Fortalecimento do Setor Florestal no Brasil:

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1 Fortalecimento do Setor Florestal no Brasil: Mapeamento da carga tributária incidente sobre os produtos florestais madeireiros e proposição de medidas de desoneração Brasília, maio de

2 Realização Presidenta da República Dilma Rousseff Vice-Presidente da República Michel Temer Ministra do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente Francisco Gaetani Apoio Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro Antônio Carlos Hummel Coordenação Diretora de Fomento e Inclusão do SFB Claudia Azevedo-Ramos Equipe técnica Gerente Executivo de Capacitação e Fomento do SFB João Paulo Sotero Assessora - GIZ/GOPA no SFB Nívea Marcondes Consultoria - GIZ/GOPA Edna de Cássia Carmélio Apoio Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH Fotos João Paulo Sotero Acervo do Serviço Florestal Brasileiro Serviço Florestal Brasileiro Fortalecimento do Setor Florestal do Brasil Brasília: 2013, SFB. 98 páginas. 2

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 BASE LEGAL PREVIDÊNCIA RURAL PIS/PASEP E COFINS IPI IMPOSTOS COM INCIDÊNCIA SOBRE IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES CONTRIBUIÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS A contribuição previdenciária das agroindústrias ICMS Especificidades do ICMS do Pará para o setor madeireiro Especificidades do ICMS do Mato Grosso para o setor madeireiro Especificidades do ICMS em Rondônia para o setor madeireiro Especificidades do ICMS no Maranhão para o setor madeireiro Especificidades do ICMS em Roraima para o setor madeireiro Especificidades do ICMS no Amazonas para o setor madeireiro Especificidades do ICMS no Amapá para o setor madeireiro Especificidades do ICMS no Acre para o setor madeireiro Especificidades do ICMS no Tocantins para o setor madeireiro IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA - IRPJ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS ESPECÍFICAS Simples Nacional Lei Kandir Política de zona de processamento de exportação - ZPE Política tributária da Zona Franca de Manaus Política tributária das Áreas de Livre Comércio SISTEMATIZAÇÃO DAS POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA METODOLOGIAS DE LEVANTAMENTO DE CARGA TRIBUTÁRIA POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS DE INCENTIVO A CADEIAS PRODUTIVAS A política do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - PNPB A política da merenda escolar

4 3.2.3 A política da Conab A política do CAD Madeira/ Madeira Legal de São Paulo A política de incentivo tributário do Acre - o Copiai METODOLOGIA IDENTIFICAÇÃO DA PERCEPÇÃO DO SETOR SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA SUPORTADA LEVANTAMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NA CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA Análise de cenários Análise do impacto de propostas de desoneração sobre a carga tributária RESULTADOS A PERCEPÇÃO DO SETOR SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA SUPORTADA Perfil das empresas entrevistadas Peso da carga tributária na visão das empresas A CARGA TRIBUTÁRIA NA CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA Resultados da tributação na cadeia produtiva analisada Resultado da análise de cenários Resumo dos cenários analisados ANÁLISE DO IMPACTO DE PROPOSTAS DE DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA NA CADEIA PRODUTIVA CONCLUSÕES 67 7 AS PROPOSTAS DE DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA A PROPOSTA DE DESONERAÇÃO DO ICMS A PROPOSTA DE DESONERAÇÃO DO PIS/PASEP E DA COFINS A PROPOSTA DE DESONERAÇÃO DO IPI PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO DE CONCESSIONARIAS COMO AGROINDÚSTRIAS ESTIMATIVA DE RENÚNCIA FISCAL DAS PROPOSTAS APRESENTADAS 78 9 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANEXOS ANEXO I - MODELO DE QUESTIONÁRIO ANEXO II. INCIDÊNCIA DO IPI E DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO SOBRE PRODUTOS MADEIREIROS ANEXO III. ALÍQUOTAS DO SIMPLES NACIONAL NOS SETORES E PARTILHA POR TRIBUTO

5 5

6 1 INTRODUÇÃO O Serviço Florestal Brasileiro está construindo, com parceiros do setor público, privado e não governamental, uma estratégia para o desenvolvimento sustentável e fortalecimento do setor florestal no Brasil, especialmente no bioma Amazônia. Entre as diversas ações identificadas, destaca-se a criação de uma política consistente de desoneração tributária que faça uma discriminação positiva da madeira legal, oriunda do manejo florestal. Tal medida propiciaria, em tese, uma maior competitividade da madeira manejada/certificada frente às demais que, conjugada com um feixe congruente de outras políticas públicas, tais como acesso preferencial a mercados, agilidade no processo de licenciamento e crédito, culminaria no uso sustentável dos recursos do bioma Amazônia, concorrendo para a sua conservação. Para a construção da referida proposta de desoneração tributária, é preciso conhecer como está constituída a cadeia produtiva, como o arcabouço tributário brasileiro incide sobre os agentes e produtos desta cadeia e quais os tributos e dinâmicas tributárias que mais oneram a produção. Para tanto, em primeiro lugar, é feita uma breve descrição do tecido tributário passível de incidir sobre os produtos madeireiros. Os casos em que não há incidência ou em que a tributação não se aplica são destacados. São analisados os tributos indiretos, entendidos como aqueles que incidem sobre o produto (Previdência Rural, PIS/Pasep e Cofins, IPI, Imposto de Importação e Exportação, Contribuições Trabalhistas, ICMS e ISS) e os diretos, aqueles que incidem sobre a empresa (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica IRPJ e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido CSLL). O ICMS dos estados componentes da Amazônia Legal é detalhado no que concerne aos produtos madeireiros. A seguir, é feita uma análise sumarizada de políticas de desoneração tributária específicas que, em alguma medida, podem ser aplicáveis aos produtos madeireiros. Com esse objetivo são descritos o Simples Nacional, a Lei Kandir, as políticas das Zonas de Processamento de Exportação-ZPE, da Zona Franca de Manaus ZFM e das Áreas de Livre Comércio ALC. Na sequência, é feita uma breve revisão bibliográfica que objetiva demonstrar as metodologias que têm sido utilizadas para o estudo de carga tributária em diversas cadeias produtivas, bem como demonstrar certas constatações de estudos que reforçam as conclusões do estudo feito no âmbito desta consultoria. As políticas específicas, tal como o CAD Madeira (SP) e o Copiai (AC) são visitadas e analisadas em relação à sua implicância na tributação. A seguir, é descrita a metodologia empregada para o estudo: uma avaliação junto às empresas do 6

7 setor; um levantamento da carga tributária em uma cadeia produtiva madeireira; a construção de cenários com base nessa cadeia produtiva e na legislação tributária; e por fim, uma análise do impacto de aplicação de políticas de desoneração sobre a carga tributária incidente no caso analisado e nos cenários construídos. Como resultado do estudo feito, são apresentados o perfil das empresas entrevistadas e a descrição de sua percepção sobre a carga tributária no setor. A carga tributária incidente na cadeia produtiva da madeira, investigada por meio do levantamento de dados de campo e por levantamento bibliográfico, conforme descrito na metodologia, é apresentada. A seguir, são mostrados os resultados dos cenários de análise e uma avaliação de como reduções de carga tributária afetariam esses cenários. Na última parte, são apresentadas as propostas de desoneração, informando a forma legal considerada mais adequada (se medida provisória, se Decreto, se convênio Confaz), a minuta do texto em si e a exposição de motivos. Por fim, é feita uma estimativa da perda de arrecadação com as propostas, com base em dados oficiais e em cenários. 7

8 2 BASE LEGAL A análise da tributação incidente sobre a cadeia produtiva dos produtos do extrativismo de madeira considerará os seguintes tributos: contribuição previdenciária rural; contribuições trabalhistas e sociais incidentes sobre a folha de salários; PIS/Pasep e Cofins; IPI; Impostos incidentes sobre a importação e exportação; ICMS; ISS; Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica - IRPJ; e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL da pessoa jurídica. 2.1 PREVIDÊNCIA RURAL O produtor rural pessoa física é caracterizado como Segurado Especial e há incidência sobre a receita bruta conforme as alíquotas apresentadas a seguir. Tabela 1. Alíquotas da previdência rural incidente sobre a receita bruta. Base Legal Previdência RAT (a)1 Senar (b) Total Art. 25 da Lei 8.212/91, Art. 6º da Lei 2% 0,1% 0,2% 2,3% 9.528/97 com a redação da Lei /01 (a) RAT significa Risco Acidente do Trabalho, um recolhimento compulsório que custeia o pagamento de salário ao empregado afastado do trabalho em decorrência de acidente ocupacional, recurso este gerido pelo INSS. (b) Senar - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. A origem dos recursos que financiam as atividades do Senar é originária da previdência social, conforme a lei que disciplina a matéria. Não há exceção prevista em lei, de forma que o imposto deve sempre incidir sobre o valor comercial da operação. Por lei, o comprador obriga-se ao recolhimento da previdência rural (Lei n o 8.812, 8

9 Art. n o 5 inciso IV 1 ). O imposto rural é cumulativo. No caso de venda, a agroindústria que recolhe a contribuição previdenciária sobre o faturamento não se recolhe para a previdência rural. 2.2 PIS/PASEP E COFINS O Programa de Integração Social - PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, no caso do PIS, e a seguridade social, no caso da Cofins. A base de cálculo do PIS e da Cofins é a receita ou o faturamento da pessoa jurídica. Não há, portanto, incidência sobre a pessoa física. O PIS e a Cofins podem ser tributados no sistema cumulativo (sem aproveitamento de créditos), não cumulativo (com aproveitamento de créditos) ou misto (ambas as modalidades se aplicam). As alíquotas incidem sobre o faturamento e são apresentadas a seguir: Tabela 2. Alíquotas do PIS e da Cofins incidentes sobre o faturamento. Sistema Alíquota (% sobre o faturamento) PIS Cofins Total Cumulativo (Lei no /02 e lei no 9.718/98) 0,65 3 3,65 Não-cumulativo (Lei no /02 e lei no10.833/03) 1,65 7,6 9,25 Permanecem no sistema cumulativo, dentre outros: a. As pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado; e b. As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. A partir de 1/05/2004, as cooperativas de produção agropecuária e de consumo estão sujeitas à incidência não-cumulativa do PIS/Pasep e da Cofins (art. n o 10 e 15) 2. A receita proveniente do processamento da produção dos cooperados pode ser deduzida da base de cálculo do PIS/ Pasep e da Cofins (art. 15, inciso IV, MP n o 2.158) 3. Assim, a base de cálculo fica reduzida a zero para o produto resultante do beneficiamento de matéria-prima do cooperado, mas tem 1 BRASIL. Lei no 8.212, 24/07/1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. DOU de 14/08/ BRASIL. Lei no de 29/12/2003. Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências. DOU de 30/12/ BRASIL. MP no 2.158, de 24/08/2001. Altera a legislação das Contribuições para a Seguridade Social -COFINS, para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público -PIS/PASEP e do Imposto sobre a Renda, e dá outras providências. DOU de 27/08/

10 incidência normal para o beneficiamento de produto originário de matéria-prima de não-cooperado, sob o regime de não cumulatividade. No caso de pneu de borracha (posição e da tabela do TIPI) aplicam-se as alíquotas de 11,5% relativas ao PIS/Pasep e a Cofins (art.5º) 4. Nesse caso, a incidência é monofásica, ou seja, os demais elos da cadeia produtiva não pagarão mais o referido tributo (art. no 15) 5. Note-se que os fabricantes de pneus à base de borracha natural suportam uma carga tributária no mesmo patamar dos fabricantes do mesmo produto à base de petróleo. O PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (art. 149, 2º, I da Constituição Federal). 2.3 IPI Segundo a Constituição, é um imposto não-cumulativo. É um tributo que incide sobre o valor do produto. O cálculo é feito por fora 6 e deve ser destacado na nota fiscal. O vendedor é fiel depositário, pois é o responsável por fazer a arrecadação. O fato gerador do IPI é sua saída do estabelecimento industrial. O IPI tem várias alíquotas, estabelecidas na tabela TIPI (Anexo I). As matérias-primas e produtos industrializados destinados às empresas exportadoras sairão do estabelecimento com suspensão de sua alíquota (art. 43) 7. Os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus são isentos do IPI (art. n o 81)7. As alíquotas do IPI podem ser reduzidas mediante Decreto presidencial. Note-se que os painéis de madeira possuem IPI de 5% (divisões da linha da tabela TIPI), ao passo que madeira estratificada possui IPI de 10% (divisões da linha da tabela TIPI). Ou seja, os painéis, produtos com maior nível de industrialização, possuem alíquota inferior à madeira estratificada, que tem um menor nível de industrialização. Segundo empresários do setor, trata-se de uma distorção do imposto. 4 BRASIL. Lei n o de 03/02/2002. Dispõe sobre a incidência das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nas hipóteses que menciona, e dá outras providências. DOU de 04/07/ BRASIL. IN SRF no 594 de 26/12/2005. Dispõe sobre a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação sobre as operações de comercialização no mercado interno e sobre a importação dos produtos de que tratam as Leis no 9.990, de 2000, nº , de 2000, nº , de 2002, nº , de 2002, n , de DOU de 30/12/2005 retificada no DOU de 02/02/2006, Seção 1, pág Cálculo por fora significa que o valor do IPI não compõe o preço do produto. Assim, se uma tonelada de compensado custa R$1.000,00, sobre este valor calcula-se o IPI. Se for de 5% por exemplo, o preço final será de R$1.050,00. O ICMS, por outro lado, é um imposto por dentro. Significa que o ICMS compõe o preço do produto. No caso exemplificado, para um ICMS de 12%, tem-se que o produto tem preço de venda de R$1.000,00 e destaca-se na nota o valor do ICMS de R$120,00. O valor sem ICMS é de R$880,00 e valor de ICMS de R$120,00. 7 BRASIL. Decreto n o de 15/06/2010. Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. DOU de 16/06/

11 2.4 IMPOSTOS COM INCIDÊNCIA SOBRE IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES A entrada de produtos e serviços no Brasil enseja a incidência dos seguintes impostos: Imposto de Importação - II, IPI, ICMS, PIS - Importação, Cofins - Importação, ISS e IOF. Incidem também taxas como o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante AFRMM e tarifas aduaneiras (Portal tributário, 2010). O Imposto de Importação é um imposto federal e tem alíquota variável. Trata-se de um imposto extrafiscal que tem sua motivação não na arrecadação em si, mas na política econômica. Um dos principais usos do imposto de importação é proteger os produtos nacionais da concorrência dos produtos estrangeiros. A alíquota do II pode variar até 30% sobre o valor do bem ou serviço, e é permitido que aumente sem limite predefinido para os casos de necessidade de neutralizar dumping 8, 9. A MP nº 164, de 29 de janeiro de 2004, posteriormente convertida com modificações na Lei nº , de 2004, instituiu a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a importação de bens e serviços denominadas, respectivamente, Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público Incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (Contribuição para o PIS/Pasep - Importação) e Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social Devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins - Importação). Suas alíquotas são de 1,65%, para a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e 7,6%, para a Cofins-Importação. Os referidos tributos são sujeitos a uma enormidade de exceções e regras. Como não têm impacto sobre os produtos em análise, não serão aprofundados. O Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União, segundo a Constituição Federal (art. 153, II). Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional. Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta à arrecadação, mas também, de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina do fluxo de exportação. A sua alíquota é de 30%, sendo facultado ao Poder Executivo aumentá-la até o limite máximo de 150% sobre o preço normal do produto ou seu similar 10. A alíquota do IE está reduzida à 0% (zero por cento) para produtos da Zona Franca de Manaus, exceto para exportação de peles em bruto de bovinos ou de equídeos, de ovinos e outras peles em bruto, cujo percentual é de 9% (BRASIL, 2012g). O IE não recai sobre a exportação de produtos de madeira, conforme consulta feita por telefone à Câmara de Comércio Exterior Camex. Com efeito, não se encontrou resolução no site da Camex que trate da matéria. 8 BRASIL. Lei nº 8.085, DE 23/10/1990. Dispõe sobre o Imposto de Importação. DOU de 24/10/ BRASIL. Lei no 3.244, de 14/08/1957. Dispõe sobre a reforma da tarifa das alfândegas, e dá outras providências. DOU de 14/08/ BRASIL. Decreto-Lei no 1.578, de 11/10/1997. Dispõe sobre o imposto sobre a exportação, e dá outras providências. D.O.U. de

12 2.5 CONTRIBUIÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS Sobre a folha de salários incidem os encargos sociais (INSS, Seguro Acidente de Trabalho - SAT, contribuições para terceiros, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS) e trabalhistas (Provisões de Férias, 13º salário e Descanso Semanal Remunerado - DSR). O empregador contribui com 20% sobre o salário para a previdência (INSS) e; para o Seguro do Acidente de Trabalho - SAT, com 1% se a atividade é considerada de risco leve, com 2% se considerada de risco moderado e com 3% se é considerada de risco elevado (art. n o 22) 1. O empregador faz as seguintes contribuições a terceiros: Sebrae (0,6%), Senai ou Senac (1%), Incra (0,2%), salário-educação (2,5%), Sesi ou Sesc (1,5%), num total de 5,8% sobre a folha de pagamento. A parte devida pelo empregado para o INSS não incide sobre a formação de custos do produto e, portanto, não será considerada para fins desta análise. O FGTS devido pelo empregador é de 8%, somado à provisão de multa por rescisão de 4%. Os encargos trabalhistas são: 13º salário (corresponde a 1/12 do salário anual, ou seja um salário mensal), férias (corresponde a 1/3 do salário mensal) e Descanso Semanal Remunerado - DSR que totalizam 7,93% sobre o salário. Assim, discriminam-se a seguir os encargos trabalhistas e sociais para empresas optantes pelo Simples Nacional e para empresas com regime de apuração com base no lucro real, com atividade do trabalhador considerada de risco moderado. Discriminação do encargo Simples Nacional Lucro real Agroindústria 13º salário 8,33% 8,33% 8,33% Férias (1/12 do salário anual) 8,33% 8,33% 8,33% 1/3 das férias 2,78% 2,78% 2,78% INSS 0%(1) 20% INSS: 2,5% sobre o SAT, risco moderado 0%(1) 2% faturamento Contribuições a terceiros: 0,00% (1) SAT: 0,1% sobre o Sebrae 0,00% 0,60% faturamento Senai ou Senac (no caso de Senar, Senar: 0,25% sobre o será de 2,5%, não cumulativo com faturamento 0% 1% Senai e Senac, ou seja, paga-se Total: 2,85% sobre o somente um deles, art. n o 3) Incra 0,00% 0,20% faturamento Não recolhe Previdência Salário-educação 0,00% 2,50% Rural Sesi ou Sesc 0,00% 1,50% 12

13 FGTS 8% 8% 8% Previdenciário sobre 13º/férias/DSR 2,33% 7,93% 7,93% Provisão de multa rescisória 4% 4% 4% Total de encargos trabalhistas 33,77% 67,17% 39,37% sobre a folha e 2,85% sobre o faturamento Fonte: Elaborado pela autora com base na Lei n o de 24/07/1991, na Lei no de 11/05/1990, na Lei Complementar no 123/2006 e na Lei no de 15/04/ No caso do Simples Nacional as contribuições previdenciárias estão embutidas na alíquota única, a Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, conforme discriminado no Anexo II. No caso de cooperativas, não existe vínculo empregatício entre elas e seus cooperados (art. n o 90) 31. As cooperativas igualam-se às demais empresas em relação aos seus empregados para os fins da legislação trabalhista e previdenciária (art. n o 91) 31. Logo, os cooperados que também atuam nas atividades internas da cooperativa, sejam administrativas ou operacionais, não são regidos pela legislação trabalhista A contribuição previdenciária das agroindústrias Agroindústria, para fins de contribuição previdenciária, é o produtor rural, pessoa jurídica, cuja atividade econômica seja a industrialização unicamente de sua própria produção ou de sua produção própria e de terceiros (art. n o 01) 12. Sob este conceito, não há a necessidade de produzir toda a matériaprima objeto de transformação, mas apenas um percentual mínimo (não delimitado pelo legislador), e o restante poderá ser adquirido de terceiros. Nota-se que a definição enseja que a natureza jurídica da empresa seja produtor rural. No caso de empresa enquadrada como agroindústria, o pagamento do percentual de INSS sobre a folha de pagamento é substituído pela incidência de 2,5% sobre o faturamento, somado a 0,1% sobre o faturamento para fins do Seguro Acidente de Trabalho - SAT e 0,25% sobre o faturamento destinado ao Senar (art. n o 25) 13. Totaliza-se 2,85% sobre o faturamento, já inclusos o SAT e contribuição a terceiros. Nota-se que algumas das madeireiras entrevistadas pagam sobre o faturamento. 11 BRASIL. Lei nº 8.315, de 23/12/1991. Dispõe sobre a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, nos termos do artigo 62 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. DOU de 24/12/ BRASIL. Lei nº , de 09/07/2001. Altera a Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, a Lei n o 8.870, de 15 de abril de 1994, a Lei n o 5.317, de 5 de dezembro de 1996 e a Lei n o de 10 de dezembro de DOU de 10/07/ BRASIL. Lei nº 8.870, de 15/04/1994. Altera os dispositivos das leis n o e n o de 24 de julho de 1991 e dá outras providências. DOU de 16/04/

14 O governo editou norma legal visando promover diminuição dos encargos trabalhistas, de forma experimental. Trata-se da MP 540, que estabeleceu que, dentre outras, as indústrias que fabriquem os móveis de madeira (posição da tabela TIPI) contribuirão com 1,5% sobre o faturamento para o INSS em substituição à alíquota de 20% incidente sobre a folha de pagamento, até 31 de dezembro de 2012 (art. 8o) 14, independente da produção ser destinada ao mercado interno ou externo. Estabeleceu também que, no caso de empresas que produzam outros bens não enquadrados como móveis de madeira, será pago o percentual de 1,5% sobre o faturamento; e que o valor que deveria ser pago sobre a folha de pagamento (20% de INSS sobre a folha) deve ser reduzido na proporção percentual de participação da receita dos produtos não madeireiros em relação à receita total (art. 8 o Parágrafo Único) 14. Para interpretar a norma, tomemos um exemplo: Digamos que uma empresa tenha uma folha de pagamento de R$20.000,00 mensais e que tenham um faturamento de R$ ,00. Digamos que 40% do faturamento seja com os móveis e que 60% seja com outros produtos. Na regra antiga o valor do INSS deveria ser o seguinte: Valor do INSS = Valor da folha de pagamento*20% Valor do INSS = R$20.000,00*20% Valor do INSS = R$4.000,00 Na nova regra, o valor do INSS deveria ser o seguinte: Base de cálculo do INSS sobre o faturamento = valor do faturamento*40% Base de cálculo do INSS sobre o faturamento = R$ ,00*40%* Base de cálculo do INSS sobre o faturamento = R$40.000,00 Fração do INSS sobre o faturamento = R$40.000,00*1,5% Fração do valor do INSS sobre o faturamento = R$600,00 Base de cálculo do valor do INSS sobre a folha de pagamento = Valor da folha de pagamento*60% (note que 60% é a proporção do faturamento de produtos não madeireiros sobre o faturamento total, conforme estabelecido na norma) Base de cálculo do valor do INSS sobre a folha de pagamento = R$20.000,00*60% Base de cálculo do valor do INSS sobre a folha de pagamento = R$12.000,00 Valor do INSS sobre a folha de pagamento = R$12.000,00*20% Valor do INSS sobre a folha de pagamento = R$2.400,00 Valor total do INSS = Fração do valor do INSS sobre o faturamento + Fração do valor do INSS sobre a folha de pagamento Valor total do INSS = R$600,00+R$2.400,00 Valor total do INSS = R$3.000,00 14 BRASIL. MP nº 540, de 02/08/2011. Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA; dispõe sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI à indústria automotiva; altera a incidência das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que menciona, e dá outras providências. DOU de 03/08/

15 Portanto, esta empresa hipotética pagaria pela nova regra R$3.000,00, um valor 32,5% menor do que pela regra antiga, pela qual pagaria R$4.000, ICMS A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 155, inciso I, 2º, prevê que o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas operações anteriores quer seja no mesmo estado ou noutro estado (incluindo-se o Distrito Federal). O ICMS é um tributo de competência dos estados. Conceitualmente é um imposto que incide sobre o valor agregado, dado seu mecanismo de não cumulatividade (Fabretti, 2009). Entretanto, diversas situações acabam por fazer com que o imposto se acumule, no chamado efeito cascata. É o caso, por exemplo, do café cru em Minas Gerais. A compensação não é efetuada no caso das operações internas realizadas na compra do café cru, em coco ou em grão, considerando que o pagamento do imposto na saída da mercadoria fica diferido nos termos do artigo no 111 do RICMS/2002, aprovado pelo Decreto /2002. O benefício da não cumulatividade se encerra quando a mercadoria for destinada às micro e pequenas empresas optantes pelo SIMPLES Minas. Nesse caso, a base de cálculo do imposto passa a ser o valor da operação, com a incidência da alíquota de 18,0%, tanto para operações realizadas no âmbito do estado ou interestaduais. Nessa última, apesar da alíquota incidente ser de 12,0%, cobrada na origem, efetua-se a recomposição tributária (6,0%) nos termos do artigo 12 da Lei n o /04, com base na alíquota interna (Abrantes, 2010). Tal fato estudado por Abrantes também pôde ser observado durante a coleta de dados de campo desta consultoria. As empresas compram insumos para a limpeza e higiene da indústria de supermercados optantes pela modalidade do Simples Nacional, o que não possibilita o aproveitamento do crédito de ICMS destas aquisições. Situação semelhante foi observada em relação ao combustível (óleo diesel) adquirido para abastecer os caminhões de coleta de castanha do Brasil junto a extrativistas (BRASIL, 2010h). As empresas de beneficiamento de produtos do extrativismo da região Norte estudadas somente têm acesso ao combustível de postos revendedores. O ICMS não é recolhido nesses estabelecimentos, mas sim nas refinarias e distribuidoras. Como consequência, o valor do ICMS não é discriminado no documento fiscal, impossibilitando legalmente o aproveitamento dos créditos. O ICMS é regido pela Lei Complementar 87/1996 (a chamada Lei Kandir ), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000. O imposto incide sobre 15 : I. operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II. prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; 15

16 III. prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. VI. a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; VII. o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; VIII. a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. O imposto não incide sobre 15 : I. operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; II. operações e prestações que destinem ao exterior mercadoria, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços; III. operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; IV. operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V. operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; VI. operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; VII. operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; VIII. operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; IX. operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. O contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 16

17 O ICMS possui três mecanismos distintos de operação que podem ser arbitrados pelo estado: Substituto tributário. Aquele a quem é dado, por força de lei estadual, a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário ; Diferimento. É a transferência do lançamento e do recolhimento do ICMS incidente em determinada operação para operação posterior (Ribeiro, 2005); e Suspensão. O ICMS é suspenso quando condicionada a ocorrência de evento futuro, como é o caso da operação de envio de matéria-prima para a industrialização e do retorno do produto industrializado. É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou à prestação de serviços a ele feita 15 : I. para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando tratar-se de saída para exportação ao exterior; II. para comercialização ou prestação de serviço quando a saída ou a prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas à exportação ao exterior. O ICMS não incidirá sobre operações que destinem ao exterior mercadoria, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, bem como sobre prestações de serviços para o exterior15. As mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semielaboradas, destinadas ao exterior, darão direito de crédito do ICMS 15. Se a saída for isenta ou não tributada, o crédito de entrada deverá ser anulado, por meio de lançamento de estorno, exceto se a mercadoria for destinada ao exterior 15. O prestador de serviços de transporte, exceto aéreo, tem direito a um crédito presumido de 20%, sem direito a aproveitamento de quaisquer outros créditos 16. As alíquotas do ICMS em operações interestaduais são assim definidas 17 : 15 BRASIL. Lei Complementar no 87, de 13/09/1996. Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. (LEI KANDIR). D.O.U de 16/09/ BRASIL. Convênio ICMS no106, de 13 de dezembro de Dispõe sobre concessão de crédito presumido nas prestações de serviços de transporte. DOU de 18 e 20/12/ BRASIL. Resolução SF n o 22 de 19/05/1989. Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais. DOU de 22/05/

18 Quando realizadas por contribuintes que estejam nas regiões Norte, Nordeste ou Centro- Oeste ou no estado do Espírito Santo, aplica-se 12%, independente da região em que estiver o destinatário; e Quando realizadas por contribuintes que estejam nas regiões Sudeste e Sul, aplica-se a alíquota de 12%, se o destinatário estiver localizado na região Sudeste ou Sul e aplica-se a alíquota de 7% quando o destinatário estiver localizado na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no estado do Espírito Santo. Note que, no caso de uma mercadoria produzida na região Sudeste ou Sul que seja destinada à região Norte, o emitente irá aplicar a alíquota de 7%. Entretanto, no ato da entrada da mercadoria no estado da região Norte, a alíquota interna será aplicada (17% no caso do Acre, por exemplo) e o importador pagará a diferença ao estado. Em sentido contrário, quando a mercadoria é originada na região Norte, Nordeste e Centro-Oeste a alíquota é de 12% independente do estado de destino. Assim, constata-se que a política de ICMS favorece a exportação para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas não incentiva a exportação destas regiões para outros estados. Os estados da Amazônia Legal que mais produzem madeira do extrativismo são, segundo a ordem decrescente do valor da produção: Pará, Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Roraima, Amazonas, Amapá, Acre e Tocantins. Estes produtos destinam-se principalmente para o estado de São Paulo. Por esta razão, será verificada a alíquota de ICMS incidente em cada um destes estados Especificidades do ICMS do Pará para o setor madeireiro O Pará é o maior produtor nacional de madeira tropical proveniente do extrativismo. Por esta razão, o regulamento do ICMS deste produto é bem delimitado. A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (art. n o 20) 18. A primeira operação interna realizada pelo extrator da madeira tem o ICMS diferido, que se tornará exigível na subsequente saída tributada (art. n o A) 18. Na saída interna ou interestadual de MDF, madeira e madeira com metais (móveis, carrocerias, casas pré-fabricadas, urnas funerárias, portas, janelas e caixilhos) é concedido crédito presumido de forma que a carga tributária resulte em 5%, sendo vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos (art. n o 170) 18. Nas operações com madeira destinadas a contribuintes optantes pelo Simples Nacional haverá substituição tributária, enquadrando-se a empresa no Simples Nacional como aquela responsável pelo recolhimento do ICMS nas operações internas a ser pago na saída (cap. XXXVI, art. n o 228 e 299) PARÁ. Decreto n o Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS. DOE de 19/06/

19 O cálculo do ICMS, para o caso de madeira em tora, é o resultado da multiplicação da quantidade (m 3 ) pelo valor do preço mínimo por variedade de madeira em tora (publicado pelo Governo) e multiplicado pelo valor da alíquota interna (17%)(cap. XXXVI, art. n o 230) 18. O cálculo do ICMS para o caso de produto beneficiado será obtido da multiplicação da quantidade de madeira (m3) pelo valor do preço mínimo por variedade de madeira em tora (publicado pelo Governo), multiplicado pelo fator de 1,6 e multiplicado pelo valor da alíquota interna (17%) (cap. XXXVI, art. n o 230) 18. Conclui-se que as empresas enquadradas no Simples Nacional, nesse caso, serão substitutas tributárias e pagarão o ICMS na saída de seus produtos madeireiros, além do ICMS embutido na alíquota do Simples Nacional. Sistematizando: Valor do ICMS sobre a tora = Quant (m 3 )* preço mínimo*17% Valor do ICMS sobre a madeira = Quant (m 3 )* preço mínimo*1,6*17% No caso das empresas optantes pelo Simples Nacional que obtiveram faturamento inferior a R$ ,00 nos últimos 12 meses, ficarão isentas do ICMS (art. n o 231) 18. No caso da entrada no estado de madeira serrada e compensados (posição 4407 e 4412 do NCM), haverá pagamento antecipado do ICMS. Para o cálculo, aplicar-se-á uma margem de agregação de valor de 45% quando a mercadoria se destinar a industrial, importador arrematante e engarrafador, independente do estado de origem (Apêndice I a que se refere o art. 107 do Anexo I) 18. A saída de madeira em tora e serrada do estado paraense é sujeita a antecipação do pagamento do ICMS (Apêndice II a que se refere o art. 115 do Anexo I) Especificidades do ICMS do Mato Grosso para o setor madeireiro O Mato Grosso é o segundo maior produtor nacional de madeira tropical proveniente do extrativismo. A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (art. n o 14) 19. A indústria se enquadra como substituto tributário para as operações com madeira, carvão vegetal, obras de madeira e pastas de madeira. Por isto, cabe à indústria o pagamento do ICMS devido em operações anteriores (art. n o 20) Especificidades do ICMS em Rondônia para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo I, art. 12) 20. A saída, em operação interna, promovida por estabelecimento produtor ou de cooperativa de produtores, 19 MATO GROSSO. LEI 7.098, DE 30 DE DEZEMBRO DE Consolida normas referentes ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS. DOE de 30/12/

20 de madeira em tora, em bloco, lasca, torete, e lenha resultante do abate de árvore, destinada a estabelecimento comercial ou industrial, tem o ICMS diferido, que se tornará exigível na subsequente saída tributada (Capítulo XXIV, seção I, art. n o 642) 20. O diferimento será mantido até que ocorra a saída para outro estado, para o consumidor final ou para empresa optante pelo Simples Nacional (Capítulo XXIV, seção I, art. n o 643) 20. A base de cálculo do ICMS é o valor da operação, cujo preço nunca poderá ser inferior ao preço de pauta (Capítulo XXIV, seção II, art. no 644) Especificidades do ICMS no Maranhão para o setor madeireiro A alíquota padrão é de 17% (Capítulo II, art. 28) 21. A entrada no estado de madeira serrada ou beneficiada é sujeita ao pagamento antecipado da diferença entre as alíquotas interestadual e interna (Capítulo II, art. 378) Especificidades do ICMS em Roraima para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo V, seção II, art. 46) 22. A saída em operação interna de madeira em tora, destinada a estabelecimento comercial ou industrial, bem como a saída para outra unidade da federação, tem o ICMS diferido e se tornará exigível para o contribuinte que encerrar a operação de diferimento (Capítulo XVII, art. no 607) 22. A base de cálculo do ICMS é o preço de pauta (Capítulo XVII, art. n o 608) 22. A entrada no estado de madeira é sujeita ao pagamento antecipado da diferença entre as alíquotas interestadual e interna (Capítulo XVII, art. n o 609) Especificidades do ICMS no Amazonas para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo IV, seção I, art. 12) 23. A saída em operação interna de madeira tem o ICMS diferido e se tornará exigível para o contribuinte que realizar a industrialização (Capítulo XVI, seção V art. n o 322, 2) 23. O benefício do diferimento é restrito à madeira extraída em conformidade com planos de manejo aprovados pelos órgãos federais e estaduais competentes, nos termos da legislação ambiental, e desde que as saídas sejam destinadas 20 RONDONIA. Decreto no 6.613, de 29/03/2012. Aprova O Regulamento Do Imposto Sobre Operações Relativas À Circulação De Mercadorias E Sobre Prestações De Serviços De Transporte Interestadual E Intermunicipal E De Comunicação ICMS E Dá Outras Providências. DOE de 29/03/ MARANHAO. Decreto no de 10/07/2003. Aprova o Regulamento do IVMS e dá Outras Providências. DOE de 04/08/ RORAIMA. Decreto no 4.335, de 03/08/2001. Consolidação e regulamentação da Legislação Pertinente ao Imposto Sobre Operações Relativas À Circulação De Mercadorias E Sobre Prestações De Serviços De Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS E Dá Outras Providências. DOE no 148 de 03/08/ AMAZONAS. Decreto no , de 28 de Dezembro de Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS e Dá Outras Providências. DOE de 28/12/

21 a indústrias incentivadas pela Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003, localizadas no interior do Estado, que gozem de crédito estímulo de 100%. O combustível derivado de petróleo utilizado para a produção interna de madeira tem ICMS diferido que se encerrará e será cobrado na saída do produto industrializado (Cap. XI, seção I, art. 109, 18) 23. Este benefício do diferimento do ICMS de combustíveis também é restrito à madeira extraída em conformidade os planos de manejo aprovados por órgão competente e destinados a indústrias incentivas pela Lei nº 2.826, de 29 de setembro de A lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003, regulamenta a política de incentivos fiscais e extrafiscais do estado do Amazonas. Os incentivos são o crédito estímulo, diferimento, isenção, redução de base de cálculo e crédito fiscal presumido do ICMS. A madeira serrada é excluída da política de que trata a Lei supracitada (Cap. XVII, Seção III, art. n o 8) 24. A madeira beneficiada ou perfilada (classificada como bens industrializados ) tem um crédito estímulo de 55% para o ICMS (art. 10 e seção VI art. n o 13) Especificidades do ICMS no Amapá para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo VII, art. 25) 25. Não há especificidades para as operações que envolvam madeira Especificidades do ICMS no Acre para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo IV, seção III, art. 17) 26. Não há especificidades para as operações que envolvam madeira Especificidades do ICMS no Tocantins para o setor madeireiro A alíquota padrão incidente sobre os produtos madeireiros é de 17% (Capítulo IV, seção III, art. 17) 27. As embarcações de madeira construídas no estado com menos de três toneladas brutas de registro e utilizadas na pesca artesanal têm a sua saída isenta do ICMS (art. n o 2, LXI). Não há outras especificidades para as operações que envolvam madeira. 24 AMAZONAS. Lei Nº 2.826, de 29 De Setembro de Regulamenta A Política Estadual de Incentivos Fiscais e Extrafiscais nos Termos da Constituição do Estado e Dá Outras Providências. DOE de 29/09/ AMAPA. Decreto no 2.269, de 24/07/1998. Consolida e regulamenta a Legislação Do Imposto Sobre Operações Relativas À Circulação De Mercadorias E Sobre Prestações De Serviços De Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS E Dá Outras Providências. DOE nº 1866 de ACRE. Decreto no8 de 26/01/1998. Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, do Estado do Acre. DOE de 26/01/ TOCANTINS. Decreto no 2.912, de 29 de dezembro de Aprova o Regulamento do ICMS e Dá Outras Providências. DO de 02/01/

22 2.7 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS O Imposto Sobre Serviço - ISS incide sobre representação comercial, sobre armazenagem de qualquer natureza, sobre assistência técnica, sobre leasing (arrendamento mercantil), serviços de transporte de natureza municipal, serviços técnicos administrativos, jurídicos e contábeis. É um tributo cumulativo, de competência dos municípios e do Distrito Federal. É regido pela Lei Complementar n o 116/2003. A sua alíquota máxima é de 5% 28, e mínima de 2% 29. No caso de cooperativas, serão contribuintes do ISS somente se prestarem serviços tributados pelo referido imposto a terceiros. A prestação de serviços aos cooperados não caracteriza operação tributável pelo ISS, já que, expressamente, a Lei n o 5.764/1971, em seu artigo 79, especifica que os atos cooperativos não implicam operação de mercado, nem contrato de compra e venda (Zanluca, 2010). No município de Paragominas (PA), importante polo de produção de madeira da Amazônia, existe uma política municipal de incentivo às empresas que adotam boas práticas ambientais. Para estas empresas, há a redução de até 50% da base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, cujo benefício é chamado ISS Verde (art. N o 3) IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA - IRPJ A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurídicas em geral (Brasil, a). O lucro real é o resultado da equação em que se subtrai da receita bruta (vendas ou serviços) as devoluções e impostos, as despesas operacionais, e se somam as receitas não-operacionais e se subtraem as despesas não operacionais (Fabretti, 2009). O lucro presumido é de 8% sobre a receita da venda de mercadorias (exceto revenda de combustíveis) ou produtos, do transporte de cargas ou de serviços hospitalares e de 32% sobre a receita proveniente da prestação de serviços em geral, excetuando-se os serviços hospitalares e de transportes e as empresas prestadoras de serviço com receita bruta anual não superior a R$ ,00 (Fabretti, 2009). Para as cooperativas, os resultados (sobras) decorrentes dos atos cooperativos não são tributáveis pelo IRPJ (Lei 5.764, art. n o 3) 31. Todos os demais resultados decorrentes de atos não-cooperativos são tributáveis integralmente (Zanluca, 2010). 28 BRASIL, Lei Complementar no116, de 31/07/2003. Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências. D.O.U. de BRASIL, Emenda Constitucional no37, de 13/06/2002. Altera os arts. no100 e 156 da Constituição Federal e acrescenta os arts. no 84, 85, 86, 87 e 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. D.O.U. de 13/06/ PARAGOMINAS. LEI no746 de 02/03/2011. Cria o Programa de Incentivos às Boas Práticas Ambientais dos Estabelecimentos Comerciais e Industriais no Município de Paragominas - Programa Mais Verde. DOE de 26/01/ BRASIL. Lei no 5.764, de 16/12/1971. Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. DOU de 16/12/

23 2.9 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas foi instituída pela Lei n o A CSLL possui a mesma base de cálculo do IRPJ e sua alíquota é de 9%. A partir de , as sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, relativamente aos atos cooperativos, ficam isentas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL. Esta isenção não alcança as sociedades cooperativas de consumo, conforme disposto nos artigos 39 e 48 da Lei n o /2004 (Zanluca, 2010). Para o caso de empresas optantes pelo Imposto de Renda na modalidade de lucro presumido, a base de cálculo da CSLL será de 12% sobre a receita bruta auferida no ano civil. A alíquota incidente é de 9% POLÍTICAS TRIBUTÁRIAS ESPECÍFICAS Simples Nacional O Simples Nacional 32 é destinado à micro e pequenas empresas, entendidas como aquelas com receita bruta anual igual ou inferior a R$ ,00 (microempresa) e àquelas com receita superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00 (empresa de pequeno porte). A lei objetiva o tratamento tributário diferenciado e simplificado a estas empresas. As sociedades cooperativas, exceto as de consumo, não podem aderir ao Simples Nacional (art. n o 3 parágrafo IV, inciso VI) 33. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: o IRPJ, o IPI (exceto o IPI de produto importado), a CSLL, a COFINS (exceto a Cofins - importação), o PIS/Pasep (exceto o PIS/Pasep - Importação); a Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. no 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (substitui os 20% de INSS sobre a folha de pagamento); o ICMS e o ISS. O Simples Nacional não abrange os seguintes tributos: o IOF, o imposto de Importação de Produtos Estrangeiros, o Imposto de Exportação para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados, o ITR, o imposto de renda advindo de operações financeiras, o FGTS, a contribuição para a manutenção da seguridade social devida ao trabalhador, o ICMS devido nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; o ISS devido em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte. O ICMS e o ISS poderão ser reduzidos para valores fixos mensais estabelecidos pelos estados e municípios (art. n o 18, parágrafo 18) 33. Na hipótese de redução ou isenção de ICMS e/ou ISS pelos 32 BRASIL. Lei no , de 30/05/2003. Altera a legislação tributária, dispõe sobre parcelamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro Social e dá outras providências. DOU de 31/05/

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