Como Resolver Disputas Sobre Nomes de Domínio na Internet

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1 Doutrina Internacional Como Resolver Disputas Sobre Nomes de Domínio na Internet LUIZ GUSTAVO MEIRA MOSER Advogado admitido na Ordem dos Advogados do Brasil. Atualmente, integra o departamento jurídico do Centro de Arbitragem e Mediação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em Genebra, Suíça. PAUL ERIC MASON 1 Advogado norte-americano, Árbitro e Mediador afiliado com Veirano Advogados no Rio de Janeiro, e painelista em mais de 50 disputas de nomes de domínio para a OMPI, desde 2000, envolvendo partes do Brasil, da Rússia, da Europa, da Ásia e da América Latina. RESUMO: O presente artigo trata do procedimento UDPR - Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy, cujas regras e política foram aprovadas em O procedimento UDPR resolve conflitos entre nomes de domínio e violação de direitos marcários no espaço virtual. O artigo abrange os aspectos do Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual e o quadro no Brasil no sistema do Regulamento.br. ABSTRACT: The present article describes the UDRP - Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy - the rules and procedures for which were approved in The UDRP procedure is the primary method used to resolve disputes between domain name registrants and trade or service mark holders on the internet. The article further touches on aspects of the Arbitration and Mediation Center of the World Intellectual Property Organization, and the scenario Brazil is facing with the new rules governing disputes over domain names containing the extension.br. SUMÁRIO: 1 Os nomes de domínio: conceito, natureza e limites; 2 O embate marcas x nomes de domínio; 3 Resolução de disputas - O procedimento UDRP; 3.1 As vantagens do procedimento UDRP; 3.2 Aspectos gerais; 3.3 Pressupostos; 4 O centro de resolução de disputas da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI); 5 A situação atual do Brasil neste sistema: o Regulamento.br; Conclusão. 1 OS NOMES DE DOMINIO: CONCEITO, NATUREZA E LIMITES Em termos técnicos, o nome de domínio é o endereço associado ao sítio de rede eletrônica, constituído de um elemento identificador (palavra, expressão) e uma extensão, que pode ser um gtld 2: ".com", ".org", ".net", etc.; um cctld 3: ".br", ".ae", etc.); ou

2 outro tipo de extensão, como, por exemplo, ".info" para recursos de informação, ou extensões relacionadas às áreas de negócios específicos, tais como ".biz" para negócios de pequeno porte, ".mobi" para websites que podem ser acessos por meio de aparelhos portáteis, etc. 4

3 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 123 Sob uma perspectiva jurídico-econômica, o nome de domínio pode ser definido como o espaço virtual de exploração de bens imateriais em proveito da coletividade, por meio do qual os agentes econômicos engendram operações negociais, investem em produtos e serviços, atendimento e publicidade, com o fim ulterior de preservar a sua imagem no mercado, cultivar e adquirir clientela ou freguesia. Portanto, não há dúvida de que o nome de domínio representa ativo de elevado valor econômico para toda e qualquer empresa que rivaliza no mercado, por traduzir instrumento catalisador de publicidade, agregador de valor à imagem associada ao produto e serviço, cujos alcance e resultados dependem da atuação criativa de seus titulares. Daí que o nome de domínio, a par de sua índole patrimonial, presta-se a exibir a reputação e o culto à imagem de seu titular. Na verdade, o que o público reconhece melhor são os websites das empresas ou personalidades conhecidas. Porém, os nomes de domínio são as chaves aos websites, verdadeiros mecanismos identificadores que permitem a criação e localização dos últimos no vasto espaço virtual. Assim, podemos estimar um valor alto - até milhões de reais - aos nomes de domínio, como <oglobo.com>, <lionelmessi.com>, <cocacola.com>, etc. Por isso as disputas sobre nomes de domínio podem ter uma grande importância para empresas. Entretanto, o fascinante universo virtual, outrora pensado como terreno fértil a práticas reprováveis, tanto na corrida desenfreada pela clientela como no intento de macular a imagem de produtos e serviços alheios - e imune a sanções legais -, propugna, como veremos a seguir, a manutenção de um ambiente virtual saudável, onde impere a liberdade de expressão séria e responsável e a concorrência leal e honesta entre os competidores do mercado. 2 O EMBATE MARCAS X NOMES DE DOMINIO O terreno conflituoso entre o nome de domínio e uma marca

4 reclama o desenho de um comportamento - patrocinado por um operador econômico ou por terceiro despido de propósito comercial, diagnosticado no âmbito de publicidade de certo produto ou serviço - que contrarie a conduta a ser observada, seja no duelo pela clientela seja na liberdade de expressão, revelada por expedientes que ameacem a idoneidade do titular da marca e efetivamente, ou em potência, causem danos.

5 124 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL Esses conflitos surgem justamente porque os sistemas de cadastramento dos nomes de domínio e os de registro de marcas nacionais são distintos e independentes. O primeiro é simplesmente baseado na prioridade da data de cadastramento ("First come, first served" em inglês). Por outro lado, os sistemas nacionais de outorgamento de direitos de marcas normalmente reúnem outros requisitos, a par do critério temporal. Por isso, uma empresa ou pessoa pode registrar uma marca no mesmo instante em que uma outra empresa ou pessoa pode cadastrar o nome de domínio correspondente. É isso que pode abrir a porta aos abusos, utilizando, para fins inapropriados, um nome de domínio na Internet que é similar ou igual a uma marca já registrada por outra empresa ou pessoa. Em outras palavras, o conflito tem lugar no momento em que um usuário do espaço virtual deixa de adquirir um determinado produto ou contratar serviço em detrimento ou não de outro, ludibriado por um nome de domínio igual ou semelhante ao da marca do produto ou serviço que originariamente desejava adquirir ou contratar, ou influenciado por comentários desairosos em relação ao bem buscado no mercado. Antes, contudo, há que se perquirir se existe relação de concorrência, para, no caso positivo, apurar se essa concorrência é leal. Para tanto, a concorrência tem de ser medida por força justamente de um critério de mercado. É ato de concorrência aquilo que pode persuadir a clientela. Essa clientela não deve ser materializada e reduzida a objeto, mas nem por isso o ato de concorrência deixa de ser um ato suscetível de influir sobre as opções no mercado e, portanto, de persuadir a clientela. Bem entendido, cumpre observar que o expediente repreensível deve ultrapassar os lindes da liberdade de concorrência.

6 Nesse diapasão, há casos paradigmáticos em que se revela insofismável a congruência de interesses entre o titular da marca e o detentor do registro do nome de domínio, seja porque rivalizam ou não no mesmo nicho comercial, e o nome de domínio reproduz na sua integralidade, ou em parte, a marca do reclamante, no explícito intento de valer-se de clientela alheia para transacionar produto ou serviço, beneficiando-se, por exemplo, de indevida comissão ou remuneração, ou valendo-se da clientela alheia para comercializar produtos próprios ou contrafeitos, ou mesmo adquirir dados pessoais dos usuários de Internet para o propósito de praticar ulteriores fraudes 5.

7 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 125 Some-se a isso os casos em que não há relação de concorrência, mas o nome de domínio reproduz termos indecorosos ou pejorativos em torno da marca, do produto ou do serviço, reproduzindo na integralidade ou em parte a marca do reclamante 6. À exceção de casos de evidente conflito, a bem da verdade, não há arquétipos para a apuração fiel da "confusão" entre o nome de domínio e a marca, restando apoiar-se na legislação aplicável e na vasta jurisprudência dos centros de resolução de disputas de nomes de domínio, como veremos a seguir. De um modo geral, caracteriza-se a confusão por meio de práticas destinadas a manipular os usuários da Internet por meio do nome de domínio, em detrimento do titular da marca visada, via exibição da marca individualizada do reclamante, com a supressão ou o acréscimo de consoantes, vogais ou vocábulos distintos. Nota-se a familiaridade entre o nome de domínio e o produto ou serviço do reclamante, o que desafia o usuário da Internet a associá-lo ao produto ou serviço comercializado de prestígio no mercado, aproveitando-se o titular do registro do nome de domínio de nicho negocial conquistado e consolidado pelo reclamante ao longo dos anos. Em uma palavra, o expediente deve colaborar para a desorientação do usuário da Internet, baseado em produto ou serviço existente e de concorrente ou não, com o qual objetive o titular do registro a assemelhação, a indução do público à veracidade da informação divulgada (a título exemplificativo, em casos de nomes de domínio criados no afã de macular a imagem de determinado produto ou serviço) ou ao consumo, pelo aproveitamento indevido, seja do nome seja da qualidade ou imagem de que desfrute no mercado o reclamante ou o próprio produto ou serviço. 3 RESOLUÇÃO DE DISPUTAS - O PROCEDIMENTO UDRP Diagnosticada a violação de direitos em torno de uma marca, é

8 possível antever uma miríade de questões jurídicas relativas a um futuro embate dessa natureza. Imaginemos, por exemplo, o titular do registro de um nome de domínio localizado no Brasil, a unidade de registro sediada nos Estados Unidos da Ámerica (contrato de registro celebrado em inglês) e a empresa reclamante localizada na Dinamarca. Certa de que houve a violação de seus direitos marcários, a reclamante decide ajuizar uma demanda em desfavor do titular do registro do nome de domínio. Os questionamentos de ordem técnico-jurídica começam a surgir: Qual é a natureza da demanda e a causa de pedir? E a extensão do pedido? Qual é jurisdição competente? E a lei aplicável? Como pode ser cumprida no Brasil uma sentença judicial estrangeira a respeito deste tipo de disputa?

9 126 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL Incertezas essas que seguramente impactam na esfera patrimonial de um indivíduo ou operador econômico, traduzidas em custos de transação 7. No afã de criar um mecanismo para equacionar potenciais conflitos entre nomes de domínio e marcas, e desencorajar o "cybersquatting", ou seja, os registros abusivos de nomes de domínio reproduzindo marcas, baseado nas recomendações da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), criou-se a UDRP - Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy ("A Política UDRP") e as Rules ("Regras UDRP"), aprovadas pela ICANN, em outubro de 1999 (e alteradas em 2009). A ICANN (Internet Corporation of Assigned Names and Numbers) é a entidade que regula a Internet, responsável por editar regras de atribuição e administração dos nomes de domínio, além de credenciar unidades de registro. As Regras UDRP, conforme veremos a seguir, limitam-se aos casos de má-fé, registro e uso abusivo do nome de domínio, e tem provado a sua popularidade entre os titulares de marcas. Até agosto de 2011, mais de casos UDRP foram distribuídos perante os Centros de resolução de disputas dessa natureza 8. Vale lembrar que já houve disputas sobre nomes de domínio importantes e bem conhecidos no Brasil. A título exemplificativo, citamos a disputa envolvendo o nome de domínio <corinthians.com>. O reclamante era o clube de futebol Corinthians de São Paulo e a reclamada uma pessoa física norte-americana que registrou o nome de domínio <corinthians.com> supostamente para divulgação de citações do livro bíblico Corinthians. A decisão do painel administrativo decidiu contra o reclamado e determinou a transferência do nome de domínio <corinthians.com> ao clube de futebol, porque, entre outros argumentos, o reclamado registrou o nome com a extensão ".com", o que configuraria indício de uso comercial e não religioso 9.

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11 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 127 Outra disputa envolvendo um nome de domínio bem conhecido no Brasil surgiu em 2007 em torno do nome de domínio <gavea.com>, bastante conhecimento no Brasil, por cariocas e pessoas ligadas ao mundo financeiro. O reclamante era Gavea Investimentos, um fundo de investimentos famoso no País e no exterior. A reclamada, empresa sediada na Rússia, registrou o nome de domínio <gavea.com> antes de a reclamante adquirir direitos sobre a marca Gavea, e, portanto, o painel administrativo da OMPI entendeu não haver registro e uso do nome de domínio em má-fé, o que resultou na manutenção do nome de domínio com a reclamada As vantagens do procedimento UDRP De um modo geral, métodos privados de resolução de conflitos podem ser preferidos não só porque expeditos na prestação jurisdicional e conduzidos por regras previamente eleitas, mas também porque o expert é mais preparado para interpretar e solucionar a questão em disputa, desempenhando, no mais das vezes, a função de interlocutor entre as partes e o contrato. O procedimento UDRP é expedito, paperless, ou seja, eletrônico, com prazos definidos e estreitos (5 dias para curar eventual irregularidade formal diagnosticada na reclamação, 20 dias para a apresentação da defesa, 5 dias para a nomeação do painel administrativo após o recebimento da defesa ou decretação da revelia, e 14 dias para o envio da decisão a partir da nomeação do painel administrativo 11), de cognição sumária, sem recurso (ressalvada a possibilidade de as partes discutirem a disputa na Justiça comum), e a decisão é emanada por um especialista em matéria de propriedade intelectual, a quem é facultado o poder de decidir com base em regras e princípios sensíveis ao caso concreto 12. Quer dizer, uma decisão do painel UDRP é proferida, em média, em 60 (sessenta) dias, na hipótese de eleição de um único especialista, e 75 (setenta e cinco)

12 dias, na hipótese de um painel composto por três especialistas. Ademais, se a arbitragem disponibiliza instrumentos hábeis para o cumprimento dos termos pactuados, via sanções não legais, traduzidas no risco de banimento de comerciar e perda de contratos conexos, custos de oportunidade revelados, por exemplo, em "contratos por tabela" 13, o procedimento UDRP, por seu turno, confere publicidade à decisão emanada pelos centros de resolução de disputas 14, o que, de certa forma, torna as partes mais responsáveis por seus comportamentos antes, durante e após o procedimento, por internalizarem o custo do litígio. Prova disso é o índice de 23% de acordos alcançados nos casos distribuídos perante o Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI até agosto de

13 128 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 3.2 Aspectos gerais O procedimento UDRP, de índole contratual (cláusula de adesão inserta nos contratos de registro), é obrigatório para todos os titulares de registro de gtlds, assim como as cctlds que tenham adotado as regras UDRP mutatis mutandis, e as cctlds que adotaram regulamentos similares inspirados nas Regras UDRP (Regulamento.br, por exemplo). Portanto, uma terceira parte pode desafiar o titular do registro de um determinado nome de domínio perante um provedor de serviço de resolução de disputas aprovado pela ICANN, tal como o Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI 16. O campo de atuação das Regras UDRP é restrito à violação e ao uso de marcas por meio dos nomes de domínio, e os remédios jurídicos disponíveis aos reclamantes são dois: cancelamento ou transferência do nome de domínio. Portanto, não é possível pleitear danos de qualquer natureza e extensão. A peculiaridade do procedimento UDRP é que, embora inexista instância recursal, as partes preservam o direito de demandarem em juízo (parágrafo 4(k) das Regras UDRP), ou seja, o procedimento UDRP não exclui a apreciação da matéria por parte da Justiça comum, antes ou após o procedimento UDRP. Por essas duas razões (a impossibilidade de pleitar danos monetários e a possibilidade de apreciação do conflito de novo pela Justiça comum), o procedimento UDRP, em senso estrito, não é considerado arbitragem. A decisão é implementada por parte da unidade de registro, em 10 dias úteis após a decisão emanada pelo centro de resolução de disputas aprovado pela ICANN, a menos que o titular do registro do nome de domínio comprove ter distribuído uma demanda judicial em desfavor do reclamante, na jurisdição em que este optou por se submeter (via de regra, jurisdição da sede da unidade de registro ou domicílio do titular do registro).

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15 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL Pressupostos De acordo a Política UDRP, parágrafo 4(a), três elementos devem estar reunidos e comprovados para que o pedido de cancelamento ou transferência do nome de domínio em disputa seja acolhido. Estes elementos são os seguintes: (i) o nome de domínio deve ser idêntico ou semelhante, a ponto de causar confusão com a marca sobre a qual o reclamante detenha direitos; (ii) o reclamado não deve ter direitos ou interesses legítimos sobre o nome de domínio; e (iii) o nome de domínio deve ter sido registrado e estar sendo utilizado pelo reclamado em má-fé. Passemos ao exame do primeiro requisito. i) Identidade ou semelhança passível de confusão entre o nome de domínio em disputa e a marca do reclamante O requisito (i) reclama o preenchimento de duas condições associadas. Vejamos. Em primeiro lugar, o reclamante deve provar que tem direitos sobre a marca, por meio do respectivo registro (não necessariamente no local da violação ou domicílio do titular do registro do nome de domínio) ou direitos sobre marca não registrada (de facto trademark or unregistered trademark), desde que o sinal distintivo confira ao produto ou serviço um caráter singular no mercado 17. Em muitos casos, a empresa licenciada de uma marca, filial ou subsidiária, é reputada apta a demandar em nome do titular da marca violada 18. A segunda condição, por seu turno, exige que o nome de domínio seja idêntico ou similar, a ponto de causar confusão com a

16 marca de produto ou serviço - exame da comparação com o nome de domínio para determinar a probabilidade de confusão entre os usuários 19.

17 130 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL Vale destacar que os nomes pessoais, os vocábulos descritivos e as indicações geográficas 20 podem conferir direitos ao reclamante, desde que tenham adquirido o que é comumente conhecido por "secondary meaning" como marca de produto ou serviço no mercado, por intermédio de prova efetiva do uso 21. Portanto, o fato de possuir um nome famoso, seja alguém conhecido no mercado que não o utiliza como identificador de seu negócio, ou, por exemplo, um líder religioso, ou mesmo alegações frívolas com relação ao uso do nome no mercado, são insuficientes para preencher esse requisito. Superado o primeiro requisito do parágrafo 4(c) da Política UDRP, passemos ao segundo requisito. (ii) Direitos ou interesses legítimos do reclamado sobre o nome de domínio em disputa O parágrafo 4(c) da Política UDRP contém uma lista não taxativa de circunstâncias mediante as quais o titular do registro do nome de domínio em disputa (reclamado) pode demonstrar direitos ou interesses legítimos em um nome de domínio, cabendo a este provar que: (a) antes de ser informado da disputa, usou ou preparou-se para usar o nome de domínio em conexão com o oferecimento de boa-fé de produtos ou serviços 22; ou ou (b) o reclamado seja conhecido pelo nome de domínio 23; (c) o reclamado esteja realizando uso legítimo e não comercial ou uso justificado (fair use 24) do nome de domínio sem intenção de ganho comercial, via desvio de consumidores ou violação à marca do reclamante.

18 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 131 De um modo geral, o segundo requisito da Política UDRP examina a prova do uso ou indicação concreta e factível de pretensão de uso do nome de domínio pelo reclamado, associada à atividade de boa-fé, cotejando-se o conteúdo do sítio de rede eletrônica vinculado ao nome de domínio em disputa e as evidências trazidas por ambas as partes. Embora o ônus da prova no procedimento UDRP recaia sobre o reclamante, as decisões têm reconhecido a impossibilidade da prova negativa com respeito ao segundo requisito. Portanto, uma vez apresentado pelo reclamante um caso prima facie de que o reclamado não tem direitos ou interesses legítimos sobre o nome de domínio em disputa, o ônus da prova é, via de regra, transferido ao reclamado. É importante destacar que as decisões UDRP têm entendido que o mero registro do nome de domínio - mesmo aquele em que compreendida uma palavra ou frase genérica - não confere, por si só, direitos ou interesses legítimos. Normalmente, nessas hipóteses, o nome de domínio deve ser genuinamente utilizado, ou pretendido assim o ser, associado ao seu significado embutido. (iii) Existência de má-fé no registro e no uso do nome de domínio em disputa por parte do reclamado O parágrafo 4(b) da Política UDRP estabelece que as seguintes circunstâncias em particular, sem prejuízo de outras, servem de prova de registro e uso de um nome de domínio em má-fé: (a) circunstâncias capazes de provar que o reclamado tenha registrado ou adquirido o nome de domínio com propósito preponderante de venda, aluguel ou para, de outra forma, transferi-lo para o reclamante titular da marca, ou, ainda, a um competidor do reclamante, em contrapartida a valores excedentes àqueles despendidos diretamente em relação ao nome de domínio em disputa; ou (b) o reclamado registrou o nome de domínio visando a

19 impedir o titular da marca de aplicá-la em um nome de domínio correspondente; ou (c) o reclamado tenha registrado o nome de domínio com propósito preponderante de interromper as atividades de um concorrente; ou (d) ao utilizar o nome de domínio 25, o reclamado tenha intencionalmente buscado atrair, para ganho comercial, usuários da Internet para o seu sítio de rede eletrônica ou para outra página eletrônica, criando a possibilidade de confusão com a marca do reclamante, ao fazer crer ser a fonte, o patrocinador, o associado ou o apoiador do sítio de rede eletrônica ou de algum produto ou serviço nela existente.

20 132 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 4 O CENTRO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL (OMPI) O Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI ("Centro da OMPI"), sediado em Genebra, Suíça, iniciou a administração de procedimentos UDRP em De dezembro de 1999 até 8 de agosto de , o Centro administrou mais de casos UDRP ou embasados nas Regras UDRP. Casos UDRP até agosto de 2011 envolveram partes de 163 países, dos quais 98 representaram os reclamantes, o que reflete a abrangência global do mecanismos de resolução de disputas. Dos casos distribuídos no Centro da OMPI até 8 de agosto de 2011, em que houve decisão (conforme destacado, aproximadamente uma quarta parte resolveu a disputa em momento prévio à nomeação do painel administrativo), 488 especialistas foram nomeados, originários de 57 países de todos os continentes. Hoje, o Centro da OMPI conta com 456 especialistas em matéria de nomes de domínio 27, mantidos com regular revisão à luz de necessidades operacionais, entre os quais alguns foram adicionados por conta de necessidades particulares ou se aposentaram ao longo dos últimos 12 anos 28. Como dados interessantes e sintomáticos em torno da pesquisa desenvolvida pelo Centro da OMPI, destacamos os principais reclamantes (Claimants), ramos de atividade e idiomas dos casos UDRP ao longo dos anos, além do percentual de êxito dos reclamantes. O líder de reclamações perante o Centro, por exemplo, são os Estados Unidos da América (34%), seguidos de França (11,94%) e Reino Unido (7,42%). O líder dos reclamados também conta com os Estados Unidos da América (28,86%), seguidos de China (12, 38%) e Reino Unido

21 (6,98%).

22 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 133 Entre os principais ramos de atividade, destacam-se o setor bancário, farmacêutico e de varejo. O êxito dos reclamantes no procedimento UDRP alcançou 86,1% até agosto de Entretanto, o índice de êxito é substancialmente reduzido nos casos em que há a eleição de um painel administrativo composto por 3 especialistas (57% de êxito). No que concerne ao idioma do procedimento, o Centro da OMPI administrou casos em 18 idiomas distintos e o ranking dos principais idiomas contempla: inglês (88,70%), espanhol (4,06%) e francês (2,83%). O português ocupa a 10ª posição no Centro da OMPI, representando 0,08% de incidência de casos. Embora o procedimento UDRP não opere baseado em precedentes, especialistas consideram desejável que as suas decisões acompanhem o entendimento de decisões anteriores versando sobre circunstâncias fáticas coincidentes. Isso assegura a previsibilidade e a segurança jurídica do procedimento UDRP para ambas as partes, além de contribuir para a evolução deste método de resolução de disputas. Pensando nisso, o Centro da OMPI organizou a WIPO Overview of WIPO Panel Views on Selected UDRP Questions ("WIPO Overview" 29), hoje em sua 2ª edição. A WIPO Overview atualiza e cataloga os principais posicionamentos dos especialistas em pontos-chave e candentes do procedimento UDRP, tanto de questões procedimentais quanto substantivas. Por fim, todas as decisões do Centro da OMPI são publicadas no endereço eletrônico: < e podem ser acessadas, via pesquisa simples, utilizando-se os indexadores - nome das partes, assunto ou nome de domínio -, ou via pesquisa avançada, por meio de um índice de decisões por categorias específicas. 5 A SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL NESTE SISTEMA: O

23 REGULAMENTO.BR O Regulamento.br é o Regulamento do Sistema Administrativo de Conflitos de Internet Relativos a Nomes de Domínios sob ".br" - o Country Code Top Level Domain para Brasil, denominado SACI-Adm, aprovado pelo NIC.br 30. O Regulamento.br é incorporado mediante referência ao contrato de registro de seus nomes de domínio com o NIC.br, em que há previsão de um procedimento administrativo obrigatório, no caso de uma terceira parte apresentar reclamação relativa a um nome de domínio perante uma instituição credenciada pelo NIC.br, tal como o Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI.

24 134 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL Antes da criação do Regulamento.br, contudo, não se tem notícia de embates judiciais em torno de nomes de domínio, mas é possível afirmar, de uma maneira geral, que muitos potenciais conflitos não foram levados a cabo por conta de um verdadeiro hiato detectado na regulamentação da matéria no Brasil. Em sua essência, o Regulamento.br, inspirado na Política UDRP, dela se distingue por exigir, por exemplo, a prova do registro ou do uso do nome de domínio em má-fé. Logo, o requisito não é cumulativo (a prova do registro e o uso do nome de domínio em má-fé), tal qual vimos com relação à Política UDRP e como este requisito tem sido interpretado pelos painéis administrativos da OMPI. Outra diferença que se faz sentir diz respeito à hipótese de o reclamado optar por um painel administrativo composto por 3 (três) especialistas, opção em que o reclamante arcará com os honorários de um especialista e o reclamado arcará com honorários de dois especialistas. Ademais, o Regulamento.br incorpora a proteção a certos direitos protegidos no Brasil, visando a atender a necessidades particulares, incluindo, por exemplo, nomes empresariais. Também há distinção menos sensíveis, tais o termo inicial de prazo de contagem (dia útil subsequente à comunicação endereçada às partes e à unidade de registro) e o prazo para a implementação da decisão (15 dias úteis). Vale lembrar que o procedimento de disputas de nomes de domínio.br também é eletrônico. O Regulamento.br aplica-se a nomes de domínio registrados a partir de outubro de Até o presente momento, não há definição quanto à aplicação do regulamento para nomes de domínio.br registrados antes de outubro de 2010 ou renováveis após essa data, da mesma forma que não há possibilidade de aplicar o Regulamento.br para nomes de domínio criados antes da referida data, mas transferidos a terceiros após outubro de Portanto, aos titulares de direitos marcários violados nas

25 hipóteses acima elencadas restam duas alternativas: a via judicial ou o consentimento do titular do registro e do reclamante em se submeterem ao Regulamento.br. Observamos que essas duas alternativas não são excludentes entre si. Desde novembro de 2010, o Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI oferece serviço de administração de disputas de nomes de domínio.br, de acordo com o Regulamento.br e as Regras do Centro de Arbitragem e Mediação da OMPI para o Regulamento.br 31.

26 RBA Nº 33 - Jan-Mar/ DOUTRINA INTERNACIONAL 135 CONCLUSÃO O procedimento UDRP tem sido largamente reconhecido como mecanismo de destacada segurança jurídica para os players do mercado e a todos aqueles que, de certa forma, interagem e exploram o espaço virtual, na medida em que atua na manutenção da liberdade de expressão séria e responsável e da concorrência leal e honesta entre os competidores do mercado. Isso porque, por um lado, os titulares de direitos marcários beneficiam-se de um método de resolução de disputas célere e menos oneroso, pelo qual experimentam alto índice de êxito, raramente desafiado em instância judicial. Por outro lado, os titulares de registro dos nomes de domínio, ao invés de serem demandados em juízo, e, a depender do caso, sujeitos à condenação em danos de natureza e montante variáveis - ao sabor da volatilidade das contingências -, beneficiam-se de um instrumento que lhes possibilita defender os seus direitos e, por exemplo, optar pela eleição de 3 especialistas para decidir o conflito, no qual as partes nominam e elencam os seus candidatos. Portanto, ambos desfrutam de um mecanismo de composição de conflito eficiente e expedito, cuja decisão é construída sob as premissas de uma massa crítica de mais de uma década de jurisprudência, além, é claro, de as partes preservarem a possibilidade da via judicial para os raros casos em que o mérito da disputa é discutido nessa esfera. Some-se a isso o fato de que o procedimento UDRP viceja uma vocação flexível, pois governado por regras adaptáveis e sensíveis às contingências do espaço virtual, sem índole legiferante, mas sim voltadas a conceitos moldáveis e subsumidos a partir do suporte fático do caso concreto, interpretados e aplicados por especialistas em propriedade intelectual do mundo inteiro, atentos às contingências e práticas do mercado.

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