Portugal participa no desenvolvimento

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1 Presidente p.2 X Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa PSD p.12 PSD critica agitadores que desprestigiam a escola pública nº de Julho de 2014 Director: Miguel Santos Periodicidade Semanal - Registo na ERC nº Propriedade: PSD Portugal participa no desenvolvimento de Timor Leste O Primeiro-Ministro português cumprimenta uma criança durante a deslocação oficial a Timor Leste

2 Presidente X Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa decidiu em Díli, capital de Timor Leste, formar um grupo de trabalho para uma nova visão estratégica da organização. Na X Conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, os líderes dos países lusófonos decidiram criar um grupo de trabalho, constituído por representantes dos estados membros junto da CPLP, com o apoio do Secretariado-Executivo, cabendo a definição das medidas ao Comité de Concertação Permanente. A este grupo de trabalho, caberá propor ao Conselho de Ministros directrizes e políticas que servirão de base para a aprovação, na XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, da nova visão estratégica que guiará a Comunidade na sua terceira década de existência. O objectivo é assegurar a existência de um plano que venha a a ser examinado na Reunião Ordinária do Conselho de Ministros, precedendo a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, dentro de dois anos. Os líderes consideram que a realidade mundial exige uma reflexão aprofundada sobre os caminhos a serem trilhados a partir da terceira década de existência da Comunidade, tendo em conta que novos desafios, provocados pelas profundas alterações estruturais na cena mundial e nos contextos nacionais dos Estados membros. Os países-membros recordam as conclusões dos dois últimos Conselhos de Ministros da CPLP, em Maputo e em Díli. Em Maputo, os chefes de diplomacia, que recomendaram a entrada da Guiné Equatorial na CPLP, já tinham defendido uma nova visão estratégica para a organização. Agora, tendo em conta essas recomendações, os países-membros propõem uma participação, mais efectiva, da CPLP no processo de desenvolvimento dos Estados-membros, através da realização de acções de maior impacto no seio das comunidades, particularmente junto aos grupos mais vulneráveis. Os chefes de Estado e de Governo defendem uma maior necessidade de solidariedade e coesão no espaço da CPLP, embora salientem os progressos obtidos na cooperação para o desenvolvimento e as suas contribuições para o desenvolvimento sustentável dos Estados- -membros. Integram agora a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Numa declaração sobre a Confederação Empresarial da organização (CE-CPLP), os líderes dos países lusófonos o papel das empresas e pediram à associação representativa que promova experiências de cooperação económica. Dessa forma, reconheceram o seu papel na articulação de acções das entidades públicas e privadas, visando ampliar, aprofundar e facilitar a cooperação económica e empresarial no espaço da CPLP. Através do fomento do comércio, do investimento e de parcerias, será possível uma maior inclusão e interacção dos agentes económicos e das economias dos Estados membros, defendem os países-membros da CPLP. A CPLP convidou a confederação empresarial para apresentar relatórios de actividades ao Conselho de Ministros. A diplomacia lusófona elogia em particular o trabalho da instituição na promoção de uma dimensão económica e de cooperação empresarial no espaço da CPLP, contribuindo para erradicação da pobreza, pela promoção do comércio inclusivo e do desenvolvimento sustentável. Em Fevereiro, os ministros aprovaram um conjunto de propostas que visam a ampliação, aprofundamento e facilitação da cooperação económica e empresarial no espaço da CPLP continuam atuais pelo que a aposta passa pelo reforço do papel destas estruturas representativas. Naquela que foi a I reunião de ministros do Comércio em Luanda, em 2012, foi já decidido desenvolver o comércio intra-cplp e cooperar no sentido de potenciar as oportunidades decorrentes da presença de Estados membros em diversas comunidades económicas regionais, recordam ainda os subscritores. O Primeiro-Ministro português associou-se na véspera da X Cimeira, dia 22, à festa de inauguração da nova ponte sobre a ribeira de Comoro, em Díli, à qual foi dado o nome CPLP. A festa de inauguração da nova ponte durou mais de uma hora e incluiu espumante, bolo e fogo-de- -artifício. Num curto discurso em português e tétum, o presidente de Timor Leste, Taur Matan Ruak, saudou os povos irmãos da CPLP, a quem agradeceu o apoio à luta de libertação nacional do seu país durante a ocupação indonésia. O Primeiro-Ministro de Timor Leste, Xanana Gusmão, também participou na cerimónia, que teve como convidados, entre outros, os presidentes de Moçambique, Armando Guebuza, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, o vice-presidente de Angola, Manuel Domingos Vicente, e os primeiros-ministros de Portugal, Pedro Passos Coelho, e da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira. Os convidados assistiram à festa debaixo de uma tenda montada para a cerimónia. À volta, a população alinhava-se ao longo da nova ponte. Terminada a festa, Pedro Passos Coelho e Xanana Gusmão seguiram para a inauguração da Feira do Livro da CPLP, no Centro de Convenções de Díli onde, segundo o primeiro-ministro de Timor Leste, não se encontrava mais gente porque ainda estavam todos a tentar sair da ponte sobre a ribeira de Comoro. Em relação à adesão da Guiné Equatorial, Passos Coelho referiu que Portugal ficaria isolado caso se opusesse ao alargamento da CPLP e argumentou que não pode haver duas palavras quanto às condições de entrada. Uma vez que essas condições foram respeitadas, cumpre agora aos estados dar-lhe sequência. E é isso que eu julgo que se fará, declarou Pedro Passos Coelho, adiantando que que houve uma articulação com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sobre este assunto. O Primeiro-Ministro referiu que na base da adesão da Guiné Equatorial à CPLP está em causa um roteiro estabelecido em 2010 por todos os chefes de Estado e de Governo com um conjunto de condições. Segundo o primeiro-ministro, o fim da pena de morte era, em termos de símbolos dos direitos humanos, uma questão mais emblemática, que foi devidamente respondida, entre muitas outras condições definidas e posteriormente avaliadas. E, uma vez que foram avaliadas, as instituições e os estados não podem ter duas palavras, não podem estabelecer um conjunto de condições um dia e depois passado um ano ou dois virem a definir outras condições, argumentou. Passos Coelho sustentou que a CPLP não é apenas de um ou de outro Estado e alegou que tem havido uma concordância muito grande com esta realidade do alargamento desta comunidade de países. E seria, penso eu, muito negativo que Portugal permanecesse de forma resiliente opondo-se a esse alargamento. Creio que isso conduziria Portugal a um isolamento no seio da comunidade de língua portuguesa que não é aquilo que Portugal deseja com certeza. 2

3 Presidente Economia deve assumir um papel cada vez mais central na organização Pedro Passos Coelho considerou que a economia deverá assumir um papel cada vez mais central na CPLP e declarou ter convidado os Estados-membros exportadores de hidrocarbonetos a usarem Portugal como porta de entrada na Europa. Em conferência de imprensa, o Primeiro-Ministro afirmou que é hoje consensual que a economia deverá assumir um papel cada vez mais central, constituindo-se como um vector privilegiado da organização. O chefe do executivo acrescentou que, durante esta Cimeira, enunciou alguns elementos importantes para o desenvolvimento dessa lusofonia económica, com destaque para a dimensão energética da CPLP, tendo em conta as matérias-primas existentes em vários dos seus Estados membros. Uma parte significativa, por exemplo, das novas descobertas de reservas de hidrocarbonetos foi justamente realizada em países da comunidade, e em particular em três deles: Angola, Moçambique e Brasil. Mas é sabido também que uma parte significativa das novas explorações se concentra nestes países, além de Timor-Leste, muito possivelmente da Guiné-Bissau, agora também da Guiné Equatorial. Criação de grupo para estabelecer consórcio petrolífero Os chefes de Estado e de Governo aprovaram também uma resolução para criar um grupo técnico para estabelecer um consórcio petrolífero na organização. Segundo a resolução, a que a agência Lusa teve acesso, os líderes da CPLP, reunidos na X cimeira da organização, decidiram aprovar a proposta de Timor Leste para ser criado um Grupo Técnico de Estudo, aberto à participação dos Estados-membros, para a exploração e produção conjunta de hidrocarbonetos no espaço da organização. Na resolução, os chefes de Estado e do Governo decidiram também que o Grupo Técnico vai funcionar no âmbito das reuniões periódicas dos ministros da Energia da CPLP, em consonância com o quadro orientador para as reuniões ministeriais. A decisão dos chefes de Estado e de Governo foi tomada com base no enorme potencial de cooperação no contexto da CPLP, nomeadamente no que concerne à articulação de uma visão de conjunto da sua dimensão energética, destinada sobretudo a reforçar a importância da comunidade neste sector específico. Segundo o texto da resolução, estima-se que as reservas de hidrocarbonetos no espaço da CPLP devem em 2015 corresponder, em conjunto, ao sétimo maior produtor do mundo e ao quarto em Segurança alimentar e nutricional será tema de cimeiras até 2025 Os líderes da CPLP decidiram que o tema Segurança Alimentar e Nutricional irá estar na agenda das próximas cimeiras até 2025 para levar os Estados-membros a colocarem esta questão nas suas prioridades de Governo. Na conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi aprovada uma declaração do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) que reclama uma aposta política mais forte nesta área. Para isso, o conselho, numa declaração aceite pelos líderes políticos, recomenda a realização de uma reunião extraordinária da estrutura ainda este ano, que permita acelerar os esforços para ultrapassar os atrasos que se verificam na implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP). Esta estratégia permitiria apoiar solidariamente políticas públicas de desenvolvimento para a agricultura familiar, para a promoção da segurança alimentar e nutricional e para a realização do direito humano à alimentação adequada dos povos. Além disso, os países-membros aceitaram a proposta de realização de uma conferência sobre Agricultura Familiar que junte as boas práticas de cada país. Os líderes lusófonos admitiram a necessidade de apoiar e fortalecer as actividades e o papel estratégico destas estruturas ligadas à segurança alimentar. Na declaração, o CONSAN salienta que, a um ano do final do prazo imposto pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a meta de reduzir para metade a proporção de pessoas que passam fome desde 2000 já foi atingida por Angola, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe. Os subscritores destacam também a contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional e para a erradicação da pobreza no mundo, considerando que o facto de a ONU estabelecer esta matéria como uma prioridade constitui uma oportunidade ímpar para a criação e aprofundamento de políticas públicas para a área dentro da CPLP. Até porque, recordam, dos mais de 250 milhões de cidadãos da Comunidade existem ainda aproximadamente 28 milhões de pessoas subnutridas. Há quatro anos, o CONSAN foi criado pela CPLP, mas agora os subscritores consideram preocupante a ausência de medidas concretas até para dar meios a este órgão. Cimeira elogia papel de Cavaco Silva Os líderes da CPLP aprovaram uma declaração de apreço a Cavaco Silva, pelo seu papel enquanto Primeiro-Ministro português na fundação da organização. Os governantes destacam o trabalho do agora Presidente português na criação da CPLP, bem como o empenho e a determinação com que desde o início defendeu os princípios fundadores da organização e promoveu a sua afirmação no plano internacional. Na declaração, os subscritores elogiam o interesse que [Cavaco Silva] sempre manifestou pela preservação do lugar cimeiro e prioritário que a CPLP ocupa na política externa portuguesa, a par da permanente valorização do relacionamento privilegiado que une Portugal aos restantes Estados-membros da organização Além disso, os líderes lusófonos elogiaram a participação activa de Cavaco Silva em todas as Conferências de Chefes de Estado e de Governo, ao longo dos seus mandatos enquanto Presidente da República. Por isso, os subscritores expressam um voto de louvor e apreço a Cavaco Silva, sublinhando o modo como contribuiu, de forma decisiva, para o prestígio e para o reconhecimento 3

4 Presidente internacionais da CPLP, alicerçando assim, de forma sólida e duradoura, a sua projecção. Aprovada entrada de seis novos observadores consultivos Na reunião, os membros da Comunidade atribuíram a categoria de observador consultivo a seis instituições: a Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ARCTEL-CPLP), a Associação de Supervisores de Seguros Lusófonos (ASEL), o Centro de Direitos Humanos da Universidade de Coimbra, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), o Instituto Superior de Estudos de Defesa Tenente-General Armando Emílio Guebuza (ISEDEF) e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA). Esta categoria, criada em 2009 na cimeira da Praia (Cabo Verde), pode ser atribuída, segundo o regulamento aprovado, a organizações da sociedade civil empenhadas nos objectivos prosseguidos pela CPLP, designadamente através do respectivo envolvimento em iniciativas relacionadas com acções específicas no âmbito da Organização. Com estas seis novas organizações, são 63 os observadores consultivos da CPLP, incluindo instituições tão diversas como a Academia Brasileira de Letra, a AMI-Assistência Médica Internacional, Associação dos Comités Olímpicos de Língua Portuguesa, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde dos Estados Brasileiros ou as Fundações Agostinho Neto, Carlos Albertino Veiga, Amílcar Cabral, Bial, Calouste Gulbenkian Champalimaud, Eduardo dos Santos, Luso-Americana para o Desenvolvimento, D. Manuel II, Oriente, Mário Soares ou várias universidades do espaço lusófono. Secretário-executivo reconduzido no cargo Os chefes de Estado e de Governo reconduziram com satisfação o secretário-executivo da CPLP, embaixador Murade Murargy, para o segundo mandato, lê-se na declaração aprovada pelos chefes de Estado e de Governo da CPLP. Murade Murargy foi nomeado pela primeira vez secretário-executivo da CPLP na cimeira de chefes de Estado e de Governo de Maputo em Julho de Diplomata de carreira, Murade Murargy foi embaixador em França, Alemanha, Suíça, Tunísia, Gabão, Mali, Costa do Marfim, Senegal, Irão e da Palestina. Timor Leste assumiu pela primeira vez a presidência da CPLP durante a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que decorreu durante todo o dia em Díli. 4

5 Presidente Portugal participa no desenvolvimento de Timor Leste Pedro Passos Coelho reuniu-se, na quinta-feira, com o seu homólogo timorense, Xanana Gusmão, no Palácio do Governo, em Díli, no âmbito da sua visita oficial a Timor Leste. O Primeiro-Ministro português elogiou o papel desempenhado por Xanana Gusmão na construção da nação timorense e afirmou que Portugal pretende participar de forma activa na nova fase de desenvolvimento de Timor Leste. O nosso país orgulha-se de ter estado sempre ao lado do povo timorense nas diversas fases da sua história. E Portugal mantém-se empenhado no reforço da amizade especial que une os nossos povos e em explorar conjuntamente as variadas vertentes da nossa agenda bilateral, declarou o chefe do executivo aos jornalistas, com Xanana Gusmão ao seu lado. Segundo Passos Coelho, que antes esteve reunido com o presidente timorense, Taur Matan Ruak, existe um interesse mútuo no aprofundamento da cooperação, nomeadamente no âmbito económico entre Portugal e Timor Leste. Passos Coelho considerou que a vitalidade da economia timorense, a acelerada modernização em curso e a inserção de Timor Leste numa região do mundo particularmente dinâmica constituem um desafio para as empresas nacionais de Portugal, que, no seu entender, têm provas dadas no exterior e uma sólida experiência ao dispor deste país. Estou seguro de que as autoridades timorenses saberão tirar o melhor partido da nossa disponibilidade e da vontade existente em participar activamente nesta nova fase de desenvolvimento de Timor Leste. Temos, por isso, a expectativa de que a relação económica e empresarial possa ser fortalecida em muito no futuro, com benefícios mútuos, acrescentou. Passos Coelho garante apoio à construção do Estado timorense Portugal não falhará no apoio à construção do Estado timorense. A garantia foi deixada por Passos Coelho, que assegurou que a cooperação portuguesa tem sido muito intensa e vai continuar, em áreas como a segurança, defesa, justiça e saúde, assumindo o compromisso de não falhar na altura que é mais decisiva para a construção deste Estado democrático. No final deste dia de visita a Timor-Leste, Pedro Passos Coelho ouviu cantar os parabéns pelo seu 50.º aniversário, na Escola Portuguesa Ruy Cinatti, em Díli, onde conviveu com membros da comunidade portuguesa residente em Timor-Leste. Nesta escola, o chefe do executivo assistiu a um espectáculo alusivo aos descobrimentos marítimos portugueses, com uma banda sonora que incluía Amália e Cesária Évora, remetendo para os laços criados pela língua portuguesa. No que respeita à difusão da língua portuguesa em Timor-Leste, contudo, Pedro Passos Coelho recebeu de responsáveis desta escola a informação de que há um défice de programação televisiva infantil falada em português acessível às crianças timorenses. A mesma queixa, associada ao receio de que as próximas gerações de timorenses não aprendam a falar português, tinha sido feita aos jornalistas por um dos sobreviventes do massacre do Cemitério de Santa Cruz de 1991, antes da chegada do Primeiro-Ministro português a este local. Passos Coelho referiu saber que a Escola Portuguesa Ruy Cinatti tem mais de 800 alunos, na sua maioria timorenses, e um número semelhante em lista de espera. Não conseguimos ir ao encontro de todos, afirmou, a esse propósito, salientando em seguida que também há um investimento noutras escolas de referência. Antes de visitar esta escola e o Cemitério de Santa Cruz, o Primeiro-Ministro esteve no Museu da Resistência, em Díli, e foi conhecer o Centro de Formação da Polícia Nacional de Timor-Leste, que conta com a cooperação de elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) portuguesa. O Primeiro-Ministro teve ainda um pequeno-almoço com empresários, discursou num seminário económico e foi recebido pelo Presidente da República Democrática de Timor-Leste, Taur Matan Ruak. Cooperação na área da saúde Os governos português e timorense assinaram protocolos de cooperação em matérias como a regulamentação de medicamentos e a criação de um sistema de emergência médica pré-hospitalar em Timor-Leste, considerados históricos pelo director-geral da Saúde, Francisco George. Os dois países irão intensificar a cooperação já existente na área da saúde. Nesta conformidade, o ministro Paulo Macedo, aqui presente, efectuou também uma visita bilateral a Timor-Leste, e acabámos de assinar diversos instrumentos jurídicos com esse fim, declarou o Primeiro-Ministro. Francisco George considerou que os protocolos hoje assinados são históricos nas relações de cooperação no domínio da saúde entre os dois países, e adiantou que este reforço de cooperação foi solicitado por Timor. Entre o conjunto de protocolos assinados, dia 24, o director-geral da Saúde destacou os acordos relativos à regulamentação da certificação e distribuição de medicamentos em Timor-Leste, à criação de um sistema de emergência médica pré-hospitalar neste país e à formação dos integrantes dos gabinetes governamentais e de agências públicas timorenses. No âmbito da visita oficial do primeiro-ministro português a Timor-Leste, iniciada hoje, os governos dos dois países assinaram também protocolos de cooperação destinados à partilha pedagógica entre os respectivos ministérios da Educação e nos domínios da juventude e do desporto. 5

6 Presidente Encontro com sobreviventes do massacre de Santa Cruz Passos Coelho encontrou-se no Cemitério de Santa Cruz, em Díli, com sobreviventes do massacre que ali teve lugar em 12 de Novembro de 1991 por forças indonésias sobre manifestantes civis timorenses. Como chefe de Governo português, quero expressar-lhes o sentimento enorme de fraternidade e de profunda solidariedade que varreu Portugal nessa época, afirmou o primeiro- -ministro, perante representantes do Comité 12 de Novembro, criado para apoiar os familiares das vítimas daquele tiroteio e identificar desaparecidos. O Primeiro-Ministro deslocou-se ao Cemitério de Santa Cruz depois de ter estado no Museu da Resistência Timorense, a primeira de um Primeiro-Ministro português a este país desde que foi reconhecida a sua independência, em Acompanhado pelos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, o chefe do executivo foi recebido cerimoniosamente à entrada do cemitério. Numa intervenção de cerca de cinco minutos, o Primeiro-Ministro falou da resistência que o povo de Timor-Leste teve de organizar e de enfrentar para poder ver reconhecido o seu direito à independência. Passos Coelho referiu que muitos mártires ficaram assinalados durante esse período, mas que o massacre de Santa Cruz foi também um ponto de viragem importante, em que o sacrifício de muitas pessoas, de muitas famílias teve uma visibilidade muito grande do ponto de vista internacional porque as imagens da tragédia correram o mundo. Creio que isso se deve também à coragem que muitos elementos da comunicação social evidenciaram para ajudar a transmitir ao mundo o que se passava em Timor-Leste nessa altura. Foi muito importante com isso obter de toda a comunidade internacional um reconhecimento diferente daquele que tinha existido até então para ir ao encontro das pretensões do povo de Timor-Leste, acrescentou. Dirigindo-se àqueles que guardam desse passado tão trágico as suas memórias vividas, o primeiro-ministro endereçou-lhes um abraço muito fraterno, muito amigo e disse-lhes que hoje têm, felizmente, no futuro que se está a construir um motivo de ânimo Passos Coelho considerou que Timor Leste vive agora um tempo muito diferente, felizmente, em que se está realmente a construir um Estado de direito e assumiu em nome de Portugal o compromisso de não falhar na ajuda à sua construção. Um pedaço de terra na despedida O Primeiro-Ministro despediu-se dia 25, de Timor- -Leste, levando um pedaço de terra, para atender a um pedido da sua família, e deixando a promessa de que Portugal continuará a cooperar na construção do Estado timorense. Na medida em que nós pudermos ir contribuindo, ajudando e cooperando convosco, sabe que pode contar com o nosso apoio, afirmou Pedro Passos Coelho para o primeiro-ministro de Timor Leste, Xanana Gusmão, no Ministério da Justiça, em Díli, onde foi apresentado o projecto de sistema de cadastro de propriedades que está a ser lançado neste país. Antes de se deslocar para o aeroporto, Passos Coelho partilhou com Xanana Gusmão que teve um pedido da família assim um bocadinho excêntrico, acrescentando: Gostavam de poder ter um bocadinho de terra de Timor. Passos Coelho referiu que a intenção era colocar numa caixinha muito pequenina um pedaço de terra. Mas não o queria fazer sem a sua autorização, afirmou. Xanana Gusmão deu indicação para que o pedido fosse atendido. O programa de último dia da deslocação durou cinco horas, e começou com uma visita a Metinaro, a cerca de 30 quilómetros de Díli, para leste, onde Passos Coelho assistiu a um exercício dos fuzileiros de Timor-Leste, junto à praia, e visitou o quartel local, para conhecer a formação que está a ser prestada por militares portugueses - e também por australianos - aos timorenses. Depois, colocou uma coroa de flores e acendeu uma vela 6

7 Presidente no monumento em homenagem aos heróis tombados pela luta de libertação de Timor Leste. No centro de formação de Metinaro, o Primeiro- -Ministro ouviu relatos dos problemas de comunicação entre militares portugueses e timorenses e da necessidade de uma estrutura de iniciação à língua portuguesa vocacionada para a terminologia militar - algo que já existe para a língua inglesa. O pedido de livros, e também de jornais e revistas, foi-lhe feito hoje por professores da recentemente inaugurada Escola de Referência de Díli, onde Passos Coelho conviveu com crianças timorenses que ali aprendem português. O Primeiro-Ministro chamou a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, que acompanhou a visita a esta escola, para indagar o que se passava em relação à disponibilidade de livros em português. Temos de tratar disso, disse-lhe. Ana Paula Laborinho respondeu que vai haver uma pessoa específica para coordenar a educação na embaixada. Nesta escola de Díli, os alunos falaram pouco, mas juntaram-se para cantar a Passos Coelho uma canção que tinham ensaiado com coreografia: Somos crianças do mundo/ Que precisa de paz e amor/ Que precisa de corações abertos/ Queremos um mundo melhor. Por isso estamos aqui/ Connosco podes contar/ E deixaremos a mochila ao lado/ Para poder ter abertas as mãos/ E os corações cheios de sol, cantaram, alinhados em filas, abanando os braços. 7

8 Presidente Declaração de Díli «1. Os Chefes de Estado e de Governo da República de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa, da República Democrática de São Tomé e Príncipe e da República Democrática de Timor-Leste, ou seus representantes, reuniram-se na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Díli, no dia 23 de Julho de Elegeram Sua Excelência o Senhor Taur Matan Ruak, Presidente da República Democrática de Timor-Leste, como Presidente da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, para os próximos dois anos. 3. Reafirmaram a plena validade do compromisso histórico consagrado na Declaração Constitutiva da CPLP, com a progressiva afirmação internacional do conjunto dos Estados membros, que constitui um espaço geograficamente descontínuo, mas identificado pelo idioma comum, e pelos primados da paz, da democracia, do Estado de direito, dos direitos humanos e da justiça social. 4. Tomaram nota, com satisfação, das medidas e actividades levadas a cabo desde a IX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em Maputo, a 20 de Julho de 2012, para a concretização dos objectivos da Comunidade, o compromisso de reforçar os laços de solidariedade e de cooperação, que unem os Estados membros, na promoção do desenvolvimento económico e social dos seus Povos e na afirmação e divulgação da Língua Portuguesa. 5. Congratularam-se com a escolha de A CPLP e a Globalização como tema da X Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, e reconheceram a necessidade de dotar a CPLP de uma estratégia sobre a cooperação económica e empresarial e identificar possíveis mecanismos para o apoio ao investimento e negócios no espaço comunitário, com vista a dinamizar a inserção da CPLP no contexto da Globalização, onde se insere a Língua Portuguesa; 6. Aprovaram a adesão da Guiné Equatorial como Estado membro da CPLP, reiterando o empenho da Comunidade em continuar a apoiar as autoridades do país no pleno cumprimento das disposições estatutárias da CPLP, no que respeita à adopção e utilização efectiva da Língua Portuguesa, à adopção da moratória da pena de morte, até à sua abolição, e demais acervo da CPLP no respectivo ordenamento interno da Guiné Equatorial. 7. Aprovaram a Resolução sobre a concessão da categoria de Observador Associado da CPLP à Geórgia, à República da Namíbia, à República da Turquia e ao Japão, o que em muito prestigia a CPLP, pela projecção e visibilidade política internacional que trarão à Comunidade como parceira global. 8. No âmbito da concertação política e diplomática: i) Destacaram o acompanhamento regular, pela CPLP da situação interna da Guiné-Bissau, com vista à normalização política, institucional e social do país. Congratularam-se com a realização das eleições na Guiné-Bissau, que permitiram a reposição da ordem constitucional, interrompida pelo golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, a criação de condições necessárias para responder aos desafios de estabilidade política, da consolidação do Estado de Direito democrático e da promoção do desenvolvimento. Saudaram a participação serena, cívica e ordeira do povo da Guiné-Bissau, das forças políticas e dos candidatos eleitorais, bem como a participação massiva da juventude e das mulheres, nas eleições gerais de 13 de abril e na segunda volta das eleições presidenciais de 18 de maio de 2014 e manifestaram satisfação pela contribuição da Missão de Observação Eleitoral da CPLP no acompanhamento do pleito. Exortaram as autoridades eleitas, as forças políticas e o conjunto da sociedade guineense ao diálogo, encorajaram a participação activa dos cidadãos no processo de normalização da vida económica, política e social do país, com vista a promover a coesão e unidade nacional, essenciais para a estabilidade e progresso económico e social da Guiné-Bissau. Tomaram nota do Programa de Urgência do Governo guineense, que visa a mobilização de assistência internacional para fazer face aos desafios sociais e económicos prementes, de modo a garantir o funcionamento normal das instituições do Estado, a estabilidade social, a revitalização da economia e a legitimidade social da governação. Recomendaram a promoção, sob a égide das Nações Unidas, de uma concertação estreita com a CEDEAO e outros parceiros internacionais, nomeadamente, a União Africana e a União Europeia, com vista a concertar as acções de assistência ao país e ao estabelecimento de parcerias que contribuam, de forma efectiva, para a da estabilidade na Guiné-Bissau. Saudaram a designação do Dr. Carlos de Alves Moura, Representante Especial da CPLP para acompanhar, no terreno, a evolução da situação no país até à conclusão do processo eleitoral, e manifestaram o seu apreço pela dedicação, zelo e determinação com que desempenho a sua missão. Destacaram o importante papel de três ilustres representantes nacionais da Comunidade no sentido da plena reposição da ordem constitucional no país: Dr. Carlos Moura, Representante Especial da CPLP; Embaixador Ovídeo Pequeno, Representante da União Africana; e, Dr. José Ramos-Horta, Representante Especial do Secretário- -Geral das Nações Unidas. Considerando a necessidade de acompanhamento do período pós eleitoral no país, e da promoção da articulação com outras organizações parceiras nomeadamente as Nações Unidas, a União Africana, a CEDEAO e a União Europeia, decidiram a prorrogação do mandato do Representante Especial da CPLP por seis meses. Durante esse período será decidida a modalidade da presença da CPLP na Guiné-Bissau. Recomendaram ao Secretariado Executivo e ao Representante Especial da CPLP em Bissau, o acompanhamento regular da situação interna na Guiné-Bissau e a manutenção de um quadro de concertação e interacção com o Governo e os parceiros internacionais e regionais sobre a assistência internacional ao processo de normalização política e institucional do país; Saudaram a assistência financeira e técnica de Timor- -Leste ao processo eleitoral na Guiné-Bissau, que permitiu a criação de condições para que o recenseamento eleitoral e as eleições gerais decorressem de forma democrática, livre e transparente, bem como a instalação de uma Agência de Cooperação para apoio a programas e projectos bilaterais; ii) Reconheceram os esforços do Governo de Timor- -Leste na prossecução dos objectivos do Memorando de Entendimento sobre o estabelecimento da Representação Permanente da CPLP em Díli e congratularam-se com a iminente conclusão da construção do edifício. Neste contexto, e cientes da premência de que a Representação possa estar em funcionamento o quanto antes, para apoio ao exercício da presidência da CPLP por Timor-Leste, no biénio , reconheceram a importância da contribuição dos Governos dos Estados membros para o Fundo Especial, por forma a permitir o início da actividade da Representação; iii) Destacaram a realização de eleições regulares nos Estados membros e a legitimidade democrática que daí decorre, elemento essencial de afirmação dos direitos do homem e do cidadão, para a preservação de instituições democráticas e representativas e para o reforço do Estado de direito. Saudaram, assim, o papel da CPLP e dos seus Estados membros na observação de eleições gerais em Angola (agosto de 2012) e Guiné-Bissau (Abril e maio de 2014); 8

9 Presidente iv) Reiteraram a necessidade de avançar com a reforma das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança, incluindo os seus métodos de trabalho, de forma a torná-lo mais representativo, transparente, legítimo e eficaz. Avaliaram que, decorridos quase 70 anos da criação da Organização e 10 anos sobre a adopção do Documento Final da Cimeira Mundial de 2005, que apelou por uma reforma urgente do Conselho de Segurança, devem ser intensificados os esforços, na próxima Sessão da Assembleia Geral da ONU, com vista a alcançar avanços concretos sobre o tema até Reiteraram a sua visão comum de um Conselho de Segurança ampliado nas categorias de membros permanentes e não permanentes. Reiteraram, ainda, o seu apoio à integração do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, recordando os termos do Comunicado Final da II Reunião do Conselho de Ministros (Salvador, 1997), da Declaração de São Tomé e Príncipe (2004), da Declaração de Bissau (2006), da Declaração de Lisboa (2008), da Declaração de Luanda (2010) e da Declaração de Maputo (2012). Reiteraram, igualmente, nesse âmbito, o apoio à pretensão de África em estar representada na categoria de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; v) Saudaram a realização da V sessão da Assembleia Parlamentar da CPLP, em Díli, em Abril de 2014, e tomaram nota da deliberação que recomenda a alteração dos Estatutos da CPLP, com vista a reflectir a natureza e Estatuto da Assembleia Parlamentar como órgão da CPLP, respeitando os princípios que estiveram na base da sua criação; vi) Recordaram a aprovação, pela XIII Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa, a 29 e 30 de maio de 2013, em Lisboa, da Declaração de Lisboa sobre Medidas Comuns de Prevenção e de Combate ao Tráfico de Seres Humanos e da Declaração de Lisboa sobre Medidas Comuns de Prevenção e Combate à Corrupção de Agentes Públicos nas Transacções Comerciais Internacionais, e respectivos Planos de Acção. Saudaram, ainda, a deliberação de criação de duas novas Comissões de Trabalho Especializadas, dedicadas, respectivamente, à Protecção Internacional das Crianças no Espaço da CPLP e à elaboração de um Manual Prático para a Aplicação da Convenção Sobre Transferência de Pessoas Condenadas entre os Estados membros da CPLP, as quais iniciaram os seus trabalhos nos dias 2 e 3 de Abril de 2014, em Lisboa. Registaram, também, a realização, a 9 de Abril de 2014, em Luanda, da I Reunião de Pontos de Contacto da Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa e a aprovação da Declaração de Luanda relativa às Boas Práticas no âmbito da Cooperação Jurídica e Judiciária ; vii) Tomaram nota da realização da Reunião de Altos Funcionários dos Ministérios do Interior e da Administração Interna da CPLP, em Lisboa, em Abril de 2014, onde foi sublinhada a necessidade de um maior compromisso dos Estados membros quanto às questões da mobilidade e circulação no espaço da CPLP, pelo impacto directo no quotidiano dos seus cidadãos e, consequentemente, pelo seu contributo potencial para a interiorização do sentimento de pertença à Comunidade. Reconheceram que a aplicação dos Acordos de Brasília, de forma faseada e diferenciada pelos Estados membros, vem contribuindo para uma maior circulação dos cidadãos no espaço CPLP. Recomendaram que as autoridades competentes dos Estados membros avaliem a implementação do Acordo de Visto de Múltiplas Entradas para Determinadas Categorias de Pessoas; viii) Reafirmaram o compromisso de reforçar o direito humano à alimentação adequada nas políticas nacionais e comunitária, reconhecendo o seu papel na erradicação da fome e da pobreza na CPLP, através da consagração do tema Segurança Alimentar e Nutricional nas agendas das presidências da CPLP e das Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo até 2025, a necessidade de concretização do Plano de Actividades decorrente da ESAN-CPLP e a implementação destas, nomeadamente a plena consagração do CONSAN-CPLP e o impacto positivo que o lançamento da Campanha Juntos contra a Fome poderá gerar em todos os Estados membros e junto da comunidade internacional. Destacaram a importância do estabelecimento da Comunidade de Países de Língua Portuguesa Sem Fome, à luz do acordo de cooperação técnica entre a CPLP e a FAO, no quadro da cooperação para a erradicação da fome e da pobreza nos Estados membros. Saudaram o conjunto de acções, que têm sido realizadas no âmbito do Ano Internacional da Agricultura Familiar, responsável por elevar o papel da agricultura familiar no combate à fome e à má-nutrição e no desenvolvimento de sistemas alimentares sustentáveis. Reconheceram a oportunidade de, durante a II Conferência Internacional sobre Nutrição (ICN2), a realizar-se em Novembro próximo, em Roma, se consolidar a nutrição como tema permanente na agenda internacional, e como questão pública. Destacaram, também, o apoio dos países da CPLP às directrizes implementadas pela actual administração da FAO em prol da erradicação da fome e da pobreza, recomendando a sua continuidade nos próximos anos, de modo a lograr êxito na consolidação de seus objectivos; ix) Sublinharam a vontade política comum de promover a imagem da CPLP através do endosso de candidaturas dos seus Estados membros a cargos e funções em organizações internacionais, manifestando o endosso da CPLP às seguintes candidaturas, no âmbito do sistema das Nações Unidas: (i) de Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o biénio de ; (ii) de Portugal para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, para o triénio ; (iii) do Brasil, para o Conselho Económico e Social (ECOSOC), para o mandato ; (iv) do Brasil para o Comité Organizacional da Comissão de Construção da Paz (CO-CCP), para o mandato ; (v) do Brasil para a Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), para 9

10 Presidente o mandato ; (vi) do Brasil para o Conselho de Direitos Humanos (CDH), para o mandato Reiteraram, ainda, o endosso da CPLP à candidatura do Director-Geral da FAO, Doutor José Graziano, à reeleição, na disputa a ser realizada, em Julho de 2015; x) Reconheceram os avanços registados no domínio da concertação político- diplomática no sector da energia, nomeadamente no quadro do projecto Energia da CPLP, cujos resultados têm permitido o incremento da cooperação e o alargamento do conhecimento mútuo neste domínio; xi) Congratularam-se com a iniciativa de Timor-Leste para a criação de um Grupo Técnico de estudo, aberto à participação dos Estados membros, para a exploração e produção conjuntas de hidrocarbonetos no espaço CPLP e também o estabelecimento de um consórcio para a exploração petrolífera no onshore de Timor-Leste, aberto à participação das empresas dos países da Comunidade. Registaram a decisão da Corte Internacional /Tribunal Internacional de Justiça, de 3 de Março de 2014, sobre o caso entre Timor-Leste e a Austrália relativo a Questões quanto à Apreensão de Certos Documentos e Informações. Tomaram nota do processo a decorrer no Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia, que Timor-Leste iniciou em 23 de Abril de 2013, nos termos do Tratado do Mar de Timor, assinado entre o Governo de Timor- -Leste e o Governo da Austrália em 20 de Maio de 2002, e esperam que a delimitação das fronteiras marítimas entre ambos os Países se venha a realizar de acordo com os princípios de direito internacional e da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; 9. No âmbito da cooperação, reiteraram a sua relevância para o desenvolvimento sustentável dos Estados membros, a consolidação e projecção internacional da Comunidade, congratulando-se com: i) O desenvolvimento sustentado do Pilar Cooperação na CPLP, reconhecendo o seu potencial de mútuo benefício para a coordenação, a promoção de sinergias, a apropriação e o reforço da responsabilidade conjunta dos Estados membros quanto aos instrumentos comunitários aprovados; ii) O crescente reconhecimento do papel da Organização junto dos mais diversos parceiros de desenvolvimento no âmbito da Agenda para o Desenvolvimento pós-2015; iii) O potencial que a cooperação da CPLP oferece, numa lógica de cooperação horizontal e triangular, para a partilha de conhecimento e experiências entre a cooperação tradicional e a cooperação Sul-Sul e com outros contextos e atores internacionais; iv) A realização das XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX Reuniões de Pontos Focais da Cooperação que permitiram progressos em termos de eficácia ao nível da execução técnica e operacional das actividades prosseguidas pelo Plano Indicativo de Cooperação (PIC) e uma intervenção técnica complementar, sinérgica e alinhada com a dos Estados membros, contribuindo para o reforço das suas capacidades para a prossecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio; v) O esforço de coordenação e harmonização que levou à aprovação de Planos Estratégicos de Cooperação, reconhecendo-os como instrumentos de cooperação multilateral que fortalecem e reforçam os respectivos sistemas nacionais e o nível de execução dos mesmos. Registaram, assim, as diligências empreendidas pelos Estados membros para fortalecer a execução técnica e operacional dos Planos Estratégicos Sectoriais de Cooperação já aprovados, na Saúde, Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher, Mares, Juventude, Segurança Alimentar e Nutricional e Ambiente. Registaram, igualmente, as concertações em curso para a aprovação do Plano Estratégico de Cooperação em Turismo da CPLP e do Plano Estratégico de Cooperação para a Promoção dos Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência na CPLP; vi) O reconhecimento da necessidade de reforçar a capacidade técnica das diferentes estruturas de acompanhamento e monitorização dos Planos Estratégicos de Cooperação Sectorial, nomeadamente dos Secretariados Técnicos Permanentes das Reuniões Ministeriais Sectoriais, tendo em vista o reforço no grau de implementação das acções e iniciativas deles decorrentes; vii) A necessidade, no quadro da articulação dos Secretariados Técnicos Permanentes das Reuniões Ministeriais Sectoriais com o Secretariado Executivo e os Pontos Focais de Cooperação, da aplicação das decisões emanadas das VII e IX Conferências de Chefes de Estado e de Governo, que estimulam o reforço dos meios e condições para uma melhor coordenação e articulação de agendas tendo em vista uma maior eficácia das ações desenvolvidas no espaço comunitário; viii) A realização da Campanha sobre a eliminação da violência contra as mulheres, sob o lema Contra a violência eu dou a cara!, por iniciativa de Portugal e lançada no espaço da CPLP no dia 25 de Novembro de 2013, reconhecendo que a violência contra as mulheres, sob todas as suas formas, constitui uma das mais graves violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais e um obstáculo para o gozo dos direitos e liberdades e para a realização da igualdade de género e o empoderamento das mulheres. Saudaram o Secretariado Executivo da CPLP pelo seu envolvimento activo nesta iniciativa; ix) A aprovação da Carta da Juventude da CPLP, pela VI Conferência de Ministros responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, realizada em Salvador, Brasil, em Dezembro de 2013; x) Os resultados da III Reunião de Pontos Focais de Governo Electrónico da CPLP, realizada no âmbito da I Conferência CPLP de Governo Electrónico, entre 26 e 29 de Novembro de 2013, na Torre do Tombo, em Lisboa, com o objectivo de partilhar experiências ao nível de Modernização Administrativa, Simplificação Regulatória, Inovação de Serviços de Atendimento e Normalização de Serviços Electrónicos Transfronteiriços, entre outras matérias de Governo Electrónico. Saudaram Angola pela disponibilidade de acolher a II Conferência CPLP de Governo Electrónico, entre 25 e 28 de Novembro de 2014, em Luanda; xi) O compromisso de retomar os resultados do I Fórum da Sociedade Civil da CPLP, nomeadamente a aprovação dos seus mecanismos de governação, a efectiva institucionalização do Fórum e a perspectiva da realização do II Fórum da Sociedade Civil da CPLP, em 2015; xii) A disposição dos Estados membros de concertarem esforços junto dos organismos regionais e multilaterais a que pertencem, no sentido de operacionalizar mecanismos de financiamento para actividades de cooperação em parceria com a CPLP; xiii) O reconhecimento da importância do debate sobre as opções de investimento público e privado, bem como as questões relacionadas com a gestão sustentável de recursos naturais para a promoção do crescimento económico na CPLP, assim como a necessidade de dar sequência às iniciativas de cooperação nas áreas fiscal, aduaneira e inspectiva, procurando contribuir para a melhoria contínua da qualidade e transparência da gestão das finanças públicas; xiv) A reflexão que teve lugar no dia 21 de Julho, em Díli, sobre o tema O impacto da globalização nas finanças públicas da CPLP, no âmbito da qual os Ministros das Finanças da CPLP debateram políticas económicas no quadro da resposta da Comunidade aos desafios globais, com especial destaque para o aprofundamento da cooperação económica tendo em vista a promoção das trocas comerciais e a intensificação dos fluxos de investimento entre os países da CPLP; xv) Registaram com agrado o Programa de Acção da Presidência Timorense, e das linhas que preconiza para os três pilares da CPLP, assim como a prioridade conferida à cooperação económica e empresarial, que privilegia a implementação de projectos empresariais, em parceria com a Confederação Empresarial da CPLP, e projectos de cooperação no sector dos hidrocarbonetos; e encorajaram a realização do Fórum Económico Global da CPLP em 2015; Acolheram o contributo da Confederação Sindical dos Países de Língua Portuguesa na mensagem dirigida à X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP de Díli onde se sublinha a importância da agenda do trabalho digno como uma das mais poderosas ferramentas para a promoção de uma globalização mais equitativa e socialmente justa. 10. Tomaram nota, com satisfação, da realização, a 24 de Junho de 2014, da VIII Reunião entre os Observadores Consultivos da CPLP e o Secretariado Executivo, que registou avanços tangíveis na articulação com as sete Comissões Temáticas sectoriais, de que se esperam propostas de trabalho complementares à agenda da Comunidade. 11. No âmbito da Acção Cultural, Promoção e Difusão da Língua Portuguesa: i) Felicitaram o esforço de coordenação e harmonização que levou à aprovação de dois Planos Estratégicos de Cooperação Sectorial: o Plano Estratégico de Cooperação Cultural Multilateral e o Plano Estratégico de Cooperação Multilateral no Domínio da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, enquanto instrumentos que reflectem a determinação dos Estados membros implementarem acções concertadas, integradoras e sinérgicas de cooperação nestes sectores. Encorajaram, o Secretariado Executivo para, em articulação com os Estados membros, elaborar uma 10

11 Presidente proposta de Plano Estratégico de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação, de modo a impulsionar formas articuladas de cooperação neste sector; ii) Tomaram boa nota das propostas formuladas pelos representantes da sociedade civil, das organizações de autores, escritores, artistas e especialistas dos Estados membros nos colóquios «Circulação de Bens Culturais e Mobilidade de Criadores» e na Mesa-Redonda sobre «Protecção dos Direitos de Autor na CPLP, no âmbito da realização da VI Semana Cultural da CPLP e no colóquio «Direito Constitucional de Língua Portuguesa», que contou com a participação de eminentes professores e constitucionalistas, em 2013; iii) Saudaram, com satisfação, a realização da I Feira do Livro da CPLP, que decorreu em Luanda, de 22 a 30 de Novembro de 2013, sob o lema «Ler para Aprender, Aprender para Conhecer»; bem como a realização da Feira do Livro de Díli, de 22 a 26 de Julho de 2014, sob o lema: Leitura em Viagem ; e manifestaram a vontade de que essas iniciativas sejam replicadas com regularidade nos restantes Estados membros. Destacaram, ainda, a participação da CPLP, com um pavilhão, na 83.ª Feira do Livro de Lisboa, com a presença de autores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste; iv) Congratularam-se pela comemoração do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP se vir afirmando nos Estados membros e noutros países, bem como em diferentes comunidades da diáspora, como manifestação de que a Língua Portuguesa é um meio privilegiado de difusão da criação cultural entre os povos que falam português e de projecção internacional dos seus valores culturais, numa perspectiva aberta e universalista ; v) Felicitaram o júri do Prémio José Aparecido de Oliveira pela atribuição ex-aequo a Kay Rala Xanana Gusmão e à Igreja Católica Timorense, personalidade e instituição que se distinguiram na preservação da identidade cultural do povo Timorense; na luta pela independência de Timor-Leste; na defesa dos valores e princípios da CPLP; e na promoção e difusão da língua portuguesa. Tomaram nota do gesto do Primeiro-ministro, Kay Rala Xanana Gusmão de abdicar do Prémio em benefício único da Igreja Católica Timorense; vi) Regozijaram-se com as iniciativas em curso nos Estados membros, apresentadas nas Reuniões Ministeriais Sectoriais, que visam contribuir para a cooperação na CPLP nos domínios da ciência, tecnologia e ensino superior e da educação: Projecto RIPES Rede de Instituições Públicas de Educação Superior (UNILAB/CPLP); MoRENet Rede de Instituições de Ensino Superior e Investigação de Moçambique; Centro de Excelência para a Formação Avançada de Cientistas da CPLP em Ciências Fundamentais, sob auspícios da UNESCO; Cátedra da Língua Portuguesa Língua Estrangeira (Universidade Eduardo Mondlane); vii) Adoptaram o Plano de Acção de Lisboa, com enfoque no português como língua de inovação e de conhecimento científico e na importância da Língua Portuguesa nas economias criativas, que define, juntamente com o Plano de Acção de Brasília, as estratégias globais para a promoção e difusão da língua portuguesa. Saudaram Portugal por acolher a II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, de 29 a 31 de Outubro de 2013; Aclamaram a realização da III Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, a organizar por Timor-Leste, em data a anunciar; viii) Registaram, com satisfação, o lançamento oficial de dois importantes projectos do Plano de Acção de Brasília, doravante património da CPLP, reconhecendo e recomendando o seu desenvolvimento: a integração progressiva dos Vocabulários Ortográficos Nacionais (VONs) num Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa (VOC); e o Portal do Professor de Português Língua Estrangeira/Língua Não Materna (PPPLE), ambos representativos de cinco Estados Membros e disponíveis a partir do sítio do IILP na internet; ix) Saudaram Angola por ter disponibilizado os meios financeiros e materiais para a implementação do projecto de promoção e difusão da Língua Portuguesa no espaço da SADC, o que levará à execução do projecto, em Gaborone, na sede do Secretariado Executivo desta organização regional, em Pretória, na África do Sul, e em Windhoek, na Namíbia; x) Tomaram nota da reunião dos Secretários Gerais dos Três Espaços Linguísticos, em Dezembro de 2013, em Paris, subordinada ao tema «Os Três Espaços Linguísticos na Globalização», evidenciando que o plurilinguismo vem demonstrando ser o presente e o futuro das relações internacionais, uma vez que a globalização acarreta a convivência plural das culturas e das línguas; xi) Congratularam-se com a eleição da Directora Executiva do IILP, Senhora Professora Doutora Marisa Guião de Mendonça, proposta pela República de Moçambique, para o próximo biénio; e com a eleição do Prof. Doutor Raul Calane da Silva, de Moçambique, para a Presidência do Conselho Científico do IILP; 12. Reconduziram com satisfação, o Secretário Executivo da CPLP, Embaixador Murade Murargy, para o segundo mandato; 13. Tomaram nota da adopção, pelo Conselho de Ministros, das seguintes resoluções: i) A Recomendação da Concessão da Categoria de Observador Associado da CPLP à Geórgia; ii) A Recomendação da Concessão da Categoria de Observador Associado da CPLP à República da Namíbia; iii) A Recomendação da Concessão da Categoria de Observador Associado da CPLP à República da Turquia; iv) A Recomendação da Concessão da Categoria de Observador Associado da CPLP ao Japão; v) A Concessão da Categoria de Observador Consultivo da CPLP; vi) O Programa Indicativo de Cooperação da CPLP no Pós 2015; vii) Os Planos Estratégicos de Cooperação Sectorial da CPLP; viii) A Continuidade, até 2025, do Tema Segurança Alimentar e Nutricional na Agenda da CPLP; ix) A Convenção Multilateral de Segurança Social da CPLP; x) A Cultura na Agenda para o Desenvolvimento Pós 2015; xi) A Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Inovação na Agenda para o Desenvolvimento Pós 2015; xii) A Educação na Agenda para o Desenvolvimento Pós 2015; xiii) A Confederação Empresarial da CPLP; xiv) A Criação de um Grupo Técnico de Estudo para a Exploração e Produção Conjuntas de Hidrocarbonetos no Espaço da CPLP; xv) Relatórios de Auditoria às Demonstrações Financeiras do Secretariado Executivo da CPLP no ano de 2013 e do IILP no ano 2012; 14. Tomaram, igualmente, nota da adopção, pelo Conselho de Ministros, das seguintes declarações: i) Declaração sobre a CPLP e a Globalização ; ii) Declaração sobre a Situação na Guiné-Bissau; iii) Declaração de Apreço ao Director Executivo do IILP, Professor Doutor Gilvan Müller de Oliveira; 15. Aprovaram a Declaração de Apreço ao Presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, pela qual expressam um voto de louvor e apreço pelo empenho, zelo e determinação colocados ao serviço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, durante o seu exercício como Presidente da República de Moçambique; 16. Aprovaram, igualmente, a Declaração de Apreço ao Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, pela qual expressam um voto de louvor e apreço pelo modo como contribuiu, de forma decisiva, para o prestígio e para o reconhecimento internacionais da CPLP, alicerçando assim, de forma sólida e duradoura, a sua projecção; 17. Acolheram e endossaram por meio de Resolução a Declaração do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP); 18. Aprovaram a Resolução sobre a Criação de Grupo de Trabalho para a Definição de uma Nova Visão Estratégica da CPLP, para discutir e propor, ao Conselho de Ministros, directrizes e políticas que servirão de base para a sua aprovação, na XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP; 19. Aprovaram ainda, por meio de Resolução, os Orçamentos de Funcionamento do Secretariado Executivo da CPLP e do Instituto Internacional da Língua Portuguesa; 20. Decidiram que a XX Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP fixará o local e data da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em 2016; 21. Felicitaram as autoridades timorenses pela excelente organização e expressaram o seu agradecimento pelo acolhimento e pela hospitalidade dispensada a todos os participantes na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Feita e assinada em Díli, a 23 de Julho de 2014» 11

12 PSD e o Governo PSD critica agitadores que desprestigiam a escola pública O vice-presidente do PSD afirmou que mantém a confiança nos professores e reiterou que os incidentes ocorridos durante as provas de avaliação foram causados por pessoas que não pertencem à classe. Lamentamos os incidentes que ocorreram ontem [22 de Julho], censuramos o comportamento de algumas pessoas que, não sendo professores nem tendo nada a ver com as escolas, provocaram esses incidentes e queremos deixar claro que temos uma enorme confiança nos professores e na sua capacidade, dedicação e qualidade que têm dado à escola pública, afirmou aos jornalistas Marco António Costa. Para o porta-voz do PSD, os incidentes ocorridos na semana passada em algumas escolas, com cenas que não dignificam a escola pública e a sociedade portuguesa, foram provocados por pessoas que não eram sequer professores, mas sim agitadores políticos e outros agitadores partidários sob a capa de sindicalistas. Não podemos de forma alguma deixar que se manche a imagem dos professores com o que se passou ontem, sublinhou. Recorde-se que o PSD, através do deputado Duarte Marques, censurara os sindicalistas profissionais dos protestos por mancharem a imagem dos professores. Nas declarações que fez aos jornalistas, o ex-líder da JSD sustentou que a maioria dos professores portugueses tem qualidade e não concorda também com estas imagens de invasão registadas em algumas escolas, ou com actos em que se impede os próprios colegas de fazerem a sua prova tranquilamente, como merecem. O PSD admite que alguns professores não concordem com a prova, mas os professores têm o direito de poderem fazer a sua prova com tranquilidade e no respeito pela sua própria autonomia. Estes protestos só estão a manchar a imagem dos professores, sobretudo quando é impedida a boa realização da prova de um colega. Nestes casos, estamos perante um atentado à própria liberdade, insistiu o vice-coordenador da bancada social-democrata para as questões de educação. O vice-presidente do PSD afirmou, ainda, que o partido é contra a antecipação das próximas eleições legislativas para Abril de 2015 para não fomentar instabilidade política. As eleições deverão ocorrer entre 14 de Setembro e 14 de Outubro, como prevê a Lei Eleitoral para a Assembleia da República e julgo que os portugueses querem estabilidade política, portanto quem pretender fomentar a instabilidade política está a prestar um mau serviço ao país e está a alimentar jogos florais que não são do interesse nacional, afirmou aos jornalistas Marco António Costa. Mantendo os prazos constitucionais, as legislativas realizar-se-ão entre Setembro e Outubro do próximo ano e as presidenciais em Janeiro de Marco António Costa falava à margem de uma reunião com deputados do PSD da comissão de agricultura e dirigentes de organizações agrícolas, na Adega Cooperativa do Cadaval para ouvir as preocupações do produtores e dirigentes agrícolas no sentido de melhor defender os seus interesses e resolver os seus problemas com intervenções na Assembleia da República e no Parlamento Europeu. Acompanhado pelos deputados da Assembleia da República que integram a Comissão da Agricultura e Mar, o coordenador permanente da Comissão Política Nacional visitou uma exploração agrícola e a adega Cooperativa do Cadaval. O porta-voz anunciou que o PSD vai iniciar, em 2015, um roteiro da agricultura pelo país, com o mesmo intuito, considerando que, tal como a natalidade, a agricultura é uma das matérias da agenda da sustentabilidade do país. 12

13 PSD e o Governo 40 Anos de Democracia, 40 Anos de PSD O futuro do Estado Social Os contributos do PSD em 40 anos de Democracia foram o tema principal de mais uma conferência do ciclo A Social-Democracia para o Século XXI. A sessão foi coordenada por Luís Filipe Pereira e contou com a participação de Manuel Lemos e Fernando Ribeiro Mendes. Quero um país em que os idosos tenham presente e os jovens tenham futuro. A frase de Francisco Sá Carneiro foi o ponto de partida para a discussão sobre Os novos Desafios do Estado Social, tema da conferência que a distrital social-democrata de Portalegre promoveu a 25 de Julho, no Centro de Artes e do Espectáculo da cidade. A afirmação de Sá Carneiro tem quatro décadas, mas mantém a actualidade e reflecte o compromisso constante do PSD no respeito pela dignidade das pessoas. Um compromisso que teve diversas manifestações em 40 anos de Democracia, concluíram os convidados da sessão: Luís Filipe Pereira, ministro da Saúde dos governos de Durão Barroso e Santana Lopes; Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP); e Fernando Ribeiro Mendes, presidente do Conselho de Administração da Fundação INATEL. O PSD teve um papel crucial na área social, destacou Luís Filipe Pereira. Exemplo disso são o apoio aos idosos, com a preocupação constante pela sustentabilidade do sistema de pensões; e a defesa intransigente do Serviço Nacional de Saúde. Fazendo uma leitura clara da actual realidade, o líder da sessão descreveu Portugal como um país envelhecido e lançou dois reptos aos convidados como pensar a protecção social no contexto da integração europeia e como lidar com os problemas do desemprego e do envelhecimento da população. Para Manuel Lemos, é necessário alterar o paradigma da acção social. O presidente da UMP introduziu o tema da rede de cuidados continuados, destacando também a qualidade do sistema do sistema de saúde público que, reforçou o convidado, é reconhecida por sistemas de certificação internacionais. Para Luís Filipe Pereira, a qualidade dos cuidados de saúde deverá ser, de facto, o foco da discussão mais do que o debate ideológico sobre se é público ou privado. Também o impacto das tecnologias foi reflectido no encontro. Fernando Ribeiro Mendes referiu que o choque tecnológico mudou os padrões de vida e de prestação de cuidados e influenciou a actual realidade. As famílias passaram a ter menos filhos mas com mais oportunidades. Ao mesmo tempo, cresceu a esperança média de vida com os consequentes desafios para os cuidados de saúde e a qualidade de vida. O representante da INATEL, também especialista em políticas sociais, destacou o contributo do PSD no passado para a primeira legislação que regulamentou estas matérias. 13

14 PSD e o Governo Condecoração de militantes históricos 40 Anos de Democracia, 40 Anos de PSD é o lema com que o Partido Social Democrata tem vindo a comemorar o seu 40.º aniversário, que coincide com o da Revolução de Abril. O ciclo de conferências A Social-Democracia para o Século XXI é uma das iniciativas promovidas para assinalar os contributos variados que o Partido e o legado de Francisco Sá Carneiro deram a Portugal. Em Portalegre, o PSD agradeceu aos militantes filiados naquela distrital desde 1974, que acompanharam o Partido desde o momento em que Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota anunciaram, a 6 de Maio de 1974, os estatutos do então PPD. Foram sete os históricos de Portalegre condecorados pelo secretário-geral, José Matos Rosa, juntamente com o presidente da Comissão Política Distrital, Cristóvão Crespo, a quem coube a abertura da sessão. Clara Bacharel, uma das militantes com 40 anos de filiação, recordou à plateia a chegada do PPD ao distrito, o entusiasmo pela social-democracia e a luta para espalhar a palavra nos anos que sucederam o 25 de Abril numa região então próxima das forças de Esquerda. 14

15 Investimento de 25 milhões de euros em instalações das forças de segurança Nós definimos como prioridade levar ao limite a nossa capacidade de fazer investimentos numa área de grande carência, nestas circunstâncias [financeiras] difíceis, afirmou Miguel Macedo, que falava aos jornalistas, no final da apresentação do balanço das três primeiras semanas da Fase Charlie que decorre entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Até ao momento, foram inaugurados oito equipamentos em 2014, prevendo-se que, até ao final do ano, entrem em funcionamento mais nove. O ministro sublinhou que o esforço financeiro do Governo naquela área pôs termo ao desinvestimento dos sucessivos executivos, na modernização dos equipamentos das forças de segurança, ao longo das últimas décadas. Miguel Macedo inaugurou dia 22, as novas instalações do posto territorial de Lordelo, Paredes, uma obra que foi atingida pelo tornado de Janeiro. A intempérie provocou euros de prejuízo e atrasou a conclusão de um equipamento prometido há vários anos e para o qual já tinham sido celebrados quatro protocolos. O membro do Governo reconheceu que os militares daquele posto trabalhavam em condições horríveis. Miguel Macedo insistiu que o investimento nos quartéis da GNR e esquadras da PSP tem como objectivo fazer com que Portugal continue a ser um país seguro e com capacidade para atrair investimento gerador de emprego. Além das instalações, o governante destacou o trabalho realizado na formação de mais agentes da segurança, anunciando que, para breve, está previsto que mais 400 novos militares da GNR, recém-formados, assumam funções de policiamento. O ministro salientou que a diminuição dos números relativos à criminalidade declarada, que são hoje dos melhores da Europa, reflecte também o esforço que tem sido realizado. Miguel Macedo anunciou também que o efectivo do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) vai ter novas instalações em Baltar, Paredes, aproveitando uma antiga escola, cuja adaptação vai custar euros é o 4º melhor ano em termos de área ardida da última década O ministro da Administração Interna revelou que este é o quarto melhor ano da última década em termos de área ardida pelos fogos florestais, tendo até ao momento ardido menos de sete mil hectares. Os meios estão operacionais e os dados disponíveis até agora mostram que este é o quarto melhor ano em termos de área ardida dos últimos 10 anos. Selo natural.pt pode representar aumento de um por cento da facturação anual PSD e o Governo Natural.pt é a marca que assina a nova estratégia para a Rede Nacional de Áreas Classificadas. O selo da marca natural.pt pode permitir às entidades aderentes aumentar em 1% a sua facturação anual, com o crescimento da competitividade, a nível nacional e internacional. Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, apresentou em Sintra, a nova estratégia para as áreas protegidas. O projecto aposta na valorização coordenada dos recursos naturais das 45 áreas protegidas do país, através da conservação, mas também no desenvolvimento sustentável de oferta, tendo em vista a coesão social, económica e territorial e prevê a adesão de empresas, associações, organizações, centros de investigação e municípios. No final da sessão, a meta para 2020 que o ministro do Ambiente destacou aos jornalistas como a mais relevante, é do aumento do volume anual de negócios, até 2020, nas áreas protegidas, entre 0,7% e 1% de volume de negócios para cada empresa que tenha o selo natural.pt, objectivos que, no entanto, acredita poderem ser ultrapassados. Não faz sentido que entidades que operam nas áreas protegidas e beneficiam da mesma riqueza e dos mesmos constrangimentos, não passem a operar em rede, integrando cada vez mais, ciência, inovação, empreendedorismo, protecção ambiental e inclusão social, salientou o ministro do Ambiente. É tempo de acabar com esta ideia de que quem vive numa área protegida padece de um ónus e não de uma vantagem competitiva e que não se conse- gue associar à grande riqueza natural e patrimonial dos parques a criação de valor económico, de emprego e de desenvolvimento, frisou Jorge Moreira da Silva. O ministro reconheceu que há constrangimentos relacionados com o ordenamento do território, mas não quer repetir, nas áreas protegidas, os erros cometidos em outros sítios. Aqueles referem-se a uma insuficiente comunicação entre os planos especiais, como os das áreas protegidas ou de ordenamento da orla costeira, e os planos directores municipais, nos quais agora se vão concentrar todas as regras até agora dispersas. Pretende- -se criar uma vantagem competitiva para as empresas, serviços associações, [centros de investigação] e municípios que, tendo operações em áreas protegidas e cumprindo determinados requisitos sociais e ambientais, beneficiem de uma marcam natural.pt, resumiu. Os projectos com marca natural.pt, que podem envolver produtos e actividades tão diversas como turismo/natureza, artesanato, produção de queijo, apicultura, passeios pedestres ou passeios no mar, podem beneficiar dos novos fundos europeus. A área do Ambiente vai ter cerca de quatro mil milhões de euros, na sequência do acordo de parceria Portugal 2020, assinado com a União Europeia. 15

16 PSD e o Governo Portal da Transparência Municipal irá melhorar a qualidade da democracia O Portal da Transparência Municipal, apresentado dia 21, em Lisboa, é um instrumento que valoriza a democracia e um exemplo da evolução do poder local em Portugal. Essa é a conclusão do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional. Este Portal permite aos munícipes e aos portugueses conhecer a realidade concreta dos seus municípios. Possibilita comparar essa realidade com a de outros municípios, e permite avaliar e ajuizar políticas públicas a nível local. É um instrumento que vai melhorar a qualidade da nossa democracia e os processos de democratização, frisou Miguel Poiares Maduro, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Durante a apresentação do Portal da Transparência Municipal, o ministro acrescentou que a iniciativa, da responsabilidade do Governo, é igualmente o reconhecimento da extraordinária evolução do poder local em Portugal. De acordo Poiares Maduro, o portal vai ajudar no debate público e na mudança do preconceito que subsiste na sociedade portuguesa relativamente ao desempenho das autarquias locais, que, para o ministro, nos últimos anos, representam uma realidade extremamente positiva. Miguel Poiares Maduro voltou a defender o reforço do papel e dos meios dos municípios no âmbito do novo quadro comunitário, o Portugal 20/20, em especial na aposta na formação, na promoção do capital humano e no combate ao abandono escolar. Além disso, o ministro reiterou a vontade do Governo em descentralizar serviços como a Saúde, Educação ou Segurança Social, mas tendo sempre em conta as especificidades de cada território. Questionado pelos jornalistas sobre o facto de só ser possível descarregar dados e fazer comparações entre 25 municípios ao mesmo tempo, o secretário de Estado da Administração Local, que marcou presença na cerimónia, explicou que isso acontece propositadamente. Essa exportação [de dados] a partir do Portal está limitada, nesta fase, a 25 municípios. Queríamos começar sem viciar os utilizadores do ranking. Queremos que, dentro do possível, se façam as comparações de realidades comparáveis. Mas está em análise, no futuro, expandir essa possibilidade de exportação, afirmou António Leitão Amaro. A gestão do Portal fica a cargo da Direcção Geral das Autarquias Locais em parceria com o Instituto Nacional de Estatística. O Portal da Transparência Municipal teve um custo total de cerca de 97 mil euros, segundo Leitão Amaro. O secretário de Estado referiu ainda que actualmente nem todos os indicadores estão a 100 por cento, mas que essa situação é absolutamente pontual, a qual resulta da omissão de um reporte ou de um dado estatístico, por parte dos municípios. A plataforma online ( é de acesso público e disponibiliza, neste momento, mais de 100 indicadores relativos à gestão dos 308 municípios, agregando dados até agora dispersos por várias bases públicas. No sítio, os cidadãos podem consultar dados de natureza social, financeira e orçamental do seu município, como por exemplo, qual a dívida por habitante ou comparar dados entre autarquias ou regiões. Uma loja do cidadão por município até 2020 O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional apontou como meta até 2020 a total digitalização da Administração Pública incluindo com uma loja do cidadão por município apoiada por uma rede complementar de Espaços do Cidadãos e soluções de mobilidade. Em Braga, para a assinatura de um protocolo que vai disponibilizar Espaços do Cidadãos nos municípios da Comunidade Intermunicipal do Cávado, sexta-feira, Miguel Poiares Maduro apontou que com a digitalização dos serviços da Administração Pública será possível gerar poupanças com uma estratégia original e inovadora que se vai traduzir numa maior racionalidade no funcionamento da administração pública. O Governo pretende ter mais de 1000 Espaços do Cidadão a funcionar até 2015 sendo que depois do verão vão arranca na globalidade 4 projetos pilotos em 4 Comunidades, incluindo aqueles espaços, lojas do cidadão em todos os municípios e carrinhas do cidadão, de forma a levar a administração publica bairro a bairro. Esta é verdadeiramente uma reforma profunda do Estado no seu pilar de serviços de atendimento da Administração Publica. É uma reforma global que permitirá ter uma administração pública mais eficiente, mais racional, mais próxima dos cidadãos e com melhor qualidade nos serviços prestados aos cidadãos, considerou Poiares Maduro. A estratégia do Governo passa por, disse o ministro, até 2020 ter pelo menos uma loja do cidadão em cada município onde estarão todos os serviços de atendimento da Administração Pública apoiada por uma rede complementar de malha fina ao nível da freguesia, dos bairros, que é a rede de Espaços do Cidadão e a rede de mobilidade, com carrinhas que irão ao encontros dos cidadãos que não tem mobilidade ou estão em zonas de baixa densidade populacional. Miguel Poiares Maduro lembrou que Portugal é dos países da União Europeia que mais serviços públicos disponibiliza online mas paradoxalmente é dos que mais baixa taxa de utilização desses serviços apresenta. Este modelo que apoia os cidadãos com menos literacia digital, com equipamentos, aconselhamento, vai permitir aumentar imenso a utilização desses serviços, referiu lembrando que esta estratégia pela sua originalidade e inovação vai permitir também reduzir custos. Uma das vantagens desta reforma foi convencer a troika que era possível manter a presença territorial dos serviços de Finanças incluindo essa reorganização numa reorganização global cujas poupanças vão decorrer na libertação de espaços públicos. Segundo Poiares Maduro, esta reforma é uma estratégia que pela sua originalidade e inovação permite ter poupanças, ter uma maior racionalidade no funcionamento da Administração Publica mas ter também mais qualidade e proximidade. Na Comunidade Intermunicipal do Cávado, que inclui os concelhos de Braga, Terras do Bouro, Vila Verde, Amares e Esposende, está já um Espaço do Cidadão em Funcionamento, no município de Vila Verde. Moody s sobe rating da dívida pública A Moody s subiu o rating da dívida pública portuguesa, de Ba2 para Ba1, ao qual associou uma perspectiva estável. A agência elogia o papel do Governo na minimização das consequências orçamentais das decisões do Tribunal Constitucional. Esta decisão é justificada com dois factores-chave: a manutenção da consolidação orçamental e a confortável liquidez do Governo, com a recuperação do acesso ao mercado da dívida pública e uma muito grande almofada em numerário. A agência de notação financeira anunciou, também, ter revisto em alta a notação da dívida da Parpública Participações Públicas, por ser de propriedade pública e dadas as ligações muito próximas com o Governo e a forte evidência do apoio financeiro governamental. A primeira explicação da decisão da Moody s é a sua consideração do forte compromisso do Governo com a consolidação orçamental, apesar dos repetidos revezes decorrentes as decisões adversas do Tribunal Constitucional. A Moody s acredita que o Governo atinja o objectivo de um défice orçamental equivalente a 4% do PIB este ano. A Moody s adiantou ainda as condições que podem fazer variar a nota agora atribuída. Melhorará se o próximo Governo der uma ainda maior visibilidade à política orçamental, com uma tendência claramente definida de reduzir o rácio da dívida pública. 16

17 PSD e o Governo Comunicado do Conselho de Ministros de 24 de Julho de O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que define as competências, modo de organização e funcionamento do Conselho das Comunidades Portuguesas. Nesse sentido, é adoptada a correspondência entre o universo eleitoral do Conselho e o universo eleitoral dos círculos eleitorais da Europa e de fora da Europa para a Assembleia da República, e garantido o envolvimento do Governo e das representações diplomáticas portuguesas nos trabalhos deste órgão. Esta proposta de lei visa ainda retomar as secções regionais e locais, recuperando um modelo que já existiu e que garantiu excelentes resultados. 2. O Conselho de Ministros aprovou a alteração do regime do Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública de forma a permitir a instituição de programas de estágios adaptados às condições específicas de determinados órgãos e serviços. O programa de estágios profissionais na Administração Pública enquadra-se no âmbito das políticas activas de emprego previstas pelo Governo e visa cumprir os objectivos e medidas do Plano Nacional de Implementação de uma Garantia Jovem. A medida agora aprovada tem como objectivo alargar a aplicação dos programas, flexibilizando o enquadramento legal referente à criação de programas de estágio específicos em função das condições particulares ou especiais de certos órgãos ou serviços, no prosseguimento das suas missões. 3. O Conselho de Ministros aprovou uma alteração à orgânica do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., (IPDJ), adaptando-a à nova Lei-Quadro dos Institutos Públicos. Entre estas alterações está a decisão de não internalização da Movijovem no IPDJ, dado ter-se verificado, no actual contexto macroeconómico e de esforço de consolidação das contas públicas, ser impossível a integração no IPDJ, I.P., do passivo e dos recursos da Movijovem. Continuará a caber à Movijovem fazer a articulação com parceiros, públicos ou privados, com vista à exploração da rede de Pousadas da Juventude, bem como a coordenação desta rede e o desenvolvimento e gestão da marca. Uma outra alteração prende-se com a extinção da estrutura especificamente dirigida à realização de acções de formação para promover junto dos jovens o conhecimento e acesso às tecnologias de informação, hoje desnecessária. 4. O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que fixa os termos e condições do regime de indisponibilidade das acções no âmbito do processo de reprivatização do capital social da Empresa Geral de Fomento, S.A.. A totalidade das acções, alienadas no âmbito do concurso público de reprivatização da EGF, fica sujeita ao regime de indisponibilidade por um período de cinco anos a contar da data de produção de efeitos do contrato de compra e venda de acções. 5. O Conselho de Ministros alargou o âmbito de aplicação do diploma que estabeleceu os princípios da fixação dos valores das portagens a cobrar a veículos pesados de mercadorias pela utilização das infra-estruturas rodoviárias, transpondo uma directiva da União Europeia relativa à aplicação de imposições aos veículos pesados de mercadorias pela utilização de certas infra-estruturas. A aplicação obrigatória das regras atinentes aos sistemas de portagens passa a abranger necessariamente toda a rede nacional de auto-estradas, nos lanços ou sublanços sujeitos ao regime de cobrança de portagem, e não apenas as vias rodoviárias que integram a rede transeuropeia. Ainda em conformidade com a citada directiva, são alteradas as regras relativas à modulação das taxas de portagem, designadamente tornando obrigatória a diferenciação da taxa de portagem em função da classe de emissão EURO dos veículos pesados de mercadorias, obrigação que todavia não se aplica aos contratos de concessão existentes, a não ser que sejam renovados. 6. O Conselho de Ministros aprovou o Regulamento das Embarcações Utilizadas na Actividade Marítimo- -Turística, visando a desburocratização dos procedimentos e a uniformização e clarificação das regras aplicáveis às embarcações utilizadas na actividade marítimo-turística, sem prejudicar os adequados níveis de segurança. O novo Regulamento alarga a tipologia das embarcações passíveis de serem afectas à actividade marítimo-turística, possibilitando a utilização de um maior leque de embarcações, e vem permitir que todas as modalidades marítimo-turísticas sejam exercidas com embarcações de recreio, agilizando-se o exercício da actividade. 7. O Conselho de Ministros aprovou a transição da Unidade Nacional de Gestão do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE ) para o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, em conformidade com a última alteração á lei orgânica do Governo. 8. O Conselho de Ministros aprovou a extinção da servidão militar correspondente à área de terreno confinante com as instalações militares do Grafanil (Lisboa), instalações que se encontram desactivadas enquanto infra-estruturas militares, não se perspectivando a sua futura utilização para fins militares. 9. O Conselho de Ministros autorizou a realização da despesa com a aquisição de refeições em refeitórios escolares dos estabelecimentos de educação do continente, para os anos lectivos de a É autorizada uma despesa total que ascende a cerca de 173 milhões de euros. 10. O Governo aprovou o Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro. O acordo, assinado em Bruxelas, prevê o estabelecimento de uma zona de livre comércio entre as partes, criando um ambiente estável para as trocas comerciais e investimentos. Portugal foi, a par de Espanha, um dos grandes impulsionadores deste acordo, que abre possibilidades de negócio às empresas nacionais em mercados em que a sua presença actual não é ainda muito significativa, mas que têm despertado um interesse crescente. 17

18 Parlamento O que vai fazer o PS às 82 promessas subscritas por Seguro e Costa O coordenador do PSD, Marco António Costa, interpelou o PS sobre as 82 promessas feitas em Maio e que não dividiam os candidatos que actualmente disputam a liderança, porque ambos apoiaram essas 82 promessas. Numa intervenção no jantar de encerramento da sessão legislativa do grupo parlamentar do PSD, quinta-feira, Marco António Costa afirmou também que o Governo e a maioria PSD/CDS-PP são o esteio da estabilidade, sublinhando o desígnio de, pela primeira vez, uma legislatura completa, argumentando que é isso que os portugueses querem. O que será feito das 82 promessas que assinaram todas aquelas figuras de proa do PS no dia 17 de maio na FIL. Não eram promessas que dividam os candidatos que estão a disputar a liderança, porque ambo estiveram nessa sessão, ambos apoiaram essas 82 promessas, afirmou Marco António Costa, referindo-se a António José Seguro e António Costa. O vice-presidente declarou querer saber com o que se pode contar para o futuro do PS e recuou até a uma convenção realizada pelos socialistas durante a campanha eleitoral para as eleições europeias. Rasgaram ou não as 82 promessas que fizeram aos portugueses? O PS quer ou não quer manter a sua palavra ou aqueles que as subscreveram, com as suas intervenções, essas 82 promessas continuam a subscrevê-las ou, pelo contrário, 15 dias depois de defenderem essas promessas já voltaram aquilo que fazem tantas vezes na vida pública política, que é esquecerem-se daquilo que prometeram e fazerem o contrário do que tinham prometido?, questionou. A primeira intervenção da noite coube ao líder parlamentar, Luís Montenegro, que reiterou a ideia segundo a qual o país está melhor e os portugueses têm hoje mais esperança do que em 2011, quando Portugal fez o pedido de assistência económica e financeira. 18

19 Parlamento Revisão da Constituição, reforma da lei eleitoral e voto electrónico Neste jantar, o fundador e militante número um do PSD, Pinto Balsemão, defendeu uma reforma de lei eleitoral e uma revisão da Constituição que equacione a existência de uma segunda câmara no parlamento e a natureza do sistema semipresidencial. Pinto Balsemão apelou à concretização de reformas que considera fundamentais, como o voto electrónico e a lei eleitoral, que já devia estar mais do que revista e adaptada às circunstâncias que não têm nada a ver com as circunstâncias da lei eleitoral no tempo em que ela foi apresentada e aprovada. São assuntos de fundo, que devem ser debatidos e a sede para esse debate é o parlamento, declarou. Pinto Balsemão, que coordena as comemorações dos 40 anos do PSD assinaladas este ano, falou também da necessidade de consensos, elegendo o PS e o CDS-PP como os partidos que partilham com os sociais- -democratas o mesmo padrão que permite esses compromissos. Penso que o PS - que todos os dias está a dar este triste espectáculo de tardes da má língua e noites da má língua, o que é confrangedor, mas é assim que está a acontecer - tem a mesma visão da democracia de padrão ocidental do que nós. Portanto, é possível esse entendimento, bem como com o CDS, apontou. Assembleia aprova criminalização contra maus tratos a animais O Parlamento aprovou sexta-feira, a criminalização dos maus-tratos contra animais, com os votos favoráveis do PSD, PS, PEV, BE e do CDS-PP (bancada que registou dois votos contra e duas abstenções). Os deputados do CDS-PP Abel Baptista e Hélder Amaral votaram contra o novo regime sancionatório e Cecília Meireles e Michael Seufert abstiveram-se, anunciando a entrega de declarações de voto. O PCP também optou pela abstenção por considerar que o problema dos maus tratos a animais deve ter como resposta prioritária medidas preventivas e por discordar da criminalização que impõe a aplicação de penas de prisão, lê-se numa declaração de voto entregue na mesa da Assembleia da República. O projecto de lei estabelece que quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias. Em caso de abandono, está prevista uma pena de prisão até seis meses de prisão ou com pena de multa até 120 dias. Se dos maus tratos resultar a morte do animal de companhia, a privação de importante órgão ou membro ou a afectação grave e permanente da sua capacidade de locomoção, o agente é punido com a pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias. 19

20 Regionais PSD/Açores é alternativa ao mau governo socialista da região Duarte Freitas assegura que as tentativas políticas do governo regional de desviar atenções dos graves problemas da região não farão com que o PSD/Açores se desvie do seu caminho de propositura aos açorianos e de responsabilizar o governo PS, que já leva 18 anos de vida, pela situação que vivemos na região. Ainda esta semana apresentámos aos açorianos um conjunto de propostas para o sector do Turismo. Contribuímos com ideias para a agenda do Emprego, temos um modelo que ajuda a resolver o problema das listas de espera cirúrgica nos hospitais, disse Duarte Freitas garantindo que o PSD/Açores vai continuar o seu trabalho de encontrar soluções para os problemas criados pelo Partido Socialista aos Açores e aos açorianos. O governo regional e o Partido Socialista passam a vida a apontar o dedo a todos, como se não fossem eles os responsáveis pela situação em que nos encontramos. Dezoito anos de governo socialista depois e os Açores têm a maior taxa de desemprego do país, a maior taxa de abandono escolar, o maior índice de pobreza e diversos outros indicadores sociais que deviam envergonhar quem se encontra no governo há quase vinte anos, disse Duarte Freitas. O presidente do PSD/Açores lamentou, ainda, que o governo regional e o Partido Socialista não expliquem claramente aos açorianos que não queriam o modelo de obrigações de serviço público agora apresentado como se fosse o seu, que não expliquem que receberam dos impostos dos açorianos, em 2013, mais 126 milhões de euros e que vão receber mais fundos comunitários nos próximos anos por causa do bom trabalho desenvolvido pelo governo da República. Os socialistas estão sempre prontos para chamar a si os louros por tudo o que corre bem e para apontar aos outros responsabilidades do que corre mal. Os socialistas queixam-se todos os dias do governo da República, mas são quem mais tem ganho com as medidas do governo da República, disse Duarte Freitas, defendendo que os socialistas não têm mais desculpas porque eles são governo há 18 anos e todos os graves indicadores sociais que se registam derivam da sua má governação. O PSD/Açores critica quando deve criticar e elogiar quando deve elogiar garantiu Duarte Freitas, garantido que os sociais-democratas açorianos vão continuar a apresentar propostas que melhorem a vida dos açorianos e a afirmar-se como alternativa na nossa região. Falta de critério prejudica as escolas de Angra do Heroísmo Os deputados do PSD eleitos pela Ilha Terceira criticam a falta de critério do Governo regional nas opções feitas no tecido escolar do arquipélago, referindo que se construíram estabelecimentos de ensino megalómanos, encerrando escolas de proximidade para justificar essa construção, disse a deputada Judite Parreira. A social-democrata falava após uma reunião com o Conselho Executivo da Escola Básica e Integrada de Angra do Heroísmo, dia 22, uma escola com problemas transversais a outras escolas da Região, que padece com essa falta de critério do Governo Regional, que descura a manutenção destas escolas que já existiam e que têm boas condições de ensino. Segundo avançou, a escola apresenta uma necessidade de intervenção no pavilhão desportivo, ao nível da sua cobertura e do piso. Bem como a cozinha, que já leva mais de 30 anos de vida, tem alguns equipamentos obsoletos, disse Judite Parreira. Como já referi noutras ocasiões, não estamos a falar em valores muito avultados. Estamos a falar em verbas que o governo devia disponibilizar para estas escolas fazerem face às suas dificuldades. Há, efectivamente, uma falta de critério gritante a esse nível, frisou a deputada. Judite Parreira disse ainda que aquele estabelecimento de ensino terceirense apresenta alguns problemas pedagógicos, mesmo se não está nos últimos lugares do ranking das escolas dos Açores. Mas esses resultados, quando comparados com as escolas nacionais, não são nada bons, além de que têm a ver com problemas sociais de muitos dos seus alunos, outra realidade crescente, reiterou. Para a deputada do PSD/Açores, há ainda a destacar o risco da EBI de Angra vir a perder um número significativo de alunos, devido à saída do 3.º Ciclo para a Secundária, o que será um problema para a escola, à semelhança do que se irá passar na Praia da Vitória. 20

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