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1 Departamento de Desenvolvimento Profissional Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos - ONGs Armando Madureira Borely armando.borely@globo.com Rio de Janeiro Janeiro de 2015 Rua 1º de março, 33 Centro Rio de Janeiro RJ Cep: Telefone (21) e curso@crcrj.org.br -

2 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO II CONCEITOS BÁSICOS III ESPECIFICAÇÃO DOS TÍTULOS E REGISTROS FEDERAIS IV CRESCIMENTO DO TERCEIRO SETOR V CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS VI LEGISLAÇÃO FEDERAL APLICÁVEL A ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS VII BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS VIII QUESTÕES ENFRENTADAS PELA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS IX ATUAL CENÁRIO DAS ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS X PRINCIPAIS CAUSAS DO INDEFERIMENTO DAS OSCIPs PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA XI CONTABILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS EVENTOS OCORRIDOS NA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS XII MODELO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CFC / 12) XIII SUGESTÕES XIV CONCLUSÃO XV EXERCÍCIOS XVI BIBLIOGRAFIA

3 I. INTRODUÇÃO Na década de 1980, houve um avanço considerável no papel das Entidades de Interesse Social em relação à sociedade brasileira, decorrente dos movimentos sociais para questões específicas, tais como: discriminação racial, pobreza, preconceitos sociais, entre outras. Ênfase especial foi dada à questão do meio ambiente: preservação das espécies, despoluição do ar, biodiversidade, etc. Em 1992 realizou-se no Rio de Janeiro, a ECO-92 (fórum internacional para discussão do meio ambiente) com a participação de Chefes de Estado de vários países, onde este tema foi exaustivamente discutido, tornando-se responsabilidade de todos: população e governo. O termo ONGs (Organização Não Governamental) se prolifera no Brasil aplicando-se às organizações da sociedade civil, que atuam paralelamente ao Governo, em busca do bem-estar da sociedade. Neste contexto, começam a aparecer fortemente os fundos governamentais para apoio aos projetos sociais das ONGs. Desta forma surgem exigências de planejamento e controle dos recursos, não-familiares ao perfil dos dirigentes dessas organizações, que se caracterizam por possuírem formação concentrada na área social. As ONGs internacionais passam a exigir, mais sistematicamente, a auditoria como instrumento de certificação da aplicação dos recursos doados. Com a autosustentabilidade implementada pelos doadores internacionais, que nada mais é do que capacitar os dirigentes de organizações sociais para a gestão institucional, captação de fundos e continuidade da missão institucional, os fundos públicos passam a ser o alvo das Entidades de Interesse Público, acompanhados dos investimentos de empresas e de campanhas por doações voluntárias. Neste cenário, as organizações sociais, enfrentam questões como: a) cumprimento dos aspectos legais institucionais internos; b) cumprimentos das exigências legais dos órgãos governamentais; c) imunidade ou isenção de tributos como forma de redução de despesas; d) estruturação da contabilidade, não apenas como exigência legal, mas como instrumento auxiliar para os relatórios financeiros de prestação de contas dos projetos; e) controle de gastos; dentre outras.

4 2 II. CONCEITOS BÁSICOS O Código Civil Brasileiro, regido pela Lei nº , de 10 de janeiro de 2002, no artigo 41, classifica as pessoas jurídicas como de direito público e de direito privado. Esse mesmo Código, através do artigo 44, determina que as pessoas jurídicas de direito privado são: a) as associações; b) as sociedades; c) as fundações. A Lei , de 22 de dezembro de 2003, alterou o artigo 44 do Código Civil, definindo as organizações religiosas e os partidos políticos como pessoas jurídicas de direito privado, acrescentando os seguintes parágrafos: 1º - São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 2º - As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. 3º - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. 1 No Brasil, as entidades são divididas em três setores: 1º setor representado pelo governo, que cumpre uma função administrativa dos bens públicos, correspondendo assim às ações do Estado com fins públicos, tanto no âmbito federal, como estadual e municipal. 2º setor representado pelo mercado, ocupado pelas empresas privadas com fins lucrativos. 3º setor Constituído por organizações privadas sem fins lucrativos que gerem bens, serviços públicos e privados, tendo todas elas como objetivo, o desenvolvimento 5 Lei de 19 de setembro de 1995 que dispõe sobre Partidos Políticos e regulamenta os artigos 17 e 14, 3º, inciso V, da Constituição Federal.

5 3 político, econômico, social e cultural no meio que atuam. De qualquer forma não existe um consenso quanto à questão conceitual deste setor. Segundo FERNANDES (1994, p. 21), o conceito denota:... um conjunto de organizações e iniciativas privadas que visam à produção de bens e serviços públicos. Este é o sentido positivo da expressão. Bens e serviços públicos, nesse caso implicam uma dupla qualificação: não geram lucros e respondem a necessidades coletivas. Para ROTHGIESSER (2002, p.2), Terceiro Setor seriam iniciativas... privadas que não visam lucros, iniciativas na esfera pública que não são feitas pelo Estado. São cidadãos participando de modo espontâneo e voluntário, em ações que visam ao interesse comum. Quarter et al (2003, p.1) em seus estudos afirmam que Apesar do presente estudo de Johns Hopkins 2 apresentar suas análises em nível de nação, eles apresentam implicações diretas em virtude da ausência de lucros, pois, essas organizações dependem em vários níveis, da contribuição voluntária. No mínimo, os voluntários integram o quadro de diretores,... Como suas contribuições não envolvem transações de mercado, normalmente eles não são considerados nas demonstrações contábeis (tradução livre do autor) 3. O estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, publicado em 2004, sob o título As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil FASFIL classificou essas entidades em quatorze categorias, quais sejam: Serviço Notarial e Registral; Organização Social; 2 Refere-se ao estudo internacional elaborado em vinte e dois países, por Lester Salamon em associação a John Hopkins University estimando que 28% da população destes países contribuem como voluntários (tradução livre). 3 Texto original: Although The Johns Hopkins study presents its analysis at the level of the nation, it has direct implications for the accounting of nonprofits, as these are organizations that depend in varying degrees on volunteer contributions. At minimum, volunteers form the board of directors, and many organizations they are the primary service providers. Yet because their contributions do not involve market transactions, normally they are not counted in accounting statements. 4 O trabalho foi elaborado com base no CEMPRE (Cadastro Central de Empresas) do IBGE, tendo como parceiros o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais) e o GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas).

6 4 Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP); Outras Fundações Mantidas com Recursos Privados; Serviço Social Autônomo; Condomínio em Edifícios; Unidade Executora (Programa Dinheiro Direto na Escola); Comissão de Conciliação Prévia; Entidade de Mediação e Arbitragem; Partido Político; Entidade Sindical; Filial, no Brasil, de Fundação ou Associação Estrangeiras; Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior; e Outras Formas de Associação. A seguir, esse mesmo estudo adotou como referência das FASFIL a metodologia Handbook on Nonprofit Instituitions in the System of National Accounts (Manual sobre as Instituições sem Fins Lucrativos no Sistema de Contas Nacionais) elaborado pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas, em conjunto com a Universidade de John Hopkins, em Foram consideradas FASFIL as organizações registradas no CEMPRE como Entidades sem Fins Lucrativos, aquelas que se enquadrem simultaneamente, nos cinco critérios a seguir: (i) privadas, não integrantes, portanto, do aparelho do Estado; (ii) sem fins lucrativos, isto é, organizações que não distribuem eventualmente excedentes entre os proprietários ou diretores; (iii) institucionalizadas, ou seja, legalmente constituídas; (iv) auto-administrativas ou capazes de gerenciar suas próprias atividades; e (v) voluntárias, na medida em que podem ser constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas. O confronto entre as quatorze categorias e os cinco critérios estabelecidos excluiu as seguintes categorias como Entidades sem Fins Lucrativos: Serviço Notarial e Registral; Serviço Social Autônomo; Condomínio em Edifícios;

7 5 Unidade Executora (Programa Dinheiro Direto na Escola); Comissão de Conciliação Prévia; Entidade de Mediação e Arbitragem; Partido Político; Entidade Sindical; e Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior. Com o objetivo de reconhecer o trabalho das instituições do Terceiro Setor em favor da sociedade, o Governo lhes concede diversos registros e títulos, desde que atendidos os requisitos legais, proporcionando a tais entidades, benefícios como a imunidade e a isenção tributária, além da possibilidade de recebimento de recursos públicos, através de convênios, contratos, subvenções sociais, auxílios, doações e termos de parcerias. Por outro lado, as contribuições efetivadas pelas empresas às ONGs, poderão ser abatidas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ, nos termos do artigo 13, 2º, III da Lei de 26 de dezembro de 1995, que determina: III as doações, até o limite de dois por cento do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução, efetuadas a entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em benefício da comunidade onde atuem. De acordo com o GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (2004), o relatório da Secretaria da Receita Federal sobre Declaração de Informações Econômico- Fiscais das Pessoas Jurídicas (DIPJ), referente às declarações feitas em 2000, anocalendário de 1999, informa que as empresas brasileiras ainda utilizam de forma tímida as leis de incentivos fiscais disponíveis atualmente no país para destinarem recursos à área social. No Brasil, as únicas empresas que podem utilizar incentivos fiscais para doações são aquelas que optaram pelo regime de lucro real e, de acordo com Próspero (2004, p.1)), esse universo está restrito a 189 mil empresas (indústria, comércio, serviço, financeira e seguradora). No entanto, somente as empresas que tenham imposto a pagar podem fazer uso do incentivo o que, em 1999, representava empresas. Mas,

8 6 somente (5,41%) realmente se beneficiaram da lei, sendo que 47% destinou recursos para as ONGs, 31% para o Programa Nacional de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), 12% para o Fundo da Criança e do Adolescente, 6% para as atividades audiovisuais e 4% para as instituições de ensino e pesquisa. III. ESPECIFICAÇÕES DOS TÍTULOS E REGISTROS FEDERAIS 1. Título de Utilidade Pública Federal Título também concedido nos âmbitos estadual e municipal, podendo uma organização sem fins lucrativos pleiteá-lo nas três esferas. As sociedades civis, as associações e as fundações, que não remunerem seus dirigentes, que sejam constituídas no país e tenham o fim exclusivo de servir desinteressadamente à coletividade, podem requerer o Título de Utilidade Pública. Para obter o título, a organização deve comprovar: Ter personalidade jurídica e ser constituída no Brasil; Estar em efetivo e contínuo funcionamento por pelo menos três anos; Não remunerar seus dirigentes; Não distribuir lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma; Promover a educação ou exercer atividades de pesquisa científica, de cultura, artística ou filantrópica; Comprovar a idoneidade dos diretores; Publicar anualmente a demonstração de receitas e despesas do período anterior. Este título confere as seguintes vantagens à organização: Possibilidade de receber doações de pessoas jurídicas; Possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal; Acesso a subvenções e auxílios da União Federal e suas autarquias; Autorização para realização de sorteios; Possibilidade de receber receitas das Loterias Federais;

9 7 Possibilidade de isenção da quota patronal do INSS e de outras contribuições sociais (CPMF, PIS e COFINS). 2. Organizações Sociais - OS São fundações ou associações de natureza privada, sem fins lucrativos, que realizam atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura ou à saúde, submetidas à legislação específica, sendo fiscalizadas e fomentadas pelo Estado, visando atender finalidades coletivas. A principal conseqüência da atribuição do título de OS a uma entidade é a possibilidade de celebração de contrato de gestão com o Poder Público. Em decorrência desse contrato, a entidade poderá: Receber a destinação direta de bens públicos; Receber recursos previstos no orçamento; Receber recursos para a veiculação de publicidade institucional, admitindo-se o patrocínio de programas, eventos e projetos. Como requisitos, a OS deve prever a participação no órgão colegiado de deliberação superior de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, a obrigatoriedade de publicação anual no Diário Oficial da União de relatórios financeiros, além da comissão de avaliação a ser criada para fins específicos. 3. Registro no Conselho Nacional de Assistência Social CNAS São entidades criadas por força da Lei nº de 07 de dezembro de 1993 que dispõe sobre a organização da assistência social. Os principais requisitos para o registro das entidades que promovam a assistência social são: Seja entidade sem fins lucrativos; Atue na proteção à família, infância, maternidade, adolescência ou velhice; na amparo à crianças e adolescentes carentes; em ações de

10 8 prevenção, habilitação, reabilitação e integração à vida comunitária de deficientes; Na integração ao mercado de trabalho; Aplique suas rendas e eventuais resultados integralmente em território nacional e na manutenção de suas atividades; Não distribua lucros e assemelhados; Não remunere à diretoria; e Preste serviços permanentes, sem qualquer discriminação de clientes. É documento indispensável para obtenção do CEBAS Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, possibilitando o recebimento de subvenções federais destinadas à assistência social. 4. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social CEBAS Podem requerer o CEBAS as entidades que atuem nas seguintes áreas: Promoção de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; Amparo a crianças e adolescentes carentes; Promoção de ações de prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiências; Promoção gratuita da assistência educacional e de saúde; Promoção da integração ao mercado de trabalho; Promoção do desenvolvimento da cultura; Promoção do atendimento e do assessoramento aos benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social e a defesa de seus direitos. Para obter o CEBAS, a organização deve demonstrar, nos três anos imediatamente anteriores ao pedido: Estar legalmente constituída no país e em efetivo funcionamento; Estar previamente inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social ou no Conselho Estadual de Assistência Social; Estar previamente registrada no CNAS Conselho Nacional de Assistência Social;

11 9 Aplicar suas rendas, recursos e eventual resultado no território nacional e na manutenção de seus objetivos; Aplicar as subvenções e doações recebidas nas finalidades a que estejam vinculadas; Aplicar anualmente, em gratuidade, pelo menos 20% da sua receita, cujo montante nunca será inferior à isenção de contribuições sociais usufruídas; Não remunerar dirigentes; Não distribuir resultados, bonificações, dividendos, participações ou parcela do patrimônio, sob nenhuma forma; Possuir o Título de Utilidade Pública Federal. O CEBAS possibilita a isenção da quota patronal ao INSS e de outras contribuições (CPMF, CSL, PIS, Cofins). 5. Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) Entidades cadastradas no CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, sendo os principais requisitos: Existir há pelo menos um ano; Pessoa jurídica sem fins lucrativos que atue exclusivamente na proteção e preservação do meio ambiente e não seja sociedade comercial, sindicato, clube, instituição religiosa, organização partidária, mútua, empresa de plano de saúde, instituição hospitalar, escola, organização social, cooperativa, fundação pública, instituição criada pelo poder público, organização creditícia ou associação de moradores. Os principais benefícios de tais entidades são: Poder votar e ser votada nos órgãos deliberativos do CONOMA e Ter acesso a recursos públicos para o meio ambiente.

12 10 6. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP A qualificação de OSCIP pode ser obtida pela entidade que atua com: Promoção da assistência social; Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; Promoção gratuita de educação; Promoção gratuita de saúde; Promoção de segurança alimentar e nutricional; Promoção de voluntariado; Defesa, preservação e conservação do meio ambiente, além de promoção do desenvolvimento sustentável; Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades já mencionadas. As organizações que quiserem se qualificar como OSCIP, devem prever no estatuto as seguintes disposições: Observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e de eficiência; Adoção de práticas e gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório; Constituição de Conselho Fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

13 11 Previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o patrimônio será transferido a entidade também qualificada como OSCIP; Previsão de que, na hipótese da entidade perder a qualificação de OSCIP, o acervo patrimonial disponível adquirido com recursos públicos será transferido a outra entidade qualificada como OSCIP; Se institui ou não remuneração aos dirigentes; Normas de prestações de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão no mínimo, a observância dos princípios de contabilidade, a publicidade das demonstrações contábeis, a realização de auditoria e a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública. A organização tem as seguintes vantagens ao se qualificar como OSCIP: Possibilidade de remunerar os dirigentes; Possibilidade de firmar Termo de Parceria como Poder Público; Procedimento de obtenção da qualificação centralizada e simplificada, com critérios objetivos; Possibilidade de receber doações de pessoas jurídicas, que serão dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional; Possibilidade de receber apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal. RESUMO DOS TÍTULOS E REGISTROS APLICÁVEIS A ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS Título Emissor Instrumentos Legais 1. Utilidade Pública Federal Presidência da Lei 91/35 República (ex-officio) Decreto /61 Ministério da Justiça Decreto /67 ( não ex-officio) Lei 6.630/79 2. Organizações Sociais Conselho Nacional de Assistência Social Lei 9.637/98

14 12 3. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social Conselho Nacional de Assistência Social Lei 8.742/93 Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) Decreto 2.536/98 Resolução CNAS 177/00 4. OSCIP Organização da Ministério da Justiça Lei 9.790/99 Sociedade Civil de Interesse Decreto 3.100/99 Público Portaria MJ 362/99 5. CNAS Conselho Nacional de Lei 8.742/93 Assistência Social 6. CNEA Conselho Nacional do Resoluções Meio Ambiente CONAMA 006/89, 022/94 e 234/97 IV. CRESCIMENTO DO TERCEIRO SETOR Existe uma grande dificuldade no dimensionamento do verdadeiro potencial das organizações da sociedade civil. Há uma falta de coerência como cifras, quantidade de instituições, quantidade de trabalhadores voluntários e remunerados, porém, os dados disponíveis nos indicam um efetivo aumento nas atividades deste setor na sociedade. De acordo com a ABONG (2004, p.1-2)), nos Estados Unidos da América, em 1990, o setor movimentava 300 bilhões de dólares, já em 1996, estes recursos chegavam a 320 bilhões de dólares, o que correspondia a 6,3% do PIB. Em países como Itália, França e Alemanha, as instituições sem fins lucrativos atingem anualmente mais de 3% do PIB nacional.

15 13 Segundo pesquisa da John Hopkins University, o Terceiro Setor é a oitava força econômica mundial, movimentando 1,1 trilhão de dólares por ano, gerando aproximadamente 10,4 milhões de empregos. Em 2002, de acordo com o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2004, op citada), havia no Brasil, fundações privadas e associações sem fins lucrativos, contra em Segundo esse mesmo estudo, no Brasil, 1,5 milhão de pessoas trabalham nas fundações privadas e associações sem fins lucrativos, recebendo a remuneração média de 4,5 salários mínimos mensais, enquanto à média dos assalariados das empresas em geral (públicas, privadas lucrativas e não-lucrativas) era de 4,3 salários por mês. Dados disponibilizados pelo Ministério da Justiça evidenciam que até maio de 2005 foram registradas entidades com a qualificação de OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, contra com o Título de Utilidade Pública Federal (UPF). Apesar do aumento dos pedidos de qualificação desde a promulgação da lei 9.790/99, ainda é pequeno o número de entidades que possuem o título de OSCIP se compararmos com o número de organizações existentes ( ). V. CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS 1. Na ata de criação da associação, devem ser incluídos os seguintes itens: a) Informação de que se trata de uma ata de criação de uma associação/fundação. b) Nome e CPF de cada fundador. c) A pauta da reunião (criação da associação/fundação, aprovação do estatuto, definição da sede, eleição dos membros dos órgãos internos diretorias, conselho fiscal, etc.). 2. No estatuto da entidade deve conter, no mínimo, os seguintes requisitos legais, conforme determinado pelo Código Civil:

16 14 a) A denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e fundo social, quando houver. b) O modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente. c) Cláusula de que o estatuto é reformável no tocante à administração, e de que modo. d) Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais. e) As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. f) Os requisitos para admissão, demissão e exclusão dos associados. g) Os direitos e deveres dos associados. h) As fontes de recursos para sua manutenção. i) O modo de funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos. j) As condições para alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. k) Assinatura de advogado (com OAB) e o devido registro em Cartório. l) Adequação ao Código Civil, cujo prazo foi prorrogado para 11 de janeiro de 2007 (Lei /2005). 3. Publicar o ato no Diário Oficial da União de que a entidade foi devidamente qualificada. 4. Especificar se os gestores da entidade, que forem remunerados, atuem efetivamente na gestão executiva, ou prestem serviços específicos (Lei 9.790, artº 4, item VI). 5. Os Termos de Parcerias/Convênios firmados entre a entidade e o Poder Público, devem conter e serem observadas as seguintes cláusulas essenciais: a) a do objeto, contendo a especificação do trabalho proposto pela entidade; b) a de estipulação de metas e dos resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execução ou cronograma;

17 15 c) a de previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizadas, mediante indicadores de resultado; d) a de previsão de receitas e despesas a serem realizadas em seu cumprimento, estipulando as categorias contábeis usadas pela organização e o detalhamento das remunerações e benefícios de pessoal a serem pagos com recursos oriundos ou vinculados ao Termo de Parceria/Convênios, a seus diretores, empregados e consultores. e) a que estabelece as obrigações da organização, entre as quais a de apresentar ao Poder Público, ao término de cada exercício, relatório sobre a execução do objeto do Termo de Parceria/Convênio, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado de prestação de contas dos gastos e receitas efetivamente realizados, independentes das previsões mencionadas no item d; f) a de publicação, na imprensa oficial, de extrato do Termo de Parceria e de demonstrativo de execução física e financeira, conforme estabelecido na lei nº de 23 de março de A entidade social deve publicar, no prazo máximo de 30 dias, contado da assinatura do Termo de Parceira/Convênio, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público. 7. Os imóveis adquiridos com recursos provenientes da celebração do Termo de Parceria/Convênio devem estar gravados com cláusula de inalienabilidade. 8. As entidades devem elaborar prestações de contas anualmente sobre a totalidade das operações patrimoniais e de resultados, sendo instruídas com os seguintes documentos: a) relatório anual de execução de atividades;

18 16 b) demonstração de resultados do exercício, onde devem ser destacadas as informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgados em Notas Explicativas por tipo de atividade. c) balanço patrimonial, onde a denominação da conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. d) demonstração dos Fluxos de Caixa, ressaltando que as doações devem ser classificadas no fluxo das atividades operacionais. e) demonstrações das mutações do patrimônio Líquido; f) As palavras lucros ou prejuízos devem ser substituídas por superávit ou déficit. g) notas explicativas, caso necessário, e que contenham, no mínimo, as seguintes informações: contexto operacional da entidade, incluindo a natureza social e econômica e os objetivos sociais; os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos; a renúncia fiscal relacionada com a atividade deve ser evidenciada nas demontrações contábeis como se a obrigação devida fosse; as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções; os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes de tais recursos; os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador; eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade; as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações em longo prazo; informações sobre os seguros contratados;

19 17 a entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação; os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado, devendo ser observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em estimativa de sua vida útil; segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais atendimentos realizados pela entidade; todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e percentuais representativos; a entidade deve demonstrar, comparativamente, o custo e o valor reconhecido quando este valor não cobrir os custos dos serviços prestados. h) relatório de auditoria (pessoas físicas ou jurídicas habilitadas pelos CRCs) nos casos em que o montante dos recursos dos Termos de Parceria/Convênio seja igual ou ultrapasse àqueles determinados pelo instrumento legal específico. Obs.: - OSCIP quando a soma dos Termos de Parcerias no período de 1 (um) ano for igual ou superior a R$ ,00 (Dec de 30/06/1999). - CNAS quando a entidade for cadastrada no CNAS e sua receita bruta exceder a R$ ,54 no prazo de 3 (três) anos. Caso essa receita seja superior a R$ ,08, os auditores necessitam de registro na CVM.

20 18 9. Sem prejuízo das informações econômicas divulgadas nas demonstrações contábeis, a entidade pode controlar em conta de compensação transações referentes a isenções, gratuidades e outras informações para melhor evidenciação contábil. 10. As demonstrações contábeis devem observar os princípios de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, conforme previstos nos instrumentos normativos do Conselho Federal de Contabilidade. 11. Deve haver publicidade através da imprensa oficial e/ou outros veículos de comunicação eficazes, sobre o encerramento do exercício fiscal, o relatório das atividades e as demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS. 12. As entidades devem atender aos requisitos da lei (Código Tributário Nacional artº 14, incisos I, II e III), para continuarem gozarem do benefício da Imunidade (vedações à cobrança de tributos IR, IPI, ITR, II, IE, ICMS, IPVA, ITCD, IPTU, ISS e ITBI), cujos ítens são os seguintes: a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; b) aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção de seus objetos institucionais; c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades, capazes de assegurar sua exatidão. 13. Os requerimentos efetuados às autoridades tributárias solicitando a Isenção (inexigibilidade temporária do tributo) devem estar formalmente aprovados.

21 19 VI. PRINCIPAL LEGISLAÇÃO FEDERAL APLICÁVEL À ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS Dispositivo Legal Data Objetivo Lei Altera a lei ( ) Lei Altera a legislação tributária Lei Nova redação aos artigos 44 e da lei ( ) que instituiu o Código Civil Lei Cria o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego Inst.Normativa SRF Dispõe sobre o PIS/PASEP Lei Institui o Código Civil MP Altera a legislação sobre PIS, PASEP, Cofins e I.R. Res. 177 (CNAS) Normas para concessão do Certificado de Fins Filantrópicos Decreto Altera o decreto ( ) Decreto Regulamenta a lei ( ) Decreto Dispõe sobre a tributação de pessoa jurídica Lei Dispõe sobre OSCIP e Termo de Parceria Lei Nova redação aos dispositivos da lei ( ) Lei Altera a legislação tributária federal Lei Dispõe sobre a qualificação de Organizações Sociais Decreto Dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos

22 20 Lei Dispõe sobre o serviço voluntário Lei Altera a legislação tributária federal Lei Altera o I.R.P.J e C.S.L.L. Lei Dispõe sobre a Organização da Assistência Social Lei Complementar Institui a COFINS 70 Constituição Federal 1998 Promulgação da Constituição Federal do Brasil Lei Dispõe sobre a organização da Seguridade Social Lei Altera a lei 91 ( ) Decreto Modifica o decreto ( ) Lei Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional Decreto Regulamenta a lei 91 ( ) Lei Determina regras pelas quais as sociedades são declaradas de utilidade pública VII. BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS 1. Imunidade A imunidade é assegurada pela Constituição Federal a determinadas entidades e impõe vedações ao Poder Público no tocante à cobrança de impostos. No artigo 150, inciso VI, estabelece as seguintes vedações: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI Instituir impostos sobre:

23 21 a)... b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; Conforme o artigo 14, incisos I, II e III, do Código Tributário Nacional, estão abrangidas pela imunidade as instituições de saúde, previdência e assistência social propriamente dita, que dispõe: Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Na imunidade o fato gerador não ocorre. Qualquer mudança deve ser precedida de alteração na Constituição Federal. O anexo III demonstra os tributos alcançados pela imunidade tributária. De acordo com a Constituição Federal, no artigo 195, 7, a contribuição da quota patronal do INSS é considerada como isenção. Entretanto, jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que, por ser tratada na Constituição Federal, é imunidade e não isenção. 2. Isenção A isenção é a inexigibilidade temporária do tributo, prevista em lei, mesmo com a ocorrência do fato gerador e da obrigação tributária. A isenção é temporária, decorre de uma lei ordinária e o fato gerador ocorre, mas seu crédito é inexigível. A geração da base de cálculo do imposto acontece, porém, por incentivo do fisco, a cobrança não é efetuada. Há a renúncia da cobrança.

24 22 As isenções podem alcançar todos os tipos de tributos (impostos, taxas e contribuições de melhorias), bem como cada uma das esferas do Governo que legisla sobre a isenção dos tributos de sua competência. Martins entende como abrangidos pela isenção os seguintes tributos: Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Programa de Integração Social, Pasep, Cofins, CPMF, IOF, ICMS, ISS, ITBI, IPVA e outras taxas e contribuições. Relação de Imunidade Tributária Federal Estadual Municipal Imposto sobre a Renda e Imposto sobre a Imposto sobre Propriedade Proventos de Qualquer Circulação de Predial e Territorial Urbana Natureza (IR) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Mercadorias e Serviços (ICMS) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) (IPTU) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Imposto Territorial Rural (ITR) Imposto Transmissão sobre Causa Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis Mortis ou Doação de (ITBI) Bens e Direitos (ITCD) Imposto sobre Importação (II) Imposto sobre Exportação (IE) (Fonte: Conselho Federal de Contabilidade. Manual de Procedimentos Contábeis para Fundações e Entidades de Interesse Social. Brasília. 2ª ed )

25 23 VIII. QUESTÕES ENFRENTADAS PELA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS Essas entidades, na maioria das vezes, e devido a diversas situações (falta de profissionalismo, objetivos diferentes daqueles referentes à sua criação,...) se deparam com questões, tais como: Cumprimento de todos os aspectos legais pertinentes; Cumprimento de exigências específicas dos órgãos governamentais; Estruturação da contabilidade como instrumento de informação; Controle de gastos; Dificuldades na implantação de instrumentos de controle interno e de organização; Utilização de ferramentas gerenciais no processo de administração do negócio. IX. ATUAL CENÁRIO DA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS Desvios de recursos e de sua finalidade principal. Criação com aspectos políticos e outros. Crescimento da quantidade de ONGs. Crescimento dos recursos captados. Valores relevantes de imunidades e isenções. Alta empregabilidade. X. PRINCIPAIS CAUSAS DO INDEFERIMENTO DAS OSCIPs PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Ausência do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados do Exercício. Ausência da Declaração de Informações Econômico-Fiscais DIPJ (ou Termo de Compromisso). Entendimento do MJ de proibir a participação de servidor público na diretoria da entidade (Lei /02 e Lei 8.112/90 Regime dos Servidores Públicos civis da União).

26 24 Prestação onerosa de serviços de saúde e educação. Outros motivos: - Cópias não autenticadas de documentos. - Estatuto desatualizado e com alterações não averbadas. - Estatuto sem conter cláusula específica sobre remuneração dos diretores. XI. CONTABILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS EVENTOS OCORRIDOS NA ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS a) doações: Doações para custeio sem restrições recebidas em dinheiro ou crédito bancário (por programa, se for o caso): Débito Caixa/Bancos Crédito Doações (receitas) Doações para custeio recebidas em cheques pré-datado: Débito Cheques a depositar Crédito Doações (Receitas), Débito Bancos Crédito Cheques a depositar Doações em ativos não destinados ao custeio (sem restrição): Débito Imobilizado/Investimentos Crédito Receitas (por programa) Doações e subvenções recebidas para custeio ou investimentos, com restrição: Débito Bancos / Imobilizado Crédito Doações a realizar / Subvenções e assistência governamental a realizar (passivo) Perdão de dívida aplicado em custeio: Débito Dívida (Obrigações)

27 25 Crédito Doações (Receitas) Perdão de dívida aplicado em investimentos: Débito Dívida (Obrigações) Crédito Patrimônio Social Promessa de doação incondicional: Débito Mensalidades a receber (Ativo) Crédito Doação (Receitas) b) Gratuidade e benefícios tributários: São as prestações de serviços sem contrapartidas financeiras. São exemplos: Concessão de bolsas de estudo, distribuição de cestas básicas, doação de roupas e medicamentos à população carente. A existência de uma contrapartida financeira para fazer jus ao benefício descaracteriza a gratuidade. Pelo consumo de ativo na geração de serviço objeto da gratuidade: Débito Despesas Crédito Ativo Pela prestação do serviço objeto da gratuidade: Débito Ativo Crédito Receitas de gratuidade Pela colocação do serviço à disposição do beneficiário (assistido): Débito - Despesas Crédito Ativo Contabilização do IR/CSO como se devido fossem: Débito Despesas Crédito Passivo Reconhecimento da isenção ou imunidade do IR/CSO: Débito Passivo Crédito Gratuidades (Receitas)

28 26 c) Obtenção de fundos: Situações em que a entidade utiliza seus recursos em atividades nãovinculadas à sua missão, como a venda de produtos com a marca da entidade. A contabilização é a usual e o valor do resultado da venda de produtos deve ser considerado como similar à receita de doação. Nas situações em que a entidade tem a posse de um determinado produto de terceiros e, realizando a venda, passa a deter parte do resultado obtido, os registros contábeis devem ser feitos como os de transações em contas alheias, conforme a seguir: Na venda do produto Débito Bancos recursos de terceiros Crédito Passivo Outras consignações Na transferência de parte dos recursos ao consignante Débito Passivo outras consignações Crédito Bancos recursos de terceiros Retenção da remuneração da entidade sobre a venda do produto Débito Bancos Crédito Bancos recursos de terceiros Reconhecimento da receita sobre a venda do produto Passivo outras consignações Crédito Vendas de bens e serviços d) Contratos, Convênios e Termos de Parcerias: São instrumentos jurídicos e operacionais utilizados pela entidade na consecução de seus objetivos. Recebimentos de recursos de convênios/projetos Débito - Bancos recursos com restrição Crédito - Recursos de convênios/projetos (passivo)

29 27 Aplicação dos recursos Débito Recursos de convênios/projetos (Conta retificadora do passivo) Crédito Bancos recursos com restrição e) Contabilização da contrapartida: Contrapartida é o compromisso da entidade conveniada ou contratada aportar recursos adicionais aos aportados pela conveniente ou contratante para atingir os objetivos do projeto. Contrapartida de pessoal na contabilidade da entidade conveniada ou contratada Débito Pessoal e encargos Crédito Recursos humanos (conta retificadora) Contrapartida de material na contabilidade da entidade conveniada ou contratada Débito - Material de uso e consumo Crédito Apoio administrativo (Conta retificadora) Contrapartida de pessoal na contabilidade da entidade convenente ou contratante Débito Recursos aplicados (conta retificadora do passivo) Crédito Recursos de entidade - contrapartida (passivo) Contrapartida de material - na contabilidade da entidade convenente ou contratante Débito Recursos aplicados (conta retificadora de passivo) Crédito Recursos da entidade contrapartida (passivo) Trabalho voluntário: Reconhecimento contábil do investimento produzido por trabalho voluntário: Débito Ativo (especificar) Crédito Trabalho voluntário (receita)

30 28 Trabalho voluntário utilizado como custeio: Débito Despesas (especificar) Crédito Trabalho voluntário (receita) Observações: 1. As receitas decorrentes de doações e outros instrumentos, para aplicação específica, devem ser registradas em contas próprias, segregadas das demais contas da entidade. 2. A entidade deve constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa suficientes para cobrir as perdas esperadas sobre os créditos a receber. 3. O superávit ou déficit deve ser incorporado ao patrimônio social. Caso tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do patrimônio líquido. 4. Os registros contábeis devem ser segregados de forma que permitam a apuração das informações para prestação de contas exigida por quem de direito (governo, aportadores de recursos, usuários em geral). 5. No caso de Fundações, a dotação inicial disponibilizada, é considerada em conta do patrimônio social.

31 29 XII. MODELOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CFC 1.409/12) 1. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa Banco C/Movimento Recursos sem Restrição Banco C/Movimento Recursos com Restrição Aplicações Financeiras Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras Recursos com Restrição Créditos a Receber Mensalidades de Terceiros Atendimentos Realizados Adiantamentos a Empregados Adiantamentos a Fornecedores Recursos de Parcerias em Projetos Tributos a Recuperar Despesas Antecipadas Estoques Produtos Próprios para Venda Produtos Doados para Venda Almoxarifado / Material de Expediente 20x1 20x0 Não Circulante Realizável a Longo Prazo Aplicações Financeiras Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras Recursos com Restrição

32 30 Valores a Receber Investimentos Investimentos Permanentes Imobilizado Bens sem Restrição Bens com Restrição (-) Depreciação Acumulada Intangível Direitos de Uso de Softwares Direitos de Autor e de Marcas (-) Amortização Acumulada PASSIVO Circulante Fornecedores de bens e serviços Obrigações com Empregados Obrigações Tributárias Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar Não Circulante Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar Patrimônio Líquido Patrimônio Social Outras Reservas Ajustes de Avaliação Patrimonial Superávit ou Déficit Acumulado 20x1 20x0

33 31 2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO RECEITAS OPERACIONAIS Com Restrição Programa (Atividades) de Educação Programa (Atividades) de Saúde Programa (Atividades) de Assistência Social Programa (Atividades) de Direitos Humanos Programa (Atividades) de Meio Ambiente Outros Programas (Atividades) Gratuidades Trabalho Voluntário Rendimentos Financeiros Sem Restrição Receitas de Serviços Prestados Contribuições e Doações Voluntárias Ganhos na Venda de Bens Rendimentos Financeiros Outros Recursos Recebidos CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Com Programas (Atividades) Educação Saúde Assistência Social Direitos Humanos Meio Ambiente Gratuidades Concedidas Trabalho Voluntário RESULTADO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS 20x1 20x0

34 32 Administrativas Salários Encargos Sociais Impostos e Taxas Aluguéis Serviços Gerais Manutenção Depreciação e Amortização Perdas Diversas Outras despesas/receitas operacionais OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (LÍQUIDO) SUPERÁVIT/DÉFICIT DO PERÍODO Observações: 1) As despesas administrativas se referem àquelas indiretas ao programa (atividades); 2) As gratuidades e o trabalho voluntário devem ser demonstrados por programa (atividades) em Nota Explicativa. 3. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 3.1. Método Direto 20x1 20x0 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Recursos Recebidos Entidades Governamentais 3,00 2,00 Entidades Privadas 3,00 1,00 Doações e Contribuições Voluntárias 1,00 1,00 Próprios 1,00 2,00 Rendimentos Financeiros 1,00 1,00 Outros 1,00 1,00 Pagamentos Realizados

35 33 Aquisição de bens e Serviços Programas (Atividades) Executados (3,00) (2,00) Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo (1,00) (1,00) Contribuições Sociais, Impostos e Taxas (0,00) (0,00) Outros Pagamentos (1,00) (1,00) (=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 5,00 4,00 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Recursos Recebidos pela Venda de Bens 1,00 2,00 Outros Recebimentos por Investimentos Realizados 1,00 1,00 Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo (3,00) (4,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento (1,00) (1,00) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Recebimentos de Empréstimos 1,00 3,00 Outros Recebimentos por Financiamentos 1,00 1,00 Pagamentos de Empréstimos (2,00) (2,00) Pagamentos de Arrendamento Mercantil (2,00) (3,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Financiamento (2,00) (1,00) (=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa 2,00 2,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 3,00 1,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 5,00 3,00

36 Método Indireto 20x1 20x0 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Superávit (Déficit) do Período 1,00 1,00 Ajustes por: (+) Depreciação 1,00 1,00 (+) Amortização 1,00 1,00 (+) Perda de Variação Cambial 1,00 0,00 (-) Ganho na Venda de Bens do Imobilizado (1,00) (1,00) Superávit (Déficit) Ajustado 3,00 2,00 Aumento (Diminuição) nos Ativos Circulantes Mensalidades de Terceiros 2,00 3,00 Atendimentos Realizados 4,00 3,00 Adiantamentos a Empregados (1,00) (1,00) Adiantamentos a Fornecedores (1,00) (1,00) Recursos de Parcerias em Projetos (1,00) (1,00) Tributos a Recuperar 1,00 1,00 Despesas Antecipadas (1,00) (1,00) Outros Valores a Receber 2,00 5,00 1,00 4,00 Aumento (Diminuição) nos Passivos Circulantes Fornecedores de bens e serviços (3,00) (2,00) Obrigações com Empregados (2,00) (1,00) Obrigações Tributárias (1,00) (1,00) Empréstimos e Financiamentos a Pagar 4,00 3,00 Recursos de Projetos em Execução (2,00) (1,00) Recursos de Convênios em Execução (1,00) (1,00) Subvenções e Assistências Governamentais 3,00 2,00 Outras Obrigações a Pagar (1,00) (3,00) (1,00) (2,00) (=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 5,00 4,00

37 35 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Recursos Recebidos pela Venda de Bens 1,00 2,00 Outros Recebimentos por Investimentos Realizados 1,00 1,00 Aquisições de Bens e Direitos para o Ativo (3,00) (4,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento (1,00) (1,00) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Recebimentos de Empréstimos 1,00 3,00 Outros Recebimentos por Financiamentos 1,00 1,00 Pagamentos de Empréstimos (2,00) (2,00) Pagamentos de Arrendamento Mercantil (2,00) (3,00) (=) Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Financiamento (2,00) (1,00) (=) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa 2,00 2,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 3,00 1,00 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 5,00 3,00 4. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/20X1 Saldos iniciais em x0 Movimentação do Período Superávit / Déficit do Período Patrimônio Social Outras Reservas Ajustes de Avaliação Patrimonial Superávit / Déficit Total do Patrimônio Líquido X - - X X Ajustes de Avaliação Pat. X X Recursos de Superávit com Restrição Transferência de Superávit de Recursos sem Restrição X X (X) - X (X) X -

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