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1 336 - MARÇO ABRIL 2015 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Conjuntura internacional favorável ENDIEL 2015: Manifestações paralelas CINEL: Tecnologia, desempenho e valor das organizações IEP: Novas orientações para a Qualidade do Ar Interior

2 Há poucas coisas mais ecológicas e que usam menos energia do que a gama de motores de alto rendimento WEG W22. Poupe energia, poupe dinheiro, reduza a sua pegada de carbono. Veja como: O uso de motores com classe de rendimento IE3 passou a ser obrigatório desde Janeiro de Para saber mais visite

3 336 - março abril MARÇO ABRIL 2015 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2. o Esq LISBOA Telef.: Fax: animee@mail.telepac.pt Contribuinte n. o : Diretor: J. Marques de Sousa Redação, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Eletrotécnico Português Rua de S. Gens, CUSTÓIAS Telef. / Fax: marsousa@animee.pt Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 Vermoim Apartado MAIA sede@maiadouro.pt N. o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N. o Tiragem: 2000 exemplares sumário 23 Conjuntura 1. o Trimestre de Tecnologia Campos Eletromagnéticos Nova Diretiva Europeia ao nível da Segurança Ocupacional Boas Práticas para eliminar pontos quentes nos Centros de Dados 14 Endiel ENDIEL 2015 Manifestações paralelas 15 CERTIEL O novo modelo de verificação de instalações elétricas Requisitos para a prática da atividade dos profissionais, entidades instaladoras e entidades inspetoras 18 IEP Novas orientações para a Qualidade do Ar Interior em edifícios com certificado energético no âmbito do RECS Portugal 2020 Incentivos à Inovação Empresarial e Empreendedorismo, Qualificação, Internacionalização e Vales Conjuntura internacional favorável ENDIEL 2015: Manifestações paralelas CINEL: Tecnologia, desempenho e valor das organizações 23 CINEL Tecnologia, desempenho e valor das organizações 26 Empresas Notícias sobre várias empresas IEP: Novas orientações para a Qualidade do Ar Interior 53 Calendário Fiscal maio e junho Cotações Câmbios e cotações de metais janeiro e fevereiro de 2015 Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.

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5 conjuntura Síntese da Conjuntura Sector Elétrico e Eletrónico 1. o Trimestre de Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada um dos itens. 1.1 Volume de Negócios Volume de Negócios 1.º Trim º Trim 2015 Mercado Português 2,6 2,7 Mercado Externo 3,0 3,0 As perspetivas de continuação de boa evolução do Volume de Negócios no mercado nacional não se concretizaram neste primeiro trimestre do ano, afetando as previsões para o próximo trimestre; já o mercado externo mantém um andamento razoável, que se prevê continuar. 1.2 Carteira de Encomendas Carteira de Encomendas 1.º Trim º Trim 2015 Mercado Português 2,5 2,7 Mercado Externo 3,1 3,0 A Carteira de Encomendas reflete o mesmo comportamento, o qual se revelou fraco no primeiro trimestre e pouco suscetível de melhorar; a carteira de encomendas externa reflete alguma estabilidade. 1.3 Emprego Emprego 1.º Trim º Trim 2015 Qualificado 3,0 2,9 Não Qualificado 3,0 2,9 Não se registaram alterações nos indicadores de Emprego, que todavia indiciam uma ligeira hipótese de diminuição para o trimestre seguinte. 1.4 Propensão ao Investimento Investimento 1.º Trim º Trim 2015 Propensão a investir 2,4 2,8 O primeiro trimestre não foi ainda marcado pelo início de novos investimentos, prevendo-se uma hipotética melhoria para o próximo; é evidente, ainda, a retração das empresas portuguesas em face da lenta e instável evolução da conjuntura económica na UE e no mundo. O atual QREN e o seu enquadramento rigoroso de objetivos e critérios de seleção na atribuição e controle da aplicação dos fundos, reforça esta atitude de ponderação séria na submissão de projetos por parte de várias empresas do sector. 1.5 Situação Financeira Indicadores 1.º Trim º Trim 2015 Tesouraria/Liquidez 3,4 3,2 Dívidas de clientes privados 2,8 2,8 Dívidas do Estado e Sector Público 2,6 2,7 Acesso ao crédito 2,5 2,6 Custo do crédito 2,3 2,4 Seguro de Crédito à Exportação 2,4 2,3 O indicador de Liquidez continua a confirmar o sucesso dos esforços das empresas para reequilibrar a sua Tesouraria. Já a recuperação de dívidas de clientes privados ameaça sofrer um retrocesso na sua recém-conquistada estabilidade, ao mesmo tempo que a recuperação de dívidas do Estado dificilmente melhora. O acesso ao crédito sofreu nova inversão de trajetória, acusando novas dificuldades, ainda agravadas pelo custo desse mesmo crédito, o qual se revela também mais caro. O seguro de crédito à exportação continua com um valor baixo, traduzindo a dificuldade da sua obtenção. Revista Animee 3

6 conjuntura 1.6 QREN QREN 1.º Trim º Trim 2015 Aprovação de projetos 2,3 2,3 Pagamento de comparticipações 3,1 2,5 O lento arranque dos concursos do atual QREN, caracterizado por atrasos na elaboração da regulamentação específica, mas também por uma reação lenta das empresas, está na base da reduzida aprovação de projetos no primeiro trimestre, que se prevê manter no segundo; no entanto, há que ter em conta que estamos ainda no começo de um novo período de 7 anos, pelo que se crê que as empresas se estão a preparar, aguardando pelo timing certo no calendário de abertura de concursos para submissão dos seus projetos. A recuperação no pagamento de comparticipações relativas ao QREN anterior estendeu-se pelo primeiro trimestre do ano, prevendo-se uma queda natural no próximo trimestre. 2. Conjuntura Portuguesa Apresentam-se as previsões mais recentes do Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa. BdP (Mar-15) PIB 0,9 1,7 Consumo Privado 2,1 2,4 Consumo Público -0,7-0,5 Investimento (FBCF) 2,3 4,0 Exportações 3,4 4,3 Importações 6,2 3,9 IHPC -0,2 0,2 Fonte: Banco de Portugal O ano de 2014 ficou marcado pela saída da recessão, com o PIB a recuperar 0.9% após três anos consecutivos de contração, tendo por base a retoma do consumo privado (em particular de bens duradouros) e da FBCF. Por outro lado, verifica-se um contributo negativo da procura externa líquida, isto é, assiste-se a uma aceleração das importações, conjugada com um abrandamento das exportações. Ainda que os indicadores de confiança do INE apontem para alguma retoma generalizada da atividade nos próximos meses (em Construção e Obras públicas, Consumidores, Indústria Transformadora e Comércio), o Índice de Sentimento Económico da Comissão Europeia para Portugal tem vindo a recuar e situa-se abaixo dos números da UE; recupera-se, mas lenta e irregularmente. Por sua vez, o BdP melhora as perspetivas de crescimento da economia portuguesa, com aceleração gradual até 2.0% em 2017, suportada por um aumento da quota de mercado das exportações em (2015 será ainda um ano de estabilização) e também pela desaceleração das importações, ainda este ano. No mesmo período ( ), a procura interna deverá ter um crescimento moderado, refletindo o crescimento sustentado do consumo privado e uma aceleração da FBCF, nomeadamente da componente empresarial. 3. Conjuntura Internacional PIB 2015 OCDE FMZ MUNDO 4,0 3,5 EUA 3,1 3,1 UE Zona Euro 1,4 1,5 Alemanha 1,7 1,6 França 1,1 1,2 Itália 0,6 0,5 Espanha 1,7 2,5 Reino Unido 2,6 2,7 Portugal 0,9 1,6 China 7,0 6,8 Japão 1,0 1,0 India 7,7 7,5 Brasil -0,5-1,0 Fonte: OCDE (Março) e FMI WEO (Abril) As previsões intercalares de março da OCDE mostram uma subida das estimativas de crescimento da economia mundial para 4.0% em 2015, refletindo os efeitos da política monetária acomodatícia de compra de ativos do BCE e da queda dos preços do petróleo. Da mesma forma, as previsões do FMI foram revistas em alta em Abril, aproximando-se agora mais das da OCDE. 4 n. o março / abril 2015

7 conjuntura Em ambas, destaca-se o dinamismo das economias dos EUA, Reino Unido e (em menor medida) da Alemanha e da Espanha, ao nível das economias avançadas; entre as economias emergentes, ressalta a aceleração do PIB da Índia, que passa a apresentar previsões de crescimento superiores às da China, onde se perspetiva um abrandamento suave. Em contrapartida, é de assinalar a deterioração das perspetivas do Brasil, influenciadas em parte pela queda da cotação do petróleo. Relativamente à Zona Euro, é consensual uma previsão de crescimento na ordem dos 1.4%, caracterizada por um cenário de fraca procura interna, depreciação do euro, queda do preço de petróleo e crise na Grécia. É no caso de Espanha que existe alguma discrepância: apesar das perspetivas globalmente favoráveis, a OCDE salienta que os valores anormalmente baixos de inflação e de taxas de juro criam um risco crescente de instabilidade financeira, além de que as taxas de crescimento projetadas continuam demasiado baixas para reparar completamente os mercados de trabalho. Banco de Espanha (2,8%), Comissão Europeia (2,3%) e FMI (2,5%), no entanto, estão mais otimistas para 2015 e Embora os bancos centrais continuem a ser uma peça essencial na retoma, deverá procurar-se uma abordagem mais equilibrada em que a política orçamental e as reformas estruturais complementem de forma mais eficaz e com sinergias a atuação da política monetária. ANIMEE Serviço de Economia tecnologia Campos Eletromagnéticos Nova Diretiva Europeia ao nível da Segurança Ocupacional As fontes de radiações não ionizantes encontram-se presentes de forma contínua no nosso quotidiano. Os esforços globais no sentido de garantir uma proteção eficaz a Paulo Peixoto este tipo de radiações resultaram numa série de diretrizes e normas nacionais e internacionais, especificando valores limite de exposição para os campos elétricos e magnéticos, para as várias frequências e tipos de sinais. A International Commission of Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP) tem desenvolvido um conjunto de linhas orientadoras que servem de base para várias Diretivas Europeias, nomeadamente a recente Diretiva 2013/35/UE, de 26 de junho, que define as prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos campos eletromagnéticos. O presente artigo pretende abordar, em linhas gerais, os efeitos biológicos das radiações não ionizantes e estabelecer uma primeira análise Revista Animee 5

8 tecnologia da nova Diretiva Europeia relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (campos eletromagnéticos). 1. Radiações eletromagnéticas O mundo em que vivemos está imbuído em inúmeras radiações eletromagnéticas, sejam elas de origem natural, como é o caso da radiação solar e do campo geomagnético da terra, ou de carácter artificial, onde o homem é o principal responsável, como as linhas de transmissão de energia elétrica, as antenas de transmissão de rádio e televisão, as antenas de comunicações móveis, os sistemas de segurança nos aeroportos e os equipamentos domésticos de utilização diária. Dependendo da sua energia, as radiações eletromagnéticas classificam-se em radiações ionizantes, quando exercem propriedades ionizantes, ou seja, quando a sua energia é suficientemente forte para libertar eletrões das suas órbitas e para ionizar os átomos como é o caso dos raios X ou raios γ. A exposição a longos períodos a este tipo de radiações tem efeitos prejudiciais à saúde. Por outro lado, as radiações não ionizantes não apresentam energia suficiente para ionizar moléculas e são consideradas, pelo menos conceptualmente, como não prejudiciais à saúde. 2. Campos eletromagnéticas Os campos eletromagnéticos (CEM) são compostos por campos elétricos e campos magnéticos e estão diretamente relacionados com a passagem da corrente elétrica. Estes campos variam em planos perpendiculares um ao outro e com a direção de propagação de energia. Os campos elétricos (CE) são produzidos por cargas elétricas, independentemente do seu estado de movimento. Os campos magnéticos (CM) são produzidos pelas cargas em movimento e, assim, são proporcionais à corrente elétrica, independentemente da tensão utilizada. O comprimento de onda (λ) é a distância entre dois ciclos sucessivos de onda e está relacionado com a frequência (f) através da equação λ = c/f, onde c representa a velocidade da luz. Para a frequência de 50 Hz, frequência da rede elétrica nacional, o comprimento de onda é de 6000 km. Em comparação, uma onda de rádio, com uma frequência de 100 khz, tem um comprimento de onda de 3 km. 3. Efeitos biológicos dos campos eletromagnéticas Os CEM, nas suas várias frequências, representam, uma das influências ambientais mais comuns e de mais rápido crescimento e, por conseguinte, criam um efeito crescente de especulação e ansiedade. As radiações não ionizantes podem ser subdivididas em CEM de frequências extremamente baixas (CEM-FEB: khz) e CEM de radiofrequência (CEM-RF: 100 khz 300 GHz). O estudo epidemiológico desenvolvido por Wertheimer e Leeper em 1979 no estado do Colorado nos Estados Unidos, que induzia uma potencial relação entre CEM-FEB e a leucemia infantil linfoblástica entre crianças que moravam na proximidade de linhas de distribuição de energia elétrica, foi o catalisador para um conjunto de outros estudos para validar tais resultados. Vários trabalhos têm sido desenvolvidos no sentido de apurar a potencial relação dos CEM e o risco de determinado tipo de cancros, a depressão, as doenças neurodegenerativas, o sistema cardiovascular, as alterações citogenéticas e o sistema hematopoiético. Com o contributo de inúmeros estudos a International Agency for Reserach on Cancer (IARC) classificou os CEM-FEB e os CEM-RF como possivelmente cancerígeno para os seres humanos, grupo 2B, e como não classificável como cancerígeno para os seres humanos, grupo 3, os CE-FEB, os CE estáticos e os CM estáticos. De uma forma geral, existe a necessidade de sustentar a análise da relação dos potenciais efeitos adversos na saúde humana e a exposição a CEM-FEB através de mais estudos com recurso à mais avançada tecnologia. A European Health Risk Assessment Network on Electromagnetic Fields Exposure (EFHRAN) apresentou em 2012 no relatório Risk analysis of human exposure to electromagnetic fields um resumo do estado 6 n. o março / abril 2015

9 tecnologia atual do conhecimento científico relativo a este tema. Esta avaliação encontra-se estruturada em quatro níveis de classificação que demonstram a força das evidências científicas existentes. A tabela 1 apresenta o atual conhecimento científico de acordo com o relatório referido para frequências até 300 Hz. 4. Diretiva Europeia 2013/35/UE Em julho de 1999, o Conselho de Ministros de Saúde da Comissão Europeia aprovou a Recomendação 1999/519/CE sobre a exposição do público em geral aos CEM. O objetivo desta orientação europeia, relativa à limitação da exposição da população aos campos eletromagnéticos na gama de frequência de 0 Hz a 300 GHz, foi fornecer um quadro comunitário para as políticas e medidas nacionais destinadas a assegurar um nível elevado de proteção da saúde contra a exposição a CEM. Esta recomendação tem por base as orientações da ICNIRP, que são derivadas dos efeitos agudos nos seres humanos da exposição aos CEM. Na sequência deste diploma foi aprovado em 29 de abril de 2004 pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia a Diretiva 2004/40/CE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (campos eletromagnéticos) na gama de frequências de 0 Hz a 300 GHz. Com a entrada em vigor deste diploma as partes interessadas, em particular a comunidade médica, formularam sérias reservas quanto aos efeitos potenciais da aplicação da Diretiva nos atos médicos baseados na imagiologia médica. Foram também manifestadas algumas preocupações quanto ao impacto da Diretiva em determinadas atividades industriais. Tabela 1 Resultados do conhecimento científico para os CM-FEB (até 300 Hz) Fonte: EFHRAN. Risk analysis of human exposure to electromagnetic fields revised (2012) RESULTADO FORÇA DA EVIDÊNCIA Tipos de cancro Doenças neurodegenerativas Leucemia infantil Tumor cerebral infantil Tumor cerebral em adultos Cancro da mama em adultos Outros tipos de cancro (Crianças e adultos) Doença de Alzheimer Esclerose lateral amiotrófica Outras doenças neurodegenerativas Limited evidence Inadequate evidence Inadequate evidence Evidence suggesting a lack of effects Inadequate evidence Inadequate evidence Inadequate evidence Inadequate evidence Sistema reprodução Todos os resultados ao nível do sistema reprodução Inadequate evidence Doenças Cardiovasculares Todas as doenças cardiovasculares Evidence suggesting a lack of effects Considerações: Classificação das evidências científicas segundo a EFHRAN: Sufficient evidence, Limited evidence, Inadequate evidence, Evidence suggesting a lack of effects Consequentemente, a Comissão Europeia analisou atentamente os argumentos invocados pelas partes interessadas e, após várias consultas, decidiu reanalisar cuidadosamente algumas disposições da Diretiva 2004/40/CE, com base em novas informações científicas. A presente Diretiva foi alterada pela Diretiva 2008/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, que adiou por quatro anos o termo do prazo de transposição da Diretiva 2004/40/CE e, subsequentemente, pela Diretiva 2012/11/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, que adiou até 31 de outubro de 2013 o termo desse prazo. Essa solução destinava-se a permitir que a Comissão apresentasse uma nova proposta e que os colegisladores adotassem uma nova Diretiva baseada em provas mais recentes e mais sólidas. Revista Animee 7

10 tecnologia Neste sentido, em 26 de junho de 2013 é publicada no Jornal Oficial da União Europeia a Diretiva 2013/35/UE que revoga integralmente a Diretiva 2004/40/CE. A atual Diretiva visa abordar todos os efeitos biofísicos diretos e todos os efeitos indiretos conhecidos causados por campos eletromagnéticos, não só para garantir a saúde e a segurança de cada trabalhador considerado individualmente, mas também para criar uma plataforma mínima de proteção para todos os trabalhadores da União, reduzindo simultaneamente eventuais distorções da concorrência. Apresentam-se de seguinte os pontos estruturais da nova Diretiva: As grandezas físicas, os Valores limite de exposição (VLE) e os Níveis de ação (NA) estabelecidos nesta diretiva baseiam-se nas recomendações da ICNIRP. Esta Diretiva garante um elevado nível de proteção no que respeita aos efeitos nocivos para a saúde e aos riscos para a segurança que possam resultar da exposição a CEM no que concerne a grupos específicos de trabalhadores particularmente expostos, e evitar problemas de interferência ou efeitos no funcionamento dos dispositivos médicos, tais como próteses metálicas, estimuladores e desfibrilhadores cardíacos, implantes cocleares e outros implantes ou dispositivos médicos usados no corpo. A presente diretiva não aborda os presumíveis efeitos a longo prazo da exposição a CEM por atualmente não estar cientificamente estabelecida uma relação causal. Os empregadores devem garantir que a exposição dos trabalhadores aos CEM se limite aos VLE aplicáveis aos efeitos na saúde e aos VLE aplicáveis aos efeitos sensoriais. Considera-se que o empregador respeita os VLE aplicáveis aos efeitos na saúde e os VLE aplicáveis aos efeitos sensoriais se se demonstrar que os NA relevantes não são ultrapassados. A transposição pelos Estados-Membros da presente Diretiva deve ocorrer até 1 de julho de Conclusões Os efeitos biológicos dos campos eletromagnéticos são ainda hoje um tema amplamente estudado pela comunidade científica, onde subsiste a falta de resultados concretos e inequívocos, e que têm originado a publicação de vários estudos e orientações legislativas. A União Europeia, consciente da atualidade e sensibilidade do tema, publicou em junho de 2013 a Diretiva 2013/35/UE que define as prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos campos eletromagnéticos, e que revoga a anterior Diretiva 2004/40/CE, originando um documento mais rigoroso e que integra os resultados dos mais recentes estudos científicos. Referências bibliográficas Diretiva 2013/35/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de junho de 2013 relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (CEM). EFHRAN. (2012). Risk analysis of human exposure to electromagnetic fields (revised). Teepen, J. C., & van Dijck, J. a a M. (2012). Impact of high electromagnetic field levels on childhood leukemia incidence. International Journal of Cancer. Tesneli, N. B. (2013). Occupational exposure to electromagnetic fields of uninterruptible power supply industry workers. Wertheimer, N., & Leeper, E. D. (1979). Electrical wiring configurations and childhood cancer, World Health Organization. (2007). Environmental Health Criteria Extremely low frequency fields. Eng. o Paulo Peixoto paulo.peixoto@outlook.pt Paulo Peixoto é licenciado em Engenharia Eletrotécnica Eletrónica e Computadores pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto e Mestre em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. No âmbito do Mestrado concentrou a sua dissertação na Investigação dos efeitos biológicos dos campos eletromagnéticos nas atividades de soldadura por arco elétrico. 8 n. o março / abril 2015

11 Com a nossa visão continuamos a ser Nº 1 no mundo, nos Índices de Sustentabilidade Dow Jones. A EDP ocupa pela 2ª vez consecutiva, a liderança mundial do Grupo das Indústrias das Utilities (eletricidade, água e saneamento, e gás). Este resultado vem premiar um trabalho de equipa e é um estímulo para continuar a aposta na estratégia da sustentabilidade.

12 tecnologia Boas Práticas para eliminar pontos quentes nos Centros de Dados De acordo com um estudo do Uptime Institute, 10% dos racks operam atualmente com temperaturas mais elevadas que as recomendadas e antecipa-se que esta percentagem cresça exponencialmente com o aumento de Pedro Nobre densidade de energia dos racks dos Centros de Dados. O arrefecimento deve, assim, ser uma prioridade para os operadores de Centros de Dados de forma a evitar os potenciais riscos para a segurança e desempenho dos equipamentos de TI, assim como para as garantias e contratos de manutenção com fabricantes. As ações mais comuns para resolver problemas de sobreaquecimento tendem a ser apenas temporárias e resultam frequentemente em penalizações energéticas ou no aparecimento de mais pontos de sobreaquecimento. Para garantir a abordagem mais eficiente e eliminá-los definitivamente é fundamental clarificar primeiro o que são pontos quentes, como os identificar e quais as suas origens. Um ponto quente não é qualquer espaço com uma temperatura excessivamente elevada dentro de um Centro de Dados. Um ponto quente define-se como uma localização na entrada dos equipamentos de TI onde a temperatura medida é superior à recomendada pelos valores ASHRAE TC As causas mais comuns deste problema são as fugas, desvios e recirculação do fluxo de ar. Na verdade, o excesso de capacidade de arrefecimento instalada é frequente, sendo que a má gestão do fluxo de ar faz com que este não chegue a todos os pontos e resulte numa perda da capacidade efetiva de arrefecimento. Identificar pontos quentes o quanto antes é essencial para prevenir o sobreaquecimento e avaria dos equipamentos de TI. Identificar as temperaturas mais elevadas, passando as mãos pela frente dos racks dos Centros de Dados, é possivelmente o método mais fácil e económico, porém, também o menos preciso. Por outro lado, medir manualmente a temperatura com aparelhos de medição permite quantificar a temperatura com maior rigor, tratando-se também de uma solução de baixo custo, mas eficaz. Contudo, a melhor forma de identificar pontos de sobreaquecimento é através da monitorização automática, uma vez que apresenta informação em tempo real sobre as condições térmicas dos servidores ou Centro de Dados. A monitorização automática efetuada através de uma solução DCIM (Data Center Infrastructure Management) envia alertas em tempo real quando um determinado limite é atingido, através de ou SMS, para colaboradores específicos. Uma vez identificados os pontos críticos urge corrigi-los. Muitas soluções utilizadas por operadores de Centros de Dados são apenas temporárias, insuficientes ou desnecessárias, porque não resolvem definitivamente a causa do problema, os desvios e recirculação do fluxo de ar que impedem a capacidade de arrefecimento de chegar a todo o Centro de Dados. Parece lógico que baixar a temperatura do fornecimento de ar reduza os pontos quentes. Contudo, esta medida pode reduzir a capacidade do sistema de arrefecimento, pelo que só deve ser aplicada em último recurso. Todos os sistemas de arrefecimento têm uma capacidade máxima inerente, de acordo com as condições do ambiente em que se encontram. Assim, o sucesso desta medida depende da percentagem de carga das unidades de ar condicionado. Se o sistema de arrefecimento tiver capacidade extra, 10 n. o março / abril 2015

13 tecnologia reduzir o ponto de ajuste pode ser positivo; mas se as máquinas de ar condicionado já estiverem a operar no máximo da sua capacidade (100%), o sistema já atingiu o seu limite termodinâmico e não é possível baixar a temperatura do fornecimento de ar nem corrigir os pontos quentes críticos. É prática recorrente colocar painéis perfurados nos corredores quentes porque se acredita que todas as temperaturas elevadas são um problema, o que revela uma falta de entendimento relativamente à funcionalidade e importância da arquitetura baseada em corredores quentes e frios. Na verdade, colocar painéis perfurados nos corredores quentes não elimina pontos de sobreaquecimento e pode até criar mais pontos críticos e reduzir a capacidade de arrefecimento disponível. A conceção dos Centros de Dados modernos prevê que haja um corredor quente e um corredor frio, criando propositadamente um ambiente não uniforme. Portanto, a prioridade para a segurança do equipamento TI não é eliminar os pontos quentes nos corredores quentes, mas garantir que os corredores frios se mantenham como tal, pois são as reservas de ar frio a que o equipamento recorre. Outra medida habitual, mas geralmente desnecessária consiste em adicionar mais unidades de arrefecimento. O problema de sobreaquecimento, geralmente, não está associado à falta de capacidade de arrefecimento, mas a uma ineficiente gestão do fluxo de ar, o que faz com que certas zonas fiquem sobreaquecidas. Aumentar a capacidade de arrefecimento não só não corrige os pontos críticos como exige um significativo investimento de capital. Segundo um estudo do Uptime Institute, apesar de alguns Centros de Dados contarem com 15 vezes mai capacidade de arrefecimento do que seria necessário, 7 a 20% dos racks continuavam a ter pontos quentes. Espaços abertos em racks e penetrações de cabos são causas comuns da recirculação de ar quente dentro dos Centros de Dados, que resultam em pontos quentes críticos. Uma das formas mais simples e rentáveis de melhorar o fluxo de ar no rack é utilizar painéis cegos para tapar os espaços livres e escovas para compartimentos e penetrações de cabos. Outra solução para a gestão de fluxo de ar no rack é reconfigurar os aparelhos assistidos por ventoinhas que promovem a circulação do ar, de modo a que estes aproveitem o ar dos racks adjacentes para suportar cargas até 3 kw por rack. É importante ter cuidado para que o ar retirado do espaço adjacente não resulte em sobreaquecimento dos racks vizinhos. Estes aparelhos devem ser alimentados por UPS para evitar apagões térmicos de equipamento durante interrupções de energia. Uma vez otimizado o fluxo de ar do rack, importa melhorar a gestão do fluxo de ar da sala de TI. Todas as entradas no piso técnico devem ser tapadas, os recortes nos cabos devem ser selados, espaços à volta das unidades de arrefecimento devem ser cobertos, aberturas no solo devem ser preenchidas por painéis sólidos e painéis perfurados que sejam fonte de desvios de ar devem ser identificados. Complementarmente, conter os corredores e/ou racks separa as correntes de ar quente e frio, evitando que se misturem no topo e extremidades dos racks, sendo esta uma prática essencial para eliminar pontos de sobreaquecimento, permitindo ainda a redução do consumo energético. Identificar cargas problemáticas e realocá-las para racks de densidade mais baixa consiste noutra abordagem de baixo custo para resolver pontos quentes num Centro de Dados. Dispersar a carga permite alimentar e arrefecer a sala para um valor médio abaixo do valor do pico potencial Revista Animee 11

14 tecnologia do compartimento criando, no entanto, consideráveis espaços verticais inutilizados entre os racks que devem ser preenchidos para prevenir a degradação do desempenho do arrefecimento. Por fim, existem sistemas que controlam unidades de arrefecimento individuais com base nas temperaturas em frente aos racks. Estes sistemas recorrem a algoritmos de aprendizagem para prever e ajustar dinamicamente a velocidade das ventoinhas de unidades de arrefecimento, bem como para apurar que unidades podem ser desligadas. Controlar a quantidade de ar que entra no Centro de Dados pode limitar os desvios de ar. Pontos de sobreaquecimento críticos em Centros de Dados podem causar perda de fiabilidade, mau desempenho ou até mesmo danos nos servidores. Os pontos quentes tendem a surgir na entrada dos equipamentos de TI, devido a ineficiências na gestão do fluxo de ar, como fugas de ar frio e recirculação de ar quente. Grande parte das ações de operadores de Centros de Dados ou não resolvem o problema definitivamente, ou pioram. As boas práticas para a correção de pontos quentes passam pela gestão e contenção do fluxo de ar dos racks, pela realocação dos problemas de equipamento, mudança de posição dos sensores de temperatura, ao mesmo tempo em que se atribui o controlo do fluxo de ar das unidades de arrefecimento através de soluções DCIM. Desta forma, será possível eliminar os pontos quentes de uma forma fácil e eficaz. Pedro Nobre IT Solutions Architect Schneider Electric Portugal 1 ASHRAE. 2011, Thermal Guidelines for Data Processing Environments, Developed by ASHRAE Technical Committee n. o março / abril 2015

15 A COR DA EMBALAGEM PERMITE-ME IDENTIFICAR FACILMENTE A GAMA E SECÇÃO DO CABO, FACILITANDO O MEU TRABALHO. NOVAS EMBALAGENS EASY TO USE, QUE IDENTIFICAM OS CABOS POR CORES. Easy to Use A General Cable, na sua aposta contínua pela inovação e desenvolvimento apresenta a nova gama de embalagens Easy to Use (E2U), aplicadas à gama de cabos de Baixa Tensão, e muito mais fáceis de utilizar. Estas novas embalagens permitem associar rapidamente cada côr a um tipo e secção de cabo, facilitando a seleção do cabo a instalar. O código de cores aplica-se tanto às embalagens de caixas como de rolos.

16 endiel ENDIEL 2015 Manifestações paralelas De 19 a 22 de novembro decorrerá nas instalações da EXPONOR, em Matosinhos Porto o 18. o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Elétrico e Eletrónico ENDIEL Além da Exposição de produtos, materiais e serviços relacionados com o Sector Elétrico, Eletrónico, Energia e Telecomunicações, o ENDIEL reafirmar-se-á como um ponto de encontro entre todos os que se revêem neste Setor, promovendo a realização de algumas manifestações paralelas de grande interesse para os visitantes profissionais. Embora ainda seja cedo para que esteja definido esse programa, a Organização já está a procurar garantir algumas dessas atividades. Será o caso, de: a) Encontro Nacional do Colégio de Eletrotecnia da Ordem dos Engenheiros, à semelhança do que tem acontecido nas últimas edições do ENDIEL. c) Conferência sobre Energia Elétrica Custos para a Indústria, a cargo de representantes da EDP e da Indústria. b) ELAB Encontro Luso-Afro-Brasileiro para a Energia, promovido pelo INESC TEC, reeditando, em 2015, este Encontro que decorreu com enorme êxito durante o último ENDIEL, em 2011, (prevista a presença de membros do Governo e outras personalidades ligadas ao Sector). d) Painel promovido pela ANIMEE e pelo IEP Instituto Electrotécnico Português para discussão de assuntos de interesse para as empresas do Sector, porventura relacionados com a temática da Eficiência Energética. 14 n. o março / abril 2015

17 endiel e) Workshop s promovidos por algumas das empresas expositoras para apresentação dos seus produtos e serviços. Empresas expositoras Em encontrará informação mais detalhada sobre o próximo endiel. Para qualquer esclarecimento poderá contactar a ANIMEE Delegação Norte ou diretamente os serviços comerciais da Exponor: Na delegação Norte da ANIMEE: J. Marques de Sousa Telef.: (+351) marsousa@animee.pt Na EXPONOR: Maria Vieira Telef.: (+351) maria.vieira@exponor.pt Tenha em atenção que as inscrições efetuadas até 31 de maio beneficiam de um preço especial, mais vantajoso. certiel O novo modelo de verificação de instalações elétricas Requisitos para a prática da atividade dos profissionais, entidades instaladoras e entidades inspetoras A Lei n. o 14/2015, recentemente publicada e que irá entrar em vigor a 15 de agosto, introduz significativas mudanças ao modelo de verificação de instalações elétricas, em vigor desde 1 de fevereiro de A nova legislação vem essencialmente estabelecer os requisitos de acesso e exercício da atividade das entidades e profissionais responsáveis pelas instalações elétricas, sejam entidades instaladoras, entidades inspetoras, e também regular o acesso e exercício da atividade dos profissionais que a diferentes níveis atuam nesta área de atividade. Ao contrário da interpretação a que uma leitura menos atenta desta Lei poderá conduzir, não há qualquer alteração ao regime atual de licenciamento das instalações elétricas, no que se refere à aprovação dos projetos e à certificação das instalações elétricas, como condição prévia à sua ligação à rede. Revista Animee 15

18 certiel O diploma em questão vem atribuir a responsabilidade pela execução de instalações elétricas de serviço particular a entidades instaladoras (EI) enquanto pessoas coletivas ou empresários em nome individual- que exerçam legalmente a atividade da construção sob o controlo e supervisão do Instituto da Construção e do Imobiliário. No entanto, excetuam-se as instalações elétricas de baixa tensão, com potência até 41,4 kva, inclusive, podendo nestes casos, a responsabilidade ser assumida por técnicos responsáveis pela execução de instalações elétricas, a título individual. As EI devem dispor de técnicos responsáveis pela execução, conforme a classe e a subcategoria da obra ou trabalho. Para o acesso e o exercício desta atividade é necessário ser engenheiro ou engenheiro técnico, ou, não o sendo, possuir formação e qualificação adequadas definidas na Lei. No caso dos técnicos responsáveis por projetos de instalações elétricas de serviço particular, de acordo com a nova legislação, estes devem ser engenheiros ou engenheiros técnicos, que podem igualmente assumir a responsabilidade pela exploração. Relativamente à execução e exploração das instalações elétricas, a nova Lei estabelece qual o nível de formação que os técnicos devem possuir para assumir essas responsabilidades sendo este adaptado ao tipo de instalação a executar ou explorar No entanto, a Lei prevê um período de transição de 5 anos durante os quais os técnicos responsáveis já devidamente reconhecidos à data de entrada em vigor da Lei podem continuar a exercer a sua atividade sem necessidade de cumprir os requisitos de qualificações dela constante. A Lei n. o 14/2015 vem ainda regular o acesso e exercício da atividade de entidades inspetoras de instalações elétricas de serviço particular, e a certificação de organismos de formação dos profissionais. A nova legislação prevê ainda a liberalização das entidades inspetoras, que passam a designar-se por entidades inspetoras de instalações elétricas (EIIEL), às quais são conferidas competências de caráter técnico, afetas à inspeção relacionada com o cumprimento dos regulamentos de segurança, das regras técnicas e das normas referentes à qualidade dos materiais e equipamentos mencionados nos projetos. Desta forma, o novo enquadramento legal alarga o mercado das inspeções oferecendo aos interessados possibilidade de escolher livremente a EIIEL que inspecionará a sua instalação, em função do preço, que pode ser fixado por mútuo acordo. Por outro lado, a CERTIEL, entidade reconhecida como Associação Nacional Inspetora de Instalações Elétricas (ANIIE), mantém a competência para aprovar projetos e certificar instalações, pois a nova Lei não retira estas valências, podendo dizer-se que a atividade da CERTIEL pouco é alterada. De facto, mantêm-se em vigor as peças legislativas que ajudaram a pôr de pé o atual modelo, designadamente o DL n. o 272/92 e a Portaria n. o 662/96, dele decorrente, que prevê a existência da ANIIE, com competência para aprovar projetos e certificar instalações, na medida em que, apenas foram revogados os anexos II e III da Portaria 662/96, onde se definiam os direitos e deveres das Entidades Regionais Inspetoras de Instalações Elétricas (ERIIE) e respetivo modelo de contratação pelo que a CERTIEL mantem integralmente as suas competências como entidade certificadora das instalações elétricas Lisboa, 23 de abril de n. o março / abril 2015

19 A

20 iep Novas orientações para a Qualidade do Ar Interior em edifícios com certificado energético no âmbito do RECS Com a publicação, em agosto de 2013, do DL n. o 118, é aprovado o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE) bem como os regulamentos referentes ao desempenho energético dos edifícios de habitação (REH) e dos edifícios de comércio e serviços (RECS). Neste DL iniciou-se a publicação de todo um conjunto de documentos legais visando o enquadramento das necessidades de implementação resultantes da transposição da Diretiva n. o 2010/31/EU de 19 de maio de a ideia de que já não existia qualquer obrigação legal para além do que à eficiência energética dizia respeito. Esta interpretação está obviamente errada, como a seguir demonstro com o apoio da própria legislação. O DL n. o 118/2013 de 20 de agosto no seu artigo 48. o estabelece que os edifícios de comércio e serviços existentes ficam sujeitos ao cumprimento dos limiares de proteção e condições de referência dos poluentes e cabe à IGAMAOT a fiscalização deste cumprimento. O mesmo DL, refere que o incumprimento pelo proprietário do edifício ou sistema, constitui contraordenação punível com coima de 250,00 a 3.740,00 no caso de pessoas singulares, e de 2.500,00 a ,00, no caso de pessoas coletivas. Relativamente ao anterior enquadramento legal em matéria de Sistema de Certificação Energética de Edifícios (DL 78, 79 e 80/2006 de 4 de abril), são introduzidas algumas alterações, mantendo-se o certificado energético, mas agora sem inclusão da certificação da qualidade do ar interior (QAI). Com o desaparecimento da obrigatoriedade da certificação da qualidade do ar interior e em parte também pela forma como este assunto foi inicialmente divulgado, desenvolveu-se nos proprietários, utilizadores ou usufrutuários de edifícios já construídos e abrangidos pelo SCE- RECS, Acrescente-se que a Lei 58/2013 de 20 de agosto, ao abordar os deveres profissionais dos técnicos qualificados para atuar no âmbito do SCE, estabelece no seu ponto 3 que são igualmente deveres profissionais dos técnicos do SCE os constantes no Decreto-Lei n. o 118/2013 e nos respetivos regulamentos e demais disposições aplicáveis, complementando no seu Art. o 7. o, que constitui contraordenação punível com coima de 500,00 a 7.000,00 a aplicação incorreta das metodologias técnicas e regulamentares previstas no REH e no RECS. Uma outra novidade na nova regulamentação é a participação ativa da Direção Geral de Saúde, sendo a desconformidade na gestão da QAI tendencialmente entendida como um problema de saúde pública. 18 n. o março / abril 2015

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