomeados Juízes Estagiários e graduados segundo a respetiva classificação final para efeitos da sua colocação em tribunais judiciais, selecionados a partir da lista dos locais de formação aprovada pelo Conselho Superior da Magistratura (art.ºs 55º e 56º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro). O estágio de ingresso terá a duração de 12 meses, com início no dia 1 de setembro de Na sua base estará um documento denominado Plano Individual de Estágio (PIE), homologado pelo Conselho Superior da Magistratura depois de elaborado pelo Centro de Estudos Judiciários, que acompanhará o seu desenvolvimento. Na sua feitura serão tidos em consideração, designadamente, os relatórios de avaliação dos 1º e 2º ciclos do curso de formação e a respetiva classificação final, constituindo a ligação entre o 2.º ciclo e o estágio de ingresso no que respeita aos objetivos de melhoria e aperfeiçoamento do novo Juiz Estagiário. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O ESTÁGIO DE INGRESSO: O art.º 69º da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, fixa como objetivos específicos para o estágio de ingresso: A aplicação prática e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no curso de formação teórico-prática; O desenvolvimento do sentido de responsabilidade e da capacidade de ponderação na tomada de decisão e na avaliação das respetivas consequências práticas; O apuramento do sentido crítico e o desenvolvimento da autonomia no processo de decisão; O desenvolvimento das competências de organização e gestão de método de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal, do processo, do tempo e da agenda, bem como para a disciplina dos atos processuais; O desenvolvimento do sentido de responsabilidade nos termos exigíveis para o exercício das funções da respetiva magistratura; A construção e afirmação de uma identidade profissional responsável e personalizada. METODOLOGIA Para a prossecução deste conjunto de objetivos, os Juízes em regime de estágio vão exercer todas as funções inerentes à magistratura judicial, com a assistência de Juízes Formadores mas sob responsabilidade própria e de forma progressiva, com complexidade e volume de serviço crescentes, Plano de Atividades

15 aprofundando e aplicando em tribunal os conhecimentos que adquiriram durante os 1º e 2º ciclos de formação. Pretende-se que rapidamente consigam rigor e rapidez na execução de todas as tarefas e capacidade na gestão da agenda e do tribunal, compatibilizando a realização de julgamentos e outras diligências com o despacho de expediente diário e a prolação atempada de sentenças e demais decisões de fundo. Para prossecução de tais objetivos a atividade do Juiz Estagiário centrar-se-á na realização de julgamentos e na prolação de despachos judiciais de todo o tipo, com especial atenção à organização e gestão do expediente diário e da agenda. Visa-se desta forma garantir que, no final do estágio de ingresso, os Juízes Estagiários estejam aptos, com total autonomia e responsabilidade, ao pleno e expedito exercício da função jurisdicional num tribunal de primeiro acesso. Constitui objetivo de idêntica importância o conhecimento e assimilação de regras éticas e deontológicas, que permitam ao novo Juiz o exercício da magistratura com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, atuando sempre com pleno sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais. Todos os intervenientes nesta fase de formação têm à sua disposição, na plataforma moodle, um documento versando sobre a organização e metodologia do estágio de ingresso, denominado Organização do Estágio de Ingresso, e um Guia de Boas Práticas, onde encontrarão orientações sobre a melhor forma de proceder em diversos aspetos da dinâmica do estágio. O estágio decorrerá preferencialmente em tribunais de competência genérica ou, não sendo possível, junto de tribunais de competência especializada nos quais as jurisdições cível e criminal funcionem num mesmo edifício, por forma a permitir aos Juízes Estagiários o contacto diário ou regular com, pelo menos, estas jurisdições. Sem prejuízo da realização dos seus próprios julgamentos e demais diligências, pretende-se que o Juiz Estagiário participe regularmente nos julgamentos do Tribunal Coletivo, para tomar contacto com outras formas de condução das audiências e adquirir hábitos de trabalho conjunto com os demais colegas de profissão. O estágio desenvolve-se progressivamente, com complexidade e volume de serviço crescentes, preferencialmente com a atribuição gradual a cada estagiário de determinado número de processos e seleção dos julgamentos a realizar ao longo deste período de formação. Os Juízes Estagiários completarão a sua formação com um estágio em tribunal ou juízo do Trabalho, com a duração mínima de uma semana; os que forem colocados em tribunais de competência especializada realizarão um estágio em tribunais ou juízos de Família e Crianças com a duração de 30 dias. Todos, se as necessidades de formação o aconselharem e independentemente das características do tribunal onde forem colocados, poderão frequentar estágios por curtos períodos noutras competências especializadas, designadamente de instrução criminal, comércio e execuções. Plano de Atividades

16 A formação pode compreender ainda ações de formação específicas para esta fase, bem como ações conjuntas com profissionais de outras áreas da administração da justiça. Os Juízes Estagiários terão acesso no início do ano ao Plano de Formação Contínua para 2014/2015 e poderão elaborar o seu próprio plano individual de participação nas ações de formação aí previstas, de acordo com as necessidades específicas de cada um, em articulação com os respetivos Juízes Formadores e Coordenadores Distritais. Poderão ainda ter lugar outras ações de formação, tendo por únicos destinatários os Juízes Estagiários, visando questões específicas da atividade desses juízes nessa fase, e relativas a dificuldades concretamente sentidas pelos mesmos. Assim, sinalizadas pelos respetivos Coordenadores Distritais nos seus contactos com Juízes Estagiários e formadores, questões de interesse e de relevância que mereçam ser tratadas de forma mais coletiva (v.g. a fundamentação da matéria de facto e a impugnação da matéria de facto em recurso), com base nessas informações poderá a Direção de Estágios determinar que tenham lugar ações de formação segundo o método de fóruns presenciais. Em tais fóruns as dificuldades sobre as matérias sinalizadas como objeto da formação serão expostas pelos próprios Juízes Estagiários a partir das suas próprias experiências concretas; e os convidados a presidir a tais ações serão chamados, mais que a expor sobre a matéria, a sistematizarem as questões expostas, dando-lhes a resposta mais coerente com a prática comum dos tribunais ou apresentando pistas de solução desses problemas. Ainda, no final do ciclo de estágio, os Juízes Estagiários terão uma ação de formação com vista à sua futura inserção no quadro efetivo da magistratura judicial, com informação sobre os aspetos organizativos referente à orgânica e funcionamento do Conselho Superior da Magistratura e à atividade das inspeções judiciais. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO O acompanhamento das atividades de formação junto da Magistratura Judicial será feito pessoalmente pelo Coordenador de cada uma das quatro Delegações Distritais do Centro de Estudos Judiciários, em articulação com os Juízes Formadores, de acordo com o seguinte método: Durante o período de estágio os Juízes Estagiários introduzirão na plataforma moodle um relatório mensal das atividades desenvolvidas, até ao dia 7 do mês subsequente, que também facultarão aos respetivos Juízes Formadores. Esse relatório mensal, cujo formulário será fornecido no início do ano, será preenchido de acordo com os seguintes itens: A. Julgamentos iniciados e não terminados B. Julgamentos terminados C. Providências cautelares D. Despachos saneadores com enunciação dos temas da prova Plano de Atividades

17 E. Sentenças cíveis com produção de prova F. Sentenças cíveis sem produção de prova G. Conferências de interessados H. Assembleias de credores I. Primeiros interrogatórios judiciais J. Decisões instrutórias K. Participações em julgamentos do tribunal coletivo L. Sentenças criminais M. Decisões finais em recursos de contraordenação N. Conferências de pais e outras diligências da jurisdição de família e crianças O. Sentenças e outras decisões da jurisdição de família e crianças P. Outros Do relatório devem constar todos os julgamentos, diligências e decisões de fundo que o estagiário conclua, com menção do tipo de processo e das matérias a que respeitam. Na mesma ocasião os Juízes Estagiários deverão inserir na plataforma moodle dois trabalhos que considerem relevantes, para análise por parte do Coordenador Distrital, tendo em conta, nomeadamente, o grau de dificuldade das questões ou a extensão da investigação levada a cabo. O Coordenador Distrital poderá, sempre que o considere necessário, solicitar a remessa de outros trabalhos ou peças processuais de que careça. As suas visitas aos locais de formação ocorrerão em datas ajustadas entre os Coordenadores Distritais e os Juízes Formadores, que serão comunicadas com a antecedência possível aos Juízes Estagiários. Terão lugar, preferencialmente, no início do ano para uma planificação específica da distribuição de trabalho e estágios complementares a realizar em jurisdições especializadas, seguindo-se uma periodicidade mínima de dois meses, para garantia dum acompanhamento regular da evolução de cada estagiário. Sem prejuízo das deslocações periódicas, os Coordenadores Distritais estarão permanentemente disponíveis para acompanhar e debater com os Juízes Formadores e Estagiários todos os assuntos relativos à formação, incluindo os assuntos de natureza organizativa e pedagógica. Aos Juízes Formadores, para além do que reportem periodicamente ao Coordenador Distrital, serão solicitados relatórios intercalares e finais sobre o desempenho dos Juízes Estagiários a seu cargo. Plano de Atividades

18 Os Coordenadores Distritais, com base nos relatórios mensais, trabalhos facultados e de todos os demais dados que recolham através dos contactos efetuados, designadamente por ocasião das deslocações aos locais de estágio, fornecerão informações periódicas e finais sobre a idoneidade, o mérito e o desempenho do magistrado em estágio. Tais informações serão prestadas ao Diretor-Adjunto e por este ao Diretor do Centro de Estudos Judiciários, que as transmitirá ao Conselho Superior da Magistratura Magistratura do Ministério Público DESTINATÁRIOS No período abrangido pelo plano de atividades, a partir de 1 de setembro de 2014 entrarão em regime de estágio trinta e oito auditores de justiça que ingressaram no 30.º Curso ao abrigo do disposto no artigo 5º da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, tendo a duração de 12 meses. PRINCÍPIOS ORIENTADORES O artigo 71º da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, estabelece que «os magistrados em regime de estágio exercem com a assistência dos formadores, mas sob responsabilidade própria, as funções inerentes à respetiva magistratura, com os respetivos direitos, deveres e incompatibilidades, desenvolvendo-se o estágio progressivamente, com complexidade e volume de serviço crescentes». Resultam, deste modo, como princípios orientadores fundamentais da fase de estágio de ingresso: Autorresponsabilização; Dependência formativa da assistência dos Magistrados Formadores; Igualdade estatutária tendencial com os Magistrados efetivos; Exercício progressivo de funções, com complexidade e volume de serviço crescentes; Dependência pedagógica do Centro de Estudos Judiciários; Dependência do Conselho Superior do Ministério Público, em termos de gestão, avaliação e disciplina. Plano de Atividades

19 OBJETIVOS Nos termos do artigo 69º da Lei 2 / 2008 de 14 de janeiro são objetivos da fase de estágio os seguintes: a) A aplicação prática e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no curso de formação teórico-prática; b) O desenvolvimento do sentido de responsabilidade e da capacidade de ponderação na tomada de decisão e na avaliação das respetivas consequências práticas; c) O apuramento do sentido crítico e o desenvolvimento da autonomia no processo de decisão; d) O desenvolvimento das competências de organização e gestão de métodos de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal (do departamento), do processo, do tempo e da agenda, bem como para a disciplina dos atos processuais; e) O desenvolvimento do sentido de responsabilidade nos termos exigíveis para o exercício das funções da respetiva magistratura; f) A construção e afirmação de uma identidade profissional responsável e personalizada. Tratando-se da última fase da formação inicial, importará orientar o estágio por forma a que, uma vez concluído, o procurador adjunto em regime de estágio esteja apto para o exercício cabal das funções de procurador adjunto numa secção de instância central ou local ou num departamento de investigação e ação penal, no âmbito da Lei n.º 62/2013, de 26 agosto, que aprova a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ) e que fixa as disposições enquadradoras da reforma do sistema Judiciário. METODOLOGIA O estágio é realizado segundo um plano individual de estágio elaborado com base, designadamente, no conhecimento das áreas ou matérias em que cada procurador adjunto em regime de estágio apresente maiores lacunas ou dificuldades quer ao nível teórico, quer ao nível da exercitação prática. O plano individual de estágio é homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público. Assim, para esse efeito e em cumprimento do artigo 70º, nº 3, o Centro de Estudos Judiciários elaborou os competentes Planos Individuais de Estágio (PIE), relativos a cada um dos procuradores adjuntos em regime de estágio, os quais foram remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público durante os meses de junho/julho de Plano de Atividades

20 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES A fase de estágio, traduzindo-se numa fase de formação complementar, reveste-se de igual importância como qualquer outra das fases anteriores e deve ser encarada como um exercício gradativo das funções de procurador adjunto, conferindo tempo para estudar, refletir e autoavaliar esse exercício, com a efetiva assistência de um magistrado formador. Daí a conveniência em termos espaciais, que o procurador adjunto em regime de estágio esteja instalado no gabinete dos respetivo(s) magistrado(s) formador(es). O procurador adjunto em regime de estágio deve ser chamado a intervir nas diferentes áreas, de forma diversificada e progressiva, tanto em termos de quantidade de serviço como da sua complexidade, intervenções que deverão ser devidamente registadas. Nas comarcas de estágio, decorrente das alterações introduzida da Lei n.º 62/2013, de 26 agosto, que aprova a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ), o tempo de permanência em cada uma das jurisdições será definido caso a caso, em função da sua importância relativa na atividade futura do procurador adjunto em regime de estágio, das necessidades de formação deste e das características da própria comarca. A fase de estágio deve ser orientada de acordo com o mencionado plano individual de estágio por forma a que a progressiva integração de cada procurador adjunto em regime de estágio no exercício das funções de procurador adjunto seja adequada ao seu nível de conhecimentos, adestramento e desembaraço na prática judiciária, o que implicará um acompanhamento de proximidade quer dos magistrados formadores, quer do Coordenador Regional. O procurador adjunto em regime de estágio deve, tendencialmente, ter serviço genericamente distribuído, em quantidade e complexidade adequados à capacidade já demonstrada, a qual deve ser objeto de acréscimo progressivo ao longo do período de estágio de ingresso responsabilizando-se, assim, pela direção e/ou acompanhamento, pelo despacho dos processos que lhe foram atribuídos e realização ou participação nos respetivos atos processuais, sem prejuízo de, em face da observação do trabalho desenvolvido, lhe poder ser determinado o despacho pontual de outros ou a realização pontual de certas diligências processuais que se mostrem adequadas a uma mais completa e abrangente formação. Os magistrados formadores farão a verificação do trabalho executado pelo procurador adjunto em regime de estágio, de forma ajustada aos objetivos traçados no plano individual de estágio e ao conhecimento que vai tendo do procurador adjunto em regime de estágio, devendo incentivá-lo e apoiá-lo na adoção das suas próprias posições, desde que se mostrem sensatas e devidamente fundamentadas, mesmo que não coincidam com a(s) do(s) magistrado(s) formador(es), que, contudo, lhe deve dar a conhecer o seu ponto de vista, para que a decisão daquele seja assumida de forma completamente esclarecida e refletida. O procurador adjunto em regime de estágio participará igualmente, assistido pelo respetivo formador, nos turnos de serviço (seja de serviço urgente, de despacho de expediente, de fins de semana ou férias judiciais), no atendimento ao público, nos contactos com os órgãos de polícia criminal, Plano de Atividades

21 comissões de proteção de crianças e jovens e outras entidades cuja atividade se relacione com as competências do Ministério Público. Igualmente deve acompanhar os magistrados formadores nas reuniões de trabalhos ao nível dos Coordenadores das comarcas e das diversas áreas de intervenção ou mesmo da Procuradoria Distrital/Regional. Especial preocupação deve merecer as questões respeitantes à integração funcional (compreensão prática do estatuto e da estrutura orgânica do Ministério Público), ao relacionamento com os outros profissionais do foro, à postura profissional, à organização e controlo dos serviços e à auto-organização e método de trabalho. O procurador adjunto em regime de estágio poderá ser chamado a ter participação ativa, em atividades de tratamento, análise e reflexão sobre aspetos selecionados da prática judiciária em que estejam inseridos, que serão dirigidas por diretores e docentes do Centro de Estudos Judiciários. Os magistrados formadores devem informar de imediato o respetivo Coordenador Regional quando se verifique alguma situação anómala do foro ético ou disciplinar ou de não aproveitamento ou desinteresse por parte de qualquer procurador adjunto em regime de estágio. Os Coordenadores Regionais prestarão, duas vezes por ano, informação sobre a idoneidade, o mérito e o desempenho de cada procurador adjunto em regime de estágio, que o(a) Diretor(a) do Centro de Estudos Judiciários transmitirá ao Conselho Superior do Ministério Público. AÇÕES ESPECÍFICAS DE ÍNDOLE FORMATIVA No decurso do estágio serão organizadas e levadas a efeito visitas e ações de índole formativa, percorrendo matérias e entidades relacionadas de forma estreita com a atividade da magistratura do Ministério Público. Dando cumprimento ao disposto no artigo 70º/4/a)/5 da Lei nº 2/2008, de 14/1, o Centro de Estudos Judiciários desenvolverá, nos momentos pedagogicamente adequados e realista e logisticamente realizáveis, as ações específicas de formação. Neste quadro, atempadamente, o Centro de Estudos Judiciários remeterá à consideração do Conselho Superior do Ministério Público as propostas respetivas e, nesse contexto, se articulará com aquele Conselho, como impõe o nº 5 da supracitada norma legal. Plano de Atividades

22 9. Novos concursos para auditores de justiça O CEJ prevê para 2015 a abertura de novos cursos de formação para a magistratura judicial, ministério público e tribunais administrativos e fiscais De acordo com o solicitado pelos Conselhos Superiores, o Centro de Estudos Judiciários procedeu à previsão no orçamento para 2015 dos seguintes concursos, a lançar logo que devidamente autorizados: Curso de formação para auditores de justiça da magistratura judicial e da magistratura do Ministério Público Curso de formação para auditores da magistratura judicial dos Tribunais Administrativos e Fiscais Acrescem os custos com a organização dos respetivos concursos. Embora a decisão de abrir os respetivos concursos caiba ao Governo, através do Ministério da Justiça, é necessário prever desde já os meios necessários que tornem possível a respetiva realização. 10. O CEJ como centro de recursos Decorre do Plano Estratégico o projeto de criar um centro de recursos ao dispor dos Conselhos Superiores, mas também da Ordem dos Advogados e de outras instituições de formação jurídica. Para estão já previstas, neste domínio, ações de formação a realizar por associações de magistrados no CEJ e utilizando a estrutura criada, designadamente para a transmissão das sessões por videoconferência, bem como ações de formação da Rede de Formação Judiciária Europeia e da Academia de Direito Europeu, entre outras entidades. As metodologias utilizadas pelo CEJ foram consideradas pela Rede de Formação Jurídica Europeia (EJTN) como inovadoras e de excelência (estudo Study on Best Practices In Training Judges and Prosecutors, realizado pela EJTN e financiado pela Comissão Europeia). Plano de Atividades

23 10.1. Publicações Concluíram-se ao longo do ano de várias publicações, de entre as quais livros digitais, dossiers de formação e outros materiais de apoio à formação 28 e-books referentes às várias jurisdições, designadamente: - Cível: Caderno I O Novo Processo Civil: Contributos da doutrina para a compreensão do Novo Código de Processo Civil (2ª Edição) Caderno II O Novo Processo Civil: Contributos da doutrina no decurso do processo legislativo, designadamente à luz do anteprojeto e da Proposta de Lei n.º 113/XII Caderno III O Novo Processo Civil: Trabalhos elaborados pelos Auditores de Justiça do 30.º Curso de Formação de Magistrados do Centro de Estudos Judiciários Caderno IV O Novo Processo Civil: Impactos do Novo CPC no Processo do Trabalho (2.ª edição) Responsabilidade Civil do Estado - Família e Crianças: O Divórcio A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança Tomo I A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança Tomo II Direito Internacional da Família I - Penal: Violência Doméstica Avaliação e Controlo de Riscos Tomo I Criminalidade Económico-Financeira: Temas de Teoria Geral do Direito Penal na Criminalidade Económico-Financeira Tomo II Criminalidade Económico-Financeira: Crimes em especial Tomo III Criminalidade Económico-Financeira: A obtenção e a valoração da prova na Criminalidade Económico-Financeira Plano de Atividades

24 - Trabalho e Empresa: Reconvenção e Compensação de Créditos. Saneamento e Condensação (no processo declarativo comum laboral) Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais Acidentes de trabalho e doenças profissionais. Introdução Contrato de Trabalho a Termo Trabalho subordinado e trabalho autónomo: presunção legal e método indiciário O Contrato de Trabalho no contexto da Empresa, do Direito Comercial e do Direito das Sociedades Comerciais A Cessação do Contrato de Trabalho aspetos procedimentais e processuais (2.ª edição) Direitos fundamentais e de personalidade do trabalhador (2.ª edição) A Cessação do Contrato de Trabalho: Aspetos Substantivos Contraordenações laborais (2.ª edição) O Tempo de Trabalho - Administrativo e Fiscal: Direito Administrativo - Outras: Cadeia do Limoeiro Da Punição dos Delinquentes à Formação dos Magistrados Comunicar a Justiça. Retórica e Argumentação Tomo I Ética e Deontologia Judiciária Fontes Nacionais, Internacionais e Códigos de Conduta Tomo II Ética e Deontologia Judiciária Coletânea de textos 5 guias práticos, nomeadamente: - Custas Processuais (2.ª edição) - Guia de Gestão de Recursos Orçamentais, Materiais e Tecnológicos - Guia de Orçamento e Contabilidade dos Tribunais - Guia Prático Novo Processo de Inventário - Guia Prático do Divórcio e das Responsabilidades Parentais - 2ª ed. Plano de Atividades

25 Está prevista para breve a conclusão dos seguintes materiais de formação para magistrados judiciais e do Ministério Público e outros profissionais do direito: Propriedade Intelectual (com a colaboração do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Secretaria de Estado da Cultura, Organização Europeia de Patentes e Instituto Europeu das Marcas) Direito da concorrência (com a Autoridade da Concorrência) Este é um dos reflexos da metodologia de formação jurídica e judiciária, eminentemente prática, mas sempre assente em parcerias para o saber e o saber fazer, no conhecimento rigoroso da realidade empírica e na avaliação científica e técnica dos materiais produzidos. Em especial e quanto a novos diplomas legislativos (tal como foi feito quanto ao novo Código de Processo Civil), propõe-se um modelo formativo comum a outros profissionais do direito. MANTÉM-SE A TIPOLOGIA DAS PUBLICAÇÕES ON-LINE Guias práticos Manuais Cursos Bases de dados Vídeo-gravação das ações de formação contínua e respetivo dossier de formação Livros digitais (E-books) Fórum CEJ Publicações periódicas impressas No ano de 2014 será possível recuperar o atraso nas publicações periódicas: Revista do CEJ Prontuário de Direito do Trabalho Vai iniciar-se a publicação de: As Conferências do Centro de Estudos Judiciários Plano de Atividades

26 O CEJ foi contactado por diversos editores interessados na publicação dos seus e-books em formato papel. Durante o ano letivo , será decidido se, ao lado da publicação digital gratuita e de acesso universal, o CEJ deve também publicar em papel estes elementos. PRINCIPAIS GUIAS, CURSOS E MANUAIS CUJA CONCRETIZAÇÃO SE PREVÊ PARA Violência doméstica: Manual de formação para magistrados (com a CIG) Tráfico de seres humanos: Manual de formação para magistrados (com a CIG) Cibercriminalidade: Manual de formação e Manual de procedimentos Guia do Reenvio Prejudicial (2.ª edição) Guia dos concursos, cúmulos e descontos Ética e Deontologia Judiciária, caderno III Jurisprudência selecionada dos Tribunais superiores, CSM, CMTAF e CSMP em matéria disciplinar NOVOS LIVROS DIGITAIS E OUTRAS PUBLICAÇÕES Ao longo das próximas semanas serão concluídos livros digitais e outros materiais correspondendo ao plano de formação Interessa sublinhar a originalidade de alguns destes elementos, que vão marcar a formação jurídica e judiciária avançada, especialmente: Novo código do processo nos tribunais administrativos Novo código das expropriações Ainda como exemplos destes materiais formativos, na sequência das parcerias estabelecidas e dos colóquios realizados, serão concluídos: Comunicar a justiça. Guia de boas práticas dos tribunais na relação com a comunicação social Confiança na Justiça (livro com o ICS e o European Social Survey) Manual de Ética para os Tribunais Gestão processual o novo mapa judiciário, o juiz presidente e o magistrado do Ministério Público coordenador Estado de direito e direitos fundamentais: a concretização dos direitos fundamentais pelos tribunais Plano de Atividades

27 Transmissão de estabelecimento O divórcio Criminalidade económico-financeira (tomos I, II e III) Violência doméstica O assédio no trabalho O contrato de trabalho temporário Direito Bancário 11. Projetos de investigação Na continuidade do Plano de Atividades para , encontram-se em desenvolvimento os seguintes projetos de investigação: Uma nova metodologia de elaborar sumários e análise de jurisprudência Inspirado no modelo anglo-saxónico de análise de jurisprudência, centrado também na questão de facto e no seu enquadramento jurídico, foi desenvolvida com os auditores de justiça do 30.º curso um novo modelo de tratamento da jurisprudência. Em especial, pretende-se cultivar uma nova metodologia de análise da jurisprudência que permita captar a essência do método judiciário. Uma primeira publicação será disponibilizada em breve e esta metodologia será aperfeiçoada para aplicação aos 31.º Curso TJ e 3.º Curso TAF Danos não patrimoniais É sabido que um dos problemas mais comuns com que se defrontam os tribunais portugueses é constituído pela avaliação dos danos não patrimoniais. Em 2013 o CEJ dedicou a este tema uma importante ação de formação contínua, estando os elementos disponíveis na sua página, designadamente com a identificação criteriosa da jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ( Plano de Atividades

28 Compreendendo as dificuldades que se colocam perante temas difíceis como o dos critérios de fixação da indemnização por danos não patrimoniais, designadamente do dano morte, o CEJ iniciou um projeto de investigação com a Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre os danos não patrimoniais na jurisprudência portuguesa. Pretende-se realizar um levantamento rigoroso da jurisprudência portuguesa, nas três instâncias, especialmente em relação a duas problemáticas: os valores de indemnização e os critérios seguidos para esta fixação. Com o contributo de diferentes perspetivas o direito internacional e constitucional dos direitos do homem, a filosofia do direito, a law and economics pretende-se apresentar soluções possíveis de resposta a estas questões, inspiradas no estudo da legislação e jurisprudência de outros Estados. Quanto ao estado deste projeto, assinala-se: O Protocolo foi assinado e a equipa de investigadores foi selecionada pela Fundação, a qual assegura o pagamento dos encargos. A investigação terá lugar ao longo do ano letivo Memória da Justiça (continuação) Em continuidade com estudos produzidos no CEJ desde há muitos anos, pretende-se sedimentar o projeto Memória da Justiça e torná-lo acessível a toda a comunidade jurídica. Este projeto de investigação e de estudo assente nas seguintes fases e metodologias: Primeira parte: histórias de vida de magistrados. Objeto e método: recolha da memória de antigos magistrados portugueses, através de entrevistas recolhidas em vídeo. Resultado pretendido: série de documentários, contendo as entrevistas. Construção de modelos de comportamento e de decisão, para reflexão dos magistrados atuais e dos auditores de justiça. Projeto final: narrativa da história da justiça depois de Estes estudos serão desenvolvidos em paralelo com o projeto de roteiro teórico de um Museu da Justiça. O CEJ realizou um colóquio sobre a História da Justiça, o qual será objeto de divulgação brevemente e, ainda, dará origem a uma publicação digital específica. O CEJ irá igualmente começar a disponibilização das gravações do projeto Memória da Justiça, de modo a permitir melhores conhecimentos da história judiciária contemporânea. Plano de Atividades

29 11.4. Curso - Administrar a Justiça: Função, Ética, Deontologia Ao longo do ano letivo , o CEJ vai organizar um curso, também integrado no plano de estudos do 31.º Curso TJ e do 3.º Curso TAF, sobre Função, Ética e Deontologia dos magistrados Formação de Formadores nos Tribunais Atento o disposto no art.º 89.º, da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, e a nova organização do sistema judiciário, o CEJ vai organizar ações específicas para os formadores nos Tribunais, da magistratura judicial e do Ministério Público. Foram aprovados e divulgados na página do CEJ os Guias de Procedimentos adaptados para a formação de Auditores de Justiça (2.º Ciclo) e Magistrados em Regime de Estágio, assim dando corpo à mencionada política de transparência de procedimentos Outros projetos Ao longo do ano de formação o CEJ pretende continuar os estudos histórico-jurídicos que permitam apresentar uma memória descritiva do projeto de instalação de um Museu da Justiça no edifício da Boa Hora. Iniciaram-se os contactos para a realização de projetos comuns com a direção do futuro Museu Resistência e Liberdade, a instalar no edifício do Aljube, em Lisboa. 12. Tribunais e cidadania Formação para intérpretes de língua gestual Em conclusão do primeiro processo de formação para intérpretes de língua gestual, organizado em colaboração com a Secretaria Geral do Ministério da Justiça, o Instituto Nacional de Reabilitação e a Federação Portuguesa das Associações de Surdos, um Curso de Formação para Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, no âmbito do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Justiça e a Federação Portuguesa das Associações de Surdos. O CEJ vai publicar um gestuário jurídico e um Guia de Boas Práticas para o relacionamento do magistrado com as pessoas surdas. Plano de Atividades

30 Pretende-se continuar a formar ao longo de intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, por forma a habilitá-los à colaboração necessária com o judiciário, designadamente conferindo-lhes formação em matéria de organização judiciária e dos procedimentos judiciais no âmbito das várias jurisdições (cível, penal, família e crianças, laboral e administrativa/fiscal), preparando-os para as várias previsíveis situações em que possam ter de intervir Manual de Ética para os Tribunais O CEJ continua os estudos tendentes à elaboração de um Manual de Ética para os Tribunais. Foi criada uma equipa de prestigiados magistrados, advogados e filósofos que aconselhe os temas e as estratégias para a preparação de um manual de ética para os tribunais, e publicados os primeiros volumes de uma obra documental. Este projeto, inserido igualmente na formação inicial, será a base para a organização de ações de formação desconcentradas, tal como solicitado pelos Conselhos Superiores e pela Ordem dos Advogados As publicações já disponíveis são: I Ética e Deontologia: Fontes Nacionais, Internacionais e Códigos de Conduta; II Coletânea de textos (CEJ), Em breve será disponibilizado o volume III, centrado na jurisprudência disciplinar dos Tribunais superiores e dos Conselhos Superiores Formação de jovens para a cidadania e o Direito Encontra-se em curso, com o Instituto Padre António Vieira, o projeto Justiça para todos. Objetivo: explicar o funcionamento da justiça a jovens. Em especial, sensibilizar os jovens delinquentes para as questões da justiça e para a sua própria responsabilidade jurídica. Durante o ano letivo de serão disponibilizados os primeiros materiais formativos e organizadas ações de formação especialmente dirigidas a jovens do ensino secundário Museu da Justiça Encontra-se em curso o projeto Museu da Justiça. Objetivo: identificação do património da justiça portuguesa e criação, com outras instituições da justiça e do Estado, designadamente Arquivos e Bibliotecas nacionais, de um inventário do património da justiça, tendo em vista o projeto de instalação de um Museu da Justiça. Em simultâneo, projeta-se a realização de conferências e de outros eventos de história judiciária. Plano de Atividades

31 Este projeto será desenvolvido em parceria com a Rede Ibero-americana de Investigadores de História Judiciária. Para além da exposição e conferência, Cadeia do Limoeiro Da Punição dos Delinquentes à Formação de Magistrados, cujo catálogo está disponível on-line, o CEJ realizou em 2014 colóquios sobre a «História da Justiça: do Estado Novo à Democracia Constitucional», pretendendo publicar estas conferências durante o ano letivo Cursos de direção de comarcas Na sequência da realização e conclusão dos primeiros cursos de direção de comarcas, o CEJ iniciou a publicação de alguns dos materiais formativos considerados com maior importância prática para Presidentes, Magistrados Coordenadores e Administradores de Comarca. Foi assim iniciada a coleção Direção de Comarcas e publicados dois Guias relevantes: Guia de Orçamento e Contabilidade dos Tribunais, Guia da Gestão de Recursos Orçamentais, Materiais e Tecnológicos. Na sequência destes serão publicados outros títulos, designadamente incidentes sobre os poderes do juiz presidente e do magistrado coordenador no domínio da gestão processual. O CEJ estará disponível para organizar novos cursos de formação, de acordo com as orientações que venham a ser adotadas pelo Ministério da Justiça, em articulação com os Conselhos Superiores. O CEJ mantém acessíveis na sua plataforma de formação com acesso mediante autenticação os materiais formativos correspondentes a todas disciplinares do curso, a saber: Gestão de recursos humanos e liderança Gestão de recursos orçamentais, materiais e tecnológicos Gestão de recursos humanos Gestão de recursos humanos na justiça Estatutos da magistratura judicial e do Ministério Público Estatuto dos funcionários Lideranças nas organizações: desenvolvimento de competências e de autonomia e gestão de equipas Direito orçamental Organização do orçamento Execução e acompanhamento Fiscalização e regime sancionatório Infrações Análise de indicadores de eficiência (cont.) Plano de Atividades

32 (cont.) Informação e conhecimento Qualidade, inovação e modernização Recursos informáticos da justiça Segurança Acesso à comunicação e informação externa Plano de comunicação Relação com os media Princípios de qualidade Avaliação da qualidade Gestão das reclamações Componentes de formação específicas (presidente e magistrado coordenador de comarca) Organização do sistema judicial e administração do tribunal Gestão do tribunal e gestão processual Simplificação e agilização processuais Avaliação e planeamento Constituição e justiça A justiça nos grandes textos internacionais Organização judiciária Organização do tribunal e das unidades orgânicas Fluxos processuais Contingentação e distribuição dos processos Boas práticas Orientações do CSM e do CSMP Gestão do inquérito criminal Atendimento ao público Orientações do CSM e do CSMP Medidas de simplificação Instrumentos de agilização processual Definição de objetivos e de métodos de trabalho Indicadores de volume processual Planeamento de recursos humanos Elaboração de planos anuais e plurianuais Planeamento da formação profissional Elaboração de relatórios de atividades Componentes de formação específica (administrador judiciário) Gestão de recursos humanos e liderança Orçamento e contabilidade dos tribunais Higiene e segurança no trabalho SIADAP Gestão por objetivos Atendimento ao público Regras orçamentais na justiça Orçamentos privativos Regras de gestão Fundamentos da Higiene e Segurança Fatores que afetam a Higiene e Segurança Acidentes de Trabalho As Perdas de Produtividade e Qualidade Segurança do Posto de Trabalho Higiene e Condições do Posto de Trabalho Plano de Atividades

33 14. Formação de administradores de insolvência O Centro de Estudos Judiciários organiza a formação de novos administradores judiciais tendo celebrado os protocolos necessários com entidade apta a organizar estágio ao abrigo do n.º 1 do artigo 8º da Lei n.º 22/2013, de 26 de fevereiro, com a associação mais representativa dos administradores judiciais, bem como com quaisquer outras entidades públicas ou privadas chamadas a colaborar na organização do mesmo. Tendo em vista garantir a regularidade da abertura e do decurso do estágio, decorre da lei o Centro de Estudos Judiciários assume, na medida do estritamente necessário para o efeito, e até à conclusão do mesmo, as funções cometidas à entidade responsável pelo acompanhamento, fiscalização e disciplina dos administradores judiciais, com as adaptações que se revelem necessárias. Durante o ano letivo o CEJ vai iniciar a formação teórica, basicamente à distância, e assegura: A coordenação dos estágios junto de patrono nomeado pelo CEJ. A realização de exame específico. 15. Plano de Formação Contínua Preocupações centrais na organização das ações de formação A primeira orientação seguida na preparação do Plano de Formação foi a de dar cumprimento às solicitações dos Conselhos Superiores. A seleção dos temas das ações de formação foi feita após audição do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Conselho Superior do Ministério Público, bem como da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, da Associação dos Magistrados da Jurisdição Administrativa e Fiscal de Portugal e do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Plano de Atividades

34 Foram ainda ouvidas outras pessoas e entidades, designadamente juízes e responsáveis portugueses em tribunais e organizações internacionais, os quais transmitiram as suas preocupações e ideias nomeadamente quanto à incidência de recursos nos tribunais internacionais e tribunais superiores portugueses. Existe a preocupação de não repetir ações anteriormente realizadas e de consagrar o CEJ como instituição de formação no domínio dos novos diplomas legislativos. Pretende ainda contribuir-se, através do Plano de Formação Contínua, para a conjugação de distintas áreas do CEJ até agora claramente separadas, especialmente a formação inicial e a formação contínua. Seguindo a experiência da execução do Plano de Atividades de e de , as estratégias formativas assentam nos seguintes eixos: Preparação de dossiers de formação e utilização da página do CEJ como instrumento de divulgação dos elementos formativos Audição prévia dos magistrados inscritos quanto às questões e preocupações que pretendem ver resolvidas: estabeleceu-se o procedimento a cumprir na preparação de cada ação de formação, assente no diálogo com os magistrados inscritos, os quais são consultados previamente, por , acerca das questões práticas que pretendem ver debatidas durante a ação Orientação ao caso Definição de um modelo formativo próprio, profissional e não académico Conjugação de saberes. Em especial, reforça-se a colaboração de profissionais cuja atividade profissional caracteriza o pluralismo social. Engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, são assim chamados a colaborar nas ações de formação para magistrados Continua a aposta nas novas tipologias de formação à distância, designadamente as ações por videoconferência e as vídeo-gravações das ações de formação, as quais constituem já uma promissora biblioteca digital. Para este efeito, foi definido um modelo de organização e apresentação dos materiais formativos modelo que será aplicado aos diversos tipos de produtos formativos: vídeos, livros digitais, publicações em papel e na Internet Aspetos gerais O Plano Anual de Formação Contínua visa, nos termos do n.º 1 do artigo 73º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, «o desenvolvimento das capacidades e competências adequadas ao desempenho profissional e à valorização pessoal, ao longo da carreira de Magistrado, nomeadamente: Plano de Atividades

35 A atualização, o aprofundamento e a especialização dos conhecimentos técnico-jurídicos relevantes para o exercício da função jurisdicional O desenvolvimento dos conhecimentos técnico-jurídicos em matéria de cooperação judiciária europeia e internacional O aprofundamento da compreensão das realidades da vida contemporânea, numa perspetiva multidisciplinar A sensibilização para novas realidades com relevo para a prática judiciária O aprofundamento da análise da função social dos Magistrados e o seu papel no âmbito do sistema constitucional A compreensão do fenómeno da comunicação social, no contexto da sociedade de informação O exame de temas e questões de ética e deontologia profissionais, de forma a proporcionar a aproximação e o intercâmbio de experiências individuais entre os diversos agentes que interagem na administração da justiça e um eficiente relacionamento pessoal e interinstitucional Uma cultura judiciária de boas práticas Orientações para a definição de um modelo pedagógico e de comunicação A experiência recolhida nos últimos anos permite retirar as seguintes conclusões, também evidenciadas pelos Conselhos Superiores: É necessário evitar a organização de demasiadas ações de formação contínua É conveniente, na medida do possível, realizar mais ações descentralizadas, à imagem do modelo adotado para a formação no novo processo civil Quanto à localização das ações de formação, continuará a privilegiar-se a realização de sessões nos grandes centros urbanos. Vai apostar-se na realização de sessões por videoconferência para os tribunais, de modo a permitir que os magistrados possam conjugar a atividade profissional com a formação. Será divulgada uma lista dos locais abrangidos com a abertura de inscrições para cada ação de formação. Para este efeito, mantêm-se as parcerias existentes, designadamente com a DGAJ, IGFEJ, Justiça TV, FCCN e Google. Plano de Atividades

36 Vai igualmente apostar-se na utilização dos meios de formação à distância, de modo a facilitar a autoformação e a conjugação entre a vida particular e as necessidades de formação. O modelo de formação adotado será, assim, baseado quer em dossiers de formação prévios a cada ação (com jurisprudência, legislação e outros elementos documentais relevantes), quer numa escolha criteriosa e variada de formadores. Nessa escolha, em especial, vai continuar a privilegiar-se a preocupação em trazer ao CEJ magistrados dos tribunais superiores e em associar académicos de grande mérito. Continuar-se-á o caminho prosseguido nos últimos dois anos, utilizando a página do CEJ como repositório científico dos textos, apresentações e outros documentos relativos a cada uma das ações de formação. Em especial, tomam-se em consideração os seguintes elementos: Visualizações da página do CEJ, designadamente a partir dos países de língua oficial portuguesa; Descarregamentos de Guias Práticos, e-books, Dossiers de Formação e outros elementos constantes da página do CEJ. Projeta-se a conclusão de diversos livros digitais, correspondentes às mais importantes ações de formação realizadas durante o anterior e no novo Plano de Formação. Utilizam-se os recursos existentes do IGFEJ, DGAJ e FCCN, com significativas poupanças e ganhos acrescidos de eficiência e qualidade Termos de referência e justificação Algumas das preocupações a ter na preparação das ações de formação encontram-se contempladas em regulamentos internos relativos à sua criação, nomeadamente: Evitar o desperdício da experiência e do conhecimento, de tal modo que, como acima referido, todos os documentos, apresentações, estatísticas e jurisprudência recolhidos para uma ação de formação serão objeto de avaliação sistemática tendo em vista a elaboração de livros digitais ou em papel; Contribuir para uma reflexão que conjugue os saberes e competências especializadas de outras instituições públicas, quer do Ministério da Justiça quer dos tribunais, beneficiando ainda do aconselhamento de portugueses em exercício de funções em organizações internacionais; Contribuir para fornecer aos magistrados elementos que possam ser relevantes para a decisão, designadamente a jurisprudência dos tribunais superiores portugueses e dos tribunais internacionais; Plano de Atividades

37 As ações de formação presencial serão gravadas e os vídeos disponibilizados conjuntamente com o dossier de formação a todos os magistrados. Esta informação, para credibilização da função e dos magistrados, deve estar acessível e deve igualmente permitir-se aos não magistrados o acesso a estas iniciativas exceto quando, pela natureza das questões a estudar, tal não seja recomendável. Potenciar a elaboração de minutas de despacho e padronizar, sempre que conveniente, os procedimentos, com potenciais ganhos de eficiência. Definiu-se a seguinte metodologia para a preparação do dossier de formação, completado antes de cada ação: Direito europeu e jurisprudência dos seus órgãos; Jurisprudência do TEDH e de outras instituições internacionais dos direitos do homem; Jurisprudência do Tribunal Constitucional selecionada; Jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça selecionada; Estatísticas da justiça (se aplicável); Estudos e informações de outras instituições de referência reguladores, etc. (se aplicável). Neste sentido, o reforço da formação no direito europeu tanto na sua vertente processual como na sua vertente substantiva será uma preocupação primeira dos programas formativos do CEJ. Entre estas inovações, sublinha-se as intervenções e vídeo-gravações de fora de Portugal, de que é exemplo a intervenção do juiz português do TEDH em sessão de formação sobre a jurisprudência daquele tribunal. O caráter pioneiro das metodologias utilizadas foi reconhecido pela Rede de Formação Judiciária Europeia como modelo a utilizar futuramente em ações da Rede Formação presencial Apesar da disponibilidade manifestada junto dos Conselhos Superiores, não foi possível concluir uma alteração da tipologia de ações e sua efetiva avaliação. Foi colocada aos Conselhos Superiores e consta do Plano Estratégico a possibilidade de introduzir mecanismos de avaliação no final de cada ação de formação, de modo a distinguir de modo claro a simples presença em ações de formação dos diplomas de aproveitamento. No entanto, a alteração do sistema de acreditação das ações de formação contínua organizadas pelo CEJ só avançará com o consenso dos Conselhos Superiores. A inscrição nas ações de formação será aberta a todos os magistrados, independentemente da respetiva jurisdição. De outro lado, o CEJ voltou a reiterar a sua disponibilidade junto do Conselho Superior da Magistratura para definir o perfil dos cursos de formação especializada. Dando continuidade à aposta feita pelo CEJ nos últimos anos, as ações de formação contínua presenciais com exceção para as ações de formação da Tipologia D, pelo caráter de workshop que têm Plano de Atividades

38 - serão alvo de transmissão por videoconferência para diversos locais/ Tribunais do País, por forma a minimizar os efeitos da deslocação dos Magistrados para fora dos Tribunais onde exercem funções, sem o consequente prejuízo de agenda e despesas para o Estado. Tipo A Colóquios, 1 dia Tipo B Seminários, 2 dias Tipo C Cursos de Especialização, 3 a 5 dias Tipo D Workshops, Ateliês Tipo E Cursos on-line Circunstâncias supervenientes poderão levar a eventuais alterações de datas e locais de realização das ações de formação contínua elencadas no Plano de Formação Vagas As vagas são definidas para cada ação de formação, por magistratura, dentro de cada uma das tipologias apresentadas e surgem por local onde a ação de formação será realizada, e, bem assim, para cada local onde poderá haver receção por videoconferência Inscrições Conforme o artigo 77º da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, Os Magistrados que pretendam participar nas atividades de formação requerem a respetiva autorização aos Conselhos Superiores da Magistratura, dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Ministério Público, até ao dia 30 de setembro. As inscrições de Magistrados nas ações de formação previstas no Plano de Formação Contínua do Centro de Estudos Judiciários para decorrerão de acordo com os prazos que vierem a ser estipulados por cada Conselho Superior. Os Juízes e os Magistrados do Ministério Público deverão inscrever-se através do preenchimento de formulário on-line a ser disponibilizado pelo Conselho Superior da Magistratura e pela Procuradoria- Geral da República, respetivamente. Os Juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais deverão preencher a ficha de inscrição divulgada pelo CEJ e remetê-la ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, no prazo fixado. Plano de Atividades

39 Considerando os distintos locais para os quais poderá haver transmissão à distância de cada uma das ações de formação, as inscrições deverão ser feitas com a indicação do local onde os participantes pretendem assistir, tendo por base as orientações específicas dadas pelos respetivos Conselhos Superiores nesta matéria. Terminado o prazo de inscrições, cada um dos Conselhos Superiores informará o CEJ das autorizações concedidas e este, por sua vez, dará conhecimento aos interessados das ações que estão autorizados a frequentar, sem prejuízo das comunicações efetuadas por cada Conselho Superior. As inscrições dos restantes profissionais e não profissionais decorrerão aquando da divulgação do programa detalhado de cada ação de formação contínua, de acordo com metodologia a divulgar oportunamente. Juízes Conselheiros e Juízes Desembargadores poderão inscrever-se para qualquer das ações de formação contínua, junto do CEJ, após a divulgação do respetivo Programa. O Centro de Estudos Judiciários, a pedido do interessado, certificará a frequência nas ações de formação contínua Ações de Formação por Tipologia Ações de Formação Contínua Tipo A Colóquios de 1 dia Metodologia Conferências de um dia, seguidas de debate entre os participantes ou intervenções de fundo e mesas temáticas, com abordagem de matérias e ou questões previamente recolhidas junto dos Juízes e Magistrados do Ministério Público inscritos Destinatários As ações de formação contínua Tipo A são, na sua maioria, destinadas a Juízes, Magistrados do Ministério Público e a outros profissionais da área forense. Plano de Atividades

40 Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo A Tipologia e nome da AFC A1 Tráfico de seres humanos A2 Recursos em processo administrativo e tributário A3 Negociação/Contratação Coletiva A4 A5 A6 O regime geral das contraordenações e as contraordenações administrativas e fiscais Direito Europeu: análise de diversos Regulamentos Europeus em matéria de competência internacional, responsabilidade contratual e extracontratual e direito sucessório Stress, doença mental e suicídio relacionados com o ambiente de trabalho A7 Técnicas de inquirição e interrogatório em processo penal A8 Principais novidades do Orçamento de Estado para 2015 A9 A intervenção protetiva do Estado as CPCJ e os Tribunais A10 A11 A12 A Reforma do IRS Responsabilidade civil contratual e extracontratual do Estado (a defesa dos interesses privados do Estado pelo Ministério Público) Produção, apreciação e valoração da prova em julgamento no processo penal A13 A14 A15 As novas Diretivas sobre Contratação Pública Direito do Consumidor: Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro (transposição da Diretiva Europeia n.º 2011/83/EU) Direito das Expropriações A16 Adoção A17 Direito Penitenciário e de Execução de Penas A18 O Reenvio Prejudicial A19 A20 A21 Direito Societário e Comercial Os comportamentos desviantes da criança/jovem e as instâncias informais e formais de controlo - trajetórias e intervenções Direito Penal Europeu e jurisprudência constitucional e internacional penal e processual penal Plano de Atividades

41 Ações de Formação Contínua Tipo B Seminários Metodologia Pretende-se o desenvolvimento de várias vertentes de um mesmo tema central, tendo como recurso principal o método de conferência, seguido do tratamento de questões práticas levantadas pelos dinamizadores e pelos participantes e respetivo debate Destinatários As ações de formação Tipo B são destinadas a Juízes, Magistrados do Ministério Público e a outros profissionais da área forense. Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo B Tipologia e nome da AFC B1 Direito do Desporto áreas civil, criminal, laboral, administrativa e fiscal B2 Código de Procedimento Administrativo B3 Violência doméstica e de género e mutilação genital feminina B4 Direito da Concorrência B5 A Reforma do Direito Processual Administrativo B6 Crianças e Jovens em situação de particular vulnerabilidade B7 Criminalidade económico-financeira e recuperação dos produtos do crime B8 Trabalho Digno, Trabalho no Domicílio, Mobilidade Geográfica - Conferência em colaboração com a OIT B9 Curso Breve de Inglês Jurídico B10 Curso Avançado de Inglês Jurídico Plano de Atividades

42 Ações de Formação Contínua Tipo C Cursos de Especialização Metodologia Curso aprofundado de 3 ou mais dias de formação que visa o aprofundamento dos conhecimentos dos participantes, numa perspetiva de aplicação judiciária das matérias Destinatários Os Cursos de Especialização (ações de formação contínua Tipo C) são, tendencialmente, reservados a Juízes e Magistrados do Ministério Público. Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo C Tipologia e nome da AFC C1 O Ministério Público na Justiça Administrativa 1 C2 O Ministério Público na Justiça Laboral 1 C3 Temas de Direito Penal e Processual Penal C4 Temas de Direito da Família e das Crianças C5 Temas de Direito Civil: Direito das Garantias, Direito dos Seguros e Propriedade Horizontal C6 Temas de Direito Administrativo C7 Temas de Direito Laboral C8 Temas de Direito Tributário Plano de Atividades

43 Ações de Formação Contínua Tipo D Workshops Metodologia Cursos práticos e em pequenos grupos, visando o desenvolvimento de competências específicas para o exercício de funções dos magistrados e a aprovação de guias de boas práticas Destinatários As ações de formação contínua Tipo D são, na maioria, destinadas a Juízes e Magistrados do Ministério Público e abertas também a outros profissionais da área forense. Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo D Tipologia e nome da AFC D1 A aplicação do Código de Processo Civil nos Tribunais Administrativos e Fiscais D2 Métodos de Organização e Gestão Processual no âmbito da Nova Organização Judiciária (MP) D3 Recursos e sua Apreciação em Direito e Processo Civil D4 Ética e Deontologia Profissional D5 Temas de Processo Executivo D6 Gestão Processual (MJ) D7 Fundamentação das decisões jurídicas e discurso judiciário D8 A Reforma do Direito Processual Administrativo D9 Processo Especial de Revitalização D10 Comunicar a Justiça D11 Inspeções e Classificações D12 Imagem e Voz Plano de Atividades

44 Ações de Formação Contínua Tipo E Cursos on-line Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo E Cursos on-line Recuperação de ativos Inglês Jurídico (b-learning) Outras formações Jurisdição Laboral Iniciativas subordinadas a temas como Cinema e Mundo Laboral ou Literatura e Mundo Laboral, em moldes a indicar Outras Gestão do Stress (data a indicar) História Judiciária (data a indicar) O papel dos Tribunais nas sociedades contemporâneas (data a indicar) 16. Organização interna e controlo de qualidade Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento. Dispõe o Regulamento Interno do CEJ (art. 73.º): O ciclo de avaliação corresponde ao do Plano de anual de atividades (de setembro a julho). Plano de Atividades

45 A avaliação da componente formativa O CEJ lançou diversas iniciativas que se enquadram numa cultura de avaliação da qualidade, em especial, inquéritos aos magistrados que concluíram a sua formação ao abrigo da Lei n.º 2/2008. Algumas das questões que queremos ver respondidas são as seguintes: Adequação da formação às necessidades Problemas encontrados Perfil dos formadores e sua adequação Departamento de Relações Internacionais De acordo com as competências funcionais atribuídas ao Departamento de Relações Internacionais (DRI) do Centro de Estudos Judiciários pela Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, foram definidos, para o triénio , os seguintes objetivos estratégicos do Departamento: - Dinamizar em todas as suas vertentes a intervenção internacional do Centro de Estudos Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio do CEJ, enquanto instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida; - Potenciar os recursos disponíveis, incrementando a participação de magistrados nacionais em ações de formação de âmbito internacional, dentro e fora do país, e a participação de magistrados estrangeiros em ações de formação realizadas em Portugal; - Contribuir decisivamente, na área da formação de magistrados e de outros profissionais da Justiça, para o reforço das relações de cooperação e de amizade que unem Portugal a terceiros países, em particular àqueles a que nos ligam especiais laços históricos e culturais. Assumindo tais objetivos como referência permanente do DRI, que subsiste como válida mesmo para além do referido triénio, as ações concretas a empreender durante o ano letivo 2014/2015 poderão ser sistematizadas à luz daquelas que são as três grandes áreas de intervenção do DRI: 1. Atividades desenvolvidas no âmbito da Rede Europeia de Formação Judiciária; 2. Atividades de cooperação desenvolvidas com países de língua portuguesa; 3. Relações bilaterais estabelecidas com outras instituições de formação judiciária. Plano de Atividades

46 Rede Europeia de Formação Judiciária No âmbito da REFJ, a participação do CEJ desdobra-se em três vertentes essenciais: a) na estrutura organizativa da Rede; b) nas ações de formação promovidas pela Rede e pelos seus membros; c) nos programas de intercâmbio para magistrados. Importa no entanto considerar que, na Assembleia Geral da Rede recentemente realizada em Salónica (12 e 13 de junho), o CEJ viu garantida a sua participação nos diversos grupos de trabalho onde já tinha assento, passando ainda a integrar o recém criado grupo Training Methods, que veio substituir os concomitantemente extintos grupo de trabalho Tecnologias, e subgrupo Formação de formadores. Considerando tal enquadramento, e aquelas diferentes formas de intervenção, serão as seguintes as principais ações a desenvolver: a) Participação em todas as reuniões ordinárias dos diferentes órgãos estatutários e grupos de trabalho de que o CEJ faz parte (Assembleia Geral, Steering Committee, Grupo de Trabalho PEAJ, Grupo de Trabalho Training Methods, Grupo de Trabalho Programas, Sub-Grupo Civil, e Sub-Grupo Administrativo ); Acolhimento no CEJ, em novembro de 2014, das reuniões ordinárias do Grupo Programas (a 17/18), e do Steering Committee (a 18/19) b) Organização em Lisboa, em outubro de 2014, do Seminário Internacional subordinado ao tema Direito do Trabalho Europeu, inserido nas atividades do Sub-Grupo Civil; - Participação no Catálogo da Rede para 2015, inserindo pelo menos uma ação de formação contínua no designado Catálogo+, e pelo menos três outras ações no catálogo normal; - Participação no Projeto Criminal I e II da REFJ, dinamizando a presença de grupos de magistrados portugueses nos seminários que venham a ter lugar nesse âmbito; - Participação na edição de 2015 do concurso Themis, com a participação de uma ou mais equipas de auditores de justiça oriundos do 31º Curso Normal e/ou do 3º Curso TAF; - Candidatura do CEJ à organização em 2015 de uma das quatro meias finais do Themis ; - Organização em Lisboa, no segundo semestre de 2015, de um seminário internacional inserido nas atividades do Sub-Grupo Administrativo ; c) Garantia e apoio à participação de magistrados nacionais em visitas de intercâmbio a outros países europeus, individualmente ou em grupo, e em conformidade com a declaração de intenções para 2015 apresentada à REFJ; Plano de Atividades

47 - Apoio e acompanhamento da participação de magistrados estrangeiros em visitas de intercâmbio a Portugal, proporcionando-lhes ainda visitas ao CEJ ou a outras instituições judiciárias nacionais; - Em outubro de 2014, acolhimento no CEJ da vista de intercâmbio de um grupo de magistrados provenientes de diferentes países europeus; - De 1 a 5 de dezembro de 2014, organização e acolhimento no CEJ de uma semana integrada no programa Aiakos, versando temáticas de direito europeu, com a participação de um grupo de trinta auditores de justiça oriundos da Alemanha, Polónia, Bélgica, Espanha, Áustria, Hungria, Eslováquia, Rep. Checa e Bulgária; - De 17 a 24 de novembro de 2014, apoio à participação de 25 auditores de justiça do 30º Curso Normal em atividades do mesmo programa Aiakos, a terem lugar em diferentes países europeus; Cooperação com países de língua portuguesa As iniciativas de cooperação, na área da Justiça, com outros países e territórios de língua portuguesa, são um meio importante para a afirmação do prestígio internacional do Estado Português, e constituem instrumento privilegiado para o reforço das relações de amizade com países e povos a que nos ligam especiais laços históricos e culturais. Nesse sentido, e centrando-se neste domínio uma das prioridades da intervenção externa do CEJ, indicam-se como ações fundamentais a desenvolver as seguintes: Aprofundamento da colaboração institucional com o Gabinete de Relações Internacionais da DGPJ, enquanto órgão do Ministério da Justiça que centraliza as ações de cooperação judiciária com os países de língua portuguesa; Divulgação regular e periódica, junto das instituições de formação congéneres do CEJ, das atividades inseridas no plano de formação contínua para 2014/2015, promovendo e facilitando a frequência das mesmas a quaisquer magistrados que para o efeito demonstrem interesse; Estabelecimento regular de contactos por videoconferência com instituições de formação congéneres do CEJ; Dinamização dos vários protocolos de cooperação celebrados com instituições judiciárias do Brasil, estabelecendo com elas contactos regulares e fomentando o intercâmbio de publicações editadas; Divulgação, junto dessas mesmas instituições, das potencialidades do CEJ na organização de atividades formativas de curta duração, em diferentes áreas temáticas do Direito e especialmente dirigidas a magistrados brasileiros; Aprofundamento das relações institucionais regulares e permanentes com as nossas congéneres dos países de língua oficial portuguesa e de Macau, e divulgação junto das mesmas das potencialidades do CEJ na organização de atividades formativas em Plano de Atividades

48 diferentes áreas temáticas do Direito, concebidas de acordo com a realidade jurídica e legislativa dos países destinatários; Estabelecimento de relações institucionais com o Secretariado Executivo da CPLP, tendo em vista a divulgação e promoção das atividades do CEJ junto dos países membros da organização; Elaboração, em papel ou suporte digital, de material promocional que publicite e divulgue as atividades desenvolvidas no campo da cooperação, e promova as potencialidades do CEJ para organizar iniciativas futuras; Atualização permanente de base de dados contendo endereços eletrónicos de magistrados e autoridades judiciárias dos países de língua portuguesa, enquanto destinatários da informação sobre as atividades desenvolvidas pelo CEJ; Divulgação junto desses magistrados e autoridades do catálogo de publicações digitais do CEJ, com atualizações regulares; Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária A promoção de contactos bilaterais com instituições estrangeiras de formação judiciária, tal como o acolhimento e participação em iniciativas conjuntas que representem uma efetiva vantagem para a missão funcional do CEJ, têm constituído uma referência e uma permanente preocupação do DRI. Muito embora o tradicional relacionamento com as nossas congéneres de Espanha e França esteja hoje em larga medida integrado no âmbito das atividades da REFJ, mantém-se um vasto campo para as relações bilaterais, quer com instituições de formação não governamentais, quer com organizações de cariz multilateral, como por exemplo o Conselho da Europa ou a OIT. Podem assim apontar-se, entre outras, as seguintes iniciativas concretas a desenvolver no próximo ano: Aprofundamento do relacionamento privilegiado existente com a Academia de Direito Europeu (ERA), acolhendo no CEJ, em 2015, pelo menos uma iniciativa de formação judiciária pela mesma promovida; Organização, em colaboração com o CEJ de Madrid, de um colóquio transfronteiriço sobre temática de interesse comum, a definir; Reforço da participação nas iniciativas desenvolvidas no âmbito do programa HELP do Conselho da Europa, designadamente facilitando o conhecimento da jurisprudência do TEDH junto dos magistrados nacionais, e dinamizando a página nacional no sítio do mesmo programa; Dinamização do protocolo de cooperação celebrado com o Escritório da OIT, promovendo de novo em 2015 uma iniciativa comum no âmbito do Direito Internacional do Trabalho. Plano de Atividades

49 Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de Set. - Reunião do Grupo de Trabalho Training Methods da REFJ (Utreque, Holanda); 25/26 Set. Reunião do Steering Committee da REFJ (Madrid, Espanha) 2/3 Out. Seminário Internacional sobre Direito Europeu do Emprego (CEJ, Lisboa); 6/10 Out. Visita de intercâmbio de magistrados europeus, no âmbito do Programa PEAJ (CEJ, Lisboa); 7 Out. Reunião do Grupo PEAJ da REFJ (Bruxelas, Bélgica); 24 Out. Reunião do Sub-Grupo Administrativo da REFJ (Roma, Itália); 17/18 Nov. Reunião do Grupo de Trabalho Programas da REFJ (CEJ, Lisboa); 18/19 Nov. Reunião do Steering Committee da REFJ (CEJ, Lisboa); 1/5 Dez. Programa Aiakos (CEJ, Lisboa): Departamento de Apoio Geral Competências do DAG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros e patrimoniais O Departamento de Apoio Geral integra a Divisão de Informática e Multimédia e ainda as Secções de Pessoal e Expediente e de Património e Contabilidade. Ao nível do apoio jurídico, da gestão de recursos humanos e da gestão financeira e patrimonial compete ao DAG, em especial: a) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que lhe sejam submetidos; b) Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu andamento e organizar os respetivos processos administrativos; c) Conceber o sistema de produção normativa do CEJ e coordenar o seu funcionamento; d) Avaliar o desempenho dos serviços do CEJ na perspetiva económica e financeira; e) Assegurar os procedimentos administrativos necessários ao desenvolvimento de processos de recrutamento, seleção, admissão e gestão de pessoal, de mobilidade e aposentação; Plano de Atividades

50 f) Manter o diagnóstico da situação dos recursos humanos do CEJ em função dos objetivos e dos indicadores de gestão e elaborar o balanço social; g) Organizar e promover as tarefas respeitantes à receção e encaminhamento de utentes e visitantes; h) Assegurar a receção, distribuição, expedição e arquivo de correspondência e outros documentos. i) Propor, acompanhar e avaliar a aplicação de regulamentos e orientações em matéria de gestão de pessoal; j) Acompanhar a aplicação dos instrumentos de apreciação do mérito no desempenho de funções e avaliar e promover as necessárias adequações; k) Acompanhar a situação do CEJ em matéria de saúde, higiene, segurança no trabalho e propor medidas que assegurem o cumprimento da legislação em vigor sobre a matéria; l) Organizar, informar e manter atualizados os processo administrativos individuais do pessoal; m) Assegurar as inscrições e demais procedimentos inerentes à efetivação de direitos e benefícios sociais, e a gestão corrente de ficheiros e arquivos de pessoal, manuais e automatizados, mantendo os processos individuais devidamente organizados assegurando a preparação e elaboração das respetivas certidões; n) Processar remunerações e outros abonos. o) Assegurar o funcionamento do sistema de contabilidade e inventário; p) Realizar as tarefas necessárias à articulação do CEJ com o IGFEJ na elaboração dos planos financeiros plurianuais; q) Preparar e apresentar projetos de orçamento de orçamento; r) Assegurar a execução orçamental nas vertentes da receita e da despesa nas diferentes fases; s) Acompanhar e reportar periodicamente a execução do orçamento e propor as alterações necessárias; t) Controlar os movimentos e as disponibilidades financeiras e de tesouraria; u) Assegurar a prática dos atos e procedimentos inerentes à aquisição de bens e serviços; v) Providenciar pela obtenção de autorizações de despesa e de pagamento e emitir meios de pagamento; w) Controlar os movimentos do fundo de maneio e as transferências bancárias; x) Elaborar a conta de gerência; y) Identificar as necessidades, manter em depósito e disponibilizar, mediante requisição autorizada, o material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos serviços; Plano de Atividades

51 z) Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações, dos equipamentos e do material Atividades correntes Área de recursos humanos Assegurar o processamento de vencimentos e outros abonos dos trabalhadores do CEJ, das bolsas de formação, bem como proceder à liquidação dos respetivos descontos; Organizar, informar e manter atualizados os processos individuais do pessoal do CEJ e garantir que acesso é reservado; Elaborar o mapa de pessoal do CEJ que reflita as necessidades reais de recursos humanos, garantir que seja legalmente aprovado e promover à sua publicitação; Desenvolver os procedimentos necessários ao recrutamento de trabalhadores, de acordo com o Mapa de Pessoal; Elaborar e publicitar o Balanço Social; Controlar a assiduidade dos trabalhadores, garantindo o cumprimento do regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do CEJ; Dar seguimento a todo o expediente relativo a aposentações, inscrições, reinscrições, emissão de notas biográficas, guias de vencimento, declarações e certidões; Acompanhar a aplicação Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP 2 e 3), desde a abertura e organização do processo até ao reporte das avaliações à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça; Gerir a formação do pessoal do CEJ, através da identificação das necessidades formativas e garantir a inscrição dos trabalhadores nas ações de formação planeadas; Elaborar o plano da formação dos trabalhadores para 2015 e submetê-lo à aprovação do Diretor do CEJ; Assegurar o processamento de remunerações dos Formadores nos Tribunais; Assegurar o processamento de ajudas de custo e deslocações dos Formadores no CEJ e dos Formadores nos Tribunais; Elaborar o relatório anual da formação, a enviar à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça; Disponibilizar informação na Intranet do CEJ e assegurar a sua atualização. Proceder aos reportes obrigatórios aos diferentes organismos, relativos aos movimentos de pessoal; Plano de Atividades

52 Elaborar e submeter à aprovação do Diretor um manual de procedimentos que garanta a definição de procedimentos e circuitos a observar no desenvolvimento das atividades do DAG na área dos recursos humanos. Área financeira e patrimonial: Elaborar, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado, o projeto de orçamento do CEJ; Assegurar a execução do orçamento nas vertentes da receita e da despesa, nas várias fases, bem como propor e instruir as alterações orçamentais necessárias; Elaborar periodicamente os reportes orçamentais do CEJ, propondo e instruindo as alterações orçamentais necessárias; Elaborar e apresentar a conta de gerência do CEJ; Assegurar a constituição, reconstituição, liquidação e pagamento do fundo de maneio; Assegurar o pagamento de honorários, deslocações e ajudas de custo dos Formadores nos Tribunais e no CEJ; Assegurar a prestação da informação obrigatória às diferentes entidades; Organizar e manter atualizado o cadastro e inventário dos bens móveis e viaturas afetas ao CEJ; Identificar as necessidades e gerir o stock do material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos serviços; Assegurar os procedimentos de contratação pública não abrangidos pelos sistemas de compras centralizadas, de acordo com os procedimentos legais; Fazer o levantamento de necessidades para os procedimentos centralizados na unidade de compras do Ministério da Justiça fornecer todos os elementos necessários e efetuar o acompanhamento dos procedimentos; Elaborar informação, processo de despesa e contratos após a conclusão dos procedimentos centralizados; Acompanhar a execução dos contratos de fornecimento de bens e serviços; Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações e dos equipamentos do CEJ; Outras atividades: Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que sejam submetidos ao DAG; Plano de Atividades

53 Assegurar a prestação de informação pertinente e em tempo útil, em matérias que careçam tomada de decisão superior; Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu andamento e organizar os respetivos processos administrativos; Preparar despachos e notas de serviço internas, tendo em vista o regular funcionamento dos serviços Divisão de Informática e Multimédia Competências A Divisão de Informática e Multimédia (DIM), no âmbito do Departamento de Apoio Geral, à qual compete assegurar a realização das tarefas e apoiar os procedimentos compreendidos nas competências referidas: a) Prestar apoio na área da informática e multimédia às atividades de formação e às demais unidades utilizadoras; b) Identificar as necessidades de equipamento informático e multimédia, estudar e apresentar propostas tendentes à sua aquisição; c) Colaborar na especificação e contratação de tecnologias de informação e comunicação e de serviços no âmbito da informática e multimédia; d) Colaborar na divulgação de normas de utilização dos sistemas de informação instalados ou a instalar e prestar apoio aos utilizadores; e) Zelar pelo estado de conservação do equipamento informático e multimédia; f) Apoiar a conceção, tratamento e atualização da informação referente ao CEJ na Internet e na intranet; g) Assegurar a administração do subsistema informático; h) Gerir a rede informática e de comunicações telefónicas e o correio eletrónico. Atividades Correntes Gestão e administração dos sistemas informáticos (Windows e Linux): - Construir, operacionalizar e atualizar os sistemas; - Manutenção de bases de dados. Plano de Atividades

54 Apoio de Helpdesk: - Atender, registrar e gerir pedidos de apoio técnico; - Resolver e acompanhar incidentes/problemas; - Manter e distribuir a reserva de recursos informáticos e de audiovisuais; - Apoiar a criação e publicação de conteúdos digitais. Manutenção corretiva das aplicações: - Levantamento de requisitos; - Atualização da aplicação. Produção de trabalhos de natureza gráfica: - Assegura a edição e a produção de livros, brochuras, formulários e outros documentos. Gestão de equipamentos de impressão: - Controlo de incidências; - Elaboração de estatísticas. Assegurar o funcionamento dos equipamentos de comunicações, garantindo disponibilidade da rede com/sem fios no CEJ. Manutenção corretiva da intranet. Apoio audiovisual a todas as estruturas e atividades do CEJ. Assegurar o funcionamento dos equipamentos de apoio as atividades, designadamente projetores, câmaras digitais e material de apoio à videoconferência Gabinete de Estudos Judiciários Competências Nos termos do nº 1 do artº 3º dos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, aprovados pela Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, o GAEJ é a unidade ( ) genericamente responsável pela investigação e pelo estudo no âmbito judiciário que constituem missão do CEJ, competindo-lhe em especial: Plano de Atividades

55 a) Apoiar as atividades de formação do CEJ através do desenvolvimento de estudos e investigação, jurídica e judiciária, bem como em áreas e matérias de interesse para a atividade judiciária; b) Promover ou apoiar, em articulação com o DEF, a realização de seminários, colóquios, conferências e cursos relativos às matérias referidas na alínea a); c) Assegurar a publicação, difusão e comercialização de estudos efetuados pelo CEJ; d) Cooperar com entidades nacionais, estrangeiras e internacionais em matéria de documentação e informação; e) Coordenar e avaliar a aplicação de indicadores de gestão e de dados estatísticos sobre a atividade desenvolvida no CEJ Atividades A ação do GAEJ não se esgota, naturalmente, nos objetivos assim descritos. Assim, as atividades a desenvolver por esta unidade orgânica passarão por: Realizar um estudo aprofundado do percurso formativo e profissional (desde a nota final de licenciatura até à mais recente avaliação de desempenho) dos magistrados dos cursos realizados já sob a égide da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, que contribua para a reflexão sobre os caminhos da reforma da formação Elaborar, em conjunto o DAG, o Balanço Social e a Relatório de Atividades de Formação; Colaborar na elaboração e execução gráfica dos Planos de Atividades e dos Relatório de Atividades; Apoiar e colaborar na organização de várias atividades formativas no âmbito de formação inicial e contínua de magistrados, nomeadamente, conferências, seminários, colóquios, cursos e visitas de estudo; Tratamento e apresentação dos dados estatísticos relativos à formação contínua de magistrados organizada pelo CEJ; Acompanhamento e avaliação do processo de formação à distância (e-learning); Tratamento e apresentação dos dados relativos à avaliação da formação inicial de magistrados; Prestação de informação estatística relativa à atividade formativa do CEJ a outras entidades; Prestação de informação avulsa de suporte à decisão para a Direção do CEJ; Plano de Atividades

56 Organização de eventos e atividades culturais (exposições de artes plásticas, apresentações, lançamentos de livros e recitais musicais); Organização e acompanhamento de visitas de estudo às Instalações do CEJ no Limoeiro; Colaboração na organização de eventuais concursos de ingresso na formação inicial de magistrados; Participação em grupos e equipas de trabalho específicos, tanto no CEJ, como no Ministério da Justiça (Grupo de Trabalho para a Gestão Documental, no CEJ, e Equipa Interdepartamental do Ministério da Justiça para a Igualdade de Género); Integração em júris de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal; Realização de Entrevistas de Avaliação de Competências no âmbito de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal; Divisão do Centro de Documentação Competências No âmbito das competências definidas nos Estatutos do CEJ (Portaria n.º 965/2008, de 29 de agosto) e nos termos previstos no Regulamento do CEDOC (aprovado em 21 de setembro de 2009) são as seguintes atribuições: 1. Em geral: a) Prestar apoio documental e técnico e informação aos utilizadores; b) Prestar a colaboração que lhe for solicitada pelos órgãos, dirigentes, agentes da formação e serviços do CEJ. 2. Na valência de biblioteca: a) Disponibilizar aos utilizadores o acesso ao respetivo fundo bibliográfico e a bases de dados exteriores, no âmbito das atribuições do CEJ; b) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta e empréstimo de espécies do seu acervo documental aos utilizadores; c) Promover o intercâmbio com bibliotecas de outras instituições; 3. Na valência de arquivo: Plano de Atividades

57 a) Propor e assegurar o sistema de gestão de documentos, desde o momento da sua produção ou receção; b) Realizar a incorporação, tratamento e conservação da documentação do seu âmbito, bem como a respetiva avaliação, seleção e eliminação. c) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta; d) Propor a celebração de acordos e protocolos com outras instituições e entidades, com vista ao aperfeiçoamento do tratamento documental Atividades Os objetivos operacionais do CEDOC não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos objetivos: 1. Arquivo a) Procedendo à recolha, tratamento e conservação dos arquivos que deixem de ser de uso corrente por parte dos serviços produtores, assegurando a otimização dos custos de ocupação, de funcionamento e a sua preservação; b) Concluir a aplicação do relatório de documentação acumulada. c) Realização de ações de formação pontuais de utilização da Macro Estrutura funcional; d) Desenvolvimento de instrumentos de descrição documental parcelares de acordo com a MIP (Metainformação para Interoperabilidade); e) Satisfação dos pedidos de consulta. 2. Biblioteca a) Propor e assegurar o sistema de gestão de documentos, desde o momento da sua produção ou receção; Enriquecimento do fundo documental da biblioteca do CEJ e reforço das boas práticas de gestão bibliográfica: - Promover a aquisição pela biblioteca de recursos de informação que tragam valor acrescentado para a biblioteca; - Proceder à renovação das assinaturas de publicações periódicas; - Tratamento documental de todo o fundo bibliográfico adquirido; Plano de Atividades

58 - Mensalmente elaborar um apanhado das novidades editadas (através da elaboração de boletim bibliográfico); - Continuar o tratamento retrospetivo dos artigos de monografias, nomeadamente, Estudos em Homenagem, Comemorações, Colóquios, Jornadas, etc., que pela sua importância mereçam um tratamento autónomo; - Reforçar o serviço de empréstimo interbibliotecas; - Continuar o tratamento retrospetivo, no módulo de gestão de publicações periódicas, dos vários números que não constam da nova base de dados implementada em dezembro de 2012; - Gestão e manutenção da base de dados. b) Satisfação dos pedidos, quer dos utilizadores internos, quer dos utilizadores externos: - Os procedimentos técnicos informáticos relativos ao empréstimo domiciliário; - O apoio presencial individualizado à pesquisa de documentos/informação (nas bases de dados on-line e no catálogo informatizado da Biblioteca). Plano de Atividades

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