cis centro LIFE06 NAT/P/000191
|
|
- João Vítor Cordeiro de Sousa
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 cis centro de investigação e intervenção social LIFE06 NAT/P/ RELATÓRIO FINAL (Terceiro relatório do projecto) Período de a (com pedido de pagamento) Compilado por: Filipa Loureiro e Eduardo Santos 26/03/2010 Recuperação do Habitat do Lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos DADOS DO PROJECTO Localização do projecto Moura/Barrancos psci Data de início Data de fim Duração 39 meses Orçamento total Co-financiamento da CE (%) total dos custos 75% (%) custos elegíveis 75% DADOS DO BENEFICIÁRIO Nome do Beneficiário Liga para a Protecção da Natureza Pessoa a contactar Eduardo Santos Endereço Estrada do Calhariz de Benfica, n.º 187, Lisboa Endereço alternativo Estrada do Calhariz de Benfica, n.º 187, Lisboa Telefone (+351) Fax (+351) programa.lince@lpn.pt Sítio da internet do projecto
2 EQUIPA DO PROJECTO Coordenação e administração Coordenador: Eduardo Santos (Liga para a Protecção da Natureza) 1 de Fevereiro de 2009 em diante; Miguel Lecoq (Liga para a Protecção da Natureza) até 31 de Janeiro de 2009 Assistente administrativa: Maria Lopes (Liga para a Protecção da Natureza) Monitorização e gestão do habitat Biólogo: Filipa Loureiro (Liga para a Protecção da Natureza) 1 de Fevereiro de 2009 em diante; Eduardo Santos (Liga para a Protecção da Natureza) até 31 de Janeiro de 2009 Fauna & Flora International Richard Allcorn Paul Hotham Centro de Investigação e de Intervenção Social Paula Castro Carla Mouro Comissão de Aconselhamento Técnico e Científico António Mira (Universidade de Évora) Eduardo Santos (LPN/Projecto LIFE Lince Moura/Barrancos) Filipa Lacerda (LPN/Direcção Nacional) Jorge Palmeirim (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) Luís Palma (Universidade do Algarve) Margarida Santos-Reis (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) Miguel Lecoq (LPN/Projecto LIFE Lince Moura/Barrancos) Nuno Pedroso (LPN/Programa Lince e Direcção Nacional) Paula Castro (Centro de Investigação e de Intervenção Social/ISCTE-IUL) Paulo Carmo (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) Paulo Célio Alves (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos) Pedro Sarmento (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) Pedro Beja (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos) Richard Allcorn (Fauna & Flora International) Paul Hotham (Fauna & Flora International)
3 TABELA DE CONTEÚDOS E ANEXOS Equipa do projecto... 1 Lista de palavras-chave e abreviaturas Sumário Executivo Executive summary Introdução Enquadramento do projecto LIFE Descrição detalhada, progressos e resultado das actividades.. 10 Acções preparatórias, elaboração de planos de gestão e/ou planos de acção.. 10 Gestão não recorrente Gestão recorrente Sensibilização pública e divulgação de resultados Gestão geral do projecto e monitorização Avaliação e conclusões Comentários ao relatório financeiro
4 LISTA DE PALAVRAS-CHAVE E ABREVIATURAS PALAVRAS-CHAVE Recuperação de habitat, lince-ibérico, coelho-bravo, gestão, participação pública, sensibilização, contratos, Sítio Moura/Barrancos, Rede Natura 2000 ABREVIATURAS LPN Liga para a Protecção da Natureza CIS Centro de Investigação e Intervenção Social FFI Fauna & Flora International SUMÁRIO EXECUTIVO O projecto LIFE-Natureza Recuperação do Habitat do Lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos teve como principal objectivo restaurar e conservar a médio/longo-prazo áreas de habitat importantes para a conservação do lince-ibérico, através da implementação de medidas de gestão do habitat, que foram complementadas com acções de sensibilização. Este projecto teve a duração de 39 meses e foi coordenado pela LPN, resultando de uma parceria com a Fauna & Flora International (FFI) e o Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS/ISCTE-IUL). Como cofinanciadores contou com o Programa LIFE-Natureza da Comissão Europeia, a 75%, e com o FFI, tendo um orçamento global previsto de Implementado no Sítio Moura/Barrancos da Rede Natura 2000 (PTCON 0053), actualmente um dos locais com maior probabilidade de ocorrência de lince-ibérico em Portugal e aquele onde mais recentemente foi confirmada a presença deste animal no nosso país, este projecto visou criar condições para a existência do carnívoro mais raro da Europa e o felino mais ameaçado do mundo. Para isso teve objectivos muito específicos nomeadamente: i) recuperar e conservar o habitat mediterrânico; ii) recuperar as populações de coelho-bravo; iii) promover a participação pública; iv) sensibilizar a população local e nacional alertando para a problemática da conservação do lince-ibérico e do seu habitat; v) elaborar propostas para uma gestão mais sustentável do Sítio Moura/Barrancos. Com este projecto foi possível assegurar em concreto, a participação na gestão de cerca de hectares de habitat Mediterrânico propício à ocorrência de lince-ibérico, sob sete protocolos de colaboração estabelecidos entre a LPN e proprietários e gestores públicos e privados no Sítio Moura/Barrancos (Tabela 1). Nesta área foram realizadas diversas acções para a recuperação da paisagem Mediterrânica, nomeadamente a intervenção em 16ha para recuperação de uma área ardida (através de plantação e sementeira de espécies autóctones e protecção individual de plantas em regeneração) e em cerca de 4km de uma ribeira para a recuperação da vegetação ribeirinha (através da colocação de vedações e plantação de espécies autóctones). O sucesso destas acções foi variado. Na área ardida, a taxa de sobrevivência das plantações/sementeiras efectuadas foi baixa, devido especialmente à herbivoria por ungulados silvestres e ao Verão rigoroso da região. Em contrapartida, a protecção individual das plantas em regeneração aparentemente provou ser um método mais eficaz neste tipo de regiões com uma sobrevivência elevada das plantas e menores danos por herbivoria. Quanto à intervenção na ribeira, apesar das intempéries que ocorreram, que destruíram parte do trabalho realizado, espera-se que com a implementação das vedações e a plantação de espécies autóctones efectuada, se contribua para a recuperação da vegetação ripícola do troço intervencionado da Ribeira da Toutalga. Para além 3
5 Acção Marco do projecto / produto Data prevista Data de conclusão Resultado da acção Previsto Efectuado disso, foram construídas 15 pequenas charcas para a fauna selvagem, que foram amplamente utilizadas por diversas espécies animais (mamíferos carnívoros, veados, coelhos, aves, etc). Tabela 1. Acções, marcos e resultados do projecto A1 A2 C1 C2 Primeiro contrato com plano de gestão Jul 2007 Set 2007 Primeiro relatório com o diagnóstico do habitat e coelho Primeiro plano pormenor para o fomento e recuperação do coelho Primeira acção para aumento da disponibilidade de refúgio e alimentação Jul 2007 Jul 2007 Jul 2007 Jul 2007 Set 2007 Fev 2008 Primeira acção de recuperação da vegetação mediterrânica Set 2007 Fev 2008 Protocolos de colaboração com plano de gestão Hectares de propriedades com protocolos de colaboração Relatórios com o diagnóstico do habitat e coelho 4 a Planos de pormenor para o fomento e recuperação do coelho 4 a 8 6 Criação de pontos de água Criação de pontos de alimentação Criação de estruturas de refúgio e reprodução Abertura de corta-fogos 6 0 Realização de pequenas charcas para fauna selvagem Quilómetros de habitat ripícola recuperado 2,5 4 Criação de passagens de gado 6 0 Hectares de estrato arbóreo e arbustivo recuperado Hectares de Pastagens Acções de desmatação 12 0 Reuniões com proprietários e gestores 3 4 D1 Primeira acção de criação de Pastagens Out 2007 Out 2007 E1 Primeira reunião com proprietários e gestores Jun 2007 Jun 2007 Realização do Workshop Jan 2009 Mai 2009 Workshop com stakeholders 1 1 E2 Divulgação do Press Kit Out 2009 Dez 2009 Press Kit 1 1 E3 Distribuição do primeiro Out 2007 Set 2008 Poster 1 1 folheto e edição do poster Folhetos informativos 2 2 E5 Propostas para medidas agroambientais Propostas para medidas agro- a integrar no plano Jun 2009 Dez 2009 ambientais a integrar no plano - - zonal zonal E6 Página de internet Nov 2007 Mar 2007 Página de internet 1 1 E7 Elaboração do Relatório para Elaboração do Relatório para Dez 2009 Dez 2009 leigos leigos (não-técnico) 1 1 F2 Relatório de Auditoria Dez 2009 Mar 2010 Relatório de Auditoria 1 1 Para promover as populações de coelho-bravo, foram implementados 100 abrigos artificiais, cerca de 200 comedouros e bebedouros selectivos e 60ha de pastagens de leguminosas e gramíneas. De um modo geral, as estruturas implementadas foram amplamente utilizadas pelo coelho-bravo e, apesar de terem sido sobretudo efectuadas já durante a segunda metade do projecto, aparentemente, terão tido um efeito positivo nas populações deste animal. De facto, observou-se um aumento nas abundâncias relativas de coelho-bravo das áreas de intervenção de todas as propriedades onde foram implementadas este tipo de medidas. Estes resultados são, no entanto, ainda preliminares, sendo fundamental no futuro continuar a monitorizar a evolução das populações desta espécie para se obterem resultados mais conclusivos. 4
6 Para além das acções directas de conservação, este projecto envolveu diversas acções com a população, quer ao nível de participação pública (nível local), quer de sensibilização e informação acerca da conservação do lince-ibérico e da paisagem mediterrânica (nível local, regional e nacional). Para isso, produziu-se material de divulgação (um poster, um folheto de apresentação do projecto, um folheto sobre gestão da paisagem mediterrânica, um press-kit e um relatório nãotécnico), que foram distribuídos sempre que houve oportunidade. Desta forma, promoveu-se a confiança e participação activa das comunidades locais, incluindo proprietários privados, agricultores e gestores de caça, sem os quais a conservação da paisagem mediterrânica, habitat deste felino, nunca será possível, e alertou-se a sociedade civil nacional para esta problemática. Apesar de ter ocorrido algum atraso na implementação de algumas acções, cuja causa foi principalmente a demora na assinatura dos protocolos de colaboração, de um modo geral, os objectivos mais importantes do projecto foram cumpridos com sucesso (ver Tabela 1). EXECUTIVE SUMMARY The LIFE-Nature project 'Recovery of the Iberian lynx habitat in the Moura/Barrancos Site' had as main objective the mid/long term recovery and conservation of habitat important for the conservation of the Iberian lynx, through the implementation of several measures of habitat management, which were complemented with awareness actions. This project had the duration of 39 months and was coordinated by LPN, in partnership with Fauna & Flora International (FFI) and the Centre of Investigation and Social Intervention (CIS/ISCTE-IUL). The project had a foreseen total budget of , and was co-financed by the LIFE-Nature Programme of the European Commission (in 75%) and by the FFI. Implemented at the Moura/Barrancos Site of the Natura 2000 Network (PTCON 0053), which is one of the places with highest probability of occurrence of Iberian lynx in Portugal and the place where most recently was confirmed the presence of this species in our country, this project aimed to create conditions for the existence of this cat species, considered the rarest of Europe and the most threatened in the world. In order to achieve this goal, the project had very specific objectives, namely: i) recover and conserve the Mediterranean habitat; ii) recover wild-rabbit populations; iii) promote public participation; iv) aware the local and national population alerting to the problem of the conservation of the Iberian lynx and its habitat; v) elaborate proposals for a more sustainable management of the Moura/Barrancos Site. With this project it was possible to ensure the participation in the management of around hectares of Mediterranean habitat suitable to the occurrence of the Iberian lynx, under seven management agreements established between LPN and private and public landowners and managers in the Moura/Barrancos Site (Table 1). Several actions for the recovery of the Mediterranean landscape were made at this area, namely the intervention of 16ha for the recovery of a burned area (through the plantation and sowing of autochthones species and the individual protection of regenerating plants) and of around 4km of a stream for the recovery of the riparian vegetation (through fencing and plantation of autochthones species). The success of these actions differed. In the burned area, the survival rate of the plantations/sowing done was low, namely due to herbivory by wild ungulates and the very hot and dry summer of the region. On the other hand, the individual protection of the regenerating plants apparently proved to be a more effective method in this type of regions, with a high survival of the plants and lower damages due to herbivory. Concerning the intervention at the stream, although the floods that occurred, destructing part of the work accomplished, it is expected that the fences and the plantation of autochthones species, will contribute for the recovery of the riparian vegetation in the area intervened at Ribeira da Toutalga. Furthermore, 15 small watering points for wildlife were made and widely used by several species of animals (mammalian carnivores, deers, rabbits, birds, etc.). 5
7 Action Milestone / Product Expected date Date of conclusion Result of the action Expected Accomplished Table 1. Actions, milestones and results of the project A1 Contracts with management 4 to 8 7 First contract with plan Jul 2007 Sep 2007 management plan Hectares of estates with management agreements First report with the analise of Reports with the analise of Jul 2007 Jul 2007 habitat and rabbit habitat and rabbit 1 1 A2 First detailed plan for the Detailed plans for the enhancement and recovery of rabbit Jul 2007 Jul 2007 enhancement and recovery of rabbit 4 to 8 6 C1 Creation of water suppliers First action to increase the Creation of food suppliers Sep 2007 Feb 2008 availability of shelter and food Creation of structures for shelter and reproduction C2 Creation of fire-breaks 6 0 Creation of small watering points for wildlife First action for the recovery of Kilometres of recovered the Mediterranean vegetation Sep 2007 Feb 2008 riparian habitat 2,5 4 Creation of specific crossing points for cattle 6 0 Hectares of recovered vegetation (trees and shrubs) D1 First action of pastures Hectares of pastures Oct 2007 Oct 2007 creation Actions of shrub clearing 12 0 E1 First meeting with landowners Meetings with landowners and Jun 2007 Jun 2007 and managers managers 3 4 Workshop Jan 2009 May 2009 Workshop with stakeholders 1 1 E2 Disclosure of the Press Kit Oct 2009 Dec 2009 Press Kit 1 1 E3 Distribution of the first leaflet Oct 2007 Sep 2008 Poster 1 1 and edition of the poster Brochures 2 2 E5 Proposals for agrienvironmental measures to be Jun 2009 environmental measures to be - - Dec 2010 Proposals for agri- included in the zonal plan included in the zonal plan E6 Internet website Nov 2007 Mar 2007 Internet website 1 1 E7 Elaboration of the Layman s Elaboration of the Layman s Dec 2009 Dec 2009 Report Report 1 1 F2 Audit Report Dec 2009 Mar 2010 Audit Report 1 1 To enhance wild-rabbit populations the following were implemented: 100 artificial shelters, around 200 selective food and water suppliers and 60ha of leguminous and grass pastures. Overall, the implemented structures were widely used by the wild-rabbit and, although they were implemented during the second part of the project, apparently, they have had a positive effect in the populations of this species. In fact, it was observed an increase in the relative abundances of wild-rabbit in the intervention areas of all the estates where these kind of measures were implemented. These results are, however, still preliminary, being fundamental, in the future, to continue monitoring the evolution of this species' populations in order to obtain more conclusive results. Besides these direct conservation actions, this project involved several actions with the population, both at the level of public participation (local level) and the awareness and information on the conservation of the Iberian lynx and the Mediterranean landscape (local, regional and national level). Therefore, dissemination materials were produced (a poster, a leaflet to present the project, a leaflet on the conservation of the Mediterranean landscape, a press-kit 6
8 and a Layman's report), which were always distributed when opportune. Thus, it was promoted the trust and the active participation of local communities, including of private landowners, farmers and game managers, without whom the conservation of the Mediterranean landscape, this feline's habitat, will never be possible. Also, the national society was alerted to this problem. Even though there was a delay in the implementation of some actions, caused mainly by the lateness in the signature of the management agreements, overall, the most important objectives of the project were achieved with success (see Table 1). INTRODUÇÃO O principal objectivo do projecto LIFE-Natureza Recuperação do Habitat do Lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos é restaurar e conservar a médio/longo-prazo áreas de habitat prioritário para o lince-ibérico, bem como os respectivos corredores ecológicos, através da promoção de medidas de gestão do habitat e de sensibilização para a conservação desta espécie no Sítio Moura/Barrancos. Para tal, existem objectivos específicos nomeadamente a recuperação de áreas de habitat degradado, a recuperação das populações de coelho-bravo e a sensibilização da população para a conservação desta espécie e do seu habitat. Neste projecto, a espécie-alvo foi o lince-ibérico (Lynx pardinus) um animal raro e endémico da Península Ibérica. Durante o século XX, o lince-ibérico sofreu um declínio muito acentuado em toda a sua área de distribuição, estimando-se actualmente a sua população em cerca de 220 indivíduos. Está classificado como Criticamente Em Perigo pela União Internacional para a Conservação da Natureza, tendo o mesmo estatuto em Portugal e Espanha. Os principais factores que conduziram a esta situação foram a destruição e alteração do seu habitat (paisagem tipicamente mediterrânica), o colapso das populações de coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus) a sua principal presa e a mortalidade não natural causada pelo Homem. Em Portugal, não é conhecida presentemente nenhuma população reprodutora. O Sítio Moura/Barrancos da Rede Natura 2000 (PTCON 0053) é um dos locais com maior probabilidade de ocorrência de lince-ibérico em Portugal. Isto deve-se não só ao bom estado de conservação do habitat que, no geral, apresenta, mas também à sua localização junto à fronteira com a comunidade espanhola da Andaluzia, onde existem actualmente as duas únicas populações reprodutoras conhecidas na natureza (na Sierra Morena Oriental, no Parque Natural de la Sierra de Andújar, e na região de Doñana). Para além disso, os últimos dois registos oficiais que confirmam a presença da espécie em Portugal, são da região de Moura, correspondendo à detecção em 2001 de um dejecto posteriormente identificado positivamente como sendo de lince-ibérico e, em Janeiro de 2010, à detecção por telemetria GPS de um animal proveniente de Espanha. Tendo em conta a presença histórica da espécie no Sítio Moura/Barrancos, os dados recentes e a proximidade a Espanha, acredita-se que ainda possam ocorrer indivíduos errantes nesta região. No entanto, e apesar do Sítio ainda manter áreas com habitat de elevada qualidade em grande parte da sua superfície florestal, pontualmente, em algumas zonas o habitat do lince-ibérico encontra-se alterado e degradado. São precisamente locais nestas condições que foram alvo de medidas de gestão apropriadas, de modo a contribuir para a recuperação dos habitats do lince-ibérico na região, possibilitando assim a recuperação da espécie a médio/longo prazo. A região onde está inserido o Sítio Moura/Barrancos é extremamente pobre em termos socioeconómicos. A população agrícola representa quase um terço dos habitantes e o número de agricultores com mais de 55 anos é superior a 62%. A aridez dos solos conjugada com o clima seco, tornam muito baixa a produtividade dos solos da região. 7
9 Os principais biótopos que beneficiaram com o projecto foram essencialmente aqueles associados ao ecossistema Mediterrânico, predominantemente zonas de matos e floresta densa associados a clareiras e a zonas rochosas, assim como áreas ripícolas. Com este projecto foi possível assegurar em concreto, a participação na gestão de cerca de hectares de habitat Mediterrânico propício à ocorrência de lince-ibérico, sob sete protocolos de colaboração estabelecidos entre a LPN e proprietários e gestores públicos e privados no Sítio Moura/Barrancos. Desta forma, contribuiu-se para criar condições (melhorar o habitat em áreas chave para a espécie e aumentar as abundâncias de coelho-bravo nos locais de intervenção) para que a médio/longo prazo o lince-ibérico possa novamente estabelecer-se na zona. Para além disso, promoveu-se a confiança e participação activa das comunidades locais, incluindo proprietários privados, agricultores e gestores de caça, sem os quais a conservação da paisagem mediterrânica, habitat desta espécie, nunca será possível. De um modo geral, este projecto contribuiu para a diminuição das principais ameaças para esta espécie em Portugal na actualidade: i) a alteração e perda de habitat mediterrânico; ii) escassez da sua presa principal; e iii) falta de informação e sensibilização da população. ENQUADRAMENTO DO PROJECTO LIFE O projecto LIFE Lince Moura/Barrancos previu um conjunto de medidas direccionadas para a recuperação e conservação do habitat mediterrânico e do coelho-bravo no Sítio Moura/Barrancos, ao longo de três anos. Para tal foram realizadas acções que poderão ser agrupadas em: 1) recuperação de floresta mediterrânica e vegetação ribeirinha autóctone, assegurando os corredores naturais para a dispersão da espécie; 2) recuperação das populações de coelho-bravo através do aumento da disponibilidade de locais de reprodução, refúgio e de alimento; 3) implementação de um programa de participação pública, através do qual se pretendeu escutar grupos de interesse e conhecer o seu posicionamento sobre o desenvolvimento da região e a sua relação com a conservação da natureza; 4) implementação de um programa de sensibilização a nível local e nacional, que teve por objectivo a promoção do projecto, alertando para a problemática da conservação do lince-ibérico e do seu habitat; 5) contribuição para a gestão sustentável do Sítio Moura/Barrancos, identificando medidas chave para a conservação do lince-ibérico e do seu habitat. A coordenação geral do projecto foi efectuada pela Liga para a Protecção da Natureza, contando ainda com dois parceiros: a Fauna & Flora International (FFI) e o Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS do ISCTE-IUL). A LPN é uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA), sem fins lucrativos, com estatuto de Utilidade Pública, fundada em Tem como principais objectivos a conservação do património natural, da diversidade das espécies e dos ecossistemas. As suas principais actividades são: a Educação Ambiental (cursos, palestras, exposições, passeios na natureza, publicação e cedência de material didáctico a professores e alunos), a Intervenção Directa em causas ambientais de importância nacional e internacional e Projectos de Conservação e de Investigação. O trabalho da LPN tem sido reconhecido a nível nacional e internacional. A associação já foi condecorada por mais do que uma ocasião e tem recebido diversos prémios. O CIS é um centro de investigação sem fins lucrativos que desenvolve investigação, intervenção baseada em investigação, e formação científica em psicologia, tendo como áreas centrais a psicologia social e organizacional. Fundado em 1989, o Centro é reconhecido como Unidade de 8
10 Investigação e Desenvolvimento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e tem o estatuto de Unidade de Investigação Científica associada do ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa), tendo relações próximas com o Departamento de Psicologia Social e das Organizações do ISCTE- IUL. A investigação e intervenção realizadas pelo CIS estão orientadas para a aplicação de conhecimento teórico nos seguintes campos: exclusão social, ambiente, educação, saúde, media, cultura organizacional, mudança social e nas organizações, e resolução de conflitos. A FFI é a mais antiga organização de conservação da natureza no Reino Unido, reconhecida pela sua actuação baseada em conhecimentos científicos e pelo pioneirismo do seu trabalho de conservação, proporcionando soluções de carácter sustentável que beneficiam a vida selvagem, o Homem e o ambiente. A FFI actua ao nível da conservação das espécies e ecossistemas ameaçados em todo o mundo. Os intervenientes neste projecto estiveram organizados de acordo com o organigrama que se segue. CATC 1 representante da LPN 1 representante do ICN 6 investigadores especialistas Auditor Financeiro LPN (Beneficiário) 1 Coordenador geral 1 Técnico 1 Administrativo (a 20%) Consultadoria Jurídica e Contabilística FFI (Co-financiador e Parceiro) Participação na acção F1 CIS (Parceiro) Responsável pela acção E1 A 19 de Março de 2009, em resposta a solicitação prévia por parte da Comissão, foi enviado pelo beneficiário um Plano de Recuperação e um Pedido de Alterações ao Projecto (Anexo1), que incluiu um pedido de prolongamento do mesmo até 31 de Dezembro de 2009 bem como algumas modificações no formulário financeiro. Posteriormente, em Junho de 2009, foi oficialmente aceite pela Comissão a alteração da data de fim do projecto, assim como a alteração dos prazos de alguns dos seus marcos, de alguns resultados (outputs) e das modificações financeiras substanciais solicitadas (Anexo 2 e 3). Esta alteração foi ratificada através da assinatura de um acordo suplementar ao acordo de subvenção original (Anexo 2). 9
11 DESCRIÇÃO DETALHADA, PROGRESSOS E RESULTADOS DAS ACTIVIDADES A. Acções preparatórias, elaboração de planos de gestão e/ou planos de acção. Acção A1 Contacto e negociação de contratos com proprietários e associações de caça locais. Estado da acção: Terminada O objectivo desta acção foi estabelecer contactos e negociar com proprietários e gestores de áreas de habitat mediterrânico a fim de se acordarem protocolos de colaboração (contratos) com planos de gestão que visassem a recuperação de habitat prioritário do lince bem como o fomento das populações da sua espécie-presa (coelho-bravo). Previu-se que fossem contactados cerca de 10 proprietários e/ou gestores dos terrenos com habitats prioritários para o lince-ibérico com a possibilidade de concretizar 4 a 8 protocolos de colaboração/contratos, de forma a atingir cerca de hectares de propriedades abrangidas com planos de gestão. Ao longo deste projecto a equipa do projecto contactou, proprietários e gestores de cerca de 14 propriedades do Sítio Moura/Barrancos, para apresentação do mesmo e possível estabelecimento de protocolos de colaboração com plano de gestão (ver primeiro relatório de progresso e relatório intercalar). No total estabeleceram-se 7 protocolos de colaboração com planos de gestão que perfazem 7694 hectares de terrenos públicos e privados incluídos no Sítio Moura/Barrancos (Tabela 2). No caso da propriedade 4, já existia um contrato de gestão inserido no Programa Lince da LPN/FFI, no âmbito do qual foram implementadas medidas de gestão dirigidas ao habitat e ao coelho-bravo desde o início deste projecto, tendo o mesmo contrato sido transferido para o projecto LIFE-Natureza, prolongando assim o período do anterior contrato e prevendo medidas de gestão adicionais. Tabela 2. Propriedades com contratos de gestão no âmbito do projecto LIFE com indicação da área (hectares) incluída dentro do Sítio Moura/Barrancos (todas excepto as que tem um asterisco são propriedades privadas). Nome Propriedade da Concelho Área (ha) incluída no Sítio Moura/Barrancos Propriedade 1 Moura 195 Propriedade 2 Moura 468 Propriedade 3 Barrancos 532 Propriedade 4 Barrancos 678 Propriedade 5 Barrancos 516 Propriedade 6 * 1 Moura 4530 Propriedade 7 * 2 Moura 775 TOTAL * 1 Terreno Público Perímetro Florestal da Contenda * 2 Terreno Público Herdade dos Lameirões, Metum e Borrazeiros Velhos Protocolo de Colaboração Anexo Data de Assinatura Anexo III do relatório de Outubro de 2007 Anexo III do relatório intercalar Anexo IV do relatório intercalar Anexo V do relatório intercalar Anexo VI do relatório intercalar Anexo VII do relatório intercalar Anexo XXXIX do relatório intercalar Setembro de 2007 Dezembro de 2007 Dezembro de 2007 Julho 2008 Julho 2008 Outubro de 2008 Março de 2009 Para além destas propriedades durante o projecto foram visitados e contactados proprietários/gestores de outras propriedades mas que por motivos vários não chegaram a celebrar 10
12 um protocolo de colaboração no âmbito do projecto. Ainda assim, numa destas propriedades foram realizadas algumas das medidas sugeridas pela LPN para o fomento das populações de coelho-bravo. A última área para a qual se assinou um protocolo corresponde às propriedades onde foi efectuada a recuperação da vegetação ripícola, Herdades dos Lameirões, Metum e Borrazeiros Velhos (propriedade 7), pertencentes ao Estado Português, e sob jurisdição da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAP Alentejo). Nestas propriedades as linhas de água que as atravessam careciam de uma intervenção importante, constituindo actualmente uma barreira à dispersão do lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos. Apesar de alguns atrasos, o balanço desta acção foi positivo, tendo sido vários os proprietários/gestores, não só de propriedades privadas mas também públicas, que demonstraram interesse em colaborar com este projecto, incluindo alguns que por razões várias acabaram por não assinar nenhum protocolo de colaboração. Marco desta acção: Primeiro contrato com plano de gestão (Julho de 2007) Apesar de terminado em Julho de 2007, o primeiro contrato (protocolo de colaboração) com plano de gestão só foi assinado em Setembro de 2007 (ver Anexo III do relatório de progresso de Outubro de 2007), devido a um constrangimento externo ao processo que acabou por se resolver mais tarde. Esta situação obrigou a refazer todo o plano de gestão e o contrato. Problemas/atrasos/alterações A acção A1 foi uma das acções mais importantes deste projecto, uma vez que foi a base de todo o trabalho e para o desenrolar das restantes acções de recuperação, gestão e monitorização. No entanto, de um modo geral, a assinatura dos protocolos de colaboração/contratos foi um processo mais moroso do que o esperado, o que acabou por posteriormente penalizar não só a implementação das acções de gestão como a sua respectiva monitorização. Na candidatura, as previsões para o final desta acção indicavam Dezembro de No entanto, por diversos motivos a acção apenas se concluiu em Março de Um dos atrasos mais significativos na assinatura de protocolos de colaboração/contratos deu-se com uma das propriedades mais importantes no âmbito deste projecto, não só pela importância que apresenta para o lince ibérico mas também pela sua dimensão sendo que nela foram implementadas mais de metade das medidas de gestão relacionadas com o coelho-bravo - o Perímetro Florestal da Herdade da Contenda (propriedade 6), pertencente ao Estado Português. Este atraso deveu-se a uma reestruturação interna da entidade gestora com a qual foi celebrado um primeiro protocolo com duração de 12 meses, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), que, em Agosto de 2008, foi extinta tendo dado lugar à Autoridade Florestal Nacional (AFN), o que implicou a substituição de grande parte dos técnicos e dirigentes que vinham a acompanhar o processo. Assim, e apesar da primeira versão do contrato de gestão ter sido entregue à DGRF numa reunião em Outubro de 2007, este só foi assinado (pela AFN), a 15 de Outubro de Todo este processo atrasou a implementação das medidas de gestão para esta propriedade que estavam previstas para a Primavera de 2008 e que por esta razão só foram realizadas um ano depois. Embora, se tenha previsto atingir ca ha de propriedades com protocolos de colaboração e planos de gestão, este valor não foi possível de concretizar. Isto deve-se ao facto de na fase de candidatura se ter assumido que algumas propriedades de grande dimensão em áreas com importância para o lince-ibérico poderiam vir a integrar este projecto, estimando assim a dimensão média de cada propriedade em 1800ha. De facto, tal não aconteceu por duas razões principais: i) 11
13 os gestores/proprietários não mostraram interesse em celebrar protocolos de colaboração no âmbito deste projecto ou ii) os gestores/proprietários venderam a propriedade com o objectivo de implementar projectos de agricultura intensiva, incompatíveis com a conservação do habitat do lince-ibérico. Desta forma, apesar do número de protocolos de colaboração realizado se encontrar no intervalo previsto (4 a 8), a área de propriedades com protocolos foi inferior. No entanto, é importante referir que este resultado não condicionou de forma alguma a implementação das diversas acções de gestão, nem a sua potencial eficácia. Pelo contrário, ao executar as acções originalmente previstas numa área um pouco menor, resultou numa menor dispersão das medidas implementadas pelo projecto. Para além disso, é de salientar que de acordo com o conhecimento existente (Dissertação de Mestrado sobre Adequabilidade e Perspectivas de Gestão do Habitat para o linceibérico no Sítio Moura/Barrancos, da autoria de C. Janeiro, de 2007), as duas melhores áreas de habitat potencial para lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos encontram-se abrangidas com protocolos de colaboração, pelo que o objectivo desta acção e do projecto foi assegurado. Do mesmo modo, a zona onde foram implementadas as medidas de recuperação da vegetação ripícola, corresponde à área do Sítio onde existe uma maior descontinuidade no habitat do lince-ibérico (C. Janeiro 2007), pelo que o objectivo de fomentar corredores ecológicos entre áreas prioritárias para a espécie foi também alcançado. Acção A2 Diagnóstico do habitat e das populações de coelho-bravo. Estado da acção: Terminada Esta acção foi levada a cabo pelo técnico do projecto, com a colaboração do coordenador em alguns casos, e teve como principais objectivos: 1) fazer uma caracterização do coberto vegetal, identificando áreas sensíveis de habitat mediterrânico para cada propriedade com a qual se pretende estabelecer contratos de gestão, 2) efectuar um diagnóstico das populações de coelhobravo, identificando os factores limitantes a esta espécie, de forma a definir um plano de gestão e a melhor estratégia possível para a sua recuperação, 3) elaborar Planos de Pormenor (PP) para fomento e recuperação do coelho-bravo em cada propriedade e 4) preparar Planos de Gestão (PG) que integraram cada um dos contratos assinados com proprietários/gestores. O estado do coberto vegetal foi caracterizado em oito propriedades do Sítio Moura/Barrancos e compilado no relatório Diagnóstico do habitat e da abundância de coelho-bravo em algumas propriedades do Sítio Moura/Barrancos (Anexo 4). De um modo geral, as propriedades seleccionadas abrangeram as zonas com a maior extensão de habitat potencial para o lince-ibérico do Sítio Moura/Barrancos, sendo que, em pelo menos uma parte da sua superfície, todas apresentaram habitat potencial para a ocorrência desta espécie. A proximidade das propriedades seleccionadas, distribuídas por dois núcleos no Sítio Moura/Barrancos, assegurou, na maior parte dos casos, a continuidade do habitat, permitindo dessa forma potenciar as medidas de gestão a implementar em cada situação. Quanto ao diagnóstico das populações de coelho-bravo, este foi realizado nas mesmas oito propriedades acima referidas. De um modo geral, o coelho-bravo apresentou grande variação na sua abundância relativa, tendo sido detectado em todas as propriedades e estando a sua presença, aparentemente, dependente de áreas com coberto arbustivo denso. Os dados recolhidos no âmbito do relatório acima mencionado (Anexo 4), juntamente com o conhecimento entretanto adquirido sobre a gestão actual das propriedades, constituíram a informação base necessária à elaboração dos PP para fomento e recuperação do coelho-bravo em 12
14 cada propriedade (Anexo 5). Estes, por sua vez, foram indispensáveis para a preparação dos PG que integraram cada um dos contratos assinados com proprietários/gestores. Embora não se tenha celebrado contrato com duas das propriedades para as quais se elaborou PP (num dos casos por posterior venda da propriedade e noutro devido à possível interferência de compromissos anteriormente assumidos pelo proprietário e que poderiam interferir com o PG proposto), de uma forma geral, os objectivos desta acção foram cumpridos com sucesso e dentro dos prazos previstos. Marcos desta acção: Primeiro relatório sobre o diagnóstico do habitat e do coelho e primeiro plano de pormenor para o fomento e recuperação do coelho-bravo (Julho de 2007). Tanto o relatório como o primeiro plano de pormenor para as propriedades foram realizados dentro do prazo previsto. Problemas/atrasos/alterações Não se verificaram problemas relativamente a esta acção. Toda a área no âmbito dos contratos/protocolos de gestão foi caracterizada, em termos de habitat e de diagnóstico de coelhobravo, e os respectivos Planos de Pormenor elaborados. No relatório de progresso de Outubro de 2007, foi indicado que poderia haver um atraso nesta acção, devido ao atraso na conclusão da acção A1. No entanto, conforme previsto na candidatura, esta acção foi concluída dentro do prazo estipulado ou seja no final de Dezembro de 2008 (primeiro trimestre do último ano do projecto). C. Gestão não recorrente. Acção C1 Aumento da disponibilidade de refúgio e alimentação para as populações de coelhobravo. Estado da acção: Terminada Através desta acção pretendeu-se melhorar as condições de sobrevivência do coelho-bravo disponibilizando estruturas artificiais para abrigo e reprodução, bem como alimentação e água suplementar durante os períodos do ano em que poderão representar um factor limitante, nomeadamente no Verão. Assim, nesta acção foi prevista a criação de pelo menos 64 estruturas adequadas para abrigo (daqui em diante designados por marouços), 120 pontos de água selectivos (daqui em diante designados por bebedouros) e 120 pontos de alimentação suplementar (daqui em diante designados por comedouros). A execução desta acção iniciou-se em Maio de 2007 e incluiu a realização de diversas tarefas, nomeadamente: i) procura e aquisição de materiais necessários ao trabalho de campo para implementação das medidas; ii) contacto com empresas fornecedoras e técnicos para compreender quais as melhores opções e o custo das mesmas; iii) selecção do local, no terreno, para implementação das medidas previstas (comedouros, bebedouros e marouços); iv) apoio na implementação das medidas no terreno. Esta acção foi executada maioritariamente pelos dois elementos do projecto. No entanto, e tendo em conta que implicou tarefas morosas e envolveu um esforço físico considerável, a execução desta acção contou pontualmente com o apoio de elementos e voluntários do Programa Lince da LPN/FFI, cujas despesas foram também pagas no âmbito deste programa. 13
15 Quanto ao material adquirido, compraram-se bebedouros, material para realização de comedouros, um depósito de água flexível, uma caixa de madeira para protecção do mesmo, uma moto-bomba (cujo custo acabou por não ser imputado a este projecto) e mangueiras para efectuar o abastecimento dos bebedouros. Apesar de esta acção ter tido algum atraso na sua execução, que se deveu principalmente ao atraso nas assinaturas de contractos/protocolos de colaboração (acção A1) das quais dependia, os objectivos foram praticamente todos cumpridos com sucesso e o prazo estipulado para conclusão desta acção não foi ultrapassado. Ao todo foram implementados no terreno (Tabela 3), 100 marouços (mais do que inicialmente previsto), 120 comedouros e 72 bebedouros (menos do que previsto, ver justificação abaixo). Tabela 3. Medidas implementadas, por propriedade, com contratos de gestão no âmbito do projecto LIFE com indicação da área (hectares) incluída dentro do Sítio Moura/Barrancos. Nome da Propriedade Área (ha) incluída no Sítio Moura/Barrancos Marouços Comedouros Bebedouros Propriedade Propriedade Propriedade Propriedade (13)* Propriedade Propriedade TOTAL (85)* * Entre parêntesis estão os bebedouros realizados no âmbito do Programa Lince da LPN/FFI. Abrigos/Marouços De modo a optimizar recursos logísticos, humanos e tempo a construção de marouços foi agendada para ser feita em apenas duas fases, agrupando assim propriedades com protocolo de colaboração assinado e onde esta medida iria ser implementada. Numa primeira fase, que ocorreu em Fevereiro de 2008 construíram-se 22 marouços; 8 na propriedade 1 e 14 na propriedade 3. Numa segunda fase, efectuada entre Janeiro e Fevereiro de 2009, construíram-se 78 destas estruturas em quatro propriedades: 8 na propriedade 5; 20 na propriedade 4, 16 na propriedade 2 e 34 na propriedade 6. Bebedouros e comedouros Do mesmo modo, para poupar recursos logísticos, humanos e tempo, a implementação dos comedouros e bebedouros foi realizada simultaneamente e no maior número de propriedades possível. Assim, no início do Verão de 2008 (Junho e Julho), foram instalados os primeiros comedouros e bebedouros em cinco propriedades (propriedades 1, 2, 3, 4 e 5), num total de 34 bebedouros e 52 comedouros, que foram imediatamente abastecidos. Tendo em conta que a Primavera de 2008 foi chuvosa e que os coelhos tiveram alimento disponível até mais tarde, o facto do abastecimento apenas ter sido realizado em Julho não constituiu qualquer problema uma vez que por esta altura ainda havia algum alimento e água disponíveis. Na propriedade 4, desde a Primavera de 2007, foi implementada e posteriormente mantida uma rede de 13 bebedouros, no âmbito das acções do Programa Lince. A transferência do contrato de gestão para o projecto LIFE, acrescenta ao 14
16 número de bebedouros anteriormente colocado (34), outros 13, passando o número total colocado desde 2008 para 47. Em Junho de 2009 foram instalados na propriedade 6, 38 bebedouros e 65 comedouros, que foram de abastecidos de imediato. Marcos desta acção: Primeira acção para aumento da disponibilidade de refúgio e alimentação (Setembro de 2007) A conclusão da primeira acção C1 teve um atraso que teve que ver sobretudo com o atraso na assinatura dos contratos (acção A1) e com a gestão cinegética das propriedades. O primeiro protocolo de colaboração só foi assinado na data estipulada como marco desta acção (Setembro de 2007) sendo que após a assinatura, o acesso à propriedade esteve limitado devido à época de caça. Assim, só foi possível realizar a primeira acção para aumento da disponibilidade de refúgio e alimentação, que correspondeu à implementação do primeiro marouço em Fevereiro de Problemas/atrasos/alterações A execução desta acção sofreu um atraso, que se deveu principalmente, à dificuldade na assinatura dos contratos de gestão/protocolos de colaboração (acção A1) e ao facto de numa primeira fase terem sido antecipadas outras acções. No entanto, e apesar do atraso na implementação no terreno, é importante salientar que desde Maio de 2007 se procedeu a toda a preparação logística da acção tendo-se adquirido diverso material com vista à realização dos trabalhos. É de salientar que, muito embora tenha havido algum atraso na execução desta acção, o prazo previsto para sua conclusão (terceiro trimestre do último ano) foi cumprido. A primeira acção para aumento da disponibilidade de refúgio e alimentação deveria ter sido realizada até Setembro de No entanto, o primeiro contrato foi apenas assinado nessa data. Para além disso, após a assinatura do contrato também não foi possível iniciar de imediato a implementação de medidas devido à gestão cinegética da propriedade. De facto, o Outono é um dos principais períodos de caça dirigida às espécies de grande porte, nomeadamente javali, Sus scrofa e veado, Cervus elaphus, o que implica que o acesso às propriedades seja bastante restrito de forma a evitar a perturbação das espécies cinegéticas. Durante este período de tempo aproveitou-se para preparar toda a logística da acção. Por exemplo, tendo em conta a inexperiência da equipa na execução deste tipo de medidas, nos primeiros dias de Fevereiro de 2008, os técnicos do projecto tiveram oportunidade de acompanhar uma acção de construção de marouços em Castro Verde, no âmbito de outro projecto, efectuada pela empresa seleccionada para a empreitada neste projecto. Esta visita foi fundamental para preparar convenientemente toda a logística para a implementação destas medidas, minimizando assim potenciais perdas de tempo e problemas que pudessem surgir. Simultaneamente, foi possível agrupar a construção dos marouços num maior número de propriedades, que por esta altura já tinham o contrato/protocolo de colaboração assinado, optimizando assim toda a logística desta acção, não só em termos de custos mas também de tempo. Tal como referido no Pedido de Alterações ao projecto (Anexo 1), originalmente estava prevista a criação de 120 bebedouros, 120 comedouros, e 64 marouços para coelho-bravo. No total foram executados 72 bebedouros, 120 comedouros, e 100 marouços. De referir que neste último caso se construíram mais 36 estruturas do que o mínimo inicialmente previsto, uma vez que a falta de abrigo de reprodução de coelho-bravo provou ser uma das maiores limitações na área. Beneficiouse assim claramente o objectivo de disponibilizar locais para refúgio e reprodução de coelhobravo. Quanto aos bebedouros, foram realizados menos do que o previsto, uma vez que tecnicamente se chegou à conclusão que não se justificava na área de intervenção abrangida implementar mais estruturas deste tipo do que as já implementadas, por haver disponibilidade de 15
17 água (açudes, rios e ribeiras) junto a alguns dos locais intervencionados. Assim, os bebedouros foram colocados maioritariamente na área com marouços e comedouros, e onde é necessária a sua existência para suprir as necessidades de água dos coelhos durante a época mais quente e seca do ano. Acção C2 Acções de recuperação da vegetação mediterrânica. Estado da acção: Terminada As acções de recuperação da vegetação mediterrânica foram divididas em dois grupos: 1) acções de recuperação do habitat mediterrânico a) recuperação do estrato arbóreo e arbustivo com espécies autóctones (40ha), b) recuperação de zonas ripícolas com vegetação autóctone (2,5km). 2) acções de melhoramento e protecção do habitat existente a) abertura de corta-fogos (6 acções), b) criação de pequenas charcas (15 unidades), c) criação de passagens para gado em ribeiras (6 unidades). A execução desta acção iniciou-se no Verão de 2007 e incluiu a realização de diversas tarefas, nomeadamente: i) prospecção no terreno para selecção de locais onde realizar as diversas acções; ii) contacto com diversas empresas de gestão do habitat com o objectivo de discutir as melhores soluções técnicas e de pedir orçamentos para acções específicas (recuperação da vegetação, construção de charcas, desmatações, etc.); e iii) apoio na implementação das acções no terreno. Esta acção foi executada maioritariamente pelos dois elementos do projecto, contando pontualmente com o apoio de elementos do Programa Lince da LPN/FFI, cujas despesas foram também pagas no âmbito desse programa. Nem todas estas acções foram realizadas como previsto na candidatura; algumas acabaram por não ser executadas total ou parcialmente por se ter concluído que tecnicamente não se justificava (ex. recuperação do estrato arbóreo e arbustivo; abertura de corta-fogos, ver Pedido de Alterações, Anexo 1), outras acabaram por não se poder realizar devido a más condições atmosféricas (ex. passagens para gado, tal como relatado por à Comissão em Outubro de 2009). 1. a) Recuperação do estrato arbóreo e arbustivo com espécies autóctones No decurso da prospecção no campo foi detectada, na propriedade 3, uma área ardida recentemente (ca. 150 ha), numa zona com elevado potencial para o lince-ibérico e para o coelhobravo. A área afectada pelo fogo correspondia a um povoamento de matagal mediterrânico com predomínio de azinheira Ilex rotundifolia, encontrando-se também algum sobreiro Quercus suber, embora localizado, e zambujeiro Olea europaea var. sylvestris. O estrato arbustivo era dominado essencialmente por aderno-bastardo Phillyrea angustifolia, medronheiro Arbutus unedo e esteva Cistus ladanifer. Tanto a mortalidade como a regeneração devida ao fogo foram diferenciais. A azinheira foi a espécie mais afectada e o sobreiro a que apresentou maior sobrevivência apresentando uma regeneração quase total por copa e tronco. Observou-se que a regeneração das espécies arbustivas ocorria sobretudo por toiça e semente. Nas espécies em recuperação foi ainda notada uma elevada herbivoria, atribuída provavelmente a ungulados silvestres. Em Setembro de 2007 foi efectuada uma visita a esta área, juntamente com um especialista em recuperação e gestão de habitat, de forma a avaliar o seu estado e de modo a preparar a primeira acção de recuperação da vegetação. Esta acção ocorreu em Fevereiro de 2008, e consistiu numa intervenção no centro da área ardida, que correspondeu a cerca de 16ha, de forma a minimizar a 16
projecto LIFE Lince Press-Kit Moura/Barrancos Contactos Coordenação e Equipa técnica
projecto LIFE Lince Moura/Barrancos http://projectos.lpn.pt/lifelince Contactos Coordenação e Equipa técnica E mail programa.lince@lpn.pt Website projectos.lpn.pt/lifelince Press-Kit Liga para a Protecção
Leia maisObservatório Luso-Espanhol de Acompanhamento dos Povoamentos de. Sobreiro e Azinheira
GOVERNO DE PORTUGAL Maria da Conceição Barros, AFN 8 de Novembro de 2003 Durante a Cimeira Luso-Espanhola da Figueira da Foz, foi assinado pelos Ministros da Agricultura e do Ambiente de Portugal e Espanha
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural do Continente para
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 7 AGRICULTURA e RECURSOS NATURAIS Ação 7.10 SILVOAMBIENTAIS Enquadramento Regulamentar Artigo 34º - Serviços silvo ambientais e climáticos
Leia maisPACTO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO LINCE-IBÉRICO
Azahar, fêmea fundadora do CNRLI em Silves, Portugal PACTO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO LINCE-IBÉRICO O lince ibérico (Lynx pardinus), símbolo da conservação dos ecossistemas mediterrânicos, é uma espécie
Leia maisCritérios de Mérito. Critério Sub critério Descrição e regras de avaliação Pontuação CRITÉRIOS QUALITATIVOS
Critérios de Selecção A fim de assegurar um nível mínimo de qualidade das candidaturas, os candidatos seleccionados têm de pontuar pelo menos 30 pontos nos critérios qualitativos, sob pena de exclusão.
Leia maisO Papel do Programa Lince (LPN/FFI) na Recuperação do Habitat e Presas do Lince-Ibérico no Sul de Portugal
Galemys, 23 (nº especial): 17-25, 2011 ISNN: 1137-8700 www.secem.es O Papel do Programa Lince (LPN/FFI) na Recuperação do Habitat e Presas do Lince-Ibérico no Sul de Portugal Filipa Loureiro 1 *, Ana Rita
Leia maisSINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA
SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA A CONSERVAÇÃO DA ABETARDA E DO SISÃO PROJECTO LIFE ESTEPÁRIAS (LIFE07/NAT/P/654) SEMINÁRIO CONSERVAÇÃO DAS ESTEPES CEREALÍFERAS CASTRO VERDE, 7 E 8 DE NOVEMBRO DE
Leia maisProjecto Green Cork. Plantações 2010/2011. Criação de Bosques Autóctones com as rolhas de cortiça
Projecto Green Cork Plantações 2010/2011 Criação de Bosques Autóctones com as rolhas de cortiça 1. Introdução O projecto Green Cork apoiou vários projectos de plantação de espécies arbóreas, em que se
Leia maisPlano de Promoção de Desempenho Ambiental da EDP Distribuição ( ) Ponto de situação
Plano de Promoção de Desempenho Ambiental da EDP Distribuição (2009-2011) Ponto de situação 14 de Julho de 2009 Seminário ERSE Enquadramento 1. O PPDA 2009-2011 da EDP D é composto por 8 Medidas (100%
Leia maisPlano de Educação Ambiental
Projeto LIFE Charcos (LIFE12 NAT/PT/997) Conservação dos Charcos Temporários da Costa Sudoeste de Portugal Plano de Educação Ambiental Criação e design: Cristina Madeira Baião (cristina.bai@lpn.pt) Técnica
Leia maisNuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável
Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de
Leia maisNortenatur Gestão e Conservação de Habitats de S. Mamede e Nisa Projecto Life Natureza nº LIFE04/NAT/PT/000214
Nortenatur Gestão e Conservação de Habitats de S. Mamede e Nisa Projecto Life Natureza nº LIFE04/NAT/PT/000214 Relatório não especializado Non-technical report 1. Como Surgiu o Projecto 1 O Projecto NORTENATUR
Leia maisManutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais
Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Manutenção da Actividade Agrícola fora da Rede Natura
Leia maisImpactos sócio-económicos da conservação do Priolo em São Miguel. Joaquim Teodósio
Impactos sócio-económicos da conservação do Priolo em São Miguel Joaquim Teodósio www.spea.pt 1 Quem somos? - Somos uma ONG de ambiente, criada em 1993, que trabalha para o estudo e conservação das aves
Leia maisSeminário Explorações a Céu Aberto Novos desenvolvimentos
Seminário Explorações a Céu Aberto Novos desenvolvimentos Recuperação Paisagística das Pedreiras do Outão José Oliveira Colégio de Engenharia Geológica e de Minas Localização das Pedreiras Porto Lisboa
Leia maisFORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO
FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO PROJECTO RURAL VALUE Desenvolvimento sustentável de sistemas agrícolas extensivos ameaçados Programa Castro Verde Sustentável Centro de Educação Ambiental do Vale
Leia mais1. Projeto de Capacitação Nacional 2016/2017
Programa LIFE Projeto de Capacitação Nacional Projeto de Capacitação, Enquadramento e Histórico LIFE Sessão de Informação Nacional/Regional (Ação A6) no âmbito do Projeto LIFE14 CAP/PT/000004 LIFE14 CAP/PT/000004
Leia maisMonitorização Ambiental em Parques Eólicos
Monitorização Ambiental em Parques Eólicos O papel da pós-avaliação no desempenho ambiental de Projectos Eólicos Nuno Salgueiro & Maria João Sousa CNAI 08, 22 de Outubro de 2008 Enquadramento da Pós-Avaliação
Leia maisEstratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG
Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis Paula Trindade LNEG Conferência Compras Públicas Sustentáveis LNEG, 25 Março 2010 Muitas organizações têm experiências em compras sustentáveis! Mas sem
Leia maisVOLUME II Introdução e enquadramento
#$ VOLUME I RELATÓRIO SÍNTESE VOLUME II Introdução e enquadramento Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 - Enquadramento das Políticas e Instrumentos de Ordenamento Territorial VOLUME III PATRIMÓNIO NATURAL
Leia maisPLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais. b) Diminuir a área queimada. c) Controlar e erradicar o nemátodo da madeira do pinheiro
Leia maisRelatório de Execução
Arborização dos Terrenos anexos à Divisão Equipamento Departamento de Servidões RNT 1. INTRODUÇÃO O presente relatório diz respeito à empreitada de arborização dos terrenos anexos à, levada a cabo no âmbito
Leia maisProjecto Criar Bosques
Projecto Criar Bosques Apoio do GREEN CORK Criação de bosques autóctones na Serra Alvão e Baião Relatório Intermédio Época de plantação 2009/2010 Julho de 2010 1. Introdução A Quercus A.N.C.N. apresentou,
Leia maisPROJECTO DE LEI N.º 16/X CRIAÇÃO DA ÁREA PROTEGIDA DA RESERVA ORNITOLÓGICA DO MINDELO. Exposição de motivos
Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 16/X CRIAÇÃO DA ÁREA PROTEGIDA DA RESERVA ORNITOLÓGICA DO MINDELO Exposição de motivos A reserva ornitológica do Mindelo tem antecedentes históricos únicos no quadro
Leia maisCLUBE DE EMPREGO SOCIOHABITAFUNCHAL PLANO DE ACTIVIDADES
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 2011 Identificação Entidade: Sociohabitafunchal, E.M Animadora: Célia Dantas Localização: Centro Cívico de Santo António Designação O Clube de Emprego é um serviço promovido pelo
Leia maisREPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S.TOMÉ E PRINCIPE MINISTÉRIO DE INFRASTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE TERMOS DE REFERÊNCIA
TERMOS DE REFERÊNCIA Título do posto: Consultoria para a elaboração de uma estratégia de comunicação para a Gestão Sustentável das Florestas Titulo Projeto: Promoção da energia hidroelétrica de forma sustentável
Leia maisLince-ibérico e Coelho-bravo: uma relação-chave na conservação do Lince
PDF Lince-ibérico e Coelho-bravo: uma relação-chave na conservação do Lince O lince-ibérico é um predador especialista de coelho-bravo, que depende das populações desta espécie para conseguir persistir
Leia maisPrograma LIFE+ Isabel Lico, 6 Maio 2010, Castro Verde. 3.º Painel Unidades de Compostagem de
3.º Painel Unidades de Compostagem de Resíduos Verdes LIFE+ Política e Governação Ambiental Programa LIFE+ Financia projectos Inovadores ou de Demonstração para o desenvolvimento e implementação de objectivos
Leia maisTestes de Diagnóstico
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística
Leia maisEstrutura Local de Apoio Costa Sudoeste (ELA_CSW) Apoio Zonal. Outras Áreas Estepárias (OAE) Regulamento Interno
Regulamento Interno Estrutura Local de Apoio Costa Sudoeste ELA_CSW Estrutura Local de Apoio Costa Sudoeste (ELA_CSW) Apoio Zonal Outras Áreas Estepárias (OAE) Regulamento Interno Considerando: O disposto
Leia maisPLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE EXECUÇÃO
PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE 1. GESTÃO DO PATRIMÓNIO NATURAL... 3 1.1. CONSERVAÇÃO DE HABITATS, DA FLORA E DA FAUNA... 3 1.1.1. Conservar os habitats naturais e semi-naturais...3
Leia maisMODELO DE PROTOCOLO. Entre a Quercus e o Município
MODELO DE PROTOCOLO Entre a Quercus e o Município Entre a Quercus e o Município ENTRE QUERCUS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA pessoa colectiva nº 501736492, com sede no Centro Associativo
Leia maisResumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável
Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável Certificação Regional OBJECTIVO DA AUDITORIA: - Auditoria de Concessão - Avaliação da conformidade do sistema de gestão com os critérios
Leia maisE REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL E PAISAGISTICA SÍTIO DA ÁGUA DOCE - PENICHE
REPOSIÇÃO DA LEGALIDADE E REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL E PAISAGISTICA DO SÍTIO DA ÁGUA DOCE - PENICHE A Câmara Municipal de Peniche, a Administração de Região HidrográficadoTejoeaComissãodeCoordenação e Desenvolvimento
Leia maisGestão do Programa de Monitorização da Mortalidade de Fauna na EP José Manuel Faísca Graça Garcia
Gestão do Programa de Monitorização da Mortalidade de Fauna na EP José Manuel Faísca Graça Garcia 06-jun-2014 Workshop "Vida selvagem e a rede viária: a ciência na gestão de conflitos" Contrato de Concessão
Leia maisBARREIRAS À EXPORTAÇÃO
BARREIRAS À EXPORTAÇÃO QUESTÕES FITOSSANITÁRIAS RIAS José Fernandes ALIMENTARIA LISBOA, 29 de Março BARREIRAS À EXPORTAÇÃO QUESTÕES FITOSSANITÁRIAS RIAS Organizações Internacionais/ Normas Internacionais
Leia maisSecretaria de Estado da Juventude e do Desporto UM COMPROMISSO NACIONAL Medida 1 Saúde e Segurança nas Instalações Desportivas
UM COMPROMISSO NACIONAL Medida 1 Saúde e Segurança nas Instalações Desportivas A, no contexto do compromisso de responsabilidade partilhada estabelecido no Congresso do Desporto, com o movimento associativo
Leia maisValor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição
Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Fevereiro de 2010 26 de Março 2010 Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no
Leia maisRELATÓRIO de CONTAS 2014 MARÇO 2015 Relatório de gestão do exercício de 2014 O Relatório de Gestão e Contas de 2014 é da responsabilidade da Direção Nacional da LPN. Fazem parte deste Relatório e Contas
Leia maisLIFE FUNDOS ESTRUTURAIS FEADER
Workshop sobre Financiamento da Rede Natura 2000 2014-2020 Lisboa, 24.01.2014 LIFE Programa para o Ambiente e Acção Climática Regulamento (EU) nº 1293/2013, de 11 de Dezembro FEADER Mário Silva, ICNF I.P.
Leia maisInformação sobre Ecossistemas Locais
Informação sobre Ecossistemas Locais Processo de candidatura Bandeira Azul 2013 1. Biodiversidade local O litoral de Vila Nova de Gaia apresenta uma considerável biodiversidade, com fauna e flora característica
Leia maisElementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela
Elementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela (aplicação do artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 640/2014) 1- Introdução O artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 640/2014 define as regras
Leia maisRegulamento. Modelo de Intervenção Integrada do Concelho de Ourique (MII)
Regulamento Modelo de Intervenção Integrada do Concelho de Ourique (MII) Regulamento Modelo de Intervenção Integrada Nota justificativa O Modelo de Intervenção Integrada surge no âmbito da Rede Social,
Leia maisAvaliação de impactes na componente biológica em parques eólicos: impactes previstos vs impactes reais
CNAI 2010 4ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes Avaliação de Impactes e Energia: Água, Terra, Fogo e Ar? 20 a 22 de Outubro, Vila Real Avaliação de impactes na componente biológica em parques
Leia maisProcessos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos
Processos de candidatura e metodologia de avaliação de projetos Fórum empresarial - Portugal 2020 Beja, 22 de março de 2016 ENQUADRAMENTOS Março de 2016 AJUDAS AO INVESTIMENTO 2 ENQUADRAMENTOS PDR 2020
Leia maisBiodiversidade funcional nas vinhas da Região Demarcada do Douro
Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Cluster dos vinhos da Região do Douro Biodiversidade funcional nas vinhas da Região Demarcada do Douro Os benefícios ambientais e a criação de
Leia maisPLANO DE PORMENOR DA ÁREA DE EQUIPAMENTOS DA FRENTE MARÍTIMA DA COSTA NOVA - ÍLHAVO
PLANO DE PORMENOR DA ÁREA DE EQUIPAMENTOS DA FRENTE MARÍTIMA DA COSTA NOVA - ÍLHAVO PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO janeiro de 2012 ÍNDICE 1 PROGRAMA DE EXECUÇÃO... 3 1.1 IMPLEMENTAÇÃO DO
Leia maisForest protection, rehabilitation and services: from past to future
NEW CHALLENGES FOR FOREST RESEARCH: LOOKING BACK AND MOVING FORWARD Forest protection, rehabilitation and services: from past to future Maria Teresa Ferreira Research Line leader 26-27 January 2017 ISA
Leia maisSEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO RJ-SCIE Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
Leia maisSeminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças"
Seminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças" Bragança, 29 de Outubro de 2012 ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola índice 1. A missão
Leia maisEscola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora
Plano de actividades para 2013 da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora JANEIRO 2013 1 Introdução Conforme previsto nos Estatutos da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Leia maisCâmara Municipal de Elvas. Plano de Acção. Conselho Local de Acção Social de Elvas
Câmara Municipal de Elvas Plano de Acção 2007 Julho de 2006 Conselho Local de Acção Social de Elvas PROGRAMA REDE SOCIAL Co-financiado pelo Estado Português, Ministério da Segurança Social PLANO DE ACÇÃO
Leia maisPlano de Atividades de 2015 do Centro de Relações Laborais
Plano de Atividades de 2015 do Centro de Relações Laborais A. ENQUADRAMENTO GERAL 1. O CRL foi criado, no seguimento de acordos de concertação social, para apoio técnico à negociação coletiva. É um organismo
Leia maisÉ uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores
É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso do carvalho, do medronheiro,
Leia maisCOMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS
COMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS Sergio Almeida 1 Enunciar as várias medidas disponíveis; Medidas candidatas pelo Baldio de São Pedro Manteigas; Ver o tipo de intervenção
Leia mais1.3.Formação da Equipa de Qualidade Constituição definitiva. 1.4.Sensibilização para a Qualidade
Implementação do Sistema de Gestão de Qualidade da Segurança Social Nível C 1.1.Reflexão sobre o que significa um processo de Qualidade Pertinência / Oportunidade para o CST IPSS Reunião Técnica 5 de Fevereiro
Leia maisESTRUTURA ORGANIZATIVA DA ISCMPSA
ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA ISCMPSA Este documento visa dar corpo á orgânica dos serviços da Santa Casa, ou seja, definir competências, hierarquias e formas de actuação. Como a Santa Casa da Póvoa de Santo
Leia maisFlorestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade
Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade 2. Os impactos das alterações climáticas
Leia maisExistência de equipas de Sapadores Florestais. Existência de investigação das causas de incêndios.
CADERNO FICHA 8. PREVENÇÃO 8.4. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS O presente documento constitui uma Ficha que é parte integrante de um Caderno temático, de âmbito mais alargado, não podendo, por isso, ser interpretado
Leia maisEÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. PARQUE EÓLICO DA SERRA DOS CANDEEIROS/ALCOBAÇA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO T362.1.4 DEZEMBRO, 2004 T36214-SUMARIOEXECUTIVO-R0.DOC EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA.
Leia maisCertificação FSC. Caso do Grupo Portucel Soporcel. Paula Guimarães
Certificação FSC Caso do Grupo Portucel Soporcel Paula Guimarães 08/03/28 PG001 Seminário APCER Excelência e Distinção com a Certificação Florestal FSC Sta. Maria das Lamas, 2008.03.28 Agenda 1. O Grupo
Leia maisBoas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA
Boas Práticas de Gestão Sustentável da Terra (GST) na Província do Huambo, Extensívo a Outros Locais do País Projecto ELISA Huambo, Julho 2011 Objectivo & conteúdo da apresentação Esta apresentação é resultado
Leia maisIndicadores de Paisagem:
: abordagens e perspectivas de desenvolvimento Isabel Loupa Ramos CESUR, Instituto Superior Técnico Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem a paisagem Cornelius Decker a paisagem Thomas Cole a paisagem
Leia maisEfeitos das alterações do uso do solo nas aves de meios agrícolas
Efeitos das alterações do uso do solo nas aves de meios agrícolas Luís Reino1, A. Fabião2, R. Morgado3, F. Moreira4, J. Santana1 e P. Beja1 1,2 4 CIBIO Universidade do Porto; 2 CEF, Instituto Superior
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DO OLIVAL NO ALENTEJO
Juntos construimos o futuro CARACTERIZAÇÃO DO OLIVAL NO ALENTEJO Proposta para um projecto-piloto piloto transfronteiriço Victor M. C. Dordio DynMed Alentejo O olival no Alentejo no final do século XX
Leia maisMinistério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DE SINTRA-CASCAIS 5. PLANO OPERACIONAL DE GESTÃO
Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DE SINTRA-CASCAIS 1.. REGULAMENTO 2.. PLANTA DE ORDENAMENTO 3.. RELATÓRIO 4.. PLANTA DE CONDICIONANTES
Leia maisFSC : FLORESTAS E EMPRESAS
FSC : FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O FUTURO Certificação FSC poderá um instrumento de mercado promover a conservação de espaços naturais? Agenda FSC FLORESTAS E EMPRESAS A CRIAR VALOR PARA O
Leia maisA gestão dos dinheiros públicos e a política Teodora Cardoso 11 Julho 2013
A gestão dos dinheiros públicos e a política Teodora Cardoso 11 Julho 2013 O Enquadramento Institucional do sector público e o desenvolvimento económico Um texto recente do Banco Mundial sobre gestão financeira
Leia maisDECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de
COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 850 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Açores, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola
Leia maisUniversidade dos Açores
Universidade dos Açores Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente: Duração: 3 anos Grau: Licenciatura Responsável: Professor Doutor Rui Bento Elias Objectivos: Na sequência da adequação dos cursos
Leia maisResponsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA. Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide
Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide Índice Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho Obrigações do operador Formulário de reporte
Leia maisFUNDO PARA A CONSERVAÇÃO DOS OCEANOS
FUNDO PARA A CONSERVAÇÃO DOS OCEANOS R E G U L A M E N T O 1 ª E D I Ç Ã O 2 0 1 7 TEMA RAIAS E TUBARÕES. DA ESCURIDÃO PARA A LUZ DA CIÊNCIA. ARTIGO 1º O B J E T O O presente regulamento estabelece as
Leia maisCENTRO DE ESTUDOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
CENTRO DE ESTUDOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA MISSÃO E OBJECTIVOS O Centro de Estudos em Propriedade Intelectual e Concorrência (CPIC) tem como missão o desenvolvimento
Leia maisAPPASSI. Associação Portuguesa para o Serviço Social Internacional (Instituição particular de solidariedade social) PLANO DE A C CÃO PARA 2O17
Associação Portuguesa para o Serviço Social Internacional (Instituição particular de solidariedade social) PLANO DE A C CÃO PARA 2O17 ÍNDICE Introdução Enquadramento 1 Estrutura e Organização Interna 2
Leia maisProtocolo de Avaliação e Monitorização da predação de ninhos de Priolo nas áreas de nidificação de Priolo por roedores e mustelídeos
Protocolo de Avaliação e Monitorização da predação de ninhos de Priolo nas áreas de nidificação de Priolo por roedores e mustelídeos Projecto LIFE Terras do Priolo LIFE12 NAT/P/000527 1. ENQUADRAMENTO
Leia maisO sobreiro, os montados e a cortiça
O sobreiro, os montados e a cortiça Um património universal Uma herança a preservar Armando Sevinate Pinto Lisboa, 15 de Setembro de 2011 O sobreiro (Quercus Suber) Família: Fagáceas Género: Quercus 30
Leia maisPLANO DE URBANIZAÇÃO DE VALE DO GROU TERMOS DE REFERÊNCIA 1/8
PLANO DE URBANIZAÇÃO DE VALE DO GROU TERMOS DE REFERÊNCIA 1/8 Índice 1. Introdução 2. Enquadramento legal do plano 3. Enquadramento territorial da área de intervenção 4. Oportunidade da elaboração do plano
Leia maisSEMINÁRIO mais e melhor pinhal
SEMINÁRIO mais e melhor pinhal Painel 2 - Incentivo ao investimento: aumentar a rentabilidade do pinhal Instalação e Condução a Custos Mínimos Cantanhede, 14/12/2012 Rui Rosmaninho I. ENQUADRAMENTO GERAL
Leia maisPPDA DA SONORGÁS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS
PPDA DA SONORGÁS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010 Abril 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom Cristóvão
Leia maisEcoFamílias Água Escola de Óbidos Ano lectivo de 2008/2009 e 2009/2010
EcoFamílias Água Escola de Óbidos Ano lectivo de 2008/2009 e 2009/2010 Agosto 2010 1. Resumo O projecto EcoFamílias Água, desenvolvido pela Quercus Associação Nacional de Conservação da Natureza em parceria
Leia maisRegulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014
Regulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014 1. Parte 1 Objectivos, valor e designação das bolsas 1.1. O programa PARSUK Xperience pretende dar a oportunidade a alunos de licenciatura ou mestrado em Portugal
Leia maisBIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021. Por que é importante? Por que é necessário? Por que é importante? Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem AULA 10 I. Planejamento e em Conservação - Planejamento Sistemático da Conservação - Conservação em nível de espécie, localidade
Leia maisMedida de apoio à inovação
Medida de apoio à inovação Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 Maria Pedro Silva Organização: Apoio Institucional: Grupos Crescimento Valor Acrescentado Rentabilidade Económica Inovação Capacitação
Leia maisConsultoria para o planeamento do Sistema de Informação sobre Trabalho e Emprego de Cabo Verde
Termos de Referência Consultoria para o planeamento do Sistema de Informação sobre Trabalho e Emprego de Cabo Verde Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Título: Consultoria para o planeamento
Leia maisPrograma Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
SECÇÃO 4 Apoio à eficiência energética, à gestão inteligente da energia e à utilização das energias renováveis nas infraestruturas públicas da Administração Local Objetivos Específicos: Os apoios têm como
Leia maisJosé Luís Tirapicos Nunes Depart. de Medicina Veterinária - Universidade de Évora Ap ÉVORA
José Luís Tirapicos Nunes Depart. de Medicina Veterinária - Universidade de Évora Ap. 94 7002-554 ÉVORA Recuperação do presunto de Barrancos numa perspectiva de sustentabilidade em finais do século XX
Leia maisProtecção da avifauna contra a colisão e electrocussão em linhas eléctricas
Protecção da avifauna contra a colisão e electrocussão em linhas eléctricas Júlia Almeida UEH/DCGB Enquadramento O problema de conservação: Colisão e/ou electrocussão como importante causa de mortalidade
Leia maisREGULAMENTOS ESPECÍFICOS
Programa Operacional Factores de Competitividade Deliberações CMC POFC: 16/07/2008 Assistência Técnica do POFC Entrada em vigor DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO em 17/07/2008 Artigo 1.º Objecto O presente regulamento
Leia maisO compromisso pela biodiversidade
O compromisso pela biodiversidade Sustentabilidade do Sobreiro e da Biodiversidade Associada Paulo Bessa Corticeira Amorim Encontro de Empresas Business & Biodiversity Lisboa, 21 de Maio de 2008 Área florestal
Leia maisREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO INSTITUTO NACIONAL DO TURISMO TERMOS DE REFERÊNCIA
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO INSTITUTO NACIONAL DO TURISMO TERMOS DE REFERÊNCIA Título da Posição: TECNICO DE PROMOÇÃO TURÍSTICA Duração: Local: Instituição: RENOVAÇÃO DEPENDENDO
Leia maisHistórias da Conservação do Lobo em Portugal
Histórias da Conservação do Lobo em Portugal Inês Barroso e Virgínia Pimenta ICNB O Passado Desde o Paleolítico Superior que o Homem e o Lobo coexistem em Portugal Essa coexistência sempre foi conflituosa,
Leia maisPLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO NORDESTE
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO NORDESTE Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Reabilitação de ecossistemas
Leia maisAcções de Conservação da Águia de Bonelli no Sul de Portugal
Conservação de Populações Arborícolas de Águia de Bonelli em Portugal LIFE06 NAT/P/000194 Andreia Dias Acções de Conservação da Águia de Bonelli no Sul de Portugal Foto: Luís Quinta Mogadouro 18 Dezembro
Leia maisMODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS
APÊNDICE 2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS (nota de primeira página) Projecto n :... Título do projecto:...... Nome completo do Beneficiário:... Morada:...... Formulário financeiro apresentado
Leia maisAno de Comissão de Protecção da Natureza Relatório Anual de Actividades. Sociedade de Geografia de Lisboa
Comissão de Protecção da Natureza Relatório Anual de Actividades Ano de 2012 O ano iniciou-se com uma reunião ordinária, realizada em 12 de Janeiro, onde: - Foi aprovado o Plano Anual de Actividades; -
Leia maisDECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de
COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 853 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Madeira, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola
Leia maisO planejamento das áreas protegidas integradas à paisagem
O planejamento das áreas protegidas integradas à paisagem Stanley Arguedas Mora, Coordenador Tecnico ELAP Márcia Regina Lederman, especialista Áreas Protegidas GIZ Marcos Roberto Pinheiro, consultor Áreas
Leia maisOs problemas ambientais. Políticas globais. Environmental Politics and Economics. Perda da biodiversidade
Perda da biodiversidade Os problemas ambientais Fragmentação e destruição de habitats Sobre exploração de recursos naturais Agricultura intensiva eutrofização, salinização dos solos, bioacumulação Poluição
Leia mais