Acordam nesta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acordam nesta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo"

Transcrição

1 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01371/16 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO PRAZO DEFESA Sumário: I - O Regime Geral das Infracções Tributárias não tem norma própria para a contabilização de prazos pelo que haveremos para o efeito de nos socorrermos das normas de aplicação subsidiária constantes do seu art.º 3.º que não estabelece qualquer diferente regime, quanto ao direito subsidiariamente aplicável, entre a fase administrativa e a fase judicial do processo de contra-ordenação. II - O prazo para apresentação da defesa na fase administrativa é contabilizado nos termos do art.º 138º do Código de Processo Civil, por força do art.º 3.º b) do Regime Geral das Infracções Tributárias, no art.º 41º, n.º 2 do Regime geral do ilícito de mera ordenação social, e do preceituado no art.º 104º do Código de Processo Penal. III - Ou seja, corre sem interrupções aos sábados domingos e feriados e transfere-se para o dia útil imediato, quando termine em dia em que os tribunais estiverem encerrados. Nº Convencional: JSTA000P22439 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: A..., LDA Recorrido 1: MINISTÉRIO PÚBLICO E FAZENDA PÚBLICA Votação: UNANIMIDADE Aditamento: Texto Integral Texto Integral: RECURSO JURISDICIONAL DECISÃO RECORRIDA Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja. 08 de Julho de 2016 a) Julgou o recurso de contraordenação improcedente e, em consequência, manteve a decisão de aplicação da coima proferida no processo de execução fiscal n.º ; b) Condenou a Recorrente nas custas devidas, fixando a taxa de justiça em 1 UC (artigo 8.º, n.º 7 do Regulamento das Custas Processuais); c) Fixou o valor da ação em Eur. 235,45 (artigos 97.º-A, n.º 2 do CPPT e 83.º, n.º 1 do RGIT). Acordam nesta Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:

2 A, L.dª.,veio interpor o presente recurso da decisão supra mencionada, proferida no âmbito do Processo de contraordenação n. 65/16.2 BEBJA, nos termos do disposto no art.º 73.º, n.º 2 do Regime Geral das Infracções Tributárias, tendo, para esse efeito formulado, a final da sua alegação, as seguintes conclusões: 1. Vem o presente recurso interposto da douta sentença que condenou a sociedade arguida; 2. O presente recurso é circunscrito à questão da violação do direito de defesa da sociedade arguida; 3. Em relação a esta questão, entende a Recorrente que o Tribunal a quo quanto ao exercício do direito de defesa da sociedade arguida em processo de contra ordenação, decidiu ao arrepio do entendimento perfilhado por toda a jurisprudência; 4. Nomeadamente, decidiu ao arrepio da jurisprudência emanada do Assento n.º 1/2003 de , publicado no DR 21 Série I-A, de ; 5. É entendimento uniforme de toda a jurisprudência, que a ausência do arguido em relação à sua defesa, não é só a ausência física mas também a ausência processual, no sentido da impossibilidade do exercício do direito de defesa; 6. A consequência de tal vício, é equiparável à ausência do arguido, nos casos em que a lei exige a respectiva comparência; 7. A ausência processual do arguido no sentido da impossibilidade do exercício do direito de defesa, conduz a que tais garantias, fiquem irremediavelmente prejudicadas; 8. O pleno exercício do direito de defesa no processo contra ordenacional, tem hoje consagração constitucional no n.º 10 do Art.º 32º da CRP e vem previsto no Art.º 71º do RGIT; 9. Tais garantias, consagradas constitucionalmente, só se tornam efectivas, tornando nulo, de forma insanável, o acto em que esses direitos não tenham sido respeitados; 10. Porém, entendimento diverso teve a Meritíssima juiz a quo

3 na sentença recorrida, ao manter a decisão administrativa, sem que a sociedade arguida, em qualquer fase do processo, tivesse a possibilidade de se defender e de apresentar as provas que julgasse pertinentes ao exercício do seu direito; 11. Tendo em conta a unidade do sistema jurídico e a aplicação subsidiária do RGCO neste âmbito, por força da alínea b) do Art.º 3 do RGIT, a sociedade arguida tem legitimidade para recorrer nos recursos de processos de contra ordenação tributária, nos termos do n.º 2 do Art.º 73 do RGCO. 12. Como resulta do entendimento dos Conselheiros Jorge Lopes de Sousa e Simas Santos em "Regime Geral das Infracções Tributárias anotado", 4ª edição, 2010, em anotação ao Art.º 83, página 562 e seguintes; 13. É aliás este o entendimento que a jurisprudência uniforme do STA tem acolhido quanto tal se afigure manifestamente necessário à melhoria da aplicação do direito, como é o caso, a título de exemplo, do Acórdão do STA de no Proc.º 0420/11. Disponível em Bem assim, a recente jurisprudência do STA, de que são exemplos os doutos Acórdãos proferidos no Proc.º n.º 0137/15 de e no Proc.º n.º 070/15 de , tendo ambos como relator o Conselheiro Aragão Seia. Disponíveis em E ainda o Acórdão do STA de , no Proc.º n.º 0524/05, também disponível em Quanto à subida imediata do presente recurso, entende a sociedade arguida que, no regime previsto no Art.º 84º, do RGIT, complementado pelo RGCO, não é possível a execução das coimas e sanções acessórias antes do trânsito em julgado ou de se ter tornado definitiva a decisão administrativa que as aplicar; 17. Sendo esta a única interpretação que assegura a constitucionalidade material do citado Art.º 84, do RGIT, nos casos em que o recurso é interposto de decisão condenatória; Não sendo necessário a prestação de garantia para que o mesmo recurso goze de efeito suspensivo da decisão recorrida - conforme se doutrinou no Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul, de , processo n.º 04847/11; 18. Entendimento perfilhado pelos Conselheiros Jorge Lopes de Sousa e Simas Santos em "Regime Geral das Infracções Tributárias anotado", 4ª edição, 2010, em anotação ao Art.º 84,

4 página 582 e seguintes; 19. Entendeu o Adjunto do Chefe do Serviço de Finanças de Estremoz antes de proferir a decisão final que aplicou a coima, proferir um despacho de rejeição liminar da respectiva Defesa Escrita apresentada pela ora Recorrente; 20. A ora Recorrente não se conformando com o despacho proferido pelo Adjunto do Chefe do Serviço de Finanças de Estremoz interpôs recurso nos termos do disposto no Art.º 80º do do RGIT; 21. A Meritíssima juiz a quo, na sentença recorrida, ao manter a decisão administrativa, sem que a sociedade arguida, ora Recorrente, em qualquer fase do processo, tivesse a possibilidade de se defender e de apresentar provas violou o seu direito de defesa; 22. Abrindo assim a via do presente recurso interposto nos termos do n.º 2 do Art.º 73º do RGCO ex vi da alínea c) do Art.º 3º do RGIT; 23. Entende a Recorrente, que no caso sub judice e nos termos em que abundantemente se deixou alegado, é patente que foi proferida decisão contrária à jurisprudência que vem sendo seguida de forma reiterada e pacífica, quanto à questão do direito de defesa, quer pelo STA, quer pelo STJ, bem assim por todos os Tribunais superiores e pelo TAF de Beja nos processos n.º 191/14.3BEBJA, 193/14.0BEBJA, 194/14.8BEBJA, 445/14.9BEBJA, 446/14.7BEBJA, 447/14.5BEBJA, 448/14.3BEBJA, 25/15.1BEBJA, 27/15.8BEBJA, e 29/15.4BEBJA, todos patrocinados pelo signatário; 24. Como resulta do douto entendimento dos Conselheiros Jorge Lopes de Sousa e Simas Santos em matéria de direito sancionatório, não é compreensível a inexistência de uma válvula de segurança no sistema de alçadas que permita assegurar a realização da justiça nos casos em que se esteja perante uma manifesta violação do direito, sendo essa possibilidade uma exigência do direito de defesa constitucionalmente consagrado; 25. Pelo que à luz dos invocados normativos e da mencionada jurisprudência se justifica a emissão de pronúncia sobre a questão de direito suscitada no presente recurso, com vista a promover a sua uniformidade;

5 26. A decisão de aplicação da coima deveria ter sido tomada apenas e só, após a apreciação da defesa Escrita; 27. O nº 10 do artigo 32º da CRP é claro na afirmação de que o arguido em processo contra-ordenacional tem o direito de defesa, norma directamente aplicável por dizer respeito a direitos fundamentais Art.º 18º n.º 1 da CRP; 28. Essas violações concretizam-se numa nulidade, a prevista na alínea d) do nº 2 do artigo 120º do Código de Processo Penal e essa nulidade foi tempestivamente arguida pela recorrente; 29. Conforme emanado do Assento n.º 1/2003 de , publicado no DR 21 Série I-A, de , que fixou jurisprudência nos seguintes termos: Quando, em cumprimento do disposto no artigo 50.º do regime geral das contra-ordenações, o órgão instrutor optar, no termo da instrução contra-ordenacional, pela audiência escrita do arguido, mas, na correspondente notificação, não lhe fornecer todos os elementos necessários para que este fique a conhecer a totalidade dos aspectos relevantes para a decisão, nas matérias de facto e de direito, o processo ficará doravante afectado de nulidade, dependente de arguição, pelo interessado/notificado, no prazo de 10 dias após a notificação, perante a própria administração, ou, judicialmente, no acto de impugnação da subsequente decisão/acusação administrativa As várias fases do processo contra ordenacional são reguladas pelo disposto no Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de Setembro e pela Lei n.º 109/2001, de 24 de Dezembro; 31. A fase administrativa do processo contra ordenacional faz prevalecer os princípios próprios do direito administrativo; 32. Enquanto que a sua fase judicial, faz prevalecer os princípios próprios do direito penal. (cfr. Ac da Relação do Porto de , disponível no sítio Situando-se na fase administrativa, o prazo para apresentação de defesa, é disciplinado pelo Art.º 72º do Código de Procedimento Administrativo (CPA), não tendo lugar a aplicação supletiva das regras processuais civis (cfr. Ac de Uniformização de Jurisprudência n.º 2/94 de 10/03/1994, Diário da República, I Série-A de 1994/05/07, que respeitando embora ao prazo para interposição de recurso, sufraga a doutrina por

6 nós propugnada); 34. Nos termos do Art.º 72º do CPA, não se inclui na contagem, o dia em que ocorrer o evento a partir do qual o prazo começa a correr; 35. O prazo começa a correr, independentemente de quaisquer formalidades e suspende-se nos sábados, domingos e feriados; 36. Em consequência do que ficou dito, a defesa escrita apresentada nos presentes autos foi tempestivamente apresentada, nada impedindo a sua apreciação de mérito. Requereu que seja dado provimento ao presente recurso e consequentemente revogada a sentença recorrida. O Magistrado do Ministério Público apresentou resposta ao recurso que terminou com as seguintes conclusões: 1. O presente recurso foi interposto da douta sentença proferida em 8/07/2016, que julgou improcedente o recurso de impugnação judicial de fixação da coima à arguida, circunscreve-se à questão relativa à invocada violação do direito de defesa da arguida, por entender que foi proferida decisão de aplicação da coima sem que tivesse possibilidade de exercer esse direito e como foi mantida pela douta sentença, não teve a possibilidade de se defender e apresentar as provas em qualquer fase do processo. 2. Não obstante o montante da coima aplicada e custas ( 158,95 acrescida de custas de 76,50) e não ter sido aplicada sanção acessória na decisão de aplicação da coima, o recurso poderá ser admitido nos termos do art. 73º, nº 2 do RGCO, caso assim for superiormente entendido; 3. No âmbito do processo de contraordenação, o Serviço de Finanças notificou a arguida para exercer o direito de defesa, o que esta fez, porém, não admitiu a mesma por extemporaneidade. 4. A douta sentença manteve a decisão de aplicação da coima, considerando que a arguida fora notificada no processo de contraordenação em 16/11/2015 para apresentação da defesa

7 escrita e o prazo findava em 26/11/2015, pelo que a defesa ao ser remetida apenas em 30/11/2015, por correio registado, foi exercida extemporaneamente. 5. Concordando-se com a douta sentença, dispõe o art. 70º do RGIT que no decurso do processo de contraordenação o arguido dispõe do prazo de 10 dias para apresentar defesa e juntar ao processo os elementos probatórios que entender, fazendo-se o cômputo deste prazo nos termos do art. 138º do CPC, por força do preceituado no art. 104º do CPP conjugado com o nº 2 do art. 41º do RGCO, isto é, seguidamente, sem qualquer suspensão em sábados, domingos e feriados, transferindo-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte nos casos em que termine em algum destes dias - neste sentido, cfr. Jorge Lopes de Sousa e Manuel Simas Santos, in Regime Geral das Infrações Tributárias Anotado, Áreas Editora, 4ª Ed., 2010, pág. 477, em anotação ao art. 70º. 6. Termos em que a douta sentença recorrida não padece, a nosso ver, de qualquer vício ou inconstitucionalidade, por não se mostrarem violados quaisquer preceitos legais, devendo improceder o presente recurso. O Magistrado do Ministério Público, junto do Supremo Tribunal Administrativo emitiu parecer no sentido da admissibilidade do recurso e da sua improcedência por ter sido apresentada a defesa depois de esgotado o prazo legalmente fixado para o efeito. A sentença recorrida considerou provados os seguintes factos: A) Em 14/11/2015, foi levantado auto de notícia nº /2015, do qual resulta o seguinte: 02 ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM A INFRACÇÃO CIRS 1. Montante de imposto exigível: 522,00 2.Valor da prestação tributária entrgue: 0,00 3. Valor da prestação tributária em falta: 522,00 4. Período a que respeita a infração: 2015/08 5. Termo do prazo para cumprimento da obrigação:

8 cordão do Supremo Tribunal Administrativo 6. Normas infringidas: Artº 98 nº 3 CIRS-Falta de entrega dentro do prazo de imposto retido na fonte 7. Normas punitivas: Artº 114 nº 2, 5 a), 24 nº 2 e 26 nº 4 do RGIT-Falta de entrega da prestação tributária 03 IDENTIFICAÇÃO DO AUTUANTE, DATA E LOCAL DA VERIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO Nome do Autuante: Categoria/Funções do Autuante: Director de Serviços Data e Local: Em 14 de Novembro de 2015, na Direcção de Serviços de Cobrança Verifiquei, pessoalmente, na data e local referidos no quadro 03, que o sujeito identificado no quadro 01, não entregou nos cofres do Estado, para os períodos e até ao termo dos prazos referidos, respetivamente em 4 e 5 do quadro 02, o que constitui infração às normas previstas em 6, punível pelas disposições referidas em 7 do mesmo quadro. Nos termos do Artº 8º do RGIT é responsável pelo pagamento da(s) coima(s) aplicada(s) o sujeito passivo infrator. Tratando-se de pessoas coletivas ou outras entidades fiscalmente equiparadas, o(s) administrador(es), gerente(s) ou outra(s) pessoa(s) que exerça(m) função(ões) de administração nas datas e nos termos definidos nas alíneas a) e b) do nº 1 do art. 8º do RGIT, é(são) subsidiariamente responsável(eis), pela(s) coima(s) aplicada(s), resultante(s) da prática da infração. Para os devidos e legais efeitos, levantei o presente auto de notícia que vai por mim assinado, não o fazendo, o infrator por não se encontrar presente no momento do seu levantamento. (cfr. fls. 1 do processo de contraordenação apenso); B) Com base no auto de notícia identificado em A), o Serviço de Finanças de Estremoz instaurou, em 14/11/2015, o processo de contraordenação n.º (cfr. fls. não numeradas do processo de contraordenação apenso); C) Em 15/11/2016, foi remetido à Recorrente, via CTT, o ofício com o assunto «NOTIFICAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA OU PAGAMENTO ANTECIPADO DA COIMA (ART.º 70.º N. 1 DO REGIME GERAL DAS INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS - RGIT», de cujo teor resulta o seguinte: 1. Fica notificado(a), na qualidade de arguido(a), no processo de contra-ordenação supra, do(s) facto(s) apurado(s) e da punição em que pode incorrer: Descrição sumária dos factos Montante de imposto exigível: 522,00 Valor da prestação tributária entregue: 0,00 Valor da prestação tributária em falta: 522,00 Período a que respeita a infração: 2015/08 Termo do prazo para cumprimento da obrigação: Norma violada Artº 98 nº3 CIRS-Falta de entrega dentro do prazo de imposto re1do na fonte Norma puniva Artº 114 nº 2, 5 a), 24 nº2 e 26 nº 4 do RGIT-Falta de entrega de prestação tributária Montante da Coima: Mínimo: 156,60 Máximo: 522,00 2. Fica também notificado(a) para no prazo de 10 dias apresentar defesa escrita ou verbal e juntar

9 cordão do Supremo Tribunal Administrativo ao processo os elementos que entender, podendo fazer-se acompanhar de Advogado, ou utilizar a possibilidade de pagamento antecipado (artº 75º do RGIT), com redução para o mínimo legal, e das custas para metade, por qualquer dos meios, em qualquer caixa ATM da rede Multibanco, no home-banking da Internet, nos CTT, nas entidades bancárias ou em qualquer Serviço de Finanças, do montante de: Coima mínimo legal: 156,60 Custas: 38,25 Total a pagar: 194,85 Mais se comunica que: - O pagamento antecipado da coima não afasta a aplicação das sanções acessórias e caso não proceda, no prazo legal ou no prazo que seja fixado, à regularização da situação tributária acima descrita, perde o direito à redução referido e o processo prossegue para fixação da coima e cobrança da diferença (nºs 2 e 3 do art.º 75ºdo RGIT); - Caso não proceda como referido anteriormente, será fixada a coima e notificado para utilizar a possibilidade de pagamento voluntário da mesma (art.º 78º do RGIT), que determina a sua redução para 75% do montante fixado, não podendo, porém a coima a pagar ser inferior ao montante mínimo respectivo, e sem prejuízo das custas. Se, até à decisão não regularizar a situação tributária perde o direito à redução a que se refere o nº 1 do art.º 78º do RGIT e o processo prossegue para cobrança da parte da coima reduzida (nº 4 do art.º 78º do RGIT); - Pode consultar na Internet os elementos do processo e a legislação citada, em com a sua senha de acesso. (cfr. fls. 3 e 4 do processo de contraordenação apenso); D) Em 16/11/2015, a Recorrente acedeu à caixa postal eletrónica do Via CTT (cfr. fls. 4 do processo de contraordenação apenso); E) Em 30/11/2015, a Recorrente remeteu, por correio eletrónico, a defesa no âmbito do processo de contraordenação identificado na alínea B) supra (cfr. fls. 5 a 14 do processo de contraordenação apenso); F) Em 18/12/2015, foi lavrada informação no processo de contraordenação melhor identificado na alínea B) supra do qual resulta o seguinte: Em foi instaurado o Processo de Contra-Ordenação n , com base no Auto de Notícia n , levantado pela Direção de Serviços de Cobrança do IRS (DSIRS) da Autoridade Tributária e Aduaneira, sendo infrator o Sujeito Passivo A Lda. NIPC ; O levantamento do referido Auto de Notícia teve origem na falta de entrega dentro do prazo legal de imposto retido na fonte no montante de 522,00, referente ao período 2015/08, cujo prazo para cumprimento da obrigação terminou em ; A infração acima referida é punível nos termos de art 114 n.º 2, 5 a), 24 n 2 e 26 n. 4 do RGIT (Regime Geral das Infracções Tributárias); Em , foi o arguido notificado nos termos do n 1 do art. 70. do RGIT, para apresentar Defesa, efetuar o Pagamento Antecipado ou o Pagamento Voluntário da Coima, no prazo de 10 dias, o qual terminaria a ; Em , via correio electrónico, veio o arguido, por intermédio de seu mandatário, Dr., apresentar Defesa nos termos do art. 70. do RGIT; Face ao exposto, verifica-se que a Defesa no Processo de Contra-ordenação foi apresentada fora do prazo previsto no n. 1 do art. 70. do RGIT, pelo que deverá ser rejeitada liminarmente, sendo indeferido o pedido por extemporaneidade, devendo o PCO n prosseguir os seus trâmites.

10 cordão do Supremo Tribunal Administrativo 0 (cfr. fls. 31 do processo de contraordenação apenso); G) Em 18/12/2015, o Chefe de Finanças Adjunto em regime de substituição lavrou despacho de concordância com a informação referida na alínea que antecede (cfr. fls. 30 do processo de contraordenação apenso); H) Em 18/12/2015, por ofício 01817, foi comunicado à Recorrente a rejeição liminar da respetiva defesa, por despacho de 18/12/2015, do qual se juntou cópia (cfr. fls. 32 e 33 do processo de contraordenação apenso); I) Em 02/12/2015, o Chefe do Serviço de Finanças de Odemira proferiu a decisão de fixação da coima, de cujo teor se extrai o seguinte: Descrição Sumária dos Factos Ao (À)arguido(a) foi levantado Auto de Noticia pelos seguintes factos; 1. Montante de imposto exigível: 522,00; 2. Valor da prestação tributária entregue: 0,00; 3. Valor da prestação tributária em falta: 522,00; 4. Período a que respeita a infração: 2015/08; 5. Termo do prazo para cumprimento da obrigação: , os quais se dão como provados. Número da Guia: G Normas Infringidas e Punitivas Os factos relatados constituem violação do(s) artigo(s) abaixo indicado(s), punidos pelo(s) artigo(s) do RGIT referidos no quadro, aprovado pela Lei nº 15/2001, de 05/07, constituindo contraordenação(ões). Normas Infringidas Normas Punitivas Período Tributação Data Infracção Coima Fixada Artigo 1 Artº 98 nº 3 CIRS-Falta de entrega dentro do prazo de imposto retido na fonte Artigo Artº 114 nº 2, 5 a), 24 nº 2 e 26 nº 4 do RGIT - Falta de entrega de prestação tributária ,95 Responsabilidade contra-ordenacional A responsabilidade própria do(s) arguidos(s) deriva do Artº 7º do Dec-Lei Nº 433/82, de 27/10, aplicável por força do Artº 3º do RGIT, concluindo-se dos autos a prática, pelo(s) arguido(s) e como autor(es) material(ais) da(s) contra-ordenação(ões) identificada(s) supra. Medida da Coima Para fixação da(s) coima(s) em concreto deve ter-se em conta a gravidade objectiva e subjectiva da(s) contra-ordenação(ões) praticada(s), para tanto importa ter presente e considerar o(s) seguinte(s) quadro(s) (Artº 27 do RGIT): Requisitos/Contribuintes Actos de Ocultação Beneficio Económico 1 A LDA Não

11 1 Frequência da prática 0,00 Negligência Obrigação de não cometer infração Situação Económica e Financeira Tempo decorrido desde a prática da infracção Frequente Simples Não Baixa < 3 meses DESPACHO Assim, tendo em conta estes elementos para a graduação da coima e de acordo com o disposto no Artº 79º do RGIT aplico ao arguido a coima de Eur. 158,95 cominada no(s) Art(s) 114 nº 2, 5 a), 24º nº 2 e 26º nº 4, do RGIT, com respeito pelos limites do Artº 26º do mesmo diploma, sendo ainda devidas custas (Eur. 76,50) nos termos do nº 2 do Dec- Lei Nº 29/98 de 11 de Fevereiro. Notifique-se o arguido dos termos da presente decisão, juntando-se-lhe cópia para, efectuar o pagamento da coima com benefício de redução no prazo de 15 dias (78º/2 RGIT) ou sem benefício de redução no prazo de 20 dias, podendo neste último prazo recorrer judicialmente (79º/2 RGIT), sob pena de cobrança coerciva, advertindo-o que vigora o Princípio de Proibição de Reformatio in Pejus (em caso de recurso não é susceptivel de agravamento, excepto se a situação económica e financeira do infractor tiver melhorado de forma sensível). (cfr. fls. 28 e 29 do processo de contraordenação apenso); J) Em 07/12/2015, foi remetido à Recorrente, por via CTT, o ofício com o assunto «NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO DE APLICAÇÃO DA COIMA PAGAMENTO OU RECURSO JUDICIAL», por meio do qual foi comunicada a decisão de aplicação da coima e da qual consta o seguinte: 1. No âmbito do processo de contra-ordenação em referência, fica notificado(a) da decisão em que foi aplicada a coima no montante de 158,95, bem como das custas processuais no montante de 76,50, proferida pela entidade competente nos termos do artº 52º do RGIT, naquele processo, em , pelo seguinte: Elementos que contribuíram para a fixação da coima Montante de imposto exigível: 522,00 Valor da prestação tributária entregue: 0,00 Valor da prestação tributária em falta: 522,00 Periodo a que respeita a infração: 2015/08 Norma violada Artº 98 nº3 CIRS-Falta de entrega dentro do prazo de imposto retido na fonte Termo do prazo para cumprimento da obrigação: Montante Pago Coima: 0,00 Custas: 0,00 Norma punitiva Artº 114 nº2, 5 a), 24 nº2 e 26 nº 4 do RGIT-Falta de entrega de prestação tributária 2. Nos termos do nº 2 do artº 79º e do artº 80º, ambos do RGIT, fica notificado(a) para, no prazo de 20 dias a contar da notificação, efectuar o pagamento da coima acima referida bem como das custas processuais ou, em alternativa, recorrer judicialmente contra a decisão referida em 1, vigorando neste caso o princípio da proibição de

12 2 Reformatio in Pejus (a sanção aplicada não será agravada, salvo se a situação económica e financeira do infrator tiver melhorado de forma sensível). 3. Mais fica notificado(a) de que o pagamento voluntário da coima no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação determina a redução para 75% do seu montante não podendo, porém, a coima a pagar ser inferior ao montante mínimo respectivo e sem prejuízo das custas processuais (nº 1 do artº 78º do RGIT). Porém o pagamento voluntário da coima não afasta a aplicação das sanções acessórias previstas na lei e se, até à decisão, não tiver regularizado a situação tributária perde o direito à redução e o processo prossegue para cobrança da parte da coima reduzida, conforme previsto nos nºs 3 e 4 do artº 78º do RGIT. 4. Findo o prazo de 20 (vinte) dias sem que se mostre efetuado o pagamento ou tenha sido apresentado recurso judicial contra a decisão de aplicação da coima, proceder-se-á à cobrança coerciva da coima e das custas processuais referidas no ponto 1, através de processo de execução fiscal conforme determina o artº 66º do RGIT. 5. A presente notificação considera-se efetuada no 25º dia posterior ao seu envio, a não ser que, em data anterior aceda à caixa postal eletrónica, caso em que a notificação se considera efetuada nesse momento (nº 9 do artº 38º e nºs 9 e 10 do artº 39º do CPPT). 6. Pode consultar os elementos do processo e a legislação citada na internet, utilizando a sua senha de acesso, no endereço ou no Serviço de Finanças instrutor do processo. Modalidade C/Pagamento Voluntário S/Pagamento Voluntário Prazo 15 dias Montante a pagar 16º ao 20º dia (cfr. fls. 28 e 29 do processo de contraordenação apenso); 233,10 235,45 K) Em 11/12/2015, a Recorrente teve acesso à caixa postal eletrónica do via CTT (cfr. fls. 36 do processo de contraordenação apenso); L) Em 13/01/2016, deu entrada junto do Serviço de Finanças de Estremoz a petição de recurso da decisão de aplicação de coima, remetida por correio eletrónico em 12/01/2016 (cfr. fls. 4 dos autos); ****************** Questão objecto de recurso: - Contagem do prazo para apresentação da defesa em processo contra-ordenacional Grande parte das alegações de recurso referem-se a considerações doutrinárias e jurisprudenciais sobre o direito de defesa, cremos que, como mero pano de fundo para a questão objecto de recurso identificada adiante, apenas no n.º 30 e segs das conclusões de

13 3 recurso. A recorrente foi notificada, na fase administrativa do processo de contraordenação para apresentar a defesa que entendesse, no prazo de 10 dias. Foi também notificada de outras possíveis actuações que a lei lhe faculta para, desde logo limitar a coima aplicável. Nesta notificação não se indica o termo desse prazo, nem como deve o mesmo ser contabilizado. Tal notificação ocorreu em 16/11/2015 vindo a recorrente a apresentar, por correio electrónico, em 30/11/2015 a sua defesa, que não foi considerada por ser tida pela administração como apresentada depois de esgotado o prazo legal para o efeito, factos que não sofreram qualquer contestação por parte da recorrente. O art.º 70.º, n.º 1 do Regime Geral das Infracções Tributárias indica a necessidade da notificação do arguido para, querendo apresentar a sua defesa escrita, em 10 dias. Não indica qual a forma de contabilizar este prazo e a recorrente entende que, por estar na fase administrativa do processo, os prazos se devem contabilizar nos termos do disposto 72.º do CPA, indicando como fundamento o ac. Uniformizador de Jurisprudência n.º 2/94, de 10/03/1994, que diz aplicável à presente situação. O ac. Uniformizador de Jurisprudência n.º 2/94 foi proferido pelo Supremo Tribunal e Justiça e, claro, não diz que o CPA se aplica à contagem dos prazos na fase administrativa do processo de contra-ordenação. A doutrina dele emanada é a seguinte:

14 4 «Nesta conformidade, e nos termos do artigo 445.º, n.º 1, do Código de Processo Penal, fixase, com carácter obrigatório para os tribunais judiciais, a seguinte jurisprudência: Não tem natureza judicial o prazo mencionado no n.º 3 do artigo 59.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 356/89, de 17 de Outubro.». A invocação do referido ac. é manifestamente inapta ao fim pretendido pela recorrente de alargamento artificial de um prazo legal que não cumpriu. Os acórdãos uniformizadores de jurisprudência, longe da rigidez interpretativa dos assentos que vieram substituir são mais que sugestões reforçadas de orientação jurisprudencial e, «( )o respeito pela qualidade e pelo valor intrínseco da jurisprudência uniformizada do STJ conduzirá a que só razões muito ponderosas poderão justificar desvios de interpretação das normas jurídicas em causa (v.g. violação de determinados princípios que firam a consciência jurídica ou manifesta desactualização da jurisprudência face à evolução da sociedade). ( ) a discordância, a existir, deve ser antecedida de fundamentação convincente, baseada em critérios rigorosos, em alguma diferença relevante entre as situações de facto, em contributos da doutrina, em novos argumentos trazidos pelas partes e numa profunda e serena reflexão interior, como refere Abrantes Geraldes Recursos no Novo Código de Processo Civil, 379. Porém, por um lado tal acórdão destina-se, como nele expressamente referido, a uniformizar a

15 5 jurisprudência dos tribunais judiciais, quando a recorrente interpôs recurso de uma sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para o Supremo Tribunal Administrativo que são, nos termos constitucionais, tribunais de ordem jurisdicional diversa da dos Tribunais Judiciais. Além disso não há naquele acórdão qualquer referência ao CPA, nem à forma de contabilização do prazo para apresentação da defesa em processo de contra-ordenação, muito menos ao Regime Geral das Infracções Tributárias, criado pela L. 15/2001 de 5 de Junho, isto é, sete anos após a elaboração do referido acórdão, que, por imperativo lógico, não o teve, necessariamente, em consideração. O Regime Geral das Infracções Tributárias não tem norma própria para a contabilização de prazos, pelo que haveremos, para o efeito, de nos socorrer das normas de aplicação subsidiária constantes do seu art.º 3.º que não estabelece qualquer diferente regime, quanto ao direito subsidiariamente aplicável, entre a fase administrativa e a fase judicial do processo de contra-ordenação. Diz tão só, na sua alínea b), que «são aplicáveis subsidiariamente: Quanto às contra-ordenações e respectivo processamento, o regime geral do ilícito de mera ordenação social;». Seguindo tal indicação nos termos do disposto no art.º 41º, n.º 2 do Regime geral do ilícito de mera ordenação social - Direito subsidiário 1 - Sempre que o contrário não resulte deste diploma, são aplicáveis, devidamente adaptados, os preceitos reguladores do processo criminal.-, tal prazo é contabilizado nos termos do art.º 138º do Código de Processo Civil- Regra da continuidade dos prazos

16 6 1 - O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias judiciais, salvo se a sua duração for igual ou superior a seis meses ou se tratar de atos a praticar em processos que a lei considere urgentes. 2 - Quando o prazo para a prática do ato processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o 1.º dia útil seguinte.-, por força do preceituado no art.º 104º do Código de Processo Penal- Contagem dos prazos de actos processuais 1 - Aplicam-se à contagem dos prazos para a prática de actos processuais as disposições da lei do processo civil.- isto é correndo sem interrupções aos sábados domingos e feriados e transferindo-se para o dia útil imediato, caso termine em dia em que os tribunais estiverem encerrados. No caso concreto tendo o contribuinte acedido à sua caixa postal no dia , quando nela estava a notificação, os dez dias para apresentar a defesa terminavam no dia 26/11/2015, que era uma quinta-feira. Ao apresentar a sua defesa escrita às 17.50m do dia 30 de Novembro de 2015, fazia-o quando há muito estava esgotado o prazo para a apresentar que, por extemporânea, não tinha que ser, como não foi, considerada. Foi garantido ao arguido o exercício do seu direito de defesa, que ele não quis exercer, tendo direito de renunciar voluntariamente ao seu exercício, sem que daí decorra qualquer violação de um seu direito fundamental. Por último, importa assinalar que a lei não impõe que a notificação para exercício do direito de defesa indique a forma de contabilizar esse prazo, pelo que nenhuma irregularidade, anulabilidade ou nulidade para essa notificação decorre de não conter um elemento que o

17 7 legislador não entendeu que obrigatoriamente lá devia constar, por mais comodidade que o contribuinte pudesse retirar de tal menção. A recorrente mostra-se representada por advogado que seguramente dispõe de competência técnica especializada para proceder quer à correcta contabilização do prazo, quer ao esclarecimento de qualquer dúvida jurídica que a notificação possa suscitar a um cidadão não jurista. Não se vislumbra na decisão recorrida qualquer violação de qualquer preceito constitucional, nomeadamente do que consagra o direito de defesa. Nestes termos, considera-se ter a sentença recorrida feito a melhor interpretação das normas legais aplicáveis, não enfermando do erro de julgamento que lhe era apontado. Deliberação Termos em que acordam os Juízes da Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo em negar provimento ao recurso, e confirmar a sentença recorrida. Custas pela recorrente. (Processado e revisto pela relatora com recurso a meios informáticos (art.º 131º nº 5 do Código de Processo Civil, ex vi artº 2º Código de Procedimento e Processo Tributário). Lisboa, 25 de Outubro de Ana Paula Lobo (relatora) Casimiro Gonçalves Francisco Rothes.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0460/10 Data do Acordão: 03-11-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE PRESCRIÇÃO IVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 12 Acórdãos STA Processo: 0460/14 Data do Acordão: 02-07-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ANA PAULA LOBO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo CONCURSO CONTRA-ORDENAÇÃO

Leia mais

Acórdão n.º 10 / ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013. P. de Multa n.º 6/2012-SRM

Acórdão n.º 10 / ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013. P. de Multa n.º 6/2012-SRM Não transitado em julgado Recurso para o Tribunal Constitucional Acórdão n.º 10 /2013-3.ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013 P. de Multa n.º 6/2012-SRM 1. RELATÓRIO. 1.1. O Ministério Público junto da Secção

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC)

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Revogou a Sentença nº 5/2016 - SRATC ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Descritores: Extinção do procedimento por responsabilidades sancionatórias /prescrição/ artigo

Leia mais

Contraordenações Rodoviárias Advogados

Contraordenações Rodoviárias Advogados Francisco Marques Vieira Santa Maria da Feira 18 de setembro de 2015 Contraordenações Rodoviárias Advogados Defesa do Arguido Impugnação Judicial Recurso 2 Dinâmica do Processo Fiscalização Auto de notícia

Leia mais

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013 OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL S Plano de apresentação S I. INTRODUÇÃO S II. RECURSO ORDINÁRIO DE INCONSTITUCIONALIDADE S III. RECURSO EXTRAORDINÁRIO S IV. REGIME COMPARADO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0812/09 Data do Acordão: 25-11-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL COIMA MANIFESTA

Leia mais

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL PDF elaborado pela Datajuris S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL Processo nº 8727/12 Acórdão de: 21-06-2012 Descritores: Prazo; Prazo substantivo; Prazo adjectivo; Artigo 58º, n.º 2, alínea b), do

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 64/03.5TBCBT-C.G1 F. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz do Tribunal Judicial de Celorico de Basto, datado de 24.03.2011, que não lhe admitiu o recurso por si interposto, por falta de fundamento

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 14/ nov ª S/PL. Recurso Ordinário n.º 01/ EMOL. (RO n.º 4/2011-SRATC-E e Processo n.º 48/2011-FP/SRATC)

ACÓRDÃO N.º 14/ nov ª S/PL. Recurso Ordinário n.º 01/ EMOL. (RO n.º 4/2011-SRATC-E e Processo n.º 48/2011-FP/SRATC) SP/DCP/19-11-2013 ACÓRDÃO N.º 14/2013-14.nov.2013-1ª S/PL Recurso Ordinário n.º 01/2012 - EMOL (RO n.º 4/2011-SRATC-E e Processo n.º 48/2011-FP/SRATC) DESCRITORES: Emolumentos / Prazo / Contagem do Prazo

Leia mais

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Rui Duarte Morais 1 QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Compensação por Iniciativa do Contribuinte 2 Artigo 90º n.º 1 C.P.P.T. A compensação com créditos

Leia mais

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05 Data do Acórdão: 28-09-2006 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL. EMOLUMENTOS REGISTRAIS. Sumário:

Leia mais

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa A Ré, Q - Gestão e Exploração Hoteleira, Lda no seu requerimento de interposição do recurso, requereu o

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 04-12-2013 Processo: 0877/13 Relator: VALENTE TORRÃO Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário Impugnando o contribuinte

Leia mais

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

Leia mais

8/2010: 7.500,01 AO CRIME DE ABUSO DE D

8/2010: 7.500,01 AO CRIME DE ABUSO DE D Novembro 2010 O ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE FIXAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º N 8/2010: A INAPLICABILIDADE DO LIMITE MÍNIMO DE 7.500,01 8/2010: 7.500,01 AO CRIME DE ABUSO DE D CONFIANÇA CONTRA

Leia mais

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS 1. Estrutura judiciária - Tribunais Judiciais (1) Supremo Tribunal de Justiça (com

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO

PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO Exposição de motivos O regime da prescrição no Direito de Mera

Leia mais

O processo foi documentalmente instruído e procedeu-se á sua análise seguida de debate e deliberação deste Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional.

O processo foi documentalmente instruído e procedeu-se á sua análise seguida de debate e deliberação deste Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional. RECURSO CFJN Nº010 /09 R Acordam no Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional O associado dirigente, do Núcleo Cidade do Porto, da Região do Porto do CNE, interpôs em 29/6/2009 recurso para o Conselho Fiscal

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional. Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho. Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional. Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho. Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho Constitucional Acórdão nº 07/CC/2009 de 24 de Junho Processo nº 04 /CC/2009 Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I Relatório O Tribunal Administrativo,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0538/07 Data do Acordão: 17/10/2007 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL

Leia mais

RECURSO DA DELIBERAÇãO DO CONSELhO GERAL SOBRE RESTITUIÇãO DE IMPORTâNCIAS PAGAS AO CDL(*)

RECURSO DA DELIBERAÇãO DO CONSELhO GERAL SOBRE RESTITUIÇãO DE IMPORTâNCIAS PAGAS AO CDL(*) J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s RECURSO DA DELIBERAÇãO DO CONSELhO GERAL SOBRE RESTITUIÇãO DE IMPORTâNCIAS PAGAS AO CDL(*) Proc. n.º 267/2009-CS/R Relator: António A. Salazar Relatório

Leia mais

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos)

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 244.o da Lei Constitucional n.o

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 98/2006 de 6 de Junho

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 98/2006 de 6 de Junho MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Decreto-Lei n.º 98/2006 de 6 de Junho O artigo 144.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na última redacção que lhe foi conferida

Leia mais

Exame de Prática Processual Penal

Exame de Prática Processual Penal Exame de Prática Processual Penal I No dia 20/02/06 António foi surpreendido na sua caixa do correio com uma notificação do Tribunal ali colocada nesse dia que, recebendo a acusação que contra si era deduzida

Leia mais

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Coimbra, 25.10.2010 José Pereira de Sousa - Advogado 1 O artigo 1.º, n.º 1 do C.P.A. define o procedimento administrativo como a sucessão

Leia mais

REGULAMENTO DE TARIFAS E PREÇOS DE MUNICÍPIO DE BEJA (aprovado pela Câmara Municipal de Beja em )

REGULAMENTO DE TARIFAS E PREÇOS DE MUNICÍPIO DE BEJA (aprovado pela Câmara Municipal de Beja em ) PREÂMBULO REGULAMENTO DE TARIFAS E PREÇOS DE MUNICÍPIO DE BEJA (aprovado pela Câmara Municipal de Beja em 27-11- 2011) A presente Tabela de Tarifas e Preços do Município de Beja e respectivo regulamento

Leia mais

DECRETO N.º 458/XII. Décima quarta alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio

DECRETO N.º 458/XII. Décima quarta alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio DECRETO N.º 458/XII Décima quarta alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição,

Leia mais

ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004

ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004 ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004 Nº PAUTA: 210.1 ASSUNTO: PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: Código do Trabalho REVOGAÇÕES: Orientação Normativa nº.21/2000, de 20/11/2000

Leia mais

Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014

Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014 Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014 Quadro Comparativo após a republicação do Despacho Normativo n.º 18 A/2010, de 1de julho, alterado pelo Despacho Normativo 17/2014 de 26 de dezembro Artigo 1.º Objecto

Leia mais

AJUSTE DIRECTO. Aquisição de Escultura em Pedra Mármore de Estremoz CADERNO DE ENCARGOS

AJUSTE DIRECTO. Aquisição de Escultura em Pedra Mármore de Estremoz CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRECTO Aquisição de Escultura em Pedra Mármore de Estremoz CADERNO DE ENCARGOS Índice Capítulo I - Disposições Gerais... Cláusula 1.ª Objeto... Cláusula 2.ª Local, prazo e modo da prestação...

Leia mais

Alterações ao Código da Estrada

Alterações ao Código da Estrada Alterações ao Código da Estrada Decreto-Lei nº 116/2015, de 28 de Agosto, publicada no Diário da República nº 168, Iª Série A Décima quarta alteração ao Código da Estrada aprovado pelo Decreto-Lei n.º

Leia mais

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código da Estrada ª Edição. Atualização nº 1

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código da Estrada ª Edição. Atualização nº 1 Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código da Estrada 2015 8ª Edição Atualização nº 1 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO DA ESTRADA Atualização nº 1 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA EDITOR EDIÇÕES

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 05-02-2014 Processo: 01922/13 Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário I - Nos

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010

ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010 ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010 Indefere reclamação de despacho do relator que não admitiu o recurso interposto para o Plenário do Acórdão n.º 593/09, por extemporaneidade. Processo: n.º 783-A/09.

Leia mais

RECURSO ORDINÁRIO N.º 5-JRF/2011

RECURSO ORDINÁRIO N.º 5-JRF/2011 Transitado em julgado RECURSO ORDINÁRIO N.º 5-JRF/2011 (Processo n.º 01 JRF/2010) ACÓRDÃO Nº 19 /2012-3ª SECÇÃO Acordam, em Conferência, os Juízes da 3ª Secção do Tribunal de Contas I RELATÓRIO 1. Em 12

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL 25ª Sessão DA REFORMA DOS RECURSOS EM PROCESSO CIVIL Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 Enquadramento legal DL nº 303/2007 de 24 de Agosto Rectificado pela: Declaração

Leia mais

Acórdão nº 7 /CC/2016. de 13 de Dezembro

Acórdão nº 7 /CC/2016. de 13 de Dezembro Acórdão nº 7 /CC/2016 de 13 de Dezembro Processo nº 05/CC/2016 (Fiscalização concreta da constitucionalidade) Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I Relatório A Meritíssima Juíza

Leia mais

Deliberação ERC/2017/72 (DR-I)

Deliberação ERC/2017/72 (DR-I) Deliberação ERC/2017/72 (DR-I) Recurso apresentado por DICTUM ET FACTUM ASSESSORIA EM ACTIVIDADES ECONÓMICAS E AMBIENTE, Lda., em alegada representação de CENTROLIVA- INDUSTRIA E ENERGIA, S.A., contra

Leia mais

Inspeções e contraordenações

Inspeções e contraordenações Inspeções e contraordenações A empresa pode ser objeto de inspeções e da aplicação de contraordenações. Depois de ser notificada da aplicação destas, a sua resposta pode variar em função do tipo de infração

Leia mais

O recorrente em síntese fundamenta o seu recurso da seguinte forma:

O recorrente em síntese fundamenta o seu recurso da seguinte forma: RECURSO CFJN nº 03/08 Acordam no Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional A 18 de Setembro de 2008, foi recepcionado nos Serviços Centrais, via fax, entregue as este Conselho a 19 de Setembro, recurso

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 236/05.8TCGMR-B.G1 A. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz da 1ª Vara Mista do Tribunal Judicial de Guimarães, que, admitindo o recurso por si interposto do despacho que o julgou notificado da data

Leia mais

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa:

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa: Acórdãos TRL Processo: 258/14.8TBPDL.L1 6 Relator: ANABELA CALAFATE Descritores: ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA REMUNERAÇÃO Nº do Documento: RL Data do Acordão: 02 07 2015 Votação: UNANIMIDADE Texto Integral:

Leia mais

Acórdão nº 2/2011-3ª Secção. (Processo n.º 1-RO-E/2010)

Acórdão nº 2/2011-3ª Secção. (Processo n.º 1-RO-E/2010) SS DCP/NIJF 9.8.2011 Acórdão nº 2/2011-3ª Secção (Processo n.º 1-RO-E/2010) EXTINÇÃO DE ORGANISMOS / RECURSO / SOCIEDADE ANÓNIMA / ACÇÕES NOMINATIVAS / CONTA DE GERÊNCIA / VERIFICAÇÃO INTERNA DA CONTA

Leia mais

A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL

A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL Os direitos e as garantias dos Contribuintes e as prerrogativas da Administração Fiscal A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Lisboa e Faro 13 e 14 de Julho de 2007

Leia mais

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO. Acórdãos TRL Processo: Relator: Descritores: Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa 3198/13.4TBMTJ.L1-7 DINA MONTEIRO EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO

Leia mais

Notificada a recorrente da participação apresentada, veio pronunciar-se por escrito nos termos que constam de fls. 11, dizendo o seguinte:

Notificada a recorrente da participação apresentada, veio pronunciar-se por escrito nos termos que constam de fls. 11, dizendo o seguinte: > Conselho Superior > Acórdão CS n.º R-09/2007, de 25 de Maio de 2007 Vem o presente recurso interposto de um acórdão do Conselho Distrital de, que em sessão plenária de 21 de Setembro de 2006, aprovou

Leia mais

Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto com Crianças

Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto com Crianças CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto

Leia mais

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 282/X (4.ª) QUE APROVA O REGIME PROCESSUAL APLICÁVEL ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES LABORAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL

PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 282/X (4.ª) QUE APROVA O REGIME PROCESSUAL APLICÁVEL ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES LABORAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL PARECER DA UGT SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 282/X (4.ª) QUE APROVA O REGIME PROCESSUAL APLICÁVEL ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES LABORAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL 1. Apreciação na generalidade O presente diploma vem

Leia mais

Breviário de funções do secretário de justiça

Breviário de funções do secretário de justiça Breviário de funções do secretário de justiça Centro de Formação de Funcionários de Justiça Direção-geral da Administração da Justiça Breviário PADRONIZAÇÃO de funções DAS do CUSTAS secretário JUDICIAIS

Leia mais

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA Processo n.'' 204/ 13.6YUSTR.L1-3.^ Secção Relator: Carlos Rodrigues de Almeida Acordam, em conferência, no Tribunal da Relação de Lisboa I - RELATÓRIO 1 - No dia 11 de Março de 2015, foi proferido nestes

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 20/2013-3ª S-PL - 10Julho R.O. nº 02-JC/2013 (P. nº 03-JC/2010)

ACÓRDÃO N.º 20/2013-3ª S-PL - 10Julho R.O. nº 02-JC/2013 (P. nº 03-JC/2010) Transitado em julgado ACÓRDÃO N.º 20/2013-3ª S-PL - 10Julho R.O. nº 02-JC/2013 (P. nº 03-JC/2010) Descritores: Despacho do Tribunal Constitucional que decide que a prescrição do procedimento por responsabilidades

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 36/09 15.Set. -1ª S/PL

ACÓRDÃO N.º 36/09 15.Set. -1ª S/PL ACÓRDÃO N.º 36/09 15.Set. -1ª S/PL Recurso Ordinário n.º 4/2009-R (Processo de fiscalização prévia nº 1294/2008) DESCRITORES: Aclaração de Acórdão / Esclarecimento Suplementar / Indeferimento do Pedido

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL (12.1.2016) - Duração 2 h 30 m I. LEIA o seguinte ac. RL 16-1-2014/Proc. 4817/07.7TBALM.L2-6 (ANTÓNIO MARTINS):

Leia mais

Regime Contraordenacional

Regime Contraordenacional Ficha Técnica Título Autor de Segurança Social Regime Contraordenacional Conceção gráfica Edição Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação http://www.seg-social.pt/dgss-direccao-geral-da-seguranca-social

Leia mais

Direção-geral da Administração da Justiça

Direção-geral da Administração da Justiça Centro de Formação de Funcionários de Justiça Direção-geral da Administração da Justiça Introdução Constitui contraordenação todo o facto ilícito e censurável que preencha um tipo legal no qual se comine

Leia mais

Regime Contraordenacional

Regime Contraordenacional Ficha Técnica Autor: (DGSS) - Divisão dos Instrumentos Informativos - Direção de Serviços da Definição de Regimes Editor: DGSS Conceção Gráfica: DGSS / Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação

Leia mais

FAQ s de Contra-ordenações

FAQ s de Contra-ordenações FAQ s de Contra-ordenações O que é uma contra-ordenação? Constitui contra-ordenação todo o facto ilícito, típico, culposo, punível com coima. Para se estar perante uma contra-ordenação é necessário que

Leia mais

Descritores doença profissional; requerimento; junta médica; incapacidade; caixa nacional de pensões;

Descritores doença profissional; requerimento; junta médica; incapacidade; caixa nacional de pensões; ECLI:PT:TRE:2003:2348.03.3 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2003:2348.03.3 Relator Nº do Documento Apenso Data do Acordão 18/11/2003 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal

Leia mais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais 1 Conceito de taxa de justiça no C.C.J. A taxa de justiça do processo corresponde ao somatório das taxas de justiça inicial e subsequente de cada

Leia mais

DECRETO N.º 156/XIII

DECRETO N.º 156/XIII DECRETO N.º 156/XIII Altera o Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, e o Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de janeiro A Assembleia da República decreta,

Leia mais

CIRCULAR N.º 1/IGEC/2013

CIRCULAR N.º 1/IGEC/2013 CIRCULAR N.º 1/IGEC/2013 DESTINATÁRIOS: Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares Serviços Centrais e Equipas Multidisciplinares da IGEC Assunto: I NOTIFICAÇÃO DAS DECISÕES DE PROCESSOS DISCIPLINARES

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 177/X. Exposição de Motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 177/X. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 177/X Exposição de Motivos A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) veio suceder à Direcção-Geral de Viação nas atribuições em matéria de contra-ordenações rodoviárias,

Leia mais

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição Deliberação pública Deliberação 20140510.11.5 Definição do procedimento adotado pela Câmara dos Solicitadores quando lhe é diretamente solicitado uma desassociação de agente de execução Tendo em consideração

Leia mais

I. Por comunicação escrita dirigida ao Bastonário da Ordem dos Advogados, datada de ( ), a Sra. Dra. ( ), Advogada, veio expor o que segue:

I. Por comunicação escrita dirigida ao Bastonário da Ordem dos Advogados, datada de ( ), a Sra. Dra. ( ), Advogada, veio expor o que segue: Processo de Parecer n.º 35/PP/2017-G Requerente: ( ) Relator: Dr. Pedro Costa Azevedo I. Por comunicação escrita dirigida ao Bastonário da Ordem dos Advogados, datada de ( ), a Sra. Dra. ( ), Advogada,

Leia mais

Sumário: I - A decisão do incidente de suspeição de juiz, suscitado na Relação, não é passível de recurso.

Sumário: I - A decisão do incidente de suspeição de juiz, suscitado na Relação, não é passível de recurso. ECLI:PT:STJ:2016:4751.04.2TVLSB.L1.B.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2016:4751.04.2tvlsb.l1.b.s1 Relator Nº do Documento Olindo Geraldes Apenso Data do Acordão 07/12/2016 Data de decisão

Leia mais

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Domicílio fiscal O domicílio fiscal integra a caixa postal eletrónica, nos termos do serviço público de caixa postal eletrónica (Decreto-Lei n.º 112/2006, de 9 de Junho, e

Leia mais

Calendário: 02/10 II. Princípios do Direito Processual Tributário

Calendário: 02/10 II. Princípios do Direito Processual Tributário Mestrado: Forense Disciplina: Processo Tributário Docente: Carla Castelo Trindade (ccastelotrindade@gmail.com) Ano lectivo: 2014-2015 Semestre: 1º 18/09 Apresentação 25/09 I. Introdução Calendário: 02/10

Leia mais

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado Pag.! 1 de! 8 PERES Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado BTOC CONSULTING TAX NEWS NOVEMBRO 16 NOTA: O presente documento não dispensa a consulta da legislação aplicável, sendo que a interpretação

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 909/08-1 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes da 2ª

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA UNIÃO (PGF), EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. ACORDO HOMOLOGADO

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 2160/07-2 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os M.ºs Juiz da 1ª Vara

Leia mais

Juros de mora e prestação de garantia

Juros de mora e prestação de garantia 16-05-12- Juros de mora e prestação de garantia Com vista à uniformização de procedimentos, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) veio prestar alguns esclarecimentos sobre o regime de prestação de garantia,

Leia mais

Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa:

Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa: Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa: Relatório Nos presentes autos de execução de sentença que R, residente no B, n 22, 3 Esq, 1100-081 Lisboa,

Leia mais

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE: R-2353/94 (A6) DATA: 1999-09-30 Assunto: Efeito

Leia mais

Deliberação ERC/2016/106 (OUT-I-PC)

Deliberação ERC/2016/106 (OUT-I-PC) Deliberação ERC/2016/106 (OUT-I-PC) Processo Contraordenacional ERC/10/2014/726 - Participação contra Jornal O Mirante por falta do livro de reclamações no jornal Lisboa 4 de maio de 2016 Conselho Regulador

Leia mais

ECLI:PT:TRG:2015: GBBCL.G1

ECLI:PT:TRG:2015: GBBCL.G1 ECLI:PT:TRG:2015:1715.12.6GBBCL.G1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trg:2015:1715.12.6gbbcl.g1 Relator Nº do Documento António Condesso rg Apenso Data do Acordão 25/05/2015 Data de decisão

Leia mais

Parecer nr. 52/PP/2008-PP CONCLUSÕES:

Parecer nr. 52/PP/2008-PP CONCLUSÕES: Parecer nr. 52/PP/2008-PP CONCLUSÕES: 1 - A decisão que venha a ser proferida no processo deve fixar a compensação que é devida ao patrono nomeado sempre que o beneficiário do apoio judiciário beneficie

Leia mais

Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto*

Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto* Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto* O Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho, aprovou diversas medidas de simplificação, desmaterialização e desformalização

Leia mais

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão:

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: 2015-5-28 (Autos em recurso penal) Assuntos: prática de novo crime no período de pena suspensa corrupção activa art.º 54.º, n.º 1, alínea b), do Código Penal revogação

Leia mais

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância CURSO DIS1209 1 - OBJECTIVOS: Curso: INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS O curso de Infracções Tributárias tem como objectivo dar conhecer aos TOC

Leia mais

As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário

As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário Faculdade de Direito da Universidade do Porto 29 de Março de 2017 Hierarquia das Fontes das Normas Jurídico-Tributárias CRP Direito

Leia mais

ECLI:PT:STJ:2014: TASTB.A.S1

ECLI:PT:STJ:2014: TASTB.A.S1 ECLI:PT:STJ:2014:2210.12.9TASTB.A.S1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:stj:2014:2210.12.9tastb.a.s1 Relator Nº do Documento Manuel Braz Apenso Data do Acordão 16/10/2014 Data de decisão sumária

Leia mais

Decisão Integral: ACORDAM OS JUÍZES, EM CONFERÊNCIA, NA 1ª SUBSECÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DA RELAÇÂO DE ÉVORA:

Decisão Integral: ACORDAM OS JUÍZES, EM CONFERÊNCIA, NA 1ª SUBSECÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DA RELAÇÂO DE ÉVORA: ECLI:PT:TRE:2014:233.10.1PALGS.E1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:tre:2014:233.10.1palgs.e1 Relator Nº do Documento Fernando Pina Apenso Data do Acordão 25/02/2014 Data de decisão sumária

Leia mais

RO N.º 08-ROM-2ªS/2011. (PAM n.º 42/2011-2ª Secção) 1.2. Inconformado com o referido despacho, deste interpôs recurso, tendo concluído como se segue:

RO N.º 08-ROM-2ªS/2011. (PAM n.º 42/2011-2ª Secção) 1.2. Inconformado com o referido despacho, deste interpôs recurso, tendo concluído como se segue: Transitado em julgado RO N.º 08-ROM-2ªS/2011 ACÓRDÃO N.º 12/2012-3.ª SECÇÃO (PAM n.º 42/2011-2ª Secção) 1. RELATÓRIO. 1.1. Em 16 de Setembro de 2011, no âmbito do processo autónomo de multa nº 42/2011

Leia mais

ACóRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 262/2015

ACóRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 262/2015 J u r i s p r u d ê n c i a C r í t i c a ACóRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 262/2015 Processo n.º 713/14 Plenário Relatora: Conselheira Catarina Sarmento e Castro Acordam em Plenário, no Tribunal

Leia mais

Acórdão n.º 5/CC/2016. de 13 de Setembro

Acórdão n.º 5/CC/2016. de 13 de Setembro Acórdão n.º 5/CC/2016 de 13 de Setembro Processo n.º 4/CC/2016 Fiscalização concreta de constitucionalidade Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I Relatório A Secção Criminal do Tribunal

Leia mais

Direito Processual Civil II - Turma A

Direito Processual Civil II - Turma A Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 28 de Julho de 206 Duração: 2 horas Em de Janeiro de 206, A e B celebraram em Lisboa com C um contrato-promessa

Leia mais

1. A Empresa tem poder disciplinar sobre os trabalhadores que se encontrem ao seu serviço, enquanto vigorarem os contratos de trabalho.

1. A Empresa tem poder disciplinar sobre os trabalhadores que se encontrem ao seu serviço, enquanto vigorarem os contratos de trabalho. ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 4/2009 12 de Outubro de 2009 ASSUNTO: PROCEDIMENTO DISCIPLINAR. ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: Código do Trabalho REVOGAÇÕES: Orientação Normativa nº.2/2004, de 20/02/2004

Leia mais

CoNSELHo SuPERIoR. Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP

CoNSELHo SuPERIoR. Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP CoNSELHo SuPERIoR Ratificação de pena de expulsão Processo n.º 3/2013-CS/RP Relator: Carlos Pinto de Abreu Participante: Instituto de Gestão Financeira e de Infra estruturas da Justiça, I.P. Arguido: Dr..

Leia mais

AS CONTAS NAS CUSTAS PROCESSUAIS

AS CONTAS NAS CUSTAS PROCESSUAIS Conferência 10.MAR.2016 pelas 17:30h AS CONTAS NAS CUSTAS PROCESSUAIS Tema específico: Custas de parte e contas finais. Diamantino Pereira Dispositivos importantes processo civil: Art.º 48.º (Falta insuficiência

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão: Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão: 02-11-2011 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: LINO RIBEIRO Descritores: INDEMNIZAÇÃO POR GARANTIA INDEVIDA Sumário: Nº

Leia mais

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) FAQ s

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) FAQ s Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) FAQ s Nota: As perguntas e respostas aqui evidenciadas destinam-se a clarificar e a facilitar a compreensão do Plano Especial de Redução do

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 140/11.0YRGMR I - RELATÓRIO Vem o presente incidente na sequência de dois despachos judiciais, transitados em julgado, proferidos pelo Sr. Juiz actual titular do Tribunal Judicial de Caminha e pela

Leia mais

REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DA TAXA PELA EXPLORAÇÃO DE INERTES.

REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DA TAXA PELA EXPLORAÇÃO DE INERTES. CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DA TAXA PELA EXPLORAÇÃO DE INERTES. Regulamento de Liquidação e Cobrança da Taxa pela Exploração de Inertes 1 PREÂMBULO A alínea n) do artigo

Leia mais