INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (INCT) EM BIODIVERSIDADE E USO DA TERRA DA AMAZÔNIA. Coordenadora: Ima Célia G.
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- João Guilherme Sales Bennert
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1 INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (INCT) EM BIODIVERSIDADE E USO DA TERRA DA AMAZÔNIA Coordenadora: Ima Célia G. Vieira - MPEG
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3 8 9 CENTROS DE ENDEMISMO
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5 ÁREAS CRÍTICAS Leste do Pará e oeste do Maranhão; Norte do Mato Grosso; Rondônia; Rodovia Transamazônica
6 Sub-eixo 1. Impactos de Usos da Terra e Mudanças Climáticas sobre a Biodiversidade Modelagem da distribuição presente de espécies de anfíbios, aves, mamíferos, répteis e plantas superiores e projeção de distribuições pretérita e futura, com base em diferentes cenários climáticos; Reconstrução da história evolutiva recente das espécies (com ferramentas da biologia molecular) cujas distribuições foram modeladas com o objetivo de avaliar o efeito das mudanças climáticas passadas nas mesmas. Ex: Aves Validação de impactos futuros previstos pelos modelos num contexto de aquecimento global e diferentes cenários de uso da terra na região (mudanças na paisagem).
7 Sub-eixo 2. Impactos Sociais e Ambientais de diferentes Usos da Terra Mapeamento dos conflitos relacionados ao uso da terra na região e contrastes dos efeitos sociais de práticas com diferentes níveis de sustentabilidade; Mapeamento das experiências exitosas de desenvolvimento sustentável na área do Arco do Desmatamento, considerando a manutenção da Biodiversidade; Avaliação da sustentabilidade das práticas de uso da terra no Arco do Desmatamento com base em indicadores sociais e de Biodiversidade.
8 Sub-eixo 3. Desenvolvimentos de Estratégias de Uso Sustentável da biodiversidade Identificar estratégias de conservação da Biodiversidade de curto, médio e longo prazos, com base em diferentes indicadores sociais e ambientais de práticas sustentáveis. Implantar laboratórios de práticas sustentáveis na região do Arco-do-Desmatamento, com transferência de tecnologia aos agricultores e populações envolvidas com o setor produtivo (agricultores, manejo florestal, extrativismo). Desenvolver programa de educação para a Escola da Biodiversidade e formatar um Programa de Formação e Capacitação de Profissionais em Biodiversidade Amazônica.
9 Análise custo-benefício entre a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico na Amazônia Brasileira Coordenadores: Dr. Tobby Gardner (University of Cambridge, Reino Unido) e Joice Ferreira (Embrapa) (1) Como estão relacionados os padrões espaciais de intensidade de uso do solo, valor de conservação da biodiversidade e serviços chave do ecossistema? (2) Como estão relacionados a intensidade de uso do solo e os custos de oportunidade? (3) Como estão relacionados a conservação da biodiversidade, os valores de serviços do ecossistema e os custos de oportunidade?
10 Custos sociais e ambientais das queimadas em florestas nativas do Pará Coordenadores: Dr. Jos Barlow (Lancaster University, Reino Unido), Ima Vieira (MPEG) Avaliar os efeitos de longo prazo de queimadas únicas e recorrentes na biodiversidade da floresta, determinando como a biomassa e estrutura florestal e a composição florística e faunística respondem a queimadas únicas e recorrentes, tanto em curto (1-3 anos após a queimada) quanto em longo prazo (10-12 anos após a queimada). Grupos amostrais: aves, besouros escarabeíneos e a vegetação em florestas não-queimadas, queimada uma única vez e queimada 2-3 vezes, em oito regiões diferentes do estado do Pará.
11 Sustentabilidade dos usos da terra na Amazônia brasileira: uma investigação interdisciplinar Grupo de Pesquisa: Ima C. G. Vieira, Danilo Igliori, Joice N. Ferreira, Júlio N.C. Louzada,Bernard J. Barlow, Toby A. Gardner, Rachel Carmenta, Luke T. W. Parry & Patty M. Ramirez
12 Objetivos Propomos uma investigação da sustentabilidade dos usos da terra na Amazônia brasileira com o objetivo de entender os fatores que definem as decisões de uso da terra e uso do fogo, assim como as consequências ambientais e sócioeconômicas dessas mudanças. O projeto também procura integrar as informações existentes com novos dados de campo na tentativa de mitigar e restaurar estratégias que busquem melhorar nossa compreensão sobre a relação conservação-desenvolvimento
13 Desmatamento e Fogo na Amazônia Fogo e desmatamento agem em sinergia, pois contribuem para a redução dos níveis de chuva, o qual aumenta ainda mais os riscos de novos incêndios; Os padrões espaciais e temporais dos incêndios ainda são pouco compreendidos e o fogo talvez represente o fator mais incompreendido presente nos modelos de predições do futuro climático e cobertura florestal da Amazônia Os incêndios florestais levam a perda da biodiversidade, perda dos serviços ambientais (incluindo sequestro de carbono) e redução do crescimento econômico (Nepstad et al. 1999; Barlow & Peres 2004; de Mendoça et al. 2004; Shanley & Medina 2005). A contínua expansão da fronteira agrícola na Amazônia, além de aumentar a suscetibilidade da floresta às queimadas, fornece as fontes de ignição.
14 Economia e Fogo Os fatores sociais e econômicos limitam a escolha entre o uso ou não do fogo nas práticas agrícolas (Mistry 1998) e a posse da terra influencia as tomadas de decisões pelas populações locais em muitas atividades econômicas (Vosti et al. 2003; Ostrom 1990). Os acordos institucionais que afetam os pequenos produtores são importantes para compreender e minimizar o fogo na Amazônia, embora tenha sido negligenciado em pesquisas acadêmicas (Sorrensen 2009).
15 Componentes do Projeto
16 A pesquisa Quatro micro-regiões --- cada uma com uma amostra de 3 paisagens definidas como microbacias entre ha Em cada paisagem ---- pesquisas sócio-econômicas e de biodiversidade, além de estoques de carbono. As medidas ambientais (carbono e biodiversidade) serão amostradas ao longo de transecções de 12 x 500m em cada microbacia, distribuídas proporcionalmente em cada paisagem predominante (e.g. floresta, agricultura, silvicultura). Os dados sociais e econômicos serão obtidos através de entrevistas com cinco produtores em cada microbacia, (um total de 100 entrevistas por micro-região). Este estudo irá avaliar a contribuição das diferentes atividades de uso da terra para a manutenção do uso sustentável de múltiplas paisagens
17 A Pesquisa (Escalas regional, de paisagem e local)
18 Variáveis Tipo de da do Método de coleta Tipo da propriedade QUAL Entrevista semi-estruturada Tamanho da propriedade QUAN Entrevista estruturada e mapeamento Tipos de uso da terra e configuração espacial deste Área de reserva florestal da propriedade/comunidade QUAN QUAN Mapeamento participativo Entrevista semi-estruturada Atividades econômicas desenvolvidas QUAL Questionários Custos de produção (e.g. sementes, produtos químicos, maquinário, mão-de-obra, serviços) Produção anual da colheita (quantidade e preço vendido) QUAN QUAN Questionários Questionários Mercado QUAL Entrevista semi-estruturada Acesso ao crédito e tipo de crédito (formal/informal) BOTH Entrevista semi-estruturada Posse da terra QUAL Entrevista semi-estruturada Colonização e uso histórico da terra QUAL Entrevista semi-estruturada Perspectivas de adotar/ aprender novos usos e novas maneiras de manejar a terra QUAL Discussões com grupos focais; entrevista semi-estruturada Participação na comunidade/ associação QUAL Entrevista semi-estruturada Informações específicas para entrevistas com agricultores familiares Demografia da família QUAN Entrevista semi-estruturada Renda proveniente do sítio e outras fontes de renda QUAN Entrevista semi-estruturada
19 Análise Integrada : o outro desafio da interdisplinaridade As informações de biodiversidade e meio ambiente serão confrontadas com dados sócio-econômicos, objetivando-se determinar a importância dos usos da terra para o desenvolvimento; Gerar recomendações para o planejamento ecológico-econômico do uso do solo e apresentar estratégias de manejo, que possam permitir investimentos mais efetivos em conservação; integrar informações sobre biodiversidade, serviços de ecossistema e intensidade de uso do solo, derivando índices novos e espacialmente explícitos sobre valor de conservação em cada paisagem Referência: Possingham, H. P., I. R. Ball, and S. Andelman Mathematical methods for identifying representative reserve networks. Pages in S. Ferson, and M. Burgman, editors. Quantitative methods for conservation biology. Springer-Verlag, New York.
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