Estado de Mato Grosso. Resumo. Monitoramento do Desmatamento por Satélites

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1 Este é o primeiro número do boletim Transparência Florestal do Estado de Mato Grosso, uma iniciativa do Imazon e ICV, cujo objetivo é divulgar amplamente a situação do desmatamento nas áreas florestais. Neste boletim, resumimos as estatísticas de desmatamento e identificamos as áreas críticas, os aspectos legais e as tendências do desmatamento no Estado. Para isso, utilizamos dados de desmatamento gerados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) desenvolvido pelo Imazon e dados fornecidos pelo Inpe por meio do Programa de Monitoramento da Amazônia (Prodes) e do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Além disso, usamos os dados de desmatamento gerados pela Sema (Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso). Os dados do SAD (Imazon) e Deter (Inpe) revelam uma queda de 30% no desmatamento em Mato Grosso para o período recente (agosto de 2005 a julho de 2006) se comparado ao período anterior (agosto de 2004 a julho de 2005). De fato, os dados do SAD revelaram que o desmatamento no Estado caiu de quilômetros quadrados (período anterior) para quilômetros quadrados no período mais recente. Apesar disso, o Mato Grosso ainda é o Estado com maior taxa de desmatamento na Amazônia Legal. No período de agosto de 2004 a julho de 2005, a grande maioria (87%) do desmatamento detectado pelo Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo Estado de Mato Grosso SAD (Imazon) ocorreu em propriedades privadas, 11% em assentamentos de reforma agrária e apenas 2% em Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação). No período de agosto de 2005 a julho de 2006, a situação foi similar: 87% em propriedades privadas, 10% em assentamentos e 3% em Áreas Protegidas. Apesar de o Mato Grosso possuir um Sistema de Licenciamento de Propriedade Rurais (SLAPR), a maioria (66%) do desmatamento nas propriedades rurais no período de agosto de 2004 a julho de 2005 ocorreu fora do SLAPR, enquanto 34% ocorreram nos imóveis rurais cadastrados no SLAPR. No período de agosto de 2005 a julho de 2006, a situação foi similar: 67% do desmatamento nas propriedades rurais ocorreu fora do SLAPR e apenas 33% no SLAPR. Do desmatamento ocorrido nas propriedades inseridas no SLAPR, 39% ocorreram dentro das áreas de Reserva Legal nos dois períodos analisados. Isso representa quilômetros quadrados desmatados ilegalmente nos últimos dois anos (julho de 2004 a julho de 2006). Por último, as análises do desmatamento, com dados da Sema revelaram que o desmatamento é mais crítico na região Centro-Norte do Estado. Os municípios que mais contribuíram para o desmatamento nos últimos três anos (2003 a 2005) foram Colniza, Aripuanã, Juara, Nova Maringá, Nova Ubiratã e Querência. Monitoramento do Desmatamento por Satélites O cálculo oficial da taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal é feito pelo Programa de Monitoramento da Amazônia (Prodes) do Inpe a partir das imagens Landsat. O Prodes detecta desmatamento acima de 6,25 hectares. A taxa é obtida dentro de um período de 12 meses, compreendido entre agosto de um ano a julho do ano seguinte. Esse programa iniciado em 1988 é considerado uma referência mundial. Embora os dados gerados pelo Prodes sejam úteis para analisar tendências e causas do desmatamento, eles não são os mais adequados para orientar os esforços de fiscalização, pois a sua divulgação ocorre meses depois do problema ter ocorrido. Por essa razão, o governo federal criou em 2004 o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), também operado pelo Inpe. Os dados do Deter são obtidos a partir de imagens do sensor Modis a bordo dos satélites Terra e Aqua da Nasa. O Deter foi elaborado para detectar desmatamento acima de 20 hectares, muito embora as imagens do Modis permitam a detecção acima de 6,25 hectares (área do pixel de 250 metros). O Imazon também desenvolveu um outro sistema de monitoramento de desmatamento: Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). O SAD utiliza imagens Modis e tem capacidade de detectar automaticamente incrementos de desmatamentos adjacentes às áreas desmatadas do tamanho do pixel das imagens Modis (6,25 hectares) a cada 16 dias. Desmatamentos isolados menores que vinte cinco hectares são considerados alertas de Agosto 2006 nº 01 1

2 desmatamento. Os alertas somente passam a ser classificados como desmatamento se novos desmatamentos adjacentes aos alertas forem detectados na próxima imagem. O SAD é um sistema não-governamental de monitoramento de desmatamento e pode ser usado em conjunto com o Deter para planejar campanhas de fiscalização de campo. Por exemplo, os dados do Deter e do SAD podem ser comparados para aferir os desmatamentos detectados. O mais importante: os dados do Deter e do SAD são um bom indicador da tendência do desmatamento e, por isso, serão usados neste boletim para o monitoramento mensal do desmatamento em Mato Grosso. Estatísticas de Desmatamento Estimativas mensais de desmatamento foram geradas para as áreas florestais do Mato Grosso em dois períodos: agosto de 2004 a julho de 2005 (período anterior) e agosto de 2005 a julho de 2006 (período recente). A área total desmatada foi maior no SAD/Imazon (10%-12%). As estimativas de desmatamento do SAD foram quilômetros quadrados (período anterior) e quilômetros quadrados (período recente). Por sua vez, as estimativas do Deter foram de quilômetros quadrados (período anterior) e quilômetros quadrados (período recente). Em comum, as estimativas do Deter e do SAD revelam uma redução do desmatamento no Mato Grosso na ordem de 30% (Figura 1) entre os dois períodos analisados. Como o SAD ainda não foi validado para outros Estados da Amazônia Legal, a tendência do desmatamento em Mato Grosso em relação à Amazônia é apresentada apenas com os dados do Deter. O desmatamento total para a Amazônia Legal detectado pelo Deter foi quilômetros quadrados (agosto de 2004 a julho de 2005) e quilômetros quadrados (agosto de 2005 a julho de 2006). A participação do Mato Grosso no desmatamento da região diminuiu: caiu de 59% (agosto de 2004 a julho de 2005) para 48% (agosto de 2005 a julho de 2006). Apesar disso, as estimativas preliminares apontam que o Mato Grosso continua com a maior taxa de desmatamento na Amazônia para o período de agosto de 2005 a julho de Figura 1. Desmatamento mensal no período de agosto de 2004 a julho de 2005 e de agosto de 2005 a julho de Os dados do Deter foram acessados no dia 17 de agosto de 2006 para os meses de maio a julho de O número total para esse período divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente foi de quilômetros quadrados, 2% menor do que o número calculado pelo Imazon com os dados do Deter obtidos em 17 de agosto de Agosto 2006 nº 01

3 Taxa Mensal de Desmatamento A taxa mensal de desmatamento é útil para o planejamento de campanhas de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal (Figura 2). O SAD detectou taxa mensal média de desmatamento superior a 100 mil hectares (1.000 quilômetros quadrados) entre agosto e novembro nos dois períodos analisados. Essa taxa também apresenta padrão similar para os meses de maio a julho (Figura 2). No entanto, para os outros meses (dezembro-abril) houve variação nos dois períodos analisados. Em dezembro de 2004 houve um aumento na taxa de desmatamento; no mês seguinte (janeiro de 2005), a taxa foi reduzida drasticamente; e, entre fevereiro e abril de 2005, voltou a crescer (média 50 mil hectares/mês). A situação foi diferente entre os meses de dezembro de 2005 a abril de 2006 com taxas de desmatamento mensais menores se comparado ao ano anterior (Figura 2). As informações de taxas mensais de desmatamento são úteis no planejamento de campanhas de campo para combater o desmatamento ilegal. O período crítico de desmatamento (taxas >100 mil hectares/mês) é entre agosto a novembro. Logo, as campanhas de combate de desmatamento devem ser concentradas nesse período. O padrão de taxa de desmatamento obtido com as estimativas do Deter é inverso do gerado com o SAD (Figura 2). Por exemplo, no Deter, os meses de abril a julho são os que apresentam as maiores taxas mensais de desmatamento, enquanto as menores taxas ocorrem entre agosto a dezembro (Figura 2). Essas variações precisam ser estudas e comparadas com resultados de campo para avaliar o que está sendo detectado pelos dois sistemas. Geografia do Desmatamento No período de agosto de 2004 a julho de 2005, a grande maioria (87%) do desmatamento detectado pelo SAD (Imazon) ocorreu em propriedades rurais, 11% em assentamentos de reforma agrária e apenas 2% em Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação) (Figura 3). No período de agosto de 2005 a julho de 2006, a situação foi similar: 87% em propriedades privadas, 10% em assentamentos e 3% em Áreas Protegidas (Figura 3, Tabela 1). Propriedades Rurais O desmatamento fora das Áreas Protegidas e dos assentamentos foram considerados desmatamentos em áreas de propriedades privadas. Nos dois períodos analisados, 87% do desmatamento aconteceu nessas áreas, totalizando quilômetros quadrados. A maioria (66%) do desmatamento nas propriedades rurais no período de agosto de 2004 a julho de 2005 ocorreu fora do SLAPR, enquanto 34% ocorreram nos imóveis rurais cadastrados no SLAPR. No período recente (agosto de 2005 a julho de 2006), a situação foi similar: 67% do desmatamento nas propriedades rurais fora do SLAPR e apenas 33% no SLAPR (Tabela 1). Figura 2. Desmatamento acumulado mensal detectado pelos sistemas Deter e SAD. Agosto 2006 nº 01 3

4 Agosto de 2004 a julho de 2005 Agosto de 2005 a julho de 2006 Figura 3. Desmatamento detectado pelo SAD em Mato Grosso. 4 Agosto 2006 nº 01

5 Tabela 1. Qualificação do desmatamento detectado pelo SAD no Mato Grosso em função da estrutura fundiária, no período de agosto de 2004 a julho de ¹Relativo à área total de propriedades rurais (C). ²Relativo à área total desmatada (G). Do desmatamento ocorrido nas propriedades cadastradas no SLAPR, 40% ocorreram dentro das áreas de Reserva Legal nos dois períodos analisados. Isso representa quilômetros quadrados desmatados ilegalmente 2 nos últimos dois anos (julho de 2004 a agosto de 2006) de um total de quilômetros quadrados (Tabela 1). Áreas Protegidas As Áreas Protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) foram afetadas pelo desmatamento. Embora o desmatamento tenha sido pequeno, a situação é preocupante porque é proibido por lei desmatar nessas áreas. No período de agosto de 2004 a julho de 2005, o desmatamento em Unidades de Conservação atingiu hectares, enquanto no período de agosto de 2005 a julho de 2006 caiu para hectares (Tabela 1). Nos últimos dois anos, o Parque Estadual Cristalino II foi a Unidade de Conservação mais desmatada no Estado: cerca de hectares (Figura 3). O desmatamento nas Terras Indígenas totalizou 29 mil hectares nos dois períodos analisados. Porém, no período recente (agosto de 2005 a julho de 2006), o desmatamento caiu para hectares (redução de 66%). Nos dois períodos, as Terras Indígenas mais desmatadas foram Marâiwatse (8.500 hectares) e Kayabi (2.000 hectares). Áreas Críticas A área com cobertura florestal original em Mato Grosso (incluindo-se florestas de transição da classificação do Radam) soma 528 mil quilômetros quadrados 3, o que corresponde a 58% da área do Estado. Desse total, 170 mil quilômetros quadrados (32%) já haviam sido desmatados, com base nos dados da Sema (Figura 4). As regiões e os municípios críticos foram definidos segundo dois critérios: contribuição no desmatamento acumulado entre 2003 e 2005 e pressão do desmatamento nas áreas de remanescentes florestais não protegidos. Regiões Críticas De 2003 a 2005, o Centro-Norte foi a região com maior participação (42%) no desmatamento em Mato Grosso (Tabela 2). Em uma situação intermediária aparecem as regiões Noroeste (18%), Extremo Norte (16%) e Nordeste (12%). Por último, as outras regiões possuem áreas menores de remanescentes florestais e o desmatamento foi proporcionalmente bem menor [Sudoeste (6%), Sudeste (5%) e Sul (2%)] (Tabela 2). Com base no SAD, as regiões mais afetadas pelo desmatamento no período de agosto de 2005 a julho de 2006 são Centro Norte, Extremo Norte e Nordeste (Figura 4). 2 Lei Federal nº de De acordo com a classificação estabelecida pelo sistema Prodes. Agosto 2006 nº 01 5

6 Figura 4. Distribuição do desmatamento em áreas de florestas no Estado de Mato Grosso (com base em dados da Sema-MT, 2006). Tabela 2. Desmatamento nas regiões de Mato Grosso de 2003 a Fonte: Análise a partir das bases geográficas fornecidas pela Sema-MT. Municípios Críticos O município de Nova Maringá foi o que mais desmatou em 2005 (Tabela 3). Os municípios de Peixoto Azevedo e Marcelândia tiveram pouca contribuição no desmatamento em 2003 e 2004, mas em 2005 saltaram para a oitava e décima posição do ranking. Cinco municípios (Colniza, Juara, Aripuanã, Nova Ubiratã e Vila Rica) estão entre os dez que também mais desmataram nos últimos três anos (2003 a 2005) (Tabela 3). As informações sobre o ranking do desmatamento e posição relativa entre os anos podem ser utilizadas para definir estratégias de controle de desmatamento nos anos de 2004 e Agosto 2006 nº 01

7 Tabela 3. Dez municípios mais desmatados no período de 2003 a Fonte: Análise a partir dos mapas de desmatamento fornecidos pela Sema-MT. Pressão do Desmatamento A distribuição espacial do desmatamento entre as regiões e os municípios do Estado tem forte correlação com a superfície de remanescentes florestais não protegidos por Unidades de Conservação ou Terras Indígenas. No geral, as regiões e municípios com maior desmatamento são aqueles com maiores remanescentes florestais não protegidos. Combinando-se informações sobre a área de remanescentes florestais e taxa de desmatamento foi possível classificar os municípios em três classes de pressão de desmatamento (Figura 5): Alta Pressão: municípios com taxa de desmatamento em 2005 maior que 150 quilômetros quadrados. Esses municípios (n=19) são os mais críticos, pois respondem por 52% do total do desmatamento em 2005 e abrigam os maiores remanescentes florestais não protegidos do Estado (51% do total). Média Pressão: municípios com desmatamento entre 100 e 150 quilômetros quadrados em 2005 ou áreas de remanescentes florestais não protegidos maiores que cinco mil quilômetros quadrados. Esse grupo composto de 18 municípios corresponde a 25% do desmatamento em 2005 e 19% do total de áreas florestais remanescentes não protegidas. Baixa Pressão: municípios com áreas de remanescentes florestais abaixo de quilômetros quadrados e/ou desmatamento abaixo de 100 quilômetros quadrados em Desses 105 municípios que não são prioritários para o combate ao desmatamento, 95 possuem áreas de remanescentes florestais não protegidos menores que quilômetros quadrados. Figura 5. Municípios críticos do Estado de Mato Grosso com base nas áreas de remanescentes florestais e no desmatamento de Agosto 2006 nº 01 7

8 Transparência e Controle do Desmatamento As seguintes estratégias devem ser adotadas para reduzir o desmatamento nos municípios críticos e combater o desmatamento nas Áreas Protegidas: Combater o desmatamento ilegal por meio de monitoramento por satélite e fiscalização no campo. Identificar e priorizar a criação de Unidades de Conservação nas áreas de remanescentes florestais. Cadastrar as propriedades que ainda não estão no SLAPR. Aplicar a legislação nos casos de desmatamento ilegal, com celeridade nos julgamentos e punição adequada para reparar os impactos ambientais gerados. Aumentar a transparência do controle do desmatamento ao disponibilizar mapas de autorizações de desmatamento e mapas de aplicações de auto de infrações. Colaboraram nesta edição: Amintas Brandão Jr., Anderson Costa e Rodney Salomão (Imazon) Roberta Roxilene dos Santos (ICV) Fontes de Dados Para as estatísticas mensais de desmatamento foram utilizados os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon e do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) Inpe ( Para análise das regiões e municípios críticos foram utilizadas as bases cartográficas fornecidas pela Sema-MT, incluindo-se: os mapas de desmatamento de 2003 a 2005; de limites municipais; de Áreas Protegidas (Unidades de Conservação, Terras Indígenas); e de tipos de cobertura vegetal. A delimitação da área de estudo (área de floresta do Estado de Mato Grosso) foi feita com base na classificação estabelecida pelo projeto Prodes do Inpe. Criação do Escritório Modelo de Advocacia Ambiental Já está funcionando desde abril de 2006, o Escritório Modelo de Advocacia Ambiental, vinculado ao Núcleo de Direito e Política Agroambiental da UFMT e coordenado pelo Dr. Carlos Teodoro Irigaray. O objetivo do escritório é contribuir para a redução do desmatamento no Estado de Mato Grosso, por meio de ações voltadas para o desenvolvimento da responsabilidade civil, penal e administrativa dos responsáveis por desmatamentos ilegais no Mato Grosso. Esse escritório foi implantado com o apoio da Fundação Packard em parceria com o ICV e Imazon. Green quer responsabilização e recuperação de áreas degradadas O Grupo de Estudos do Extremo Norte (Green), formado por promotores de Justiça do Ministério Público Estadual da região Norte de Mato Grosso, quer estimular assinaturas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) a fim de ajudar a punir os responsáveis por danos ambientais e promover a recuperação de áreas degradadas. Para garantir maior eficácia, o Green irá acompanhar a execução dos termos e, em caso de violações, a interposição de Ações Civis Públicas e denúncias contra os responsáveis pelo dano ambiental. NOTAS Sema disponibiliza dados sobre exploração florestal A Sema está disponibilizando desde julho de 2006 em seu site ( informações sobre os Planos de Manejo Florestal Sustentável e Planos de Exploração Florestal aprovados. É possível obter a localização, área total, mapa e o nome da propriedade a ser manejada ou explorada, o responsável pelo plano de manejo e a data da autorização. Falta ainda disponibilizar informações sobre o licenciamento ambiental de propriedades rurais, por exemplo, localização de áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente. Até maio de 2006, propriedades já estavam cadastradas no SLAPR. MPE inaugura núcleo de geoprocessamento O Núcleo de Geoprocessamento do Ministério Público Estadual (MPE) foi inaugurado oficialmente em 18 de agosto de Conta com computadores de alta capacidade de processamento, equipados com servidores que possibilitam acesso aos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), tais como focos de calor, desmatamento e licenciamento das propriedades. Apoio: Fundação Lucile and David Packard Embaixada do Reino dos Paises Baixos 8 Agosto 2006 nº 01