ALGUNS NÚMEROS SOBRE O PROBLEMA ENERGÉTICO DE PORTUGAL
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- Fernanda da Cunha Vilalobos
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1 1 ALGUNS NÚMEROS SOBRE O PROBLEMA ENERGÉTICO DE PORTUGAL Pretende-se que o leitor interessado nesta matéria, venha a ter uma visão simples e integrada da questão energética do país, num passado recente e daí possa tirar também as suas conclusões. A- Definições: TEP - tonelada equivalente de petróleo (unidade de energia). kwh - Unidade de energia eléctrica. 1TEP = kwh. 1TEP = 7,2 barris de petróleo (crude ou Brent) Energia primária (EP) é o conjunto da energia consumida e constituída por: EP = EI + PER EI - Energia importada sob a forma: -Crude, Petróleo, fuel e derivados do petróleo. -Carvão. -Gás natural. -Eventualmente energia eléctrica importada de Espanha. PER Produção de Energia eléctrica renovável, proveniente de: PER = GH + PRE Em que, GH - Grande Hídrica PRE Produção em Energia Renovável, com subsídios de exploração e constituídas por: -mini hídrica
2 2 -Biomassa -Eólica -Geotérmica e resíduos urbanos e biogás -Solar B- Síntese da evolução do saldo importador de energia de Portugal:
3 3 B.1 Evolução do saldo da balança comercial de Bens (em valor) e do saldo da de energia (em valor) e outros indicadores Exportações de Bens (FOB) Milhões de Euros Importações de Bens (FOB) Milhões de Euros Saldo impor/expor de energia (FOB) Milhões de Euros Saldo de comércio de Bens (FOB) Milhões de Euros Contributo das renováveis no consumo final de energia (Valor) 24,20% 24,60% 24,60% 25,70% Saldo energia importada no saldo das importações 26,47% 41,86% 69,80% 63,78% 57,91% Índice de hidraulicidade 1,31 0,92 0,86 0,82 1,02 Crescimento PIB (%) 1,40-1,66-3,20-1,80 0,90 No período considerado (2010/14): O Índice de Hidraulicidade (IH) inferior à unidade, indica os anos mais secos que a média normal (IH=1). Isso vai implicar um aumento de energia importada e/ou no aumento da contribuição da produção de energia eléctrica por via (térmica) dos combustíveis fósseis. Os anos de 2011/12/13 foram secos, com ligeira recuperação em O ano de 2015 vai seco. A taxa de crescimento negativa do PIB ajudou a uma contracção substancial das importações. De realçar o grande peso do valor do saldo da energia importada (EI) no saldo do comércio de Bens. O saldo negativo da energia importada manteve-se estável, em cerca de 6 a 7 mil milhões de Euros anuais. As energias renováveis (PER) sob a forma de energia eléctrica pesam hoje em valor, cerca de 25% no valor do consumo de energia primária total consumida no País (EP).
4 4 B.2 Evolução da dependência energética. Taxa de cobertura energética (energia importada/consumo energético) Obs: Em 2014 o valor provisório foi de 71,4% de energia importada (EI) em relação ao total de energia consumida (EP).
5 5 A dependência energética do País tem tido uma evolução muito favorável, graças fundamentalmente ao contributo das renováveis. No período 2010/14 praticamente a dependência rondou em média os 77%. Os anos secos prejudicaram a dependência. A energia importada é principalmente constituída por combustíveis fósseis (crude, gás e carvão). Será muito difícil melhorar no futuro dependência energética, visto que a maior parte da energia importada é consumida nos transportes, e na indústria, que são consumos muito rígidos. Claro que nunca será possível eliminar na totalidade desta via térmica de produção de energia eléctrica porque as renováveis (PER) têm um carácter aleatório. B.3 Energia eléctrica. Fonte. REN CONSUMO [GWh] Total Hídrica Regime Ordinário (PER) 14,664 13,303 30,04% 27,07% Total Térmica Regime Ordinário 12,471 12,454 25,54% 25,34% TOTAL PRODUÇÃO LÍQUIDA 27,136 25,757 SALDO IMPORTADOR 0,902 2,776 1,85% 5,65% TOTAL PRODUÇÃO REGIME ESPECIAL 21,864 22,075 PRE Renovável (PER) 16,607 16,23 34,02% 33,02% BOMBAGEM HIDROELÉCTRICA 1,079 1,458 CONSUMO 48,822 49,15 PER 64,05% 60,09% De referir que o consumo de energia eléctrica anual, em 2013 e 2014 segundo a REN foi de cerca de 49Gwh, dos quais em 2014 cerca de 64% de origem renovável (PER) e em 2013 cerca de 60%. Cerca de 35 a 40% de energia eléctrica está portanto a ser produzida via dos combustíveis fósseis, o que representa cerca de 10% (40%x25%) da energia consumida no País.
6 6 Conclusão final: A menos que se descubra combustíveis fósseis no País, Portugal será sempre altamente deficitário em energia primária (EP), embora talvez ainda seja possível melhorar a dependência com mais algumas renováveis (PER) em conjunto com a introdução de transportes eléctricos. Há alguns relatórios que indicam a possibilidade de jazigos de combustíveis fósseis no País. Veremos. Gabriel leite, 11 de Setembro de 2015.
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