UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Norberto Januário Pereira ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO 2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE CONTROLES

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1 UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Norberto Januário Pereira ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO 2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE CONTROLES Taubaté SP 2007

2 UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Norberto Januário Pereira ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO 2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE CONTROLES Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre pelo Curso de Mestrado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté. Área de Concentração em Energia e Meio Ambiente. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Cardoso. Taubaté SP 2007

3 NORBERTO JANUÁRIO PEREIRA SEBASTIÃOCARDOSO ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO 2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE CONTROLES Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre pelo Curso de Mestrado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté. Área de Concentração em Energia e Meio Ambiente. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Cardoso. Data: 19 de Outubro e 2007 Resultado: APROVADO BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Sebastião Cardoso - Universidade de Taubaté Assinatura Prof. Dr. José Rui Camargo Universidade de Taubaté Assinatura Prof. Dr. Antonio Moreira dos Santos Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Assinatura

4 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Sebastião Cardoso, pela paciência, ajuda e orientação na condução deste trabalho. Ao Prof. Dr. Rui Camargo, pela co orientação e pelos valiosos ensinamentos por mim absorvidos. Ao Prof. Dr. Carlos Alberto Chaves, pelo incentivo no desenvolvimento do trabalho. Ao coordenador do curso, Prof. Dr. Giorgio Eugênio Oscare Giacaglia, pela Implantação do Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica. À Maria Helena, minha esposa pela paciência e incentivo. Aos meus filhos, Eloísa e Denis, pelo incentivo. Aos amigos, Adauto, Julio Cezar, Eduardo Menegatti, Roberto Akio, Francisco Reis, José Pini e Thales, pela valiosa ajuda, incentivo e companheirismo. A todos que colaboraram direta e indiretamente para a consecução deste trabalho.

5 RESUMO Este trabalho tem por objetivo, mostrar que instalações de ar condicionado tradicionais e instalações com projetos atualizados, podem controlar a concentração de CO 2 gerado por pessoas com atividades sedentárias leves através do processo de respiração em recintos como: escritórios, bancos, lojas e auditórios. Foi mostrado inicialmente, um breve histórico sobre calor gerado pelo corpo humano e meios para se conseguir o conforto, através do processo de ventilação e ar condicionado. Com a evolução dos estudos, foram apresentados esquemas com controle de ar exterior por demanda (DCV) e volume de ar variável (VAV), para controle da concentração de CO 2. Ao final, um ensaio da instalação tradicional, onde os dados confirmam que instalações tradicionais podem ser adequadas, com mudanças de parâmetros como: ar externo, dampers de retorno de ar, regulagens de vazão de ar para controle de CO 2 no ambiente. Palavras-chave: Ar Condicionado, Controle de CO 2, Climatização com VAV e DCV, Automatização Predial e Conforto Térmico.

6 ABSTRACT This work has as objective, to show that conditional air installations traditional and installations with brought up to date projects, can control the CO 2 concentration generated for people for the breath process, in enclosures as: offices, banks, store and audiences, with light sedentary activities. We show initially, a historical briefing on heat generated for the human body, and ways to obtain the comfort, through the process of ventilation and conditional air. We evolve the studies with the presentation of projects with exterior air control for demand (DCV) and air volume variavel (VAV), for control of the CO 2 concentration. To end, assay of installation traditional, where the data confirm that traditional installations can be adjusted, with changes of parameters as: external air, dampers of air return, and regulations of air outflow for CO 2 control in the environment. Keys-word: Conditional Air, CO 2 Control, Climatization with VAV and DCV, Land Autormatização and Termico Comfort.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Efeito do Movimento do Ar Sobre o Conforto de uma Pessoa 27 Figura 2 Carta Psicrométrica 29 Figura 3 Instalação Básica de Central do Ar Condicionado 30 Figura 4 Casa de Máquinas Ar Condicionado 31 Figura 5 Componente Ventilador 32 Figura 6 Componente Duto Ar Condicionado 33 Figura 7 Componente Registro para Ar de Retorno 34 Figura 8 Componente Filtro de Ar e Serpentina 35 Figura 9 Componente Tomada Ar Externo 36 Figura 10 Sistema com Reaquecimento Terminal Stoecker (1985) 51 Figura 11 Sistema com Duplo Duto Stoecker (1985) 52 Figura 12 Sistema VAV com Refrigeração Stoecker (1985) 53 Figura 13 Vazões em um Sistema VAV com Duplo Duto Stoecker (1985) 54 Figura 14 Caixa VAV dependente de Pressão Revista Climatização (2005) 56 Figura 15 Caixa VAV independente da Pressão Revista Climatização (2005) 56 Figura 16 Desenho Esquemático de Instalação Controle de CO 2 (DCV) Integrado 58 ao Sistema VAV Figura 17 Trajeto do Ar de Ventilação 60 Figura 18 Transdutor de Pressão Setra s 61 Figura 19 DCV Integrado ao Sistema HVAC 65 Figura 20 Economia máx. de Energia, ambiente projetado N pessoas 68 Figura 21 Concentração média de CO 2 de hora em hora prevista para zona 69 ocupada Figura 22 Desenho de Instalação com controle de CO 2 (DCV) e (VAV) 71 Figura 23 Desenho Esquemático de Instal. com controle de CO 2 (DCV) 72 Figura 24 Desenho Esquemático de Instalação Tradicional com Controle de CO2 74 Ar Externo Figura 25 Velocidade do Ar - Relação Ar Ambiental Interior e Exterior 78 Figura 26 Concentração de Dióxido de Carbono - Temperatura Ambiente 79 Figura 27 Umidade Relativa Ambiente - Aerodispersóides 80 Figura 28 - Croquis do Edifício em Análise e Áreas Internas 81 Figura 29 Layout dos Setores 82

8 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Emissão de calor através de uma pessoa trabalhando 27 TABELA 2 Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar 38 TABELA 3 - Taxa do Metabolismo para Atividades em alguns Ambientes 40 TABELA 4 - Faixa de Conforto para Temperatura de Atividade 40 TABELA 5 - Concentração de Contaminantes em Edifício (Sistemas Projetados Fevereiro 1999) 59 TABELA 6 Amostragem 83 TABELA 7 Identificação das Edificações 87 TABELA 8 Resultado das Análises Local 88 TABELA 9 Resultado das Análises Local 89 LISTA DE SÍMBOLOS CE Concentração de Dióxido de Carbono (ppm) t Tempo de Operação do Sistema (seg) CI Concentração de Aerodispersóides (µg/m 3 ) (T ex -T r ) Diferença de temperatura, externa e retorno ( C) Clo Resistência Térmica Média (1 clo = 0,155 m 2 K/W) Ma Vazão em Massa de Ar Externo (Kg/s) DCV Controle Ar Externo por Demanda Mr Vazão em Massa de Ar de Retorno (Kg/s) E Ar Ambiental Exterior M Vazão em Massa Total (Kg/s) I Ar Ambiental Interior N Número Máximo de Ocupantes da Sala I/E Concentração de Fungos (ufc/m 3 ) n - número de ocupantes da Sala IAQ Índice da Qualidade do Ar Interior Tex Temperatura de Ar Exterior ( C)

9 Met Taxa de Metabolismo (1 met = 58,2 W/m 2 ) Tr Temperatura de Ar de Retorno ( C) T Termostato ρa Massa Específica do Ar (Kg/m 3 ) TR Tonelada de Refrigeração = 3024 Kcal/h = 3,5 kw C p Calor Específico do Ar a Pressão Constante (J/Kg.K) t - Temperatura ( C) P Pressão (kpa) Ur - Umidade Relativa (%) Tex Diferença de Temperatura entre Ar Externo e Serpentina ( C) Ufc/m 3 - Unidade de Concentração de Fungos, por metro Cúbico Tr Diferença de Temperatura entre Ar Externo e Ar de Retorno ( C) VAV Vazão de Ar Variável Emin Consumo Mínimo de Energia Emax Consumo Máximo de Energia E Economia Máxima de Energia P/N Potencia Específica Economizada (W/N) Vo Taxa de Ventilação por Pessoa (L/s) Co Teor de O 2 ou CO 2 no Ar de Ventilação (L/L) Cs Teor de O 2 ou CO 2 no Ambiente (L/L) N - Taxa de Consumo de O 2 ou Geração de CO 2 por Pessoa (L/L) IAQ Índice da Qualidade do Ar Interior SUMÁRIO

10 1 Introdução Objetivo Revisão Bibliográfica 15 2 Estudos do Conforto e Climatização Componentes que garantem o Conforto na Climatização Movimento do ar e Conforto de Pessoas Formas de transmissão de Calor Radiação ou Irradiação Convecção Evaporação Psicrometria, Carta Psicrométrica e Umidade Relativa Instalação Básica Componentes da Instalação Ventilador Dutos de Ar Condicionado Registro (damper) para Ar de Retorno do Ar Condicionado Filtro de Ar e Serpentina Tomada de Ar Externo Filtragem Classificação de Filtros Filtragem Mínima Filtragem Recomendada Proteção Antibacteriana Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar (ABRAVA RN ) 2.6 Parâmetros da Qualidade de Ar Interiores Qualidade do ar Baixa qualidade de ar interior Conforto Térmico Ambiente Impurezas do Ar Poluentes provenientes de Condicionadores e Dutos Contaminantes Microbiológicos Dióxido de Carbono (CO 2 ) Efeito do CO 2 na Saúde Indicador de Efluentes Humanos e CO Consumo de Oxigênio e Produção de CO Taxa de Ventilação e Qualidade do Ar Percebida Taxa de Ventilação e Teor de O2 e de CO Qualidade do Ar e CO Teor de CO 2 Como Indicador da Taxa de Ventilação Climatização com Controle de Concentração de CO Zona, Região ou Espaço Ambiente Sistema com Reaquecimento Terminal Sistema de Duplo Duto ou Multizona Sistemas Com Volume de Ar Variável Economia e Conforto com VAV Sistema VAV dependente e independente de Pressão Componentes do VAV Controle de Ventilação por Demanda (DCV) e sensores CO 2 57

11 Medida da pressão pode melhorar a qualidade do ar do edifício Transdutores de Pressão e Trajeto de Ventilação Transdutor de Pressão Setra s Climatização e Níveis de CO Análise da Qualidade do Ar Mantendo a Qualidade do Ar Interior (IAQ) Aplicação em Climatização com Controle de (DCV) combinado 64 com (VAV) O Sensor de CO 2 pode ser instalado em qualquer lugar Comparações das Economias de Energias Impacto na Qualidade do Ar Interno Usando em CO 2 - DCV Taxas de ventilação do padrão Instalações Típicas com controle de CO 2 (DCV), integradas 70 (VAV) e tradicional 3. Materiais e Métodos Comentários sobre Contaminantes Contaminação Microbiológica Identificação de Fungos Patogênicos Contagem Total de Fungos Comparação com Padrão de Normalidade ( I / E ) Contaminação Química Concentração de Dióxido de Carbono (CO 2 ) Concentração de Aerodispersóides Relatório de Ensaio Parâmetros Referenciais Estratégia de amostragem NT01-Concentração Bioaerosol em Ambientes Interiores NT02-Concent. Dióxido Carbono em Ambiente Interiores NT03 -Temperatura, Umidade, Velocidade do Ar em Ambientes 85 Interiores NT04 Concentração Aerodispersóides em Ambiente Interiores Identificação das Edificações Interpretação dos Resultados Norma Técnica 01- Localização de Pontos com dados: Análise 88 Físico-Químico do Ar Interno e Externo Temperatura; Umidade; Velocidade do Ar; andares (Apêndice - A, A1 á A25) Normas Técnicas 02, 03 e 04: Localização de Pontos e Análise 89 Físico-Químico do Ar Interno e Externo, umidade; Velocidade Ar; andares nos Andares ( Apêndice A, A1 á A25) Análise Final Sugestões Dados Técnicos da Aplicação CONCLUSÃO Sugestão para Trabalhos Futuros 92 REFERÊNCIAS 93 APÊNDICE 95

12 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo Este estudo tem por objetivo mostrar que as instalações de ar condicionado tradicionais com projetos atualizados podem controlar a concentração de CO 2 gerado pelo processo de respiração das pessoas. O corpo humano gera calor continuamente, sobretudo quando submetido a esforços e movimentos contínuos. O calor gerado deve ser eliminado continuamente para manter a temperatura interna constante. O corpo humano, em condições favoráveis, está preparado para eliminar o excesso de calor por ele gerado, entretanto, a utilização de meios mecânicos, como a ventilação ou ar condicionado podem facilitar a retirada do calor gerado pelo corpo, baixar a concentração de CO 2 do ambiente e manter adequada às condições de temperatura e umidade para o conforto. Vários fatores contribuem para o aquecimento ambiente, tem-se o ganho de calor por radiação solar, iluminação e equipamentos elétricos e concentração de pessoas em atividades. Segundo Yamane (1986), uma pessoa confinada em sala fechada por um período prolongado, passa a sentir certo desconforto, proporcional ao tempo de confinamento. Este fenômeno foi observado por Lavoisier em 1777, que verificou o aumento da concentração de CO 2 responsável pelo desconforto sentido por pessoas nesta condição de confinamento e resultante do processo de respiração.

13 Segundo Jones (1985), pode-se usar um processo natural para alterar as condições do ambiente, como por exemplo, a abertura de janelas, porém, neste caso pode haver correntes de ar indesejáveis, as quais trazem partículas estranhas como impurezas, poeira, fuligem etc. Observa-se ainda, que quando se está em grandes centros urbanos, a abertura das janelas intensifica o nível de ruídos que adentram o ambiente. Pode ser verificado que o processo de ventilação natural com abertura de janelas serve apenas para regiões próximas às janelas, enquanto os mais afastados e situados no interior das construções, não são atendidos, tornando os ambientes com pontos de ar estagnado e elevada concentração de CO 2 regiões em que pessoas com atividades intensas ficam prejudicadas. Utilizamse também o processo de ventilação forçada para eliminar os pontos estagnados em ambientes afastados de janelas no interior de construções, que não estariam atendidas por ventilação natural. O uso do ar condicionado pode ser utilizado para inúmeras aplicações, entre elas, conforto térmico do homem, dos animais, alguns vegetais de climas especiais e ainda em processos industriais. Quando se fala em condicionar o ar ambiente, significa manter sob controle determinadas condições estabelecidas como parâmetros para ambiente. Entre as principais propriedades que norteiam um sistema de ar condicionado estão: a temperatura; a umidade; a velocidade do ar, a concentração de partículas e a radiação de calor. Desta forma, o termo ar condicionado está associado ao arrefecimento, ou seja, ao processo responsável pelas alterações das propriedades do ar visando valores pré-estabelecidos.

14 O sistema de ar condicionado é utilizado para assegurar conforto térmico, sua principal função é manter o ambiente dentro dos parâmetros de conforto em qualquer estação do ano conforme normas especificadas da ABNT. Durante o período de verão, o ar atmosférico ao passar pelo sistema sofrerá uma redução de umidade (desumidificação), seguida de um resfriamento, porém no período de inverno, quando a umidade relativa do ar atmosférico é baixa, o sistema de ar condicionado deve providenciar a umidificação do ar. Segundo Stoecker (1985), mesmo em regiões onde as temperaturas de verão são amenas, os recintos internos aos edifícios devem ser resfriados para compensar o calor liberado pelas pessoas, luzes e aparelhos elétricos. Em regiões de temperatura elevadas, o resfriamento do ar pode contribuir, por exemplo, para o aumento da produtividade no trabalho, Stoecker (1985). Em edifícios de grande porte são normalmente utilizados sistemas centrais de ar condicionado que em geral são dotados de uma central de resfriamento e outra de aquecimento, localizadas em uma sala de máquinas. Os recintos condicionados podem ser servidos por um ou mais sistemas de fornecimento e de retorno de ar, ou por trocador de calor localizados no próprio recinto. Segundo Jones (1985), a tolerância do ser humano quanto ao teor de umidade relativa é ampla, permitindo sensação de conforto, quando seus valores variam aproximadamente de 60% a 30%. A característica básica do condicionamento de ar no verão é o arrefecimento e no inverno é o

15 aquecimento, porem, o controle da umidade deve ser feito em qualquer estação, visando manter o conforto para a maioria dos ocupantes. É difícil conseguir o conforto máximo, mas se os ambientes forem individualizados, com um controle automático também individual, pode-se conseguir o conforto para um maior número de pessoas dentro do recinto. O condicionamento de ar Industrial é um processo bem diferenciado do utilizado para conforto humano. Os parâmetros de temperatura e umidade devem estar necessariamente dentro de uma faixa controlada e bem definida para determinados produtos, assegurando a qualidade dos mesmos. O processo Industrial tem larga aplicação para laboratórios, imprensa (produção de jornal), produtos têxteis (produção de tecidos), processo de alta precisão (salas limpas), produtos fotográficos e salas de computadores, onde se tem o controle rigoroso da temperatura e da umidade em razão de serem altamente nocivos para os componentes eletrônicos. Segundo Stoecker (1985), um processo químico industrial requer aplicações altamente especializadas da refrigeração a custo elevado. O processo químico pode contemplar separação de gases, condensação de vapores, solidificação de uma espécie para separar de uma mistura, manutenção de baixa temperatura em líquido armazenado. 1.2 Revisão Bibliográfica Yuill e Jeanson (1990) realizaram uma simulação do desempenho relativo para dois sistemas de ventilação, nos quais levaram em conta a exposição dos ocupantes em função do consumo e do controle de poluição do ar interior. Os dois sistemas de ventilação modelados constam de um

16 ventilador com recuperação de calor baseado em um trocador de calor convencional (serpentina e ventilador) e um sistema de exaustão constante. Cada um dos sistemas de ventilação fora simulado de acordo com duas estratégias diferentes de exaustão, sendo uma modulando as taxas de fluxo de exaustão para manter a concentração de CO 2 com exaustão controlada e a outra exaustão constante. Verificou-se que o sistema de exaustão, composto por controle de poluentes modelados, apresentava melhora em relação ao sistema de exaustão constante. Sibbitt e Hamlim (1991) analisaram oito configurações de sistemas de condicionamento para verificar a exatidão do software de simulação. Os níveis de CO 2 foram simulados com diversas configurações de diferentes sistemas nos quais foram analisados processos com recirculação forçada e outros sem recirculação forçada, contemplando-se inclusive a qualidade das vedações (referente à estanqueidade dos ambientes). Concluiu-se que diversas técnicas de baixo custo, aplicadas à sistemas de insuflação localizada com um ou mais exaustores, resultaram em boa qualidade do ar interior. A verificação contínua das concentrações de CO 2 em edificações mecanicamente ventiladas permitiu concluir que as taxas de suprimento de ar exterior forneceram controle satisfatório dos contaminantes de CO 2 Enermodal engenharia (1995) apresentou para ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers), estudo sobre a eficácia de se usar controle de demanda de CO 2. DCV (Controle do Ar Exterior por Demanda) adequando ao IAQ (Índice da Qualidade do Ar Interior) com o consumo mínimo de energia. Uma análise do consumo de energia para

17 aquecimento, refrigeração, concentração de CO 2 e formaldeido, foi elaborada para um edifício comercial baseada na ASHRAE 90.1, contemplando quatro regiões de climas diversos (Chicago, Nashville, Phoenix e Maimi). Três sistemas foram estudados: Única Zona, Multizona e VAV (Vazão de Ar Variável). A simulação foi feita para cinco estratégias de controle da ventilação, a saber: ar do retorno fixo da ventilação; controlando CO 2 a 1000 ppm; controlando CO 2 a 800 ppm; ar de retorno pelo piso controlando CO 2 a 1000 ppm e cada zona controlada a 1000 ppm. Para sistemas de zonas únicas, DCV oferece o desempenho superior à ventilação fixa, sem controle de CO 2 com ajuste do set point (ponto de trabalho) do CO 2 para 1000 ppm, o consumo da energia de aquecimento é reduzido aproximadamente de 30% e as concentrações médias de CO 2 do recinto são similares a um sistema fixo de ventilação. Com ajuste do set point do CO 2 para 800 ppm, o consumo da energia de aquecimento é reduzido aproximadamente de 20%, e os níveis médios da concentração de CO 2 do recinto ficam 50 a 90 ppm, valores abaixo daqueles obtidos com o sistema fixo da ventilação. Há variação no consumo de energia quando se usa o controle de C0 2 para refrigeração. O controle do CO 2 do ar de retorno é recomendado para sistemas com número de ocupantes variável, como por exemplo, em salas de reuniões, para o controle da qualidade do ar interior. Yoshio (1999) analisou o desempenho de quatro tipos de sistemas de ventilação destinados às residências, sob várias circunstâncias por meio de simulação combinando diversos parâmetros para cálculos. Os cálculos foram

18 executados de hora em hora analisando parâmetros com a concentração do poluente interno, a umidade e condensação, a diferença de pressão, a taxa do ar insuflado, a energia dissipada pelo ventilador, etc. O termo relação aceitável, aqui fora introduzido para se avaliar o desempenho de sistemas de ventilação do ponto de vista da concentração de CO 2 Schell e Smith (2002) apresentaram um estudo no qual o controle de CO 2 em sistemas de condicionamento de ar é freqüentemente utilizado em instalações novas, para os edifícios existentes onde envolve retrofit (reforma com modernização da instalação), esta técnica é pouco utilizada, provavelmente, porque o projeto do retrofit necessita de documentação mais elaborada e mais complexa. Persily et al (2003), pesquisaram sistemas de insuflação com controle de demanda de CO 2 (DCV), baseados no número de ocupantes, e concluíram que este sistema apresenta uma maior redução no consumo de energia comparado ao sistema tradicional de exaustão constante. Existem dúvidas quanto ao uso do sistema de exaustão com controle de demanda de CO 2 para controle da qualidade do ar interior, com relação a fatores que independem do número de ocupantes. Um estudo dos mesmos autores citados, com simulação, foi executado em seis ambientes comerciais de edifício, onde seis estratégias diferentes de ventilação foram comparadas, sendo que três delas, com insuflação com controle de demanda de CO 2 obtiveram reduções anuais entre 50% e 70%, no consumo de energia elétrica.

19 2. Estudo do Conforto e Climatização 2.1 Componentes que garantem o Conforto na Climatização O capítulo abordará os componentes de uma instalação de ar condicionado, os parâmetros para o conforto da climatização ambiente, as concentrações de CO 2 e respectivos meios de controle, de acordo com normas vigentes da ABNT. 2.2 Movimento do ar e Conforto de Pessoas Segundo Macintyre (1988), o movimento do ar em contacto com a pele alivia a sensação de calor, uma vez aumenta a troca de calor por convecção e facilita a vaporização do suor. A assimilação dos alimentos após as transformações biológicas realizadas, fornece continuamente o calor necessário ao equilíbrio metabólico do organismo. Essa quantidade de calor produzida aumenta conforme os esforços despendidos. Assim o metabolismo de um homem em repouso (sentado, parado) libera cerca de 70W enquanto em marcha rápida, a cerca de 1,8 m/s, liberará cerca de 650W. O corpo humano não tem condições de armazenar calor à medida que o mesmo vai se produzindo, uma vez que a temperatura interior deve ser mantida próximo de 37ºC e a superficial (pele) pode variar de 36,5 ºC até 37,5

20 ºC. Deverá haver, portanto, a eliminação do excesso de calor gerado, o que ocorrerá através da pele e da respiração. O calor que excede as necessidades orgânicas deve ser cedido para o ambiente ao tempo em que é produzido. É necessário que isto aconteça para que a temperatura do corpo não se eleve a ponto de ameaçar o organismo com um acidente circulatório-respiratório. Quando o ambiente local encontra-se com temperatura inferior a do corpo, haverá transferência de calor para o meio, porém, se a temperatura ambiente for elevada, o corpo humano recebe calor do ambiente. Para que em um clima tropical, seja possível trabalhar em condições ambientais favoráveis prioritariamente à saúde e secundariamente à produtividade, deve-se propiciar condições adequadas de temperatura, umidade, ruído, luminosidade e ventilação. A ação da ventilação não se restringe apenas à remoção de substâncias nocivas ao organismo encontradas no ar, ela deve contemplar parâmetros como umidade e temperatura do ambiente que podem prejudicar a resistência do organismo, favorecendo o estabelecimento de uma série de doenças. 2.3 Formas de transmissão de Calor O ar em movimento é favorável ao conforto ambiental, e a temperatura do corpo é regida por três processos físicos de transmissão de calor: radiação, convecção e evaporação. A liberação de calor por convecção e evaporação é consideravelmente influenciada pelo movimento do ar Radiação ou Irradiação

21 O Corpo humano transmite ou recebe calor por radiação, conforme sua temperatura seja maior ou menor, que a das superfícies existentes no ambiente. Assim, se as paredes do ambiente se encontram com temperatura inferior à do corpo humano, haverá perda de calor por radiação para as mesmas. Se as superfícies circunvizinhas estiverem com temperaturas mais elevadas que a da pele o corpo passará a receber calor radiante do meio, e, nestas condições o corpo humano vale-se do processo evaporativo para seu arrefecimento Convecção Segundo Macintyre (1988), quando a temperatura do ambiente é inferior à da pele, processa-se uma perda de calor do corpo para o ar através de convecção. Quando o corpo humano se encontra em repouso e o ar circundante se acha tranqüilo, o ar que estiver imediatamente em contato com a pele (aderente à pele) se aquece, até ficar com a temperatura da pele. Inicialmente, verifica-se um fluxo de calor através dessas camadas vizinhas por condução e delas para o ambiente por convecção natural. À medida que isto vai ocorrendo, a transferência de calor da pele para o ar vai amortecendo. Quando o ar aquecido pela pele for removido por uma corrente de ar, estabelece-se com o ambiente uma corrente de convecção forçada; a velocidade da convecção aumentará com a velocidade do ar e a temperatura do corpo alcançará o equilíbrio mais rapidamente. Isto explica por que a corrente de ar provocada por um ventilador produz sensação de frescor, embora o ventilador em si aqueça o ambiente. Se a temperatura ambiente do ar for inferior à da pele, haverá uma transferência de calor por convecção do

22 corpo para o ar ambiente. Se, entretanto, a temperatura do ar for sensivelmente maior que a da pele, o corpo receberá calor por convecção Evaporação Quando o calor trocado pelo corpo humano com o ambiente por radiação e convecção não for suficiente para regular sua temperatura, o organismo vale-se das glândulas sudoríparas, de modo que o corpo possa vir a perder calor por efeito da evaporação da umidade que se forma na pele. O fenômeno de mudança de estado físico do suor requer grande quantidade de calor (entalpia de vaporização) o qual é retirado do meio e, sobretudo da pele. Essa troca de energia entre a pele e o suor ocorre enquanto a umidade está sendo evaporada, e caracteriza a troca de calor latente por evaporação. De um modo simples pode-se dizer, que à medida que a umidade evapora sobre uma superfície quente, extrai calor, resfriando-a. O corpo elimina quantidades variáveis de água, e em casos extremos e que só podem ocorrer excepcionalmente, pode chegar a eliminar até 3 litros em uma hora e um total máximo de 6 litros por dia. O corpo cede calor latente quando há evaporação do suor na pele e em condições extremas poderá receber quando houver condensação de vapor sobre a pele (queimaduras). A velocidade segundo a qual o calor é eliminado depende da taxa evaporação, a qual por sua vez depende da capacidade que o ar possui de eliminar a umidade que nele vai se formando com a evaporação. Quando não há ventilação, a camada de ar em contato com a pele, e aquela que fica entre a roupa e a pele atinge rapidamente a condição de saturada e, portanto não possuem mais condições de absorver a umidade

23 existente na pele. Por conseguinte, a taxa de evaporação do suor é menor que a taxa de formação e a pele fica molhada de suor. Nessa situação, há uma transferência de calor por condução através da camada superficial de água sobre a pele. Fazendo-se incidir correntes de ar sobre a pele, a camada de ar junto à mesma, saturada de umidade, se dispersa melhorando a troca de calor por evaporação. Desde que o ar do ambiente não esteja saturado, um movimento de ar, propiciará a evaporação do suor depositado sobre a pele, propiciando a uma sensação de bem estar. O movimento do ar é necessário não somente para remover o calor por evaporação, mas também para controlar a intensidade da transpiração e regular outros contaminantes ocasionados pela presença de seres humanos. Em locais onde a temperatura varia de 21ºC a 24ºC, um deslocamento de ar com velocidade de 0,2 m/s provoca uma sensação refrescante, confortável, desde que as pessoas estejam realizando atividades fracas. Em locais mais quentes, proximidade de fornos, estufas etc. ou onde realizem trabalhos mais intensos, a velocidade do ar poderá chegar a 0,5 e a 2,15 m/s e até mais, para que seja possível obter melhores condições. Se o ar se encontrar com elevado índice de umidade, a ação da ventilação não conseguirá estabelecer evaporação nas condições necessárias. O conforto só será possível com a remoção da umidade do ar, e essa remoção constitui um dos objetivos básicos das instalações de climatização, isto é, de ar condicionado, embora em certos casos de ventilação industrial também se aplique. Quando a umidade relativa do ar é moderada, sua movimentação da a sensação de arrefecimento, pois melhora os processos de convecção e de

24 evaporação acarretando uma real diminuição da temperatura nas proximidades da pele. Assim, se o ar ambiente se deslocar a uma velocidade de 2,2 m/s em contato com a pele, produzirá igual sensação térmica que o ar parado com uma temperatura de 5ºC inferior a do ambiente ventilado. Segundo a ABNT, para ambientes normais a velocidade do ar em determinadas zonas nos recintos dever estar compreendida entre 0,025 e 0,25 m/s. Se houver captores de poluentes no recinto, no local de captação a velocidade do ar ambiente deverá ser no máximo de 0,25 a 0,37 m/s. A emissão total de calor por uma pessoa trabalhando em um escritório com temperatura de 20ºC e umidade relativa de 40 a 60% se compõe de: TABELA 1 Emissão de calor através de uma pessoa trabalhando Emissão calor por irradiação Emissão de calor por convecção e condução Emissão de calor por evaporação Emissão total de calor 63 W 30 W 27 W 120 W Fonte ; Ventilação Industrial e Controle da Poluição-Macintyre-1988 Na fig. fig. 1, temos a mostra da zona de bem-estar.

25 Figura. 1 - Zona de bem-estar para valores da temperatura do ar local e velocidade Efeito do Movimento do Ar sobre o Conforto de uma Pessoa FONTE: Ventilação Industrial e Controle da Poluição-Macintyre-1988 Segundo Roedler (1988) a fig. 1 mostra a zona de bem-estar considerando a temperatura do ar local e sua velocidade. O gráfico não considera, porém, a umidade relativa do ar no recinto. 2.4 Psicrometria, Carta Psicrométrica e Umidade Relativa

26 Segundo Stoecker (1985), psicrometria é o estudo das misturas de ar e vapor de água. O ar ambiente não é seco, mas sim uma mistura de ar e vapor de água, o estudo da psicrometria permite que em alguns processos a água seja removida do ar, enquanto em outros seja adicionada. Na carta psicrométrica, fig. 2 elaborada para a pressão barométrica de Pa, pode-se verificar os principais parâmetros contemplados por esse dispositivo. É importante observar que os valores obtidos para outras pressões barométricas podem se diversos dos aqui encontrados. Figura. 2 Carta Psicrométrica Fonte: Notas de aulas Cardoso-2002 são: Os parâmetros do ar úmido que podem ser lidos na carta psicrométricas

27 - TBS Temperatura de bulbo seco ( C) - TBU Temperatura de bulbo úmido ( C) - W Umidade absoluta (kg de vapor de água / kg de ar seco) - UR Umidade relativa ( %) Em ambientes climatizados é necessário obter a umidade relativa do ar (UR), que é a relação entre a quantidade de vapor contido no ar seco e a capacidade máxima deste ar absorver o vapor de água, na temperatura dada. A umidade relativa indica a maior ou menor proximidade do ponto de saturação que se encontra o ar em uma dada temperatura. Seu controle é determinante para viabilização de processos produtivos, conforto humano e ou conservação de produtos. Considerando que em todo processo de climatização pode haver uma massa de vapor d água sendo gerada no interior das dependências climatizadas, é necessário dotar o ar de condições favoráveis à absorção dessa água. Sem isso, haverá saturação do ar, com prejuízo a processos vitais, como transpiração e respiração dos usuários. Na fig. 3 tem-se uma central de ar. 2.5 Instalação Básica de equipamentos de ar condicionado Figura. 3 Forma esquemática de um ambiente com instalação de uma central de ar condicionado e seus componentes

28 A casa de máquina central pode estar localizada, no térreo ou cobertura, onde se tem o Chiller e nos pavimentos tem-se o Fancoil ou Self. A fig. 3 apresenta os principais equipamentos que compõe um sistema de ar condicionado central Fancoil ou Self, onde se destaca a casa de máquinas, a tomada de ar externo, a grelha de retorno, a rede de dutos, os difusores do ar condicionado. Segundo Mariani (2004), diversas variáveis podem comprometer a qualidade do ar dos ambientes interiores. Para garantir o ar em condições desejáveis é preciso levar em conta fatores como: um sistema de ar condicionado bem projetado, equipamentos adequados, instalações compatíveis com o projeto, operação e manutenção eficientes, além do cumprimento das normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Questões como temperatura, umidade relativa, velocidade de deslocamento em relação aos ocupantes, poluentes e renovação fazem parte do conceito de qualidade do ar interno que também envolve radiação térmica e aspectos arquitetônicos como fachadas sem proteção com insolação direta que podem causar problemas de conforto térmico (Mariani, 2004) Componentes da Instalação A fig. 4 esquematiza uma casa de máquinas de ar condicionado, é possível visualizar vários elementos componentes da instalação, responsáveis pela qualidade do ar e controle de CO 2 onde se destaca: tela porta filtros; tomada de ar externo; manta de filtragem de ar e central de ar condicionado.

29 Figura. 4 Casa de Máquinas de Ar Condicionado Uma casa de máquina do pavimento, pode ser composta de uma central de ar condicionado do tipo Selff (condensação a ar, ou água), ou Fancoil, alimentado por água gelada. Agregado a este equipamento, estão partes dos componentes responsáveis pelo conforto e qualidade do ar ambiente. 1- Central de ar condicionado, 2- Tomada de ar externo. 3- Ventiladores. 4- Duto de ar condicionado 5- Registro (damper) no retorno do ar 6- Filtros de ar e serpentina Ventilador

30 Figura. 5 Componente Ventilador Os sistemas de ar condicionado, utilizam em geral ventiladores para circular o ar conforme fig. 5. Os principais sistemas de ventilação utilizados em ar condicionado podem ser classificados em (a) centrífugos, (b) axiais. (a) Centrífugo - São ventiladores empregados em sistemas cuja pressão de resistência varie de 12 mm até 76 mm de coluna d água. (b) Axial ou tipo hélice São usados em pequenas instalações de ar condicionado ou de exaustão mecânica, cuja resistência é até cerca de 6,4 mm. O aumento de pressão provocado pela maior parte dos ventiladores utilizados em sistemas de refrigeração ou condicionamento de ar, é geralmente inferior a 300 mmh2o Dutos de Ar Condicionado

31 Figura. 6 Componente Duto de Ar Condicionado Conforme mostrado na fig. 6, os tubos através dos quais o ar é levado pela ação dos ventiladores, do condicionador de ar à boca de insuflação ou da boca de retorno de ar (ou da entrada de ar externo), ao condicionador de ar, são chamados de dutos de ar ou, simplesmente, de dutos. Conforme Yamane (1986), o ar condicionado que escoa através do duto, normalmente a uma temperatura inferior a do ar externo, recebe uma carga térmica através das paredes do duto, provocando um aumento gradual de sua temperatura. Quando a parede do duto é resfriada pelo ar que escoa internamente, a uma temperatura inferior a do ponto de orvalho do ar envolvente, pode haver condensação do vapor de água do ar na superfície do duto. Para impedir a troca de calor e a condensação de água do ar externo, os dutos de suprimento de ar de resfriamento são, geralmente, envolvidos por materiais isolantes térmicos, tais como lã de vidro. Os dutos de ar de retorno

32 devem ser isolados termicamente se houver alguma possibilidade de ocorrer condensação do vapor d água. O material de duto mais utilizado é a chapa de aço galvanizado, que apresenta alta resistência mecânica, baixo custo e facilidade de execução de trabalho. Existem também em desenvolvimento os dutos de fibra de vidro Registro (damper) para Ar de Retorno do Ar Condicionado Figura. 7 Componente Registro (damper) para ar Retorno Segundo Stoecker (1985), os dampers mostrado na fig. 7, são dispositivos utilizados para estrangulamento do ar, consistindo de placas de metal articuladas que são instaladas nas linhas de suprimento de ar em um sistema de volume de ar variável, na tomada de ar externo, do ar de recirculação (retorno) e nos dutos de exaustão. Segundo Creder (1988), a existência da recirculação do ar, isto é, uma vez circulando no ambiente, o ar retorna à máquina, isto representa economia de energia na instalação.

33 Em casos especiais, como salas de operações dos hospitais, locais de fontes poluidoras, etc., não será conveniente o retorno do ar à máquina, pois isto afetará a qualidade do ar insuflado no ambiente Filtro de Ar e Serpentina Figura. 8 Componente Filtros de Ar e Serpentina Na fig. 8, verifica-se a parte frontal de um condicionador de ar composto pelos filtros (filtro tela, manta para filtro de ar e serpentina), por onde passa o ar succionado pelo ventilador de ar, mostrado nas figs. 6 e 7. Na instalação mostrada na fig. 9 abaixo, observa-se a casa das máquinas de ar condicionado, onde acontece a mistura do ar externo, vindo através da tomada de ar externo e ar de retorno, vindo do ambiente condicionado através do dampers de retorno de ar que aparece na fig. 7.

34 Tomada de Ar Externo Figura. 9 Componente Tomada de Ar Externo A quantidade de ar é indicada pelo projeto e normalmente é uma vazão em volume por ocupante. Isto devido ao fato de que o homem é uma das maiores fontes de contaminantes, tanto particulado como também gases (CO e CO 2 etc). Para instalações de conforto, o ar pode ser introduzido por uma abertura na casa de máquinas com veneziana, damper e filtro ou através de um sistema de make-up de ar onde uma unidade de tratamento de ar externo promove a filtragem e a sua pressurização e a quantidade de ar inserido não depende do funcionamento do ventilador do condicionador. Todos os cuidados devem ser tomados para evitar que o ar externo seja de qualidade inferior ao ar interno. Deve-se cuidar também, para evitar problemas de entrada falsa de ar sem filtragem no sistema devido à baixa estanqueidade das casas de máquinas. Segundo Torreira (1983), a quantidade de ar que flui através da serpentina sem entrar em contato com a superfície da mesma, depende da

35 condição da serpentina e da velocidade do fluxo de ar, esse ar recebe o nome ar derivado ou by-passado. O Ministério da Saúde editou a Portaria de número 3523, de 28 de Agosto de 1998, instituindo a obrigatoriedade do controle da qualidade do ar nos ambientes que dispõem de sistema de ar condicionado. A ANVISA publicou aos 16 de janeiro de 2003 a Resolução 09, estabelecendo padrões de qualidade do ar para ambientes interiores climatizados artificialmente. O Item 3.4 dessa Resolução, por exemplo, fala das Taxas de Renovação do ar: A taxa de renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo, de 27 m³/hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes casos a taxa de renovação do ar mínima será de 17 m³/hora/pessoa O ítem de dióxido de carbono (CO 2 ), como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem estar Filtragem Todo ar enviado ao recinto deve ser filtrado continuamente pelo sistema de condicionamento de ar, para retirada de impurezas trazidas do ar exterior e os gerados internamente Classificação de Filtros A Norma para aferição de eficiência da classificação de filtros é adotada pela (ABRAVA RN ).

36 Filtragem Mínima Nível (G3), proporciona boa proteção do condicionador, reduz a acumulação de poeiras nos dutos. Instalado na entrada do condicionador de ar (frente da serpentina), com eficiência maior ou igual 85%, baixa em relação a partículas finas Filtragem Recomendada Nível (G3 eficiência maior ou igual a 85%), mais o F2 (eficiência de 70% á 89%), proporciona boa proteção do condicionador e elimina quaisquer depósitos de poeira nos dutos. É instalado na entrada do condicionador (frente da serpentina). Apresenta boa eficiência na retenção de fungos e bactérias Proteção Antibacteriana Para locais onde se tem ar sob certas condições críticas, recomenda-se o uso de filtro tratado com produto antibacteriano sob aprovação de autoridades sanitárias Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar (ABRAVA RN ) TABELA 2 Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar Classe de Filtro Eficiência (%) Grossos GO G G G3 85 e acima Finos F F F3 90 e acima Absolutos A ,9 A ,96

37 FONTE: ABRAVA RN A3 99,97 e acima Método de Ensaios : CLASSE G : Teste Gravimétrico, conforme ASHRAE (Arrestance) CLASSE F : Teste Calorimétrico, conforme ASHRAE (Dust Splot) CLASSE A : Teste DOP conforme U.S Military Standard Parâmetros da Qualidade de Ar Interiores Os parâmetros da qualidade de ar interiores trazem informações sobre normas, tabelas e parâmetros sobre a qualidade de ar em interiores dos ambientes, bem como filtragem, conforto ambiente, poluição Qualidade do ar Segundo Stoecker (1985), a qualidade do ar deve ser garantida em um ambiente interno que se pretenda que seja confortável. Quando houver fontes de poluição internas como externas, a qualidade do ar pode ser garantida pela remoção do contaminante ou por sua diluição. Nesse sentido a ventilação exerce um papel muito importante Baixa qualidade de ar interior Segundo a revista BrasilClima (2000), quando mais de 20% das pessoas que ocupam um edifício, começam a reclamar de algum sintomas (irritação dos olhos, garganta seca, dores de cabeça, fadiga, congestão nasal, sinusite e falta de ar) por mais de duas semanas consecutivas e quando deixam o ambiente melhoram destes sintomas, pode-se afirmar que o edifício está doente.

38 Esta síndrome é causada pela baixa qualidade do ar, que é uma conseqüência, na maioria das vezes, de uma baixa qualidade da instalação, equipamentos e sintonia do sistema de tratamento do ar. Segundo Akio (2005), a qualidade de ar interior, tem recomendações normativas da ABRAVA (2003), recomendação normativa dois, baseadas nos conceitos e critérios das normas ANSI/ASHRAE (1992) e da ANSI/ASHRAE (2001) Conforto Térmico Ambiente Segundo a definição da norma (ANSI/ASHRAE ) conforto térmico é o estado que expressa satisfação com ambiente térmico. O conforto térmico é uma sensação essencialmente subjetiva. Devido às diferenças de sensibilidade ou de preferência individual, não é possível estabelecer condições ambientais que sejam consideradas satisfatórias por 100% das pessoas. Os parâmetros ambientais estipulados objetivam resultar em ambiente térmico suscetível de ser considerado satisfatório para 80% ou mais pessoas. A tab. 3 mostra que o conforto proporcionado pelo ambiente está relacionado com a taxa de metabolismo, dependendo do tipo de atividade. TABELA 3 - Taxa do Metabolismo para Atividades em alguns Ambientes Tipo de atividade Ambiente típico Taxa de metabolismo Em repouso Sedentária Leve em movimento Auditório, cinema, teatro, sala de aula Escritório, restaurante, Laboratório Loja de departamento, hall de centro comercial, supermercados, industria leve 1,0 met 1,2 met 1,6 met

39 Média - em movimento ativo FONTE: ABRAVA RN Indústria média, salão de baile 2,0 met ou mais Atividade física de pessoas, que determinam a taxa de metabolismo, geralmente expressa em met (metabolic unit) (1 met= 58,2 W/m2), para uma superfície média de 1,82 m2, para adulto, tem-se uma potência de 105 W. TABELA 4 - Faixa de Conforto para Temperatura de Atividade Nível de atividade Tipo de roupa Tipo de roupa - 0,5 clo (verão) 0,9 clo (inverno) <1,2 met 23 a 26 C 20 a 23 C 1,6 met 21 a 25 C 18 a 22 C > 2,0 met 19 a 24 C 16 a 21 C FONTE: ABRAVA RN Para o tipo de roupa utilizada por pessoas, que influência na resistência térmica média a troca de calor com o ambiente. Essa resistência é expressa em clo, (clothing) (1 clo = 0,155 m 2 K/w) Notas: Valores válidos para pessoas sadias, no local a mais de 15 minutos; Velocidade média do ar inferior a 0,25 m/s; Umidade relativa da ordem de 50%; Temperatura de atividade é a temperatura uniforme de um recinto na cor preta imaginário, no qual uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor por radiação e convecção que no recinto não uniforme real, com velocidade do ar inferior a 0,4 m/s, é aproximadamente igual à média aritmética da temperatura do ar e da temperatura radiante média do recinto Impurezas do Ar Segundo Yamane (1986), o ar contém normalmente nitrogênio, oxigênio, argônio, dióxido de carbono, vapor d água, etc., e impurezas como gases

40 nocivos e pequenas partículas (poeiras) de diversos formatos, dimensões, composições e características. Estas impurezas podem penetrar na sala junto com o ar externo de renovação ou de infiltração, ou podem ser originadas na própria sala. A quantidade de impurezas contidas no ar varia amplamente, em função da região, do instante, das condições atmosféricas e do meio ambiente próximo. Entre as causas acima, o sistema de ar condicionado é determinante na qualidade do ar, embora não seja o único responsável por ela. Em outras palavras, se o sistema de condicionamento de ar não for bem projetado, não funcionar bem, não estiver totalmente regulado, etc., a qualidade do ar interior certamente estará comprometida. E mesmo que tudo esteja perfeitamente correto, a qualidade poderá ainda assim estar comprometida pelos outros fatores. Portanto, a abordagem do problema deve ser global, envolvendo todas as equipes do projeto, desde a arquitetura, utilidades, materiais, etc. Os problemas mais comuns encontrados são: - Insuficiência de ar; - Má distribuição do ar; - Controle deficiente da temperatura e vazão de ar; - Projeto inadequado; - Modificações inadequadas depois de pronto; - Falta de manutenção e precária operação do sistema Poluentes provenientes de Condicionadores e Dutos

41 Segundo Akio (2005), os poluentes provenientes do ar exterior trazido ao recinto pelo ar recirculado e não retidos nos filtros, podem se acumular e formar aerossóis arrastados pelo ventilador e espalhados no meio: Nas bandejas de água de condensação mal drenada e nas superfícies molhadas das serpentinas de resfriamento, onde formam limo e lodo que constituem em caldo de cultura para fungos e bactérias; Nas paredes com revestimentos porosos do condicionador e dos dutos, onde o amalgama de poeira, fuligem e matéria orgânica podem se constituir também, no ambiente escuro e úmido, propício à proliferação de fungos e bactérias; Nas bacias, elementos de enchimentos e eliminadores de gotas de torre de resfriamento mal cuidadas, formam depósitos de matéria orgânica, lodo, limo e algas, favoráveis à proliferação de bactérias trazidas pelo ar ou água de reposição. Estas bactérias são arrastadas no ar efluente, transportadas em gotículas que, ao evaporar, as liberam no ar; Nas torres de resfriamento se constituem, portanto, em fonte potencial de contaminação do ar interior quando o ar efluente contaminado é introduzido no sistema pela tomada de ar exterior e as bactérias, assim introduzidas, encontram no sistema um meio favorável à proliferação. Em particular, a contaminação do ambiente interior como a bactéria Legionella, que prolifera em torres de resfriamento mal cuidadas, se dá geralmente por esta via Contaminantes Microbiológicos

42 Concentração de fungos no ambiente menor que 750 ufc/m 3 (unidade de concentração de fungos por m 3 ) e relação I/E menor que 1,5 (sendo I e E a concentração de fungos no ar ambiente interior e no ar exterior respectivamente). A ultrapassagem de qualquer um destes parâmetros deve ser considerada anomalia a ser investigada e corrigida. 1 ) Quando I int / E ext < 1,5 : o ar externo captado, esta sendo limpo ao passar pelo sistema de filtragem da climatização. 2 ) Quando I int / E ext = 1,5 : a contaminação externa e ar interno são iguais. 3 ) Quando I int / E ext > 1,5 : o ar captado, ao passar pelo sistema de climatização, está sendo contaminado. É necessário diagnostico e manutenção. São inaceitáveis a presença de fungos patogênicos e toxigênicos; (ANVISA Resolução de 16/01/2003) Dióxido de Carbono (CO2) Enquanto as pessoas em ambientes fechados, pela ação da respiração, elevam a concentração de CO 2 produzem também diversos bioefluentes geradores de odores. Assim, a concentração de CO 2 no ambiente é um indicativo do nível de odores no ambiente. O padrão referencial adotado (ABRAVA RN ) para o CO 2 é a diferença entre sua concentração no ambiente e sua concentração no ar exterior de renovação, como indicador da capacidade do sistema de renovação, de manter no ambiente interior, uma qualidade do ar aceitável, em termos de odores corporais, para pessoas não adaptadas (que acabam de

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