PLANO DE ATIVIDADES 2018

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1 PLANO DE ATIVIDADES 2018

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3 Título: Plano de atividades 2018 Elaboração: Conselho de Administração Departamento de Estudos e Projetos Departamento de Análise Jurídica Departamento de Engenharia Águas Departamento de Engenharia Resíduos Departamento de Análise Económica e Financeira Departamento da Qualidade da Água Departamento de Tecnologias de Informação Departamento Administrativo e Financeiro Edição: Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos Data: Setembro de 2017

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5 ÍNDICE 1. Mensagem do Conselho de Administração Enquadramento regulatório Principais atividades e Modelo de regulação Modelo organizacional da ERSAR Enquadramento estratégico Atividades a desenvolver (ou objetivos operacionais) Regulação estrutural dos setores Organização e regulamentação dos setores Informação e capacitação do setor Regulação comportamental dos setores Regulação legal e contratual Regulação económica Regulação da qualidade dos serviços de águas e de resíduos Regulação da qualidade da água para consumo humano Regulação da interface com os consumidores Outras atividades Recursos humanos Orçamento ANEXOS 41 ANEXO I Orçamento para ANEXO II Nota justificativa ao Orçamento para ANEXO III Mapa de Pessoal para

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7 1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O plano de atividades deve refletir os grandes objetivos que irão nortear a atuação da ERSAR no ano de 2018, constituindo um precioso instrumento que enquadra a organização e o desenvolvimento do trabalho interno da ERSAR, e contribuindo, também, para evidenciar, junto dos intervenientes e interessados no universo da regulação, os grandes objetivos a atingir e que devem merecer particular atenção para que no esforço e atuação conjunta possam ser alcançados. Atenta a natureza e as finalidades deste plano é absolutamente imperioso que a sua elaboração decorra com a participação e contributos das estruturas internas da ERSAR, mas que também possa integrar as sugestões e propostas dos destinatários da atividade desta entidade reguladora, ou seja, dos consumidores, das entidades gestoras de serviços de águas e de resíduos e de outros interessados, o que será assegurado através da audição do Conselho Consultivo onde estão representados os intervenientes referidos. Para o ano de 2018, a ERSAR enfrentará vários desafios, de natureza interna e externa, que visam dar passos seguros no desenvolvimento do modelo de regulação em todas as suas vertentes, tendo sempre em vista a melhor prossecução do interesse público na prestação de serviços de águas e de resíduos de qualidade e alinhados com as melhores práticas. Assim, e ao nível interno, pretende-se concretizar a reorganização da estrutura da ERSAR que possa assegurar a centralização orgânica da interação da ERSAR com cada entidade gestora definida em função da titularidade e do modelo de gestão destas entidades. Esta opção, que implicará a criação de estruturas interdisciplinares, permitirá evitar a dispersão dos procedimentos por diversas estruturas e identificar para cada tipo de entidade gestora o seu principal ponto de contacto com a ERSAR, clarificando também, a nível interno, as tarefas e responsabilidades das estruturas envolvidas. Trata-se, naturalmente, de uma visão inovadora que exigirá um especial esforço de adaptação, mas que, no entendimento deste Conselho de Administração, trará, certamente, benefícios, ao nível procedimental e ao nível do aprofundamento do conhecimento técnico, que justificarão a opção tomada. No plano externo, a ERSAR centralizará os seus esforços no aperfeiçoamento do modelo de regulação através da implementação da alteração do Regulamento Tarifário dos Serviços de Gestão de Resíduos Urbanos atualmente em vigor e, principalmente, através da aprovação de um Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas. Dará, ainda, particular importância à simplificação dos procedimentos regulatórios através do desenvolvimento de metodologias que harmonizem a intervenção ao nível das tarifas e que assegurem a sistematização do ciclo de regulação económica das entidades, bem como da aplicação do Regulamento de Procedimentos Regulatórios, que entrará em vigor no final deste ano. Será, ainda, dado especial enfoque ao desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitam valorizar o acervo de dados e de informação estatística disponível, potenciando, desse modo, a definição de políticas públicas e a tomada de decisões com sustentação em dados com acrescido rigor e fiabilidade, bem como a partilha dessa informação com outras entidades interessadas. Pretende-se, igualmente, continuar a aposta de aproximação e informação aos consumidores dos serviços dos setores regulados, reforçando os mecanismos de proteção dos seus direitos, promovendo o cumprimento pelas entidades gestoras das regras previstas no Regulamento de Relações Comerciais, a aprovar ainda neste ano de 2017, e da restante legislação em vigor, nomeadamente em matéria de prestação de informação, resposta a reclamações, contribuindo, desta forma, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores dos serviços públicos essenciais. 7/76

8 No que concerne à missão de autoridade competente para a qualidade da água destinada ao consumo humano, destaca-se o início, no ano de 2018, da implementação de um novo regime jurídico que abrange a avaliação do risco nos sistemas de abastecimento de água em linha com a legislação europeia e com as recomendações internacionais. Será dedicado grande esforço e empenho na discussão e acompanhamento do processo legislativo referente a vários projetos legislativos elaborados no decurso deste ano de 2017, para que, com a sua eventual entrada em vigor, possam contribuir para introduzir alterações importantes na organização do setor e também na sua regulação económica. Ainda neste contexto, a ERSAR pretende concluir a definição de um novo modelo de concessões que possa beneficiar da experiência entretanto obtida no acompanhamento dos processos de reequilíbrio das concessões existentes e que venha a consagrar novos mecanismos de atribuição e/ou distribuição do risco inerentes à atividade, flexibilidade na gestão do plano de investimentos, revisão da rentabilidade em função das condições de mercado e de partilha dos ganhos operacionais entre a tarifa e o operador. O Conselho de Administração está firmemente empenhado na concretização deste plano de atividades que reflete o processo de reflexão desenvolvido em conjunto pelos departamentos internos da ERSAR e que se entende poder constituir um contributo para a evolução do setor e do próprio regulador. 2. ENQUADRAMENTO REGULATÓRIO A ERSAR tem por missão a regulação dos setores dos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos e o exercício de funções de autoridade competente para a coordenação e fiscalização do regime da qualidade da água para consumo humano, abrangendo todo o território de Portugal continental. A ERSAR visa garantir, através da sua atividade de regulação, a proteção dos interesses dos utilizadores dos serviços de águas e resíduos, promovendo o acesso ao serviço em condições de elevada qualidade, prestado em condições de eficiência produtiva e a preço adequado, bem como a salvaguarda da sustentabilidade económica e financeira das entidades gestoras. A atuação da ERSAR deverá pautar-se pelos princípios de competência, responsabilidade, isenção e transparência. De acordo com os seus estatutos, a ERSAR é uma entidade administrativa independente com funções de regulação e de supervisão, dotada de autonomia de gestão, administrativa e financeira e de património próprio e que se encontra adstrita ao ministério com atribuições na área do ambiente, não se encontrando sujeita a superintendência ou tutela governamental no exercício das suas funções. A ERSAR rege-se pelo disposto na lei, nos seus estatutos e no direito internacional e europeu, pelos regulamentos internos e disposições que lhe sejam especificamente aplicáveis e, em matéria de gestão financeira e patrimonial, no que por aqueles não for previsto ou com aqueles não for incompatível, pelas normas aplicáveis às entidades públicas empresariais, sendo-lhe ainda aplicável o Sistema de Normalização Contabilística. O pessoal da ERSAR está sujeito ao regime jurídico do contrato individual de trabalho, com as ressalvas previstas nos estatutos e na Lei-quadro das Entidades Reguladoras, sendo a organização interna, o regime de carreiras, os cargos dirigentes, o estatuto remuneratório, o sistema de avaliação de desempenho, o processo de recrutamento e seleção e a organização e disciplina no trabalho definidos em regulamentos internos aprovados pelo Conselho de Administração. O âmbito de intervenção da ERSAR tem vindo a sofrer alterações significativas, com um alargamento das suas atribuições de regulação, atingindo atualmente cerca de quatro centenas de Entidades 8/76

9 Gestoras na regulação estrutural, económica e de qualidade de serviço, bem como na regulação da qualidade da água para consumo humano. A elaboração do orçamento para 2018 e o plano de atividades proposto tiveram por base o pressuposto de que o projeto de portaria que cria as taxas de regulação aplicáveis às entidades municipais em gestão direta e em gestão delegada será, entretanto, publicado, permitindo, desse modo, fazer face ao acréscimo de custos decorrentes do alargamento do universo regulado e do significativo incremento da intervenção regulatória exigido. 3. PRINCIPAIS ATIVIDADES E MODELO DE REGULAÇÃO A ERSAR desenvolve a sua atividade no enquadramento legislativo que lhe é fornecido pela Lei-quadro das entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo, Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto e respetivas alterações, pelos seus Estatutos, bem como pelos regimes jurídicos dos serviços multimunicipais e municipais, consagrados nos Decretos-Leis n.ºs 92/2013, de 11 de julho, 96/2014, de 25 de junho, decreto-lei 195/2009, de 20 de agosto que republica os Decretos-lei n.ºs 379/93, de 5 de Novembro, 294/94, de 16 de Novembro, 319/94, de 24 de Dezembro e 162/96, de 4 de Setembro, decreto-lei n.º 90/2009, de 9 de abril, e 194/2009, de 20 de agosto, e ainda no regime da qualidade da água destinada ao consumo humano constante do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, e do Decreto-Lei n.º 23/2016, de 3 de junho. As atribuições e competências da ERSAR definidas nos diplomas acima identificados compreendem a regulação estrutural do sector, a regulação comportamental das entidades titulares, das entidades gestoras e das entidades prestadoras dos serviços em geral, assim como a elaboração e divulgação de informação e o apoio técnico aos agentes dos sectores regulados. A atividade da ERSAR visa, por um lado, promover o aumento da eficiência e eficácia da prestação dos serviços em causa assegurando a respetiva sustentabilidade económica e financeira e, por outro lado, garantir, em simultâneo, a proteção dos direitos e interesses dos respetivos utilizadores. Quanto à primeira vertente, regulação estrutural, a atividade da ERSAR passa, no essencial, por garantir a verificação de condições de igualdade e transparência no acesso e no exercício da atividade de serviços de águas e resíduos nos diferentes modelos de gestão e nas respetivas relações contratuais, mas também por assegurar a existência de condições que permitam a obtenção de equilíbrio económico e financeiro por parte das atividades dos sectores regulados exercidos em regime de serviço público. Esta componente da atividade da ERSAR materializa-se na cooperação para a formulação de melhores políticas públicas, designadamente através de propostas legislativas e regulamentares e emissão de recomendações e regulamentos com eficácia externa, visando a racionalização e resolução de disfunções respeitantes aos serviços regulados e maximizando as perspetivas da eficiência e eficácia. Materializa-se, também, na monitorização das estratégias nacionais adotadas para os setores de águas e resíduos, acompanhando a sua implementação e reportando com periodicidade as suas evoluções e condicionamentos, na recolha, validação, sistematização e divulgação de informação acessível e rigorosa sobre o setor e respetivos intervenientes, contribuindo, desta forma, para consolidar uma cultura de informação concisa, credível e de fácil interpretação por todos, assim garantindo o direito fundamental de acesso à informação e, ainda, no apoio técnico que disponibiliza às entidades gestoras diretamente ou, indiretamente, através de publicações técnicas, da realização de seminários e conferências, e, sobretudo, do apoio e promoção da investigação e desenvolvimento do setor. Em termos da segunda vertente referida, de proteção dos direitos dos utilizadores dos serviços, a atividade da ERSAR visa sobretudo garantir e controlar a qualidade dos serviços públicos prestados, a efetividade do direito público à informação sobre o sector e sobre cada uma das entidades gestoras e 9/76

10 assegurar a supervisão e o controlo das tarifas praticadas atendendo ao modelo de monopólio, legal ou natural, em que estes serviços públicos essenciais são prestados. Este grande objetivo, nas suas múltiplas perspetivas, é materializado através do ciclo de revisão tarifária, da emissão de pareceres e recomendações dirigidas a todas as entidades do setor e de instruções vinculativas nos casos aplicáveis e quando se justifique, da elaboração de normas regulamentares, da recolha e divulgação de informações relativas aos níveis de serviço e da elaboração de relatórios de síntese comparativos da qualidade do serviço prestado pelas entidades sujeitas à intervenção reguladora da ERSAR. Em matéria de abastecimento de água, a ERSAR desempenha ainda, no quadro da legislação europeia e nacional, uma função de autoridade competente para a qualidade da água destinada ao consumo humano assegurando, ainda, a par daquela atribuição, as referentes às vertentes de regulação, estrutural e comportamental. Na vertente da qualidade da água para consumo humano, a ERSAR pretende continuar a garantir aos consumidores uma água da torneira segura intensificando a sua ação fiscalizadora e desenvolvendo o apoio técnico prestado às entidades gestoras, designadamente através da elaboração de planos de ação individualizados. A ERSAR pretende, com a sua ação, contribuir para a promoção da regulação como instrumento moderno de intervenção do Estado em setores de atividade económica essencial às populações, com vista ao seu bom funcionamento e à defesa do interesse público, visando, como macro objetivos: A sustentabilidade do setor, através de uma adequada estratégia nacional, de um bom enquadramento legal, da existência de informação e de um permanente esforço de inovação (I&D); A sustentabilidade social, através da acessibilidade física e económica ao serviço, da qualidade do serviço e da qualidade da água para consumo humano; A sustentabilidade das entidades gestoras, nomeadamente nas perspetivas económica, infraestrutural e de recursos humanos; A sustentabilidade ambiental, na utilização de recursos ambientais e na prevenção da poluição. O modelo de regulação da ERSAR assenta numa abordagem integrada para os serviços de águas e resíduos procurando balancear adequadamente as diferentes perspetivas do interesse público presente na prestação destes serviços essenciais. A abordagem regulatória integrada para os serviços de águas e resíduos consubstancia-se em dois grandes planos de intervenção, como a seguir se descrevem: Um primeiro plano, designado por regulação estrutural, visa assegurar uma melhor organização dos setores, a clarificação das suas regras de funcionamento, o desenvolvimento das suas capacitações através da inovação, formação, divulgação regular da informação disponível sobre o estado do setor e a sua evolução, correspondendo a uma macro intervenção regulatória. Um segundo plano, designado regulação comportamental, consiste nas vertentes de monitorização legal e contratual ao longo do ciclo de vida das entidades gestoras, engloba a regulação económica, a qualidade do serviço, a qualidade da água para consumo humano e a interface com os utilizadores, correspondendo a uma micro intervenção regulatória, que incide sobre cada uma das entidades gestoras. 10/76

11 Figura 1. Modelo regulatório ARIT-ERSAR A salvaguarda das condições de continuidade e universalidade destes serviços, prestados em regime de monopólio natural ou legal, recomendam complementaridade desses dois planos da intervenção do regulador. Para o ano de 2018, a ERSAR perspetiva desenvolver a sua atividade dando especial enfoque aos seguintes eixos de atuação: A continuidade da aplicação do modelo de regulação a todo o universo de entidades gestoras de serviços de águas e de resíduos, independentemente do modelo de gestão, de acordo com a legislação aplicável, bem como o aperfeiçoamento do mesmo, quer através da alteração do Regulamento Tarifário dos Serviços de Gestão de Resíduos Urbanos em vigor quer, principalmente, através da aprovação de um Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas. Simplificação dos procedimentos regulatórios através do desenvolvimento de metodologias que harmonizem a apreciação ou fixação das tarifas pela ERSAR, consoante o caso, e assegurem a sistematização do ciclo de regulação económica das entidades, e, também, através da aplicação do novo Regulamento de Procedimentos Regulatórios, a aprovar brevemente. Continuação da aposta na área de proteção dos consumidores, prosseguindo os objetivos de aproximação e informação, reforçando os mecanismos de proteção dos seus direitos, promovendo o cumprimento pelas entidades gestoras das regras previstas no Regulamento de Relações Comerciais, a aprovar em 2017, e da restante legislação em vigor, nomeadamente em matéria de prestação de informação e resposta a reclamações. Aprofundamento dos instrumentos de obtenção e tratamento de dados relevantes da atividade dos setores regulados, de modo a valorizar a informação disponível, colocando-a ao serviço das entidades gestoras, utilizadores e intervenientes no setor para, desse modo, contribuir para o estabelecimento de melhores políticas públicas e, consequentemente, obter melhores práticas e melhor qualidade dos serviços. Acompanhamento do processo legislativo de vários projetos de diploma elaborados pela ERSAR no ano de 2017 e que, a merecerem aprovação, poderão alterar de modo significativo o 11/76

12 funcionamento estrutural do setor, bem como a regulação na sua vertente económica, aqui se incluindo o desenvolvimento de um novo modelo de concessões. Reorganização da estrutura interna da ERSAR visando a criação de um ponto focal entre a ERSAR e cada entidade gestora através do estabelecimento de departamentos multidisciplinares criados em função da titularidade e modelo de gestão daquelas entidades, evitando, desse modo, a dispersão dos processos por várias unidades orgânicas e assim, assegurando o aprofundamento dos conhecimentos técnicos e a eficiência interna. 4. MODELO ORGANIZACIONAL DA ERSAR A profunda evolução das atribuições da ERSAR, ocorrida nos últimos anos, bem como a experiência recente conduziram à necessidade de ajustar a estrutura da ERSAR no sentido de potenciar uma maior eficiência entre os meios humanos disponíveis e a exigente missão que compete à ERSAR, enquanto entidade reguladora. Esta necessidade de ajustamento orgânico foi evidenciada pelos colaboradores da ERSAR, e foi igualmente partilhada pelo Conselho de Administração, o qual desenvolveu um processo de reflexão, com contributos de todos os departamentos da ERSAR, no sentido de concretizar, previsivelmente, no início de 2018 o referido processo de reestruturação. O novo modelo organizacional, a ficar definido até ao final do corrente ano e a concretizar em 2018, tem como objetivos: A criação de estruturas multidisciplinares que evitarão a "deslocação dos processos" entre os diversos departamentos, em virtude de convocarem, para a sua análise, diversas valências do conhecimento; A especialização da estrutura em função da titularidade de entidades gestoras e do modelo de gestão permitindo agrupar, numa mesma estrutura departamental, processos semelhantes e assegurando alguma especialização e aprofundamento dos conhecimentos técnicos; A inclusão, nas novas estruturas organizativas a criar, de todas, ou quase todas, as interações entre regulador e regulados, assegurando uma clarificação das responsabilidades departamentais e a identificação do departamento interlocutor de cada entidade gestora que assegurará grande parte dos processos que lhe dizem respeito. Verifica-se, assim, uma mudança de paradigma que procura contribuir para a melhoria da eficiência e da motivação dos colaboradores. De facto, é entendimento do Conselho de Administração que a reestruturação a efetuar constitui, por um lado, uma oportunidade para aperfeiçoar a intervenção da ERSAR enquanto regulador e, por outro lado, uma oportunidade para desenvolver as capacidades e motivação do principal ativo da organização, ou seja, os seus colaboradores. Posteriormente à definição da nova estrutura organizacional deverá proceder-se à reformulação e adaptação, na medida do necessário, dos regulamentos internos, a esta data, aprovados. Embora, como referido, esteja identificada a necessidade de alterar alguns regulamentos internos, o ano de 2018 corresponderá ao segundo ano de aplicação plena de alguns destes regulamentos, e.g. do Regulamento de Carreiras e Remunerações, do Regulamento de Avaliação de Desempenho e do Regulamento de Organização e Disciplina no Trabalho e ao primeiro ano de aplicação plena do novo Regulamento de Organização Interna e dos Cargos Dirigentes atentas as regras e normas constantes da Lei-quadro das entidades reguladoras, na sua redação atual, e dos Estatutos da ERSAR. Ainda neste âmbito, prevê-se que, sequencialmente à aprovação da nova estrutura orgânica, se promovam e concluam os processos de recrutamento para os cargos dirigentes da ERSAR, de forma a 12/76

13 dotar esta Entidade Reguladora dos recursos humanos necessários à prossecução plena e eficiente das atribuições previstas nos seus estatutos. O atual modelo organizacional e funcional da ERSAR encontra-se descrito na Figura 2. Figura 2. Modelo organizacional e funcional da ERSAR Cada uma das estruturas atualmente existentes na ERSAR pode ser consultada com maior detalhe em Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um presidente e dois vogais, sendo os seus membros nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsável pela área do ambiente. As nomeações são precedidas de audição da comissão competente da Assembleia da República, a pedido do Governo, acompanhado da fundamentação das respetivas escolhas e do parecer da Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública relativo à adequação do perfil às funções a desempenhar, incluindo o cumprimento das regras de incompatibilidade e impedimentos aplicáveis. O Conselho de Ministros nomeou, através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 24/2015, de 2 de abril, o atual Conselho de Administração da ERSAR, com efeitos a partir de 20 de abril de A atual composição do Conselho de Administração da ERSAR é a seguinte: Dr. Orlando Borges, presidente; Dra. Ana Barreto Albuquerque, vogal; Dr. Paulo Lopes Marcelo, vogal. Ao Conselho de Administração incumbe a definição e implementação da atividade da ERSAR, bem como a direção dos respetivos serviços, em conformidade com a lei e os Estatutos ERSAR. 13/76

14 Conselho Consultivo O Conselho Consultivo é o órgão de consulta na definição das linhas gerais de atuação da ERSAR, garantindo a participação de representantes dos principais interesses envolvidos nas atividades dos setores regulados dos serviços de águas e resíduos. Incumbe-lhe a emissão de pareceres sobre as matérias incluídas nas atribuições da ERSAR, devendo ser obrigatoriamente ouvido sobre o plano e o relatório anual de atividades, bem como sobre o modelo regulatório. O Conselho Consultivo da ERSAR é presidido por uma personalidade de reconhecido mérito, atualmente o Eng.º José Tomás Veiga Frade, que foi nomeado pelo Despacho n.º 6631/2015 do Ministro do Ambiente, Ordenamento de Território e Energia de 12 de junho de Conselho Tarifário O Conselho Tarifário é o órgão de consulta específico relativamente a matérias referentes a tarifas e a preços As suas competências e composição encontram-se previstas nos artigos 37.º e 38.º da Lei n.º 10/2014, de 6 de março, que aprovou os Estatutos da ERSAR. Este órgão dispõe do mesmo presidente que o Conselho Consultivo, atualmente o Eng.º José Tomás Veiga Frade. Fiscal Único O Fiscal Único é o responsável pelo controlo da legalidade e da regularidade e eficiência da gestão financeira e patrimonial da ERSAR e pelo exercício de competências consultivas neste domínio. Compete-lhe acompanhar e controlar com regularidade o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis, a execução orçamental, a situação económica, financeira, patrimonial e contabilística da ERSAR e exercer as demais competências atribuídas nos termos da Lei, nomeadamente a emissão de pareceres sobre o orçamento, o plano de atividades na perspetiva da sua cobertura orçamental, o relatório e contas do exercício. O Fiscal Único da ERSAR, nomeado por despacho conjunto n.º 8489/2015, de 4 de agosto, da Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, é a Baker Tilly, PG & Associados, SROC, S.A. (SROC 235), representada por Dr. Luis Guilherme de Noronha e Távora Pinheiro Torres. Áreas operativas Nas áreas operativas, que desenvolvem atividades fundamentais de regulação e supervisão dos serviços de águas e de resíduos, a ERSAR dispõe dos Departamentos de Análise Económica e Financeira, de Engenharia-Águas, de Engenharia-Resíduos, de Análise Jurídica e da Qualidade da Água. Áreas de apoio Nas áreas de apoio, que desenvolvem atividades fundamentais de suporte técnico transversal a toda a organização e asseguram, igualmente, o apoio logístico necessário, a ERSAR dispõe dos Departamentos de Estudos e Projetos, de Tecnologias de Informação, Administrativo e Financeiro, bem como do Núcleo de Assessoria ao Conselho de Administração e do Secretariado. 5. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO O setor regulado dispõe de documentos estratégicos, Estratégia para o Setor de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais PENSAAR e Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 14/76

15 PERSU que definem, para o período 2014/2020, para os serviços de águas e para o serviço de resíduos, respetivamente, as grandes linhas de atuação e os principais objetivos nacionais a prosseguir. A ERSAR tem um papel importante na implementação de medidas que assegurem o cumprimento dos objetivos estabelecidos nestes planos estratégicos através do desenvolvimento de políticas e práticas de regulação que assegurem que o setor e as entidades gestoras evoluem em sentido favorável ao cumprimento das metas definidas. Também a avaliação da qualidade do serviço, efetuada pela ERSAR, desempenha um papel importante na monitorização destes planos na medida em que os indicadores e dados recolhidos pela ERSAR, e auditados anualmente, são utilizados para a verificação do cumprimento das metas estabelecidas. O PENSAAR 2020 estabeleceu cinco grandes eixos de intervenção estratégica representados na Figura 3. Figura 3. PENSAAR 2020 os cinco grandes eixos da intervenção estratégica O PERSU 2020, por seu lado, aposta na definição de metas específicas para cada sistema de gestão de resíduos urbanos com vista a assegurar, no seu todo, o cumprimento nacional das metas europeias. Na Figura 4 estão identificadas as medidas constantes do PERSU 2020 que requerem o envolvimento da ERSAR, constando a cor azul aquelas em que tem responsabilidades de coordenação e a cor cinzenta aquelas em que participa na execução. 15/76

16 Figura 4. PERSU 2020 os cinco grandes eixos da intervenção estratégica Estas estratégias encontram-se perfeitamente alinhadas com o Compromisso para o Crescimento Verde, plano estratégico multissetorial que visa aliar o crescimento económico a comportamentos ambientais responsáveis, que tem por base a necessidade de trazer para o plano económico os incentivos necessários a uma melhor performance ambiental, assegurando ao mesmo tempo maior crescimento da economia e o aproveitamento de recursos escassos e de grande valor económico. Neste âmbito o setor dos resíduos constitui uma área temática muito relevante neste documento, reconhecendo-se o elevado potencial deste setor e da sua contribuição para o objetivo global de estabelecimento de uma economia circular. Neste contexto, identificam-se as seguintes iniciativas, enquadradas, designadamente no Plano Nacional de Gestão de Resíduos, no PERSU 2020 e, no caso da valorização de lamas, no PENSAAR 2020 que devem nortear a atuação da ERSAR: Aplicar a Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) de forma a incentivar a redução/prevenção na produção de resíduos, reforçar o desincentivo às operações de eliminação de resíduos e favorecer as operações de valorização de resíduos, incluindo a valorização energética e a recuperação de materiais para reciclagem; Incentivar a utilização de resíduos na produção de novos produtos; Promover as parcerias industriais que envolvem a transação de resíduos e de subproduto, incluindo o mercado de resíduos; Dinamizar a reciclagem de resíduos urbanos e a recolha seletiva; Aumentar a eficiência operacional dos sistemas de tratamento de resíduos urbanos; Promover o aumento da valorização das lamas de Estação de Tratamento de Águas e Estação de Tratamento de Águas Residuais através da promoção e potenciação da diversificação dos seus destinos finais; Projeto de divulgação Pôr a economia a circular. Dada a sua relevância estratégica para o setor, destaca-se, ainda, o Pacote Economia Circular adotado pela Comissão Europeia (COM) em dezembro de 2015 que tem em vista uma utilização mais sustentável dos recursos. Com este pacote pretende-se fechar o ciclo de vida dos produtos através do aumento da 16/76

17 reutilização e da reciclagem, abrangendo a produção, o consumo, a gestão dos resíduos e o mercado das matérias-primas secundárias. A Estratégia para a Economia Circular prevê nomeadamente a introdução de objetivos mais ambiciosos de reciclagem e desvio de aterro, tais como: Reciclar 65 % dos resíduos urbanos até 2030; Reciclar 75 % dos resíduos de embalagens até 2030; Reduzir a deposição em aterro a um máximo de 10 % de todos os resíduos até 2030; Proibir a deposição em aterro de resíduos submetidos a recolha seletiva. De entre as medidas previstas para alcançar os referidos objetivos, a COM refere a adoção, pelos Estados-Membros, de instrumentos económicos, entre os quais os mecanismos PAYT, eficazes para a mudança de comportamentos com vista à aplicação da hierarquia de resíduos urbanos, a nível nacional e local. Ainda ao nível estratégico e em alinhamento com o PENSAAR, salienta-se o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), que tem como principal objetivo a promoção do Uso Eficiente da Água em Portugal, especialmente nos setores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos, sem pôr em causa as necessidades vitais e a qualidade de vida das populações, bem como o desenvolvimento socioeconómico do país. No PNUEA está previsto um cruzamento com objetivos definidos noutros instrumentos de gestão, nomeadamente o PENSAAR (Nova Estratégia para o Setor de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais), cujo Grupo de Apoio à Gestão (GAG) é atualmente acompanhado e apoiado pela ERSAR através do fornecimento de informação relevante sobre o setor das águas. Na atividade da ERSAR são consideradas as ações previstas no PNUEA, nomeadamente documentação, formação e apoio técnico relativos ao setor urbano, através da publicação de guias técnicos e recomendações, da realização de ações de formação/workshops e da continuação da atribuição do "Selo de eficiência quanto ao uso da água" às entidades gestoras dos serviços de águas. Finalmente, importa referir que estas estratégias poderão beneficiar certamente da alavancagem proporcionada pelos fundos comunitários disponíveis no novo quadro comunitário de apoio que foi desenvolvido no sentido de favorecer candidaturas que promovam o cumprimento dos objetivos definidos nessas estratégias. A ERSAR tem, neste âmbito, um papel importante em particular no que respeita ao Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos POSEUR, contribuindo para a definição dos indicadores a utilizar pelo POSEUR como critérios para elegibilidade na atribuição dos fundos. 17/76

18 6. ATIVIDADES A DESENVOLVER (OU OBJETIVOS OPERACIONAIS) 6.1. REGULAÇÃO ESTRUTURAL DOS SETORES Organização e regulamentação dos setores Atividades Monitorização, acompanhamento e reporte da implementação dos Planos Estratégicos dos setores das águas e dos resíduos, criando as condições necessárias para garantir, nas matérias da sua competência, o cumprimento das medidas que vierem a ser adotadas no decorrer desse processo Colaboração na definição estratégica, de licenciamento de entidades gestoras de fluxos específicos e na definição e revisão dos valores de contrapartida, no setor de gestão de resíduos No âmbito da produção normativa a ERSAR irá acompanhar, através da discussão dos projetos e inclusão de eventuais alterações daí decorrentes, o processo legislativo dos seguintes diplomas cujo projeto elaborou e/ou alterou no ano de 2017: Regime jurídico dos serviços municipais de águas e resíduos (Decreto Lei n.º 194/2009); Regime jurídico dos serviços multimunicipais de águas e resíduos (Decreto Lei n.º 195/2009); Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 27 de agosto); Regime da qualidade da água destinada ao consumo humano (Decreto Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, pela transposição da Diretiva 2015/1787, da Comissão de 6 de outubro; Regime Geral Sancionatório dos Serviços de Águas e Resíduos. Ainda neste âmbito, da produção normativa, a ERSAR propõe-se aprovar e/ou implementar em 2018: A revisão do Regulamento Tarifário do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos; O Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas; O Regulamento de Qualidade de Serviço; O Regulamento de Relações Comerciais dos Serviços de Águas e Resíduos; O Regulamento de Procedimentos Regulatórios. A Recomendação "Ordens de serviço Procedimentos de registo"; A Recomendação Instrumentos de medição de caudais em sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais ; A Recomendação "Utilização de água residual tratada. Desenvolvimento dos trabalhos de conceção de um novo modelo para as concessões municipais No âmbito dos planos estratégicos nacionais para o setor das águas e dos resíduos, a ERSAR irá dar continuidade à monitorização, acompanhamento e reporte da implementação daqueles planos. Essa monitorização materializar-se-á na publicação de um documento de avaliação da implementação de cada plano na perspetiva do regulador, contendo recomendações que visem uma melhor execução das medidas previstas e contribuam para assegurar o cumprimento das respetivas metas. No âmbito da colaboração na definição estratégica de licenciamento de entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos e na definição e revisão dos valores de contrapartida, a ERSAR colabora, nos termos de legislação específica e no quadro das suas atribuições, com as demais entidades reguladoras 18/76

19 nacionais, designadamente com a Autoridade da Concorrência e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA)emitindo parecer, sempre que solicitado, quanto às diversas matérias em causa nos diversos fluxos específicos de resíduos, e em particular nos mais diretamente relacionados com o setor dos resíduos urbanos. Neste âmbito importa, ainda, fazer referência à participação da ERSAR nos trabalhos da Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos (CAGER), como elemento do seu Conselho Consultivo, entidade que tem como missão o "apoio técnico à formulação, acompanhamento e avaliação de políticas sustentáveis de gestão de resíduos, em particular dos fluxos específicos de resíduos, com vista a uma gestão mais eficiente dos recursos, que promova uma efetiva transição de uma economia linear para uma economia circular", assegurando igualmente a participação nos diversos grupos de trabalho específicos criados no âmbito da CAGER. A ERSAR deve contribuir para a formulação de melhores políticas públicas competindo-lhe, nesse eixo de atuação, apresentar ao Governo, em matéria legislativa, os projetos de diploma que entenda serem necessários para a melhoria do setor e dos serviços prestados. Ainda no mesmo âmbito, incumbe-lhe, a emissão de parecer, quando lhe seja solicitado, sobre projetos legislativos da iniciativa do Governo ou da Assembleia da República. A este nível a ERSAR fez um esforço, no decurso do ano de 2017, para elaborar e ou rever as seguintes propostas legislativas: Regime jurídico dos serviços municipais de águas e resíduos (Decreto Lei n.º 194/2009) Regime jurídico dos serviços multimunicipais de águas e resíduos (Decreto Lei n.º 195/2009) Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de agosto) Regime da qualidade da água destinada ao consumo humano (Decreto Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto); Revisão do Regime Geral Sancionatório dos Serviços de Águas e Resíduos. Com o projeto de revisão do regime jurídico dos serviços municipais (revendo o Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, e incorporando no mesmo as regras relativas às parcerias Estado/municípios atualmente constantes do Decreto-Lei n.º 90/2009, de 9 de abril) pretende-se melhorar e clarificar as regras comuns e específicas a cada modelo de gestão e permitir uma melhor articulação com as competências da ERSAR em matéria de regulação económica, designadamente no que respeita à aprovação de regulamentos tarifários. Pretende-se a clarificação das regras relativas à intervenção das freguesias na gestão dos serviços, ao financiamento dos sistemas de pluviais e à possibilidade de cooperação entre entidades gestoras, designadamente através da partilha de infraestruturas e o aperfeiçoamento do modelo das concessões. Com o projeto de revisão das bases das concessões de sistemas multimunicipais (republicadas pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto) pretende-se harmonizar o regime aplicável a todas as concessões de sistemas de abastecimento e saneamento, por um lado, e a todas as concessões de sistemas multimunicipais de resíduos urbanos, por outro. Esta revisão é ainda necessária para permitir a aplicação das regras dos regulamentos tarifários da ERSAR a todas as concessionárias. Com a revisão do Decreto Regulamentar n.º 23/95 pretende-se operar uma mudança de paradigma dando um enfoque especial na gestão dos sistemas de abastecimento e saneamento ao invés de, como atualmente, tratar-se, quase exclusivamente, das questões relacionadas com a conceção e construção daqueles sistemas. Nesta nova perspetiva, assumem em particular relevância as questões relativas às influências indevidas, ao controlo da origem das águas pluviais e também à previsão de sistemas simplificados de saneamento 19/76

20 que permitam com menores custos assegurar a prestação do serviço em situações economicamente não viáveis. Por seu turno, no que respeita ao projeto de novo regime sancionatório, propõe-se o alargamento do catálogo de contraordenações já constante do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, a todo o universo de entidades reguladas (atualmente limitado às entidades gestoras de sistemas de titularidade municipal), bem como a simplificação e flexibilização das regras atuais do procedimento sancionatório. Continuará, durante o ano de 2018, todo o procedimento de discussão e acompanhamento do processo legislativo de cada um dos projetos acima referidos. Ainda no âmbito normativo, cuja competência de aprovação lhe incumbe, a ERSAR pretende, no ano de 2018, desenvolver os seguintes projetos de regulamentos e/ou recomendações: A revisão do Regulamento Tarifário do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos, cuja entrada em vigor ocorreu em 2014 tendo a sua implementação sido efetuada imediatamente antes do 1º ciclo regulatório ( ) das concessões de resíduos objeto de privatização. Na sequência desse processo, e considerando a experiência entretanto adquirida pela ERSAR na regulação destes serviços nos termos do modelo regulatório aplicável, considerou-se necessário efetuar um conjunto de ajustamentos a este regulamento. As linhas orientadoras dessa revisão podem, sucintamente, descrever-se do seguinte modo: Uma das preocupações subjacentes à revisão do RTR foi a sua simplificação geral procurando-se, desse modo, ir ao encontro de críticas e sugestões efetuadas pelos vários intervenientes, que apontavam ao regulamento em vigor uma complexidade excessiva. Manutenção do modelo de regulação baseado na determinação de proveitos permitidos, com determinação de tarifas em função da estimativa de quantidades/volumes de resíduos; Estrutura de regulação única aplicável a todo o setor, independentemente da titularidade do sistema e sem prejuízo das especificidades de cada modelo de gestão; Introduziu-se a possibilidade explícita de os municípios (tal como qualquer entidade titular) subsidiarem tanto os investimentos como a operação dos sistemas, devendo, contudo, fazê-lo de forma clara e transparente; Considerando o atual estado de desenvolvimento dos sistemas em Portugal, bem como a evidente necessidade de maximizar a eficiência dos investimentos, um objtivo principal da ERSAR é fomentar a partilha de infraestruturas tanto existentes (e parcialmente ociosas), como a construir; Um dos princípios gerais do RTR é garantir a estabilidade regulatória e das tarifas. Nesse sentido e relativamente ao impacto de novos investimentos nas tarifas optou-se por permitir o seu alisamento, se estritamente necessário, através da constituição, reforço ou utilização de um Saldo Regulatório. O Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas, cujo projeto foi elaborado em 2013, tem sido objeto de um amplo processo de discussão com intervenção de múltiplas entidades externas (e.g. AEPSA - Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente, Águas de Portugal, Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e do qual resultou, evidente, a necessidade de elaboração de um novo projeto que a ERSAR se encontra a desenvolver e que será, também ele, colocado a discussão pública. O desenvolvimento destes trabalhos amplamente participados tem sido efetuado em simultâneo com o projeto de alteração do 20/76

21 Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto atenta a profunda interação substantiva entre os dois projetos. As linhas essenciais em que assenta o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido são, sinteticamente, as seguintes: Implementação de um modelo de regulação diferenciado para os serviços de AA e para os serviços de AR. Princípios da partilha de riscos entre a tarifa e o operador. Metodologia de segmentação de custos das atividades reguladas transversal para AA e AR), com segregação entre custos fixos e custos variáveis e criação de uma nova abordagem de apuramento de custos dos serviços regulados. Incentivo à expansão das atividades através de uma partilha de ganhos entre o acionista e a tarifa. Novo RTA aplicável aos STE e STM, excluindo-se as concessões municipais contratadas O Regulamento de Qualidade de Serviço, que irá definir níveis mínimos de qualidade para os aspetos que estão diretamente relacionados com a qualidade do serviço prestado aos utilizadores e por eles sentidos diretamente, bem como as compensações devidas em caso de incumprimento. Recomendação "Ordens de serviço - Procedimentos de registo", que define as linhas orientadoras para a implementação de um procedimento de registo em Ordens de Serviço por parte das entidades gestoras relativamente às intervenções na rede pública; Recomendação "Instrumentos de medição de caudais em sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais", dirigida às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais e municipais de saneamento de águas residuais urbanas por forma a promover a adoção de boas práticas no âmbito da medição de caudais, nomeadamente com vista à faturação dos serviços e gestão de perdas de água nos sistemas de abastecimento e de afluências indevidas aos sistemas de águas residuais; Recomendação "Utilização de água residual tratada", dirigida às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais e municipais de saneamento de águas residuais urbanas por forma a promover a utilização de águas residuais tratadas e a salvaguardar a saúde pública e o ambiente. Por fim, e relativamente ao modelo atual de regulação das concessões municipais que se baseia no cumprimento dos contratos em vigor, maioritariamente anteriores à aplicação do Decreto-Lei n.º 194/2009, entende-se que, fruto da experiência da ERSAR no acompanhamento dos processos de reequilíbrio destas concessões, seria relevante criar condições que permitissem melhorar algumas regras concursais e regulatórias neste tipo de modelo de gestão, propondo-se esta entidade reguladora apresentar um projeto de revisão da atual legislação aplicável no sentido de estabelecer mecanismos efetivos de gestão do risco atribuindo-os à entidade em melhores condições para os gerir, flexibilidade na gestão do plano de investimentos (dada a incerteza de investimentos a 30 anos), revisão da rentabilidade em função das condições de mercado e de partilha dos ganhos operacionais entre a tarifa e o operador. 21/76

22 Informação e capacitação do setor Atividades Desenvolvimento do sistema de informação (Portal ERSAR) com vista à otimização dos procedimentos de recolha, validação e disponibilização de informação. Introdução de novas funcionalidades no sítio eletrónico da ERSAR, com informação relevante e apelativa para os consumidores. Realização de ações de sensibilização e capacitação para as entidades gestoras, nomeadamente privilegiando a disponibilização de recursos online. Realização de seminários dirigidos às entidades gestoras para discutir as alterações aos sistemas de indicadores dos serviços de resíduos, sinergias existentes na integração da recolha seletiva e indiferenciada de resíduos e na partilha das infraestruturas e serviços de gestão e resíduos e implementação de sistemas tipo PAYT. Elaboração do relatório anual do setor (RASARP). Conclusão dos trabalhos relativos ao Guia técnico sobre "Uso eficiente de energia nos serviços de águas - Gestão eficiente dos consumos de energia e auditorias energéticas (Volume 1)", em parceria com a ADENE. Realização de ações de formação online sobre Eficiência energética para o sector das águas auditorias energéticas a instalações elevatórias e de tratamento, em parceria com a ADENE. Desenvolvimento dos trabalhos conducentes à Elaboração do Guia técnico sobre "Uso eficiente de energia nos serviços de águas - Nexus água energia (Volume 2)". Desenvolvimento dos trabalhos conducentes à elaboração do Guia técnico sobre "Afluências indevidas a sistemas de águas residuais". Conclusão do segundo volume do curso técnico sobre "Tratamento de água residuais" e início da elaboração do terceiro e último volume. Continuação da realização de ações de promoção institucional e de sensibilização dos utilizadores através da elaboração de cadernos de sensibilização e material publicitário. Conclusão do estudo para a tipificação dos custos de referência de infraestruturas dos serviços de águas. Conclusão do estudo para a tipificação dos custos de referência operacionais para os serviços de águas. Estudo sobre sinergias na integração da recolha seletiva e indiferenciada de resíduos e na partilha das infraestruturas e serviços de gestão e resíduos, incorporando resultado da consulta ao setor. Elaboração de guia técnico relativo à implementação de sistemas tipo PAYT, de suporte às entidades gestoras, incorporando resultado da consulta ao setor. Desenvolvimento dos trabalhos relativos à elaboração de um guia técnico relativo à gestão de ativos físicos no setor de gestão de resíduos. Elaboração de uma aplicação com o cadastro dos ecopontos à escala nacional. Manutenção das iniciativas de prevenção de incidentes nos sistemas de abastecimento de água. 22/76

23 Atividades Preparação de uma ferramenta em suporte informático para apoio à ERSAR e às entidades gestoras na análise e avaliação do risco nos sistemas de abastecimento de água. Ações de suporte à implementação do Regulamento tarifário dos Serviços de Águas. Divulgação e implementação do guia de indicadores de desempenho económico e financeiro. Iniciativa "Prémios e Selos dos Serviços de Águas e Resíduos" destinada a distinguir as entidades gestoras pela qualidade e boas práticas no setor. Apoio aos municípios nos processo de reorganização e agregação. Integração da informação reportada pelas entidades reguladas no âmbito da avaliação da qualidade do serviço no Portal da ERSAR Sessões de formação para revisores oficiais de contas das entidades gestoras de sistemas municipais com vista à certificação de contas reguladas Desenvolvimento no Portal da ERSAR de sistemas de custeio regulatório para águas e resíduos de titularidade estatal A ERSAR disponibiliza e divulga regularmente informação rigorosa e acessível sobre o setor a todos os intervenientes, promovendo um maior interesse público na sua consulta e garantindo o direito fundamental de acesso à informação que assiste a todos os utilizadores e à sociedade em geral. Nesse sentido, é fundamental assegurar, no âmbito da informação recolhida e tratada pela ERSAR, que as entidades reguladas estejam capacitadas para preparar e obter dados mais fiáveis de suporte à informação reportada à ERSAR. Para esse efeito prevê-se um conjunto de iniciativas de capacitação a entidades de todo o país, com vista a tornar mais eficiente o processo de recolha e validação de informação pela ERSAR e a melhorar a qualidade da informação disponibilizada, a qual serve de suporte, entre outros, à formulação de políticas públicas e à elaboração e monitorização dos planos estratégicos para o setor. A melhoria da fiabilidade dos dados beneficia ainda a atividade regulatório nas suas demais componentes e é uma peça fundamental para a tomada de decisão tendo em vista a melhoria da qualidade do serviço prestado e a garantia da sustentabilidade económica e-financeira pelas/das entidades gestoras. A realização de ações de capacitação para as entidades gestoras abrangerá a aplicação do sistema de indicadores da avaliação da qualidade do serviço, gestão patrimonial de infraestruturas, levantamento de cadastro, metrologia e contadores de água e sessões de esclarecimento sobre regulação económica, entre outros. De modo a facilitar a formação de um maior número de técnicos, por todo o País, a ERSAR procurará continuar a desenvolver tutoriais online, para além de um conjunto de ações regionais abertas a todas as entidades gestoras e de ações locais cujo programa será definido em função das solicitações recebidas. Estas ações permitirão o apoio a um número maior de técnicos do setor na recolha e reporte de informação para fins regulatórios, com óbvios benefícios para todos os intervenientes. A capacitação do setor concretiza-se também através da elaboração de publicações técnicas em parceria com centros de conhecimento, da promoção e apoio à realização de seminários e conferências, da realização de estudos e de inquéritos de opinião e da promoção da I&D, motivando para isso, parceiros da área académica. 23/76

24 No que se refere à evolução da capacitação do setor, importa realçar que os serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos em Portugal têm evoluído muito positivamente nas últimas décadas. Este incremento de desempenho traduziu-se no aumento substancial da qualidade da água para consumo humano, maior eficácia e eficiência do setor, aumento da cobertura e do acesso por parte da população aos serviços e na redução da poluição que as atividades humanas geram no ambiente. Conscientes desta trajetória é igualmente necessário manter o foco no grande esforço que continuamente há que fazer para continuar a evoluir positivamente, pelo que importa estimular patamares de exigência elevados e reconhecer, distinguir e divulgar os casos de boas práticas no setor. Neste contexto, a ERSAR irá promover uma iniciativa de distinção das entidades gestoras dos serviços, intitulada "Prémios e Selos dos Serviços de Águas e Resíduos", assim contribuindo para identificar, distinguir e divulgar casos portugueses de referência relativos à prestação dos serviços regulados. Na área da recolha e utilização da informação disponível, a ERSAR continuará a apostar na ferramenta Portal ERSAR, fundamental para melhorar as práticas de regulação. Serão desenvolvidas funcionalidades que permitam o alargamento do acesso ao Portal ERSAR por parte de todas as entidades parceiras e outras entidades da administração pública que beneficiariam em larga medida de permissões de consulta e descarregamento de informação. Também serão aprofundados mecanismos de integração e troca de informação com entidades parceiras, nomeadamente decorrentes da existência de áreas com responsabilidades repartidas entre entidades da administração pública. Continuará também a ser uma prioridade, em termos de sistema de informação, a otimização de processos e a integração entre os vários módulos do Portal ERSAR de modo a agilizar a recolha e o tratamento de informação sobre o setor. Ainda nesta vertente, e no que se refere ao sítio institucional da ERSAR, impõe-se continuar a melhorar as formas de comunicação com o público, constituindo ações prioritárias a criação de conteúdos interativos e tratamento de informação georreferenciada para disponibilização no sítio da internet, a edição de publicações de sensibilização dos consumidores e a introdução de melhorias na aplicação móvel da ERSAR. Será publicado o Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos (RASARP) de 2018, com informação relativa a 2017, que se constitui como a referência de informação sobre este setor em Portugal continental. Serão publicados os estudos e guias técnicos elaborados ou concluídos em 2017 e Finalmente, destacam-se alguns inquéritos a realizar/concluir para melhoria do conhecimento do setor: Inquérito de satisfação dos utilizadores dos serviços a nível nacional (Portugal Continental) para um subconjunto de entidades gestoras e elaboração de relatório com os resultados; Avaliação da satisfação das entidades gestoras com o serviço prestado em alta e elaboração de relatório com os resultados; Inquérito de avaliação da qualidade do serviço prestado pela ERSAR em 2016 e elaboração de relatório com os resultados. A ERSAR continuará a desenvolver a sua atividade de apoio técnico aos municípios nos processos de reorganização/agregação nomeadamente facultando informação de suporte e prestando os esclarecimentos que lhe sejam solicitados ou ainda, mediante elaboração das simulações necessárias à adoção de decisões. 24/76

25 6.2. REGULAÇÃO COMPORTAMENTAL DOS SETORES Regulação legal e contratual Atividades Emissão de pareceres sobre os contratos atinentes aos diversos modelos de gestão e respetivas peças pré-contratuais. Verificação do cumprimento contratual das entidades gestoras, nomeadamente através da realização de auditorias. Análise e aprovação de projetos de engenharia elaborados pelas entidades gestoras dos sistemas multimunicipais. Análise e emissão de parecer sobre os regulamentos de serviço elaborados pelas entidades gestoras de águas e resíduos. Fiscalização do cumprimento das normas legais sob responsabilidade da ERSAR, processando as contraordenações que lhe compete, sempre que se justifique, para que sejam sanadas as irregularidades de que a ERSAR tenha conhecimento. Acompanhamento e monitorização da execução dos planos de investimento bem como da aptidão funcional dos equipamentos e infra estruturas. O objetivo da regulação legal e contratual é assegurar que todo o ciclo de vida das entidades gestoras, desde a conceção, eventual processo concursal, contratualização, gestão do serviço, alteração do contrato e extinção, decorre no estrito cumprimento da legislação, assegurando a ERSAR a monitorização legal e contratual das referidas entidades gestoras, nomeadamente através da análise de processos de concurso e contratualizações, modificação dos contratos, resolução dos contratos e reconfigurações e fusões de sistemas, fazendo ainda o acompanhamento da execução dos contratos e intervindo quando necessário na conciliação entre as partes. A análise efetuada pela ERSAR, incide não apenas sobre a legalidade das peças analisadas, mas também sobre a razoabilidade técnica e financeira dos pressupostos definidos. De igual forma, a ERSAR apoia as entidades titulares no estabelecimento de condições concursais e contratuais que lhes permitam tomar a melhor decisão na escolha do futuro delegatário ou concessionário, se for essa a opção, otimizando as condições de exploração do serviço e salvaguardando os direitos das entidades gestoras. Sobre as condições concursais a que estão sujeitas as concessões municipais, é de referir que a ERSAR iniciou o desenho de um novo modelo de concessão, incluindo matriz de riscos, prazo, remuneração, condições de rescisão, incluindo definição do comparador do setor público; identificação de critérios de seleção; identificação dos requisitos a incluir nas propostas; modelos económico-financeiros tipo, sendo expectável a conclusão deste processo em A ERSAR contribui, assim, para a garantia do interesse público e da legalidade, constituindo eixo fundamental da sua atuação nesta vertente não só o acompanhamento do ciclo de vida das entidades gestoras, mas também a gestão de conflitos e a introdução continuada de melhorias nos sectores. É importante que a ERSAR adote procedimentos específicos, racionais e claros, constantes do Regulamento de Procedimentos Regulatórios, de forma a permitir um acompanhamento eficaz de cada entidade gestora ao longo do seu ciclo de vida. Um dos exemplos particulares desta intervenção prende-se com o acompanhamento e monitorização da execução dos planos de investimento, salvaguardando que os mesmos são suficientemente fundamentados e adequados ao definido nos planos estratégicos em vigor do setor das águas e dos 25/76

26 resíduos, bem como ao cumprimento dos objetivos de serviço público contratualizados com cada uma das entidades gestoras. De igual forma a ERSAR procede ao acompanhamento dos relatórios de aptidão funcional, segurança, estado de conservação das principais infraestruturas e equipamentos necessários à prestação sustentável dos serviços, que atestam o cumprimento dos planos de manutenção, indicam as medidas executadas, bem como as necessárias para resolução dos problemas identificados e que evidenciem uma adequada capacidade de processamento. A intervenção da ERSAR ao nível da regulação legal e contratual permite ainda recolher elementos relevantes para outras vertentes regulatórias, nomeadamente ao nível da organização e regulamentação do sector (identificando eventuais necessidades de alterações legislativas). Regulação económica Atividades Aplicação do Regulamento Tarifário dos Serviços de Gestão de Resíduos Urbanos revisto. Aprovação e ações preparatórias para aplicação do Regulamento Tarifário dos Serviços de Águas. Verificação do cumprimento contratual das entidades gestoras nomeadamente através da análise de processos de reequilíbrio económico financeiro de concessões municipais. Verificação do cumprimento dos Regulamentos Tarifários e recomendações da ERSAR, nomeadamente através da análise da sustentabilidade económica dos serviços, da validação dos tarifários aprovados e sua divulgação. A definição e aplicação de uma metodologia com vista à certificação de contas reguladas das entidades gestoras de sistemas municipais, envolvendo Revisores Oficiais de Contas. A missão principal do ciclo de regulação económica é garantir a prática de preços que resultem de custos eficientes, permitam a sustentabilidade dos serviços e ainda a acessibilidade económica dos utilizadores aos serviços de águas e resíduos. O ciclo da regulação económica, que abrange atualmente cerca de 400 entidades gestoras dos serviços de águas e resíduos, ocorre de forma programada ao longo do ano e apresenta as seguintes etapas mais relevantes, consoante a titularidade dos serviços: 26/76

27 Entidades gestoras de titularidade estatal Figura 5 ciclo de regulação económica titularidade estatal Para as entidades gestoras de sistemas de titularidade Estatal (atualmente 22), o modelo de determinação das tarifas implementado para o serviço de gestão de resíduos (11), e cujo primeiro período regulatório se reporta a , baseia-se na definição de proveitos permitidos (revenue cap). A preparação do próximo período regulatório ocorrerá em 2018 e já no âmbito Regulamento Tarifário de Resíduos Urbanos revisto. Para o sistema de titularidade Estatal gerido pela Braval será ainda aplicado o modelo regulatório cost plus enquanto não for revisto o diploma que o rege, o mesmo se passando com os serviços de águas (10). 27/76

28 Entidades gestoras de titularidade municipal Figura 6. Entidades que operam em modelo de gestão direta (câmaras municipais e serviços municipalizados) Figura 7. Entidades que operam em modelo de gestão concessionada (concessões municipais e intermunicipais) 28/76

29 Figura 8. Entidades que operam em modelo de gestão delegada (que inclui empresas municipais e parcerias) No que respeita às entidades gestoras de sistemas municipais (355), a ERSAR procede à validação do reporte de contas entre maio e junho, tendo por base contas certificadas e auditadas por amostragem. A definição das entidades gestoras a auditar assenta numa análise de risco, tendo em conta, por exemplo, aspetos como os resultados dos indicadores de anos anteriores, a dimensão da entidade gestora, o sistema de contabilidade implementado, o seu relacionamento com os utilizadores e o grau de cumprimento das normas legais e contratuais. A partir de setembro e até final de dezembro, serão analisadas as propostas de revisão tarifárias para 2019, para que as tarifas sejam aplicadas a partir de 1 de janeiro de Constituem, igualmente, atividades de regulação económica, a verificação do cumprimento dos Regulamentos Tarifários e recomendações da ERSAR, nomeadamente através da análise da sustentabilidade económica dos serviços em 2017, da validação dos tarifários aprovados para 2018 e sua divulgação. Estes ciclos são materializados com o desenvolvimento das várias fases indicadas, sendo os resultados divulgados através da publicação anual Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal e da respetiva divulgação. Por último, são igualmente desenvolvidas atividades regulatórias numa perspetiva integrada - regulação económica, qualidade do serviço e regulação legal e contratual - nomeadamente em processos de avaliação de investimentos, de autorização para o exercício de atividades complementares e acessórias, de análise de contratos de concessão e de delegação, análise de reequilíbrios económico-financeiros de concessões, análise de regulamentos de serviços, análise de reclamações e de pedidos de esclarecimento e ainda realização de auditorias a entidades gestoras. 29/76

30 Regulação da qualidade dos serviços de águas e de resíduos Atividades Implementação do ciclo de avaliação da qualidade do serviço prestado aos utilizadores promovendo a melhoria dos níveis de serviço praticados. Criação de indicadores chave para a caracterização do setor dos resíduos, tendo por base os diversos dados atualmente reportados. Contratualização e coordenação de equipas externas para as ações de sensibilização e capacitação que garantam a fiabilidade dos dados submetidos no âmbito do sistema de indicadores da avaliação da qualidade do serviço e realização de ações específicas de capacitação a essas equipas. Realização e/ou acompanhamento de auditorias no âmbito do processo de avaliação da qualidade de serviço e de apoio técnico das entidades gestoras. Implementação plena da 3ª geração do sistema de indicadores de desempenho do serviço de gestão de resíduos urbanos alinhado com o PERSU O objetivo principal da regulação da qualidade de serviço prestado aos utilizadores pelas entidades gestoras é a promoção da melhoria dos níveis de serviço, avaliando o desempenho dessas entidades, comparando as entidades entre si e premiando casos de referência. Para tal é essencial a obtenção de dados fiáveis, com base nos quais as entidades gestoras possam ser comparadas, estimulando uma melhoria na qualidade do serviço prestado e a identificação de boas práticas e entidades de referência. O ciclo da regulação da qualidade de serviço abrange todas as entidades gestoras (263 na atividade de abastecimento de água, 266 na atividade de saneamento de águas residuais e 278 na atividade de gestão de resíduos) e ocorrerá de forma programada ao longo do ano, de acordo com o esquema apresentado na Figura 9. Figura 9. Ciclo de regulação da avaliação da qualidade de serviço 30/76

31 De acordo com o ciclo supra, as entidades gestoras reguladas procedem, até ao final do mês de março ou do mês de abril, consoante se trate de entidades gestoras em alta ou em baixa, i) à recolha dos dados internos e externos necessários, tendo presente os indicadores de avaliação da qualidade do serviço que lhes são aplicáveis, consoante os sistemas sejam em alta ou em baixa, ii) à autoavaliação da qualidade dos dados, em termos de banda de exatidão dos mesmos e de banda de fiabilidade da fonte de informação, de acordo com os critérios definidos pela ERSAR, e iii) à entrega dos dados à ERSAR, via internet, através do seu sítio. Subsequentemente, a ERSAR procede à validação dos dados das entidades gestoras, através da validação cruzada dos dados por elas fornecidos, do esclarecimento de dúvidas, nomeadamente, relativas a eventuais insuficiências de dados, e da realização de auditorias, precedidas de ações de capacitação realizadas junto das entidades gestoras. Terminada esta fase, a ERSAR efetua, para cada uma das entidades gestoras, o processamento dos dados e procede à interpretação dos resultados através de cálculo dos indicadores, análise da sua evolução temporal (histórica) e sua interpretação, atendendo aos valores e intervalos de referência, aos indicadores das restantes entidades gestoras e aos fatores de contexto. A ERSAR promove um período de contraditório, permitindo a confirmação pelas entidades gestoras dos indicadores e dos fatores de contexto utilizados, efetuando de seguida a validação dos respetivos indicadores. Por último, a ERSAR processa os dados e interpreta os resultados para o conjunto das entidades gestoras, através da sua agregação em grupos (por tipo de serviço prestado e por sistemas em alta e em baixa), comparando-os, e analisa a evolução da média dos indicadores de avaliação da qualidade do serviço. Regulação da qualidade da água para consumo humano Atividades Coordenação da aplicação do regime legal do controlo da qualidade da água destinada ao consumo humano. Ação de fiscalização à implementação do regime legal de controlo da qualidade da água pelas entidades gestoras. Promoção da implementação de metodologias de gestão e avaliação do risco em sistemas de abastecimento de água. Acompanhamento da situação europeia relativa aos esquemas de aprovação dos produtos em contacto com a água. Realização de um estudo que permita construir um mapa de risco para o controlo da radioatividade na água destinada ao consumo humano. Coordenação dos trabalhos de definição de objetivos e identificação de indicadores a utilizar em Portugal para dar cumprimento à implementação do Protocolo Água e Saúde. A regulação da qualidade da água para consumo humano tem como principal objetivo assegurar de uma forma continuada, o fornecimento, pelas entidades gestoras, de água de qualidade adequada para consumo humano, nos termos da legislação aplicável, e em benefício da saúde pública. 31/76

32 O ciclo da regulação da qualidade da água, que abrange cerca de 400 entidades gestoras, nas quais estão incluídas as que têm vindo a ser identificadas no âmbito de competências delegadas, ocorrerá de forma programada ao longo do ano e apresenta as seguintes etapas mais relevantes Figura 10): Figura 10. Ciclo de regulação do controlo da qualidade da água para consumo humano A missão principal do ciclo de regulação da qualidade da água é garantir a adequada implementação da legislação comunitária (Diretiva 98/83/CE, do Conselho de 3 de novembro, Diretiva 2013/51/EURATOM, do Conselho de 22 de outubro e Diretiva (UE) 2015/1787, da Comissão de 6 de outubro) e da legislação nacional (Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, e Decreto-Lei n.º 23/2016, de 3 de junho), relativas à água destinada ao consumo humano. Este ciclo está implementado em Portugal desde 2004, o que lhe confere uma estabilidade muito grande ao longo dos anos, com a vantagem de todos os intervenientes conhecerem bem os seus papéis neste processo. A publicação da Diretiva (UE) 2015/1787, da Comissão de 6 de outubro, que vem rever os anexos II e III da Diretiva 98/83/CE, do Conselho de 3 de novembro, deve entrar em vigor no direito nacional até 27 de outubro de 2017, pelo que em 2018 a ERSAR manterá a sua atividade de coordenação e fiscalização da implementação do regime jurídico da qualidade da água destinada ao consumo humano. Em 2018, das atividades já inseridas nas rotinas da ERSAR destacam-se as que constam dos parágrafos seguintes. As fiscalizações às entidades gestoras são uma atividade essencial na validação do cumprimento das normas legais em vigor relativas à qualidade da água destinada ao consumo humano. Refira-se que a definição das entidades gestoras a fiscalizar assenta numa análise de prioridades, tendo em conta, por exemplo, aspetos como os resultados do controlo da qualidade da água, a dimensão da entidade gestora, o seu relacionamento com os utilizadores e o grau de cumprimento das normas legais. 32/76

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