Família e trabalho: os desafios da equidade para as famílias metropolitanas na recuperação da economia nos anos 2000

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1 MONTALI, L. Família e trabalho: os desafios da equidade para as famílias metropolitanas na recuperação dos anos In: Turra, C.M.; e Cunha, J.M.P. (Org.). População e desenvolvimento em debate: contribuições da Associação Brasileira de Estudos Populacionais. Belo Horizonte: ABEP, 2012, v. 4, p Disponível em: < Família e trabalho: os desafios da equidade para as famílias metropolitanas na recuperação da economia nos anos 2000 Lilia Montali O tema da mesa redonda O impacto das mudanças na família sobre o mercado de trabalho e o desenvolvimento do Brasil suscita muitas reflexões e torna-se relevante para a discussão dos determinantes da relação família-trabalho, descartando o suposto de um determinante único. Sob essa perspectiva, a relação família-trabalho é analisada neste artigo considerando-se múltiplos elementos. Por um lado, leva-se em conta um conjunto de fatores que provocam modificações nos arranjos familiares, entre os quais destacam-se: as mudanças demográficas, tais como alterações nos padrões de reprodução (redução da fecundidade e mudanças nas idades de ter filhos), nos padrões de nupcialidade e o envelhecimento da população; e as mudanças nos valores sociais, especialmente os relativos ao papel da mulher na sociedade, que também impulsionam as mudanças na família. Tais modificações sociais provocaram, nas últimas décadas, alterações nas configurações familiares, sobressaindo enquanto tendências: a redução do tipo de organização familiar predominante, constituído pelas famílias conjugais e casais com filhos; o crescimento da proporção de famílias monoparentais, tanto chefiadas por mulheres como por homens; e o aumento dos domicílios unipessoais. Por outro lado, considera-se que as possibilidades de inserção no mercado dos componentes, segundo posição na família, são afetadas pelas mudanças nos arranjos familiares e nas relações de gênero. Ou seja, a disponibilidade dos distintos membros da família para inserção no mercado de trabalho é definida pelas características do arranjo familiar ao qual pertencem, pelo momento do ciclo de vida familiar desse arranjo e pelas relações de gênero e de divisão sexual do trabalho vigentes, que, por sua vez, afetam as atribuições dos componentes nas diferentes Este trabalho apresenta resultados de projeto de pesquisa desenvolvido com apoio do CNPq junto ao Nepp/Unicamp. O artigo contou com a colaboração de Marcelo Tavares, estatístico do NEPP-UNICAMP.

2 posições na família. Para usar a linguagem dos economistas, este conjunto de fatores define a oferta da força de trabalho para o mercado. No entanto, as possibilidades de absorção desses componentes pelo mercado de trabalho são afetadas, primordialmente, pela dinâmica da economia e pela organização da produção em determinado momento histórico. Não se pode deixar de acrescentar que as relações de gênero vigentes afetam os lugares de homens e de mulheres no mercado de trabalho, considerando-se que tanto influenciam a disponibilidade dos mesmos para determinadas ocupações e vínculos (ou seja, a oferta), como definem as possibilidades de absorção admitidas pelo próprio mercado de trabalho. É importante reafirmar a não determinação unívoca da relação família-trabalho, uma vez que ela é definida por um conjunto de determinantes que se alteram nos diferentes momentos históricos e conjunturas econômicas. Para discutir a relação família-trabalho sob a perspectiva de uma retomada do desenvolvimento do país, a partir da metade da década de 2000, são apresentados resultados da nossa pesquisa sobre a temática, abordando-se dois aspectos: as mudanças nos arranjos familiares e nos arranjos familiares de inserção; e os desafios para a redução da desigualdade de renda entre os domicílios caracterizados por distintos arranjos familiares. Deve-se ainda esclarecer que as unidades domiciliares são assumidas, neste estudo, como equivalentes a unidades familiares. Mudanças nos arranjos familiares e de inserção As alterações na configuração familiar nas regiões metropolitanas, nos anos 2000, evidenciam continuidade de tendências iniciadas em décadas anteriores para as famílias brasileiras. Entre as mais importantes podem ser apontadas a redução do tipo de organização familiar, predominante constituído pelas famílias conjugais e casais com filhos, o crescimento da proporção de famílias monoparentais, tanto chefiadas por mulheres como por homens, e o aumento dos domicílios unipessoais. Relacionada a tais mudanças, ocorre a redução do tamanho das famílias, que está associada tanto à queda da fecundidade como ao crescimento das famílias monoparentais e dos domicílios unipessoais. Entretanto e apesar da tendência de redução acentuada nas proporções de famílias conjugais na primeira década dos anos 2000, a configuração familiar predominantemente nas regiões metropolitanas brasileiras permanece sendo do tipo conjugal com ou sem a presença de filhos residentes.

3 Tabela 1 Distribuição das famílias e tamanho médio, segundo tipos de arranjos domiciliares Regiões metropolitanas brasileiras Distribuição Tipologia Tamanho Médio Tipos de Arranjos Censo PNAD PNAD PNAD Censo PNAD PNAD PNAD Casais 67,2 63,9 62,9 62,4 4,0 3,8 3,7 3,6 Casal sem filhos 12,4 13,1 13,8 15,3 2,2 2,2 2,2 2,2 Casal com filhos e 54,8 50,8 49,2 47,1 4,4 4,2 4,2 4,1 Casal até 34 anos com filhos e 20,9 17,0 15,8 14,4 4,0 3,9 3,9 3,9 Casal de 35 a 49 anos com filhos e 21,3 20,5 20,0 19,2 4,6 4,4 4,3 4,2 Casal de 50 anos e mais com filhos e 9,1 9,8 10,2 10,3 4,6 4,4 4,2 4,1 Chefe feminina sem cônjuge 24,5 26,9 27,4 28,0 3,0 2,8 2,7 2,6 Chefe feminina sem cônjuge - e/ou filhos e/ou 19,0 20,5 20,8 20,5 6,4 3,3 3,3 3,2 Chefe feminina unipessoal 5,4 6,4 6,7 7,5 1,0 1,0 1,0 1,0 Chefe masculino sem cônjuge 8,3 9,2 9,7 9,7 2,0 1,8 1,8 1,7 Chefe masculino sem cônjuge - e/ou filhos e/ou 3,8 3,7 4,0 3,8 6,4 3,0 3,0 2,8 Chefe masculino unipessoal 4,5 5,5 5,7 5,8 1,0 1,0 1,0 1,0 Total (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 3,6 3,4 3,3 3,1 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Elaboração dos autores. (1) O Total inclui outros arranjos domiciliares. Com relação aos arranjos familiares de inserção, estudos anteriores (MONTALI, 2004 e 2006) indicaram mudanças no período de acentuação da reestruturação produtiva e de baixo crescimento econômico, com continuidade até 2003, que afetaram de maneira distinta os componentes das famílias, segundo as posições familiares e gênero, abalando o emprego e a qualidade do emprego dos principais provedores da família. Para a Região Metropolitana de São Paulo, observou-se tendência de alterações nos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho a partir dos anos 1990, devido tanto a estas modificações no padrão de incorporação no mercado de trabalho nos anos 90 quanto ao gradual processo de mudança dos valores em relação ao papel da mulher na sociedade. As principais alterações verificadas referem-se à maior participação das mulheres cônjuges e das chefes de família sem cônjuge no mercado de trabalho e também como provedoras ou coprovedoras em seus domicílios (MONTALI, 2006). Padrões semelhantes de inserção familiar no mercado foram encontrados nos estudos sobre regiões metropolitanas brasileiras (MONTALI; TAVARES, 2009). Análise sobre o período recente de recuperação econômica ( ), para as regiões metropolitanas brasileiras (MONTALI, 2010), mostra que há continuidade do aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, com destaque para as cônjuges. O estudo indica também permanência das tendências observadas no período anterior no que se refere aos arranjos familiares de inserção no mercado, com acentuação do partilhamento da responsabilidade pela manutenção da família entre os componentes em todos os tipos de arranjos familiares. Tomando-se como referência os domicílios nucleados pelo casal, verificam-se, como tendências, redução na participação dos chefes entre os ocupados da família (de 46%, em 2004,

4 para 43%, em 2008), elevação da participação do cônjuge (de 30% para 33%, no mesmo período) e participação dos filhos (cerca de 21%, com leve declínio) e de (cerca 3%). Nestes arranjos familiares, evidencia-se o partilhamento da responsabilidade pela manutenção da família entre os componentes do domicílio, destacando-se o casal com maior peso. Os arranjos familiares de inserção no mercado, nos domicílios nucleados pelo casal, apresentam composição específica quando considerado o momento correspondente ao ciclo vital familiar: etapa da constituição, representada pelos casais jovens (até 34 anos) com filhos; etapa da consolidação, caracterizada pelos casais com idades entre 35 e 49 anos com filhos; e etapa do envelhecimento, representada pelos casais com idades a partir de 50 anos, com filhos (Gráfico 1). Destacam-se, nos dois primeiros ciclos, elevadas proporções dos cônjuges entre os ocupados, principalmente no arranjo dos casais sem filhos, com tendência de aumento no período estudado (de 40%, em 2004, para 43%, em 2008). A tendência, no caso dos chefes masculinos (56% dos ocupados em 2004), é de redução dessa proporção em cerca de 3 pontos percentuais entre 2004 e 2008 e, no de entre os ocupados do arranjo, de manutenção em cerca de 4% (Gráfico 1). As principais tendências nos arranjos domiciliares nucleados pela chefe feminina sem a presença de cônjuge foram de pequenas mudanças, que implicaram aumento da proporção das chefes entre os ocupados, redução da proporção de filhos e pequena elevação dos e não entre os ocupados. Em 2004, a chefe feminina sem cônjuge representava 45% dos ocupados da família, os filhos eram 41% e os e não 13,4%; em 2008 os valores respectivos correspondiam a 46%, 40% e 14%%. Esses dados referem-se ao total das famílias chefiadas por mulher sem a exclusão dos domicílios unipessoais femininos.

5 Gráfico 1 Distribuição dos ocupados, por posição na família, segundo tipologia de arranjos domiciliares (%) Regiões metropolitanas brasileiras % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Casal sem Filhos Casal até 34 com filhos e Casal com filhos e Casal 50 ou + c/ filhos e Casais - subtotal Chefe feminina sem cônjuge (2) Chefe masculino sem cônjuge (2) Total (1) Chefe Filhos menores de 18 anos Parentes e não Cônjuge Filhos maiores de 18 anos Fonte: IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Nepp/Unicamp. (1) O total inclui outros arranjos domiciliares. (2) Inclui unipessoais e chefes com filhos e/ou. Dois outros indicadores explicitam a participação dos componentes familiares na provisão familiar: a taxa específica de geração de renda; e a participação na composição da renda familiar. A primeira leva em conta todas as rendas, sendo que a tendência entre 2004 e 2008 foi de aumento dessa taxa para o total dos componentes do domicílio, bem como para o total de homens e de mulheres (MONTALI, 2010); a exceção no período foi as taxas específicas das chefes femininas, que não apresentam crescimento, mas registraram a segunda taxa mais elevada, superada apenas pela dos chefes masculinos. Já a análise da participação na composição da renda familiar (Gráfico 2) evidencia, como uma tendência comum a todos os tipos de arranjos nucleados pelo casal, o aumento proporcional da participação da cônjuge na renda familiar. As cônjuges, que vêm participando crescentemente de atividades no mercado de trabalho no período, aumentaram também sua participação relativa na renda da família (de 23,8%, em 2004, para 29,7%, em 2008), ao mesmo tempo em que a participação dos chefes masculinos que permanece como a mais elevada apresentou tendência de redução na renda domiciliar (de 62,5% para 56,4%, no mesmo período). A participação dos filhos oscila em cerca de 11% e a dos, em cerca de 2,5%. São

6 observadas as especificidades desse indicador nos arranjos nucleados pelo casal nos diferentes momentos do ciclo vital familiar (Gráfico 2). Não ocorrem alterações importantes, no período, nos arranjos nucleados pela chefe feminina sem cônjuge: as chefes, que são as principais responsáveis renda domiciliar, respondiam, em 2008, por 66%, os filhos por cerca de 22% e os por cerca de 11% (Gráfico 2). Gráfico 2 Participação na massa da renda domiciliar, por posição na família, segundo tipologia de arranjos domiciliares (%) Regiões metropolitanas brasileiras % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Casal sem Filhos Casal até 34 com filhos e Casal com filhos e Casal 50 ou + c/ filhos e Casais - subtotal Chefe feminina sem cônjuge (2) Chefe masculino sem cônjuge (2) Total (1) Chefe Cônjuge Filhos total Parentes e não Fonte: IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, ; Nepp/Unicamp. (1) O total inclui outros arranjos domiciliares (2) Inclui chefes unipessoais e chefes com filhos e/ou. Este conjunto de informações evidencia a desfavorável inserção da mulher no mercado de trabalho, uma vez que, nos arranjos domiciliares nucleados pelo casal, as proporções da participação das cônjuges na composição da renda familiar são mais baixas do que sua participação entre os ocupados da família (Gráficos 1 e 2). A predominância de inserções precárias das mulheres cônjuges é uma das explicações para essa disparidade (MONTALI, 2010), pois, considerando-se o total das famílias metropolitanas brasileiras, mais da metade das cônjuges ocupadas apresenta inserção sob vínculos contratuais precários. Situação distinta é encontrada entre os chefes masculinos ocupados, dos quais cerca de um terço apresenta-se sob vinculações não precárias. Expressando a bipolaridade entre as mulheres ocupadas

7 (BRUSCHINI, 2007; LOMBARDI, 2009), também no caso das chefes femininas, cerca da metade destas em arranjos sem a presença de cônjuge se vinculam ao mercado de trabalho por meio de inserções precárias (MONTALI, 2010). Neste caso e considerando-se sua maior responsabilidade na provisão familiar (Gráfico 2), as inserções precárias refletem-se nos rendimentos mais baixos verificados nos arranjos domiciliares nucleados pela chefe feminina sem a presença de cônjuge. A vinculação precária ao mercado de trabalho das mulheres cônjuges e chefes está em grande parte associada à divisão sexual do trabalho vigente e às atribuições destas de cuidado dos filhos, levando-as a aceitar vinculações não formalizadas, jornadas menores e ocupações intermitentes. A redução das desigualdades nos anos 2000 O conjunto de indicadores mostra a tendência de redução da desigualdade de renda no país e nas regiões metropolitanas brasileiras, com gradual elevação da renda domiciliar per capita e crescimento mais acentuado nos decis inferiores de renda, no período entre No entanto, ao se considerar os domicílios segundo arranjos domiciliares, a indicação é de pequena alteração e de manutenção da desigualdade de rendimentos entre aqueles indicados como os mais suscetíveis ao empobrecimento e os demais. Tabela 2 Índice de Gini Regiões metropolitanas brasileiras Ano Norte Nordeste Sudeste Sul Total Brasil (1) ,19 61,36 56,67 55,19 58,75 56, ,78 58,78 55,67 54,84 57,54 55, ,36 59,21 54,92 53,14 56,74 54,80 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004/2006/2008.; Nepp/Unicamp. (1) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A existência de arranjos domiciliares com maiores fragilidades para prover a subsistência em relação a outros, com base na renda domiciliar per capita, foi indicada em ensaios anteriores sobre as regiões metropolitanas (MONTALI; TAVARES, 2008 e 2009). Estes arranjos, em decorrência de sua composição que se associa a momentos do ciclo vital das famílias, ao gênero e a idades, apresentam maiores dificuldades de obter rendimentos suficientes por meio da inserção de seus componentes no mercado de trabalho ou em atividades de geração de renda. Os arranjos familiares que apresentam maiores fragilidades para garantir a sobrevivência, portanto mais suscetíveis ao empobrecimento, são identificados entre aqueles nucleados pelo casal com idades de até 34 anos com filhos e/ou (que correspondem à etapa de constituição no ciclo vital da família), aqueles em que o casal tem idades entre 35 e 49 anos,

8 também com a presença de filhos e/ou (etapa de consolidação do ciclo vital familiar) e as famílias chefiadas por mulher sem cônjuge com a presença de filhos e/ou, correspondendo a diversas idades da chefe feminina (maiores frequências são encontradas nos grupos de idade mais jovens e naqueles de 50 anos e mais). Estudo sobre as famílias urbanas latino-americanas também indica maior incidência da pobreza nos domicílios monoparentais com chefia feminina e entre as famílias nucleares com filhos nas etapas do ciclo de vida familiar relacionadas à expansão e à consolidação (ARRIAGADA, 2007). Mesmo com a ampliação do acesso às políticas assistenciais de transferência de renda por grande parte dos domicílios com esses arranjos mais fragilizados, a desigualdade de renda entre estes e os demais arranjos domiciliares permanece no período 2004 a A análise desse período constata que o importante crescimento do rendimento familiar per capita nas regiões metropolitanas brasileiras beneficiou os três tipos de família identificados como mais vulneráveis ao empobrecimento (Tabela 3). No entanto, a análise dos valores do rendimento familiar per capita segundo os tipos de arranjos familiares, comparando-os ao valor médio metropolitano, evidencia que não diminui a distância entre os rendimentos dos três arranjos mais suscetíveis ao empobrecimento e a média regional metropolitana, no período Pelo contrário, essa distância se eleva para os referidos arranjos mais fragilizados e se reduz para os demais (MONTALI; TAVARES, 2010). Tabela 3 Rendimento domiciliar per capita médio, segundo tipos de arranjos domiciliares Regiões Metropolitanas Brasileiras Ano Arranjos domiciliares Crescimento percentual Proporção da Proporç diferença 2004 difere 2008/ Casais 556,9 708,8 740,9 33,0-2,1-1,7 Casal sem filhos 1.018, , ,9 21,9 79,0 64, Casal com filhos e 496,0 636,0 654,3 31,9-12,8-13, Casal até 34 anos com filhos e 338,2 406,0 443,2 31,1-40,6-41, Casal de 35 a 49 anos com filhos e 528,5 665,1 684,0 29,4-7,1-9,3 Casal de 50 anos e mais com filhos e 731,5 943,8 912,0 24,7 28,5 21, Chefe feminina sem cônjuge 528,4 633,0 686,9 30,0-7,2-8,9 Chefe feminina sem cônjuge - e/ou filhos e/ou 462,2 559,4 590,5 27,8-18,8-21, Chefe feminina unipessoal 1.223, , ,2 22,7 115,0 99, Chefe masculino sem cônjuge 934, , ,7 30,9 64,2 62, Chefe masculino sem cônjuge - e/ou filhos e/ou 724,6 805,1 935,1 29,1 27,3 24, Chefe masculino unipessoal 1.341, , ,2 28,6 135,8 128 Total (1) 569,1 713,0 753,8 32,5 0,0 0,0 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Microdados Elaboração dos autores. (1) O Total inclui outros tipos de arranjos familiares (residual) Valores inflacionados para 2008 Uma das principais conclusões a que se chega é que, embora a recuperação econômica e a ampliação dos programas de transferência de renda tenham elevado a renda per capita das famílias e reduzido as desigualdades de renda na segunda metade da década de 2000, não

9 ocorreu redução da desigualdade de rendimentos entre os grupos de arranjos domiciliares identificados como mais vulneráveis ao empobrecimento e os demais. As tendências analisadas apontam a necessidade de se reverem as políticas sociais, nestas incluindo as de transferências de renda e de equidade de gênero para a inclusão no mercado de trabalho, visando os diferentes arranjos domiciliares que remetem a momentos distintos do ciclo de vida familiar e especialmente aqueles que apresentam maiores fragilidades para garantir a sobrevivência. Elementos para essa discussão foram tratados em estudo anterior (MONTALI, 2008) e as informações mais recentes evidenciam a necessidade do aprofundamento das análises e de novas propostas para o aperfeiçoamento das políticas sociais. Referências Bibliográficas ARRIAGADA, I. Estruturas familiares, trabalho e bem-estar na América Latina. In: ARAUJO, C.; PICANÇO, F.; SCALON, C. (Orgs.). Novas conciliações e antigas tensões? Gênero, família e trabalho em perspectiva comparada. Bauru: Edusc, BRUSCHINI, M. C. A. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Seminário Internacional Gênero e Trabalho. São Paulo e Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas, HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p , set./dez LOMBARDI, M. R. Anotações sobre desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Seminário Brasil-França Economia Solidária. Campinas, Fundação Carlos Chagas, Unicamp, agosto MONTALI, L. Rearranjos familiares de inserção, precarização do trabalho e empobrecimento. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 21, n. 2, p , Provedoras e co-provedoras: mulheres-cônjuge e mulheres-chefe de família sob a precarização do trabalho e o desemprego. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 23, p , jul./dez Desigualdade e pobreza nas famílias metropolitanas: redução ou reprodução?. In: SANCHES, E. B.; ALVES, J. E. D. (Orgs.). Pobreza y vulnerabilidad social: enfoques y perspectivas. Córdoba, Argentina: Alap Editor, 2008, p (Serie Investigaciones, n. 3).. Padrões familiares de inserção no período de recuperação da economia nos anos 2000: homens e mulheres no mercado de trabalho. In: XVII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais... Abep, MONTALI, L.; TAVARES, M. Família, pobreza e acesso a programas de transferência de renda nas regiões metropolitanas brasileiras. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 25, n.2, p , Famílias metropolitanas e arranjos familiares de inserção sob a precarização do trabalho. In: MENEZES, J. E. X. de; CASTRO, M. G. (Orgs.). Família, população, sexo e poder Entre saberes e polêmicas. São Paulo: Editora Paulinas, v 1, 2009, p (Coleção Família na Sociedade Contemporânea).

10 . Tendência dos arranjos e da redução da desigualdade nas famílias metropolitanas brasileiras entre 2004 e Seminário Nacional Governança Urbana e Desenvolvimento Metropolitano. Natal-RN. Seminário Temático 02: População e Estrutura Socioespacial, 2010.

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Caracterização do território Perfil do Município de Jaciara, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 1663,25 km² IDHM 2010 0,735 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 25647 hab. Densidade

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Caracterização do território Perfil do Município de Confresa, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5819,29 km² IDHM 2010 0,668 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 25124 hab. Densidade

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Caracterização do território Perfil do Município de Vila Rica, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 7468,7 km² IDHM 2010 0,688 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 21382 hab. Densidade

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Caracterização do território Perfil do Município de Belo Monte, AL 13/01/2014 - Pág 1 de 14 Report a map error Caracterização do território Área 336,38 km² IDHM 2010 0,517 Faixa do IDHM Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599) (Censo 2010)

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