IMPORTAÇÃO DE ENERGIA /2003/2004
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- Alexandre Palhares Chaplin
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2 IMPORTAÇÃO DE ENERGIA /2003/2004 RUBRICAS UNIDADE /02 (%) /03 (%) 10 3 t , ,8 1. RAMAS + REFINADOS 10 6 USD , , EURO , , t , , RAMAS 10 6 USD , , EURO , , t , , REFINADOS 10 6 USD , , EURO , ,3 GWh , ,2 2. ENERGIA ELÉCTRICA 10 6 USD , , EURO , , t , ,8 3. HULHA 10 6 USD , , EURO , , t , ,3 4. COQUE DE PETRÓLEO 10 6 USD , , EURO , , m 3 (N) , ,2 5. GÁS NATURAL 10 6 USD , , EURO , , USD , ,5 6. TOTAL IMP. ( ) 10 6 EURO , , t , ,0 7. (RE)EXPORTAÇÃO 10 6 USD , ,0 DE REFINADOS 10 6 EURO , ,2 (GWh) , ,5 8. EXPORTAÇÃO DE 10 6 USD , ,9 ENERGIA ELÉCTRICA 10 6 EURO , , USD , ,4 9. SALDO (6-7-8) 10 6 EURO , ,2 1 [=0,9456 USD, em 2002; 1 [=1,1312 USD, em 2003 (+19,6%); 1 [=1,2439 USD, em 2004 (+10,0%). Fonte: Banco de Portugal. Importação de energia /2004
3 PREÇOS MÉDIOS DE IMPORTAÇÃO DE ENERGIA /2003/2004 Energia Primária /02 (%) 2004/03 (%) Petróleo bruto (USD/t) 152,4 206,0 273,3 35,2 32,7 Coque de petróleo (USD/t) 26,8 41,9 55,6 56,3 32,6 Gás natural [USD/m 3 (N)] 0,132 0,182 0,171 38,5-6,0 Hulha (USD/t) 32,7 37,1 58,1 13,4 56,6 Energia eléctrica (USD/kWh) 0,033 0,036 0,035 8,0-4,0 Produtos de Petróleo (USD/t) /02 (%) 2004/03 (%) Butano 253,3 312,7 430,7 23,5 37,7 Propano 258,3 322,5 402,0 24,9 24,6 Gasolinas auto 253,8 296,2 434,6 16,7 46,7 Nafta química 226,2 268,9 375,2 18,9 39,5 Gasóleo 217,4 294,0 354,3 35,3 20,5 Fuelóleo 145,5 180,0 210,3 23,7 16,8 Lubrificantes 770,2 904, ,7 17,4 29,6 Asfaltos/Betumes 186,3 161,5 183,4-13,3 13,6 Estrutura da importação em 2004 (valores a preços correntes) Valor dos produtos de petróleo importados em 2004
4 (RE) EXPORTAÇÃO DE ENERGIA /2003/2004 RUBRICAS UNIDADE /02 (%) /03 (%) 10 3 t , ,0 1. REEXPORTAÇÃO 10 6 USD , ,0 (REFINADOS) 10 6 EURO , ,2 GWh , ,5 2. EXPORTAÇÃO 10 6 USD , ,9 ELECTRICIDADE 10 6 EURO , , USD , ,6 3. TOTAL (1+2) 10 6 EURO , ,0 Estrutura da (re) exportação de refinados em 2004 Valor dos produtos (re) exportados em 2004
5 SALDO IMPORTADOR /2003/2004 UNIDADE /02 (%) /03 (%) 10 6 USD , , EURO , ,2 PESO DA ENERGIA NA BALANÇA DE MERCADORIAS FOB E NO PIBpm Peso da energia na balança de mercadorias FOB (10 6 EURO) Débito Crédito Saldo Energia (total) 4 644,0 845, ,0 Total Mercadorias FOB (1) , , ,1 (1)-Fonte: GEE (Gabinete de Estudos Económicos do Ministério da Economia). Peso da energia importada/balança de mercadorias FOB em 2004 Peso da importação de energia no PIBpm (1987/2004) Edição: Direcção Geral de Geologia e Energia Tiragem: 2000 Exemplares Periodicidade: Anual ISSN: Depósito Legal: /85 Design: Nuance
6 O PETRÓLEO EM 2003 E EM 2004 O ano de 2003 A média de Janeiro a Dezembro de 2003 das cotações internacionais do petróleo bruto ( spot dated do Brent) situou-se em 28,8 USD/barril, cerca de 15% acima da média do ano de Contudo, o persistente clima de redução da actividade económica (implicando menores consumos energéticos), associado sobretudo à significativa apreciação do Euro em 2003 (cerca de 19,6%, em termos médios), acabou por resultar numa quase estabilização da Factura Energética Portuguesa, tendo aumentado apenas 2,2% face a 2002 (em Euros e em termos de Saldo final). O ano de 2004 As cotações médias do Brent Spot Dated, de Janeiro a Dezembro de 2004 (em USD/barril), situaram-se cerca de 33% acima da média do ano de Contudo, devido ao amortecimento provocado pelas cotações do Euro face ao dólar americano, o impacte no nível das cotações referidas é menor (cerca de 20%). De facto, a Factura Energética Portuguesa, apesar de se ter agravado em termos de Saldo importador de energia em 2004 cerca de 34,4% em dólares americanos, esse agravamento foi de, apenas, 22,2% em Euros. PRINCIPAIS ASPECTOS DA EVOLUÇÃO DA FACTURA ENERGÉTICA EM 2004 Destaque para o agravamento de 22,2% do Saldo Importador de Energia em 2004 (3 799 milhões de Euros, contra milhões de Euros em 2003), devido fundamentalmente ao aumento das cotações internacionais do petróleo bruto (em USD, o agravamento do Saldo Importador foi de 34,4%). O valor da importação total de energia aumentou cerca de 732 milhões de Euros (+18,7%), enquanto que as reexportações subiram apenas cerca de 41 milhões de Euros (+5%), relativamente ao ano transacto. O peso da importação de Energia na Balança de Mercadorias FOB foi de 11,0 %, enquanto que, em 2003, foi 10,3 % (9,3% em 2002). Em termos de Saldo, o citado peso atingiu 28,5%. Verificou-se um significativo aumento do Peso da Importação Bruta e Líquida de Energia no PIBpm (3,4% e 2,8%, respectivamente) relativamente ao ano anterior. Relativamente a 2003, de registar um ligeiro aumento da importação de petróleo bruto (+0,5%) e de gasolinas auto ( toneladas), a par de um decréscimo significativo de importação de gasóleo ( toneladas) e de fuelóleo ( toneladas). Para o fuelóleo contribuiu, sobretudo, a verificação de um ano de fraca recuperação económica (PIB = 1,0%), para além da sua progressiva substituição pelo gás natural. No caso particular da energia eléctrica, as Trocas com o Exterior saldaram-se com um resultado negativo da ordem dos 73 milhões de Euros, contra 18 milhões, em No que respeita à hulha, teve lugar um aumento de cerca de 39,5% no valor importado, em Euros, para o que contribuiu o aumento dos preços de importação (+56,6%, em USD), apesar de ter estabilizado a quantidade importada. De registar que o preço médio de importação do coque de petróleo subiu cerca de 32,6%. Relativamente ao gás natural, observa-se um significativo aumento das importações em quantidade (+24,2%). De registar, uma diminuição do seu preço médio de importação de 6%, em USD, no período em referência (2004).
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