EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL - SÃO PAULO

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1 EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL - SÃO PAULO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, pelos Promotores de Justiça da Promotoria de Direitos Humanos Saúde Pública, que esta subscrevem, legitimados e com fundamento na Constituição Federal (arts. 1º, incisos II e III; 3º, incisos I, III e IV; 5º caput e 1º; 6º; 23, inciso II; 37 caput e 4º e 6º; 127 caput; 129, incisos II e III; 196/198 e 227 caput e 1º e 7º); no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078/90 - arts. 22 e 81/100); na Lei da Ação Civil Pública (Lei Federal 7.347/85 - arts. 1º, inciso IV, 3º, 5º caput, 11, 12 caput e 1º; 19 e 21); na Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal 8.625/93 - arts. 1º caput; 25, inciso IV, alínea a e 27, incisos I e II); na Lei do SUS ( Lei Federal 8.080/90-1

2 arts. 2º, 1º; 4º; 5º, inciso III; 6º, inciso I, letra d ; 7º, incisos I, II, IV e XII; 8º e 17, incisos II, III, IV e IX); na Constituição do Estado de São Paulo (arts. 91, 111, 217; 219, parágrafo único; 220 caput; 222 caput e incisos I, III, IV e V; 223, inciso I e 277 caput); na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de São Paulo (Lei Complementar nº 734/93 - arts. 1º caput, 103, incisos I, VII, alínea a e VIII e art. 295, inciso IX); no Código de Saúde do Estado de São Paulo (Lei Complementar Estadual nº 791/95 -arts. 2º, 1º e 2º; 3º, incisos III e IV, alíneas a e c ; 7º; 8º, inciso I; 12, inciso I, alíneas a, b, c, d e e ; 15, inciso VI e parágrafo único e 17, incisos I, alínea a e II, alínea a ), Lei 8666/9 e da Lei 8429/92, e no art. 17 da Lei Federal 8429/92, vêm, respeitosamente perante Vossa Excelência, com base nas provas colhidas em inquérito civil n. 032/2008 (GAESP n. 329/2008), em defesa da saúde pública, da moralidade e legalidade administrativa, do patrimônio público e probidade administrativa, ajuizar a presente ação AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO E OBRIGAÇÃO DE FAZER, CUMULADA COM RESPONSABILIDADE POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COM PEDIDO DE LIMINAR obedecendo-se o procedimento comum ordinário do Código de Processo Civil, nos termos do artigo 17 da citada lei n. 8429/92, em face do ESTADO DE SÃO PAULO, 2

3 que deverá ser citado na pessoa do Excelentíssimo Sr. Procurador Geral do Estado, em seu Gabinete situado na Av. São Luiz, nº 99, 4º andar, nesta Capital, da SPDM ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA Organização Social, com CNPJ/MF n / , inscrito no CREMESP sob n 3878, com endereço na Rua Napoleão de Barros, 715, Vila Clementino São Paulo, do Dr. LUIZ ROBERTO BARRADAS BARATA brasileiro, casado, médico, Secretário de Estado da Saúde, portador da Cédula de Identidade RG n , CPF n , residente e domiciliado à Av. Enéas de Carvalho Aguiar, n. 188, nesta Capital, e do Dr. ULYSSES FAGUNDES NETO, brasileiro, casado, médico, à época Diretor Presidente da Organização Social de Saúde SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, portador da Cédula de Identidade RG n e CPF n , residente e domiciliado na Rua Napoleão de Barros, 715, pelos fundamentos de fato e de direito adiante expostos: I. SÍNTESE O Governo do Estado de São Paulo criou, em 02 de março de 2007, por meio do Decreto n , o Centro de Análises Clínicas da Zona Leste - CEAC- Zona Leste, que tem por finalidade a realização de exames laboratoriais, em Hospitais públicos da região, visando a agilização dos resultados e a melhoria da qualidade dos serviços dessa natureza prestada à pacientes de unidades de saúde do Sistema Único de Saúde SUS/SP, no âmbito de sua área de abrangência. 3

4 Até então, os serviços laboratoriais eram prestados por laboratórios instalados dentro dos Hospitais públicos, sendo os exames feitos por funcionários públicos, alguns deles luminares nas suas áreas de atuação. Os Hospitais terceirizados e já operados pelas organizações sociais também, na ocasião, mantinham seus laboratórios. A tese governamental era, então, criar uma estrutura única para a realização de todos os exames laboratoriais necessários ao atendimento da população. Ocorre que o Estado, logo após a criação do CEAC-Zona Leste, ou seja, exatamente após um mês da criação em 02 de abril de transferiu a gestão integral da referida unidade pública para a denominada organização social OSS/SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, sem prévia licitação pública, celebrando o contrato de gestão para prestação de Serviços Laboratoriais objeto da presente demanda coletiva, dando início ao desmantelamento dos serviços laboratoriais que existiam na rede pública. Entretanto, conforme se verifica da documentação que acompanha a presente ação, a OSS/SPDM serviu apenas como intermediária do negócio, transferindo, um dia antes da assinatura do contrato de gestão, a totalidade do objeto contratado à AFIP Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmocologia, que ofertou, à Contratante/SDPM, um desconto de 6% do valor inicialmente contratado pela SPDM 4

5 com o poder público, para realização dos mesmos serviços. Tal subcontratação da totalidade dos serviços foi realizada sem previsão contratual ou legal. Como a AFIP não é qualificada pelo Estado como organização social, não poderia contratar diretamente com o Estado de São Paulo, sem licitação. Assim, a SPDM foi apenas o biombo atrás do qual a AFIP permaneceu para receber a tarefa de realizar os exames laboratoriais dos Hospitais situados na Zona Leste da Capital (e mesmo alguns situados na Grande São Paulo) e receber pelos serviços prestados. Ressalte-se que, a SPDM, para entregar a totalidade dos serviços por meio de subcontratação à AFIP, fica com 6% do montante repassado pelo poder público, sem para tanto realizar um único exame laboratorial por meios próprios, ou mesmo dispor de quadro de pessoal e/ou administrativo contratado especificamente para o cumprimento desse contrato de gestão. Tanto que, um dia antes de assinar o contrato de gestão com o Estado, absolutamente ciente da impossibilidade de realizar o conteúdo do contrato, promoveu a subcontratação dos serviços. A presente ação civil pública tem por objeto a declaração de ilegalidade e conseqüente nulidade do Contrato de Gestão celebrado em 02 de abril de 2007 entre o Estado de São Paulo, por intermédio a Secretaria da Saúde e a OSS/SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, para a 5

6 implantação, operacionalização da gestão e realização de exames laboratoriais no Centro Estadual de Análises Clínicas da Zona Leste CEAC Zona Leste. Além disso, busca responsabilizar os contratantes por ato de improbidade administrativa, assim como ressarcir o erário dos danos causados até então. II- DO CONTRATO DE GESTÃO CELEBRADO E SEUS TERMOS ADITIVOS Conforme se depreende da documentação em anexo, em 02 de abril de 2007, o Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Saúde e a OSS/SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, celebraram, entre si, contrato de gestão, para a implantação, operacionalização da gestão e realização de exames laboratoriais no Centro Estadual de Análises Clínicas da Zona Leste CEAC Zona Leste, cujos exames laboratoriais constam do Anexo Técnico I Descrição de Serviços Laboratoriais, que integra o instrumento. Segundo referido contrato, a Contratada - SPDM, além de prestar os serviços laboratoriais especificados no Anexo Técnico I, assumiu a obrigação de : 6

7 1-) administrar os bens móveis e imóveis cujo uso lhe fora permitido, em conformidade com o disposto nos respectivos termos de permissão do uso, até sua restituição ao Poder Público; 2-) contratar, se necessário, pessoal para a execução das atividades previstas neste Contrato de Gestão, responsabilizando-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, resultantes da execução do objeto desta avença; 3-) instalar no Centro Estadual de Análises Clínicas da Leste CEAC Zona Leste, cujo uso lhe fora permitido, Serviço de Atendimento ao Cliente, devendo encaminhar à Secretaria de Estado da Saúde relatório mensal de suas atividades; 4-) manter, em perfeitas condições de uso, os equipamentos e instrumental necessários para a realização dos serviços contratados. (cláusula segunda) O Contratante - poder público, por sua vez, assumiu as obrigações de : 1-) analisar, anualmente, a capacidade e as condições de prestação de serviços comprovadas por ocasião da qualificação da entidade como Organização Social de Saúde, para verificar se a mesma ainda dispõe de suficiente nível técnico-assistencial para a execução o objeto contratual; 2-) constituir a Comissão de Avaliação, em conformidade com o disposto no parágrafo 3º do artigo 9º da Lei Complementar n 846/98, a fim de proceder à verificação periódica do desenvolvimento das atividades e retorno obtido pela Organização Social de Saúde com a aplicação dos recursos sob sua gestão; 7

8 3-) elaborar relatório circunstanciado, encaminhando cópia à Assembléia Legislativa. (cláusula terceira) Ainda conforme o contrato em tela, compete à Comissão de Avaliação elaborar relatório anual conclusivo sobre a avaliação do desempenho científico e tecnológico da Contratada (cláusula quarta, parágrafo segundo). No Anexo Técnico I Descrição dos Serviços, há previsão de que a Contratada realizará com seus recursos humanos e técnicos aos usuários do SUS- Sistema Único de Saúde, oferecendo, segundo o grau de complexidade de sua assistência e sua capacidade operacional, os serviços de exames laboratoriais que se enquadrem nas modalidades descritas, com estimativa da produção de (noventa e dois mil, oitocentos e dezesseis) exames laboratoriais/mês, e de custos e recursos financeiros para a execução do contrato de R$ ,46 (quatrocentos e um mil, duzentos e trinta reais e quarenta e seis centavos) mensais. Referido contrato de gestão foi objeto de inúmeros Termos Aditivos, que o alteraram em muito o seu objeto inicial, ora incluindo, ora excluindo itens dos Anexos Técnicos I e II a saber: - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 01/07, assinado em maio de 2007, que incluiu a descrição do item II-Descrição do Fluxo de Encaminhamento e 8

9 Devolução de Resultados e do item IV Conteúdo das Informações mensais encaminhadas à contratante; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 02/07, assinado em 21 de maio de 227, que incluiu o Centro de Referência do Idoso no escopo das unidades demandadoras de serviços, alterando os anexos Técnicos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 03/07, assinado em 21 de maio de 2007, que incluiu o CREM Central de Regulação Estadual Metropolitana, no escopo das unidades demandadoras de serviços, alterando os anexos Técnicos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 04/07, assinado em 06 de dezembro de 2007, que incluiu o Hospital Regional do Vale do Ribeira, o Hospital Geral de Cotia, o Hospital Geral de Itapevi, o Hospital Geral Santa Marcelina do Itaim Paulista e o Hospital Geral Santa Marcelina de Itaquaquecetuba no escopo das unidades demandadoras de serviços, alterando os anexos Técnicos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 01/08, assinado em 28 de dezembro de 2007, tendo por objeto a operacionalização da gestão e execução pela Contratada das atividades e serviços laboratoriais no Centro Estadual de Análises Clínicas da Zona Leste CEAC Zona Leste para o exercício de 2008, com alteração dos Anexos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 02/2008, assinado em 31 de janeiro de 2008, visando à alteração dos Anexos Técnicos I e II; 9

10 - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 01/09, assinado em 31 de dezembro de 2008, visando alterações dos Anexos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 02/09, assinado em maio de 2009, excluindo do escopo das unidades demandadoras de serviços o Hospital Regional de Cotia, com alteração dos Anexos Técnicos I e II; - Termo Aditivo de Reti-Ratificação ao Contrato de Gestão n 03/09, assinado em 26 de junho de 2009, incluindo, no escopo das unidades demandadoras de serviços o AE Vila Mariana, AE Santa Cruz, CAPS Itapeva, Hospital Estadual de Diadema, Hospital Geral de Pirajussara e o Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo, com alterações dos Anexos Técnicos I e II. Dessa forma, a quase totalidade dos equipamentos de saúde da Zona Leste (e alguns da denominada região metropolitana) passaram a realizar os necessários exames laboratoriais por meio da SPDM, que subcontratou a totalidade de seus serviços para a AFIP. III DA ILEGALIDADE DA CONTRATAÇÃO a) Da necessidade de licitação. 10

11 A hipótese não era de dispensa da licitação. Primeiro, porque o artigo 24, da Lei 8080/90 que, em complemento ao disposto no artigo 199, da Constituição Federal, permite, in litteram : Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. Portanto, é o regime de Direito Público que rege todas as relações contratuais travadas com o Poder Público na área de saúde pública, sendo insuperável a mácula das disposições legais que dispensam o processo de licitação para a celebração de contratos com as pessoas jurídicas de direito público, fora das exceções estabelecidas no artigo 24 da Lei 8666/93, quer no âmbito da Lei Federal 9637/98 e do inciso XXIV do artigo 24 da Lei n 8666/93 com redação dada pelo artigo 1º da Lei 9648/98. De fato, é princípio básico da Administração Pública, estabelecido no inciso XXI do artigo 37 da Carta Magna, a imposição que compele a Administração pública contratar mediante processo de licitação, com tratamento isonômico e igualdade de condições entre todos os concorrentes, não havendo razão que justifique 11

12 a celebração de contrato de gestão com as organizações sociais, com destinação de recursos orçamentários e de bens públicos móveis e imóveis, dispensada licitação. A não observância ao regime de Direito Público que deve reger as relações contratuais para a prestação do serviço público por parte do Estado é rejeitada por nosso ordenamento jurídico porque ofende o princípio da igualdade artigo 5º, caput e inciso I da Constituição Federal permitindo seja firmado contrato com entidades qualificadas como organizações sociais sem licitação e ofende o princípio da legalidade administrativa (artigo 37 da Constituição Federal) não fixando critério algum para a escolha das entidades como organizações sociais. Depois, porque não se justifica o argumento recorrente da Administração sobre a qualificação das organizações sociais e os contratos de gestão com elas firmados sem licitação por necessidade da desburocratização e agilidade na prestação dos serviços de saúde. A Lei n 10520/02 que instituiu no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, também acrescentou artigo à Lei n 10191/01 artigo 2-A autorizando a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a adotarem a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico na 12

13 licitação destinada à aquisição de serviços comuns na área da saúde sobe o sistema de registro de preços com seleção mediante concorrência. Assim, referidas previsões legais aparelham o Estado com instrumento jurídico suficiente à necessária desburocratização e agilidade do serviço público de saúde como é o desejo dos jurisdicionados. Cuidando do tema em foco, o Prof. Celso Antonio Bandeira de Mello percebeu que, sem licitação, é inconcebível que o Poder Público entregue, para organizações privadas, bens públicos, móveis ou imóveis, verbas públicas e servidores públicos custeados pelo Estado. Trata-se, pois, no preciso dizer do mestre, da outorga de uma discricionariedade literalmente inconcebível, até mesmo escandalosa, por sua desmedida amplitude, e que permitirá favorecimento de toda a espécie (Curso de Direito Administrativo 26ª Edição, pág, 239). É exatamente a situação em exame. A SPDM não poderia, à época, ser credenciada como OSS e não poderia contratar com o Poder Público Por ocasião da celebração do contrato de gestão referido, em 02 de abril de 2007, a SPDM sequer atendia aos requisitos mínimos de moralidade 13

14 imprescindíveis a qualquer contratação com o Poder Público, uma vez que, segundo informações prestadas por ela própria, era devedora da Previdência Social e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, tendo obtido a Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa, expedida pelo Ministério da Previdência Social, apenas no início do segundo semestre de 2007, e a certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de débitos relativos aos tributos federais e a Dívida Ativa da União, bem como do FGTS, apenas no último trimestre de Remarque-se que o contrato foi firmado em 2 de abril de Ora, a Lei das OSS tem que ser interpretada à luz dos princípios da supremacia e indisponibilidade do interesse público. Significa afirmar a impossibilidade de autorizar a qualificação de organizações sociais sem adoção de cautelas severas e rigorosas destinadas a evitar práticas reprováveis. Toda e qualquer alocação de bens, pessoal e recursos públicos tem de ser antecedida de providências evidenciadoras de que a solução será a mais satisfatória para o interesse público. Ou seja, é imprescindível verificar se a organização social se encontra em condições de cumprir seus objetivos e desempenhar as funções assumidas com eficiência maior do que a do Estado, sendo indispensável que apresente experiência no setor de atuação. 14

15 Por outro lado, não se concebe que aquele que não poderia ser contratado pela Administração Pública em contratação comum venha a obter contrato de gestão, uma vez que todos os requisitos de idoneidade exigidos para alguém ser contratado pela Administração Pública têm de estar presentes quando se tratar de contratação com organização social, sendo necessário que a Administração questione a regularidade jurídica e fiscal, como também os dados atinentes à qualificação técnica e econômico-financeira. b) Da dispensa da licitação sem motivação Ad argumentandum, ainda que hipótese fosse de dispensa de licitação, o que não é, conforme já amplamente demonstrado, o poder público deveria ter motivado o ato, o que não fez, descumprindo por completo as determinações do art. 26 da lei em testilha. Conforme se depreende do contrato de gestão objeto da presente ação, o mesmo foi celebrado com base no disposto na Lei Complementar n 846, de 04 de junho de 1998, com dispensa de licitação. A dispensa de licitação, inserida nos autos do Processo n /2007, está fundamentada no parágrafo 1º, do artigo 6º, da Lei Complementar n 846/98, combinado com o artigo 26, da Lei Federal n 8666, de 21 de 15

16 junho de 1993 e alterações posteriores, e ainda em conformidade com os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde-SUS, estabelecidos nas Leis Federais n 8080/90 e n 8142/90, com fundamento na Constituição Federal, em especial no seu artigo 196 e seguintes, e na Constituição do Estado de São Paulo, em especial no seu artigo 218 e seguintes. De fato, o art. 24, inciso XXIV, da lei 8666/93, define que a licitação é dispensável para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. Então, ainda que se entenda que a hipótese contempla a dispensa de licitação, haveria necessidade de o ato ser motivado. Como ensina o Prof. Celso Antonio Bandeira de Mello, a dispensa contempla hipóteses em que a licitação seria possível; entretanto, razões de tomo justificam que se deixe de efetuá-la em nome de outros interesses públicos que merecem acolhida (Curso de Direito Administrativo 26ª edição, pág. 536). Não se tratando de uma das hipóteses previstas na lei de inexigibilidade da licitação, mas sim de dispensa de licitação porque, em tese, o interesse público assim o indicaria, o agente político, ao assim definir deveria, de forma clara, motivar o ato explicitando as razões pelas quais não promoveu a licitação. 16

17 No preciso ensinamento do Prof. Celso Antonio: não basta, pois, em uma imensa variedade de hipóteses, apenas aludir ao dispositivo legal que o agente tomou como base para a edição do ato. Na motivação aparece aquilo que o agente apresenta como causa do ato administrativo (Curso de Direito Administrativo 2ª edição pág. 395). No caso vertente, não houve sequer motivação mínima a indicar as causas fundamentais pelas quais houve dispensa da licitação. E não poderia mesmo haver porque, como já anotado, a vencedora, por assim dizer, não tinha (e não tem) qualquer condição de realizar, por ela mesma, o objeto do contrato de gestão. Além de imotivado, não houve sequer o cumprimento do disposto no art. 26 e seu parágrafo único, da lei 8666/93. IV - A FALTA DE CONDIÇÕES TÉCNICAS DA SPDM PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Referido contrato de gestão foi firmado com a OSS/ SPDM que não era especializada na realização de exames laboratoriais, não possuindo capacitação própria e particularizada, relacionada ao serviço que estava se dispondo a realizar. 17

18 Originalmente denominada Escola Paulista de Medicina e constituída por escritura pública de 26 de junho de 1933, nas notas do 10º Tabelião de São Paulo, a SPDM Sociedade para o Desenvolvimento da Medicina, é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, reconhecida de utilidade pública federal, estadual e municipal, respectivamente pelos Decretos números , de 4/3/1966, , de 17/5/1962 e 8.911, de 30/7/1970, que tem como objetivo geral, apoiar a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, e, dentre os seus objetivos específicos, firmar convênios com outras instituições de natureza pública ou privada, de ensino, pesquisa ou assistência à saúde, bem como assessorar e gerenciar serviços de saúde de natureza pública ou privada. prestação de serviços laboratoriais. Ou seja, não possuir dentre os seus objetivos específicos a Tanto que, como visto, um dia antes de assinar contrato de gestão com o poder público, assinou contrato de prestação de serviços com a AFIP, por meio do qual promoveu a subcontratação da totalidade dos serviços. É bem verdade que a AFIP possui laboratórios de análises clínicas desde o final da década de 80, tendo experiência na área. Contudo, por não ser qualificada pelo Estado como organização social, não poderia firmar, ela mesma, o 18

19 contrato de gestão referido, utilizando-se da SPDM para receber um enorme ativo de exames laboratoriais, sem ter que se submeter à licitação. À OSS/SPDM, por outro lado, foi permitida a utilização do espaço físico do laboratório de análises clínicas situado no interior do Núcleo de Gestão Assistencial NGA Maria Zélia, para instalação do CEAC-Zona Leste e execução dos serviços contratados por meio do referido contrato de gestão. Esse laboratório, contudo, não apresentava as mínimas condições de funcionamento, tanto que foi cadastrado no CNES Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde, sistema que garante a correspondência entre a capacidade operacional das entidades vinculadas ao SUS e o pagamento pelos serviços prestados, apenas em 18 de setembro de 2009, logo após terem sido cumpridas as normas exigidas pela Vigilância Sanitária para o seu funcionamento. Ou seja, além de não possuir dentre os seus objetivos específicos a prestação de serviços laboratoriais, efetivamente não dispunha de condições mínimas para realizar os exames contratados. V - DA ILEGALIDADE DA SUBCONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS E DA VIOLAÇÃO ÀS CLÁUSULAS DO CONTRATO DE GESTÃO CELEBRADO 19

20 Como já referido, quando da assinatura do contrato de gestão, foi permitido ao CEAC-Zona Leste utilizar o imóvel público localizado na Rua Jequitinhonha, 360, Belenzinho, representado, mais precisamente, pelo espaço físico do laboratório de análises clínicas existente no interior do complexo do Núcleo de Gestão Assistencial NGA-Maria Zélia, que desde 2005 é administrado, por meio de convênio, pela UNIFESP, tendo como interveniente a SPDM, para instalação do CEAC- Zona Leste. Esse espaço físico foi destinado para ser a unidade central e sede administrativa do CEAC-Zona Leste. Entretanto, como o local não apresentava condições mínimas de funcionamento, necessitando de adequações a fim de cumprir as normas exigidas pela Vigilância Sanitária, a OSS SPDM contratada, um dia antes da celebração do contrato de gestão, ou seja, em 01 de abril de 2007, antevendo a impossibilidade de cumprir com suas obrigações, subcontratou a totalidade da prestação dos serviços à AFIP, instituição beneficente de assistência social constituída sob a forma de associação sem fins lucrativos, que não é qualificada como OSS, mas tem, dentre os seus objetivos prestar serviços ambulatoriais e/ou laboratoriais a terceiros 1, fazendo menção no contrato celebrado de prestação de serviços, não só às unidades de saúde referidas no Termo Aditivo 01/07, como também a unidades de 20

21 saúde que passaram a integrar o referido contrato de gestão em face de Termos Aditivos assinados posteriormente. Senão vejamos. Referido contrato de gestão foi assinado em 02 de abril de 2007, sendo certo que o Aditivo 01/07 refere que a Contratada OSS/SPDM deverá informar somente os exames encaminhados ao Centro Estadual de Análises Clínicas da Zona Leste-CEAC ZL esclarecendo a procedência de acordo com o serviço de origem a saber: - Hospital Geral de São Mateus; - Hospital Infantil Candido Fontoura; - Hospital Geral Guaianazes; - Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros - NGA Maria Zélia Enquanto isso, o contrato de prestação de serviços firmado entre a OSS/SPDM e a AFIP, tendo por objeto a prestação de serviços médicos profissionais especializados nas áreas de patologia clínica e medicina laboratorial, assinado em 01 de abril de 2007, em seu Anexo I, faz referência a: - Hospital Geral de São Mateus; 1 Estatuto Social da AFIP Artigo 2o 21

22 - Hospital Infantil Candido Fontoura; - Hospital Geral Guaianazes; - Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros - NGA Maria Zélia E ainda: - Núcleo de Gestão Assistencial 39 Santa Cruz; ( incluído no Termo Aditivo 03/09 assinado em junho de 2009) - Centro de Saúde I Vila Mariana; ( incluído no Termo Aditivo 03/09 assinado em junho de 2009) - Centro de Apoio Psicossocial Itapeva; ( incluído no Termo Aditivo 03/09 assinado em junho de 2009) - Centro de Referência do Idoso São Miguel Paulista; (incluído no Termo Aditivo 02/07 assinado em maio de 2007) - Central de Regulação Estadual Metropolitana.( incluído no Termo Aditivo 03/07 assinado em maio de 2007) Ao passo em que eram celebrados os Termos Aditivos de Reti- Ratificação ao contrato de gestão, a SPDM, concomitantemente, celebrava com a AFIP termos aditivos ao contrato de prestação de serviços visando incluir as novas unidades de saúde. 22

23 Segundo mencionado contrato de prestação de serviços, são obrigações da AFIP: realizar os exames previstos na Tabela do Sistema Único de Saúde SUS, nos termos discriminados no Anexo II, mediante o emprego de profissionais capacitados e treinados e em número suficiente para o cumprimento do objeto do contrato, obrigando-se a retirar o material das unidades descritas no Anexo I, disponibilizar os equipamentos necessários à execução dos serviços, bem como a instalação e a manutenção, preventiva e corretiva necessária ao adequado funcionamento dos equipamentos, os quais estarão alocados em sua sede, e pela contratação dos profissionais médicos, técnicos, auxiliares e administrativos, com experiência e capacidade reconhecida para realizar os exames e procedimentos pertinentes à prestação dos serviços, correndo por sua conta exclusiva todos os encargos e obrigações de ordem trabalhista, previdenciária, civil, criminal e fiscal, na forma da legislação em vigor. Em outras palavras, por meio desse contrato de prestação de serviços a AFIP assumiu integralmente a prestação dos serviços contratados pela OSS-SPDM, inclusive equipando, contratando os profissionais médicos, técnicos, auxiliares e administrativos dos laboratórios existentes nas unidades administradas por Organizações Sociais, no caso os Hospitais Gerais Santa Marcelina do Itaim Paulista e o Hospital Geral Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, onde parte dos exames contratados são realizados, assumindo toda a responsabilidade pelos serviços prestados. 23

24 Segundo esclarecimentos prestados pelo Diretor Técnico do CEAC-Zona Leste no termo de declarações em anexo: quando da celebração do contrato de gestão do CEAC-Zona Leste, passaram a ocupar o espaço físico do laboratório que funcionava no NGA- Maria Zélia, sendo esse laboratório a sede administrativa e a unidade central do CEAC para a realização de exames de rotina. Informa, porém, que até a presente data o CEAC não dispõe do termo de uso do imóvel, que ainda está sendo elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde. Esclarece que anteriormente ao contrato de gestão, referido laboratório realizava exames de baixíssima complexidade, sendo basicamente o um posto de coleta, com aproximadamente 140 trabalhadores, para a realização de aproximadamente exames/mês. Os demais exames de maior complexidade, eram encaminhados para outras instituições que realizavam esses exames, que eram coletados, como já mencionado por trabalhadores do NGA-Maria Zélia.Quando da celebração do contrato de gestão, em abril de 2007, o laboratório referido já não se encontrava mais funcionando, tendo todos os trabalhadores sido transferidos para outras unidades, alguns inclusive sendo realocados no próprio NGA-Maria Zélia. Como o laboratório encontrava-se em péssimas condições de funcionamento, o CEAC celebrou contrato com a AFIP para a realização dos exames laboratoriais, ficando essa responsável pelo recolhimento e realização de todos os exames. 24

25 ... O quadro de pessoal administrativo do CEAC-Zona Leste passou a existir somente a partir de maio de 2009, quando foram contratados duas pessoas como auxiliares administrativos, uma gerente de qualidade, uma supervisora administrativa e três analistas de sistema/suporte. Que continua como Direto Técnico, porém seu vínculo ainda é pelo NGA-Maria Zélia. (fls. 232/235) Tornando claro que, desde a assinatura do contrato de gestão, que ocorreu em abril de 2007 até maio de 2009, o CEAC-Zona Leste não possuía sequer pessoal administrativo, não realizando e não sendo o responsável pelos serviços laboratoriais contratados que eram realizados. Aliás, até hoje não realiza, por ela própria, os exames contratados. Ressalte-se que o laboratório do CEAC-Zona Leste, foi cadastrado no CNES Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde, sistema que garante a correspondência entre a capacidade operacional das entidades vinculadas ao SUS e o pagamento pelos serviços prestados, apenas em 18 de setembro de 2009, logo após terem sido cumpridas as normas exigidas pela Vigilância Sanitária para o seu funcionamento. Entretanto, não há previsão alguma no contrato de gestão que permita à Organização Social eleita subcontratar o próprio negócio, qual seja, a 25

26 prestação dos serviços laboratoriais prevista no Anexo I do contrato de gestão, tendo esta, inclusive afirmado, quando da celebração do contrato, deter nível técnico e capacidade para prestá-los. E a esse respeito, a lei de licitações é clara ao dispor, no seu artigo 72, que o contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Predominando, na doutrina, a tese de que a subcontratação pode fazer-se, mas apenas de algumas partes do objeto (não a totalidade), desde que admitida, no edital e no contrato, com o apoio da mais Alta Corte de Contas da União e do Estado de São Paulo. Ressalte-se que o contrato administrativo é personalíssimo por natureza, decorrência lógica do procedimento seletivo. Mas não é só. Além da OSS/SPDM contratar a AFIP para prestar os serviços laboratoriais, transferindo a ela responsabilidades que eram suas, sem nenhum processo de seleção, e sem comprovar a idoneidade do possível subcontratado à 26

27 Administração Pública, ainda subcontratou os serviços por valor a menor, retendo a diferença em seu benefício, em claro prejuízo ao erário público, o que é inadmissível. Explico. Conforme se depreende da cláusula 12 do Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a OSS/SPDM e a AFIP, pelos serviços prestados, a Contratante pagará à Contratada valores previstos na Tabela SUS, por cada classe de exames realizados, com 6% (deis por cento) de desconto. Ora, é do conhecimento geral que um dos motivos de mercado que levam à baixa dos custos, é a produção em grande escala. E a AFIP, atualmente, é responsável pela realização de aproximadamente (dois milhões) de exames laboratoriais/mês, em razão de diversos contratos que possui, celebrados com a Municipalidade de São Paulo e outros Estados, além, é claro, do contrato de prestação de serviços de exames laboratoriais celebrados com a SPDM, referido nestes autos, o que possibilitou a ela fornecer um desconto de 6% sobre os valores da Tabela SUS, sem nenhuma dificuldade. Mas infelizmente a Administração Pública, não se preocupou com isso, e preferiu celebrar o contrato de gestão com a OSS/SPDM, que sequer tinha 27

28 dentre os seus objetivos específicos prestar os serviços ou laboratoriais a terceiros e notoriamente não tinha condições de realizar, diretamente, os exames laboratoriais contratados. É bem verdade que a Administração Pública por inúmeras vezes propagandeou que o contrato de gestão celebrado para realização dos exames laboratoriais no CEAC-Zona Leste foi benéfico para o Poder Público que, sob esse novo modelo, conseguiu baratear os custos dos exames laboratoriais que vinham sendo realizados pela administração direta Entretanto, o que a realidade nos mostra é que essa economia, se houve, poderia ter sido ainda maior. VI - DOS PREJUÍZOS AO ERÁRIO E AOS SERVIÇOS DE SAÚDE Não havendo indícios de probabilidade de execução satisfatória do futuro contrato, vislumbra-se, sem muita dificuldade, que a real intenção atingida com a contratação da OSS/SPDM foi permitir a prestação dos serviços ao Estado de São Paulo por interposta pessoa - no caso, a AFIP, associação civil sem fins lucrativos que não é qualificada como OSS, sem que a mesma fosse submetida ao processo licitatório ou a forma constitucionalmente exigível para a contratação dos serviços. 28

29 A Administração Pública, e os agentes públicos, são titulares do dever de licitar, segundo a regra constitucional específica estabelecida no art. 37, inc. XXI, da Constituição Federal. A licitação é o meio existente para obtenção das propostas mais vantajosas para o poder público, funcionando como fator de eficiência e moralidade, e garantindo a igualdade de oportunidades entre tantos quantos queiram contratar com o poder público. Sendo um dos mais eficientes instrumentos do direito público na medida em que assegura a lisura e a transparência no trato da coisa pública, a licitação é a regra, enquanto que a dispensa e a inexigibilidade - fatores que alijam a competição e mitigam a isonomia - são as exceções, previstas taxativamente em lei, e por essa razão, interpretadas restritivamente, como observa Adilson de Abreu Dallari (Aspectos Jurídicos da Licitação. São Paulo: Saraiva, 1992, p ). A regra prevalente é a do art. 2º da Lei Federal 8.666/93, que exige sempre, como regra, a obrigatoriedade do princípio da licitação, para o alcance dos desideratos acima expostos, e expressos no art. 3º da Lei Federal 8.666/93. Com esse procedimento a AFIP angariou oportunidade inusitada juridicamente, e por isso mesmo, irregular, anormal e ilícita, de lucrar indevidamente sem se sujeitar aos rigores de uma competição. Foi beneficiada por ato ilegal que 29

30 nulificou a isonomia, aproveitando-se dessa situação em detrimento do erário e dos demais interessados. Além disso, sequer houve cogitação ou aferição da razoabilidade do preço proposto, tarefa indeclinável nas hipóteses de dispensa de licitação, como exige o art. 26, inc. III, da Lei Federal 8.666/93, dado que foi suprimido qualquer certame de cotejo no universo de instituições capacitadas. A análise das provas acostadas a esta petição inicial revela que, em verdade, houve uma simulação, pois a OSS/SPDM apenas intermediou a transação, contratando a AFIP, que não é qualificada como OSS, com claro propósito de usar a OSS contratada para atribuir aparência de legitimidade de uma situação de fragrante ilegalidade. Assim agindo, a OSS/SPDM auferiu para si, mensalmente, 6% dos valores pagos pela Administração Pública face os exames realizados, em flagrante prejuízo à Administração Pública, no valor estimado de R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais), correspondentes aproximadamente a R$50.000,00/mês, pelo período de dois anos. Valores esses que deixaram de ser investidos em prol da melhoria e implementação dos serviços de saúde no Estado de São Paulo. 30

31 É, portanto, inegável que o objeto da contratação direta está acoimado de ilicitude, não concorreram verazes motivos para seu embasamento, e a finalidade perseguida foi alheia às razões que presidem a outorga de competência, resultando infringidos os art. 37, inc. XXI, da Constituição Federal, e os arts. 2º, 3º, 24, 26, inc. III e 72, da Lei Federal 8.666/93. Ressalte-se que os agentes públicos devem velar pela observância dos princípios da administração pública, conforme determina o art. 4º da Lei Federal 8.429/92. Provocando dano ao patrimônio público, coarctado da oportunidade de colheita de melhores e mais vantajosas opções, bem como à moralidade administrativa na medida em que a contratação não só afrontou a legalidade, senão também amesquinhou o princípio da isonomia, o Secretário Estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata e o Diretor Presidente da OSS/SPDM Ulysses Fagundes Neto causaram lesão ao erário que ensejou a perda patrimonial equivalente, ao menos, à diferença de preço entre os valores fixados no contrato de gestão e respectivos termos aditivos para os respectivos exames e os valores pagos à AFIP pelos exames realizados, dispensando indevidamente processo licitatório em favor da OSS/SPDM e da AFIP. Além dos prejuízos econômicos, houve também prejuízos ao controle e à fiscalização da qualidade dos serviços prestados, referentes ao desenvolvimento das atividades, no tocante às diretrizes e metas e à economicidade no 31

32 desenvolvimento das respectivas atividades, e retorno obtido pela Organização Social de Saúde com a aplicação dos recursos sob sua gestão. Conforme disposto na cláusula terceira do contrato de gestão celebrado, são obrigações da Contratante, dentre outros: permitir o uso dos bens móveis e imóveis, mediante a edição de Decreto e celebração dos correspondentes termos de permissão de uso; inventariar e avaliar os bens referidos no item anterior desta cláusula, anteriormente à formalização dos termos de permissão de uso; e analisar, anualmente, a capacidade e as condições de prestação de serviços comprovadas por ocasião da qualificação da entidade como Organização Social de Saúde, para verificar se a mesma ainda dispõe de suficiente nível técnico-assistencial para a execução do objeto contratual. Entretanto, até a presente data a Secretaria Estadual da Saúde, não formalizou a permissão de uso dos bens móveis e imóveis, mediante a edição de Decreto e celebração dos correspondentes termos de permissão de uso à OSS/SPDM. Primeiro, porque ciente de que a SPDM não tinha condições de realizar os exames laboratoriais contratados, vem permitindo que a AFIP, informalmente, use o espaço dos laboratórios existentes nos Hospitais Santa Marcelina do Itaim Paulista e de Itaquaquecetuba, ambos aparelhados e funcionando sob os cuidados e a responsabilidade única e exclusiva da AFIP. Depois, porque o laboratório do CEAC- Zona Leste somente iniciou seu funcionamento em julho deste ano, após regularizar 32

33 junto à Vigilância Sanitária suas condições de funcionamento, tendo sido informado pelo Diretor Técnico do referido laboratório que a Secretaria está providenciando referida permissão de uso.(termo de declarações. em anexo) Por outro lado, o Relatório Conclusivo 2007 apresentado pela Comissão de Avaliação da Execução dos Contratos de Gestão Celebrados com Organizações Sociais de Saúde em nenhum momento faz menção à AFIP, tudo levando a crer que os serviços que estão sendo desempenhados por ela, na qualidade de subcontratada da OSS/SPDM, em nenhum momento foram analisados e/ou fiscalizados. organização social é da maior gravidade. Ressalte-se que a omissão na fiscalização da atividade da Resta claro que assim agindo, o Secretário Estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata e o Diretor Presidente da OSS/SPDM Ulysses Fagundes Neto, que assinaram o contrato de gestão referido, agindo de comum acordo, causaram lesão grave ao erário, ambos cometendo ato de improbidade administrativa previsto no art. 10, inc. VIII, da Lei Federal 8.429/92, sujeitando-se, bem como a contratada nos termos do art. 3º da citada lei, as sanções previstas nos artigos. 5º e 12, inc. II, da lei em foco. 33

34 E sem embargo, o contrato por estar contaminado de irremediável ilegalidade, pois a hipótese não admitia a dispensa de licitação, merece ser anulado, nos termos do art. 59 da Lei Federal 8.666/93. VIII - DA VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS REGENTES DA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA Além dos princípios constitucionais e legais violados e já mencionados nesta ação (dentre eles, os princípios da eficiência. razoabilidade e moralidade), há que se marcar também a violação do princípio constitucional da isonomia, inscrito no caput do art. 5º da Constituição Federal. Mas não é só. Agindo ao arrepio da lei, os requeridos agrediram também os princípios inscritos no art. 3º do texto constitucional, uma vez que os objetivos do Brasil e das suas unidades federativas, dentre outros, são de construir uma sociedade justa, erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais. Situação a evidenciar que os princípios constitucionais e legais suso referidos foram fortemente atingidos, é o fato da contratada SPDM, ao subcontrata a totalidade dos serviços à AFIP, reter, em prejuízo das políticas públicas 34

35 de saúde, 6% dos valores pagos mensalmente pelo poder público, apenas e tão somente por intermediar a contratação dos serviços com a subcontratada AFIP. IX- DA CARACTERIZAÇÃO DAS CONDUTAS DOS RÉUS COMO ALGO ALÉM DA SIMPLES ILEGALIDADE Não se está, na hipótese, apontando simples quebra reiterada da legalidade, mas uma ação planejada para entregar o CEAC-Zona Leste para organização social que não dispõe de qualquer possibilidade real e concreta de cumprir os objetivos do contrato, ou ainda, em última análise, para beneficiar uma determinada associação civil, entregando a ela a prestação de serviços de saúde que obrigatoriamente deveriam ser licitados. Desta forma, quando o administrador, como no caso, não direciona seus atos ao atendimento do bem comum, adotando postura contrária à lei ou ao interesse público, além de ingressar no âmbito da ilegalidade, adentra no caminho da improbidade administrativa. Ensina Waldo Fazzio Júnior (in Improbidade Administrativa e Crimes de Prefeitos - Ed. Jurídico Atlas, fls. 179): Se a finalidade colimada ao praticar o ato administrativo é ilegal ou irregular, a moralidade administrativa é 35

36 imediatamente atingida, já que a imoralidade desvela-se no objeto do ato administrativo, quando este faz vistas grossas para a honestidade, a boa-fé e as normas de conduta ética. Ora, pelas razões elencadas nesta ação, o requerido não zelou pela normal destinação do dinheiro público repassado por força do contrato de gestão em lume, bem como de seus inúmeros aditivos. Bom de ser colocado que a legalidade e a moralidade são parentes próximas, sendo que o elo entre as mesmas é a finalidade. E as provas constantes dos autos não deixam dúvidas de que o Secretário de Estado da Saúde e o Diretor Presidente da OSS/SPDM, ao assinarem o contrato de gestão referido, sabiam que na presente hipótese, não havia sequer indícios de probabilidade de execução satisfatória do futuro contrato por parte da OSS/SPDM, porque a mesma, além de não possuir dentre os seus objetivos especiais a prestação de serviços laboratoriais, notoriamente não tinha condições de realizar, diretamente, os exames laboratoriais contratados, por não ser, à época, detentora do nível técnico e da capacidade necessária para prestá-los. Além disso, ao descumprir o dever de licitar (ou, ao menos, motivar a dispensa de licitação), segundo a regra constitucional específica estabelecida 36

37 no art. 37, inc. XXI, da Constituição Federal, o Secretário Estadual da Saúde deixou de obter a proposta mais vantajosa para o poder público, e, posteriormente ainda foi omisso quanto à fiscalização da atividade da organização social, permitindo que a OSS/SPDM, agindo como mera intermediária do negócio, auferisse, para si, mensalmente, 6% dos valores pagos pela Administração Pública. Remarque-se que a OSS/SPDM repassava os valores recebidos para a AFIP, ficando com 6% do valor contratado. Claro está, portanto, que era factível que o valor pago pelo Estado fosse menos 6% se não houvesse a intermediação. Destarte, agindo de comum acordo, ambos causaram lesão ao erário, cometendo ato de improbidade administrativa previsto no art. 10, inciso I, II e VIII, e art. 11, caput, ambos da Lei Federal 8.429/92, sujeitando-se, bem como a contratada nos termos do art. 3º da citada lei, as sanções previstas nos artigos. 5º e 12, inc. II e III, da lei em foco. X - DO PEDIDO LIMINAR concessão da medida liminarmente. Claramente presentes, pois, os elementos que autorizam a 37

38 Os fatos são incontroversos. A fumaça do bom direito decorre das próprias razões acima expostas, que demonstram a incompatibilidade da decisão da Administração Pública com os princípios e regras constitucionais e legais do Sistema Único de Saúde e o prejuízo que vem sofrendo, mensalmente, a administração pública. O perigo da demora, por outro lado, revela-se pela possibilidade de haver ainda maiores prejuízos à Administração Pública, caso essa esta situação se consolide e de protraia no tempo. Ressalte-se que desde maio de 2009, o CEAC vem paulatinamente assumindo os serviços até então prestados pela AFIP. CEAC-Zona Leste a fls. 231: Conforme esclarecimentos prestados pelo Diretor do 38

39 ...Com relação à realização dos exames laboratoriais no Hospital Geral de Pirajussara, Hospital Estadual de Diadema e Clínicas Luzia de Pinto Melo, afirma que serão realizados no próprio CEAC-Zona Leste, cujo laboratório se encontra em funcionamento desde maio de 2009, havendo previsão para que isso ocorra na totalidade até janeiro de O CEAC-Zona Leste também montará unidades satélites nos referidos hospitais, e também pretende montar e assumir as unidades satélites hoje existentes no Hospital Santa Marcelina do Itaim e do Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, montados e administrados pela colaboradora AFIP. Pelo exposto, requer o autor, em caráter liminar: a-) seja a OSS/SPDM obrigada a realizar os exames laboratoriais pelo mesmo preço dos exames laboratoriais que vinham sendo realizados pela AFIP, ou seja, ofertando 6% de desconto sobre o valor da contratação realizada com o poder público, nos moldes do disposto na cláusula 12 do Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a OSS/SPDM e a AFIP, que dispõe: pelos serviços prestados, a Contratante pagará à Contratada valores previstos na Tabela SUS, por cada classe de exames realizados, com 6% (deis por cento) de desconto; b-) seja o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual da Saúde, obrigado a realizar nova contratação para prestação dos serviços laboratoriais referidos, adotando 39

40 todas as medidas legais necessárias à garantia da obtenção da melhor técnica e preço, em prazo razoável a ser fixado por Vossa Excelência, sob pena de multa diária no valor de ,00 (dez mil reais), com fulcro no artigo 461, parágrafo 4º do CPC., a ser arcada pessoalmente pelo(s) agente(s) administrativo(s) que eventualmente venha(m) a descumprir a obrigação; Diante de todo o exposto, requer-se a citação dos réus para responder aos termos da presente ação, assim como para, querendo, contestá-la, no prazo legal, sob pena de revelia (artigos 285, 297 e 319 do Código de Processo Civil), prosseguindo-se até final prestação jurisdicional para: 1-) declarar a nulidade do contrato de gestão celebrado; 2-) condenar os réus LUIZ ROBERTO BARRADAS BARATA e ULYSSES FAGUNDES NETO por ato de improbidade administrativa previsto no art. 10, inc. VIII, da Lei Federal 8.429/92, sujeitando-os, bem como a contratada, nos termos do art. 3º da citada lei, às sanções previstas nos artigos. 5º e 12, inc. II, da lei em foco. Aguarda-se que as intimações do autor sejam realizadas pessoalmente, mediante entrega e vista dos autos na Promotoria de Justiça de Direitos Humanos/Saúde Pública, Rua Riachuelo, 115, 1 o. andar, sala 131, São Paulo, Capital, 40

41 dado o disposto no art. 236, Parágrafo 2 o. do CPC e art. 224, inciso XI da Lei Complementar Estadual n. 734, de 26 de novembro de Finalmente, requer-se a dispensa quanto ao pagamento de custas, emolumentos e outros encargos, desde logo, à vista do disposto no Art. 18 da Lei n. 7347/85 e no artigo 87 da Lei n. 8078/90, esclarecendo, desde já, que o Ministério Público não faz jus a honorários advocatícios. Protesta comprovar o alegado pela produção de todo o gênero de provas admitidas em Direito, sem exceção, e em especial pelo depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão, oitivas de testemunhas que serão oportunamente arroladas, juntada de novos documentos, realização de perícias e inspeções judiciais. Atribuí-se a presente causa, observando-se o disposto no artigo 18 da Lei 7347/85 LACP, o valor de R$ ,00 (cem mil reais), para fins e efeitos fiscais. Termos em que, Pede deferimento. São Paulo, 26 de outubro de

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