Avaliação das ocorrências de incêndios florestais no Estado do Tocantins. Evalution of forest fire occurrences in the State of Tocantins

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1 Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável V.12, Nº 3, p , 217 Pombal, PB, Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas DOI: ARTIGO CIENTÍFICO Avaliação das ocorrências de incêndios florestais no Estado do Tocantins Evalution of forest fire occurrences in the State of Tocantins Jessica Nepomuceno Patriota 1*, Antonio Carlos Batista 2, Eduardo Ganassoli 3, Micael Moreira Santos 4, Maria Cristina Bueno Coelho 5, Marcos Giongo 5 Resumo: O Tocantins é um dos estados brasileiros mais afetados por incêndios florestais, onde encontra-se os maiores remanescentes de Cerrado do país. Assim, objetivou-se identificar as ocorrências de incêndios florestais no estado do Tocantins, quantificando-as por meio dos dados disponibilizados pelo INPE e Sisfogo no período de 23 a 215. O trabalho foi dividido em três etapas: a primeira consiste na aquisição das imagens do satélite AQUA e dos registros de ocorrência dos incêndios (ROI s), a segunda compreende o processamento dos dados referentes às imagens de satélite e aos registros de ocorrência de incêndios por meio de uma planilha eletrônica e a terceira consiste na realização das estatísticas pertinentes às informações coletadas. Os resultados obtidos demonstraram que a quantidade de focos de calor é superior a de registros de ocorrência de incêndios disponível pelo Sisfogo. Dos 139 municípios do Estado do Tocantins, apenas 14 municípios estão com os seus relatórios preenchidos e armazenados no site. As propriedades rurais foram os locais com maiores ocorrências de incêndios nos municípios e a causa que apresentou maior frequência das ocorrências de incêndios foram as atividades agropecuárias. As informações sobre focos de calor, obtidas de imagens de satélite, podem contribuir positivamente para um melhor entendimento da dinâmica temporal e espacial das ocorrências dos incêndios florestais. No Estado de Tocantins, os municípios: Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Mateiros e Pium são os que apresentaram as maiores médias de ocorrências de focos de calor nos últimos 12 anos. Comparativamente com as informações do SisFogo esses municípios são também os que apresentaram os maiores números de Relatórios de Ocorrência de Incêndios. Palavras-chaves: Cerrado; Fogo; Focos de calor. Abstract: Tocantins is one of the Brazilian states most affected by forest fires, which are the largest remnants of the country's Cerrado. Thus, this study aims to evaluate the Fire Occurrence Records (ROIs) in the state of Tocantins between 23 and 215 through the information provided by INPE and SisFogo. The work was divided into three stages: the first consists in the acquisition the images of the satellite AQUA and the fire occurrence records (ROI's), the second comprises the processing of data on satellite images and fire occurrence records through a spreadsheet and the third consists in carrying out the relevant statistics the information collected. The results showed that the amount of heat sources is above the fire occurrence records available through Sisfogo. Of the 139 municipalities in the state, only 14 municipalities were filled with their reports and stored on site. The farms were the sites with higher occurrences of fires in the municipalities and the cause with the highest frequency of fire occurrences were "agricultural activities". The information on hot spots, obtained from satellite imagery, can contribute positively to a better understanding of spatial and temporal dynamics of occurrence of forest fires. In the State of Tocantins, the municipalities: Formoso do Araguaia, Confusion Lagoon, Mateiros and Pium are the ones that presented the highest averages of occurrences of heat sources in the last 12 years. Compared with SisFogo information, these municipalities are also the ones that presented the highest numbers of Fire Occurrence Reports. Key words: Cerrado; Fire; Hot spots. *Autor para correspondência Recebido para publicação em 1/3/216; aprovado em 1/6/217 1 Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal do Tocantins, jessica_pgt@hotmail.com 2 Professor Titular, Universidade Federal do Paraná, batistaufpr@gmail.com 3 Mestrando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Paraná, eduardo.florestal@uft.edu.br 4 Mestrando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Paraná, moreirasmicael@gmail.com 5 Professores Adjunto, Universidade Federal do Tocantins, mariacristina@uft.edu.br; giongo@uft.edu.br Revista Verde - ISSN (Pombal - PB) v. 12, n.3, p , jul.-set., 217

2 Jessica Nepomuceno Patriota et al. INTRODUÇÃO As ocorrências dos incêndios florestais no Brasil, além das ações humanas, também estão relacionadas aos fenômenos naturais climáticos e meteorológicos como os raios no início e no fim da estação chuvosa, associadas ao longo período de estiagem e à baixa umidade relativa do ar, que beneficiam a disseminação e alastramento de incêndios (DEPPE et al., 24). Incêndios florestais surgem quando o fogo foge de controle do homem, transformando-o em um agente com alto poder destrutivo, distinguindo da queima controlada que significa o uso do fogo de forma planejada, com seus objetivos definidos (SILVA et al., 23). A cada ano, apesar da adoção de práticas protecionistas, o fogo destrói ou danifica grandes extensões florestais no Brasil e mundo (SOARES; BATISTA, 27). Soares e Batista (27) descrevem ainda que para o estabelecimento de uma política adequada de prevenção de incêndios é necessário conhecer as estatísticas referentes aos mesmos. A falta dessas informações pode levar a gastos acima do potencial de danos ou gastos pequenos, colocando em risco a sobrevivência da floresta e, sobretudo em eventos extremos, a segurança dos brigadistas. Os impactos socioambientais relacionados a ocorrências de incêndios florestais têm gerado uma importante discussão sobre as possibilidades metodológicas de avaliação de combate e prevenção contra os incêndios, além do controle e extinção (SOUSA et al., 21; TETTO et al., 21; TORRES et al., 21; CIPRIANI et al., 211; FALK et al., 211; PEREIRA et al., 212; WESTERLINGA et al., 211). O mapeamento das ocorrências de incêndios e a análise da distribuição espacial dos mesmos apresentam como um instrumento no auxílio do controle do fogo (RIBEIRO et al., 212; TETTO et al., 212). No Tocantins localizam-se os maiores remanescentes de Cerrado do país, estando entre os estados brasileiros mais afetados por incêndios florestais, encontrando-se sempre nas primeiras colocações entre os com maior quantidade de focos de calor nos últimos anos (PIVELLO, 211). É de suma importância conhecer o perfil dos incêndios florestais para o planejamento de ações de prevenção e de combate. Para isso, além dos dados de focos de calor disponibilizados pelo INPE, a principal estratégia para a geração de informações relacionadas às ações de combate utilizada pelo Prevfogo (IBAMA) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) são baseadas nas informações dos Registros de Ocorrência de Incêndio (ROI) cadastradas no Sistema Nacional de Informações sobre o Fogo (Sisfogo). Essa base de dados disponibiliza informações importantes sobre ações de combate aos incêndios florestais, principalmente nas Unidades de Conservação (UC) e Terras Indígenas (TI) em que as ações do IBAMA e ICMBio são atualmente concentradas. Para Fiedler et al. (26), a melhor forma de planejar, prevenir e combater os incêndios florestais, são através de pesquisas sobre os padrões históricos de incêndios em um determinado local, tornando possível levantar as possíveis causas, frequência e consequência do fogo, para que então se direcione recursos e esforços as regiões mais susceptíveis. Com isso, objetivou-se realizar uma avaliação dos Registros de Ocorrências de Incêndios (ROIs) no estado do Tocantins no período de 23 a 215 através das informações disponibilizadas pelo INPE e dos Relatórios de Ocorrência de Incêndios do SisFogo. MATERIAL E MÉTODOS Caracterização da área de estudo O Estado do Tocantins abrange uma área de ,57 km² (IBGE, 216a), situado na Amazônia Legal do planalto central brasileiro, no centro do país, entre os paralelos 5º e 13º sul e os meridianos 46º e 51º de longitude oeste. Criado em 1988, o Estado foi dividido em 139 municípios, com população estimada de habitantes em 215 e uma densidade demográfica de 4,98 hab./km² (IBGE, 216b). O Estado limita-se ao norte com o Maranhão e Pará, ao sul com o estado de Goiás, a leste com o Maranhão, Piauí e Bahia e a oeste com o Mato Grosso e Pará (Figura 1). O clima do estado do Tocantins é distintamente sazonal, caracterizado por dois períodos distintos, um período chuvoso que começa em meados de outubro e se estende até abril e o período seco, ocorrendo de maio a setembro, com temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar (TOCANTINS, 212). Figura 1. Localização da área de estudo, estado do Tocantins, Brasil. Fonte: Autor (216) adaptado de TOCANTINS (212). Metodologia utilizada A obtenção dos dados de focos de calor captados pelos satélites AQUA, no formato vetorial do período de 1 de janeiro de 23 a 31 de dezembro de 215. A aquisição dos Registros de Ocorrência de Incêndios na base de dados do Sisfogo, referentes a todos os municípios do estado do Tocantins no período de janeiro de 23 a dezembro de 214. A elaboração de uma planilha eletrônica com os dados coletados do INPE e do SISFOGO para a realização das análises estatísticas pertinentes, de acordo com as informações recolhidas. Inicialmente obteve-se os arquivos vetoriais dos focos de calor monitoradas pelo INPE através do satélite AQUA que é mais indicado para analisar as tendências espaciais e temporais dos focos, visto que é utilizado o mesmo método e horário de imageamento ao longo dos anos. Posteriormente foi elaborado um banco de dados de todas as informações contidas nos Registro de Ocorrência de Incêndios (ROI), documento este registrado, armazenado e disponibilizado pela brigada do Prevfogo (IBAMA) para cada município do estado. Estas informações são liberadas via serviço da internet, ao SISFOGO, que é responsável por reunir todos os dados sobre os incêndios florestais em todo o país. Revista Verde, v.12, n.3, p , 217

3 Número de focos de calor Avaliação das ocorrências de incêndios florestais no Estado do Tocantins Após a verificação de todos os dados disponibilizados pelo INPE e pelo SISFOGO, o próximo passo foi a realização das análises dos dados através de planilhas eletrônica para quantificar quais municípios do estado apresentam registro de focos de calor e de ocorrência de incêndios e quais as características consideradas importantes nos relatórios. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base nos dados do monitoramento, do INPE, obteve-se o histórico dos focos de calor (AQUA) dos últimos 12 anos (23 a 215), apresentando uma média de focos de calor.ano -1 durante o período avaliado (Figura 2). Figura 2. Série histórica dos focos de calor (AQUA) no estado do Tocantins durante o período de 23 a Fonte: INPE, Analisando-se as ocorrências anuais, observa-se que os anos de 24, 25, 27, 21, 212, 214 e 215 apresentaram uma ocorrência de focos de calor acima da média histórica. O ano de 21 foi o ano com a maior ocorrência de focos de calor, seguido pelo ano de 212 com focos. Lazzarini et al. (212) apresentaram para os anos de 22 a 211 um total de focos de calor no Tocantins, sendo 4.94 focos localizados no bioma Amazônia e no bioma Cerrado. Nascimento et al. (211) estudando o bioma Cerrado verificaram que durante o período compreendido de 28 a 29 foram detectados um total de 32.1 focos de calor pelo satélite MODIS. A maior parte destes focos foi detectada na porção norte do bioma, estado do Tocantins, totalizando focos, com os maiores picos de incidência, enquanto 75,6% destes estavam localizados sobre as classes de vegetação remanescente. Além disso, os autores afirmam que o Tocantins apresentou os maiores números de focos de calor por município no período avaliado. Na tabela 1 são apresentados os 1 municípios que historicamente apresentaram as maiores frequências absolutas das médias de focos de calor anuais para o período de 23 a 215. São apresentados os valores de densidade de focos de calor para cada 1 km². Pode-se observar que os municípios com maiores densidades (focos/1 km 2 ) apresentaram as maiores médias anuais. Tabela 1. Ranking dos municípios com maior número de focos de calor médio no período de 23 a 215 no Estado do Tocantins. Ranking Município Focos de calor Densidade Área do município (km²) (médias anuais) (focos.1 km - ²) 1 Formoso do Araguaia ,9 2 Lagoa da Confusão 96, ,6 3 Mateiros 794, ,2 4 Pium 455, ,5 5 Ponte Alta do Tocantins 429, ,6 6 Paranã 319, ,8 7 Rio Sono 262, ,1 8 Lizarda 246, ,3 9 Goiatins 21, ,3 1 Almas 168, ,2 Fonte: Autor (216) adaptado de INPE (216). A comparação entre a quantidade de focos de calor captado pelo satélite AQUA e o número de relatório de incêndios disponibilizado pelo Sisfogo foi realizada somente para os anos de 29 a 214, período em que os dados se encontram disponíveis. Verifica-se na figura 3 que a quantidade de focos de calor foi superior ao número de relatórios de ocorrência de incêndios. Esse resultado já era esperado devido à baixa quantidade de relatórios preenchidos pelos brigadistas no momento do combate. Trabalhos realizados por Fiedler et al. (26) no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás demonstrou também que a quantidade dos focos de calor foi superior à quantidade de relatórios de ocorrência de incêndios, sendo que somente nos anos de 1994 e 22 houve mais registros de ocorrência de incêndios do que focos de calor. Esses autores analisaram que os ROIs são feitos com base nos incêndios, ou seja, na realidade de campo, atingindo uma extensa área e contados uma única vez. Entretanto, para a estatística de focos de calor, são computados todos os pixels da imagem do Revista Verde, v.12, n.3, p , 217

4 Número de ROI's Número de focos de calor Número de ROI's Jessica Nepomuceno Patriota et al. satélite de referência. Com isso, um único incêndio pode ter muitos pixels, que são os focos de calor, e, portanto, a quantidade dos focos tabuladas acaba sendo superestimada. Figura 3. Comparação do número de focos de calor com registro de ocorrência de incêndios no estado do Tocantins no período de 29 a Fonte: INPE, 216; SISFOGO, 215. Quantidade de Roi Na figura 4 observa-se a quantidade de relatórios de ocorrência de incêndios por município do estado do Tocantins. Dos 139 municípios do estado, apenas 14 estavam com os seus relatórios preenchidos e armazenados no sistema: Almas, Araguacema, Arraias, Dois Irmãos do Tocantins, Formoso do Araguaia, Itacajá, Lagoa da Confusão, Lagoa do Tocantins, Mateiros, Palmas, Paranã, Pium, Ponte Alta do Tocantins e Tocantínia. Isso não significa que nos outros municípios não tenha ocorrido incêndio, uma vez que há municípios que não contam com uma brigada de combate a Quantidade de focos incêndios, o que torna inviável o preenchimento de tais relatórios. Verifica-se que Pium e Formoso da Araguaia são os municípios que apresentaram o maior número de relatórios quando comparados às outras cidades. Esses resultados refletem as áreas em que as ações de combate apresentam maior frequência e não as áreas com a maior ocorrência de incêndios florestais. Alguns municípios apresentam maior contingente de brigadistas e isso acarreta na possibilidade de realizar um número maior de operações. Figura 4. Número de registro histórico existente na base de dados do Sisfogo das operações de combate a incêndios florestais no estado do Tocantins Fonte: Adaptado pelo Autor (216) de SISFOGO (215). Na figura 5 observa-se que os locais onde mais ocorreram incêndios foram propriedades rurais com 948 registros (62%), seguido de comunidades tradicionais com 249 (16%) e projetos de assentamentos com 125 (8%) registros. Considerando que o Tocantins apresenta-se como um estado com muitos avanços nos setores agropecuários, madeireiros e principalmente com estratégias de interesse vinculadas à economia da pecuária e da soja (CASTRO, 25), as atividades econômicas de produção agropecuária do Tocantins têm relação com o alto número de incêndios, o que pode ser confirmado pela grande quantidade de registros de incêndios nas propriedades rurais. Revista Verde, v.12, n.3, p , 217

5 Número de ROI's Quantidade de ROI's Número de ROI's Avaliação das ocorrências de incêndios florestais no Estado do Tocantins Figura 5. Número de registro histórico existente na base de dados do Sisfogo das operações de combate a incêndios florestais no estado do Tocantins Área Urbana 249 Comunidade Tradicional Fonte: Adaptado pelo autor (216) de Sisfogo (215) Floresta Pública Outros Projeto de assentamento Propriedade Rural As causas dos incêndios florestais registradas nos relatórios do Sisfogo são bastante variadas. Devido os conflitos que acontecem nos municípios e, principalmente pela falta de informações adequadas, na figura 6 verifica-se o desconhecimento das causas dos incêndios registrados pelos brigadistas nas ações de combate, ou seja, o fogo teve início sem nenhum motivo específico, ou sem nenhuma causa especifica caracterizado na tabela como outras causas, totalizando 28 registros. Figura 6. Causas dos incêndios florestais dos ROI s nos 13 municípios do estado do Tocantins com registro na base nos dados do Sisfogo Acidentes 513 Fonte: Adaptado pelo autor (216) de Sisfogo (215) Atividades Desconhecida Extrativismo Outras Causas agropecuárias As atividades agropecuárias foram relatadas como causas de 513 incêndios registrados nos relatórios. Essas atividades variam entre a queima para limpeza da área, renovação da pastagem natural e plantada, queima para restos de exploração. Esse resultado pode indicar um alerta para o uso indiscriminado do fogo na atividade agropecuária, tendo em vista que essa foi a principal causa dos incêndios. Esse tipo de causa tem sido a mais importante em várias regiões do País, como na Amazônia (NEPSTAD et al., 1999) e no Cerrado (MEDEIROS, 22; MEDEIROS; FIEDLER, 24). Ainda, Nepstad et al. (1999) relatam que na Amazônia, onde se concentra a maior parte das brigadas, pesquisas apontam que 84% da área queimada têm o fogo intencional e acidental como causa principal que atinge pastagens e áreas agrícolas, e o fogo acidental que afeta as florestas da região. Na figura 7 observam-se os tipos de vegetação mais atingidos por incêndios florestais no estado do Tocantins. De acordo com os de relatórios preenchidos, 87 incêndios ocorreram em pastagem nativa nas propriedades rurais, 58 ocorreram em áreas de brejos, várzeas ou veredase361em vegetação arbustiva. Ao analisar a vegetação atingida, observa-se que a maior parte dos registros ocorreu em pastagem. As consequências dos incêndios florestais sobre a vegetação nativa são inúmeras e, comumente, eliminam parte dos indivíduos da comunidade (IVANAUSKAS et al., 23). Figura 7. Número de registro histórico existente na base de dados do Sisfogo das operações de combate a incêndios florestais no estado do Tocantins Área em regeneração 58 Fonte: Adaptado pelo autor (216) de Sisfogo (215). 285 Brejo, Várzea ou Mata ou Floresta Outros Pastagem Vereda Cultivada Pastagem Nativa 361 Vegetação Arbustiva Revista Verde, v.12, n.3, p , 217

6 Jessica Nepomuceno Patriota et al. CONCLUSÕES No Estado de Tocantins, os municípios: Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Mateiros e Pium são os que, em média, apresentaram as maiores ocorrências de focos de calor nos últimos 12 anos. Comparativamente esses municípios são também os que apresentaram os maiores números de Relatórios de Ocorrência de Incêndios. REFERÊNCIAS CASTRO, E. Dinâmica socioeconômica e desmatamento na Amazônia. Novos Cadernos NAEA, v. 8, n. 2, p. 5-39, 25. CIPRIANI, H. N.; PEREIRA, J. A. A.; SILVA, R. A.; FREITAS, S. G.; OLIVEIRA, L. T. Fire risk map for the Serra de São Domingos Park, Poços de Caldas, MG. Cerne, Lavras, v. 17, n. 1, p , 211. DEPPE, F.; PAULA, E. V.; MENEGHETTE, C. R.; VOSGERAU, J. Comparação de índice de risco de incêndio florestal com focos de calor no Estado do Paraná. Revista Floresta, Curitiba, v. 34, n. 2, p , 24. FALK, D. A.; HEYERDAHL, E. K.; BROWN, P. M.; FARRIS, C.; FULÉ, P. Z.; MCKENZIE, D.; SWETNAM, T. W.; TAYLOR, A. 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