RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 I: CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS... 5 II: ATIVIDADE DESENVOLVIDA III: ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA...

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 I: CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS... 5 II: ATIVIDADE DESENVOLVIDA III: ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA IV: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NOS TERMOS DO ART O DO CVM V: NOTA FINAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS I: DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA II: DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO III: DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO IV: DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA V: NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 01

2 SEPARADOR RELATÓRIO DE GESTÃO RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 03

3 I: CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS OBJETIVOS DE GESTÃO Na Assembleia Geral Anual de Acionistas de 06 de outubro de 2014 foi deliberada por unanimidade a liquidação da sociedade, tendo a Comissão Liquidatária apresentado um plano de liquidação, cuja aprovação ocorreu na Assembleia Geral de 23 de fevereiro de O plano de liquidação indica as atividades a desenvolver e a sua respetiva calendarização, com a previsão das receitas e despesas estimadas e o saldo de liquidação previsto. Genericamente, o objetivo a atingir pela Comissão Liquidatária será obter o máximo de liquidez com os ativos em condições de serem vendidos, e com isso regularizar o máximo de dívidas a credores, minimizando o esforço financeiro dos Acionistas com a partilha dos ativos e passivos remanescente após a extinção da sociedade. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO As empresas do Grupo Parque EXPO adotam procedimentos de avaliação sistemática do risco financeiro e medidas de mitigação do mesmo, através da adequada gestão do risco de crédito, risco de câmbio e risco de liquidez. Risco de crédito: Relativamente às transações com valores mais expressivos, nomeadamente as relacionadas com o património imobiliário é feita uma análise preliminar através de relatórios de análise e classificação do risco de crédito de empresas externas. Adicionalmente são solicitadas informações bancárias da sociedade e dos sócios. Na celebração do contrato de promessa de compra e venda é exigido um sinal de valor expressivo, relativamente ao montante do negócio, e revelador da capacidade financeira do promitente-comprador. Apesar do promitente-comprador incorrer antecipadamente em gastos relacionados com a transação, nomeadamente de prospeção geotécnica e os necessários para que a autarquia competente se pronuncie sobre o projeto, a transferência da propriedade só é feita com a celebração da escritura e pagamento integral do imóvel. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 05

4 Relativamente às prestações de serviços da atividade de prospeção e conceção de projetos, os contratos preveem o pagamento contra a entrega de determinadas fases de execução do trabalho o que mitiga o risco de incobrabilidade. No entanto, os principais clientes são entidades públicas com o risco subjacente à situação do país. Neste âmbito, refira-se o papel relevante do Programa de Apoio à Economia Local que irá permitir recuperar créditos com antiguidade significativa. Os principais ativos financeiros do Grupo Parque EXPO correspondem aos créditos sobre as Autarquias de Lisboa e Loures, no montante de 27 milhões de euros e 36 milhões de euros, respetivamente. O crédito sobre o Município de Lisboa está devidamente contratualizado, encontrando-se regularizado, a 31/12/2014, o correspondente serviço da dívida. As atuais condições do mercado financeiro limitam a alienação deste ativo e a correspondente redução do passivo bancário. Quanto à dívida do Município de Loures encontra-se em negociação mas não foi possível ainda chegar a um acordo financeiro. Nestes termos, a dívida encontrase ajustada na sua totalidade. Risco de câmbio: Atualmente a atividade que o Grupo Parque EXPO desenvolve no mercado internacional resume-se ao projeto na Argélia cujo câmbio se encontra fixado no contrato. Neste contexto, não se justifica o recurso a instrumentos financeiros derivados para cobertura do risco associado às flutuações das taxas de câmbio. Risco de liquidez: Na sequência da incapacidade financeira manifestada pela Parque EXPO em concretizar o pagamento de capital e juros, vencidos em 2012, 2013 e 2014 relativo ao empréstimo obrigacionista (1ª emissão e 2º emissão), o Estado, através da Direção Geral do Tesouro e Finanças, procedeu ao pagamento de 36,6 milhões de euros, ficando deste modo sub-rogado nos direitos de credor principal. No final de 2014 a empresa contraiu um empréstimo bancário com a Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), no valor de 149,6 milhões de euros, o que lhe permitiu amortizar a totalidade da dívida bancária de curto prazo incluindo os descobertos bancários. O passivo remunerado, os encargos financeiros e a taxa média anual de financiamento, considerando os juros e outros encargos associados, registou nos últimos dois anos a seguinte evolução: 06 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

5 Passivo Bancário Remunerado Variação Variação Absoluta % Passivo não corrente Financiamentos Obtidos ,65% Passivo corrente Financiamentos Obtidos ,94% Total do Passivo Bancário Remunerado ,23% Taxa Média Anual de Financiamento Encargos Financeiros (m ) Taxa média de financiamento (%) 6,15% 4,50% Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 133/2013, de 3 de outubro que estabeleceu os princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial, as empresas públicas não financeiras do sector empresarial do Estado que apresentem capital próprio negativo, só podem aceder a financiamento junto de instituições de crédito com autorização prévia da DGTF. Esta, por sua vez, solícita parecer ao IGCP quanto às condições financeiras propostas pelas instituições financeiras. Esta obrigação, associada à redução dos indexantes, estabeleceu um escrutínio muito forte, com o apoio do Estado Português, relativamente às condições de refinanciamento da dívida e reduziu de forma muito significativamente os juros e comissões bancárias suportadas, contribuindo decisivamente para a redução dos encargos financeiros globais registados em 2014 relativamente ao período homólogo de ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO Nos termos do n.º 5 do artigo 61.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, foi fixado em 4% o limite máximo de acréscimo de endividamento das empresas públicas para O endividamento (passivo exceto provisões e diferimentos) da Parque EXPO, em termos de contas consolidadas, no final de 2014 era de 233,9 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 0,8% face ao final do ano de No que concerne ao endividamento remunerado (empréstimos bancários e empréstimo da DGTF), em termos consolidados, registou-se uma redução de 2,2% face ao ano anterior, passando de 183,2 milhões de euros para 179,1 milhões de euros. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 07

6 EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS A FORNECEDORES Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, que aprovou o Programa Pagar a Tempo e Horas, com a alteração introduzida pelo Despacho n.º 9870/2009 de 13 de abril, o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores teve a seguinte evolução: PMP 4ºT ºT 2ºT 1ºT 4ºT ºT 2ºT 1ºT Var. (%) 4º T 2014 /4ºT 2013 Prazo % A empresa não cumpre o Programa Pagar a Tempo e Horas que estabelece que as empresas que apresentem um PMP superior a 45 dias no ano anterior devem reduzir o PMP entre 15% a 25%. Pese embora a Parque EXPO apresente um prazo médio de pagamentos elevado 156 dias, o valor desse indicador, bem como dos restantes trimestres, encontra-se fortemente influenciado pelos saldos de duas entidades, cujos créditos não se encontram liquidados por não ter sido ainda possível estabelecer acordo de encontro de contas. Excluindo esses saldos e recalculando o PMP obtém-se um indicador de 54 dias no 4.º trimestre de DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS Apresenta-se a posição a 31/12/2014 dos pagamentos em atraso tal como definidos nos termos do Decreto-lei n.º 65-A/2011, de 17 de maio. Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1º DL 65-A/2011 Dívidas Vencidas 0-90 dias dias dias dias > 360 dias Aquisições de bens e serviços Aquisições de capital Total O valor em dívida com antiguidade significativa, que se encontra registado em aquisições de capital, é relativo a um valor em dívida à sociedade Comboios de Portugal, CP, E.P.E., no montante de milhares de euros, suportado por conta da Câmara Municipal de Lisboa, 08 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

7 no âmbito das obras de acessibilidades (construção do viaduto rodoviário sobre a Linha do Norte e reperfilamento da Av. Marechal Gomes da Costa). No entender da Parque EXPO, a responsabilidade inerente ao sobrecusto desta obra é da Câmara Municipal de Lisboa e por questões meramente operacionais relacionadas com a conclusão dos trabalhos até à abertura da Exposição Mundial de Lisboa a Parque EXPO assumiu a cobertura financeira da empreitada. Em 2014 foi proferida em primeira instância decisão judicial favorável à Parque EXPO relativamente a este diferendo, a qual não foi confirmada no Tribunal da Relação, nem no Supremo Tribunal de Justiça, pelo que a Parque EXPO foi condenada a pagar o valor em dívida, o qual se encontra caucionado. RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2013 Na Assembleia Geral de 06 de outubro de 2014 foram aprovados por unanimidade o relatório de gestão e as contas de 2013, não tendo o acionista Estado emitido qualquer recomendação, para além da instrução dada, nos termos da lei, à Comissão Liquidatária eleita, de submeter num prazo de um mês um plano de liquidação. O plano de liquidação foi submetido no prazo determinado pelos accionistas, tendo sido posteriormente sujeito a revisão. Na Assembleia Geral de 23 de fevereiro de 2015 o plano de liquidação foi aprovado. REMUNERAÇÕES ÓRGÃOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral Mandato (Início - Fim) Cargo Nome Valor da Senha Fixado ( ) Remuneração anual 2014 ( ) Reduções Valor após Bruto Remuneratórias Reduções (a) Presidente Maria João Araújo (a) Secretário Maria de Lurdes Castro (a) Na deliberação de dissolução da sociedade ficou estabelecido que o prazo da liquidação será de 2 anos (06/10/2014 a 30/09/2016) RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 09

8 Aplicação de redução remuneratória Nos termos do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 75/2014 de 12 de setembro, foi aplicada redução remuneratória às remunerações totais ilíquidas dos membros da Assembleia Geral. Conselho de Administração Conselho de Administração Mandato Designação OPRLO Cargo Nome (Início - Fim) Forma Data Entidade Pagadora Presidente John Michael Crachá do Souto Antunes a) Eleição n.a. n.a Vogal Ricardo Jorge Soto-Maior Santos Silva Couto b) Eleição n.a. n.a Vogal não executivo Carlos Orestes Lasbarrères Camelo b) Eleição n.a. n.a Vogal Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa a) Designação pelo Conselho Fiscal n.a. n.a. Legenda: a) Cessação de funções como membro do Conselho de Administração a ; b) Cessação de funções como membro do Conselho de Administração a Comissão Liquidatária Mandato Designação OPRLO Cargo Nome (Início - Fim) Forma Data Entidade Pagadora c) Presidente John Michael Crachá do Souto Antunes Eleição n.a. n.a. c) Vogal João Manuel Pereira Afonso Eleição n.a. n.a. Legenda: c) Na deliberação de dissolução da sociedade ficou estabelecido que o prazo da liquidação será de 2 anos (06/10/2014 a 30/09/2016) Membro do CA / CL John Michael Crachá do Souto Antunes a) Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) João Manuel Pereira Afonso c) Acumulação de funções Entidade Função Regime Oceanário de Lisboa, S. A. Presidente do C.A. Público Marina Parque das Nações, S. A. Presidente do C.A. Público Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A. Presidente do C.A. Público Parque Expo - Desenvolvimento do Território, S. A. Presidente do C.A. Público Parque Expo - Desenvolvimento do Território, S. A. Vogal do CA Público Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A. Vogal do CA Público Santa Casa da Misericórdia de Montijo Presidente da Mesa da AG Privado Açoraves, S.A. Presidente da Mesa da AG Privado Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/ : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

9 Membro do CA / CL Fixado Classificação Remuneração base Despesas Representação John Michael Crachá do Souto Antunes a) Não n.a. n.a. n.a. Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) Não n.a. n.a. n.a. João Manuel Pereira Afonso c) Não n.a. n.a. n.a. Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 EGP Valores mensais bruto () De acordo com o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro, articulado com o disposto no n.º 2 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, foi o mantido o estatuto remuneratório para o triénio 2011/2013 fixado na Deliberação Social Unânime por Escrito de 2 de novembro de 2011, retificada por Deliberação Social Unânime por Escrito de 26 de abril de Na Assembleia Geral de 06 de outubro de 2014 o estatuto remuneratório da Comissão Liquidatária foi fixado de forma equivalente à estipulada anteriormente para o Conselho de Administração. Membro do CA / CL Remuneração Anual ( ) Variável Fixa Bruto Reduções remuneratórias Valor após Reduções d) John Michael Crachá do Souto Antunes a) Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) João Manuel Pereira Afonso c) Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 d) - Conforme deliberação que fixou as remunerações dos órgãos sociais, as remunerações auferidas pelos membros do Conselho de Administração já contemplam as reduções decorrentes das Leis n.º 12-A/2010, n.º 83-C/2013 e n.º 75/2014. Membro do CA / CL Sub. Refeição Reg. Proteção Social Seg. Seg. Outros Valor/dia Valor anual Identificar Valor Saúde Vida Identificar Valor John Michael Crachá do Souto Antunes a) 7, Seg. Social Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) 7, Seg. Social João Manuel Pereira Afonso c) 7, Seg. Social Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 Benefícios Sociais RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 011

10 Comunicações Móveis Gastos com Comunicações Móveis Membro do CA / CL Plafond Mensal Definido Valor Anual Observações John Michael Crachá do Souto Antunes a) Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) João Manuel Pereira Afonso c) Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 Membro do CA / CL Viatura atribuída Celebração de contrato Valor de referência da viatura Encargos com Viaturas Modalidade Ano Início Ano Termo Valor da Renda Mensal Gasto anual Nº Prestações com rendas remanescentes John Michael Crachá do Souto Antunes a) sim sim AOV Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) sim sim AOV João Manuel Pereira Afonso c) não não Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 Membro do CA / CL Plafond Mensal definido para combustível Combustível Gastos anuais associados a Viaturas Outras Portagens Reparações Seguro Observações John Michael Crachá do Souto Antunes a) Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) João Manuel Pereira Afonso c) Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 Membro do CA / CL Deslocações em Serviço Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço ( ) Custo com Ajudas de Outras Alojamento Custo Identificar Valor Gasto total com viagens John Michael Crachá do Souto Antunes a) Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa b) João Manuel Pereira Afonso c) Legenda: a) membro do CA de 01/01/2014 a 06/10/2014 e membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 b) membro do CA de 28/04/2014 a 06/10/2014 c) membro da CL de 06/10/2014 a 31/12/2014 Aplicação das reduções remuneratórias As remunerações dos membros do Conselho de Administração foram sujeitas a redução nos termos do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de maio de acordo com o Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional. A partir de : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

11 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, os membros do Conselho de Administração e posteriormente os membros da Comissão Liquidatária. Não atribuição de prémios de gestão Nos termos do artigo 41.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, não foram atribuídos quaisquer prémios de gestão aos membros do órgão de administração da Parque EXPO durante o ano de Conselho Fiscal Mandato Designação Cargo Nome (Início - Fim) Forma Data Estatudo Remuneratório Fixado (mensal) Presidente Cristina Maria Pereira Branco Mascarenhas Vieira Sampaio DUE , Vogal Maria Fernanda Joanaz da Silva Martins DUE , Vogal Teresa Isabel Carvalho Costa DUE , Vogal suplente Rosa Maria Bento de Matos Sécio Raposeiro DUE ,00 Legenda: DUE - Deliberação social unânime por escrito As remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho Fiscal foram fixadas através de uma percentagem da remuneração mensal ilíquida do Presidente do Conselho de Administração, nomeadamente 15% no caso do Presidente do Conselho Fiscal e 10% no caso dos vogais do Conselho Fiscal. Nome Bruto Remuneração anual ( ) Reduções remuneratórias Valor após reduções a) Cristina Maria Pereira Branco Mascarenhas Vieira Sampaio Maria Fernanda Joanaz da Silva Martins Teresa Isabel Carvalho Costa Legenda: a) As remunerações auferidas pelos membros do Conselho Fiscal já contemplam as reduções decorrentes da Lei 83-C/2013 e posteriormente da Lei n.º 75/2014, uma vez que se encontram fixadas de forma indexada à remuneração do Presidente do Conselho de Administração e que nos termos da deliberação que fixou as remunerações já contemplam as reduções decorrentes das leis anteriormente referidas e da Lei n.º 12-A/2010. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 013

12 Aplicação das reduções remuneratórias As remunerações dos membros do Conselho Fiscal, por via da sua indexação à remuneração do Presidente do Conselho de Administração, foram sujeitas a redução nos termos do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de maio de acordo com o Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional. Posteriormente, a partir de 13 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. 014 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

13 Revisor Oficial de Contas Mandato Identificação Designação Nº Mandatos Cargo (Início - Fim) Nome Número Forma Data Contratada ( ) exercídos na Soc Efetivo Alves da Cunha, A. Dias & Associados, SROC representada por José Alves da Cunha 74 (SROC) 585 (ROC) DUE Suplente JRP. Caiado & Associados SROC representada por Pedro João Reis de Matos Silva 44 (SROC) 491 (ROC) DUE Nome Bruto Remuneração Anual ( ) Reduções remuneratórias Valor após reduções Alves da Cunha, A. Dias & Associados, SROC RESTANTES TRABALHADORES Aplicação da redução remuneratória As remunerações dos trabalhadores da Parque EXPO foram sujeitas a redução nos termos do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de maio de acordo com o Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional. Posteriormente, a partir de 13 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 32.º DO EGP Da aplicação do disposto no artigo 32.º do Estatuto do Gestor Público resulta que não é utilizado por qualquer membro da Comissão Liquidatária cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento, tendo por objeto a realização de despesas ao serviço da empresa. Não é igualmente permitido o reembolso de quaisquer despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 015

14 NORMAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA A Parque EXPO, na qualidade de entidade adjudicante, está sujeita à disciplina da contratação pública, subordinando as aquisições de bens e serviços e a adjudicação de empreitadas ao regime do Código dos Contratos Públicos. As peças dos respetivos procedimentos são publicadas na plataforma eletrónica alojada em A empresa procedeu à transposição do despacho n.º 438/10- SETF, de 10 de maio, para o seu normativo interno através de uma ordem de serviço, assegurando que as adjudicações de prestações de serviços superiores a euros são previamente e devidamente justificadas e que é posteriormente objeto de avaliação. Em razão da sua plena submissão à lógica do mercado e da livre concorrência, a Oceanário S. A. e a Marina do Parque das Nações S. A., estão dispensadas de aplicar o regime de contratação pública aos contratos por si celebrados. Apesar disso, o Conselho de Administração destas sociedades deliberou aplicar, a título de regime subsidiário, o Código dos Contratos Públicos aos contratos de adjudicação de empreitadas e de aquisição de bens e serviços não ligados à componente operacional ou à atividade corrente. Com a exceção da prorrogação dos contratos de financiamento bancário não foi celebrado qualquer contrato com valor superior a 5 milhões de euros, não tendo, por conseguinte, sido aplicável a necessidade de visto prévio do Tribunal de Contas. ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS A Parque EXPO aderiu à Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. em 16 de Abril de 2009, tendo o Contrato de Adesão sido celebrado na qualidade de Entidade Aderente e na de mandatária das suas empresas participadas com as quais se encontra em relação de domínio e grupo. No âmbito dessa adesão foi realizado um procedimento relativo ao fornecimento de combustível para : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

15 PARQUE DE VEÍCULOS DO ESTADO A Parque EXPO não aderiu ao Sistema de Gestão de Parque de Veículos do Estado. No seguimento das orientações que constam dos Ofícios Circulares nº 4238, de 1 de julho e nº 7408, de 2 de dezembro, a Parque EXPO tem enviado as devidas informações à ESPAP, bem como à DGTF, sobre a necessidade de prorrogação dos contratos AOV. No ano de 2014 o parque de veículos da Parque Expo foi reduzido em 3 viaturas, correspondendo a uma diminuição de 9% do total. PLANO DE REDUÇÃO DE CUSTOS A evolução dos gastos operacionais da Parque EXPO, em termos de contas consolidadas, de 2010 até a 2014, refletem genericamente o cumprimento do objetivo de redução de gastos operacionais bem como das rubricas específicas de despesas com deslocações e estadas, ajudas de custo e comunicações. Var. Abs Var. % Var. Abs Var. % Plano Redução de Custos / / CMVMC % % 2. Fornecimentos e serviços externos % % Deslocações / Estadas % % Ajudas de Custo % % Comunicações % % 3. Gastos com pessoal % % 3.1. Indemnizações % % 4. Total de gastos [1+2+3] % % Total de gastos comparáveis [ ] % % 5. Volume de Negócios Peso dos Gastos no VN (%) (4/5) 94% 116% 91% 89% 95% Número médio de RH (sem órgãos sociais) % N.º de viaturas % Gastos com viaturas % valores em Euros RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 017

16 PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO Ao longo de 2014 a Parque EXPO manteve, junto do IGCP, as suas disponibilidades financeiras, não tendo obtido qualquer receita de aplicação financeira efetuada em violação do princípio da unidade de tesouraria. RECOMENDAÇÕES RESULTANTES DE AUDITORIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS No período em análise, não houve recomendações resultantes de auditorias do Tribunal de Contas a que o Conselho de Administração e, posteriormente, a Comissão Liquidatária da Parque EXPO tivesse que dar cumprimento. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO A Parque EXPO já não consta na lista de empresas cujas informações relevantes sobre a vida da empresa, designadamente, a missão e objetivos, o modelo de governo, as demonstrações financeiras e as respetivas estratégias de sustentabilidade económica, social e ambientais, são divulgadas na página sobre o Setor Empresarial do Estado do sítio de internet da DGTF. A referência à Parque EXPO passará a constar na lista referente à carteira de participações do Estado em sociedades em liquidação. 018 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

17 QUADRO SÍNTESE DO CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS Cumprimento das Orientações legais Cumprimento S N N.A. Quantificação / Identificação Justificação / Referência ao ponto do relatório Obs Objetivos de Gestão x ver pag. 05 Gestão do Risco Financeiro x Taxa média de financiamento = 4,50% ver pag. 05 (1) Limites de Crescimento do Endividamento x Acréscimo de 0,8% face a 2013 ver pag. 07 (1) Evolução do PMP a fornecedores x Variação de + 64 dias (82%) face a 2013 ver pag. 08 (2) Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") x Pagamentos em atraso (> 90 dias) no final de 2014: ver pag. 08 (2) Recomendações do acionista na aprovação de contas x ver pag. 09 Remunerações: ver pag. 09 Não atribuição de prémios de gestão nos termos do art.º 41.º da Lei 83-c/2013 x Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2014 x não aplicável Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73.º da Lei 83-C/2013 Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes em 2014 Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias nos termos do art.º 39.º da Lei n.º 83-C/2013 x x Redução remuneratoria = (2) x Artigo 32º do EGP ver pag. 15 Utilização de cartões de crédito Reembolso de despesas de representação pessoal x x Contratação Pública ver pag. 16 Aplicação das normas de contratação pública pela empresa x Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas x Contratos submetidos a visto prévio do TC x Nenhum contrato submetido Auditorias do Tribunal de Contas x ver pag. 18 Parque Automóvel ver pag. 17 N.º de viaturas x Variação em 2014: menos 2 viaturas (5% do total) (1) Gastos com viaturas x Variação em 2014: (-17%) face a 2013 (1) Gastos operacionais das Empresas Públicas (art. 61.º da Lei 83-C/2013) Redução de trabalhadores (art. 60.º da Lei 83-C/2013) Nº de trabalhadores x x ver pag. 17 Var. -6% a 31/12/2014 face a 31/12/2013 (6 trabalhadores) ver pag. 17 (1) Nº de cargos dirigentes x Princípio da Unidade de Tesouraria (art. 123.º da Lei 83-C/2013) Disponibilidades Centralizadas no IGCP Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado Observações: (1) - dados consolidados do Grupo Parque EXPO; (2) - dados individuais da Parque EXPO x x As disponibilidades a 31/12/2014 ascedem a , sendo que se encontravam em caixa dois cheques no montante de relativos à escritura do lote realizada no último dia do ano. Do total de depósitos bancários ( ) 95% encontravam-se depositados no IGCP. ver pag. 18 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 019

18 II: ATIVIDADE DESENVOLVIDA CONCEÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA MERCADO NACIONAL Em matéria de gestão de projetos de requalificação urbana e ambiental apresentam-se os principais factos ocorridos no 4.º trimestre de 2014: PROGRAMA POLIS LITORAL No âmbito do Programa Polis Litoral, a Parque EXPO prosseguiu a atividade de gestão das operações integradas de requalificação e valorização do Litoral Norte (entre Caminha e Esposende), da Ria de Aveiro, da Ria Formosa, e do Litoral Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Apresenta-se de seguida uma breve caracterização das intervenções após aprovação de propostas de reprogramação das mesmas em termos físicos, financeiros e temporais: Intervenção Polis Litoral Municípios envolvidos Área de intervenção Data Início Data Fim Investimento (milhões de euros) Previsto Comprometido Realizado Litoral Norte Ria de Aveiro Caminha, Viana do Castelo e Esposende ha ,7 28,1 18,4 Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro - Baixo Vouga ha ,7 31,1 25,3 Ria Formosa Faro, Olhão, Tavira e Loulé ha ,0 35,5 27,7 Litoral Sudoeste Aljezur, Odemira, Vila do Bispo e Sines ha ,7 14,7 9,0 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 021

19 Na intervenção do Litoral Norte, relativamente ao 4.º trimestre, há a assinalar: : A prorrogação em através de DSUE da duração da Sociedade PLN até 31/12/2015. : A conclusão das seguintes empreitadas: i) Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - S. Bartolomeu do Mar; ii) Infraestruturas de Apoio ao Uso Balnear Praia de Afife; iii) Requalificação de Frentes Ribeirinhas Fão. : O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo da Praia do Carreço; ii) Valorização Ecológica e Revitalização das Áreas de Pinhal - Pinhal da Gelfa; iii) Infraestruturas de Apoio ao Uso Balnear Praia de Rio de Moinhos; iv) Percursos de informação e sensibilização ambiental do PNLN - 2ª fase. : O acompanhamento / desenvolvimento dos seguintes processos de contratação de empreitadas: o Reestruturação e Consolidação de Estruturas Marítimas de Defesa Costeira - Esporão Pedra Alta; o o o o o o o o o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas Caminha e Viana do Castelo; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Concelho de Esposende; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Restinga de Ofir; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Foz do Rio Âncora - 2ª fase; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Degradadas e Requalificação Frente Marítima - Praia Norte; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Praia de Ofir - Fase 2; Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Praia de Ofir - Fase 3; Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo da Amorosa; Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo de Pedra Alta; 022 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

20 o o o Infraestruturas de Apoio ao Uso Balnear Praia de Paçô/Carreço; Infraestruturas de Apoio ao Uso Balnear Praia de Ramalha; Requalificação de Frentes Ribeirinhas / P8.2 - Viana do Castelo Cabedelo; : Continuação do desenvolvimento dos seguintes projetos: i) Valorização Paisagística e Ambiental dos Pequenos Estuários - Foz do Coura; ii) Valorização Paisagística e Ambiental dos Pequenos Estuários - Foz do Âncora; iii) Valorização Paisagística e Ambiental dos Pequenos Estuários - Foz do Neiva; iv) Valorização Ecológica e Revitalização das Áreas de Pinhal - Pinhal do Camarido; v) Ecovia do Litoral e percursos complementares; vi) Requalificação de Frentes Ribeirinhas - Frente Ribeirinha de Caminha. : A continuação do desenvolvimento de diligências necessárias à aquisição de terrenos imprescindíveis para a concretização das Intervenções, por via amigável, ou em último caso, por via de expropriação. Na intervenção da Ria Aveiro, há a destacar: : A prorrogação, em AG realizada em 25/11/2014, da duração da Sociedade PLRF até 31/12/2015; : O acompanhamento de 3 estudos relativos a processos de avaliação de impacto ambiental, na Ria de Aveiro (em fase de conclusão do EIA), Pateira de Fermentelos (enviado o EIA à AIA) e Barrinha de Esmoriz (emitida a DIA). : O acompanhamento de 23 projetos e a conclusão de 3. : A conclusão das seguintes empreitadas: i) Reordenamento e qualificação da frente lagunar de Estarreja - Cais de Canelas, Cais de Salreu e Esteiro de Estarreja; ii) Reordenamento, requalificação e valorização da Barrinha e Lagoa de Mira e Lago do Mar; iii) Reordenamento e qualificação da Frente Lagunar de Ovar - Praia do Areínho, Cais da Ribeira e Foz do rio Cáster. : O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Proteção e recuperação do sistema dunar, através do reforço do cordão dunar entre a Costa Nova e Mira; ii) Requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos - Parques de Requeixo e Carregal (Aveiro); iii) Requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos - Parques de Espinhel (Águeda); iv) Reordenamento e valorização dos núcleos piscatórios lagunares I - Porto de Abrigo da Torreira; v) Reordenamento e valorização de 7 Núcleos Piscatórios Lagunares; vi) RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 023

21 Reordenamento e qualificação da Frente Ria de S. Jacinto e vii) Reordenamento e qualificação da Frente Lagunar de Vagos - margens do Rio Boco e Cais dos Moliceiros/Folsas Novas. : Três empreitadas em concurso: i) Proteção e Recuperação do Sistema Dunar através do reforço do cordão dunar entre a Costa Nova e Mira 2ª Fase; ii) Reforço de Margens, pela Recuperação de Diques e Motas com vista à prevenção de riscos: Portas de Água e Canal de Mira; iii) Reordenamento e Valorização dos Núcleos Piscatórios Lagunares I: Cais da Bestida, Cais da Cova do Chegado, Cais do Puxadouro e Cais da Gafanha D`Áquém. : Em termos de financiamento destaca-se no 4º trimestre de 2014: (a) a apresentação da reprogramação física, financeira e temporal da candidatura Fermentelos Parques ao MaisCentro; (b) A apresentação da reprogramação física, financeira e temporal no POVT, da candidatura Candidatura nº POVT FCOES Polis Ria Aveiro - Proteção e defesa da zona costeira e lagunar da Ria de Aveiro, visando a prevenção do risco com a transferência de 2 ações da Prioridade B para a Prioridade A, tendo o investimento elegível passado de 22,9 M para 22,3 M. Na intervenção da Ria Formosa, há a referir: : A realização da 8ª Assembleia Geral, em 11 de dezembro de 2014, na qual foi aprovado o Relatório de Gestão e as Contas e ainda o Relatório de Governo Societário relativos ao exercício de Mantem-se sem alteração a prorrogação, em AG realizada em 20/08/2014, da duração da SPLRF até 31/12/2015; : Na sequência da conclusão de dois Estudos de Impacte Ambiental com emissão dos respetivos DCAPE s, destacando-se que a conclusão de um deles permitiu o lançamento das quatro empreitadas relativas à Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco. O outro EIA, é referente às ações da Ponte, Acessos e Estacionamento Exterior da Praia de Faro, que após as novas orientações que garantiram o seu financiamento permitirá a execução, no próximo ano, do Parque de Estacionamento Exterior à Ilha de Faro e da Requalificação dos acessos à ilha de Faro ; : A existência de quatro estudos e/ou projectos de execução cuja elaboração se encontram em curso. Para além destes, dezasseis foram concluídos durante o ano. 024 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

22 : O inicio, neste período, de três empreitadas, nomeadamente o PIR dos Ilhotes e Ilha Deserta, a Requalificação das Quatro Águas Tavira Bloco A e o Plano de Praia dos Cavacos ; : A contratação de duas empreitadas, a iniciar em janeiro de 2015 e cujos contratos foram remetidos em novembro para obtenção de visto pelo Tribunal de Contas, nomeadamente a Requalificação Paisagística da Ligação entre Pedras d El Rei e Santa Luzia e o PIR da Península do Ancão 1ª Fase Demolição de 2ª Habitação ; : O lançamento no último trimestre de 2014 dos procedimentos para contratação de sete empreitadas, nomeadamente o PIR da Culatra Núcleo do Farol Nascente, PIR da Culatra Núcleo dos Hangares, Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco Intervenção 2.1 Faro/Olhão, Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco Intervenção 2.2 Esteiro do Ramalhete e Barra do Ancão, Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco Intervenção 3.1 Canal e área interior do delta de vazante da Barra da Armona, do Parque Ribeirinho do Ludo e a Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco Intervenção 1 Tavira ; : A preparação dos procedimentos para contratação de duas empreitadas, a lançar em Janeiro de 2015, nomeadamente o Parque de Estacionamento Exterior à Ilha de Faro e a Requalificação dos acessos à ilha de Faro ; : De realçar, neste período, o sucesso com que decorre a empreitada do PIR dos Ilhotes e ilha Deserta, que marcou o inicio do grande volume de atividades de renaturalização, com a demolição e remoção das construções ilegais existentes nas ilhas; : A execução orçamental do plano de investimentos da Sociedade, tendo sido apresentado um relatório de atividade trimestral e registados mensalmente no Sistema de Informação do Orçamento de Estado a despesa efetuada, o financiamento recebido, os compromissos assumidos, os fundos disponíveis, os Pagamentos em atraso / faturas por pagar, as Unidades de Tesouraria e as previsões mensais de execução da despesa e da receita; : Ao nível do Financiamento à Intervenção registaram-se os seguintes aspetos relevantes: o No POVT - foi apresentada, em outubro e novembro informação adicional à reprogramação da candidatura de obras (Candidatura 59) apresentada em Julho; em termos de pedidos de pagamento, foram apresentados 6 pedidos em três (cand. 20, 28 e 59) das 4 candidaturas envolvendo um montante de financiamento de 238,4 mil Euros; RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 025

23 o o o No POR Algarve Foi prestada toda a informação solicitada incluindo em sede de audiência prévia, à auditoria efetuadas pela ADC_ Agência para o desenvolvimento e Coesão (ex-ifdr) à candidatura 15 Projetos de Execução dos Planos de Praia; em termos de pedidos de pagamento, aguardava-se inicío da faturação da obra das Pedras d'el-rei / Santa Luzia para apresentação dos necessários pedidos de pagamento (as restantes obras fianciadas neste PO ou já estavam concluidas e com toda a despesa sumetida a pedido d pagamento (incluindo projetos dos planos de praia, dos espaços ribeirinhos e obra do parque ribeirinho de Faro), ou aguardavam inicio da sua execução Plano de praia dos cavacos; No PIT foram solicitadas prorrogações dos contratos de financiamento relativamente aos contratos de financiamento das Pedras d'el-rei / Santa Luzia. Em termos de pedidos de pagamento e dada a situação de apenas uma das obras se encontrar em execução a do Parque robeirinhode Faro - apenas foram registadas no SI do PIT, as despesas do PR de Faro, as quais mesmo assim não foram submetidas ainda a pedido de pagamento, por problemas do Sistema de Informação, que se aguarda a todo o tempo sejam solucionados; No Promar aguardava-se a aprovação da reprogramação temporal da única candidatura nº fep-61- Estudos de valorização das atividades ligadas aos recursos da Ria Formosa, apresentada no segundo trimestre de 2014 e prestou-se a informação solicitada incluindo em sede de audiência prévia, à auditoria efetuada pela Entidade Financiadora à candidatura. Na intervenção do Litoral do Sudoeste e Costa Vicentina há a destacar: : A prorrogação em através de DSUE da duração da Sociedade PLSW até 31/12/2015; : A aprovação, na AG de , do Relatório e Contas 2013 e do Plano de Actividades e Orçamento 2014 da Sociedade; : A preparação e acompanhamento dos procedimentos concursais das seguintes empreitadas: o Proteção e Recuperação de Sistemas Dunares e Arribas do Sudoeste Alentejano: São Torpes a Morgavel, Porto Covo Sul, Zambujeira do Mar, Alteirinhos a Carvalhal; 026 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

24 o o o o o o o o o o o Reposição das Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e Proteção de Sistemas Costeiros em Santo André; Qualificação e Valorização do Portinho do Forno; Qualificação e Valorização dos Portinhos de Odemira; Valorização e Qualificação da Praia da Samouqueira; Valorização e Qualificação da Praia do Malhão; Valorização e Qualificação da Praia do Almograve; Valorização e Qualificação da Praia do Castelejo; Valorização e Qualificação da Praia da Mareta; Requalificação e Valorização de Vila Nova de Milfontes; Requalificação e Valorização de Zambujeira do Mar; Reposição das Condições de Ambiente Natural no Cabo Sardão/Entrada da Barca : O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Proteção e Recuperação de Sistemas Dunares e Arribas da Costa Vicentina: Samouqueira, Barradinha, Vale dos Homens, Carriagem, Bordeira, Ponta da Atalaia e Forte de Almádena; ii) Reposição das Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e Proteção dos Sistemas Costeiros na Arrifana zona 1 e 2; iii) Reposição das Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e Proteção dos Sistemas Costeiros em Amoreira/Monte Clérigo; iv) Valorização e Qualificação da Praia das Furnas; v) Valorização e Qualificação da Praia dos Alteirinhos; : O acompanhamento da contratação e execução de diversos projectos, e obtenção dos respetivos pareceres junto das Entidades Gestoras do Território; : O acompanhamento da contratação e execução de diversos planos, estudos, levantamentos e prestações de serviços, necessários ao desenvolvimento e publicitação da Intervenção; : A negociação e formalização de protocolos de concertação e contratos de comodato com os proprietários das ações da área de intervenção Polis Litoral Sudoeste; : Na sequência dos fenómenos climatéricos extremos que afetaram esta faixa litoral nos meses de Janeiro e Fevereiro, a contratação e acompanhamento de projetos, empreitadas, fornecimentos e fiscalizações visando a reposição das condições mínimas de segurança de pessoas e bens em 10 zonas costeiras; RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 027

25 : O acompanhamento da execução dos contratos de financiamento comunitário celebrados com o PO Algarve 21 (ALG FEDER "Arranjo da Orla Costeira da Praia da Boca do Rio", ALG FEDER "Arranjo da Orla Costeira da Praia da Amoreira", ALG FEDER "Conservação e Valorização do Litoral da Costa Vicentina", ALG FEDER "Ecovia e Ciclovias da Costa Vicentina"), INAlentejo (ALENT FEDER "Conservação e Valorização do Litoral Alentejano no Concelho de Odemira") e POVT (POVT FCOES "Medidas Corretivas da Erosão e Defesa Costeira no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - Estudos e Projetos") e (POVT FCOES "Reposição do Ambiente Natural e Proteção e Recuperação dos Sistemas Costeiros, Dunares e Arribas no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina"); : O acompanhamento do processo de aprovação da candidatura n.º FEP Qualificação/Valorização da Atividade Piscatória, no âmbito do PROMAR. PROGRAMA POLIS Ao longo do ano prosseguiu-se a atividade de gestão das intervenções de Viana do Castelo e Costa de Caparica nas componentes técnica, financeira, administrativa e jurídica, inerentes à implementação dos respetivos planos estratégicos. Relativamente à intervenção de Viana do Castelo, a atividade desenvolvida em 2014, mantevese circunscrita à ação estruturante de expropriação do Edifício Jardim, subsequente demolição e posterior construção do novo mercado municipal e espaços públicos envolventes, nomeadamente no acompanhamento dos processos judiciais do Edifício Jardim e de processos de expropriação do Parque da Cidade. No que toca ao Edifício Jardim houve um desenvolvimento bastante favorável aos interesses da VianaPolis, tendo sido revogadas as providências cautelares de duas das ações principais que estavam suspensas e que correspondem a 34 frações, permitindo deste modo a prossecução dos processos expropriativos dessas frações. Foi executada a empreitada de reabilitação das patologias associadas ao edifício da zona do antigo Mercado (Lote A3) e lançado o concurso público para a execução da empreitada de reabilitação no parque de estacionamento do Campo da Agonia (cujo início está dependente do visto do Tribunal de Contas), face à recusa ou sucessivos adiamentos dos empreiteiros em executarem a reabilitação das obras com 028 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

26 deficiências de construção, e cujo financiamento é proveniente do acionamento das garantias bancárias aos empreiteiros. A VianaPolis conseguiu vender 8 apartamentos dos edifícios de realojamento, continuando a empenhar-se na alienação dos restantes ativos apartamentos dos edifícios de realojamento e lotes do parque da Cidade. Em 1 de dezembro de 2014 através de Deliberação Social Unânime por Escrito, foi aprovada a prorrogação de prazo da Sociedade até 31 de dezembro de 2015, alterando assim o art.º 3.º dos Estatutos da Sociedade. Este prazo continua a revelar-se ser de difícil concretização, pelo escasso tempo disponível para concretizar todas estas pendências. Na intervenção da Costa de Caparica os procedimentos com vista à execução da obra e fiscalização da Empreitada de Defesa Costeira, a executar no paredão da Costa de Caparica, foram terminados com a contratação, quer da Fiscalização quer do Empreiteiro Continuaram ainda os procedimentos para a conclusão dos planos de pormenor em falta (PP4 e PP6), tendo sido contratados para ambos a atualização das cartografias respetivas Estando a decorrer o processo de liquidação da Sociedade e, face ao normativo vigente no art.º 146º e ss. do CSC, é necessário proceder a uma proposta de partilha dos bens entre sócios. Assim, iniciaram-se os procedimentos com vista à preparação de um mapa de partilha justo e equitativo, baseado quer na localização quer na avaliação de todos os ativos com as respetivas benfeitorias/ónus integrantes. Na sequência da deliberação da Comissão Liquidatária, decorreram as negociações com os Concessionários dos Apoios de Praia, visando a revisão do regime de mensalidades, justificadas pelas dificuldades acrescidas experienciadas pelos Apoios, nomeadamente as que decorrem da crise atual e as relacionadas com os danos causados pelo mau tempo. Manteve-se o acompanhamento de todos os processos judiciais em curso, incluindo a prestação de depoimentos em tribunal. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 029

27 MERCADO INTERNACIONAL O desenvolvimento dos trabalhos relativos ao Plan Directeur d Aménagement et d Urbanisme (PDAU) de la Wilaya d Alger, na Argélia, prosseguiu no 4.º trimestre de 2014, tendo em vista a conclusão das obrigações contratuais. Após a decisão da Assembleia Geral de 6 de outubro, foi comunicado à Wilaya de Argel, o objetivo de conclusão dos trabalhos e encerramento de todos os procedimentos administrativos até dezembro de GESTÃO DO TERRITÓRIO GESTÃO DE ATIVOS A atividade ao nível da alienação e gestão patrimonial prosseguiu durante este período, mantendo-se a atividade organizada em dois grupos de ações: : Promoção e venda de ativos alienáveis, procurando compatibilizar os valores patrimoniais e os valores de mercado; : Gestão de ativos não alienáveis, nomeadamente os imóveis de carater emblemático, imóveis em regime de cessão de exploração, e imóveis afetos a realojamentos efetuados à data da realização da EXPO 98. Enquadrando a atividade de alienação de terrenos no Parque das Nações, e considerando os poderes que permanecem na Parque EXPO relativamente à elaboração dos Projetos de Reparcelamento, foram desenvolvidos diversos processos, e submetidos a decisão da Câmara Municipal de Lisboa. Numa perspetiva do mercado imobiliário, verificou-se uma ligeira retoma, que no caso dos ativos imobiliários da Parque EXPO se refletiu na comercialização de frações comerciais. Mantem-se no entanto o impasse relativamente a uma eventual revisão do PP5 e PP6, numa perspetiva de potenciar estas áreas do ponto de vista imobiliário, tendo-se no entanto, iniciado um processo de diálogo com a Câmara Municipal de Lisboa com vista a encontrar um modelo adequado à implementação destes projetos. A 29 de outubro foram aprovados pela Câmara Municipal de Lisboa, os termos de referência para revisão dos parâmetros de estacionamento no PP1, PP2 e PP3. Caso esta revisão seja 030 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

28 concretizada segundo as expetativas da Parque EXPO, algumas parcelas alienáveis poderão ver o seu uso reconvertido, e aumentado o seu potencial de comercialização. Durante este período foram desenvolvidas ações junto da Autoridade Tributária no sentido de regularizar diversas questões ao nível dos registos matriciais e da avaliação patrimonial. VENDA DE PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO No contexto acima referido, foram concretizadas as seguintes operações: : Celebração da escritura de compra e venda do lote ; : Aprovada a proposta de compra da fração comercial R do edifício (Frente Ribeirinha Norte); : Com a alienação da participação social da Parque EXPO na Gare Intermodal de Lisboa, foram também integrados no domínio público ferroviário as parcelas afetas àquela infraestrutura. GESTÃO DE PATRIMÓNIO O património edificado da Parque EXPO gerou no 4.º trimestre rendimentos no valor de cerca de 987 milhares de euros, provenientes da exploração do Oceanário de Lisboa, do direito de exploração da Climaespaço e dos contratos de cessão de exploração dos parques de estacionamento, em particular o Parque Oceanário e o Parque das Tágides. Foi iniciado o processo de contratualização de empresa para reavaliação dos ativos imobiliários da Parque EXPO, tendo em vista atualizar os valores existentes. No âmbito do Plano de Liquidação, foram retomadas as conversações com a APL, tendo por objeto o desenvolvimento futuro da Marina do Parque das Nações. Durante este período foram igualmente efetuadas ações de manutenção preventiva e corretiva nos imóveis pertencentes ao património da Parque EXPO. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 031

29 GESTÃO DE EQUIPAMENTOS DE LAZER Apresentam-se de seguida os principais factos ocorridos na actividade das empresas em que a Parque EXPO detém participação acionista: OCEANÁRIO DE LISBOA, S.A. No ano em que o equipamento assinalou 18 milhões de visitantes, as visitas totais em 2014 subiram mais de 7%, atingindo um total de visitantes. Para tal, muito contribuiu a exposição temporária Tartarugas marinhas. A viagem, cujo encerramento ocorreu no final de setembro. O quarto trimestre de 2014 fica assim marcado pelo desenvolvimento do projeto da nova exposição temporária Florestas Submersas by Takashi Amano, a inaugurar no segundo trimestre de De assinalar, ainda, o facto do Oceanário ter sido distinguido pelo site TripAdvisor como melhor aquário da Europa e o segundo melhor do Mundo. Em termos económico-financeiros, o volume de negócios ascendeu a 10,8 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 5% face ao ano anterior, tendo-se verificado o melhor resultado líquido de sempre, da ordem dos milhares de euros. MARINA DO PARQUE DAS NAÇÕES, S.A. Após um período de cinco anos ( ) de forte retração das atividades da náutica de recreio, decorrente da conjuntura económica, os anos de 2013 e 2014 já foram de estabilização da procura. Esta alteração foi devida ao maior número de visitantes estrangeiros, o que em parte compensou a diminuição das embarcações nacionais. Não obstante, a situação operacional nas marinas e portos de recreio mantém-se difícil, com taxas de ocupação abaixo do esperado. A Marina do Parque das Nações acompanhou este panorama geral conseguindo, no entanto, manter em 2014 a taxa de ocupação da ordem dos 60% registada em 2012 e Dois fatores tiveram forte impacto no desempenho da atividade da empresa durante o exercício de 2014, em primeiro lugar a manutenção da incerteza quanto ao futuro da concessão, integrado que está no processo em curso de extinção do seu concedente e acionista Parque Expo S.A., e as restrições financeiras que atrasaram a execução da dragagem de manutenção anual, que só pode ser realizada em Maio/Junho, com sérios impactos na qualidade do serviço prestado aos Clientes durante o primeiro semestre do ano. 032 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

30 Em termos económicos financeiros, a sociedade atingiu um volume de negócios equivalente ao do ano anterior, cerca de 896 milhares de euros, o qual se traduz num resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos marginalmente positivo em cerca de 14 mil euros. No entanto, o peso das depreciações e dos gastos de financiamentos na estrutura de custos da sociedade conduziram ao apuramento de um resultado líquido negativo de 925 milhares de euros, registando, ainda assim, uma melhoria de 6% face ao ano anterior. No âmbito do processo de liquidação da Parque EXPO estão a ser desenvolvidos, com o acompanhamento da Direção Geral do Tesouro e Finanças, contactos com a Administração do Porto de Lisboa no âmbito da análise de cenários futuros de desenvolvimento da Marina do Parque das Nações. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 033

31 III: ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA BALANÇO Rubrica Var. % Ativo % Passivo % Capital Próprio % Rubrica Var. % Ativo não corrente % Ativo corrente % Total do Ativo Liquido % valores em milhares de euros O ativo não corrente diminuiu cerca de 78,9 milhões de euros, sendo de registar as seguintes variações relevantes: : Transferência de 70 milhões de euros para a rubrica de ativos não correntes detidos para venda, classificada como ativo corrente, correspondente ao justo valor dos imóveis Oceanário de Lisboa, Pavilhão de Portugal e frações do lote ; : Diminuição da rubrica de outras contas a receber, no valor de 11,7 milhões de euros, justificada pelas reduções correspondentes às amortizações do primeiro aditamento (1,7 milhões de euros) e segundo aditamentos (10 milhões de euros) ao acordo financeiro de 2005 celebrado com a Câmara Municipal de Lisboa; : Acréscimo do valor da rubrica de investimento (ativos fixos tangíveis, propriedades de investimento e ativos não correntes detidos para venda) no valor de 2,7 milhões de euros, resultante dos seguintes movimentos: o Valorização do equipamento Oceanário de Lisboa e consequente reversão da perda por imparidade em cerca de 16,3 milhões de euros. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 035

32 Para valorizar este ativo a 31 de dezembro de 2014 considerou-se o valor da dação em cumprimento do imóvel ao Estado Português, no montante de 54,2 milhões de euros, concretizada em abril de 2015, para amortização de empréstimos efetuados pelo Estado; o Reconhecimento das perdas por imparidade na Torre Vasco da Gama no valor de 10,9 milhões de euros. Refira-se que se encontram constituídos direitos de terceiros sobre os lotes do Hotel e da Torre Vasco da Gama com maturidades para além do período da liquidação; o Reconhecimento de perdas por imparidade, no valor de 784,7 milhares de euros, em terrenos com direitos de superfície constituídos a favor de terceiros que perduram para além do prazo de liquidação; o o Reconhecimento de perdas por imparidade no Pavilhão de Portugal no valor de 640 milhares de euros; Abate do valor contabilístico, no montante de 435,6 milhares de euros, na sequência das alienações das frações C e N do lote O ativo corrente aumentou cerca de 78,1 milhões de euros devido essencialmente às seguintes variações: : Acréscimo de 70 milhões de euros correspondente à transferência da rubrica de propriedades de investimento correspondente ao justo valor dos imóveis Oceanário de Lisboa, Pavilhão de Portugal e frações do lote ; : Aumento da rubrica de Clientes e Outras Contas a Receber (+4,4 milhões de euros). O aumento da rubrica de outras contas a receber deve-se, em larga medida, à necessidade de prestar caução, no valor de 2,5 milhões de euros, relativamente a processos judiciais que se encontram em curso e à celebração do contrato de promessa relativamente ao lote : Aumento da rubrica de outros ativos financeiros e disponibilidades no valor de 9 milhões de euros. 036 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

33 : Redução da rubrica de inventários, no valor de milhares de euros, justificado pelos seguintes movimentos: o Abate do valor contabilístico de milhares de euros relativo à alienação do lote ; o Reconhecimento da perda por imparidade, de 689 milhares de euros, relativamente ao lote de terreno em Vale do Forno; o Transferência de 79 milhares de euros, relativos a património edificado, para a rubrica de propriedades de investimento. No Passivo verificaram-se as seguintes variações: Rubrica Var. % Provisões % Empréstimos % Fornecedores e outros val. a pagar % Impostos % Outros passivos % Total do passivo % valores em milhares de euros A variação do passivo, no valor de -13,5 milhões de euros, resulta fundamentalmente dos seguintes aspetos: : À redução do passivo bancário remunerado, no valor de milhares de euros; : À redução da rubrica de provisões para processos judiciais em curso no valor de milhares de euros; : À redução da rubrica de outros passivos no valor de milhares de euros, com particular destaque para a redução dos diferimentos no montante de milhares de euros na sequência do reconhecimento dos respetivos valores por serem respeitantes a contratos que perduram para além do prazo de liquidação da sociedade; : Ao aumento da rubrica de Fornecedores e Outras Valores a Pagar, no valor de milhares de euros, com destaque para o aumento da rubrica de acionistas/sócios, no valor de milhares de euros, resultante da execução do aval do Estado Português e amortização do capital e pagamento de juros do empréstimo obrigacionista. Este RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 037

34 movimento foi parcialmente compensado pelo pagamento efetuado à REFER do valor em dívida, no montante de milhares de euros; : Ao aumento da estimativa de imposto sobre o rendimento do exercício no valor de milhares de euros. ENDIVIDAMENTO O endividamento bancário do Grupo Parque EXPO tem diminuído de forma progressiva e consistente desde A 31/12/2014 a dívida bancária consolidada é de 179 milhões de euros (2013: 183 milhões de euros), com a seguinte discriminação: Sociedade Descrição Correntes 2014 Não Correntes Total % Empréstimo Obrigacionista % Parque EXPO Empréstimo DGTF % Descoberto bancário % Marina Obras de recuperação da MPN % Subsídio reembolsável % Totais % Acresce a este valor o montante não remunerado de 36,6 milhões de euros, devido ao Estado Português, na sequência da execução do aval relativamente às amortizações e pagamento de juros do empréstimo obrigacionista. Na sequência da integração da Parque EXPO no setor das administrações públicas, nos termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças concedeu à Parque EXPO, em novembro de 2014, um empréstimo de médio/longo prazo no valor de 149,6 milhões de euros. Este montante, destinou-se a liquidar o financiamento bancário sem aval do Estado. 038 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

35 Assim, relativamente a 31 de dezembro de 2014, a dívida ao Estado Português é de 186,2 milhões de euros e o aval prestado pelo Estado Português, relativamente ao empréstimo obrigacionista, é de 14,8 milhões de euros a que acrescem os juros. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 039

36 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RESULTADO OPERACIONAL Rendimentos Operacionais: Var. 14/13 % Venda de terrenos e de frações % Venda de produtos e outros % Rentabilização de ativos % Conceção e gestão de projetos % Bilheteira % Distribuição de água % Ramais e redes de saneamento % Subsídios à exploração % Outros rendimentos operacionais % Sub-total % Reversão de perdas por imparidade % Ganhos por reavaliação % Redução de provisões % Total Rendimentos Operacionais % Gastos Operacionais: Var. 14/13 % Custo das vendas de lotes de terreno % Custo da venda de produtos % Reversão de vendas de terrenos (parcela 3.23) % Fornecimentos e Serviços Externos % Custos com o pessoal (excepto indemnizações) % Indemnizações com recursos humanos % Outros gastos operacionais % Sub-total % Amortizações % Reforço de ajustamentos % Dívidas Incobráveis % Perdas por redução de justo valor % Reforço de Provisões % Total de gastos operacionais % Resultado Operacional % Resultado Operacional Ajustado [ 1-2 ] (excluindo reversões, ajustamentos, incobráveis, amort. e provisões) % Excluindo a reversão de ajustamentos, os rendimentos operacionais atingiram o montante de milhares de euros (2013: milhares de euros), traduzindo um aumento de milhares de euros face aos valores registados no período homólogo de Esta variação 040 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

37 encontra-se parcialmente justificada pelo reconhecimento dos valores relativos a contratos, com maturidade significativa, que perduram após o prazo previsto para a liquidação da empresa, nomeadamente os direitos de superfície constituídos sobre o lote do Hotel da Torre Vasco da Gama e sobre os terrenos onde se encontram as gasolineiras na zona Norte e na zona Sul do Parque das Nações. Os gastos operacionais, formados exclusivamente pelos fornecimentos e serviços externos e gastos com o pessoal diminuíram, em termos homólogos, cerca de 19%. O resultado operacional registado em 2014 é positivo de milhares de euros (2013: milhares de euros). Os movimentos que justificam o valor dos rendimentos operacionais registos no exercício de 2014, no montante de milhares de euros, são os seguintes: : Venda do lote pelo valor de milhares de euros; : Rendas relativas a rentabilização de ativos no valor de milhares de euros (2013: milhares de euros); : Prestações de serviços de conceção e gestão de projetos de milhares de euros (2013: milhares de euros); : Bilheteira do Oceanário de Lisboa no valor de milhares de euros (2013: milhares de euros); : Na rubrica de outros rendimentos operacionais ( milhares de euros) fundamentado no reconhecimento de ganhos plurianuais que perduram após o período da liquidação (Torre Vasco da Gama e lotes de terreno cedidos a terceiros) e nas mais-valias resultantes da alienação de património edificado (frações do lote ); : Na rubrica de reversão de perdas por imparidade, com valor de milhares de euros, verificam-se os seguintes movimentos: o Aumento do justo valor do equipamento Oceanário de Lisboa, com a correspondente reversão do ajustamento, com impacto positivo no resultado operacional de milhares de euros; RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 041

38 o Reversão do ajustamento, no valor de milhares de euros, relativo à divida da Imocolumbia pela alienação e recebimento integral do preço do lote de terreno Os movimentos que justificam o valor dos gastos operacionais registos no exercício de 2014, no montante de milhares de euros, são os seguintes: : Reconhecimento do custo da venda do lote no valor de milhares de euros; : Os fornecimentos e serviços externos e os gastos com o pessoal não considerando as indemnizações, somam em 2014 cerca de milhares de euros o que representa uma diminuição em cerca de milhares de euros, face ao período homólogo de 2013; : A rubrica de outros gastos e perdas encontra-se especializado o imposto municipal sobre imóveis relativo ao exercício de 2014 e o imposto do selo relativo aos terrenos destinados à construção de habitações e com valor patrimonial superior a 1 milhão de euros; : As perdas por redução do justo valor, no montante de milhares de euros, encontramse praticamente justificadas com a redução do valor do direito de superfície do lote do Hotel da Torre Vasco da Gama e dos terrenos onde se encontram instaladas as duas bombas gasolineiras do Parque das Nações, também em regime de direito de superfície, na sequência da derrogação do princípio do acréscimo e reconhecimento do valor dos respetivos contratos. Adicionalmente, foram reconhecidas perdas por imparidade no Pavilhão de Portugal (-640 milhares de euros) e nas frações do lote (-435,6 milhares de euros). O resultado operacional ajustado, relativo ao exercício de 2014, que exclui a reversão de ajustamentos, as perdas por imparidade, as depreciações e as provisões é positivo no valor de milhares de euros. 042 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

39 RESULTADO FINANCEIRO Rendimentos Financeiros: Var. 14/13 % Juros obtidos % Dividendos % Total Proveitos Financeiros % Gastos Financeiros: Var. 14/13 % Juros suportados % Serviços bancários % Despesas suportadas c/ Garantias bancárias % Outros custos e perdas financeiros % Total Custos Financeiros % Resultado Financeiro % valores em milhares de euros Em 2014, o Resultado Financeiro regista o decréscimo de cerca de 3,7 milhões de euros face ao período homólogo de 2013, apresentando o valor negativo de milhares de euros. Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 133/2013, de 3 de outubro que estabeleceu os princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial, as empresas públicas não financeiras do sector empresarial do Estado que apresentem capital próprio negativo, só podem aceder a financiamento junto de instituições de crédito com autorização prévia da DGTF. Esta, por sua vez, solícita parecer ao IGCP quanto às condições financeiras propostas pelas instituições financeiras. Esta obrigação, associada à redução dos indexantes, estabeleceu um escrutínio muito forte, com o apoio do Estado Português, relativamente às condições de refinanciamento da dívida e reduziu de forma muito significativamente os juros e comissões bancárias suportadas, contribuindo decisivamente para a redução dos encargos financeiros globais. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 043

40 RESULTADO LÍQUIDO Resultados Var. 14/13 % Operacionais % Financeiros % Antes de Impostos % Imposto sobre o rendimento % Líquido % valores em milhares de euros O Grupo Parque EXPO obteve no exercício de 2014 o Resultado Líquido positivo no valor de milhares de euros que compara com o prejuízo de milhares de euros, obtido no exercício anterior. 044 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

41 IV: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NOS TERMOS DO ART O DO CVM Nos termos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários, a Comissão Liquidatária declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante na documentação de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Parque EXPO, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defronta. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 045

42 V: NOTA FINAL A Comissão Liquidatária entende ser seu dever agradecer: : ao Governo Português e em particular aos responsáveis do Ministério das Finanças, do Ministério da Agricultura e do Mar e do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, a confiança depositada e o apoio demonstrado; : à Câmara Municipal de Lisboa, o diálogo e espírito de cooperação mantidos; : aos membros da Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, a colaboração sempre demonstrada; : às entidades, públicas e privadas, com quem o Grupo Parque EXPO se relacionou ao longo de 2014, em particular aos seus clientes, a confiança depositada; : e aos colaboradores do Grupo Parque EXPO, o profissionalismo, competência, dedicação e empenho que sempre têm evidenciado. Lisboa, 26 de junho de 2015 A Comissão Liquidatária RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 047

43 SEPARADOR 3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 049

44 I: DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Valores expressos em milhares de euros RUBRICAS 31 de Dezembro Nota ATIVO Ativos não correntes Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Investimentos em associadas Outros investimentos Outras contas a receber Total dos ativos não correntes Ativos correntes Ativos não correntes detidos para venda Inventários Clientes e outras contas a receber Outros ativos correntes Caixa e equivalentes a caixa Total dos ativos correntes Total do Ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital: Capital social Reservas Prejuízos acumulados Resultado do Exercício atribuível aos detentores de capital Total do Capital Próprio PASSIVO Passivos não correntes: Empréstimos Provisões para outros riscos e encargos Fornecedores e outras contas a pagar Total dos passivos não correntes Passivos correntes: Empréstimos Fornecedores e outros valores a pagar Impostos Outros passivos Total dos passivos correntes Total do passivo Total do Capital Próprio e Passivo O Técnico Oficial de Contas n.º A Comissão Liquidatária RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 051

45 II: DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO Valores expressos em milhares de euros RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS Exercício findo em 31 de Dezembro Vendas Custo das vendas Prestações de serviços Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Outros ganhos e (perdas) operacionais líquidos Ganhos perdas por alteração de justo valor Efeito líquido das provisões Depreciações ganhos e (perdas) por imparidade Resultado Operacional Ganhos financeiros Perdas financeiras Resultados financeiros líquidos Resultado antes de imposto sobre lucros Imposto sobre o rendimento do exercício Resultado líquido do exercício Ganhos / perdas reconhecidas nos Capitais Próprios Rendimento integral consolidado Atribuível a : Detentores de capital Interesses minoritários O Técnico Oficial de Contas n.º A Comissão Liquidatária RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 053

46 III: DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO Valores expressos em milhares de euros Atribuível a detentores do capital DESCRIÇÃO Notas Capital Social Outras Reservas Prejuízos acumulados Total Interesses Minoritários Total Capital Próprio Saldo em 1 de Janeiro de Ganhos / (Perdas) reconhecidos diretamente no capital próprio Resultado líquido do exercício Total de ganhos/perdas reconhecidos em Saldo em 31 de Dezembro de ,16, Saldo em 1 de Janeiro de Ganhos / (Perdas) reconhecidos diretamente no capital próprio Resultado líquido do exercício Total de ganhos/perdas reconhecidos em Saldo em 31 de Dezembro de ,16, O Técnico Oficial de Contas n.º A Comissão Liquidatária RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 055

47 IV: DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA Valores expressos em milhares de euros NOTA PERÍODOS 31 dez dez 2013 ATIVIDADE OPERACIONAL Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( 8.905) ( 9.811) Pagamentos ao pessoal ( 3.860) ( 6.590) Pagamentos e recebimentos imposto s/ rendimento ( 1.622) ( 1.816) Outros rec. e pag. relativos a atividade operacional ( 9.374) ( 3.577) Fluxo da Atividade Operacional ATIVIDADE DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares 4 ( 197) Dividendos recebidos Empréstimos Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis ( 278) ( 230) Ativos intangíveis ( 2) ( 39) Investimentos financeiros ( 715) ( ) Outros ativos ( 2.165) ( 0) Fluxo da Atividade de Investimento ( 869) ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO Recebimentos de: Financiamentos 228 ( 792) Outras operações de financiamento Pagamentos de: Financiamentos ( ) ( ) Juros e gastos similares ( 8.824) ( ) Dividendos 0 ( 976) Outros 0 ( 398) Fluxo da Atividade de Financiamento ( ) VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES ( ) Efeitos das Diferenças de Câmbio 0 0 Caixa e Equivalentes no Início do Período ( ) ( ) Efeito no saldo inicial das sociedades que sairam do consolidado ( 31) ( 1.830) Caixa e Equivalentes no Fim do Período ( ) O Técnico Oficial de Contas n.º A Comissão Liquidatária RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 057

48 V: NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Em 31 de dezembro de 2014 (montantes expressos em milhares de euros, salvo outra indicação) 1 : INFORMAÇÃO GERAL De forma a caracterizar o Grupo Parque Expo identificam-se os elementos principais das empresas que o compõem: PARQUE EXPO 98, S.A. A Parque EXPO 98, S.A. (em liquidação), empresa mãe do Grupo, doravante designada por Empresa ou Parque EXPO, é uma sociedade anónima com o capital social de milhares de Euros detido em 99,78% pelo Estado Português (Direção Geral do Tesouro e Finanças) e o restante pela Câmara Municipal de Lisboa. A empresa foi constituída pelo Decreto-Lei n.º 88/93, de 23 de março, e tem a sua sede na Av. D. João II, lote , no Parque das Nações, em Lisboa - Portugal. O seu objeto social principal consiste na: : prestação de serviços nas áreas da promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do território, designadamente através da conceção e gestão de projetos de requalificação urbana, ambiental e de património natural ou construído, da reabilitação e reconversão de áreas urbanas e, em geral, a participação, em moldes compatíveis com a sua natureza de sociedade comercial, na concretização de projetos públicos com impacte sobre o território e o seu desenvolvimento económico. No âmbito do seu objeto social, enquanto instrumento das políticas públicas de ambiente, de ordenamento e de valorização do território, a Parque EXPO, apoia a administração direta e indireta do Estado e administração local na implementação daquelas políticas, atuando como veículo da sua operacionalização, desenvolvendo a sua atividade mediante contratualização específica a estabelecer com as respetivas entidades, serviços e organismos públicos independentemente da sua natureza jurídica. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 059

49 A Parque EXPO poderá ainda assegurar a prestação de serviços a entidades privadas, no âmbito do seu objeto social, desde que os projetos a desenvolver se mostrem compatíveis com as políticas públicas de ambiente, de ordenamento e de valorização do território definidas pelo Governo. A Parque EXPO, poderá também prestar serviços, no âmbito do seu objeto social, fora do território nacional. Complementarmente, a Parque EXPO, poderá executar a conceção e operacionalização das participações do Estado Português em eventos internacionais, em especial nos domínios do ambiente, do ordenamento e da valorização do território. No exercício da sua atividade social a sociedade pode constituir outras sociedades e adquirir ou alienar participações no capital de outras sociedades, mesmo que com objeto social diferente do seu, carecendo, em qualquer dos casos, de autorização prévia da Assembleia- Geral sempre que tal envolva uma sociedade em relação à qual exista, ou passe a existir, uma relação de domínio. A Sociedade foi dissolvida a 6 de outubro de 2014 produzindo a dissolução efeitos a 30 de setembro de OCEANÁRIO DE LISBOA, S.A. A Oceanário de Lisboa, S.A., doravante designada por Oceanário de Lisboa, é uma sociedade anónima com o capital social de 1 milhão de Euros detido em 100% pela Parque EXPO. A empresa foi constituída em 21 de setembro de 1994 e tem a sua sede na Esplanada D. Carlos I Doca dos Olivais, no Parque das Nações, em Lisboa. O seu objeto social principal consiste na: : Criação, manutenção e exploração de um complexo de aquários oceânicos, realização de conferências, estudos e atividades de investigação e desenvolvimento no domínio da Biologia Marinha e das Ciências do Mar. Faz parte, também, do objeto da sociedade o desenvolvimento do setor educacional, promovendo cursos e ações específicas de formação, bem como quaisquer outras atividades conexas ou afins. 060 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

50 PARQUE EXPO DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO A Parque Expo Desenvolvimento do Território, S.A., anteriormente designada por Parque Expo Imobiliária, S.A., é uma sociedade anónima com o capital social de 50 milhares de Euros detido em 100% pela Parque EXPO. A empresa foi constituída a 12 de maio de 2004 e tem a sua sede na Av. D. João II, Lote , no Parque das Nações, em Lisboa. O seu objeto social principal consiste na: : prestação de serviços nas áreas da promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do território, designadamente através da conceção e gestão de projetos de requalificação urbana, ambiental e de património natural ou construído, da reabilitação e reconversão de áreas urbanas e, em geral, a participação na concretização de projetos públicos com impacte sobre o território e o seu desenvolvimento económico. A empresa não desenvolveu nenhuma atividade no exercício de 2014 prevendo-se a sua extinção no decurso do exercício de MARINA DO PARQUE DAS NAÇÕES, S.A. A Marina do Parque das Nações Sociedade Concessionária da Marina do Parque das Nações, S.A. é uma sociedade anónima com o capital social de 984 milhares de Euros detido em 99,55% pela Parque EXPO. A empresa foi constituída em 4 de junho de 1996 e tem a sua sede no Edifício da Capitania da Marina, Passeio de Neptuno, no Parque das Nações, em Lisboa. O seu objeto social principal consiste na: : Promoção da construção do porto de recreio, exploração e manutenção do estabelecimento da concessão. PARQUE EXPO GESTÃO URBANA DO PARQUE DAS NAÇÕES, S.A. A Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. é uma sociedade anónima com o capital social de 750 milhares de Euros detido em 100% pela Parque EXPO. A empresa foi constituída em 9 de julho de 2008 e tem a sua sede na Av. D. João II, Lote , no Parque das Nações, em Lisboa. O seu objeto social principal consiste na: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 061

51 : Prestação de serviços de gestão urbana integrada, incluindo a gestão de estruturas e infraestruturas afetas ao seu património ou cuja exploração lhe tenha sido confiada, independentemente do respetivo título; : Prestação de serviços de consultadoria e elaboração de estudos e projetos no domínio da gestão urbana e realização das operações necessárias ou adequadas aos referidos fins. : Com referência a 30 de junho de 2014, por decisão acionista, procedeu-se a dissolução, liquidação e partilha, por integração global do património da sociedade Parque EXPO Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. na Parque EXPO 98, S.A. 2 : RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas estão descritas em seguida. Estas políticas foram consistentemente aplicadas aos anos aqui apresentados, salvo indicação contrária. Na sequência da intenção de extinguir a Parque EXPO, anunciada em 2011 pelo Governo, na Assembleia Geral realizada no passado dia 6 de outubro foi aprovada a dissolução e entrada em liquidação da sociedade, com efeitos reportados a 30 de setembro de A Comissão Liquidatária, nomeada para o efeito, deverá concluir a liquidação no prazo máximo de dois anos, e foi mandatada a: : Continuar, durante o prazo da liquidação, a atividade da sociedade no que respeita às operações pendentes no âmbito da conceção e gestão de projetos de requalificação urbana e ambiental; : Submeter, no prazo de um mês, um Plano de Liquidação com indicação das atividades a desenvolver e respetiva calendarização, contemplando as receitas e despesas esperadas e o saldo de liquidação previsto. Refira-se que o Plano de Liquidação foi submetido aos acionistas dentro do prazo que foi fixado tendo sido condicionalmente aprovado, na Assembleia Geral de aprovação do Relatório e Contas reportado à data da dissolução, realizada a 23 de fevereiro de As demonstrações financeiras, preparadas a 31 de dezembro de 2014, incluem os efeitos decorrentes da decisão de dissolução nomeadamente a derrogação do princípio do 062 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

52 acréscimo, relativamente às atividades com prazo superior ao período da liquidação, com os efeitos seguintes nos valores do Ativo, do Passivo e do Capital Próprio: DIREITOS DE SUPERFICIE RUBRICAS TEL TOTAL TVG BP REPSOL EVG Ativo Passivo Capital próprio : TVG (Torre Vasco da Gama): Ativo composto pelos lotes e , denominados Lote do Hotel e Lote da Torre, respetivamente. : Encontra-se constituído, desde 2007, sobre o Lote do Hotel, um direito de superfície pelo prazo de 99 anos, que se encontra integralmente recebido. Relativamente ao Lote da Torre existe um contrato de cessão de exploração da Torre Vasco da Gama, celebrado em 2012, pelo período de 30 anos, com uma renda mensal de euros, sendo da responsabilidade da Parque EXPO, as obras de manutenção da Torre Vasco da Gama até ao valor máximo de euros. Perspetivando os fluxos financeiros decorrentes dos direitos e obrigações do contrato, verifica-se que o contrato tem valor económico. Em sede de partilha, este valor deverá ser determinado. : BP e REPSOL: Foram constituídos em 1998 e 1999 direitos de superfície, sobre o lote e sobre a parcela 4.77, onde se encontram a operar as bombas de combustível da zona Norte e da zona Sul do Parque das Nações, válidos por 30 anos, a favor da REPSOL e da B.P. Portugal, S.A., respetivamente. Na constituição dos direitos de superfície a Parque EXPO recebeu na totalidade os valores negociados. : Apesar destes terrenos possuírem valor económico que resulta da possibilidade de lançar novos procedimentos no termo dos contratos atuais, devido à sua maturidade (2028 e 2029), existe grande incerteza relativamente aos pressupostos a considerar. : EVG (Escola Vasco da Gama): Constituído direito de superfície, por 20 anos, a contar de 1997 através de escritura celebrada em RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 063

53 : TEL (Telecabine de Lisboa): Goodwill pela alienação à Oceanário de Lisboa, S.A. da participação financeira de 30% na Telecabine de Lisboa com recebimento no momento da transação. : Encontrando-se a Parque EXPO formalmente em liquidação verifica-se a derrogação do principio da continuidade. Neste contexto, o valor dos diferimentos, que se encontram contabilizados no passivo, foi revertido para resultados. Por outro lado, a duração dos contratos condiciona fortemente a determinação do valor atual dos benefícios económicos futuros destes ativos. Assim, procedeu-se aos ajustamentos necessários de forma a que o seu valor líquido contabilístico seja nulo. : As demonstrações financeiras, preparadas a 31 de dezembro de 2014, não incluem o efeito positivo de algumas medidas descritas no Plano de Liquidação, nomeadamente as que se encontram relacionadas com o cenário proposto de revisão do plano de urbanização e avaliação das necessidades de infraestruturação de terrenos para venda no Parque das Nações. 2.1 : BASE DE PREPARAÇÃO Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, estão expressos em milhares de euros. Com as devidas adaptações inerentes ao processo de liquidação da parque EXPO as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) adotadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e Interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), em vigor à data da preparação das referidas demonstrações financeiras, tal como adotadas na União Europeia. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas pela convenção do custo histórico, modificado pela reavaliação de propriedades de investimento e os ativos financeiros e passivos financeiros são apresentados ao justo valor através de resultados. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as IFRS requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim 064 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

54 como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de relato. Também requer que os gestores exerçam o seu julgamento no processo de aplicação das políticas contabilísticas da empresa. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados atuais podem, em última instância, diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, em que os pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras, são apresentadas na Nota 4. As notas seguintes devem ser lidas em conjunto com as políticas contabilísticas adotadas pelo Grupo Parque Expo de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. 2.2 : BASES DE CONSOLIDAÇÃO SUBSIDIÁRIAS Subsidiárias são todas as entidades (incluindo Entidades com Finalidades Especiais) sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. O efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis é considerado quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O gasto de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição mais o gasto diretamente atribuível à aquisição. O excesso do gasto de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos ativos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o gasto de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida a diferença é reconhecida diretamente na Demonstração dos Resultados. As transações internas, saldos e ganhos realizados em transações entre empresas do grupo são anuladas. Se e quando aplicável, as perdas realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um ativo transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 065

55 ASSOCIADAS Associadas são todas as entidades sobre as quais o grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial e são inicialmente reconhecidos pelo seu custo. A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na Demonstração dos Resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas após a aquisição é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na associada, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais exceto se tiver incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da associada. Os ganhos realizados em transações com as associadas são eliminados na extensão da participação do Grupo nas associadas. Se e quando aplicável, as perdas realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um bem transferido. As políticas contabilísticas de associadas são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. 2.3 : RELATO POR SEGMENTOS Um segmento de negócio é um grupo de ativos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos. A Parque EXPO privilegiou a apresentação da informação com base na identificação dos segmentos de negócio em que atua e não com base na segmentação geográfica. 066 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

56 2.4 : CONVERSÃO CAMBIAL MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação do Grupo. As demonstrações financeiras, incluindo as Notas às contas, são apresentadas em milhares de euros. TRANSAÇÕES E SALDOS As transações em moedas diferentes do Euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão pela taxa de câmbio, dos ativos e dos passivos monetários, denominados em moeda diferente do Euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados à data do balanço. 2.5 : ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS O ativo fixo tangível do Grupo Parque Expo compreende: : Terrenos e recursos naturais inclui todos os terrenos com património edificado. : Edifícios e outras construções inclui os edifícios construídos que servem de apoio às atividades comerciais e de lazer do Parque das Nações. Estes ativos foram inicialmente registados ao valor histórico de aquisição ou construção, incluindo os gastos diretos, indiretos e financeiros que lhes foram atribuídos durante o respetivo período de construção. Os edifícios e outras construções encontram-se mensurados ao justo valor. Os demais ativos fixos tangíveis, com exceção do mobiliário, são apresentados ao custo histórico deduzido das respetivas depreciações. O custo histórico inclui todos os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos bens. No que respeita ao mobiliário é apresentado ao justo valor de acordo com o modelo da revalorização adotado em Os gastos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para a empresa e o gasto possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais gastos com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incursos. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 067

57 A depreciação dos outros ativos é calculada pelo método das quotas constantes em função da sua vida útil estimada, como segue: Descrição n.º de anos Edíficios e outras construções 50 Equipamento de transporte 4 Equipamento básico 8 a 50 Equipamento administrativo 4 Outras imobilizações : IMPARIDADE DE ATIVOS Os ativos que não têm uma vida útil finita não estão sujeitos a amortização, mas são objeto de testes de imparidade anuais. Os ativos sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram registados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia registada do ativo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um ativo menos os gastos para venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade os ativos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa). 2.7 : PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO O Grupo classifica as propriedades detidas para arrendamento a longo prazo ou valorização imobiliária, ou ambas, e que não são utilizadas pelas empresas do perímetro de consolidação como propriedades de investimento. As propriedades de investimento compreendem terrenos e edifícios livres e são valorizadas inicialmente ao custo, incluindo todos os dispêndios diretamente atribuíveis à sua aquisição ou construção. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são valorizadas de acordo com o justo valor. O justo valor é baseado em valores de mercado ajustados, se necessário, para refletir qualquer diferença na natureza, localização ou condição do ativo específico. Para informação que não esteja disponível, o Grupo utiliza métodos de avaliação alternativos tais como modelos de fluxos de caixa descontados. Estas avaliações são revistas sempre que as condições subjacentes se tenham alterado materialmente. 068 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

58 O justo valor das propriedades de investimento reflete, entre outras coisas, os rendimentos provenientes de rendas resultantes de alugueres em vigor e pressupostos acerca de rendas futuras, tomando em conta condições de mercado correntes. O justo valor também reflete numa base semelhante os exfluxos financeiros que podem ser expectáveis a respeito de cada propriedade. Gastos subsequentes acrescem ao ativo somente quando é provável que benefícios económicos futuros fluam para o Grupo e que o valor do item possa ser mensurado com fiabilidade. Todos os gastos com a manutenção e reparação são registados na demonstração dos resultados no período em que são incorridos. Alterações do justo valor são registadas na demonstração dos resultados. Se uma propriedade de investimento é ocupada pelo proprietário esta é reclassificada para ativos fixos tangíveis e o seu justo valor à data de reclassificação passa a ser o seu gasto para efeitos contabilísticos. Se a ocupação pelo proprietário for considerada insignificante a sua classificação é mantida para efeitos de propriedade de investimento. 2.8 : ATIVOS FINANCEIROS: Os ativos financeiros são classificados nas categorias que abaixo se descrevem. A classificação depende do objetivo de aquisição dos ativos e é determinada no momento do reconhecimento inicial (data de negociação trade date ), sendo reavaliada nos períodos de relato financeiro subsequente : ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta categoria inclui: (i) os ativos financeiros de negociação que são adquiridos com o objetivo principal de serem transacionadas no curto prazo; e (ii) os ativos financeiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Nesta categoria integram-se os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura. As alterações de justo valor são reconhecidas diretamente em resultados do exercício, na rubrica de rendimentos financeiros. Estes ativos são classificados como ativos correntes se forem detidos para venda ou se for expectável a sua realização num período de 12 meses, após a data do balanço. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 069

59 2.8.2 : EMPRÉSTIMOS E CONTAS A RECEBER Correspondem ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determinados para os quais não existe um mercado de cotações ativo. Os empréstimos e contas a receber são registados inicialmente ao justo valor e subsequentemente pelo valor amortizado, com base na taxa de juro efetiva, deduzidos de eventuais perdas de imparidade. Quando os valores são recuperáveis para além do prazo normal de recebimento e não vencem juros, procede-se ao respetivo desconto, tendo por base o risco inerente a cada um dos créditos, sendo a diferença para o valor nominal registada em resultados do exercício. São registados ajustamentos por imparidade quando existam indicadores objetivos de que o Grupo Parque Expo não irá receber todos os montantes que lhe são devidos de acordo com os termos originais dos contratos estabelecidos. Na identificação de situações de imparidade são utilizados indicadores como: : Análise de incumprimento; : Incumprimento há mais de 6 meses; : Dificuldades financeiras do devedor; : Probabilidade de falência do devedor. Quando os valores a receber de clientes ou outros devedores se encontrem vencidos, e sejam objeto de renegociação dos seus termos, deixam de ser considerados vencidos e passam a ser tratados como novos créditos : ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE São ativos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, para as quais existe a intenção e capacidade de deter até à maturidade. Estes ativos são valorizados ao custo amortizado, com base na taxa de juro efetiva deduzidos de eventuais perdas de imparidade : ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que: (i) a empresa tem intenção de manter por tempo indeterminado; (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial; ou (iii) não se enquadram nas categorias acima referidas. 070 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

60 Os ativos disponíveis para venda são registados ao justo valor sendo as respetivas variações de justo valor reconhecidas diretamente no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor, até que os ativos sejam alienados ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Quando os ativos financeiros disponíveis para venda, detidos pela empresa, não têm cotação de mercado ou não existam empresas comparáveis em mercado ativo, são registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. 2.9 : GASTOS DE FINANCIAMENTO Os encargos financeiros (juros) relacionados com o financiamento para a aquisição dos terrenos, instalações e equipamentos, localizados na zona de intervenção da EXPO 98, que eram propriedade das empresas petrolíferas foram diretamente imputados ao valor nominal dessas aquisições. Os restantes encargos financeiros (juros e outros encargos de natureza similar) suportados com o financiamento para as despesas da EXPO 98 e respetiva gestão foram capitalizados proporcionalmente, em cada exercício, ao acréscimo anual de cada rubrica do investimento. Após a realização da EXPO 98 os encargos financeiros passaram a ser considerados em gastos do exercício : INVENTÁRIOS O Grupo classifica como inventários os terrenos e as frações autónomas para revenda, valorizados inicialmente ao custo de aquisição, acrescido dos gastos diretos, encargos financeiros e dos gastos indiretos que lhe foram atribuídos até à entrada na fase da exploração, acrescidos dos gastos estimados relativos às obras de infraestruturas a realizar. Subsequentemente estes ativos são valorizados ao menor dos valores, de custo de aquisição/construção e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado em condições normais de mercado, deduzido dos gastos de reconversão e venda. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 071

61 2.11 : CONTAS A RECEBER DE CLIENTES E OUTROS DEVEDORES As contas a receber de clientes e outros devedores são registadas pelo valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas via ajustamentos, para que reflitam o valor realizável líquido. Quando os valores são recebíveis para além do prazo normal de recebimento e não vencem juros, procede-se ao respetivo desconto, tendo por base o risco inerente a cada um dos créditos, sendo a diferença para o valor nominal registada em resultados do exercício : CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos passivos correntes : CAPITAL SOCIAL O Capital Social da sociedade Parque EXPO, no valor de euros, encontra-se integralmente realizado e está representado por ações com o valor nominal de 25 cêntimos cada : EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao valor nominal. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do Balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente, como de Médio e Longo Prazo. 072 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

62 2.15 : IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente e o imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal à data de Balanço. O imposto diferido é calculado com base na responsabilidade de Balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa fiscal que se espera estar em vigor no período em que as diferenças temporárias serão revertidas. São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros fiscais futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmo possam ser utilizados. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica : PROVISÕES As provisões para reclamações judiciais são reconhecidas quando: i) o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados; ii) seja provável que um exfluxo de recursos será necessário para liquidar a obrigação e possa ser efetuada uma estimativa fiável do montante da obrigação. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras : RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o justo valor da venda de propriedades, rendas, prestação de serviços especializados e vendas de bilheteira, líquido de descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue: : Vendas: As vendas referem-se à alienação de terrenos. A venda é reconhecida quando existem contratos e perspetivas seguras da sua realização e efetuado o pagamento, por RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 073

63 parte dos promitentes-compradores, de montantes expressivos que praticamente inviabilizem a reversão do negócio. : Prestação de serviços: Os rendimentos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos quando são efetivamente prestados e respeitam essencialmente à prestação de serviços de gestão de projetos, aluguer de espaços, bilheteira bem como às rendas e concessões relativas às propriedades de investimento que o Grupo detém. : Rendimentos de Imóveis: Os rendimentos de imóveis são reconhecidos no período contabilístico em que as rendas se referem, sendo os valores das rendas recebidas antecipadamente diferidas para o período a que respeitam : LOCAÇÕES As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efetuados em locações operacionais são refletidos na Demonstração de Resultados. No caso dos contratos de locação financeira, os ativos fixos tangíveis financiados mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro, pelo que o respetivo valor e as correspondentes responsabilidades estão reconhecidos no Balanço. Consequentemente, as amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registados nos resultados do exercício a que respeitam. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor valor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efetuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros, são incluídas em Fornecedores e outros valores a pagar. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. 074 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

64 2.19 : SUBSÍDIOS Os subsídios recebidos pelo Grupo são reconhecidos na situação líquida, quando a atribuição e pagamento dos mesmos é virtualmente certa. O seu reconhecimento em resultados está diretamente relacionado com o reconhecimento da realização ou imparidade do ativo subjacente ao subsídio : JUSTO VALOR DE ATIVOS E PASSIVOS Na determinação do justo valor de um ativo ou passivo financeiro, se existir um mercado ativo, o preço de mercado é aplicado. No caso de não existir um mercado ativo são utilizadas técnicas de valorização geralmente aceites no mercado, baseadas em pressupostos de mercado : PASSIVOS FINANCEIROS A IAS 39 Instrumentos financeiros, reconhecimento e mensuração, prevê a classificação dos passivos financeiros em duas categorias: : Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados : Outros passivos financeiros Os passivos financeiros ao justo valor por via de resultados incluem passivos não derivados com o objetivo de venda no curto prazo e os instrumentos financeiros derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura. Os ganhos e perdas resultantes da alteração de justo valor de passivos mensurados ao justo valor através de resultados, são reconhecidos nos resultados do período. Os outros passivos financeiros incluem Empréstimos obtidos (Nota 2.14) e Fornecedores e outros valores a pagar. Os fornecedores e outros valores a pagar são reconhecidos inicialmente ao justo valor e subsequentemente são mensurados ao custo amortizado de acordo com a taxa de juro efetiva. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 075

65 2.22 : ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA No contexto da liquidação da Parque EXPO a quantia escriturada relativa aos imóveis Oceanário de Lisboa, Pavilhão de Portugal e frações do lote (zona de restauração da frente ribeirinha) será recuperada fundamentalmente através de uma transação de venda e não pelo seu uso continuado. Assim, sem prejuízo da valorização destes ativos pelo justo valor nos termos do parágrafo 5 da NCRF 8, procedeu-se à transferência do valor destes imóveis para a conta de ativos não correntes detidos para venda. Refira-se que em abril de 2015 o Oceanário de Lisboa foi alienado ao Estado Português pelo valor de 54,2 milhões de euros suportado mediante uma avaliação externa por entidade independente. 3 : GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 3.1 : FATORES DO RISCO FINANCEIRO As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de riscos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo efetua a gestão do risco através da análise dos mercados financeiros, procurando minimizar os potenciais efeitos adversos na sua performance financeira. A gestão do risco é conduzida pela Direção Financeira sob políticas definidas pela Administração. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco de taxa de juro, risco de crédito, o uso de derivados e outros instrumentos financeiros não derivados. RISCO DE CRÉDITO (a) O risco de crédito está essencialmente relacionado com o risco de uma contraparte falhar nas suas obrigações contratuais, resultando em perda financeira. Os ajustamentos de imparidade para contas a receber são calculados considerando: i) o perfil de risco do cliente; ii) o prazo médio de recebimento; e iii) a condição financeira do cliente. A seguinte tabela representa a exposição máxima do Grupo a risco de crédito a 31 de dezembro de 2013 e de Não existem colaterais ou outras melhorias de crédito 076 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

66 associados. Para ativos no Balanço, a exposição definida é baseada na sua quantia escriturada como reportada na face do Balanço. Descrição Exposição máxima Caixa e equivalentes de caixa Clientes e outros valores a receber Outros ativos correntes Outros valores a receber Exposições fora do Balanço: Garantias financeiras recebidas A 31 de Dezembro RISCO DE LIQUIDEZ (b) A gestão do risco de liquidez implica a manutenção a um nível suficiente de caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a habilidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante. A tabela seguinte apresenta as responsabilidades do Grupo Parque Expo por intervalos de maturidade residual contratual. Os montantes apresentados na tabela são os fluxos de caixa contratuais não descontados a pagar no futuro, incluindo os juros a que estão a ser remunerados estes passivos. Empréstimos obtidos Menos de 1 ano Entre 2 e 5 anos Mais de 5 anos Empréstimo Obrigacionista Obras de recuperação da Marina Subsídio ao Inv. reembolsável (Marina) Empréstimo DGTF (*) Fornecedores e outros valores a pagar de Dezembro de (*) - O valor a curto prazo corresponde às dações em pagamento dos imóveis Oceanário de Lisboa e Pavilhão de Portugal RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 077

67 RISCO DE FLUXOS DE CAIXA ASSOCIADO À TAXA DE JURO (c) O risco da taxa de juro do Grupo advém dos empréstimos emitidos com taxas variáveis que expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. A incerteza dos mercados financeiros, comprometem o recurso a instrumentos financeiros de cobertura de risco de taxa de juro. 3.2 : GESTÃO DE CAPITAL O objetivo do Grupo Parque Expo em relação à gestão de capital, que é um conceito mais amplo do que o capital relevado no Balanço, é salvaguardar a continuidade das operações do Grupo, até à conclusão do objeto para o qual foi constituído. A política de financiamento do projeto do Parque das Nações foi concretizada mediante a contratação de empréstimos com entidades financeiras para o financiamento das obras de requalificação e dinamização imobiliária. Encontram-se praticamente terminados os investimentos mais significativos decorrendo o reembolso dos financiamentos obtidos mediante a obtenção das receitas geradas pelo projeto. 3.3 : ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS POR CATEGORIA DA IAS 39 As políticas contabilísticas para instrumentos financeiros, de acordo com a IAS 39 e conforme referido nas notas 2.8 e 2.21, foram aplicadas aos seguintes ativos e passivos financeiros: 078 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

68 Créditos e valores a receber Ativos financeiros Outros passivos disponíveis para financeiros venda Ativos e passivos não financeiros Ativos: Caixa e equivalentes de caixa Clientes e outros valores a receber Outros ativos correntes Ativos financeiros disponíveis para venda Total dos ativos financeiros a 31/Dez/ Passivos: Empréstimos obtidos Fornecedores e outros valores a pagar Outros passivos Total dos passivos financeiros a 31/Dez/ : ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E JULGAMENTOS A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efetue julgamentos e estimativas que afetam os montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos divulgados à data do balanço. Estas estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, baseados na melhor informação de eventos presentes (em alguns casos em relatos de peritos independentes) e nas ações que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de concretização das operações, os resultados das mesmas poderão ser diferentes destas estimativas. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo: IMPARIDADE DE ATIVOS (a) O Grupo testa o valor recuperável dos ativos sempre que existem indícios de imparidade. O cálculo do valor recuperável é efetuado ao nível mais baixo das unidades geradoras de caixa, determinadas com base no cálculo do valor de uso. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 079

69 ESTIMATIVA DO JUSTO VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (b) A melhor evidência de justo valor é o preço corrente de um mercado ativo para ativos semelhantes. Não existindo esta informação, o justo valor é baseado em valores de mercado ajustados, se necessário, para refletir qualquer diferença na natureza, localização ou condição do ativo específico ou ainda na aplicação de modelos de avaliação alternativos tais como modelos de fluxos de caixa descontados. Para a tomada de decisão, o Grupo considera diferentes fontes de informação como: : Preços correntes de mercado, para propriedades de investimento, com natureza, condição ou localização diferente, ajustados para refletir essas diferenças; : Preços recentes de propriedades semelhantes integradas em mercados menos ativos, ajustados para refletir qualquer alteração nas condições económicas que tenham ocorrido desde a data da transação; e : Valor descontado dos fluxos de caixa projetados, apurados com base em estimativas fiáveis de fluxos de caixa futuros resultantes: dos termos de qualquer locação ou contrato existente; das rendas de mercado cobradas para propriedades semelhantes em termos de localização e condição; e utilizando uma taxa de desconto que reflete a avaliação do mercado quanto à incerteza do valor dos fluxos de caixa. 5 : EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, respetivas sedes e proporção do capital detido em 31 de dezembro de 2014, são as seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL MÉTODO % CAPITAL DETIDO VALOR BALANÇO (2) Parque EXPO 98, S.A. (1) Av D. João II, Lt 1,07,2,1 - Lisboa Integral 100,00% 100,00% Oceanário de Lisboa, S.A. Esplanada D.Carlos I, Doca dos Olivais Lx Integral 100,00% 100,00% Parque Expo Desenvolvimento do Território, S.A. (2) Av D. João II, Lt 1,07,2,1 Lisboa Integral 100,00% 100,00% Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. (3) Av D. João II, Lt 1,07,2,1 - Lisboa - 0,00% 100,00% Marina do Parque das Nações, S.A. GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (4) Telecabine de Lisboa, Lda (5) (1) - Empresa mãe (2) - Sem atividade em 2014 (3) - Extinta a 30/06/2014 (4) - Alienação da participação financeira à REFER (5) - Valor de Balanço a 31/12/2014 Edifício da Capitania da Marina do Parque das Nações Integral 99,56% 99,56% Av. D. João II, Lote , Est. do Oriente - 0,00% 49,00% Passeio das Tágides - Estação Norte Eq. Patrimonial 30,00% 30,00% : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

70 6 : INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS No exercício de 2014 foram identificados os seguintes segmentos de negócio: : Prospeção, Conceção e Gestão de Projetos de Requalificação Urbana (abreviadamente designado por gestão de projetos); : Gestão do Território: Inclui a venda de terrenos, os arrendamentos, as concessões, a gestão de edifícios, construção de ramais, os estacionamentos e a gestão de infraestruturas de transportes no Parque das Nações; : Equipamentos de lazer: Encontram-se neste segmento de negócio o Oceanário de Lisboa na sua componente cultural, educacional e de lazer e a Marina do Parque das Nações. : A Gestão do Território (Parque das Nações) regista ainda um peso expressivo na atividade do Grupo Parque EXPO conforme se pode concluir pela análise dos quadros seguintes: Gestão do Território Gestão de Projetos Equipamentos de Lazer Não alocados Total (*) (*) (*) (*) Ganhos Perdas Resultado do Segmento Juros não alocados Imposto s/ rendimento Interesses minoritários Resultado liquído do exercício Ativos: Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Investimentos em associadas e outros Ativos por impostos diferidos Outros valores a receber não correntes Ativos não correntes detidos para venda Inventários Clientes e outros valores a receber t Outros ativos correntes Caixa e equivalentes a caixa Total do Ativo Passivos: Passivos do segmento Passivos não alocados Total do Passivo RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 081

71 Discriminação dos ganhos e perdas registados em 2013 e 2014: Gestão do Território Conceção e Gestão de Projetos Equip. de Lazer Não alocados Total Vendas Custo das vendas Margem bruta venda de terrenos Prestações de Serviços Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Outros ganhos e perdas operacionais líquidos Alteração de justo valor (prop.investimento) Efeito liquido das provisões Depreciações, ganhos (perdas) p/imparidade Resultado do segmento Juros (efeito liquido) Imposto s/ rendimento Interesses minoritários Resultado liquído do exercício : ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equip. básico Equip. de Equipamento transporte administrativo Outras Investimentos ativos fixos em curso tangíveis Adiant. p/conta de ativos fixos tangíveis 2013 Valor líquido inicial Revalorizações Adições Alienações e abates Transferências (Perdas) Ganhos por imparidade Depreciação exercício Valor líquido final Custo Depreciação acumulada Total 2014 Valor líquido inicial Revalorizações Adições Alienações e abates Transferências (Perdas) Ganhos por imparidade Depreciação exercício Valor líquido final Custo Depreciação acumulada : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

72 Detalhe dos ativos fixos tangíveis: 2014 Descrição Terreno Edifício Valor Bruto Amort Ac Perdas por Reavaliaçõ Reclassific imparidade es ações Valor Liquido Oceanário de Lisboa Gare Intermodal de Lisboa Marina do Parque das Nações Infraestruturas da Telecabine Clube do Mar Olivais Velho Porta do Tejo Torre da Refinaria Totais Na Assembleia Geral Extraordinária que aprovou as contas à data da dissolução, realizada em 23 de fevereiro de 2015, o acionista Estado votou favoravelmente a proposta de Plano de Liquidação, na condição designadamente do Oceanário de Lisboa (incluindo equipamento e participação societária) ter um tratamento autónomo atendendo à sua relevância e complexidade, de acordo com os termos e condições que viessem a ser definidos pelo titular da função acionista do Estado. Os contactos entretanto estabelecidos tendentes à definição de tais condições autorizaram a Comissão Liquidatária da Parque EXPO a promover em abril de 2015 a dação em pagamento, do equipamento Oceanário de Lisboa pelo valor de 54,2 milhões de euros, para regularização parcial da dívida perante o Estado resultante da execução de garantia ao empréstimo obrigacionista e amortização parcial do empréstimo concedido pelo Estado. Neste contexto, procedeu-se em 31 de dezembro de 2014, à reversão de parte do ajustamento do equipamento no valor aproximado de 16,3 milhões de euros, registado na rubrica de propriedades de investimento e à transferência do respetivo valor para a rubrica de ativos não correntes detidos para venda. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 083

73 8 : PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 o detalhe do justo valor por imóvel é o seguinte: Descrição Terreno Edifício Valor Terreno Edifício Valor Pavilhão de Portugal Torre Vasco da Gama Fracções do lote Palácio dos Suíços Parra & Mendonça Edificio Chepsi Terreno das Bombas da BP Terreno das Bombas da Repsol Terreno da Escola Vasco da Gama Porto de Recreio Parque estacionamento Tágides Parque estacionamento do Oceanário Lugar de estacionamento Arrecadação Outros Totais Procedeu-se à reclassificação do Pavilhão de Portugal, cuja dação em cumprimento ao Estado Português ocorreu em 26 de maio de 2015, pelo valor de milhares de euros e das frações do lote , para a rubrica de ativos não correntes detidos para venda. 084 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

74 9 : INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS Associadas: Observ. % Variação Telecabine de Lisboa (1) 30,00% Pólo das Nações (1) 30,00% Subtotal Outros investimentos: Climaespaço 3,64% Totais (1) - É utilizado o método de equivalência patrimonial Ativo Passivo Capital Próprio Resultados Associadas: % Telecabine de Lisboa (1) ,00% Pólo das Nações (2) ,00% Outros Investimentos: Climaespaço ,75% (1) - No encerramento de contas foram utilizadas as demonstrações financeiras de Dezembro de 2014 (2) - Extinta em 31/12/ : ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança social). Deste modo, as declarações fiscais das empresas que fazem parte do consolidado dos anos de 2011 a 2014 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. As Administrações das empresas que integram o consolidado entendem que as eventuais correções resultantes de revisão / inspeção por parte das autoridades fiscais àquelas declarações não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Nas sociedades que fazem parte do consolidado foram reconhecidos impostos diferidos no valor de 91 m. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 085

75 11 : INVENTÁRIOS A rubrica de inventários descrimina-se da seguinte forma: Descrição Variação Terrenos no PP Terrenos no PP Terrenos no PP Terrenos no PP Terrenos no PP Vale do Forno - Parcela Frações Produtos Totais Em 2014 procedeu-se à celebração do contrato de promessa de compra e venda relativo ao lote pelo valor de milhares de euros. Na sequência do processo de avaliação externa dos ativos imobiliários verificou-se, a necessidade de reconhecer uma perda por imparidade no valor de 689 milhares de euros, relativamente ao terreno de Vale do Forno. É convicção da Comissão Liquidatária que os valores dos ativos inscritos no Balanço, na rubrica de inventários, são inferiores ao seu valor realizável líquido. 12 : CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER Não correntes Correntes Não correntes Correntes Clientes Imposto a recuperar Adiantamentos a fornecedores Cauções prestadas no âmbito de processos judiciais (IGFEJ) Suprimentos efetaudos na Climaespaço Outros Devedores Totais A rubrica de Outros Devedores (correntes e não correntes) inclui essencialmente valores a receber da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Parque Atlântico, líquidos de perdas por imparidade, de acordo com o quadro seguinte: 086 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

76 Descrição Variação Câmara Municipal de Lisboa Câmara Municipal de Loures Associação Parque Atlântico REFER Metropolitano de Lisboa Outros Totais DIVIDA DA AUTARQUIA DE LISBOA: CM Lisboa valor inicial valores pagos valores em dívida 1º Aditamento (*) º Aditamento (*) Terrenos com infraestruturas urbanas Total (*) - ao acordo financeiro celebrado em 2005 Em 16/09/2009 foi celebrado o 1º aditamento, ao acordo financeiro celebrado em 2005, no valor de 26,2 milhões de euros (valor liquido de receitas: 20,7 milhões de euros), nos seguintes termos e condições: : pagamento da dívida em 30 prestações semestrais, as duas primeiras nos monatntes de 904 milhares de euros e de milhares de euros e as restantes, com o valor unitário de 829 milhares de euros, devidas a 15 de março e 15 de setembro de cada ano; : incidência de juros contados dia a dia à taxa Euribor a 12 meses; : pelo pagamento de qualquer prestação em mora, incidência de juros mediante o acréscimo da sobretaxa de 2% ao ano; : possibilidade da Parque EXPO ceder a terceiros, total ou parcialmente, o montante da dívida. No âmbito deste acordo a Câmara Municipal de Lisboa pagou até dezembro de 2014 as oito prestações semestrais, no valor global de 6,4 milhões de euros. Na sequência do memorando de entendimento celebrado com o Estado Português a Cãmara Municipal de Lisboa aprovou, em março de 2013, o 2º aditamento ao acordo financeiro celebrado em 2005, no valor de 42,8 milhões de euros, com o seguinte plano de pagamento: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 087

77 : Uma prestação de 9 milhões de euros no prazo máximo de 5 dias após o visto do Tribunal de Contas; : Uma prestação de 6 milhões de euros até 20 dias após o primeiro pagamento; : Cinco prestações semestrais e consecutivas, de 5 milhões de euros cada, sendo a primeira no dia 15 de setembro de 2013; : A última prestação, no valor aproximado de 2,8 milhões de euros, em 15 de maio de A Parque EXPO recebeu em 2012, através de um adiantamento da Direção Geral de Tesouro e Finanças, as duas primeiras prestações, no valor global de 15 milhões de euros. Em 2013, após formalização do contrato com a Autarquia a Parque EXPO recebeu a 3º prestação, no valor de 5 milhões de euros, e deu quitação, a favor da Câmara de Lisboa, das duas primeiras prestações. Em 2014 recebeu a 4º e 5º prestações no valor global de 10 milhões de euros. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES Na ausência de uma acordo financeiro para estabelecer as condições de pagamento das verbas relativas à atividade de gestão urbana, desenvolvida pela Parque EXPO no período compreendido entre janeiro de 2000 e agosto de 2008 e pela sua participada Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, no período compreendido entre Agosto de 2008 e novembro de 2012, assim como os gastos com acessibilidades suportados no âmbito do projeto urbano, a Parque EXPO ajustou a totalidade o valor suportado. Com a extinção da sociedade Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, com efeito a 30 de junho de 2014, os valores suportados por aquela participada que se encontravam totalmente ajustados, foram integrados na sociedade Parque EXPO. Adicionalmente, procedeu-se ao abate e redução do ajustamento de milhares de euros conforme se encontra descrito na nota 9 do anexo. Assim, o valor das despesas de gestão urbana, suportadas por conta da Autarquia de Loures, encontram-se integralmente ajustadas e ascendem a cerca de 33 milhões de euros (valor sem IVA e sem juros). 088 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

78 13 : OUTROS ATIVOS CORRENTES Descrição Variação Diferimentos Outros devedores Totais : CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores na demonstração de fluxos de caixa: Descrição Variação Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo Outras aplicações financeiras Total Descobertos bancários (Nota 19) Total Total : CAPITAL SOCIAL O Capital Social da sociedade Parque EXPO no montante de euros, representado por ações ordinárias com valor ao par de 0,25 euros por ação. O capital encontra-se subscrito pelo Estado Português em 99,78% sendo a parte restante detida pelo Município de Lisboa. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 089

79 16 : RESERVA LEGAL E EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO Descrição Variação Reserva Legal Excedente de revalorização Totais Em conformidade com a legislação nacional o valor da reserva legal não pode ser distribuído, podendo ser utilizado na cobertura de prejuízos ou para aumento do capital. 17 : PREJUÍZOS ACUMULADOS Descrição Variação Prejuízos acumulados Resultado do Exercício (*) Totais (*) - Atribuível aos detentores do Capital 18 : EMPRÉSTIMOS Sociedade Descrição Correntes 2014 Não Correntes Total % Correntes 2013 Não Correntes Total % Empréstimo Obrigacionista % % Parque EXPO Empréstimo DGTF % Descoberto bancário % % Marina Obras de recuperação da MPN % % Subsídio reembolsável % % Totais % % PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EMPRÉSTIMOS: Empréstimos por obrigações: Em 2014 procedeu-se ao pagamento de milhares de euros correspondente à terceira e quarta prestações da dívida relativas à 1.ª emissão do empréstimo obrigacionista. Desta 090 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

80 forma, em 31 de dezembro de 2014, as principais condições e taxas de juro do empréstimo por obrigações resumem-se da seguinte forma: Modalidade: 2ª emissão de obrigações à taxa variável, por subscrição particular e direta; Valor em dívida: milhares de euros com as seguintes condições: : Taxa de juro: a taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros é variável e igual à Euribor a 6 meses cotada no segundo Dia Útil Target imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, adicionada de 4,1%. Os juros são postecipados, pagos semestralmente, a 19 de maio e a 19 de novembro de cada ano; : Reembolso: o reembolso do valor das Obrigações será efetuado em 10 prestações semestrais, iguais e consecutivas. A primeira venceu-se a 19 maio O reembolso antecipado poderá ser efetuado por parte do emitente (Call Option), total ou parcialmente, neste último caso por redução do valor nominal. Empréstimo da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF): Na sequência da integração da Parque EXPO no setor das administrações públicas, nos termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, a DGTF concedeu à Parque EXPO, em novembro de 2014, um empréstimo de médio/longo prazo no valor de milhares de euros, com as seguintes condições de financiamento: : Taxa de juro: a determinar em função do custo de financiamento da República Portuguesa na data de cada utilização de fundos (a fixar pelo IGCP). Os juros são postecipados, pagos semestralmente, a 31 de maio e a 30 de novembro de cada ano e término na data do reembolso final a ocorrer até 30 de setembro de 2016; : Reembolso: Até 30 de setembro de 2016; Este montante, destinou-se a liquidar na totalidade o financiamento bancário da Parque EXPO sem aval do Estado. Empréstimo para as obras de recuperação da Marina do Parque das Nações: Também em 2007 foi celebrado um contrato de empréstimo no valor de milhares de euros para o financiamento do investimento necessário para operacionalizar a Marina do Parque das Nações. O montante do empréstimo será reembolsado em 15 prestações RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 091

81 semestrais iguais e sucessivas, após um período de carência de capital de 7 anos, vencendose a primeira em Os empréstimos estão negociados a taxas variáveis pelo que o valor contabilístico se aproxima do justo valor. 19 : PROVISÕES Descrição Saldo Inicial Aumento Redução Saldo final Saldo Inicial Aumento Redução Saldo final Provisões para processos judiciais em curso Provisões para contratos de trabalho Outras Totais Em 2014 destaca-se a redução da provisão, no valor de milhares de euros, para processos judiciais em curso, devido fundamentalmente ao desfecho favorável dos processos movidos pela City Windows e pela Moncresta; 20 : FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Descrição Passivos não Correntes Passivos Correntes Total Passivos não Correntes Passivos Correntes Fornecedores - Conta corrente Fornecedores de imobilizado Adiantamentos por conta de vendas Adiantamentos de clientes Fornecedores - Faturas em receção e conferência Outros Totais Total Em 2014 a rubrica denominada de Outros tem a seguinte decomposição: Descrição Passivos não Correntes Passivos Correntes Estado Português - Direção Geral do Tesouro e Finanças (1) Sagestamo Outros Totais (1) - Execução do aval s/ o empréstimo obrigacionista Total 092 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

82 21 : IMPOSTOS Descrição Saldo Devedor Saldo Credor Saldo Devedor Saldo Credor Imposto sobre o rendimento Retenção na fonte de IR Imposto sobre o valor acrescentado Imposto do Selo Contribuições para a Segurança Social Totais Na sequência da decisão de dissolução da Parque EXPO a empresa foi excluída da Regime Especial de Tributação do Grupos de Sociedades e perdeu o reporte de prejuízos fiscais gerados nesse regime especial de tributação. Este facto, associado ao apuramento de lucro tributável no exercício de 2014, origina que a empresa seja tributada em IRC, embora provisoriamente, no valor aproximado de milhares de euros. Acresce a este valor o montante de 464 milhares de euros provenientes do lucro tributável apurado na Oceanário de Lisboa, S.A. 22 : OUTROS PASSIVOS Descrição (*) Variação Credores por acréscimos de gastos: Infra-estruturação do Parque das Nações Gastos operacionais correntes Encargos financeiros a liquidar Encargos com o pessoal Total Rendimentos a reconhecer: Direitos de superfície (1) Faturação corrente Impostos diferidos Total Totais (1) Torre Vasco da Gama, Bombas da BP e Repsol e Escola Vasco da Gama (2) Projectos: Wi-Fi, Vai Vem e Marina do Parque das Nações Em exercícios anteriores foi efetuada uma estimativa dos gastos a incorrer com a realização de infraestruturas para finalizar o projeto do Parque das Nações. Esta estimativa foi reavaliada em 2014 e considera-se ajustada aos valores a realizar para finalizar o projeto. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 093

83 23 : VENDAS E CUSTO DAS VENDAS Em 2013 e em 2014 registaram-se as seguintes vendas: Descrição Custo Venda Margem Custo Venda Margem Terrenos e frações Produtos Totais : PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Nas prestações de serviços verificou-se a seguinte evolução de 2013 para 2014: Descrição Variação Conceção e Gestão de Projectos Arrendamentos e serviços de condomínio Concessões Parques de estacionamento Bilheteira Aluguer de espaços Serviços de intermediação e de ticketing Serviços associados atividades nauticas Fornecimento de água Patrocínios Direitos de ligação a redes de RSU Outros Totais : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

84 25 : GASTOS COM O PESSOAL Descrição Variação Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Indemnizações por recisão de contratos de trabalho Outros custos com o pessoal Totais : OUTROS GANHOS E PERDAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS Descrição Variação Outros ganhos operacionais: Correções relativas a exercícios anteriores Subsídios à exploração Outros ganhos operacionais Total Outras perdas operacionais: Perdas na alienação de ativos fixos Impostos Dívidas incobráveis Outras perdas operacionais Total Outros ganhos e perdas operacionais liquidas : GANHOS PERDAS POR ALTERAÇÃO DE JUSTO VALOR Em 2014 as variações do justo valor das propriedades de investimento foram registadas em ganhos e perdas do exercício de acordo com os seguintes valores: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 095

85 Ganhos e perdas justo valor Torre Vasco da Gama Direitos de superficie sobre terrenos Pavilhão de Portugal Frações do Lote Parque de estacionamento das Tágides 0 0 Totais : EFEITO LÍQUIDO DAS PROVISÕES Descrição Aumento 2014 Redução Efeito Liquido Aumento Redução Efeito Liquido Processos judiciais em curso Rescisão de contratos de trabalho Outras Totais : DEPRECIAÇÕES, GANHOS E PERDAS POR IMPARIDADE Descrição Variação Reversão de imparidade Depreciações Perdas por imparidade Totais Em 2014 verificou-se a reversão de imparidade relativamente ao valor recuperável dos seguintes ativos (ver Nota 7): Reversão de perdas imparidade Variação AFT - Oceanário de Lisboa Clientes e outros valores a receber Totais : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

86 No mesmo período verificaram-se as seguintes perdas por imparidade: Perdas por imparidade Variação Clientes e outros valores a receber Invesntários AFT - Marina do Parque das Nações AFT - Oceanário de Lisboa Totais : RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS Descrição Variação Juros liquidos Diferenças de câmbio Serviços bancários Garantias bancárias Outros ganhos liquidos Resultados financeiros líquidos : TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS O Grupo é controlado pelo Estado Português que detém 99,78% do capital da empresa mãe sendo o restante detido pela Câmara Municipal de Lisboa. Relativamente às transações ocorridas com partes relacionadas ver o capítulo VII do Relatório de Governo Societário. Em relação ao saldo devedor da Câmara Municipal de Lisboa e saldo credor da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças ver notas 12, 18 e 20, respetivamente. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 097

87 32 : COMPROMISSOS, CONTINGÊNCIAS E GARANTIAS PRESTADAS As garantias prestadas ascendiam em 31 de dezembro de 2014 a milhares de Euros (2013: 16 m ), sendo: Descrição Hospital das Descobertas, SA Imoretalho 78 0 AICEP Câmara Municipal de Lisboa Totais Decorrente de processos judiciais em curso contra o Grupo Parque EXPO existe uma responsabilidade contingente de cerca de milhares de euros (2013: milhares de euros) correspondente aos valores dos pedidos de terceiros por ações em curso. Com o único objetivo de evitar o pagamento das penalidades, no valor de milhares de euros, relativas a atrasos na edificação (sanções contratualmente suportadas a título de cláusula penal), a Moncresta intentou em 2008 uma ação judicial contra a Parque EXPO no valor de milhares de euros. Em a Parque Expo 98, S.A. foi notificada da interrupção da instância por inércia da Autora. Verificou-se assim, naquela altura, a interrupção da instância, nos termos do art.º 285 do C.P.C. que estava em vigor à data da notificação, e porque decorreu o prazo de um ano sem que a Moncresta, por negligência, tivesse promovido os termos do processo que lhe competiam. Entretanto, com o decurso de mais de 3 anos sobre aquela notificação (ou seja, mais de quatro após o início da interrupção), a ação já se encontra deserta (art.º 281º, nº 1, do C.P.C. em vigor, que, inclusivamente, reduziu drasticamente o prazo para esta situação) o que conduziu à extinção da instância (art.º 277º, al. c), do C.P.C. em vigor), acrescido da ausência de promoção de qualquer termo por parte da própria administradora da insolvente que pudesse eventualmente interromper aquele prazo. É convicção da Administração da Empresa que caso os processos em curso resultem em responsabilidades para o Grupo Parque EXPO, estas, a ocorrer, serão em valor significativamente inferior aos valores das ações, pelo que se considera que a provisão existente, no montante aproximado de 0,6 milhões de euros, está constituída segundo exigentes critérios de prudência. 098 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

88 Na sequência da decisão de dissolução da Parque EXPO encontra-se contabilizada uma provisão para indemnizações no valor aproximado a 4,4 milhões de euros. Em 31 de dezembro de 2014 o montante do aval prestado pelo Estado à Sociedade ascendia a euros (2013: euros) e incidia sobre a 2ª emissão do empréstimo obrigacionista. 33 : ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Em 08 de Abril de 2015 e em 25 de maio de 2015 ocorreram os autos de dações em cumprimento ao Estado Português dos imóveis Oceanário de Lisboa e Pavilhão de Portugal pelos valores de milhares de euros e milhares de euros, respetivamente que amortizaram as dívidas resultantes da execução do aval e juros ao empréstimo obrigacionista e amortização parcial do empréstimo de médio/longo prazo contraído com a DGTF. Em abril de 2015 o Estado Português celebrou com a Oceanário de Lisboa, S.A. um contrato de concessão, pelo prazo de 30 anos, com o pagamento inicial de 10 milhões de euros e uma componente financeira anual de 1,3 milhões de euros sujeita a atualização e uma componente variável de 5% sobre as receitas da concessão. Em junho de 2015 a sociedade Parque EXPO emitiu o relatório final de avaliação das propostas para a alienação, em bloco, da totalidade do capital social da sociedade Oceanário de Lisboa, S.A. que propõe a venda da participação financeira, pelo valor de 24 milhões de euros, à sociedade Francisco Manuel dos Santos, SGPS, S.A.. 34 : DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS Pela natureza pública do seu capital a Parque EXPO integra o setor empresarial do Estado, estando sujeita ao regime júridico estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 03 de outubro, que estabelece os principios e regras aplicáveis ao Sector Público Empresarial, incluindo as bases gerais do estatuto das empresas públicas. Por integrar o Sector Institucional das Administrações Públicas a Parque EXPO está sujeita à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso) que RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 099

89 define as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades publicas. A sua gestão está submetida aos princípios de bom governo definidos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, publicada em 28 de Março. Em termos de orientação estratégica a gestão da Parque EXPO segue as orientações globais para o setor empresarial do Estado aprovadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2008, de 22 de abril, e as orientações específicas aprovadas pelo acionista em Assembleia Geral. Os gestores da Parque EXPO estão abrangidos pelo Estatuto do Gestor Público aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março. Por ser emitente de valores transacionáveis em mercado regulamentado, a atividade da empresa está sujeita ao cumprimento das disposições aplicáveis do Código dos Valores Mobiliários e dos regulamentos específicos da Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM), em especial no que respeita a questões relacionadas com divulgação de informação económica e financeira e transparência da gestão. Enquanto sociedade anónima, a Parque EXPO está sujeita ao Código das Sociedades Comerciais. Nestes termos e acordo com o artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais a Parque EXPO declara que: : Não concedeu empréstimos, não efetuou pagamentos de despesas pessoais, não prestou garantias nem facultou adiantamentos aos seus Administradores Liquidatários; : Não foram celebrados quaisquer contratos entre a Sociedade e os seus Administradores Liquidatários, diretamente ou por pessoa interposta. OUTRAS OBRIGAÇÕES LEGAIS A Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação) tem a sua situação regularizada perante a Direção Geral dos Impostos e perante a Segurança Social : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

90 35 : ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Na sequência dos respetivos processos de intenção de alienação foram reclassificados e mensurados pelo justo valor os seguintes imóveis: Descrição Valor liquido inicial De 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014 Aumentos Alienações Transferências Abates Valor Liquido final Oceanário de Lisboa Pavilhão de Portugal Lote (restaurantes) Totais RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 0101

91 36 : FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Rubricas /2014 Serviços especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Honorários Conservação e reparação Material de escritório Electricidade Combustíveis Água Deslocações e estadas Rendas e alugueres Comunicação Seguros Contencioso e notariado Despesas de representação Limpeza, higiene e conforto Outros Total Lisboa, 26 de junho de 2015 O Técnico Oficial de Contas Fernando Jorge Rodrigues Antunes (TOC n.º 35356) A Comissão Liquidatária 0102 : RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014

92 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA Separador RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2014 : 0103

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