INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS, I.P. DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DE LISBOA E VALE DO TEJO MINUTA DO

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1 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS, I.P. DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS DE LISBOA E VALE DO TEJO MINUTA DO CONTRATO DE EXTRAÇÃO E ALIENAÇÃO DE CORTIÇA HASTA PÚBLICA N.º _02/DCNFLVT/2017 DATA DO ACTO PÚBLICO 29/março/2017 LOTE - / VALOR - ADQUIRENTE SANTARÉM

2 MINUTA DO CONTRATO DE EXTRAÇÃO E ALIENAÇÃO DE CORTIÇA Entre o Estado Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. Departamento da Conservação da Natureza e das Florestas de Lisboa e Vale do Tejo, com sede no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), Quinta das Cegonhas, SANTARÉM, com o NIF , como Primeiro Outorgante, representada por, e como Segundo Outorgante, a firma, com sede na, pessoa colectiva n.º, representada por (nome/cargo), conforme Declaração de Início de Atividade/Certidão do Registo Comercial, com validade até, portador do B.I./C.C. n.º, com o NIF, é celebrado o presente contrato de alienação de material lenhoso, pelo montante global de ( euros) que inclui o IVA à taxa reduzida de 6%. Cláusula 1.ª Objeto 1 - O presente Contrato tem por objeto a alienação, pelo Primeiro Outorgante ao Segundo Outorgante, da cortiça virgem e amadia a extrair na árvore de Sobreiros localizados numa área de ha ( hectares) da Mata Nacional do, sita na Freguesia de do Concelho de. Cláusula 2.ª Prazo de extração da cortiça 1 A realização dos trabalhos para a extração da cortiça e respetivo levantamento da mesma no campo será dado como concluído quando tiver sido extraída toda a cortiça com idade legal, em condições de ser extraída sem causar dano no entrecasco do arvoredo existente na área objeto deste procedimento e tiver sido retirada na Mata Nacional. 2 Os trabalhos de extração da cortiça e a sua retirada da Mata Nacional do devem estar concluídos até ao dia 31 de agosto de 2017.

3 Cláusula 3.ª Condições de pagamento 1 O pagamento do arvoredo é feito em duas prestações: a primeira é liquidada no ato público, no valor de 25% do lote e a segunda, no valor dos restantes 75% do lote, é paga no dia da assinatura do contrato. Cláusula 4.ª Cessão da posição contratual e subcontratação Poderá ser autorizada a cessão da posição contratual ou subcontratação nos termos dos artigos 288.º, 318.º e 319.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, alterado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 223/2009, de 11 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro, pela Lei n.º 3/2010, de 27 de abril e pelo Decreto-Lei n.º 131/2010, de 14 de dezembro. Cláusula 5.ª Penalidades 1 Penalidades por violação dos prazos contratuais: a) Se o Segundo Outorgante não concluir os trabalhos de extração da cortiça e a sua retirada da Mata Nacional do no prazo contratualmente estabelecido para o efeito, poderá serlhe concedida prorrogação do prazo, ficando sujeito a uma penalização diária de cinco por mil (5 ) do valor da adjudicação, que poderá atingir 15% do valor da adjudicação. b) A penalidade prevista na alínea a) será paga no prazo de 10 dias, a contar da respetiva notificação para o efeito. Após este prazo e, em caso de não pagamento, os valores em dívida serão cobrados pelo processo de execução fiscal, nos termos prescritos pelo Código de Processo Tributário. Cláusula 6.ª Extração da cortiça e Retirada da cortiça extraída 1 A extração da cortiça cumprirá escrupulosamente o disposto no Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 155/2001, de 30 de junho, com particular destaque para as determinações constantes nos artigos 11.º (desboia), 12.º (descortiçamento) e 13.º (extração de cortiça).

4 2 - O Segundo Outorgante é cabalmente responsável perante a lei em caso de incumprimento da legislação referida no ponto 1 desta Cláusula. 3 É da responsabilidade do Segundo Outorgante a retirada da cortiça extraída para fora da Mata Nacional. Cláusula 7.ª Outros encargos do Segundo Outorgante 1 - O Segundo Outorgante é considerado o único responsável nas seguintes situações: a) Pela reparação e indemnização de todos os prejuízos ou danos, causados a terceiros ou à entidade adjudicante por motivos que lhe sejam imputáveis; b) Pelas indemnizações devidas a terceiros na constituição de servidões provisórias ou da ocupação temporária de prédios particulares necessários à execução dos trabalhos; c) Por todos os prejuízos, causados à área florestal ou a terceiros, incluindo solos e linhas de água, decorrentes das operações de extração da cortiça; 2 - São da conta do comprador todas as licenças e encargos legais necessários à execução dos trabalhos. 3 - É também da responsabilidade do Segundo Outorgante: a) O cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor sobre segurança, higiene e saúde no trabalho, relativamente a todo o pessoal que executa os trabalhos objeto deste contrato, sendo da sua conta os encargos que daí resultem; b) Apresentar no início dos trabalhos ao agente designado para a fiscalização e acompanhamento dos trabalhos de extração da cortiça, apólices de seguro contra acidentes de trabalho relativamente a todo o pessoal presente no local. 4 - Após a comunicação da adjudicação ao Segundo Outorgante, quaisquer prejuízos resultantes de furto, deterioração ou sinistro que possam ocorrer nos sobreiros a descortiçar, correm por conta do Segundo Outorgante, sem que por isso possa vir a exigir, do Primeiro Outorgante, redução do valor pago pela cortiça comprada. 5 - O Segundo Outorgante obriga-se a manter os caminhos, incluindo valetas, tal como eles estavam à data do início das operações de exploração.

5 Cláusula 8.ª Resolução do contrato 1 Quando se verifique a impossibilidade definitiva do cumprimento do contrato pelo adjudicatário, o mesmo poderá ser resolvido por decisão do Primeiro Outorgante ou por decisão judicial, com base nos artigos 333.º a 335.º do CCP. Cláusula 9.ª Incumprimentos 1 No caso de incumprimento contratual, o lote, na totalidade ou em parte, será novamente alienado, ficando o adjudicatário obrigado a repor a diferença entre a sua oferta e o valor obtido na nova alienação, aplicando-se o disposto no n.º 2 do artigo 333.º do CCP. 2 No caso previsto no número anterior, o adjudicatário perde as prestações pagas e o arvoredo não retirado do respectivo lote. Cláusula 10.ª Caução 1 O Segundo Outorgante prestou caução mediante (garantia bancária n.º, do Banco /guia de depósito, no Banco ), no valor de ( euros), destinada a garantir o exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais. 2 A caução pode ser executada nos termos dos n.ºs 1 e 2 da Cláusula 13.ª do Caderno de Encargos. 3 - No prazo de trinta (30) dias contados do cumprimento de todas as obrigações contratuais por parte do Segundo Outorgante, o Primeiro Outorgante promove a liberação da caução prestada. Cláusula 11.ª Prevalência 1 - Fazem parte integrante do Contrato, os suprimentos dos erros e omissões do Caderno de Encargos, conforme o disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 96.º do CCP, os esclarecimentos e as retificações relativas ao Caderno de Encargos, o Caderno de Encargos, o Programa de Procedimentos e o Auto de Venda.

6 2 Em caso de divergência, entre os documentos referidos no número anterior, a prevalência é determinada pela ordem pelo qual são indicados nesse ponto. Cláusula 12.ª Disposições finais 1 O procedimento da Hasta Pública foi autorizado por despacho de de de do. 2 A adjudicação do material lenhoso objecto do presente Contrato foi efectuada pela Comissão através do Auto de Venda n.º, com base na delegação de competência dada por despacho de de de do. 3 A minuta relativa ao presente contrato foi aprovada por despacho de de do. 4 Este contrato foi celebrado em duplicado, sendo um exemplar para cada um dos outorgantes. Santarém, (dia) de abril de º OUTORGANTE º OUTORGANTE