Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo

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1 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo Renata dos Santos Silva Pesquisadora Miriam Mitsue Hayashi Orientadora Resumo O levantamento das espécies de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, município de Osasco (46º46 52 W / 23º34 23 S), São Paulo, foi realizado no período de agosto de 2006 a julho de 2007, das 17h00 à meia noite ou até o amanhecer. Foram identificados os locais de maior ocorrência, tipos de habitats, atividades horária e anual e coletados dados biométricos para compreensão do papel dos anfíbios no local e a interferência dos demais organismos vegetais e animais na dinâmica populacional deste grupo animal. Foram registradas no parque 152 exemplares, classificados dentro de quatro espécies, duas pertencentes a família Bufonidae, como Chanus crucifer (71 exemplares) e Chanus ictericus (55); uma a família Leptodactylidae, como Physalaemus cuvieri (24) e uma a família Hylidade, como Dendropsophus minutus (2). Na estação chuvosa ocorreu maior número de vocalizações e registros, assim como as primeiras horas de coleta, demonstrando uma preferência por períodos com temperatura e umidade mais altas. Algumas alterações físicas na área de estudo provocaram deslocamento de Physalaemus cuvieri do seu habitat original e a ocupação em poças temporárias de água. Predadores, como patos, e armadilhas para aracnídeos provocaram a morte de alguns exemplares e a contaminação da água, favoreceu o aparecimento de tumores cutâneos em outros. Nesta área, o impacto da interferência humana foi observada de forma intensa e os anfíbios foram os principais organismos prejudicados. A sobrevivência em parques, manchas verdes em cidades, requer condições mínimas para manutenção de algumas espécies, como os anuros. Além disso, nota-se que a participação dos visitantes é fundamental para minimizar alguns dos impactos causados e contribuir para a manutenção da fauna e flora local. Palavras-chave: Anfíbios anuros. Parque. Distribuição. Habitat. 7 Abstract Our research into the anures amphibious species in Parque Chico Mendes, placed in Osasco, São Paulo (46º46 52 W/ 23º34 23 S), was developed between August of 2006 and July of 2007, from 17h00 to midnight, or till the sunrise. The places with the most common occurrence were identified, as were the kinds of habitats, hour and annual activities, and biometric data were collected for the comprehension of the amphibious role in the environment, and the other vegetal and animal organisms interference in the population dynamics of this animal group. 152 specimen were registered on the park, distributed among four species. Two species belong to the Bufonidae family: Chanus crucifer (71 exemplars) and Chanus ictericus (55); one belong to the Leptodactylidae family: Physalaemus cuvieri (24); and the last one to the Hylidade family: Dendropsophus minutus (2). The biggest number of vocalizations and records occurred during the rainy

2 Renata dos Santos Silva season, as it happened during the collect procedure first hours, showing a preference for periods with higher temperature and humidity. Some physical changes in the researched area led the Physalaemus cuvieri to move from its original habitat and to occupy temporary water puddles. A few specimen died cause of predators like ducks (and spider traps), and the water contamination favored the emergence of skin cancers in others. In this area, human interference has been intensely observed, and the amphibious were the most harmed organisms. The survival in parks, green specks in the cities, requires minimum conditions to preserve some species like the anures. Moreover, it is known that the visitors collaboration is of fundamental importance to minimize some caused impacts and contributes to the fauna and flora preservation. Key words: Anures amphibious. Park. Distribution. Habitat. 8 Introdução Os anuros representam o maior grupo com cerca de espécies conhecidas (ETEROVICK; SAZIMA, 2004). No Hemisfério Sul, constituem o grupo mais representativo e o Brasil possui milhares de espécies já registradas (IZECKSOHN; CARVALHO-E-SILVA, 2001). A família Hylidae contém cerca de 870 espécies, que apresentam discos adesivos; Bufonidae, com cerca de 335 espécies em 25 gêneros, de distribuição cosmopolita em regiões temperadas e tropicais; e Leptodactylidae, com 710 espécies. Esta variação estende-se aos hábitos de vida e estratégias reprodutivas, existindo assim, espécies primitivas que têm ovos e girinos aquáticos (DEIQUES et al., 2007). O Brasil apresenta a maior riqueza e a segunda maior diversidade ecológica de espécies de anfíbios do mundo (MITTERMEIER et al., 1997), com 775 espécies conhecidas, sendo 747 pertencentes à Ordem Anura (RIBEIRO, 2005). Apesar da diversidade da herpetofauna do Estado de São Paulo (180 espécies) (HADDAD, 1998), poucos são os estudos sobre distribuição destas espécies no ambiente (DIXO; VERDADE, 2006). Os anfíbios estão limitados a habitats úmidos por causa da sua pele fina, úmida e sem escamas; sua urina é abundante e diluída; são incapazes de regular a temperatura corporal e é necessário depositar os ovos na água ou em locais terrestres muito úmidos (VILLE et al., 1988). Muitos sapos e rãs de grande porte possuem hábitos solitários, exceto durante a estação reprodutiva, quando vocalizam para atrair a fêmea (HI- CKMAN et al., 2004). As análises das emissões sonoras são de importância fundamental no estudo de grupos de animais que utilizam o som como meio de reconhecimento específico (HADDAD, 1994). Os modos reprodutivos dos anuros são muito variados, desde o mais generalizado (ovos e larvas aquáticas) até os mais especializados (completamente terrestres) (AMBIENTAL CONSULTING, 2004). A importância do estudo de anfíbios anuros em parques deve-se principalmente aos escassos trabalhos existentes sobre o impacto das visitações públicas e da introdução de animais e espécies vegetais, na dinâmica populacional de algumas espécies de anfíbios. Além disso, identificar os locais de maior ocorrência das espécies para preservação das mesmas. Por dependerem de ambientes úmidos, os anfíbios dificilmente conseguem sobreviver em locais modificados pelo homem. Diversas espécies devem ser preservadas por sua importância no equilíbrio biológico, na cadeia alimentar, no controle de insetos, e como banco genético, indicadores de poluição e fonte de muitas informações para a ciência

3 Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo (IZECKSOHN; CARVALHO-E-SILVA, 2001). Fatores pontuais, no entanto, também interferem muito na conservação das populações, sendo a introdução de espécies exóticas, o uso de pesticidas, a poluição de águas continentais, a destruição de habitats, a mortalidade em rodovias e a grande exploração comercial outras importantes razões para o seu declínio (LOEBMANN, 2005). O presente trabalho tem como objetivo identificar as espécies que ocorrem no Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo, avaliar o impacto das visitações e mudanças estruturais na dinâmica populacional dos anfíbios anuros do local. Além disso, orientar os visitantes sobre a importância da preservação da vegetação e de alguns organismos associados para a sobrevivência das diversas espécies de anfíbios da área. Material e Métodos O presente estudo foi desenvolvido no Parque Municipal Chico Mendes, que abrange uma área de m 2, localizado no Jardim Bussocaba, Município de Osasco (46º46 52 W / 23º34 23 S) (Figura 1a), São Paulo, no período de agosto de 2006 a julho de Osasco situa-se a altitude de 720m e o clima é temperado úmido, com temperatura oscilando entre 12 o C no inverno e 26 o C no verão e precipitação anual em torno de 2000m. A área de parque é caracterizada por mata secundária, com algumas árvores frutíferas e plantas ornamentais (PARQUE E PRAÇAS, 2006). O Parque é cortado pela nascente do Rio Bussocaba, possui um lago principal de cerca de 310m e com profundidade de 5,0m (Figura 1b). O trabalho foi desenvolvido nos cursos de água presentes no parque, como o lago principal e ao longo do curso de água da nascente do rio. As coletas foram realizadas mensalmente de agosto de 2006 a julho de 2007, sendo que a partir de outubro de 2006 até março de 2007, período da estação chuvosa, foram duas coletas ao mês, dobrando o número em relação a estação seca. As observações e coletas foram feitas nos finais de semana, com início às 17h00 e término às 00h00. Na estação úmida, que é o período de reprodução de anuros, as coletas estenderam-se até o amanhecer para determinação da atividade horária das espécies registradas no parque. Foram considerados os meses de outubro a março como estação chuvosa e abril a setembro como seca. 9 Figura 1a - Parque Municipal Chico Mendes, Osasco, SP. Fonte:

4 Renata dos Santos Silva 10 Figura 1b - Parque Municipal Chico Mendes, Osasco, SP. Fonte: A coleta foi orientada pela vocalização do animal, sendo denominada de captura ativa por procura sonora. As vocalizações foram registradas em gravador digital VOICE RECORDER DVR 800III e comparados com o Guia sonoro dos Anfíbios Anuros da Mata Atlântica (HADDAD et al., 2005). Os exemplares foram coletados manualmente e identificadas por caracteres morfológicos e vocalizações, utilizando duas chaves de identificação (ETEROVICK; SAZIMA, 2004; IZECKSOHN; CARVALHO-E-SILVA, 2001). A gravação da vocalização também foi utilizada para atrair alguns exemplares para facilitar a visualização ou para repetir a vocalização e posterior identificação (CALLEFFO, 2002). Dados como comprimento de crânio e comprimento total do corpo foram feitos com paquímetro; peso medido com balança analógica de precisão mínima de 200g. Cada exemplar foi mantido em saco plástico e solto ao final da coleta. Dados de temperatura máxima e mínima e umidade foram anotados em caderno de campo, assim como características de vegetação do local de captura do exemplar. Quando possível, foi identificado o sexo e o estágio de desenvolvimento (ovo, girino, jovem e adulto). O parque foi visitado durante o dia para reconhecimento da área e caracterização dos micro-habitats, identificando a vegetação, tipo de substrato e extensão. Os micro-habitats foram definidos pela presença de cursos de água ou ambientes úmidos. Foram escolhidos três micro-habitas: sítio 1 (lago principal), formado pelo lago central do parque, com 300,0m de diâmetro e 5,0m de profundidade, possui uma vegetação constituída principalmente por bambus, bromélias e gramíneas nas extremidades, com diversas espécies de peixes, tartarugas, patos e capivaras, recebe água que vem direto da nascente do Rio Bussocaba; sítio 2, localizado próximo ao lago principal, com 96,0m de diâmetro e cerca de 15,0cm de profundidade, recebe água vinda do lago principal formando esse curso de água, não possui outros tipos de animais, quase não tem vegetação apenas algumas gramíneas; e o sítio 3 (brejo / jardim japonês) com 87,0m de diâmetro e aproximadamente 62,0cm de profundidade, possui algumas espécies de tartarugas e peixes introduzidas pela administração do parque, este jardim também recebe água da nascente do Rio, sua vegetação é constituída de algumas gramíneas e flores ornamentais, antes da modificação que ocorreu no local, este possuía características de brejo, com sua vegetação formada por gramíneas bastante encharcadas pela água. Nas capturas mensais todos os sítios eram observados várias vezes ao longo da noite. O parque foi monitorado para observar as alterações ocorridas e verificar a interferência na dinâmica populacional das espécies. A medição de temperatura e umidade foi realizado com aparelho Termo Higrometro Instrutemp Light HT-208 e as anotações

5 Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo realizadas em caderno de campo, juntamente com observações da presença de predadores e outros animais interferindo no comportamento dos anuros ou competindo por espaço e alimento. Resultados No total foram coletados 152 exemplares distribuídos em quatro diferentes espécies de anfíbios anuros (Tabela 1) (Figura 2). Chanus crucifer, da família Bufonidae, foi capturado em maior quantidade, totalizando 71 exemplares. Foram amostrados apenas dois exemplares de Dendropsophus minutus (família Hylidae), durante todo período de pesquisa. Esta espécie é muito comum, com ampla distribuição na América do Sul e considerada fora de perigo de extinção (IZECKSOHN; CARVALHO-E-SILVA, 2001). A família Leptodactylidae foi representada por 24 exemplares de Physalaemus cuvieri. Tabela 1: Número de anfíbios anuros coletados no Parque Chico Mendes, Osasco, SP, no período de agosto de 2006 a julho de Figura 2 Número total de anfíbios anuros capturados no Parque Chico Mendes, Osasco, SP, no período de agosto de 2006 a julho de Maior quantidade de machos (Figura 3) foram capturados em todas as espécies, pois no período reprodutivo há vocalizações para definição de sítios reprodutivos e territoriais. Quando não foi possível determinar o sexo do anuro, o exemplar capturado foi considerado jovem, pois não apresentava calo nupcial ou vocalizava ao ser manipulado pelo coletor. Figura 3 Machos e fêmeas de anuros coletados no Parque Chico Mendes, Osasco, SP. O sítio 2 foi o local com maior número de capturas de anuros. A água da nascente passa pelo sítio antes de desaguar no lago principal, favorecendo a formação de poças de água. Foram capturados 56 exemplares no sítio 2; 46 no sítio 1 e 29 no sítio 3. Nos acúmulos temporários de água, sob a vegetação dos arredores, foram capturados 19 exemplares (Tabela 1) (Figura 4).

6 Renata dos Santos Silva Figura 4 - Distribuição das espécies de anfíbios anuros capturadas no Parque Chico Mendes, Osasco, SP, no período de agosto de 2006 a julho de As espécies registradas no parque foram capturadas em quase todos os meses do ano, sendo encontradas principalmente nos meses da estação chuvosa, entre outubro e março. Não foram registradas nenhuma espécie nos meses de Maio e Junho. Observa-se um pico de atividade em dezembro e janeiro, época de aumento da umidade em decorrência das chuvas (Figura 5). Figura 5 - Registros de anuros no Parque Chico Mendes, Osasco, no período de agosto de 2006 a julho de O aparecimento dos anfíbios coincidiu com períodos com maior porcentagem de umidade e aumento na temperatura do ambiente. Mesmo pequenas oscilações nos valores em alguns meses podem interferir no aparecimento dessas espécies. Embora tenham sido registradas as quatro espécies nos diferentes horários da noite, os anfíbios anuros concentram as suas atividades no início da noite, entre 19h00 e 22h00 (Tabela 2), coincidindo com os registros maiores de temperatura no período de coleta. Após as 22h00 ocorreu queda gradual, com diminuição acentuada no período da madrugada. Não foi possível quantificar o número de indivíduos de cada espécie, pois alguns dos registros foram por vocalização. Tabela 2 Registro de anfíbios anuros em atividade no Parque Chico Mendes, Osasco, no período de agosto de 2006 a julho de 2007.

7 Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo Foi possível registrar as espécies somente através da estação chuvosa, coincidindo com a época favorável a reprodução. da vocalização, sem captura do exemplar (Tabela 3). Anfíbios vocalizando ocorreram somente nos meses Tabela 3 Registros de espécies vocalizando no Parque Chico Mendes, Osasco, SP, no período de agosto de 2006 a julho de Durante a pesquisa o micro-habitat 3 (brejo) foi encoberto, com a construção do Jardim Japonês. Antes da destruição, foram registrados diversos indivíduos de Physalaemus cuvieri. Após a transformação houve uma diminuição no número de exemplares capturados, chegando a desaparecer do local. Após alguns dias, localizaram-se alguns exemplares vocalizando em poças temporárias formadas a partir das chuvas. Após as mudanças, o número de indivíduos em outros locais do parque aumentou em relação ao micro-habitat original. Durante o trabalho, alguns exemplares de Physalaemus cuvieri foram encontrados em armadilhas de queda, montadas para estudo de aracnídeos do parque. Os exemplares de anfíbios capturados nestas armadilhas, montadas em trilha de vegetação fechada do parque, estavam mortos e foram fixados em álcool 70%, como descrito por Calleffo (2002) e mantidos na coleção do Departamento de Zoologia, como espécime testemunha do trabalho. Os deslocamentos em busca de água pode ter favorecido a captura em locais tão distantes de cursos de água. Alguns exemplares de anfíbios foram encontrados mortos próximo ao lago principal e foram observados patos e marrecos se alimentando de anfíbios em noites de coleta. A presença de predadores potenciais nesta área pode ter provocado a mudança de comportamento de forrageio e abrigo. Alguns exemplares foram encontrados em galerias de água. Foi coletado em um dos sítios de observação, um Chanus crucifer com um tumor no dorso e algumas feridas na parte ventral do corpo. Essas anomalias poderiam ter sido provocadas por alterações genéticas ou por alterações na água do parque. O exemplar foi encaminhado ao Instituto Butantan e o problema foi diagnosticado como tumor cutâneo provocado por contaminação da água. É necessário um exame da água para verificar o que provocou a contaminação e quais medidas deverão ser tomadas para diminuir o impacto aos animais que vivem no local. Nenhum outro exemplar foi capturado nestas condições. Foram encontrados quatro exemplares com sanguessugas presos ao corpo, mostrando como estes 13

8 Renata dos Santos Silva 14 animais também sofrem com o parasitismo de animais de pequeno porte. Foram encontradas desovas de Physalaemus cuvieri em alguns pontos do parque, próximos a cursos de água, caracterizados por formar um ninho de espuma flutuante, como verificado por Eterovick & Sazima (2004). Além disso, foi encontrado um aglomerado de girino de Chanus ictericus. Todos os exemplares capturados foram medidos em seu comprimento total do corpo e do crânio, utilizando-se paquímetro e pesados com balança de precisão. Os dados foram anotados em planilha de campo para utilização na identificação de espécies. Discussão A diminuição de áreas verdes em cidades, mantendo-as em pequenas manchas isoladas, pode prejudicar a manutenção de espécies sensíveis como os anfíbios anuros. Notou-se que algumas espécies possuem plasticidade e se adaptam após alterações do ambiente em que se encontram, já outras correm o risco de desaparecerem. A destruição de ambientes naturais, causada por desmatamentos, alterações de regimes hidrológicos com a construção de represas e a urbanização são as causas mais importantes de declínios de populações de anfíbios. O desenvolvimento urbano degrada e fragmenta habitats naturais, limitando a dispersão e alterando as condições climáticas locais, além de favorecer as espécies exóticas (ÁVILA; FERREIRA, 2004). Ainda que as características bioindicadoras dos anuros sejam reconhecidas pouco tem sido feito no Brasil, para o conhecimento do grupo em suas inter-relações com o meio (MACHADO et al., 1999). O desenvolvimento do trabalho por 12 meses cobriu a estação chuvosa e a seca, podendo se estabelecer relações comparativas de ocorrências por micro-habitat. O maior número de indivíduos amostrados foi da família Bufonidae, com 126 indivíduos, de Chanus crucifer e de Chanus ictericus, sendo estas espécies encontradas com freqüência em ambientes modificados pelo homem (DEIQUES et al., 2007). Os locais de maior ocorrência foram na beira dos lagos do parque e sob pedras, e trata-se de uma espécie de distribuição ampla, ocorrendo na Mata Atlântica do Sul e Sudeste do Brasil (RIBEIRO, 2005). Chanus crucifer é o sapo mais comum, vivendo em parques, em pomares e jardins de mansões. Nas zonas rurais se instala junto às habitações humanas, onde captura insetos sob as lâmpadas. Chanus ictericus tem hábitos florestais, mas pode ser encontrado vivendo em áreas desmatadas, junto às habitações humanas, caçando insetos sob pontos de luz (IZECKSOHN; CARVALHO-E-SILVA, 2001). Outra espécie encontrada no local foi Physalaemus cuvieri, adaptada à ambiente modificado pelo homem, buscou outro local após mudança e surgimento do Jardim Japonês. Sua captura foi feita através da vocalização, os machos vocalizavam as margens de corpos de água temporários ou permanentes, localizados em áreas abertas, como verificado por Bastos (2003). Apenas dois exemplares de Dendropsophus minutus foram registrados ao longo do ano. O tamanho pequeno de cerca de 44mm e pelo fato de se esconder entre a vegetação pode ter sido o motivo dos poucos registros, além disso foi a única espécie sem registros de vocalizações no parque.

9 Biologia de anfíbios anuros do Parque Chico Mendes, Osasco, São Paulo Além da captura dos indivíduos foram identificadas desovas destes animais, onde por algumas oportunidades a observação de girinos de Chanus ictericus e espuma flutuante com depósito de ovos de Physalaemus cuvieri, presos a vegetação, foram identificadas mostrando que estes animais se reproduzem, mesmo diante das mudanças no ambiente em que vivem. A condição para isso é a necessidade de pouco volume de água, pois a espuma garante a não dispersão e o ressecamento dos ovos. O pico de atividade horária e anual está diretamente relacionado com o aumento na umidade, favorecendo a respiração cutânea, sem ressecamento da pele e a desova em ambiente úmido. Além disso, na estação chuvosa, que coincide com períodos de temperaturas mais altas, aumenta a oferta de insetos, fonte de alimento das diversas espécies de anfíbios anuros. As análises das emissões sonoras são de importância fundamental no estudo de grupos de animais que utilizam o som como meio de reconhecimento específico,como é o caso de vários grupos de insetos, anuros e aves, dentre outros (HADDAD, 1999). As vocalizações se acentuaram entre 19h00 e 22h00 e com o passar das horas foi diminuindo. Cardoso e Martins (1987) constataram essa tendência no Sudeste do Brasil, inferindo que o encerramento das atividades na segunda metade da noite possa estar relacionado à economia de energia, necessidade alimentar e diminuição de temperatura. As vocalizações restringiram-se à estação chuvosa, período com condições adequadas de umidade e de temperatura para a reprodução. As vocalizações também serviram para auxiliar na captura de exemplares. A produção de som de animais é um método importante para se identificar a presença de um indivíduo ou de outros da mesma espécie (DUELLMAN; TRUEB,1994), atraindo-os para perto. No ritual de acasalamento é o macho que vocaliza para atrair a fêmea, daí o número grande de machos no local. Aparentemente machos de anfíbios anuros que ocorrem em poças temporárias ou permanentes em áreas abertas ou em bordas de mata podem apresentar sobreposição na ocupação de sítios de canto (POMBAL, 1997). A divisão da área de estudo em diferentes micro-habitas possibilitou entender o surgimento de algumas espécies nesses cursos de água. Os sítios 1 e 2 acabaram sendo os locais de maior ocorrência de Chanus, sendo que no sítio 2 os anfíbios se encontravam dentro e nos arredores do lago, que media cerca de 15cm de profundidade. No sítio 1, estavam próximos ao lago, distando cerca de 2,0m. Isso se deve provavelmente devido a presença de predadores na área, principalmente patos, marrecos, peixes e capivaras. A mudança da paisagem pode interferir na distribuição espacial e na ocorrência de algumas espécies, como foi verificado no sítio 3, em que a alteração provocou deslocamento de exemplares e ocupação de habitats temporários. A necessidade de água para respiração cutânea limita a ocupação em áreas secas, forçando os anfíbios a buscarem outras alternativas para sobreviverem no local. O aparecimento de exemplares mortos, predados por aves e presos em armadilhas pit fall, mostram que os animais percorrem grandes extensões em busca de alimento e que em noites claras e em área abertas, a chance de predação aumenta. Já a captura em pit fall se deve ao fato de montarem armadilhas em locais de circulação habitual e considerados conhecidos e seguros pelos anfíbios, não se preocupando ou se mantendo atentos, aumentando as chances de captura. 15

10 Renata dos Santos Silva 16 No presente trabalho foram encontrados alguns Chanus crucifer com feridas na parte ventral e dorsal do corpo, semelhantes a tumores cutâneos. Como apenas este exemplar foi encontrado com a anomalia, provavelmente não ocorreu a contaminação da água como no caso anterior, pois senão mais de um animal teria aparecido com a pele lesada. Além disso, tumores cutâneos também podem ser provocados por exposição acentuada ao Sol e mutações genéticas. Mesmo diante de fatos que poderiam interferir no aparecimento de espécies na área de estudo foi possível obter dados significativos, que mostram que mesmo diante das constantes interferências estes animais encontraram maneiras de se adaptar e sobreviver com as limitações do local. No presente trabalho foram registradas apenas espécies habituadas em ambiente sob interferência humana e em centros urbanos. De um modo geral, a fauna da Mata Atlântica é mal conhecida devido à exigüidade de estudos a médio e longo prazo e à falta de levantamentos faunísticos em diferentes regiões (HADDAD; SAZIMA,1992). Os trabalhos com fauna, principalmente de levantamento de espécies, devem ter base educativa e de conhecimento geral para que a conservação de espécies, a partir do momento em que são identificadas, comece efetivamente a acontecer (BARROS, 2006). Desse ponto de vista não é apenas importante a identificação dessas espécies como também analisar o ambiente como um todo, visando tanto a fauna como a flora local. Manchas verdes em cidades representam um importante local de manutenção das características originais do ambiente em que se encontravam os anfíbios. Além disso, parques que estão sob intensa visitação pública devem ser monitorados para que não ocorra alterações drásticas e irreversíveis que possam prejudicar as espécies que vivem no local. Conclusão No Parque Chico Mendes de Osasco foram identificadas quatro espécies de anfíbios anuros: Chanus crucifer, Chanus ictericus, Physalaemus cuvieri e Dendropsophus minutus. Foram descritos três micro-habitats, sendo que o maior número de capturas e registros de vocalizações ocorreu no micro-habitat II (sítio II), com 62 ocorrências. Além desses locais, foram registrados anfíbios anuros em poças temporárias de água, formadas pela chuva. O pico de vocalizações ocorreu entre 19h00 e 22h00 e nos meses de outubro a dezembro, coincidindo com períodos de temperatura e umidade mais altas e com período reprodutivo. Apenas a vocalização de Dendropsophus minutus não foi registrada durante a pesquisa. O maior número de capturas ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro, com queda em abril a junho. Ações antrópicas e presença de predador provocaram a morte de alguns exemplares e o deslocamento de outras para áreas alternativas, formadas por acúmulo de água da chuva.

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