SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE
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- Lívia Lagos Neiva
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1 CÓDIGO DE ÉTICA PREÂMBULO A Santa Casa da Misericórdia de Galizes tem sobretudo a missiva de promover a valorização e dignificação da pessoa com deficiência intelectual ou motora, a pessoa idosa e a criança, sem nunca descurar o seu meio envolvente, no qual a família desempenha um importante papel. A instituição é, sobretudo, uma interlocutora na intervenção pedagógica, formativa, preventiva e reivindicativa junto das restantes IPSS e do Estado. Neste âmbito existe um conjunto de valores que sustentam orientações práticas de ação, funcionando como uma ferramenta essencial à prática de ações, essencial à promoção da qualidade das intervenções, ao reforço da identidade da instituição e, como consequência, à valorização e promoção dos direitos das pessoas com deficiência, idosos e crianças. Numa altura em que nos confrontamos com profundas alterações nos paradigmas da intervenção social, designadamente no que concerne à abordagem das diferentes tipologias de deficiência, afigura-se-nos com sentido questionar a oportunidade de se avançar para a construção de um Código de Ética, conhecido que é o grau de envolvimento que esta tarefa implica. A ética atinge um domínio fundamental na afirmação das dimensões humana e social de cada individuo e ganha particular relevância quando se estabelece na relação interpessoal a pessoa com desvantagens, que precisa claramente de apoio na tomada de decisões ou no exercício de direitos básicos de cidadania.
2 Torna-se premente encontrar respostas urgentes para problemas que se colocam ao nível da reabilitação das pessoas com deficiência. Para tal, torna-se imperativa uma reflexão ética, sobre aquilo que institucionalmente se faz, sobre a forma e conteúdo do trabalho desenvolvido, das relações enquanto pais, profissionais ou pessoas com deficiência, sobre os processos de comunicação e participação. É também de extrema importância a visualização do cenário de missão e visão, transversal na dimensão dos conceitos, bem como o âmbito dos deveres deontológicos que estão inúmeras vezes associados ao papel dos dirigentes, dos profissionais, voluntários, pais, pessoas portadoras de deficiência, população idosa e crianças, enquanto referência primeira em todo o plano de ação. As organizações apresentam cada vez mais um papel determinante, tendo necessariamente de estar abertas à mudança, apostando no essencial e rejeitando fórmulas aparentes de sucesso mas que não cabem em qualquer outra organização. Numa organização a ética deve ser assumida de forma objetiva, concretizada no cliente e na sua participação, entendendo que deve dominar o universo referencial da instituição. De forma clara se entende que a SCMG defende uma atitude mobilizadora para com clientes institucionalizados, famílias, crianças e idosos, num permanente debate técnico, bem como adota a implementação de mecanismos de monitorização que possibilitam uma intervenção ativa e direcionada para todos estes agentes. Na instituição o desafio é promover um debate conjunto entre colaboradores e diretivos, centrado em premissas essenciais de um código deontológico que, de forma geral, identifique alguns deveres no exercício da sua atividade profissional. Cada grupo de profissionais e equipa multidisciplinar deve dominar as relações interpessoais em contexto de trabalho, para que estas facilitem uma verdadeira reflexão e um reinventar de conceitos que imponham um caráter inovador, sendo a procura de ideias, testadas por outras organizações, o resultado do sucesso e o alcance de uma eficaz gestão de projetos. Sendo a SCMG uma instituição com uma pluralidade reconhecida, dados os diferentes serviços e / ou respostas que disponibiliza, é dever de todos consolidar uma cultura ética, direcionada, sobretudo, para a abordagem da deficiência.
3 ÉTICA, UM CONCEITO INSTITUCIONAL D associados. ebatermos o conceito de ética é indispensável, pelo implícito nível de respeito pela dignidade humana e pelos direitos que lhe estão inequivocamente Para tal, torna-se compreensível abordar o referencial que traduz o conceito e a substancial complexidade que pode surgir quando colocamos a análise num componente prático. Sublinhamos e subscrevemos que, independentemente do resultado que possa decorrer do debate, só é possível atingir patamares seguros de dignidade e qualidade quando a intervenção se firma na estrutura com base em referências éticas, que garantam modelos de participação equilibrados e coerentes, entre todos quantos interagem no domínio da deficiência. Refletir eticamente aquilo que fazemos implica sobretudo promover uma aferição das terminologias e conceitos que utilizamos em contexto de trabalho. Quando falamos em igualdade de direitos e oportunidades, estamos a defender uma Sociedade onde a desigualdade persiste. Talvez por isso, tenhamos de enquadrar o sentido que damos à solidariedade. Mais do que um mero conceito, a SCMG defende a necessidade de perceber como a Sociedade encara esta terminologia, o que nos poderá levar a promover fatores de mudança, desmistificando a associação que múltiplas vezes a conotam com caridade. Não! A nossa visão defende que solidariedade é um caminho de exigência, alternativa, de respostas, de garantias de participação, no fundo, do debate de ideias, da partilha de dúvidas e respostas, confrontando as nossas opiniões com as certezas de outros, não aceitando que somos donos da verdade e cooperando com diferentes agentes na procura de uma razão que nos defina e nos identifique. O código de ética deve ajudar-nos na escolha de caminhos. O significado dos valores organizacionais deve funcionar como um guião de conduta, subjacentes à ação, tendo como ponto essencial o trabalho a desenvolver e a difusão desses valores e princípios, que devem orientar as ações da instituição. Institucionalmente devemos encarar a ética como um conjunto de orientações práticas promotoras de um conjunto de valores essenciais para a construção de caminhos para a
4 realização plena de pessoas com deficiência, idosos, crianças, famílias e comunidade em geral. 1 ÂMBITO DA APLICAÇÃO O presente Código aplica-se a todos os colaboradores da Santa Casa da Misericórdia de Galizes, entendendo-se, como tal, todas as pessoas que colaboram com a instituição qualquer que seja o seu nível hierárquico e vínculo contratual, sem prejuízo de outras disposições legais ou regulamentares aplicáveis. Aplica-se ainda a todas as pessoas que prestem serviço à instituição a título ocasional ou permanente. A Santa Casa da Misericórdia de Galizes garante o acesso ao Código de Ética a todas as partes interessadas, através da sua disponibilização em locais acessíveis ao público, nomeadamente, nas suas diversas unidades orgânicas e no seu sítio institucional. FINALIDADE 1. O Código de Ética estabelece princípios e regras gerais de conduta que asseguram o cumprimento dos valores estabelecidos para o exercício da atividade da Santa Casa da Misericórdia de Galizes, dando corpo à identidade da Instituição, reforçando a sua cultura organizacional e promovendo a concretização da sua missão. 2. A Missão da Santa Casa da Misericórdia de Galizes consiste em Promover serviços de referência, garantindo qualidade de vida e integração social e bem estar de clientes institucionalizados e comunidade com rigor e profissionalismo, de acordo com os valores definidos neste Código de Ética. Todas e cada uma das pessoas que a integram contribuem com o seu papel específico, com o seu esforço e recursos, para o alcance deste objetivo. 3. Esta complementaridade só é possível com a construção e manutenção diária de um sistema de valores partilhado que dá sentido e significado a todas as ações. Os valores
5 defendidos pela Santa Casa da Misericórdia de Galizes dão sentido à Missão [Promover serviços de referência, garantindo qualidade de vida e integração social e bem-estar de clientes institucionalizados e comunidade, com rigor e profissionalismo] e estão agrupados em três áreas: O cliente: neste conceito e entendendo o enquadramento de todo o meio envolvente da Instituição, para além da atividade que a mesma desenvolve e representa, na SCMG identificamos clientes / utentes internos [institucionalizados] e clientes externos, conceito associado a serviços com caráter empresarial Farmácia, CMFR, Posto de Serviços e Health Club. Também devemos considerar diferentes tipologias, designadamente: clientes individuais (idade, sexo, situação social e económica, enquadramento familiar, capacidades, necessidades), familiares e/ou grupos específicos (tipologia quanto à dimensão e constituição, problemática dominante, nível económico e social), comunidade em geral (tipo de população, atividade profissional dominante, características da habitação, equipamentos existentes, capacidades e necessidades) e entidades públicas diversas (atividades, estrutura e organização, recursos, necessidades atuais e futuras, serviços contratualizados). A gestão institucional: A Instituição pretende instrumentalizar um modelo próprio que vise salvaguardar os interesses de clientes, apostando na melhoria da qualidade de vida sem, no entanto, descurar princípios e / ou objetivos estratégicos que possibilitem o assumir de um compromisso de forma sustentada, sem no entanto perder o caráter institucional. É fundamental pensar na criação de uma estrutura organizacional eficiente, interligada com o recrutamento e formação de pessoal, substância vital numa gestão de sucesso. A Santa Casa da Misericórdia de Galizes fundamenta a sua intervenção através de diferentes mecanismos de gestão, tendo em conta o enquadramento e / ou situação, sobretudo na relação que impera entre a Mesa Administrativa e restantes Órgãos Socais e entre estes e a estrutura de recursos humanos e físicos existentes. Nesta lógica, entendemos pertinente esmiuçar as diferentes ramificações da gestão que são aplicadas e servem de suporte à organização:
6 GESTÃO DE CUSTOS, baseada no controlo de custos, sendo encarada como uma perspetiva de dever contínuo da gestão de topo. No fundo, este tipo de visão deve ser encarada como forma de antecipar uma possível perda de excedente [lucro na área empresarial]. A essência desta gestão reside, em termos de objetivos estratégicos, na redução a curto e médio prazo [dado que a Mesa Administrativa muda de três em três anos], estabilização ou mesmo correcção de custos operacionais, possibilitando um aumento sustentável em termos de controlo dos fluxos existentes e nem sempre detetáveis. Desta forma, podemos enumerar três diferentes abrangências previstas, que passam pelo planeamento de tendências de custo adequar os custos operacionais à realidade existente, de forma a garantir a promoção de qualidade de vida de clientes; redução dos níveis gerais de custos, encarada de forma continuada e que contribui para o controlo de resultados e melhoria da estrutura de riscos, funcionando como um mecanismo de equilíbrio entre os custos fixos e os custos variáveis. A aposta nesta visão da gestão possibilita que a organização se torne menos vulnerável às flutuações das políticas sociais, económicas e estruturais. GESTÃO DE PESSOAL, utilizada de forma universal em qualquer estrutura organizacional, deve ser encarada como o recurso a um planeamento de pessoal, tendo por base a planificação estrutural que se pretende a curto e médio prazo; recrutamento de pessoal, no sentido em que existem recursos suficientes para garantir os objetivos estratégicos delineados, salvaguardando sempre que existem recursos humanos adequados e em funções chave na organização; administração de pessoal, associado ao tipo de situações contratuais, tendo em conta as reais necessidades e o peso da massa salarial a longo prazo, salvaguardando também possíveis despedimentos e manutenção e atualização de todos os dados e / ou fichas de colaboradores, para além de uma
7 gestão consciente, no que se refere aos recursos por resposta social / serviço e aos critérios de recrutamento e aconselhamento de pessoal fatores sociais; as instalações adequadas a um bom desempenho; a formação como suporte de melhoria no desempenho e sobretudo, um bom apoio jurídico. GESTÃO DE PROJETOS, fundamental na organização, no seguimento da política de progresso, qualidade e inovação. Neste âmbito é premente a existência de recursos humanos, materiais e estruturais que possam contribuir para um necessário cumprimento do plano previsto. Também aqui, é fulcral que exista uma estreita parceria entre os quadros superiores [coordenadores] e Mesa Administrativa. GESTÃO DE RESIDUOS, pela cada vez maior necessidade de corresponder com as exigências, mas também, pela necessidade de assegurar maior segurança e proteção, sendo fundamental o caráter ambiental existente. GESTÃO OPERACIONAL, associada às tarefas e problemas correntes, essencialmente conotada com a rapidez na tomada de decisões e na forma como operacionalmente as políticas são implementadas. É a gestão mais importante e inúmeras vezes menos valorizada, sobretudo porque pode condicionar alto risco, aflorar constrangimentos que estavam em fase de resolução e sobretudo promover a aplicabilidade da estratégia corrente, desvalorizada ou desconhecida inúmeras vezes. GESTÃO ESTRATÉGICA, em oposição à gestão operacional, esta aposta em fases devidamente delineadas: fixar objetivos, política estrutural e plano de ação. Nesta gestão, o mais importante é a monitorização da estratégia e baseia-se esquematicamente na identificação das oportunidades e riscos, análise estratégica, através da identificação dos pontos fortes
8 e pontos fracos, que por sua vez dá origem à estratégia alternativa, estratégia de decisão e estratégia de implementação. GESTÃO FINANCEIRA, direcionada para todas as decisões de pagamentos e investimento da instituição. Para a SCMG a gestão financeira apresenta-se com cinco importantes objetivos: (1) Manter a solvência (ter dinheiro suficiente para manter os compromissos financeiros, o que requer uma importante gestão de tesouraria); (2) Calcular as necessidades financeiras da instituição (para efeitos de investimento); (3) Satisfazer estas necessidades (pedir emprestado); (4) Controlar os gastos de capital; (5) Produzir o balanço anual e conta de resultados líquidos a apresentar em Assembleia Geral, em março, aberta a todos os irmãos da Irmandade. Comunidade: A SCMG integra na sua génese uma filosofia de Responsabilidade Social Ativa, consolidada pela importância na intervenção junto da comunidade, através de diferentes âmbitos. A criação de serviços tem sempre o pressuposto de corresponder com as reais necessidades da comunidade onde a instituição está inserida. 4. Este Código é aberto e dinâmico. A sua revisão permanente deve-se ao envolvimento e participação de todos os agentes, especialmente das vivências e experiências dos seus destinatários. 5. O Código de Ética é mais um instrumento que se coloca ao dispor das pessoas que integram a nossa Instituição para alcançar a meta a que nos propomos. Apelamos à ética, a todos os valores partilhados pela Santa Casa da Misericórdia de Galizes onde têm origem os nossos direitos e obrigações, para gerar ou modificar comportamentos. A técnica ajudará, mas a técnica sem a ética nunca será suficiente. A qualidade só é possível com a junção das duas.
9 OBJETIVOS DO CÓDIGO DE ÉTICA O Código de Ética da Santa Casa da Misericórdia de Galizes enuncia valores, princípios e normas para que sirvam de guia ao comportamento dos distintos atores. O Código de Ética aplica-se a todas as pessoas que têm qualquer tipo de responsabilidade na tarefa de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, independentemente do seu papel, lugar de desempenho ou pessoas que sirvam. O Código de Ética pretende, no fundo, ser um conjunto de razões e motivos que abra horizontes e olhares, aponte lugares de segurança onde enraízem, com confiança, as nossas opções e decisões. Não se trata apenas de melhorar as práticas mas, sobretudo, de melhorar e certificar atitudes. Este instrumento de referência deve vincular e ser transversal às diferentes áreas organizacionais, dado que todas são fundamentais para um elevado equilíbrio institucional. Na construção deste documento devemos entender substancial o papel ativo dos objetivos que o unificam e o tornam singular: Promoção de mecanismos de participação ativa dos diferentes atores, com o propósito de debater diferentes dinâmicas em questões eticamente relevantes; Criar estruturas internas que possibilitem a abordagem sistémica das grandes regras que traduzem o código de ética; Enquadrar a questão da ética como ferramenta indispensável na promoção da qualidade; e, Reforçar o papel da SCMG como Instituição Particular de Solidariedade Social de conduta ética na defesa da integração social, da melhoria da qualidade de vida, reforçando o papel institucional, a forma como a comunidade deve ser encarada e a interlocução que a mesma deve ter com a instituição, considerando o rigor e o profissionalismo como missiva. Na singularidade e na fundamentação em que o presente documento deve assentar, devemos identificar as bases que o permitem construir e torná-lo exequível: 1. Identificar valores e princípios de ação que devem ser pressupostos de referência de trabalho na instituição, considerando o reforço das relações entre os diferentes atores; 2. Consolidar a identidade da SCMG no domínio do apoio à população alvo;
10 3. Criar mecanismos que facilitem a resolução de dilemas éticos que possam surgir no quadro de atividades organizacionais, na relação entre os diferentes agentes e comunidade; 4. Promover uma responsabilidade pública partilhada da organização, com o intuito de promover um compromisso ético; 5. Facilitar o processo de adaptação de profissionais, órgãos sociais, irmãos e voluntários, na abordagem dos diferentes clientes institucionalizados; 6. Fomentar condições de referência para a implementação da Certificação da Qualidade; 7. Contribuir para a distinção de boas práticas, tendo como fundo a ética nas diferentes áreas organizacionais técnicas, administrativas e estratégicas; SUBSIDIARIDADE A observância do presente Código de Ética não impede a aplicação simultânea das regras de conduta específicas de grupos profissionais específicos. ESTRUTURA O código de ética estrutura-se, consolidando os valores, fatores de referência institucional consubstanciados pelos princípios de ação, sendo a partir deste que resultam normas ou orientações éticas que constituem o Código Ético. Como tal, os valores foram defendidos e identificados por toda a estrutura organizacional, com recurso à auscultação dos diferentes intervenientes, o que denuncia que os mesmos são fundamentais na própria regulamentação do presente documento, sendo por isso impreterivelmente considerados e, sobretudo, relacionados com os princípios associados. O seguinte quadro ilustra os valores organizacionais e respetivos princípios a eles associados.
11 VALORES PRINCÍPIOS INTERLOCUÇÃO ENTRE OS VALORES ORGANIZACIONAIS E OS PRINCÍPIOS COMPREENSÃO CONFIDENCIALIDADE ESPÍRITO DE EQUIPA ÉTICA HONESTIDADE INOVAÇÃO INTEGRIDADE COOPERAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONTROLO DA INFORMAÇÃO AMIGABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE COMUNICAÇÃO DE DADOS VÁLIDOS PROMOÇÃO DE MELHORIA CONTÍNUA CONTROLO DA INFORMAÇÃO ATRAVÉS DA COOPERAÇÃO DE CADA COLABORADOR, TENDO EM CONTA QUE O MESMO ASSIMILOU CONCEITOS, NUMA ATITUDE TOLERANTE DE EQUIPA, PROMOVE EFICAZMENTE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, REFORÇANDO A SUA MAIS-VALIA EM EQUIPA, COM OS CLIENTES E MESA ADMINISTRATIVA. O SIGILO PROFISSIONAL DE TODOS OS FACTOS PRESSUPÕE O PRINCÍPIO DE CONTROLO DA INFORMAÇÃO RELATIVA À INSTITUIÇÃO, NOMEADAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À PRIVACIDADE DE CLIENTES INSTITUCIONALIZADOS E DA INFORMAÇÃO DE ÁREAS DIFERENCIADAS DA INSTITUIÇÃO. CARÁTER FUNDAMENTAL NA PROMOÇÃO DE UM ESPÍRITO DE EQUIPA QUE REFORCE A ATITUDE DOS COLABORADORES E ÓRGÃOS SOCIAIS COM A PRETENSÃO DE PROMOVER RESULTADOS, TENDO EM CONTA OBJETIVOS COMUNS. ATENDENDO A QUE A ÉTICA NÃO É MAIS DO QUE O CONJUNTO DE NORMAS DIRECIONADAS PARA OS COLABORADORES, É FUNDAMENTAL QUE HAJA UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE. CONSIDERANDO QUE O VALOR DA HONESTIDADE, ASSOCIADA AO COMPORTAMENTO SINCERO E COERENTE, NO SENTIDO DE RESPEITAR OS VALORES DA JUSTIÇA E DA VERDADE, IMPÕE-SE QUE SEJA IMPERATIVA A PARTILHA E / OU REGISTO DE DADOS, CONSIDERANDO O PAPEL DA COMUNICAÇÃO FUNDAMENTAL. O PRINCÍPIO DA MELHORIA CONTÍNUA SÓ É POSSÍVEL SE CONSIDERARMOS O PAPEL DA INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ABORDAGENS, INICIATIVAS E CONCEITOS QUE TENHAM COMO PONTO ESTRATÉGICO PROMOVER SERVIÇOS DE QUALIDADE E, CONSEQUENTEMENTE, A SUA MELHORIA SISTÉMICA E SUSTENTÁVEL. QUALQUER VALOR ASSOCIADO AO COMPORTAMENTO INSTITUCIONAL TERÁ COMO PANO DE FUNDO O PRINCÍPIO DO CONTROLO DA INFORMAÇÃO, DADO QUE ESTÃO A SER ABORDADOS CONCEITOS DE CONDUTA MORAL, RESPEITO, SOLIDARIEDADE E AMIZADE.
12 LEALDADE PRIVACIDADE QUALIDADE RESPEITO RESPONSABILIDADE SOCIAL RIGOR SUSTENTABILIDADE COMUNICAÇÃO DE DADOS VÁLIDOS INTERAÇÃO SENSATA ARTICULAÇÃO DA SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE ALINHAMENTO DA CONDUTA COM A MISSÃO E VISÃO FIABILIDADE DOS PROCESSOS NORMALIDADE DOS PROCESSOS PROMOÇÃO DE MELHORIA CONTÍNUA MAIS UMA VEZ O PRINCÍPIO DA COMUNICAÇÃO DE DADOS VÁLIDOS SE IMPÕE QUANDO FALAMOS NO COMPROMISSO INSTITUCIONAL TUTELADO POR CONCEITOS DE QUALIDADE, SINCERIDADE E HONESTIDADE. CONSIDERANDO QUE O SIGILO PROFISSIONAL ESTÁ NA GÉNESE DA PRIVACIDADE, IMPÕE-SE QUE SE ABORDE O CONCEITO COM RECURSO A UMA INTERAÇÃO SENSATA ENTRE OS DIFERENTES INTERLOCUTORES. SE CONSIDERARMOS QUE O CONCEITO DE QUALIDADE SE ADEQUADA ÀS BOAS PRÁTICAS, EM CONFORMIDADE COM O QUE É EXIGIDO É SEGURO DEFENDER O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE. O PRINCÍPIO DA COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE ESTÁ INTRÍNSECO AO CONCEITO RELACIONADO COM DEVER E OBRIGAÇÃO, IMPONDO-SE UMA CONDUTA DE RESPEITO A TODOS OS AGENTES DENTRO DA INSTITUIÇÃO. TENDO EM CONTA QUE A MISSÃO E VISÃO DA INSTITUIÇÃO SE FOCALIZAM NA PROMOÇÃO DE SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DIRECIONADOS PARA CLIENTES INSTITUCIONALIZADOS E COMUNIDADE, DEVERÁ IMPOR-SE O PRINCÍPIO DE CONDUTA ALICERÇADO NA INTEGRAÇÃO SOCIAL E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA. ENTENDENDO QUE O RIGOR E PROFISSIONALISMO IMPERAM NA MISSÃO DA INSTITUIÇÃO, ENTENDE-SE QUE O PRINCÍPIO DA FIABILIDADE DOS PROCESSOS SEJA PRESSUPOSTO DE GARANTIA ESTRATÉGICA. SÓ É POSSÍVEL FALAR EM SUSTENTABILIDADE SE APOSTARMOS CADA VEZ MAIS NA NORMALIZAÇÃO DOS DIFERENTES PROCESSOS, REFORÇANDO ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO, TOMADA DE DECISÕES EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS E PROMOVENDO UMA GESTÃO QUE APOSTE EM PROJETOS ALTERNATIVOS. É IMPERATIVO QUE O PRINCÍPIO DE MELHORIA CONTÍNUA ESTEJA INTERLIGADA COM A DETEÇÃO DE NECESSIDADES IDENTIFICADAS LEVADAS A CABO DE FORMA CAPAZ, TENDO EM CONTA A IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS INSTITUCIONAIS, APOSTANDO NA INOVAÇÃO, CRIATIVIDADE, APRENDIZAGEM E VALORES.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE
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