IV Simpósio de Ciências da UNESP Dracena. V Encontro de Zootecnia Unesp Dracena

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1 CARACTERISTICAS DE PESQUEIROS DO MU ICÍPIO DE DRACE A/SP E SUA I FLUÊ CIA A QUALIDADE DE ÁGUA¹ CHARACTERISTICS OF SPORT FISHI G AT DRACE A/SP CITY A D ITS I FLUE CE I WATER QUALITY Lidiane Cristina Gonçalves de Sandre²*, Leonardo Susumu Takahashi³, Marcos Vinícius Saita², Rodrigo Yukihiro Gimbo 2, Juliano Fiorelli³ ¹Financeamento PROEX ²Graduando em Zootecnia, Faculdade de Zootecnia UNESP/Dracena-SP, *lidianedesandre@zootecnista.com.br ³Professor da Faculdade de Zootecnia UNESP/Dracena-SP RESUMO A demanda por áreas de lazer nos centros urbanos das regiões Sudeste e Sul do país levou ao crescimento de pesqueiros do tipo pesque-pague, especialmente no Estado de São Paulo. Contudo, os poucos trabalhos sobre esses empreendimentos enfocaram principalmente aspectos sociais e econômicos, com escassas informações a respeito da qualidade da água e das variáveis biológicas desses sistemas. O principal objetivo deste estudo foi conhecer aspectos estruturais dos pesque-pagues do município de Dracena e sua influência na qualidade da água. As análises físico-químicas da água foram realizadas durante o período de 25 de março a 03 de maio de 2008, em três pesqueiros do município de Dracena. Os valores obtidos em todos os pesque-pagues foram submetidos à análise de variância e teste Tukey (5%). O oxigênio dissolvido, transparência, fluxo de água, amônia e alcalinidade diferiram entre as propriedades. Somente a temperatura e o ph apresentaram comportamento semelhante em todos os pesqueiros. De modo geral, os pesque-pagues avaliados oferecem condições ideais para a criação de peixes tropicais. Palavras-Chave: qualidade da água, pesqueiros, Dracena. ABSTRACT The demand for leisure areas in the urban centers of Southern and Southeastern Brazil has resulted in the increase of sports fishing enterprises, especially in the São Paulo State. However, the few existing works about this kind of enterprises focused mainly on social and economic aspects. Information regarding the water quality and the biological variables of these systems still remains very scarce. The main objective of this study was known structural aspects of fish-pay in Dracena city and its influence on water quality. The physical and chemical analyses of water were realized during the period from March 25 to 03 May 2008, in three fishing ponds of the city of Dracena. Results obtained in all sports fishing were subjected to analysis of variance and Tukey s test (5%). The dissolved oxygen, transparency, flow of water, ammonia and alkalinity differ between the properties. Only the temperature and ph showed similar behavior in all fisheries. In general, the sports fishing offer ideal conditions for tropical fish production. Key-Words: water quality, fishing ponds, Dracena.

2 I TRODUÇÃO As atividades de pesca esportiva em centros urbanos das regiões Sudeste e Sul, principalmente no Estado de São Paulo, vêm crescendo nos últimos anos em virtude do aumento da demanda por atividades de lazer e turismo rurais (LOPES, 2000). O termo pesqueiro é um nome genérico atribuído aos empreendimentos do tipo pesque-pague, pague-pesque, pesque e solte e lagos de pesca esportiva ou recreativa. Em tanques de piscicultura e pesqueiros, costuma-se adubar a água com compostos nitrogenados e fosfatados para promover o crescimento do plâncton que constitui a principal fonte de alimentação dos peixes (KUBTIZA, 2003). Contudo, essa prática pode levar à formação de florações de algas que pode ser benéfica, mas, na maioria das vezes, causa efeitos indesejáveis aos peixes, a outros organismos aquáticos e ao próprio homem. Segundo Kitamura et al. (1999), a má qualidade da água de pesqueiros pode ser decorrente da presença de resíduos do tratamento da água que abastece os reservatórios ou da adubação orgânica e química que promove a eutrofização artificial nos sistemas. Além disso, restos de alimentos que não são consumidos pelos peixes mais as suas fezes também constituem matéria orgânica que altera o grau de trofia do ambiente. Além de alterações das variáveis biológicas, a eutrofização também proporciona mudanças das características de qualidade da água que podem ser medidas através de variáveis físicas e químicas que interagem diretamente com os organismos aquáticos. Dentre tais variáveis destacam-se o oxigênio dissolvido, transparência, potencial hidrogeniônico, temperatura, dureza total, cálcio, condutividade, alcalinidade, amônia, nitrito, nitrato, fósforo total e fosfato (KUBITZA, 2003). A má qualidade das águas superficiais é responsável por gerar, muitas vezes, problemas como infecções gastrointestinais causadas pela ingestão de agentes patogênicos e, também, pelo crescimento excessivo de espécies tóxicas de algas. Com o número crescente de pesqueiros inaugurados e a falta de controle desses ambientes, cresce a preocupação acerca da qualidade da água e dos alimentos provenientes. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as diferenças estruturais de pesqueiros do município de Dracena/SP e sua influência na qualidade de água. MATERIAL E MÉTODOS A área de estudo corresponde ao município de Dracena, localizado a Oeste do Estado de São Paulo a uma altitude de 421 m, latitude de 21º29 S e longitude de 51º52 W. As pisciculturas foram denominadas de A, B e C. A piscicultura A localizada entre as coordenadas 21º28 74 S e 51º31 93 W as margens da Estrada DRA-010, sentido município de Oásis, com uma área de espelho d água de 0,3 ha. É um sistema semi- intensivo de cultivo com uma densidade de estocagem de 1,0 peixe/m². Possui apenas um tanque de alvenaria, e as espécies cultivadas são: tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) e híbrido tilápia vermelha (Oreochromis ssp.). A piscicultura B situa-se na Avenida Brasil, entre as coordenadas 21º30 00 S e 51º30 77 W, sua área de espelho d água é de 0,8 ha, composta por dois tanques de terra bastante sombreados. As espécies cultivadas são: tilápia do nilo (Oreochromis niloticus), pacu (Piaractus mesopotamicus), pintado (Pseudoplastystoma coruscans) e traíra

3 (Hoplias malabaricus). É um sistema semi-intensivo de criação de peixes com uma densidade de estocagem de 2,0 peixe/m 2. A piscicultura C está situada as margens da Estrada José Mazzoni, nas coordenadas 21º28 74 S e 51º33 20 W, com uma área de espelho d água de 0,7 ha, sendo apenas um tanque de terra. As espécies cultivadas são: tilápia do nilo (Oreochromis niloticus), pacu (Piaractus mesopotamicus) e bagre africano (Clarias gariepinus), com densidade de estocagem de 1,5 peixe/m². Em todos os pesqueiros as trocas de água eram feitas somente para repor perdas por infiltração e evaporação. As coletas foram realizadas somente em um ponto do tanque, no mesmo local e horário (16 horas). Foram analisadas sete variáveis: temperatura da água, ph, oxigênio dissolvido, transparência, fluxo de água, concentração de amônia total e alcalinidade. As análises foram realizadas durante o período de 25 de março a 03 de maio de Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação entre médias a 5% de probabilidade, através do programa ESTAT v.2.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores médios obtidos para cada variável da água, nos três pesque-pagues, encontram-se na Tabela 1. A temperatura da água apresentou média de 25,9ºC no pesqueiro A; 26,7 no pesqueiro B e 26,8 no pesqueiro C, oscilando cerca de 2ºC em todos os pesquepagues e não diferiram estatisticamente. As médias de oxigênio dissolvido foram: 9,2 mg/l no pesqueiro A; 6,9 no pesqueiro B e 9,2 no pesqueiro C, sendo que a propriedade B diferiu estatisticamente das demais. Muito provavelmente isso ocorreu devido ao fato de se tratar de um sistema de baixa renovação, como pode ser visto no fluxo de água apresentado na Tabela 1, e com tanques sombreados. Segundo Kubitza (2003), sistemas com água parada ou baixa renovação se limitam à reposição das perdas de água por evaporação e infiltração, assim raramente há renovação de água, exceto quando esta é provocada pela própria chuva incidente sobre os viveiros. Nestas condições a oxigenação da água dos viveiros é dependente exclusivamente da fotossíntese realizada pelo fitoplâncton. Considerando-se que no pesqueiro B, os tanques estavam bastante sombreados, a ocorrência de fotossíntese foi comprometida, resultando nos menores valores de oxigênio dissolvido. O ph apresentou média de 8,0 no pesque-pague A; 8,0 no pesque-pague B e 8,1 no pesque-pague C, não diferindo estatisticamente entre os pesqueiros. De acordo com Ceccarelli et al. (2000), o ph ótimo para o cultivo de peixes tropicais deve permanecer entre 7,0 e 8,0. Indicando que a variação de ph encontrada neste estudo não é um fator limitante para a criação de peixes. De acordo com Wetzel (2001), a transparência tem relação inversa com a quantidade de matéria orgânica dissolvida na água e a presença de fitoplâncton. Assim, quanto maior o valor de transparência maior a penetração de luz para a atividade fotossintética de plantas aquáticas e algas, sendo que valores de transparência acima de 60 cm, favorece o crescimento desses organismos aquáticos, o que poderá acarretar em redução da quantidade de oxigênio dissolvido disponível para os peixes. Nos pesqueiros estudados pode-se observar que o maior valor ocorreu no pesqueiro A, onde o tanque era de alvenaria. O nitrogênio amoniacal total, que compreende a forma não ionizada (NH 3 ) e a forma ionizada (NH 4 + ), apresenta distribuição regional, sazonal e espacial altamente variáveis, sendo dependente da produtividade e do grau de poluição por matéria orgânica que o corpo d água

4 apresenta (WETZEL, 2001). A presença de íons amônio (NH 4 + ) dissolvidos depende, principalmente, do ph e da temperatura da água: ph acima de 9,0 e temperatura acima de 26,0 ºC favorecem a conversão de NH 4 + a NH 3 e aumentam a concentração deste último para níveis que podem ser tóxicos ou letais para peixes e demais organismos aquáticos. De acordo com os resultados encontrados para a amônia total nos pesqueiros amostrados neste trabalho, o maior valor de sua concentração foi a do pesqueiro B, os demais tiveram distribuição semelhante. A alcalinidade diferiu entre os três pesqueiros analisados, demonstrando maior média no pesqueiro A e menor média no pesqueiro C. De acordo com Sipaúba-Tavares (1994), a alcalinidade recomendada para o cultivo em viveiros deve estar acima de 20 mg/l e o ideal entre 200 e 300 mg/l, pois um bom aporte de carbonato de cálcio mantêm o equilíbrio entre bicarbonatos (HCO 3 - ) e gás carbônico livre (CO 2 ), mitigando as variações de ph. Como pode se visto na Tabela 1, os valores de alcalinidade encontrados neste trabalho ficaram dentro do recomendado. CO CLUSÃO A análise dos parâmetros de água possibilitou concluir que o manejo dos tanques tem grande importância na qualidade de água e que todos os pesqueiros estudados do município de Dracena estão aptos à criação de peixes tropicais, uma vez que os valores ficaram dentro da faixa tolerável para a sobrevivência dos animais. REFERÊ CIAS BIBLIOGRÁFICAS CECCARELLI, P.S.; SENHORINI, J.A.; VOLPATO, G. Dicas em Piscicultura. Botucatu: Santana, 247p., KITAMURA, P.C.; LOPES, R.B.; CASTRO JR., F.G.; QUEIROZ, J.F. Avaliação ambiental e econômica dos lagos de pesca esportiva na bacia do Rio Piracicaba. Boletim de Indústria Animal, v.56, p , KUBTIZA, F. Qualidade da água no cultivo de peixes e camarões. 1.ed. Jundiaí, 229p LOPES, R.B. Caracterização dos lagos de pesca esportiva frente à qualidade de água e ao manejo empregado. Dissertação (mestrado). Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Ilha Solteira, 91f SIPAÚBA-TAVARES, L.H. Limnologia aplicada à aqüicultura. Jaboticabal: FUNEP, 70p WETZEL, R.G. Limnology: lake and river ecosystems. 3a ed. San Diego: Academic Press. 1006p

5 Tabela 1. Médias dos valores de temperatura, oxigênio dissolvido, ph, transparência, fluxo de água, alcalinidade e amônia obtidos na subsuperfície dos pesque-pagues 1. Parâmetros da água Pesqueiro A Pesqueiro B Pesqueiro C Temperatura (ºC) 25,9 ± 2,3 a 26,7 ± 2,3 a 26,8 ± 2,3 a Oxigênio dissolvido (mg/l) 9,2 ± 0,8 a 6,9 ± 1,6 b 9,2 ± 0,9 a ph 8,0 ± 0,3 a 8,0 ± 0,2 a 8,1 ± 0,2 a Transparência (cm) 107,4 ± 12,7 a 38,2 ± 3,3 b 24,2 ± 9,7 c Fluxo de água (L/seg) 0,1 ± 0,0 b 0,0 ± 0,0 b 1,2 ± 0,2 a Amônia total (mg/l) 0,078 ± 0,162 b 0,250 ± 0,154 a 0,097 ± 0,164 b Alcalinidade total (CaCO 3 /L) 97 ± 5,0 a 88 ± 5,9 b 25 ± 3,0 c 1 Valores são médias ± desvio padrão. Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05).

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