OAB 2ª FASE CESPE NACIONAL Direito Penal Modelos de Petição

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1 1. AGRAVO DE INSTRUMENTO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE, (1) Pular 10 Linha... José, já qualificado nos autos do recurso extraordinário n o (2), por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão que negou seguimento ao recurso, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO com fundamento nos arts. 544 e ss. do Código de Processo Civil e artigo 28 da Lei 8.038/90. De acordo com o 1 o do artigo 544 do Código de Processo Civil, instrui o presente com as seguintes peças: a) Decisão condenatória de primeira instância, acórdão mantendo a condenação e acórdão negando provimentos aos embargos de declaração. b) Certidão de intimação do acórdão negando provimento dos embargos. c) Interposição e razões do recurso extraordinário. d) Decisão que denegou o recurso extraordinário. e) Certidão de intimação da decisão que denegou o recurso extraordinário. f) Procuração do réu. Requer seja recebido e processado o presente recurso e encaminhado, com as inclusas razões, ao Colendo Supremo Tribunal Federal (3). Nesses termos, pede Deferimento. (local de data) RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE: José. AGRAVADO: Justiça Pública 1

2 Supremo Tribunal Federal, (5) Colenda Turma, Douto Procurador da República, OAB 2ª FASE CESPE NACIONAL RECURSO EXTR. N o (4) Em que pese o indiscutível saber jurídico da Colenda Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça, impõe-se a reforma da respeitável decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário (6), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Agravante foi processado e condenado pelo crime de furto qualificado. Ocorre que a pena foi fixada acima do mínimo legal em razão do Agravante estar sendo processado, em outra vara criminal, por crime de estelionato. Tendo apelado dessa decisão, o Egrégio Tribunal negou provimento ao recurso, ocasião em que o Agravante interpôs embargos de declaração, sendo que o Tribunal novamente negou provimento. Inconformado, o Agravante interpôs recurso extraordinário, requerendo o recebimento do referido recurso com o encaminhamento das suas razões para o Colendo Supremo Tribunal Federal, porém, foi negado seguimento ao recurso extraordinário, sob o fundamento de ser ele intempestivo. II DO DIREITO proferida sem amparo legal. Não merece prosperar a respeitável decisão denegatória, por ter sido Com efeito, conforme reza o artigo 26 da Lei 8.038/90, o prazo para a interposição dos recursos especial e extraordinário é de 15 dias. In verbis : Os recursos extraordinário e especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos no prazo comum de 15 (quinze) dias, perante o Presidente do Tribunal recorrido (...) No presente caso, o recurso extraordinário foi interposto no 8 o dia a contar da certidão de publicação do acórdão que negou provimento aos embargos de declaração (fls. ). De fato, o acórdão que negou provimento à apelação foi publicado em 05/01/04 (fls. ), tendo Agravante interposto embargos de declaração no dia 07/01/04 (fls.), o qual interrompeu o prazo para a interposição do recurso extraordinário. Logo, com a publicação do v. acórdão que negou provimento aos embargos, ocorrida em 13/01/04 (fls.), o prazo para a interposição do recurso extraordinário iniciou seu fluxo, pelo que teria ainda o Agravante quinze dias para interpor o recurso extraordinário, ocasião em que o fez no 8 o dia, a contar da publicação do referido acórdão, mais propriamente no dia 21/01/04. 2

3 Portanto, não há falar em intempestividade do recurso extraordinário, em razão de ter se operado, no caso, a interrupção do prazo em virtude dos embargos de declaração. Nesse sentido, a doutrina: De modo que, atualmente, se pode entender que o prazo para outros recursos fica interrompido também no campo penal, recomeçando a contar em sua inteireza a partir da intimação da decisão que julga os embargos (GRINOVER, Ada Pellegrini et alli. Recursos Penal. 3 a edição. São Paulo: RT, P. 236) Justiça: Também nessa trilha, é o entendimento do Colendo Supremo Tribunal de Os embargos de declaração, mesmo em matéria criminal, interrompem o prazo para interposição de outros Recursos (CPC, art. 538, C.C. art. 3 o CPP), o que significa dizer: despreza-se por completo o tempo transcorrido precedentemente (STJ RESP Rel. Fernando Gonçalves TRF 105/355). Dessarte, indevida e arbitrária a denegação do recurso extraordinário, devendo ser ele conhecido, sob pena de cerceamento de defesa e violação ao princípio constitucional insculpido no artigo 5 o, LV, da Constituição Federal. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, determinando-se o processamento do recurso extraordinário (7), e, estando presentes os elementos necessários, que seja desde logo julgado o mérito, nos termos do disposto na norma contida do 3 o do artigo 28 da Lei 8.038/90, como medida de inteira justiça. (local e data) (1): O endereçamento da interposição é sempre para presidente do Tribunal que negou seguimento ao recurso especial ou extraordinário, seja ele o Tribunal de Justiça, seja um dos Tribunais Regionais Federais. (2): O agravo de instrumento cabe também da denegação de recurso especial (3): Quando interposto da denegação de recurso especial o agravo deve ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (4): Ou recurso especial (5): Ou ao Superior Tribunal de Justiça (6): Ou recurso especial 3

4 (7): Ou recurso especial 2. AGRAVO EM EXECUÇÃO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE, (1) Pular 10 linhas... Tício, já qualificado nos autos do processo de execução n o, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão que indeferiu o pedido de liberdade, vem, respeitosamente, perante de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO com fundamento no art. 197 da Lei de Execução Penal Requer seja recebido e processado o presente agravo e, caso Vossa Excelência entenda que deva manter a respeitável decisão, que seja encaminhado, com as inclusas razões ao Egrégio Tribunal de Justiça (2). Nesses termos, pede deferimento. (local e data). Egrégio Tribunal de Justiça, (3) Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO AGRAVANTE: Tício AGRAVADO: Justiça Pública EXECUÇÃO N o Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a reforma da respeitável decisão que indeferiu o pedido de liberdade do Agravante, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas: 4

5 I DOS FATOS O Agravante foi condenado em três processos-crime às penas de 18, 25 e 30 anos, respectivamente, por três homicídios qualificados. Após ter cumprido 30 anos de prisão efetivamente, o Agravante requereu ao Meretíssimo Juiz sua liberdade, tendo esta sido indeferida sob o fundamento de que tem outras penas a cumprir. II DO DIREITO Trata-se de decisão proferida sem amparo legal, devendo ser reformada pela medida ora requerida. Com efeito, o artigo 75 do Código Penal estabelece que: O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. A referida limitação presente no citado dispositivo respeita a proibição constitucional de prisão perpétua, prevista no art.5 o, XLVII, b, da nossa Carta Magna. No caso em tela, é evidente o constrangimento ilegal que o Agravante vem sofrendo, uma vez que já cumpriu 30 (trinta) anos de prisão. Miguel Reale Júnior: verbis : Sobre tal aspecto, merece ser trazido à baila o excelente magistério de Uma das condições para preservação da identidade moral do condenado, com positivas repercussões na disciplina carcerária, está na possibilidade de vislumbrar a liberdade. Daí fixar-se um limite do tempo de cumprimento, mesmo porque o encarceramento por mais de 15 ou 20 anos destrói por completo o homem, tornando-o inadequado à vida livre. (Código Penal e sua interpretação jurisprudencial, 5ªedição Editora Revista dos Tribunais, pg. 926) Na mesma trilha de entendimento, é a construção jurisprudencial, in Para que as condenações não se consubstanciem em verdadeira prisão perpétua, o que é vedado pela Constituição Federal, o réu tem o remédio do art. 75 do CP, que limita o cumprimento de suas penas privativas de liberdade em trinta anos (TACRIM SP RA Rel. Rubens Gonçalves- JUTACRIM 91/219) Quando o montante das reprimendas carcerárias ultrapassa a previsão do art. 75 do CP, surge para o réu o direito de invocar o imediato provimento jurisdicional limitando o tempo de seu cumprimento em trinta anos, sem reflexão na obtenção de outros benefícios, que continuam regulados pela somatória real das penas. (TACRIM RA Rel. David Haddad JUTACRIM 88/198) Portanto, não assiste razão à respeitável decisão que indeferiu o pedido de liberdade no presente caso, uma vez que o Agravante, já havia cumprido efetivamente 30 5

6 (trinta) anos de prisão. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, concedendo-se a liberdade ao Agravante e expedindo-se o competente alvará de soltura, como medida de inteira justiça. (local e data). (1): A competência para a interposição do Agravo será, em regra, perante a Vara das Execuções da Justiça Estadual. Isto porque, ainda que tenha sido condenado pela Justiça Federal, se o cumprimento da pena transcorrer em presídio estadual (o que é a regra) o Juíz competente será estadual. Na hipotese de pena cumprida em presídio Federal, a competência será da Justiça Federal. O endereçamento seria ao Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara de Execuções Criminais da Seção Judiciária de (2): Pela mesmas razões já explicitadas na nota anterior, a competência para apreciação das razões do agravo será, por via de regra, dos Tribunais de Justiça dos Estados. Se o presídio for Federal, no entanto, a competência será do TRF. (3): Vide nota anterior. 3. AGRAVO REGIMENTAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE, (1) Pular 10 linhas... José, já qualificado nos autos do agravo de instrumento n o, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão que negou seguimento ao recurso sob a alegação de estar ele intempestivo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor AGRAVO REGIMENTAL com fulcro no artigo 545 do Código de Processo Civil e artigo 28 5 o da Lei 8.038/1990 c.c artigo do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de (2) pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Agravante foi processado e condenado pelo crime de furto qualificado. Ocorre que a pena foi fixada acima do mínimo legal em razão do recorrente estar sendo 6

7 processado, em outra vara criminal, por crime de estelionato. Tendo apelado dessa decisão, o Egrégio Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso, ocasião em que o Agravante interpôs embargos de declaração, sendo que o tribunal novamente negou provimento. Inconformado, o Agravante interpôs recurso extraordinário, requerendo o recebimento do referido recurso com o encaminhamento das suas razões para o Colendo Supremo Tribunal Federal, porém, foi negado seguimento ao recurso, sob o fundamento de ser intempestivo. Contra esta respeitável decisão, interpôs o Agravante agravo de instrumento, requerendo fosse encaminhado com as inclusas razões e cópias das peças que o instruiam ao Colendo Supremo Tribunal Federal. Ocorre que foi negado seguimento ao agravo de instrumento, alegando-se, da mesma forma, que este também estaria intempestivo. II DO DIREITO Em que pese a indiscutível sabedoria da Digníssima Presidência do Egrégio Tribunal, a respeitável decisão não merece prosperar por ter sido proferida sem amparo legal. Com efeito, o prazo para a interposição do Agravo de Instrumento é de 5 dias, conforme, segundo dispõe o artigo artigo 28, caput, da Lei 8.038/90, vazado nos seguintes termos: dispõe que: Denegado o recurso extraordinário ou recurso especial, caberá agravo de instrumento, no prazo de 5 (cinco) dias, para o Supremo Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso. Ademais, a súmula 699 do Supremo Tribunal Federal expressamente O prazo para interposição de Agravo, em processo penal, é de 5 (cinco) dias, de acordo com a lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil. No presente caso, o agravo de instrumento foi interposto no 4 o dia a contar da certidão de publicação da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário, conforme consta das fls.. Ora, não há falar em intempestividade, uma vez que a publicação da decisão recorrida se deu no dia 26/01/04 e o recurso de agravo de instrumento foi interposto no dia 30/01/04, isto é, no 4 o dia subsequente, conforme consta das fls., indicando a data do protocolo. Dessa forma, a respeitável decisão está causando prejuízo à parte agravante, merecendo ser reparada pela presente medida. Tourinho Filho: Sobre o assunto, pertinente é a lição do mestre Fernando da Costa Assim, tomando a parte interessada ciência de despacho do Presidente do Tribunal, de Presidente de Turma, da Seção ou do Relator, dês que tal despacho lhe cause um prejuízo, poderá interpor, no prazo de 5 dias, agravo regimental. (Manual de Processo Penal 3ª edição Editora Saraiva pág. 723) Desse entendimento, não destoa a jurisprudência, merecendo 7

8 destaque o julgado abaixo transcrito: Agravo Regimental no Recurso Especial. Decisão Monocrática negando seguimento a recurso interposto Alegação de ser manifestamente intempestivo Havendo discussão no Superior Tribunal de Justiça sobre o início do prazo de intimação para o membro do Ministério Público (se a partir da ciência pessoal ou do recebimento dos autos com vista), não pode o Em. Relator negar seguimento monocraticamente a recurso interposto, uma vez não se tratar de recurso manifestamente extemporâneo. Tanto é assim que Recente Julgado (Agrg No Agi /Rs, Dj ) afirma ser da ciência pessoal o início de contagem do prazo para o MP, estando, assim, o apelom ministerial tempestivo. (Agravo Regimental no Recurso Especial HBC STJ Rel Min. Hamilton Carvalhido 6ª Turma) Portanto, cabível o agravo regimental na hipótese, e estando plenamente tempestivo o agravo de instrumento interposto, a respeitável decisão deverá ser integralmente reformada. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso e, caso Vossa Excelência entenda que deva manter a respeitável decisão, que seja o presente agravo regimental submetido a julgamento pelo respectivo órgão julgador, para que o agravo de instrumento seja conhecido e processado nos ditames da Lei, como medida de inteira Justiça. Nesses termos, pede deferimento. (local e data) Advogado OAB / SP N o (1): O processamento do agravo regimental deverá obedecer o disposto no regimento interno de cada Tribunal. O endereçamento da interposição é, em regra, para o Presidente do Tribunal que negou seguimento ao recurso, no caso em tela o Agravo de Instrumento. Portanto, pode ser ao Presidente do Tribunal de Justiça ao ao Presidente do Tribunal Regional Federal, conforme o caso. (2): O fundamento legal do agravo regimental encontra-se no regimento interno de cada tribunal. 4. MEMORIAIS 8

9 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE, (1) Pular 10 linhas... Luis, já qualificado nos autos do processo crime n o, que lhe move a Justiça Pública (2), por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, apresentar MEMORIAIS com fulcro no artigo 403 3º do Código de Processo Penal (3), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Acusado foi denunciado como incurso nas penas do art. 171, parágrafo 2 o, inciso VI, do Código Penal, porque pagou compra que fizera com cheque devolvido pelo banco sacado, por falta de suficiente provisão de fundos. Ocorre que, durante a instrução criminal, o Acusado juntou prova de que pagara a dívida no curso do inquérito policial. O Ministério Público, em seus memoriais, pediu a condenação do Réu. II DO DIREITO (4) Não assiste razão ao ilustre representante do Ministério Público quando pretende ver condenado o Acusado pela prática do delito de estelionato por meio de pagamento de cheque sem fundos. Com efeito, a súmula 554 do Supremo Tribunal Federal preceitua que: O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal. Portanto, pode-se facilmente perceber que, quando o pagamento efetuar-se antes do recebimento da denúncia, fica impedida a instauração da ação penal. No caso em apreço, foi justamente o que aconteceu. O Acusado saldou a dívida ainda durante a investigação criminal, razão pela qual sequer deveria ter sido proposta a presente ação e, tendo-a sido, indevidamente, certamente não pode resultar na condenação do Acusado. Federal, estabelece que Ademais, a súmula de número 246, também do Supremo Tribunal Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão de cheque sem fundos. De fato, a caracterização do crime de estelionato por meio de 9

10 pagamento de cheque sem fundos somente se configura quando há o dolo de praticar a fraude. O crime previsto no artigo 171, 2 o, VI não admite modalidade culposa. Ora, o pronto pagamento da dívida revela que o Réu não agiu com má-fé e que não houve o dolo, que é a vontade consciente de fraudar para obter a vantagem indevida. Ademais, não logrou o Réu vantagem ilícita e o beneficiário do cheque não sofreu prejuízo patrimonial, já que o compromisso foi honrado, sendo pago o cheque na fase do inquérito policial (cf. doc. acostado nos autos), ou seja, antes do recebimento da denúncia oferecida pelo Promotor de Justiça, restando provado que não houve configuração do delito em tela. explanações sobre o assunto: Com muita propriedade, o ilustre Fernando Capez traça as seguintes Se o indivíduo emite um cheque na certeza de que tem fundos disponíveis para o devido pagamento pelo banco, quando na realidade não há qualquer numerário depositado na agência bancária, não se pode falar em ilícito criminal, ante a ausência de má-fé. (...) O que a lei penal pune é o pagamento fraudulento. (...) A fraude, portanto, reside no ato de o emitente fazer o beneficiário crer na existência de fundos suficientes em sua conta bancária para arcar com o pagamento prometido. Com engodo, ele obtém vantagem almejada, sem que realize a contraprestação pecuniária exigida. (Curso de Parte Especial vol. 2, Editora Saraiva, págs. 486/487) Nessa esteira também o entendimento jurisprudencial uniforme, conforme já o comprovou a súmula 246 já comentada. Dessarte, se o cheque foi pago antes do recebimento da denúncia, inexiste o delito, não devendo prosseguir a ação penal por falta de justa causa. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja julgada improcedente a presente ação, absolvendo-se o Réu, nos termos do art. 386, inciso III (5), do Código de Processo Penal, como medida de inteira justiça. Nesses termos, pede deferimento. (local e data). (1): Outros endereçamentos possíveis nos memoriais são: se o crime for da competência da justiça federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de se o crime for da competência do júri: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Júri da Comarca de 10

11 (2): Nesse caso a ação é pública e portanto pode-se empregar a expressão que lhe move a justiça pública. Se a ação fosse privada, o correto seria: que lhe move... (nome da parte contrária). (3): No rito do júri o fundamento seria o artigo 403 3º do Código de Processo Penal. (4): Caso houvesse uma tese de nulidade seria conveniente utilizar-se a seguinte divisão: Dos Fatos Da nulidade Do Mérito (5): O fundamento da absolvição varia conforme a tese de defesa. 5. APELAÇÃO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE, (1) Pular 10 linhas... Ana, já qualificada nos autos do processo crime n o, que lhe move a Justiça Pública (2), por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável sentença que a condenou como incursa nas penas do art. 299 do Código Penal, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor RECURSO DE APELAÇÃO com fundamento no art. 593, inciso I, do Código de Processo Penal. (3) Requer seja recebida e processada a presente apelação e encaminhada, com as inclusas razões, ao Egrégio Tribunal de Justiça (4) Nesses termos, pede deferimento. (local e data). RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO APELANTE: Ana APELADA: Justiça Pública PROCESSO N o Egrégio Tribunal de Justiça, (5) 11

12 Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra a Apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS Ana, ora Apelante, foi acusada por crime de falsidade ideológica, sendo instaurado inquérito policial que foi arquivado em No ano seguinte ao do arquivamento, um outro Promotor Público, analisando os autos do inquérito, chegou à conclusão de que os fatos eram suscetíveis de se enquadrarem em nova definição jurídica e ofereceu denúncia. A denúncia prosperou e acabou sendo a Apelante condenada. II DO DIREITO Com a devida vênia, a respeitável sentença foi proferida em processo manifestamente nulo, não podendo subsistir. Com efeito, o artigo 18 do Código de Processo Penal preceitua que : Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Analisando-se o disposto no referido artigo, é de se concluir que o inquérito policial somente poderá ser desarquivado se surgirem novas provas. No caso em tela, o inquérito policial foi desarquivado apenas e tãosomente porque um outro D.D. Promotor de Justiça entendeu que os fatos eram suscetíveis de nova capitulação jurídica. Ora, Nobres Julgadores, não existiram novas provas para o desarquivamento do inquérito policial, no presente caso, constituindo tal fato manifesto constrangimento ilegal contra a Apelante. Acrescente-se que novas provas são somente aquelas que produzem alteração dentro do conjunto probatório em que foi baseado o arquivamento. Assim, a nova prova há de ser substancialmente inovadora, e não apenas formalmente nova (RTJ 91/831 e RT 540/393) Nesse sentido, é a lição do ínclito penalista Júlio Fabbrini Mirabete: Produzidas novas provas que modifiquem a matéria de fato, poder-seá desarquivar o inquérito para o oferecimento da denúncia ou queixa. (Código de Processo Penal Interpretado, 9ª edição, Editora Atlas, págs.124) No mesmo sentido, o Colendo Supremo Tribunal Federal já consagrou o seu entendimento na Súmula 524, a qual passamos a transcrever: Arquivado o inquérito policial, por despacho do Juiz, a requerimento 12

13 do Promotor de Justiça, não poderá a ação penal ser iniciada sem novas provas. Dessa forma, não se valeu o DD. Representante do Ministério Público de provas novas, vez que eram inexistentes, não podendo assim ter sido desarquivados os autos do inquérito policial, tampouco ter sido condenada a Apelante. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, anulando-se o processo, ab initio, bem como expedindo-se contramandado de prisão em favor da Apelante, como medida de inteira justiça. (local e data) (1): Outros endereçamentos possíveis da petição de interposição são: se a infração for de menor potencial ofensivo: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal da Comarca de se o crime for da competência da Justiça Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de se o crime for da competência do júri: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de (2): Se a ação for privada, não se deve mencionar a justiça pública e sim a parte contrária. (3): Se for infração de menor potencial ofensivo, o fundamento da apelação será o artigo 82 da Lei 9.099/95. Se tratar-se de crime de júri, o fundamento legal será artigo 593, III, alínea a, b, c, ou d. (4): Se a infração for de menor potencial ofensivo, a apelação deverá ser remetida à Turma Recursal. Se for crime da competência da Justiça Federal a apelação será julgada pelo Tribunal Regional Federal. (5): Se a apelação for julgada pela Turma recusal, a saudação deve ser feita da seguinte forma: Egrégia Turma Recursal Ilustre representante do Ministério Público Se a apelação for julgada pelo Tribunal Regional Federal, a saudação deve ser feita da seguinte forma: Egrégio Tribunal Regional Federal Colenda Turma Douto Procurador da República 6. CARTA TESTEMUNHÁVEL ILUSTRÍSSIMO SENHOR ESCRIVÃO DIRETOR DO OFÍCIO CRIMINAL DA COMARCA DE (1), 13

14 Pular 10 linhas... A, já qualificado nos autos do recurso em sentido estrito (2) n o, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão que negou seguimento ao recurso, vem, respeitosamente, perante Vossa Senhoria, dentro do prazo legal, requerer a extração de CARTA TESTEMUNHÁVEL com fulcro no artigo 639 do Código de Processo Penal. a) decisão que ensejou o recurso denegado; b) certidão de intimação dessa decisão; c) interposição e razões do recurso denegado; d) a decisão que denegou o recurso; Indica para trasladado as seguintes peças: e) certidão de intimação da decisão denegou o recurso f) cópia da queixa-crime Diante do exposto, requer seja extraída a presente carta testemunhável e, caso o Douto Magistrado entenda que deva manter a respeitável decisão, que seja encaminhada com as inclusas razões ao Egrégio Tribunal de Justiça. (3) Nesses termos, pede deferimento. (local e data) Egrégio Tribunal de Justiça, (4) Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, RAZÕES DE CARTA TESTEMUNHAVEL. RECORRENTE: A RECORRIDO: PROC: Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a reforma da respeitável decisão que negou seguimento ao recurso em sentido estrito interposto pelo testemunhante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS 14

15 O Testemunhante, processado por violação ao artigo 213 do Código Penal, requereu que fosse declarada a extinção da punibilidade por decadência, uma vez que a ofendida não intentou a ação no prazo legal. Referido pedido foi indeferido pelo Meretíssimo Juiz de 1 o grau, ocasião em que o Testemunhante interpôs recurso em sentido estrito, dentro do prazo legal, com fundamento no art. 581, IX, do Código de Processo Penal. Ocorre que o Meretíssimo Juiz a quo negou seguimento ao recurso interposto, sob a alegação de que era intempestivo. II DO DIREITO Não merece prosperar a respeitável decisão do Meritíssimo Juiz, por ter sido proferida sem amparo legal. Com efeito, segundo a regra insculpida no artigo 586 do Código de Processo Penal, o prazo para a interposição do recurso em sentido estrito, ressalvada a hipótese do inciso XIV do artigo 581, é de cinco dias. Ora, o recurso interposto pelo Testemunhante, ao contrário do que afirma a respeitável decisão, é plenamente tempestivo, pois foi interposto dentro do prazo legal de 5 (cinco) dias (fls._ ), nos termos do supra citado artigo, contados da intimação da respeitável decisão que indeferiu o pedido de extinção da punibilidade por decadência (fls. _ ). Dessa forma, é perfeitamente cabível a presente carta testemunhável, conforme o disposto no artigo 639 do Código de Processo Penal. Sobre o assunto, preleciona o ínclito doutrinador Júlio Fabrini Mirabete: Cabe a carta testemunhável da decisão que denegar o recurso, ou mais precisamente, da decisão do juiz ou tribunal a quo que não admitir o recurso ou, quando admitido, obstar sua expedição ou seguimento para o juízo ad quem. (Código de Processo Penal Interpretado, 9ª edição, pag. 1664). Em consonância com a doutrina, não destoa a jurisprudência de nossos tribunais, merecendo destaque o julgado abaixo transcrito: Entre nós, por expressa disposição da lei penal processual, é admissível a carta testemunhável, quando for denegado recurso em sentido estrito. (TACRIM-SP RT 553/375) III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, determinando-se o processamento do recurso em sentido estrito, ou, caso Vossas Excelências entendam estar suficientemente instruída a carta, que decidam de meritis em face do disposto no art.644 do CPP, como medida de inteira justiça. (local e data). 15

16 (1): Outros endereçamentos possíveis da petição de interposição são: se o crime for da competência da Justiça Federal: Ilustríssimo Senhor Escrivão Diretor de Secretaria da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de se tratar-se de carta testemunhável contra a denegação de agravo em execução: Ilustríssimo Senhor Escrivão Diretor do Ofício das Execuções Criminais da Comarca de. (2): Poderia ser agravo em execução (3): Se for crime da competência da Justiça Federal a carta testemunhável será julgada pelo Tribunal Regional Federal. (4): Idem ao item anterior. Observar que se o caso fosse de competência federal a saudação seria: Egrégio Tribunal Regional Federal; Colenda Turma; Douto Procurador da República. 7. CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO (1) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE (2), Pular 10 linhas... A, já qualificado nos autos do processo crime n o, que lhe move a Justiça Pública (3), por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, requerer a juntada das inclusas CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO, (4) com fundamento no art. 82, 2 o, da Lei 9.099/95. (5) Nesses termos, Pede deferimento. (local e data) CONTRA RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO APELANTE: Justiça Pública APELADO: A PROCESSO N o 16

17 Egrégia Turma Recursal Ilustre Representante do Ministério Público (6) OAB 2ª FASE CESPE NACIONAL Com a devida vênia, não merece prosperar o presente recurso, devendo ser mantida a respeitável sentença proferida em favor do Apelado, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Apelado foi denunciado como incurso no art. 329 do Código Penal, por haver resistido à ordem de policial à paisana, permanecendo dentro de seu automóvel, acompanhado de sua noiva. O policial exigia a presença do Apelado na 23ª Delegacia. Ao final da instrução criminal e últimas diligências, o Meretíssimo Juiz a quo absolveu o Apelado, tendo o D.D. Representante do Ministério Público recorrido dessa decisão. II DO DIREITO atípica a conduta do Apelado. A respeitável sentença deve ser mantida, vez que absolutamente Com efeito, o artigo 329, caput, do Código Penal preceitua: Art Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou grave ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. Insta salientar que o tipo penal do artigo 329 do Código Penal exige que a ordem do funcionário competente seja legal. No presente caso, o ato do investigador foi manifestamente ilegal, por não ter sido acompanhado de mandado escrito e fundamentado da autoridade judiciária competente, nos termos do artigo 5 o, inciso LXI, da Constituição Federal. Com muita propriedade, o ilustre Fernando da Costa Tourinho Filho traça as seguintes explanações sobre o assunto: A exigência de ordem escrita de Autoridade competente é uma garantia para o cidadão, evitando, desse modo, o arbítrio, os excessos e descomedimentos dos órgãos agentes do Estado. (Manual de Processo Penal, 3ª edição, Editora Saraiva pg 502) Outrossim, a corroborar o posicionamento doutrinário, tem sido o entendimento jurisprudencial, in verbis : Resistência Agente que se opõe a busca pessoal Ausência de mandado e de fundamentação na suspeita por parte dos policiais- Absolvição (TACRIM SP- AC- Rel. Ercílio Sampaio JUTACRIM 83/493). Resistência a ato ilegal Não configuração do delito Quem procura desvencilhar-se de uma prisão injusta não resiste, porque o elemento caracterizador do crime de resistência é a legalidade do ato contra o 17

18 qual se opõe o acusado. Ademais, não ocorreu, no caso vertente, o emprego de violência ou grave ameaça por parte do Apelado, elementares também exigidas pelo tipo em destaque. Desse entendimento, não destoa a jurisprudência de nossos tribunais, merecendo destaque os julgados seguintes que são uníssonos em reconhecer a necessidade de ocorrência de violência física ou ameaça para configuração do delito de resistência: STF, RTJ 106/494; TJSP, RT 532/329; TJMT, RT522/441; TARJ, RT 525/442. Em suma, não houve, no caso vertente, perfeita adequação entre o fato concreto e a descrição legal do artigo 329 do Código Penal. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja negado provimento ao recurso interposto pelo representante do Ministério Público, mantendo-se a respeitável sentença absolutória, como medida de inteira justiça. (local e data) (1): O mesmo modelo serve para a juntada de razões de apelação, no caso do recurso já ter sido interposto (2): Outros endereçamentos possíveis da petição de juntada de razões e contra-razões são: se a infração for de menor potencial ofensivo, na Justiça Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal do Juizado Especial Criminal Federal da Seção Judiciária de se o crime não for de menor potencial ofensivo, na Justiça Estadual: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de se o crime não for de menor potencial ofensivo, na Justiça Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de se o crime for da competência do júri: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de se a juntada for feita diretamente em segunda instância: Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Relator da Apelação n o da Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de. (3): Se a ação for privada, não se deve mencionar a justiça pública e sim a parte contrária. (4): Ou Razões de Apelação (5): Se a infração não for de menor potencial ofensivo, o fundamento das razões, bem como das contra-razões de apelação será o artigo 600 do Código de Processo Penal. (6): Se o crime não fosse de menor potencial ofensivo a saudação seria Egrégio Tribunal de Justiça; Colenda Câmara; Douto Procurador de Justiça. Se a competência fosse federal a 18

19 saudação seria: Egrégio Tribunal Federal; Colenda Turma; Douto Procurador da República. 8. CONTRA-RAZÕES DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (1) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE (2), Pular 10 linhas... Cleóbulo, já qualificado nos autos do processo crime n o, que lhe move a Justiça Pública (3), por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, requerer a juntada das inclusas CONTRA-RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (4) com fundamento no art. 588 do Código de Processo Penal. (5) Nesses termos, pede deferimento. (local e data) Egrégio Tribunal de Justiça, (7) Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, CONTRA RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO RECORRENTE: Justiça Pública RECORRIDO: Cleóbulo PROCESSO N o Com a devida vênia, não merece prosperar o presente recurso, devendo ser mantida a respeitável decisão proferida em favor do Recorrido, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Recorrido foi denunciado pela prática de furto, por ter supostamente subtraído dois aparelhos de DVD de Rogério, nas circunstâncias narradas na inicial. 19

20 Foi tentada sua citação pessoal pelo d. oficial de justiça que, após procurá-lo em seu endereço residencial, sem sucesso, entendeu que o denunciado buscava se ocultar e, diante de tal certidão, foi determinada a citação por hora certa. No entanto, após o oferecimento dos memoriais da defesa, o d. juízo dignou-se reconhecer nulo o processo desde a citação, pois a citação por hora certa era precipitada se ainda possível encontrar o réu para a ciência pessoal. Contra a decisão que reconheceu a nulidade insurgiu-se o d. representante do Ministério Público. II DO DIREITO Não merece prosperar a pretensão recursal. A garantia do contraditório exige, por definição conceitual, a possibilidade de ciência e participação. No caso em tela, a comunicação processual que daria ciência ao acusado e, assim, permitiria sua participação, foi falha, eis que não foram esgotados os meios primários para a citação pessoal. Se há nos autos endereço em que pode ser encontrado o denunciado, é dever do Estado diligenciar para tanto, sob pena de minimizar as garantias constitucionais do contraditório e ampla defesa. Nesse sentido a doutrina e a jurisprudência: (...) III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja negado provimento ao recurso em sentido estrito interposto pelo representante do Ministério Público, mantendo-se a respeitável decisão atacada, como medida de inteira justiça. (local e data) (1): O mesmo modelo serve para a juntada de razões de recurso em sentido estrito, no caso dele já ter sido interposto. (2): Outros endereçamentos possíveis da petição de juntada de razões e contra-razões são: se o crime não for da competência do júri: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de se o crime for de competência da Justiça Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de (3): Se a ação for privada, não se deve mencionar a justiça pública e sim a parte contrária. (4): ou Razões de Recurso em Sentido Estrito (5): O fundamento das razões de recurso em sentido estrito é o mesmo artigo 588 do Código de Processo Penal. (6): Se a competência fosse federal, deveria ser remetido o recurso ao Tribunal Regional Federal. 20

21 (7): Idem ao item anterior. Lembrar que se a competência fosse da justiça Federal a saudação seria: Egrégio Tribunal Federal; Colenda Turma; Douto Procurador da República. 9. CORREIÇÃO PARCIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE,(1) Pular 10 linhas... Carlos, nos autos do processo crime que lhe move a Justiça Pública (2), por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão que determinou a oitiva das testemunhas de defesa antes da oitiva das testemunhas da acusação, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor com fulcro no artigo. (3) CORREIÇÃO PARCIAL Requer seja recebido e processado o presente recurso e, caso Vossa Excelência entenda deva ser mantida a respeitável decisão, que seja encaminhado, com as inclusas razões ao Egrégio Tribunal de Justiça. Nesses termos, pede deferimento. (local e data). Egrégio Tribunal de Justiça, Colenda Câmara, Douto Procurador de Justiça, RAZÕES DE CORREIÇÃO PARCIAL RECORRENTE: Carlos RECORRIDO: Justiça Pública PROCESSO Nº Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz a quo, impõe-se a reforma da respeitável decisão que determinou a oitiva das testemunhas da defesa antes das da acusação, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS 21

22 O Recorrente foi denunciado pela prática do crime previsto no artigo 157, 2 o, inciso I, do Código Penal, pois supostamente teria subtraído a carteira de um motorista, mediante grave ameaça com emprego de arma. da defesa. Apresentou defesa preliminar, ocasião em que arrolou as testemunhas Ocorre que o Meretíssimo Juiz a quo determinou a oitiva das testemunhas da defesa antes da oitiva das testemunhas da acusação. II DO DIREITO A respeitável decisão não pode prosperar, porque fruto de um erro que importa inversão tumultuária do processo. Com efeito, o artigo 400 do Código Penal dispõe que: Art Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogandose, em seguida, o acusado No caso em tela, referido dispositivo não foi observado pelo Meritíssimo Juiz a quo, uma vez que as testemunhas de defesa serão ouvidas antes das de acusação, o que acaba por ferir o princípio constitucional do contraditório e ampla defesa. ensinar que: Nesse sentido, pertinente é a lição do douto Júlio Fabbrini Mirabete ao As testemunhas arroladas pela acusação devem ser ouvidas em primeiro lugar (...) Isto porque, evidentemente, as testemunhas arroladas pela defesa estão destinadas, em princípio, a contrariar a prova produzida pela acusação. A inversão dessa ordem causa tumulto processual, reparável por via de correição parcial (...) ( Processo Penal, 10ª edição, Editora Atlas, pg. 480) Na mesma trilha de entendimento, é a jurisprudência pátria: (...)as testemunhas de acusação deverão ser ouvidas antes das de defesa em respeito ao princípio do contraditório; porém, a inversão da prova somente poderá anular a ação penal se demonstrado efetivo prejuízo à defesa ( TJSC RT 747/748) Em face do acima articulado, a respeitável decisão do Meritíssimo Juiz de 1 o grau deve ser inteiramente reformada. III DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja conhecida e provida a presente correição parcial, tornando-se sem efeito a decisão recorrida, para que as testemunhas da defesa sejam ouvidas após as da acusação, como medida de inteira justiça. 22

23 (local e data). (1): Outros endereçamentos possíveis da petição de interposição são: se o crime for de competência da Justiça Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de se o crime for da competência do júri, na primeira fase: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de se o crime for da competência do júri, na segunda fase: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de (2): Se a ação for privada, não se deve mencionar a justiça pública e sim a parte contrária. (3): o fundamento da correição parcial pode ser encontrado da Lei de Organização Judiciária ou na Constituição dos Estados que a admitem. 10. DEFESA PRELIMINAR RITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE, (1) Pular 10 linhas... José, já qualificado na denúncia oferecida pelo Digníssimo membro do Ministério Público, por seu advogado que esta subscreve (conforme procuração anexa doc. 01), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar DEFESA PRELIMINAR com fulcro no artigo 514 do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Acusado, policial civil, foi denunciado como incurso nas penas do artigo 312, caput, do Código Penal, porque supostamente teria se apropriado de um relógio pertencente a um preso, que lhe confiara a guarda. II DO DIREITO Como bem passaremos a demonstrar, a denúncia deve ser rejeitada pelo Meritíssimo Juiz a quo, uma vez que não houve tipicidade nem perfeita adequação do caso concreto à descrição legal do delito em tela. 23

24 Com efeito, o artigo 312, caput, do Código Penal, assim descreve a conduta tipificada como peculato: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo (...) Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos e multa Nota-se que o crime somente se configura quando o agente, após ter obtido de forma lícita a posse do bem em razão do cargo, passa a se comportar como dono do objeto, invertendo-se o ânimo sobre ele. No caso em tela, o Acusado, em nenhum momento passou a se comportar como dono do relógio, nem sequer colocando-o no pulso. O que, de fato, ocorreu foi que, após o preso ter sido algemado e pedido para o acusado guardar o seu relógio, este recebeu um telefonema da sua esposa, comunicando que o seu filho mais novo tinha sofrido um acidente de carro, razão pela qual, após efetuadas as diligências na delegacia, saiu apressado, com o relógio no bolso, esquecendo-se de devolvê-lo. Importante ressaltar que foram juntados à colação documentos que comprovam as referidas alegações como Boletim de Ocorrência, referente ao acidente de carro (doc.1), a ficha de internação do acidentado no Hospital das Clínicas (doc. 2) e a conta telefônica da casa do acusado, da qual consta o telefonema que sua mulher fez naquele horário para o seu celular (doc. 3) Ensina o mestre Julio Fabbrini Mirabete: O dolo do crime de peculato é a vontade de transformar a posse em domínio, como ocorre com o delito de apropriação indébita (...). Quanto ao peculato-apropriação basta a vontade referida a esta, que pressupõe, conceitualmente, o animus rem sibi habendi, ou seja, a intenção definitiva de não restituir a res. (Manual de parte especial 17ª edição, Editora Atlas, pág. 304) jurisprudencial, in verbis : não há falar em crime. Também nessa trilha de entendimento, posiciona-se a construção A ausência do elemento subjetivo do peculato, o anumus rem sibi habendi, afasta a configuração do delito. (TJSP Ver. Rel. Acácio Rebouças RT 487/304) Portanto, restando configurada a atipicidade da conduta do Acusado, III DO PEDIDO Diante de todo o exposto, requer seja rejeitada a denúncia oferecida pelo representante do Ministério Público, com fulcro no artigo 395, do Código de Processo Penal, como medida de inteira justiça. Nesses Termos, pede deferimento. 24

25 (local e data) (1): Se o crime for da competência da Justiça Federal, o endereçamento será Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Justiça Federal da Seção Judiciária de 11. DEFESA PRELIMINAR/ RESPOSTA À ACUSAÇÃO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE, (1) Pular 10 linhas... João, já qualificado na denúncia oferecida pelo Digníssimo membro do Ministério Público, por seu advogado que esta subscreve (conforme procuração anexa doc. 01), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO com fulcro no artigo 396 do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS João foi denunciado pela prática de furto qualificado,eis que teria ingressado na residência de Manoel valendo-se de chave falsa e de lá subtraído aparelho de som com o fim de assenhoramento definitivo II DO DIREITO A denúncia deve ser reconhecida como inepta. A única versão presente nos autos acerca da autoria e materialidade é a palavra da própria suposta vítima, ou seja,manoel,que traz versão desencontrada aos autos, em que chega a reconhecer que o aparelho de som não lhe pertencia, embora se sinta roubado pela atitude do denunciado. Ora, o Direito não pode se satisfazer com impressões subjetivas,devendo estar a denúncia lastreada em provas que traduzam fatos,e não meros sentimentos ou ilações. Assim, pela absoluta ausência de elementos mínimos de convicção a estear a inicial,a denúncia deve ser declarada inepta. No sentido da necessidade de prova de materialidade e indícios de autoria para o recebimento da denúncia a doutrina e a jurisprudência: (...) Se não bastasse a falta de prova de materialidade e indícios de autoria necessários ao recebimento da denúncia, é forçoso reconhecer que a inicial acusatória não cumpre os 25

26 requisitos essências por não narrar de forma circunstanciada a prática do delito. No caso em tela, a denúncia não traz a mínima especificação de qual teria sido a res furtiva,mencionando apenas tratarse de aparelho de som. Ora, sem tal especificação,não há como demonstrar que tal bem não existia, ou que não era coisa alheia, mas sim própria. Sabe-se que a narrativa insuficiente sobre o fato criminoso cerceia a defesa, e ao é apta a dar impulso a processo penal válido,pelo que deve ser reconhecida sua inépcia. Nesse sentido a doutrina e a jurisprudência: (...) Por fim,o acusado deve ser absolvido sumariamente pela atipicidade do fato. Conforme os documentos ora juntados aos autos,o acusado era amigo de Manoel e com ele dividia o apartamento há três anos, eis que estudavam na mesma faculdade. Em razão de desentendimento, o acusado teria adentrado a casa para retirar suas coisas, entre elas o aparelho de som que lhe pertencia, conforme nota fiscal juntada em anexo. Assim, por se tratar de subtração de coisa própria,o que obviamente não tem qualquer relevância penal, deve ser absolvido pela atipicidade do fato. III DO PEDIDO Diante do exposto requer seja anulada ab initio a presente ação penal ou, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, que seja decretada a absolvição sumária, com fulcro no artigo 397, I, ou ainda, se não acolhido o pedido de absolvição sumária, requer sejam intimadas as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento. Rol de Testemunhas 1) Nome, endereço 2) Nome, endereço 3) Nome, endereço 12. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nesses Termos, pede deferimento. (local e data) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N o DA CÂMARA CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE. (1), Pular 10 linhas... A, já qualificado nos autos da apelação (2) n o, por seu 26

27 advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Execelência, dentro do prazo legal, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com fulcro no artigo 619 (3) do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I DOS FATOS O Embargante foi condenado à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão em primeira instância. Após haver apelado da respeitável sentença condenatória, a Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça deu provimento à apelação do Embargante para o fim de diminuir-lhe a pena. Ocorre que consta da ementa do acórdão a condenação do Embargante à pena de 14 meses de reclusão, estando esta contraditória com o teor do acórdão, uma vez que não houve qualquer redução. II DO DIREITO Trata-se de decisão contraditória, pois caberia à Colenda Câmara reformar o venerando acórdão, diminuindo a pena aplicada ao Embargante, eis que foi dado provimento à apelação interposta. Com efeito, o artigo 619 do Código de Processo Penal dispõe que: Aos Acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de 2 (dois) dias contado da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. No caso vertente, a contradição do venerando acórdão foi evidente, pois a Colenda Câmara apenas deu provimento à apelação, acolhendo o pleito de redução da pena, substituindo sanção de 1 (um) ano e 2 (dois) meses por 14 (catorze) meses, não provocando, portanto, qualquer alteração substancial. ora requerida. aspecto: Dessa forma, o referido erro material deverá ser corrigido pela medida O magistério de E. Magalhães Noronha é esclarecedor sobre este Uma decisão é ambígua quando se presta a mais de um sentido; obscura quando há falta de clareza ou precisão de linguagem; contraditória quando conceitos e afirmações se opõem e colidem (e tanto mais grave será a contradição quando a fundamentação chocarse com a disposição) (...) (Curso de Direito Processual Penal, 27ª edição, pags. 499/ 500) (grifo nosso) Em consonância com a doutrina, não destoa a jurisprudência de nossos tribunais, merecendo destaque os julgados abaixo transcritos: 27

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