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1 Seu amigo pediu sua ajuda porque não sabe qual o melhor processo para fabricar esta medalha. Na sua opinião qual dos processos de usinagem que você conhece é o mais adequado , Page 1

2 PROCESSO DE USINAGEM POR ELETROEROSÃO Electrical Discharge Machining EDM , Page 2

3 ELETROEROSÃO Por Penetração , Page 3

4 O processo de eletroerosão iniciou no século XVIII para a obtenção de pó metálico mediante descargas elétricas. Mas era pouco utilizado. Durante a segunda guerra mundial, a necessidade de acelerar a produção industrial e a escassez da mão de obra, impulsionaram a pesquisa de novas tecnologias, visando tornar possível o aumento da produção com um mínimo de desperdício. Esse esforço marcou o início, entre outras realizações, da era da eletroerosão , Page 4

5 Este processo teve início por volta dos anos 30 num laboratório na Rússia. As primeiras máquinas de utilização industrial sugiram em Desenvolveu-se então a tecnologia da eletroerosão por penetração. Em 1967, aparece uma segunda aplicação desta tecnologia: a eletroerosão a fio também descoberta na Rússia , Page 5

6 O processo de eletroerosão é um processo não tradicional de usinagem que vem ganhando espaço ultimamente. Por que? Pense nos novos materiais que tem surgidos: -os carbonetos metálicos -as superligas; -os cerâmicos , Page 6 Materiais duros Dificuldades de usinagem

7 Imagina a dificuldade que teria para usinar a peça abaixo usando os processos convencionais de usinagen , Page 7

8 Além disso, os processos tradicionais de usinagem geram: -Calor e Tensões na superfície usinada; -Enormes cavacos; -Mudança estruturais. É práticamente impossível usinar uma peça tradicionalmente sem gerar distorções ou alterações microestruturais , Page 8

9 Já na usinagem por eletroerosão a peça fica submersa em um líquido e portanto há dissipação rápida de calor. Na eletroerosão não há força de corte pois, não há contato entre a ferramenta e a peça. Por isso não se formam as tensões comuns dos processos convencionais de usinagem. Também na eletroerosão é possível um controle rigoroso da ação da ferramenta sobre a peça, graças a um servo mecanismo que reage rapidamente às pequenas variações de intensidade de corrente , Page 9

10 Tudo isso torna a eletroerosão um processo adequado para atender as exigências atuais de qualidade e produtividade, com grande aplicação na confecção de: -Matrizes para estampos de corte; -Moldes de injeção; -Forjaria etc , Page 10

11 Mas então O QUE É ELETROEROSÃO? É um processo de usinagem não convencional complexo em grande parte não visível. Portanto para entender este processo, terá que por sua imaginação para funcionar. Para que a eletroerosão ocorra, é necessário que os materiais envolvidos (ferramenta e peça) sejam bons condutores de Eletricidade como o cobre ou o grafite. A ferramenta que produz a erosão é um eletrodo , Page 11

12 Usinagem por eletroerosão (EDM) Conhecendo a maquina de eletroerosão , Page 12

13 Usinagem por eletroerosão (EDM) Painel de comando e gerador e o cerebro da maquina, onde sao determinados os parametros de usinagem , Page 13

14 Usinagem por eletroerosão (EDM) Cabecote e o local onde fica fixado o eletrodo. Ele fica preso a coluna da maquina e tem movimentacao vertical , Page 14

15 Usinagem por eletroerosão (EDM) Tanque de usinagem e o recipiente onde peca e eletrodo permanecem submersos durante o processo de eletroerosão , Page 15

16 Usinagem por eletroerosão (EDM) Mesa de usinagem e o local onde a peca e apoiada. Apresenta movimento transversal e longitudinal , Page 16

17 Usinagem por eletroerosão (EDM) Reservatorio do dieletrico e sistema de filtragem e o reservatorio onde se armazena e filtra-se o dieletrico , Page 17

18 , Page 18

19 USINAGEM POR ELETROEROSÃO CABEÇOTE PAINEL DE COMANDO E GERADOR DE POTÊNCIA MANDRIL TANQUE DE USINAGEM ELETRODO FIXADORES/ MORÇA MESA RESERVATÓRIO DE DIELÉ- TRICO E SISTEMA DE FIL- TRAGEM , Page 19

20 , Page 20

21 Revisão Toda a matéria é constituída de átomos que são formados de partículas carregadas eletricamente: os prótons com carga positiva e os elétrons com carga negativa. Os elétrons estão sempre se movimentando em torno do núcleo do átomo. Nos materiais metálicos, os elétrons mais distantes do núcleo podem escapar e se deslocar entre os átomos vizinhos. choque Quando em presença de uma tensão elétrica, esses elétrons, chamados de elétrons livres, assumem um movimento ordenado ao qual se dá o nome de corrente elétrica (corrente contínua ou alternada). Os elétrons livres que formam a corrente elétrica percorrem o espaço de ar entre a peça e o eletrodo a uma velocidade tal que acontece um choque violento entre os elétrons e os íons. Este choque ioniza o ar, facilitando a passagem da corrente elétrica, e produz o arco elétrico , Page 21

22 Usinagem por eletroerosão (EDM) Ao elevar a tensão elétrica entre os pólos, os íons livres aceleram-se e criam um canal de descarga que se torna condutor , Page 22

23 Usinagem por eletroerosão (EDM) Ocorrem colisões entre os íons (+) e os elétrons (-), formando-se então um canal de plasma , Page 23

24 Usinagem por eletroerosão (EDM) Sob o efeito dos choques, criam-se altas temperaturas em torno do canal de plasma, formando uma bola de gás crescente , Page 24

25 Usinagem por eletroerosão (EDM) As altas temperaturas nos pólos vão fundindo e vaporizando parte do material da peça , Page 25

26 Usinagem por eletroerosão (EDM) Nesta situação (bola de gás grande e mate- rial fundido em ambos os pólos), corta-se a corrente elétrica. O canal de plasma des-faz-se e a centelha desaparece , Page 26

27 Usinagem por eletroerosão (EDM) O líquido dielétrico rompe a bola de gás fazendo-a implodir. O material fundido solidifica-se e é arrastado em forma de grãos pelo líquido dielétrico, formando o que podemos chamar de "aparas do processo de eletroerosão" , Page 27

28 A peça e o eletrodo são mergulhados num recipiente que contém um fluído isolante, isto é, não condutor de eletricidade, chamado dielétrico. Tanto a peça quanto o eletrodo são conectado em uma fonte de corrente contínua por meio de cabos , Page 28 Ao ligar o interuptor forma-se uma tensão entre a peça e o eletrodo. Quando o espaço entre a peça e o eletrodo é diminuida a uma distância determinada, o dielétrico passa a atuar como condutor, formando uma ponte de íons entre o eletrodo e a peça.

29 POLARIDADE Em geral a polaridade do eletrodo é positiva e a da máquina negativa mas dependendo do material do eletrodo e das características da peça pode ser necessário inverter a polaridade. Outro caso de inversão de polaridade ocorre quando não é possível fixar a peça na mesa. Neste caso ela deve ser fixada na porta eletrodo que tem uma polaridade positiva. Polaridade Eletrodo Cobre Grafite Cobre Tungstênio Aço Aço Peça Metal duro - Cobre , Page 29

30 O DIELÉTRICO O fluído dielétrico (faz oposição à passagem da corrente elétrica) é necessário à operação devendo cobrir inteiramente a peça. Vários fluídos podem ser utilizados em geral são utilizados o óleo mineral e o querosene. Dentre as características que têm influência decisiva estão: rigidez dielétrica, viscosidade, ponto de fulgor, estabilidade à oxidação e limite de fluidez. Outras características com pouca ou nenhuma influência no desempenho do processo são: odor, cor e ponto de fluidez O querosene requer cuidados especiais pois é inflamável e exala um odor forte, prejudicial à saúde , Page 30

31 O DIELÉTRICO Água deionizada apesar de proporcionar uma alta taxa de remoção de material e um aumento da capacidade de refrigeração, ela é pouca utilizada porque gera uma alta taxa de desgaste do eletrodo. No entanto a água deionizada é bastante utilizada para abrir furos de pequenos diâmetros utilizado no eletroerosão a fio. - Isenta de íons - é a água que teve sua carga elétrica neutralizada pela remoção ou adição de elétrons - água quimicamente pura e, entretanto fácil de ser contaminada , Page 31

32 O DIELÉTRICO Independentemente do tipo de dielétrico usado ele tem que cumprir as seguintes funções: - Isolante - Refrigerante - Removedor das partículas A Limpeza é crítica Uma limpeza deficiente gera: - estagnação do fluído - retém resíduos de partículas no gap provocando curtos circuitos e baixa taxa de remoção , Page 32

33 O DIELÉTRICO A circulação do dielétrico entre o eletrodo e a peça usinada, é muito importante por que durante a usinagem as partículas erodidas tendem a se acumular em pontos da superfície do eletrodo e da peça eletrodo Liquido dieletrico peça Para obter maior rendimento, melhor acabamento e melhor desgaste do eletrodo, o sistema de limpeza deve remover essas partículas na zona de trabalho , Page 33

34 O DIELÉTRICO No início da operação, o dielétrico é limpo isento de partículas ou resíduos. A resistência do dielétrico limpo é maior do que quando ele estiver carregado de partículas. eletrodo Liquido dieletrico peça Portanto para romper esta resistência de modo a permitir que a primeira descarga ocorra, é necessário um tempo maior , Page 34

35 O DIELÉTRICO As partículas criadas pelas primeiras descargas, diminuem a resistência do dielétrico, melhorando as condições de usinagem. Por isto a pressão não pode ser nem muito leve nem muito potente pois o melhor rendimento da máquina é obtido com uma certa contaminação do dielétrico. eletrodo Liquido dieletrico peça , Page 35

36 O DIELÉTRICO Existem vários métodos de circulação do fluído: - pressão ou injeção; - sucção ou aspiração. - jato O fluído pode fluir pelo eletrodo ou pela peça. O fluxo através o eletrodo é o método mais fácil Sucção através da peça , Page 36 Pressão através da peça Pressão através do eletrodo Sucção através do eletrodo

37 O DIELÉTRICO Jato Este é o método menos desejável porque: - é menos eficiente - reduz a taxa de remoção de material É utilizado quando não for possível fazer pelo menos um orifício na peça ou no eletrodo , Page 37

38 O DIELÉTRICO Existem outros métodos com: - Limpeza combinada Combina o processo de aspiração e injeção. - Limpeza por agitação do dielétrico É obtido por meio de pulsação do eletrodo. Quando o eletrodo se afasta da peça, o volume de dielétrico aumenta rapidamente provocando a entrada de líquido limpo que se mistura ao contaminado. Então quando o eletrodo se movimenta, as partículas são eliminadas. - Limpeza por fluxo transversal Usado quando o eletrodo for rígido e a situação permitir a realização de vários furos para limpeza , Page 38

39 O ELETRODO O eletrodo é a ferramenta que determina a forma do furo ou da cavidade gerada. Em principio todos os materiais condutores de eletricidade podem ser usados como eletrodo. Mas tendo em vista que na fabricação de uma ferramenta por eletroerosão, o preço da confecção do eletrodo representa uma parcela significativa dos custos do processo, é importante escolher com cuidado o material do eletrodo e o processo de fabricação (Torneamento, Fresamento, Aplainamento, Conformação, Moldagem etc.) , Page 39

40 O ELETRODO Os melhores materiais para produção de eletrodos são aqueles que: - fáceis de encontrar. - têm ponto de fusão elevado; - são bons condutores de eletricidade; - geram um bom acabamento superficial. É necessário levar em consideração uma série de apectos, tais como: - Precisão; - Acabamento; - Limitações técnicas; - Custo , Page 40

41 O ELETRODO A escolha correta do eletrodo é aquela que conjuga todos os itens citados anteriormente. Vejamos alguns exemplos. Resistência ao desgaste (Temperatura de fusão, condutividade elétrica entre outros.) Promover alta taxa de remoção; Para trabalhos de grande precisão, proporcionar uma boa estabilidade dimensional, o que implica num baixo coeficiente de dilatação térmica. Usinabilidade, se o eletrodo possuir forma complexa , Page 41

42 O ELETRODO De modo geral os materiais para eletrodo podem ser agrupados em duas categorias: - Metálicos - Não metálicos Materiais metálicos Os mais utilizados são o cobre eletrolítico, o cobre tungstênio e o cobre sinterizado. Eletrodos feitos desses materiais caracterizamse por apresentarem ótimo acabamento e mínimo desgaste durante o processo de eletroerosão , Page 42

43 O ELETRODO Materiais não metálicos Entre os não metálicos, o grafite é o principal. É um material de fácil usinagem porém é muito quebradiço. Os eletrodos de grafite são insensíveis a choque térmicos, conservam suas qualidades mecânicas em alta temperatura, praticamente não se deformam e são leves. Entretanto são abrasivos, não podem ser moldados ou conformados e não aceitam redução por ácido , Page 43

44 O ELETRODO A temperatura de vaporização do grafite é muito maior do que qualquer metal de tal maneira que a taxa de desgaste do grafite é extremamente baixa. O tamanho do grão é a mais importante propriedade de um eletrodo de grafita pois ele governa a taxa de desgaste, o acabamento superficial e a taxa de remoção. O Grão menor proporciona um melhor acabamento, um desgaste menor e um aumento da taxa de remoção , Page 44

45 Usinagem por eletroerosão (EDM) Eletrodo de cobre , Page 45

46 Usinagem por eletroerosão (EDM) Eletrodo de cobre , Page 46

47 Usinagem por eletroerosão (EDM) Eletrodo de grafite , Page 47

48 Usinagem por eletroerosão (EDM) Eletrodos de grafite , Page 48

49 + - eletrodo Liquido dieletrico peça + - eletrodo Liquido dieletrico peça Produz-se faíscas que superaquecem o material provocando a fusão. A temperatura pode variar de 2.500ºC a ºC dependendo da intensidade da corrente aplicada , Page 49

50 + - eletrodo Liquido dieletrico peça + - eletrodo Liquido dieletrico peça A erosão ocorre simultaneamente na peça e no eletrodo. Com ajuste conveniente da máquina, é possível obter 99,5% de erosão na peça e 0,5% no eletrodo , Page 50

51 gap gap eletrodo Liquido dieletrico A ferramenta não toca a peça. Existe então um folga entre a ferramenta e a peça chamada de Gap. peça O gap é determinado de acordo com a corrente e a voltagem e varia de 0,012 a 0,050 mm , Page 51

52 gap eletrodo gap Liquido dieletrico peça O tamanho do gap pode determinar a rugosidade da peça. Gap alto = Tempo de usinagem menor Rugosidade maior Gap baixo = Tempo de usinagem maior Rugosidade menor , Page 52

53 eletrodo Liquido dieletrico peça As partículas fundidas, desintegradas na forma de minúsculas esferas, são removidas da região por um sistema de limpeza e no seu lugar fica uma pequena cratera ou cavidades ou bolsa de erosão. O dielétrico além do seu papel de isolante ainda participa como: - Refrigerante - Limpador , Page 53

54 eletrodo eletrodo Liquido dieletrico peça Liquido dieletrico peça O fornecimento de corrente é interrompido pelo afastamento do eletrodo da peça. O ciclo recomeça com a aproximação do eletrodo até a distância gap, provocando uma nova descarga. A duração da descarga e o intervalo entre uma descarga e a outra são medidas em microssegundos e controlados por comandos eletrônicos. Descargas sucessivas ao longo de toda a superfície do eletrodo, promove a usinagem da peça , Page 54

55 O ELETRODO Todos os eletrodos geram um sobrecorte na peça seja para fazer um furo redondo ou quadrado. Este sobrecorte pode ser controlado através da peça, do eletrodo ou dos parâmetros de usinagem Sobrecorte Overcut peça peça eletrodo eletrodo , Page 55

56 DESGASTE DO ELETRODO O desgaste relativo do eletrodo é definido como sendo a relação entre a quantidade de material removido pelo eletrodo e da peça. Vv = Ve Vp Vv = Desgaste relativo em % Ve = Quantidade de material perdido pelo eletrodo Vp = Quantidade de material removido da peça Volume desgatado Baixa desgate: 100:1 Alta desgate : 0,05: , Page 56

57 PARÂMETROS DO PROCESSO CORRENTE A corrente usada situa-se na faixa de 0,5 a 400 amp. Quando se aumenta a corrente, aumenta-se a taxa de remoção do material e consequentemente a rugosidade. 1 - AMP 2 - AMP 3 - AMP 4 - AMP , Page 57

58 PARÂMETROS DO PROCESSO CORRENTE A tabela a seguir traz os coeficientes para cálculo de amperagem de acordo com o material do eletrodo e o material a ser usinado. Eletrodo Material a ser usinado Coeficiente para amperagem Cobre eletrolítico Aço 0,07 A/ mm 2 Grafite Aço 0,01 A/mm 2 Cobre e Tungstênio Aço 0,14 A/mm 2 Cobre Cobre 0,07 A/mm 2 Cobre e Tungstênio Pastilha de metal duro 0,05 A/mm , Page 58

59 PARÂMETROS DO PROCESSO CÁLCULO DA CORRENTE I = área erodida x coeficiente de amperagem Os fabricantes de máquinas de eletroerosão fornecem tabelas práticas que permitem identificar os parâmetros de usinagem a partir da intensidade de corrente aplicada na usinagem do aço usando eletrodo de cobre , Page 59

60 PARÂMETROS DO PROCESSO TENSÃO A tensão usada situa-se na faixa de 40 a 400V DC. Quando se aumenta a frequencia da centelha, diminui-se a rugosidade por que a energia disponível durante um dado periodo para remover o material é dividida , Page 60

61 eletrodo Liquido dieletrico peça A frequência das descargas pode alcançar até 200 mil ciclos por segundos. Na peça fica reproduzida uma matriz que é uma cópia fiel do eletrodo porém invertida , Page 61

62 FIXAÇÃO DO ELETRODO eletrodo Dispositivo de fixação da peça , Page 62

63 PRECAUÇÕES Antes de ligar a máquina algumas precauções devem ser tomadas: - O eletrodo deve ser afastado verticalmente - O tanque deve ser fechado. Mas antes, deve-se remover todas as peças ou ferramentas desnecessárias Dispositivo para evitar curtos fixação da peça circuitos - Manter o nível do dielétrico de 50 a 70 mm acima da superfície da peça para evitara combustão dos , gases Page 63 do dielétrico.

64 APLICAÇÃO: - Matrizes para estampagem - Matrizes para molde de injeção - Matrizes para forjaria - Fieiras para Trefilação, Extrusão - Usinagem de ferramentas de metal duro , Page 64

65 , Page 65

66 Vantagens do processo - Não há esforços de corte - Não há rebarbas - Boa precisão - Geração de superfícies complexas - Não afeta a dureza do material , Page 66

67 Desvantagens do processo - Baixa taxa de remoção - Eletrodo é consumido - Peça deve ser condutora de eletricidade - Eletrodos complexos podem requerem maior tempo de fabricação - Falta de flexibilidade para aproveitamento de setup - Gera uma camada de refundido (recast) na superfície (0,0025 a 0,05 mm) extremamente duro e frágil 65HRc. Because of the poor physical properties of these surfaces, recast is often mechanically and eletrochemical removed from the surfaces of critical products that require high levels of fatigue resistence , Page 67

68 Porque no processo de eletroerosão, a fonte de energia deve fornecer uma corrente contínua e não alternada? , Page 68

69 Na fonte geradora de corrente contínua tem dois pólos: - um pólo positivo - um pólo negativo Os elétrons se movem do pólo negativo para o pólo positivo gerando uma corrente contínua. Na fonte geradora de corrente alternada, a intensidade da corrente é variável gerando inversões de polaridades (o mesmo pólo ora é positivo ora é negativo) podendo levar a um desgaste maior da ferramenta do que da peça , Page 69

70 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO , Page 70

71 Calcular: 1. o diâmetro do eletrodo para Desbaste e Acabamento 2. A intensidade da corrente 3. Que método de limpeza adotará. 10,7 +0, Desbaste: mf = mn (2 x gap + 2 x r + cs) 30 Acabamento mf = mn (2 x gap + 2 x r) Onde: mf = medida final mn = medida nominal r = rugosidade da peça em mm cs = coeficiente de segurança (gira em torno de 10% do valor da tolerância dimensional da peça) Dados: gap = 30 microns material a ser usinado: aço , Page 71 rugosidade = 13 microns

72 ELETROEROSÃO A FIO Electrical Discharge Wire Cutting EDWC , Page 72

73 Os princípios básicos da eletroerosão a fio são semelhantes aos da eletroerosão por penetração. A diferença é que neste processo não se usa um eletrodo e sim um fio de latão ionizado, isto é, eletricamente carregado. O diâmetro do fio pode variar de 0,03 a 0,30 mm de diâmetro. Este fio atravessa a peça submersa em água deionizada, em movimento constante, provocando descargas elétricas entre o fio e a peça promovendo o corte do material. O corte é programado por computador e algumas máquinas possuem um simulador que permite a conferência do programa antes de executá-lo , Page 73

74 PROCESSO Sua alta precisão de corte aliada com o acabamento fino que ele permite obter fazem com que a eletroerosão a fio seja utilizada para a fabricação de peças de precisão com perfis muito complexos. No entanto é um processo carro e envolve ciclos relativamente longos. O fio é utilizado uma única vez pois num único passe ele se arredonda e não pode ser reutilizado. Também ele perde suas propriedades devido à grande quantidade de eletricidade que recebe. Ele se torna quebradiço. Ainda bem que o seu custo é barato. Como referência o custo é de US$ 1.00 / Hora. O fio pode ser encontrado em pequenos carretéis de aproximadamente 3.63 Kg e é em media consumido a uma taxa de 28.3 g / Hora , Page 74

75 PROCESSO , Page 75 Gap = 0,025 a 0,05. É controlado por computador

76 MÁQUINA Usinagem por eletroerosão (WEDM) Maquina de eletroerosão a fio , Page 76

77 MÁQUINA , Page 77

78 MÁQUINA , Page 78

79 Hoje a eletroerosão a fio é bastante utilizada na industria para a fabricação de placas de guias, porta punção e matriz, engrenagens e perfis muito complexos. O equipamento comporta basicamente 4 subsistemas: 1. O sistema de posicionamento 2. O sistema de alimentação do fio - rolos / guias de alimentação - alimentação constante, tensão constante 3. O sistema dielétrico 4. O sistema de fornecimento de potência , Page 79

80 1. O sistema de posicionamento O comando ou a regulagem das mesas é feito via CNC que detecta todas as inconsistências com o gap entre a peça e o Fio e faz as correções ou o restabelecimento das condições normais de operação. A taxa de corte é baixa, menor que 100 mm / hora por isto os tempos de processamento levam de 10 a 20 horas sem interrupção. Normalmente a máquina é equipada de sistema auxiliar de fornecimento de energia por bateria que garanta a continuidade de fornecimento de energia em caso de falta de energia sem a intervenção do operador , Page 80

81 2. O sistema de alimentação A função do sistema de alimentação é promover uma alimentação contínua de fio sob a tensão desejada durante a operação. O fio deve ser mantido em tensão constante para evitar problemas como vibração, riscos, quebra do fio, desvio do perfil etc. Para manter o fio sob tensão são utilizados rolos tensionadores e para evitar desvios são utilizados guias. Este sistema permite tensionar e guiar a fita até a região de corte. Também se o fio não é bem tensionado, ele pode se curvar e tocar a peça provocano um curto circuito e consequentemente o rompimento do material. Fio de Cobre e Bronze são utilizados quando o diâmetro é grande (0.15 a 0.30 mm) e para pequenos diâmetros (0.03 a 0.15 mm) usa-se aço molibdênio , Page 81

82 2. O sistema de alimentação Para ganhar produtividade novos sistemas de alimentação automática foram desenvolvidos par evitar a interrupção da alimentação do fio em caso de quebra. A realimentação é feita automaticamente sem a intervenção do operador.vários métodos computacionais são utilizados para controlar os ângulos de inclinação do fio quando se deseja executar formas complexos. O comando CNC faz a combinação dos movimentos das mesas (direção U,V,Z) que resulta a obtenção do ângulo e conseqüentemente da forma desejada , Page 82

83 , Page 83

84 , Page 84

85 Usinagem por eletroerosão (WEDM) Exemplo de peca obtida por WEDM , Page 85

86 3. O sistema de fornecimento de potência A grande diferença entre a eletroerosão por penetração e a eletroerosão a fio é a frequência dos pulsos e a corrente. Para garantir um acabamento liso a freqüência dos pulsos devem ser elevadas na ordem de 1 MHz. Devido ao diâmetro do fio ser muito pequeno, a capacidade de carregamento de corrente é limitada. Por isto em eletroerosão a fio a corrente fornecida raramente ultrapassa 20 A , Page 86

87 4. O sistema dielétrico O líquido utilizado é diferente do líquido utilizado em eletroerosão por penetração pelas seguintes razões. A água é deionizada que tem que ter: - baixa viscosidade para facilitar a limpeza (escoamento eficiente). - Alta taxa de refrigeração - Alta taxa de remoção de material (mas aumenta a taxa de desgaste - que não é um problema pois o fio não é reutilizável). - Não inflamável , Page 87

88 PARÂMETROS DE PROCESSO - Taxa de corte linear varia entre 38 e 115 mm / hora para espessura de aço de 25 mm e 20 mm / hora para aço de 76 mm de espessura. - A velocidade linear (através da peça) varia de 8 a 42 mm / segundo dependendo das condições de corte. Ela depende da espessura do material a ser cortado e não da geometria. - É possível obter precisão de até mm - É possível fazer raios de mm , Page 88

89 VANTAGENS DO PROCESSO DESVANTAGENS - Não necessidade de fabricar eletrodo - Custo elevado do equipamento - Não há esforços de corte - Formação de cratera (recast) - Unmanned machining - Eletrolise pode ocorrer em certos mat. - Corte de materiais duros - Baixa taxa de corte - Aplicação limitada , Page 89

90 Preço médio: US$ A US$ MÁQUINA ELETROEROSÃO A FIO , Page 90

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