Ligação gênica: Cruzamento teste e F2. Profa. Dra. Vanessa Kava-Cordeiro. Genética Mendeliana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ligação gênica: Cruzamento teste e F2. Profa. Dra. Vanessa Kava-Cordeiro. Genética Mendeliana"

Transcrição

1 Ligação gênica: Cruzamento teste e F2 Profa. Dra. Vanessa Kava-Cordeiro 1 Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel oservou em suas plantas eram os seguintes: 1. cor da semente: amarela ou verde 2. forma ou aspecto da semente: lisa ou rugosa 3. cor da vagem: verde ou amarela 4. forma da vagem: lisa ou ondulada 5. altura da planta: alta ou aixa 6. localização da flor: axial (ao longo do caule) ou terminal (na ponta do caule) 7. cor da flor: púrpura ou ranca 2 1

2 Genética Mendeliana O traalho Original de Mendel mostrou em detalhes os resultados de cruzamentos entre plantas que produziam sementes amarelas e lisas e plantas que produziam sementes verdes e rugosas. 3 Genética Mendeliana Será que cada característica destas realmente segrega independentemente uma da outra? Cada uma delas está presente em um cromossomo individual de ervilha? 4 2

3 Genética Mendeliana Figure 2: Mendel's 7 genes and their locations on pea chromosomes. Why didn't Gregor Mendel find linkage? Blixt, S., Nature, Genética Mendeliana Por que então Mendel não detectou LIGAÇÃO entre algumas características??? 1) Por que os 2 genes localizados no cromossomo 1 e 2 genes dos 3 localizados no cromossomo 4 estão tão afastados uns dos outros nestes cromossomos que a LIGAÇÃO não é oservada. Estes genes são sintênicos (mesmo cromossomo) porém comportam-se como Segregação Independente por estarem muito distantes. 6 3

4 Genética Mendeliana Por que então Mendel não detectou LIGAÇÃO entre algumas características??? 2) Estudos posteriores (H. Lamprecht) concluíram que Mendel provavelmente não estudou a segregação simultânea dos alelos para os genes que controlam a altura da planta (alta ou anã) X o formato da vagem (lisa ou ondulada), pois estas não demonstram segregação independente, ou seja elas estão ligadas

5 9 Ligação Gênica 10 5

6 Ligação gênica William Bateson, Edith Reecca Saunders e Reginald C. Punnett (1905) detectaram um desvio muito significativo das proporções mendelianas em um cruzamento diírido (9:3:3:1) para as características cor da flor e forma do grão de pólen em ervilhas doces. Os autores descreveram um possível acoplamento ou conexão entre os alelos parentais. 11 Ligação gênica Thomas Hunt Morgan (1911) teve a ideia de ligação gênica, na qual se dois genes estivessem associados próximos no mesmo cromossomo, não segregariam independentemente. 3 ª Lei da Genética ou Lei de Morgan (ligação) 12 6

7 Ligação gênica Thomas Hunt Morgan e Alfred Henry Sturtevant, seu estudante, conduziram estudos posteriores de ligação, otendo informações sore a localização de genes em cromossomos e tamém fizeram o primeiro mapeamento gênico (1913). Genes estavam dispostos de forma linear Cada cromossomo possuía um conjunto de genes diferentes, localizados em locais específicos (locus) 13 Ligação gênica Punnett usou as informações sore ligação de Morgan e Sturtevant, identificou ligação em seus traalhos anteriores e pulicou estes dados (Punnett, 1923; Punnett, 1927). Phenotype Expected Oserved (Oserved- Expected) 2 /Expected Purple, long Purple, round Red, long Red, round Total c 2 =

8 LIGAÇÃO Os genes (ou marcadores genéticos) localizados próximos, no mesmo cromossomo, tendem a permanecer unidos durante a gametogênese. Ou seja, eles não exiem Segregação Independente. Tais genes (ou marcadores genéticos) são chamados de ligados, e o fenômeno, ou padrão de transmissão dos genes ligados é chamado ligação. 15 Genes ligados sofrem recominação pelo mecanismo de PERMUTA ou CROSSING-OVER 16 8

9 Quiasma 17 Múltiplas possiilidades de permuta na PRÓFASE I da meiose 18 9

10 LIGAÇÃO Exemplo: 1) Dois genes autossômicos com dois alelos cada (gene A com os alelos A e a, gene B com os alelos B e ) 2) Para cada gene, um alelo é completamente dominante em relação ao outro (A>a, B>) 3) Não envolve Epistasia (cada gene atua sore uma característica distinta da outra) 19 2 genes localizados em cromos. diferentes 2 genes localizados no mesmo cromos. P A/A;B/B X a/a;/ F 1 A a Descendentes A a A a B B B a a a a X F 1 A/a;B/ Cruzamento Teste ¼ ou 25% ¼ ou 25% ¼ ou 25% ¼ ou 25% Parentais Recominantes 50% 50% P: AC/AC X ac/ac F 1 : AC/ac F 1 a c A C Descendentes A a a a A a a a C c c c c c C c Parentais Recominantes X Cruzamento Teste + 50% - 50% 20 10

11 LIGAÇÃO Genes Ligados Necessidade de estaelecer uma forma de medir o valor de ligação (c). A unidade de medida entre dois genes é dada pela frequência de recominação entre eles (cm - centimorgans, U.M. - Unidades de Mapa ou em % de recominação 1cM= 1U.M. = 1% de recominação). Genes ligados estão presentes no mesmo cromossomo a uma distância menor que 50cM. Quando a distância entre dois genes é maior que 50cM, a proailidade de permuta é tão grande que na análise da descendência estes genes segregam independentemente 21 (porém são sintênicos). ESTIMATIVA DA DISTÂNCIA ENTRE DOIS GENES 22 11

12 Fases dos genes (alelos dominantes e recessivos no heterozigoto) ATRAÇÃO, ACOPLAMENTO OU CIS REPULSÃO OU TRANS A B A a a B 23 Freq. de recominação c = 0 Ligação completa 50 > c > 0 Ligação parcial c = ou > 50 S.I. gametas parentais gametas recominantes 100% - > 50% < 50% 50% 50% 24 12

13 Ligação Gênica: cruzamento-teste 25 AaB x aa As proporções dos gametas parentais são maiores do que dos recominantes (P>R) 26 13

14 Cruzamento com Drosophila melanogaster asa normal - vg + > vg asa vestigial corpo cinza - + > corpo preto 27 LIGAÇÃO E PERMUTA CRUZAMENTO I = a F 1 carrega formas selvagens para os dois genes em um cromossomo (vg + e + ) e no seu homólogo as formas mutantes (vg e ). Esta configuração é denominada de ATRAÇÃO ou CIS. CRUZAMENTO II = a F 1 carrega em cada cromossomo as duas formas de genes, um mutante e um selvagem (vg + e ) (vg e + ). Esta configuração é denominada de REPULSÃO ou TRANS

15 Cruzamento com Drosophila melanogaster 29 Cruzamento com Drosophila melanogaster

16 CRUZAMENTO-TESTE Cor do Corpo: + = cinza = preto Forma das Asas: vg + = asas normais vg = vestigiais CRUZAMENTO I P: asas normais e corpo cinza X asas vestigiais e corpo preto vg + vg F 1 vg + CIS vg + + vg + X X vg vg vg vg vg vg + vg + TRANS CRUZAMENTO II P: asas normais e corpo preto X asas vestigiais e corpo cinza vg + vg + F 1 vg + X vg + X vg + vg + vg vg vg + vg + vg + + vg vg vg vg vg Parentais 180 Recominantes = % Parentais : 18% Recominantes vg vg vg vg 41% 41% 9% 9% 82% Parentais : 18% Recominantes 31 Cálculo da distância entre os genes, em função da frequência de recominação VALOR DE LIGAÇÃO (c) c = Σ R x 100 (Fórmula para cruzamento-teste) N CRUZAMENTO I c = 180 x 100 = 18 cm 1000 FREQUÊNCIA DOS GAMETAS RECOMBINANTES: vg + = vg + = 32 16

17 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 84 Aa = 21 aab = 21 aa = EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. H 0 = Os genes segregam independentemente AaB x aa AaB = 84 Aa = 21 aab = 21 aa = 84 Os. Esp. d d 2 /e AaB 84 Aa 21 aab 21 aa 84 Total

18 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. AaB x aa AaB = 84 Aa = 21 aab = 21 aa = 84 G.L. : 4 1 = 3 Rejeita H 0 H 0 = Os genes segregam independentemente Os. Esp. d d 2 /e AaB 84 52,5 31,5 18,9 Aa 21 52,5-31,5 18,9 aab 21 52,5-31,5 18,9 aa 84 52,5 31,5 18,9 Total ,6 35 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. Como estes genes não segregam independentemente, devem estar LIGADOS! AaB x aa AaB = 84 Aa = 21 aab = 21 aa =

19 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. c = Σ R x 100 (Fórmula para cruzamento-teste) N AaB x aa AaB = 84 (P) Aa = 21 (R) aab = 21 (R) aa = 84 (P) c = 42 x 100 = 20 cm EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 1. Determine a fase do heterozigoto. CIS OU TRANS? AaB (?) x aa (a ) AaB = 84 A B Aa = 21 aab = 21 aa = 84 a cis 38 19

20 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 2. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 17 Aa = 20 aab = 21 aa = EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 2. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 17 Aa = 20 aab = 21 aa = 16 G.L. : 4 1 = 3 Aceita H 0 H 0 = Os genes segregam independentemente Os. Esp. d d 2 /e AaB 17 18,5-1,5 0,121 Aa 20 18,5 1,5 0,121 aab 21 18,5 2,5 0,338 aa 16 18,5-2,5 0,338 Total ,

21 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 2. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, determine se estes genes estão segregando independentemente ou estão ligados. Se estiverem ligados, calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 17 Aa = 20 aab = 21 aa = 16 Estes genes segregam independentemente!!! 41 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 3. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, concluiu-se que estes genes estão ligados. Calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 222 Aa = 530 aab = 518 aa =

22 EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 3. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, concluiu-se que estes genes estão ligados. Calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 222 Aa = 530 aab = 518 aa = 200 c = 422 x 100 = 28,7 cm EXERCÍCIOS Como saer se dois genes estão ligados? 3. Duas características de padrão de Herança Monogênica, com dois alelos cada e com dominância completa entre eles, foram avaliadas quanto ao modo de segregação por meio de um cruzamento teste. Pelos resultados otidos, concluiu-se que estes genes estão ligados. Calcule o valor de ligação e determine a fase do heterozigoto. AaB x aa AaB = 222 Aa = 530 aab = 518 aa = 200 c = 422 x 100 = 28,7 cm 1470 CIS OU TRANS? AaB (?) x aa (a ) AaB = 222 Aa = 530 A aab = 518 a B aa = 200 trans 44 22

23 Ligação Gênica: F2 45 F2 2 genes com dois alelos autossômicos Cruzamento clássico P) AABB x aa F1) AaB x AaB (S.I.) Frequências fenotípicas dependem do sistema de interação alélica. Genótipos frequências A=a, B= A>a, B= A>a, B> AABB 1/16 AAB 2/16 AA 1/16 AaBB 2/16 AaB 4/16 Aa 2/16 aabb 1/16 aab 2/16 aa 1/

24 GAMETAS RECOMBINANTES GAMETAS PARENTAIS LIGAÇÃO F2 Cruzamento clássico P) AABB x aa F1) AaB x AaB (LIGAÇÃO - CIS) FREQUÊNCIA DOS GAMETAS RECOMBINANTES: A = a B = FREQUÊNCIA DOS GAMETAS PARENTAIS: A B = (1 c)/2 a = (1 c)/2 47 F2 Acoplamento ou cis AB a A ab GAMETAS PARENTAIS AB a GAMETAS RECOMBINANTES A ab 48 24

25 F2 Acoplamento ou cis AB a A ab AB AABB (1-c) 2 /4 AaB (1-c) 2 /4 a AaB (1-c) 2 /4 aa (1-c) 2 /4 A ab 49 F2 Acoplamento ou cis AB a A ab AB AABB (1-c) 2 /4 AaB (1-c) 2 /4 AAB AaBB a AaB (1-c) 2 /4 aa (1-c) 2 /4 Aa aab A AAB Aa ab AaBB aab 50 25

26 F2 Acoplamento ou cis AB a A ab AB AABB (1-c) 2 /4 AaB (1-c) 2 /4 AAB AaBB a AaB (1-c) 2 /4 aa (1-c) 2 /4 Aa aab A AAB Aa AA c 2 /4 AaB c 2 /4 ab AaBB aab AaB c 2 /4 aabb c 2 /4 51 Segregação Independente 2 genes com 2 alelos e dominância completa em amos A_B_ = 9/16 A_ = 3/16 aab_ = 3/16 aa = 1/

27 F2 Acoplamento ou cis AB a A ab AB AABB (1-c) 2 /4 AaB (1-c) 2 /4 AAB AaBB a AaB (1-c) 2 /4 aa (1-c) 2 /4 Aa aab A AAB Aa AA c 2 /4 AaB c 2 /4 ab AaBB aab AaB c 2 /4 aabb c 2 /4 53 Ligação (cis) A_B_ = 3 x [(1-c) 2 /4] + 4 x [] +2 x [c 2 /4] A_ = 2 x [] + 1 x [c 2 /4] aab_ = 2 x [] + 1 x [c 2 /4] aa = (1-c) 2 /

28 Ligação (cis) A_B_ = [ 2 + (1-c) 2 ]/4 A_ = [ 1 - (1-c) 2 ]/4 aab_ = [ 1 - (1-c) 2 ]/4 aa = (1-c) 2 /4 55 LIGAÇÃO F2 Cruzamento clássico P) AA x aabb F1) AaB x AaB (LIGAÇÃO - TRANS) FREQUÊNCIA DOS GAMETAS RECOMBINANTES: A B = FREQUÊNCIA DOS GAMETAS PARENTAIS: A = (1 c)/2 a = a B = (1 c)/

29 F2 Repulsão ou trans AB a A ab AB AABB c 2 /4 AaB c 2 /4 AAB AaBB a AaB c 2 /4 aa c 2 /4 Aa aab A AAB Aa AA (1-c) 2 /4 AaB (1-c) 2 /4 ab AaBB aab AaB (1-c) 2 /4 aabb (1-c) 2 /4 57 Ligação (trans) A_B_ = 2 x [(1-c) 2 /4] + 4 x [] + 3 x [c 2 /4] A_ = 2 x [] + 1 x [(1 c) 2 /4] aab_ = 2 x [] + 1 x [(1 c) 2 /4] aa = c 2 /

30 Ligação (trans) A_B_ = (2 + c 2 )/4 A_ = (1 c 2 )/4 aab_ = (1 c 2 )/4 aa = c 2 /4 59 Cálculo da Ligação em F2: Poderia ser usado o valor de cada classe (Ex.: trans - aa = c 2 /4) porém a devido a existência de muitas fontes de variação, é aconselhável usar um valor equilirado, considerando as 4 equações (para cada caso, cis ou trans), representando as quatro classes, numa equação única

31 Cálculo da Ligação em F2: Fórmula de EMERSON = reunião das 4 equações por SOMA Fórmula de FISHER = reunião das 4 equações por PRODUTO 61 Cálculo da Ligação em F2: Fórmula de EMERSON = reunião das 4 equações por SOMA CIS (A_B_ + aa) (A_ + aab_) N c = 1 - [(ΣP ΣR)/N] TRANS c = [(ΣR ΣP)/N] 62 31

32 c = 1- [(ΣP ΣR)/N] c = 1- [(753 50)/803] c = 1- [703/803] c = 1-0,8755 c = 1-0,9357 c = 0,0643 c = 6,43 cm 63 Cálculo da Ligação em F2: Fórmula de FISHER = reunião das 4 equações por PRODUTO (Fórmula geral, para cis ou trans) Q = Produto das cominações novas Produto das cominações paternas Resultado = equações iquadradas (Para facilitar, foi elaorada uma taela com os valores de c, correspondentes aos valores de Q otidos na fórmula) 64 32

33 Q = (26 x 24)/(583 x 170) Q = 624/99110 Q = 0, Q = 0, para associação (cis) corresponde a um valor de c (%) de... c (%) entre 6 e 7% (ou entre 6 a 7 cm) pela fórmula de EMERSON, c = 6,43 cm 66 33

34 LIGAÇÃO EM CRUZ.-TESTE E F2 Por meio de cruzamentos (CT = Cruzamento teste e F2) de sementes de milho contrastantes para a cor (amarela B > ranca) e textura (lisa S > s enrugada), pesquisadores estudaram a ligação destes genes: fenótipos CT1 CT2 F2 amarelo, liso amarelo, enrugado ranco, liso ranco, enrugado TOTAL ) Determine a fase do heterozigoto de cada cruzamento. 2) Calcule o valor de ligação nos dois cruzamentos-teste. 3) Calcule o valor de ligação pela F2, utilizando as fórmulas de Emerson e Fisher. 67 fenótipos CT1 CT2 F2 amarelo, liso amarelo, enrugado ranco, liso ranco, enrugado TOTAL CRUZAMENTO-TESTE c = Σ R x 100 (Fórmula para cruzamento-teste) N CT1 (cis) c = (4+6) x 100 = 0,054 X 100 = 5,4 cm 185 CT2 (trans) c = (6+5) x 100 = 0,052 X 100 = 5,2 cm

35 fenótipos CT1 CT2 F2 amarelo, liso amarelo, enrugado ranco, liso ranco, enrugado TOTAL F2 - EMERSON (c) cis c = 1 - [(ΣP ΣR)/N] c = 1 - [(255+82) (8+9)/354] = 0,049 x 100 = 4,9 cm F2 - FISHER Q = Produto das cominações novas Produto das cominações paternas Q = 8 x 9 = 0, x 82 c 5 cm 69 Ligação gênica: Mapa gênico e teste dos três pontos 70 35

36 MAPA GENÉTICO A frequência de permuta é influenciada pela distância entre os genes. Isto é, existe correlação positiva entre a distância de dois genes e a frequência de recominação entre eles. Utilizando o critério acima os geneticistas podem estaelecer a distância entre os genes e assim construir um mapa genético, isto é, um diagrama no qual são representados os genes com suas respectivas posições no cromossomo. MAPA GENÉTICO MAPA DE LIGAÇÃO : é o mapa dos genes pertencentes ao mesmo cromossomo, ou seja, mapa dos genes ligados. Os mapas de ligação são lineares, isto é, todos os genes de um dado grupo de ligação podem ser mapeados em um arranjo linear. 36

37 Genes Ligados 1 cromossomo muitos genes MAPA GENÉTICO QUANDO TEMOS 3 GENES LIGADOS A B C a c A B C A B C a c a c A B C A c a I B C a c A B C A a B c C a c A B C A B C A B c A B c a C a C a II c a c A B C A B C A C A C B a B a c c a I II c a c RRI RRII DR 37

38 MAPA GENÉTICO Teste do 3 Pontos O cruzamento envolvendo 3 fatores é, sem dúvida, a mais importante ferramenta usada no mapeamento cromossômico. Exemplo: Num cruzamento de milho foram utilizados 3 caracteres: aa, plântulas virescentes;, Plântulas rilhantes; cc, Planta estéril Fenótipos genótipo Freq os tipos Normal ABC 235 Parental Brilhante, estéril Ac 62 Recominantes na Região I Estéril ABc 40 Recominantes na Região II Estéril, virescente abc 4 Duplo Recominante Brilhante, estéril, virescente ac 270 Parental rilhante AC 7 Duplo recominante Brilhante, virescente ac 48 Recominantes na Região II virescente abc 60 Recominantes na Região I 726 MAPA GENÉTICO a) as cominações paternas ABC e ac apresentaram a maior frequência; ) os indivíduos de permuta dupla foram os menos frequentes, deste modo podemos verificar qual gene está situado na posição central (abc; AC). Ordem dos genes é ABC, pois a permuta dupla só altera o gene B, devendo este estar situado na região intermediária. Portanto os genes estão na ordem correta, se estivessem na ordem errada, seria necessário reescrevê-los. n de Recominantes na Região I + n de Duplo Recominantes FRRI = X 100 número Total de Descendentes n de Recominantes na Região II + n de Duplo Recominantes FRRII = X 100 número Total de Descendentes 38

39 CÁLCULO DA DISTÂNCIA RELATIVA MAPA GENÉTICO Estimativa da Distância na Região I: Consideremos os Recominantes da Região I + os Duplos Recominantes 62Ac + 60aBC + 7AC + 4aBc FRRI = X 100 = 18,32% ou 18,32 cm 726 Estimativa da Distância na Região II: Consideremos os Recominantes da Região II + os Duplos Recominantes 40ABc + 48aC + 7AC + 4aBc FRRI = X 100 = 13,64% ou 13,64 cm 726 A B C 18,32 13,64 Estimativa da Distância entre a - : 62A + 60aB + 7A + 4aB FR (a ) = MAPA GENÉTICO X 100 = 18,32% ou 18,32 cm Estimativa da Distância entre -c: 40Bc + 48C + 7C + 4Bc FR ( c) = X 100 = 13,64% ou 13,64 cm 726 Estimativa da Distância entre a - c: 62Ac + 40Ac + 60aC + 48aC FR ( c) = X 100 = 28,93% ou 28,93 cm 726 O QUE FALTOU???? Na distância entre os extremos (a c) quando utiliza-se apenas duas mutações, não são somados os duplos recominantes. Portanto: /726 X 100 =3,03 3, ,93 = 31,96 Desvio da aditividade 39

40 INTERFERÊNCIA A Permuta em uma região pode Interferir com a ocorrência de uma outra, nas suas proximidades. Quanto mais próximos estiverem os pontos de permuta, maior será a interferência (I). O coeficiente de coincidência (cc) representa o quanto das dupla permutas esperadas realmente ocorreram. I = 1-cc I = 0,389 ou 38,9% FRDO(FPDO) cc = FRDE(FPDE) 1,52 cc = = 0,611 2,4888 n de duplo recominantes oservados FRDO= X100 n total de descendentes distância da RI x distância da RII FRDE = FRDO = X 100=1, ,3 X 13,6 FRDE = = 2, Até a próxima! Profa. Vanessa 80 40

Ligação Gênica e Mapeamento

Ligação Gênica e Mapeamento Ligação Gênica e Mapeamento 09/02/2017 Profa. Dra. Angela Ikeda Adaptada da aula da Profa. Dra. Vanessa Kava 1 Princípio Mendeliano 2 Segregação Independente 3 Número de CROMOSSOMOS x Número de GENES 4

Leia mais

AU04. Ligação gênica: segregação dependente. Bruna Mayumi Sugita. Doutoranda PPG-GEN

AU04. Ligação gênica: segregação dependente. Bruna Mayumi Sugita. Doutoranda PPG-GEN AU04 Ligação gênica: segregação dependente Bruna Mayumi Sugita Doutoranda PPG-GEN brunasugita@gmail.com Leis de Mendel (1865) Primeira Lei de Mendel Cada característica é determinada por um par de fatores

Leia mais

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes.

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. LIGAÇÃO 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. Ligação (3ª Lei)-> quando dois genes estão situados no mesmo cromossomo e apresentam segregação

Leia mais

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes.

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. LIGAÇÃO 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. Ligação -> quando dois genes estão situados no mesmo cromossomo e apresentam segregação dependente

Leia mais

LGN Genética. Aula 5 Ligação I

LGN Genética. Aula 5 Ligação I ESALQ/USP Piracicaba 2º Semestre de 2016 LGN0215 - Genética Aula 5 Ligação I Carina de Oliveira Anoni Prof. Gabriel Rodrigues Alves Margarido Segregação de genes Mesmo cromossomo Cromossomos diferentes

Leia mais

Ligação e Recombinação Gênica Elaboração de Mapas Cromossômicos QTLs e sua detecção

Ligação e Recombinação Gênica Elaboração de Mapas Cromossômicos QTLs e sua detecção Ligação e Recombinação Gênica Miguel H.A. Santana mhasantana@usp.br Genética Básica e Evolução (ZVM 0215) Quarta, 21 de Setembro 2016 Visão geral Meta Importância dos princípios que regem a diversidade

Leia mais

Ligação Gênica II. Teste dos Três Pontos

Ligação Gênica II. Teste dos Três Pontos Ligação Gênica II Teste dos Três Pontos TESTE DOS 3 PONTOS No cruzamento AB x ab ab ab obtiveram-se 8% de recombinantes. Portanto: A 8u B Suponha agora que um outro gene C esteja a 5 unidades de A. Qual

Leia mais

e Mapeamento gênico em eucariotas

e Mapeamento gênico em eucariotas Ligação ão, Recombinação e Mapeamento gênico em eucariotas Genética BásicaB Licenciatura em Biologia Victor Martin Quintana Flores A lei da segregação independente estabelece que: Em um cruzamento envolvendo

Leia mais

Ligação, permuta e mapeamento. Prof. David De Jong Depto. de Genética

Ligação, permuta e mapeamento. Prof. David De Jong Depto. de Genética Ligação, permuta e mapeamento Prof. David De Jong Depto. de Genética 1 Mendel e suas ervilhas 23/08/2016-11:42 Ligação, Permuta e Mapeamento Genético Slide 2 Evitar autofecundação 23/08/2016-11:42 Ligação,

Leia mais

LIGAÇÃO GÊNICA (3ª LEI DA GENÉTICA)

LIGAÇÃO GÊNICA (3ª LEI DA GENÉTICA) Introdução: LIGAÇÃO GÊNICA (3ª LEI DA GENÉTICA).2ª Lei: Mendel estudou 7 caracteres em ervilha que quando analisados 2 a 2 segregavam independentemente; da autofecundação de duploheterozigotos ou do cruzamento

Leia mais

GENÉTICA: O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE LIGAÇÃO GÊNICA

GENÉTICA: O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE LIGAÇÃO GÊNICA LIGAÇÃO GÊNICA LIGAÇÃO GÊNICA Restrição à segunda lei de Mendel Thomas H. Morgan (1866 1945) Nobel de Medicina (1933) LEMBRANDO A SEGUNDA LEI Segunda lei genes distintos cromossomos distintos A a B b Fotografia

Leia mais

Ligação, Recombinação e Mapeamento gênico em eucariotas

Ligação, Recombinação e Mapeamento gênico em eucariotas Ligação, Recombinação e Mapeamento gênico em eucariotas A lei da segregação independente estelece que: Em um cruzamento envolvendo mais de um gene, os genes diferentes se separam ou segregam independentemente

Leia mais

Ligação, permuta e mapeamento. Prof. David De Jong Depto. de Genética

Ligação, permuta e mapeamento. Prof. David De Jong Depto. de Genética Ligação, permuta e mapeamento Prof. David De Jong Depto. de Genética 1 Tipos de Mapas Mapas de sequencias de Nucleotidios Organismos completamente ou parcialmente sequenciados Mapas citogeneticas Mapas

Leia mais

Ligação, permuta e mapas genéticos: ligação e permuta genética, estimativa da freqüência de permuta

Ligação, permuta e mapas genéticos: ligação e permuta genética, estimativa da freqüência de permuta Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Ligação, permuta e mapas genéticos: ligação e permuta genética, estimativa da freqüência de permuta Após

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 52 GENÉTICA: LINKAGE E CROSSING-OVER

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 52 GENÉTICA: LINKAGE E CROSSING-OVER BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 52 GENÉTICA: LINKAGE E CROSSING-OVER A A B B prófase I crossing-over replicação do DNA pareamento dos cromossomos homólogos anáfase I intérfase metáfase I Esquema de meiose e

Leia mais

LGN215 - Genética Geral

LGN215 - Genética Geral LGN215 - Genética Geral Aula 5: Ligação I Prof. Dr. Antonio Augusto Franco Garcia Maria Marta Pastina Piracicaba SP Ligação Dois genes próximos no mesmo par cromossômico não segregam independentemente

Leia mais

LIGAÇÃO OU VINCULAÇÃO GÊNICA

LIGAÇÃO OU VINCULAÇÃO GÊNICA LIGAÇÃO OU VINCULAÇÃO GÊNICA Mesmo sem o conhecimento exato da natureza da ligação gênica, alguns geneticistas, incluindo Thomas Morgan e seus alunos, imaginavam que genes presentes em um mesmo cromossomo

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 5 - Ligação I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 5 - Ligação I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 5 - Ligação I Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade

Leia mais

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel Profa. Vanessa Kava 1a Lei de Mendel VOCÊ JÁ SABE QUE Os cromossomos situam-se no núcleo das células 1 cromossomo 1 molécula de DNA 1molécula de DNA vários genes

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Interações Gênicas ou Interações não-alélicas Introdução: Inicialmente Mendel estudou cruzamentos considerando apenas 1 caráter controlado por um par de alelos

Leia mais

BIOLOGIA LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL

BIOLOGIA LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL LINKAGE OU LIGAÇÃO FATORIAL 1. CONCEITO DE LIGAÇÃO GÊNICA Ao fazer cruzamentos, como o apresentado a seguir, obtinham-se quatro tipos de descendentes, mas em proporções não correspondentes à segunda lei

Leia mais

Quantitativos + Qualitativos 17/03/2016. Variabilidade Genética Como surgem as variações genéticas? Mutações! Controle Genética e Herdabilidade

Quantitativos + Qualitativos 17/03/2016. Variabilidade Genética Como surgem as variações genéticas? Mutações! Controle Genética e Herdabilidade 17/03/016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA LGN0313 Melhoramento Genético Controle Genética e Herdabilidade Prof. Fernando Angelo Piotto

Leia mais

Genética II: Ligação e a Teoria Cromossômica

Genética II: Ligação e a Teoria Cromossômica Genética II: Ligação e a Teoria Cromossômica Um indivíduo possui duas cópias de cada partícula de herança (gene). Essas duas cópias são separadas durante a formação dos gametas e juntam-se novamente quando

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA OU MENDELIANA

HERANÇA MONOGÊNICA OU MENDELIANA HERANÇA MONOGÊNICA OU MENDELIANA Herança monogênica Determinada por um gene apenas; Segregação Familiar; Genótipo: constituição individual para um determinado locus. Fenótipo: é o conjunto das características

Leia mais

LGN215 - Genética Geral

LGN215 - Genética Geral LGN215 - Genética Geral Aula 6: Ligação II Prof. Dr. Antonio Augusto Franco Garcia Colaboradora: Maria Marta Pastina Piracicaba SP Ligação 2ª lei de Mendel: Lei da Segregação Independente Para genes situados

Leia mais

Genética: Linkage Parte 1, parte 2 e parte 3

Genética: Linkage Parte 1, parte 2 e parte 3 Genética: Linkage Parte 1, parte 2 e parte 3 Clique para assistir 1. (PUC - PR) Suponha a existência de dois genes, A e B, localizados no mesmo cromossomo e com frequência de permuta de 16%. Do cruzamento

Leia mais

Como os alelos localizam-se em um mesmo. dos gametas, a não ser que ocorra permutação ou crossing over;

Como os alelos localizam-se em um mesmo. dos gametas, a não ser que ocorra permutação ou crossing over; Devido um organismo possuir milhares de genes e apenas alguns pares de cromossomos, é de se esperar, portanto, que um número razoável de pares de genes esteja localizado num mesmo par de cromossomos homólogos.

Leia mais

2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE

2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE Introdução: Inicialmente Mendel estudou cruzamentos considerando apenas 1 caráter controlado por um par de alelos (Herança Monogênica) Ex.: P1 x P2 P1 x P2 F1

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

COMO as características são passadas para as gerações seguintes. Hereditariedade

COMO as características são passadas para as gerações seguintes. Hereditariedade COMO as características são passadas para as gerações seguintes Hereditariedade 2 Qual o elo físico entre as gerações? 3 Como o DNA está organizado no interior do núcleo das células eucariontes? http://psychology.wikia.com/wiki/chromatin

Leia mais

Herança de caracteres complexos. Slides: Prof. Vanessa Kava

Herança de caracteres complexos. Slides: Prof. Vanessa Kava Herança de caracteres complexos Slides: Prof. Vanessa Kava 1 Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel observava em suas plantas eram os seguintes: 1. forma ou aspecto da semente: lisa ou rugosa 2.

Leia mais

Exercícios: Módulo 2 Aulas 10 e 11 Segunda Lei de Mendel: Parte 1 e Parte 2

Exercícios: Módulo 2 Aulas 10 e 11 Segunda Lei de Mendel: Parte 1 e Parte 2 Exercícios: Módulo Aulas 10 e 11 Segunda Lei de Mendel: Parte 1 e Parte 1. (UNESP) As figuras representam células de duas espécies animais, 1 e. Na célula da espécie 1, dois genes, que determinam duas

Leia mais

LIGAÇÃO, RECOMBINAÇÃO E MAPEAMENTO GÊNICOS

LIGAÇÃO, RECOMBINAÇÃO E MAPEAMENTO GÊNICOS LIGAÇÃO, RECOMBINAÇÃO E MAPEAMENTO GÊNICOS META Discutir a importância dos princípios que regem a origem da diversidade genética a cada geração celular e a construção de mapas físicos para a localização

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 2 - Genética da Transmissão I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 2 - Genética da Transmissão I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 2 - Genética da Transmissão I Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 6 - Ligação II. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 6 - Ligação II. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 6 - Ligação II Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade

Leia mais

Aula 4: Genética da Transmissão III

Aula 4: Genética da Transmissão III LGN215 - Genética Geral Aula 4: Genética da Transmissão III Prof. Dr. Antonio Augusto Franco Garcia Monitora: Maria Marta Pastina Experimentos de Mendel Inicialmente, Mendel estudou cruzamentos considerando

Leia mais

AULA 3: Segunda Lei de Mendel

AULA 3: Segunda Lei de Mendel AULA 3: Segunda Lei de Mendel Disciplina: Biologia Professora: Mariana Bregalda Conceito de segregação independente Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Esse é

Leia mais

1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo. Page 1

1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo. Page 1 1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo Page 1 Genética Clássica Principais eventos Page 2 Page 3 Page 4 Meiose Page 5 Meiose Page 6 Pareamento dos cromossomos homólogos Page 7 Separação dos cromossomos

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Campus Palotina

Universidade Federal do Paraná Campus Palotina Universidade Federal do Paraná Campus Palotina Genética - 6ª Lista de Exercícios/2011 Ligação, Permuta e Mapeamento 1. Em certa planta diplóide, os três loci A/a, B/b e C/c estão assim ligados: a) Quais

Leia mais

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO Probabilidade é a relação entre um ou mais eventos esperados e o número de eventos possíveis. P(n) = eventos esperados eventos possíveis

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Interações Gênicas HERANÇA MONOGÊNICA -> recordações HERANÇA DIGÊNICA (2ª LEI DE MENDEL) Experimentos de Mendel: Com um caráter controlado por um gene ou um par

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA. 1ª Lei de Mendel. Interações Alélicas

HERANÇA MONOGÊNICA. 1ª Lei de Mendel. Interações Alélicas HERANÇA MONOGÊNICA 1ª Lei de Mendel Interações Alélicas Introdução à Genética Mendeliana Conceito de gene (mas não o termo) => foi proposto pela 1ª vez por Gregor Mendel em 1865. Até então, a noção que

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO Alelos: a (chifres) e A (sem chifres) macho sem chifres: Aa cabra 1 com chifres: aa cabra 2 com chifres: aa cabra 3 sem chifres: Aa Cruzamento-teste: a fêmea com pelagem preta foi cruzada com indivíduo

Leia mais

Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética. Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza

Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética. Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza Bibliografia Fundamentos de Genética / D. Peter Snustad, Michael J. Simmons Introdução a genética/ Anthony J.F. Griffiths...

Leia mais

MAPEAMENTO CROMOSSÔMICO

MAPEAMENTO CROMOSSÔMICO LOCOS DE CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS HERANÇA QUANTITATIVA Onde estão os genes que contribuem com as características quantitativas? MAPEAMENTO CROMOSSÔMICO 1 LOCOS DE CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS MAPEAMENTO

Leia mais

GENÉTICA QUANTITATIVA I. Herança Mendeliana x herança poligênica. Interações gênicas (alélicas) Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante

GENÉTICA QUANTITATIVA I. Herança Mendeliana x herança poligênica. Interações gênicas (alélicas) Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante GENÉTICA QUANTITATIVA I Herança Mendeliana x herança poligênica Interações gênicas (alélicas) Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante Heterose Caracteres: => atributos de um organismo (planta,

Leia mais

Aula 2: Genética da Transmissão I

Aula 2: Genética da Transmissão I LGN215 - Genética Geral Aula 2: Genética da Transmissão I Antonio Augusto Franco Garcia Maria Marta Pastina Primeiro semestre de 2011 Piracicaba SP Conceitos Essenciais A existência de genes pode ser deduzida

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. O genótipo ii (tipo sanguíneo O) não atua na conversão do antígeno H em aglutinógenos A e, portanto um dos genótipos para O poderá ser Hhii. Os recessivos hh não atuam

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO a LEI DE MENDEL

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO a LEI DE MENDEL BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 42 2 a LEI DE MENDEL V V R R P Amarelas lisas x v v r r Verdes rugosas F1 100% de amarelas lisas = Vv Rr P Amarelas lisas x Amarelas lisas F2 Amarelas lisas (56,25%) Amarelas

Leia mais

TEORIA CROMOSSÓMICA DA HEREDITARIEDADE

TEORIA CROMOSSÓMICA DA HEREDITARIEDADE Recapitulando... Walter Sutton ( 1877-1916 ) Theodor Boveri ( 1862-1915 ) Cientista americano Biólogo alemão TEORIA CROMOSSÓMICA DA HEREDITARIEDADE TEORIA CROMOSSÓMICA DA HEREDITARIEDADE CONCLUSÕES Os

Leia mais

GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou )

GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou ) GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou ) 2ª Lei de Mendel Na formação dos gametas, dois ou mais pares de genes, situados em pares de cromossomos diferentes, separam-se independentemente.

Leia mais

LGN 313 Melhoramento Genético

LGN 313 Melhoramento Genético Departamento de Genética LGN 313 Melhoramento Genético Tema 8 Caracteres, herdabilidade e ganho genético Prof. Natal Vello natal.vello@usp.br Heranças Oligogênica e Poligênica Descontínua Caracteres Qualitativos

Leia mais

BG-053 Genética Curso de Nutrição

BG-053 Genética Curso de Nutrição BG-053 Genética Curso de Nutrição Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza http://www.ufpr.br/~lehtonen polimorfismos.ufpr@gmail.com Bibliografia Fundamentos de Genética / D. Peter Snustad, Michael J. Simmons

Leia mais

UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO

UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO Cap.1.1.Transmissão das Características Hereditárias (1ªParte) Genética Mendeliana Biologia 12º ano UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO

Leia mais

Bio. Monitor: Sarah Elis

Bio. Monitor: Sarah Elis Professor: Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Exercícios sobre linkage e genética de populações 04 out 1. Em determinada espécie os locos dos genes A e B situam-se no mesmo cromossomo. Na meiose de um indivíduo

Leia mais

Herança Monogênica. Homem Genética 6000 anos atrás = luta pela sobrevivência (seleção de plantas e animais)

Herança Monogênica. Homem Genética 6000 anos atrás = luta pela sobrevivência (seleção de plantas e animais) Herança Monogênica Introdução: Homem Genética 6000 anos atrás = luta pela sobreiência (seleção de plantas e animais) Transmissão de características hereditárias Hipóteses Início do século passado: redescobrimento

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL Genética Mendeliana: aquela determinada por um ou poucos genes, cuja expressão não é influenciada ou é pouco afetada pelo meio. => Conceito de gene (mas não o termo)

Leia mais

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia).

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). Aula: Genética I (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). PROFESSOR: Brenda Braga DATA:26/06/2014 Conceitos Básicos A genética básica estuda os princípios da hereditariedade ou herança biológica. Gene =

Leia mais

Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente

Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente Ana Cláudia Gomes Torres Doutoranda Laboratório de Polimorfismos e Ligação anaclaudiambraga@gmail.com Gregor Mendel Gregor Johann Mendel (1822-1884)

Leia mais

Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina

Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina Professor: Robson Fernando Missio 1ª Avaliação 1) Um pesquisador trabalhando com o melhoramento de milho realizou o cruzamento controlado

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 32 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 32

Leia mais

Gregor Mendel. Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca.

Gregor Mendel. Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca. Herança Mendeliana Gregor Mendel Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca. Monastério de Mendel Estátua de Mendel ao fundo Canteiro de begônias vermelhas e brancas representando os padrões de herança.

Leia mais

Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa

Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa Colégio Argumento Interação Gênica e Herança Quantitativa 1ª lei de Mendel 1 par de genes 1 característica genética Ex: Aa x Aa proporção 3:1 2ª lei de Mendel 2 pares de genes 2 características genéticas

Leia mais

LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN

LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN LISTA - 2ª LEI DE MENDEL - 3º ANO - CMCG - PROF. BELAN 1. (ENEM 2013) A mosca Drosophila, conhecida como mosca-das-frutas, é bastante estudada no meio acadêmico pelos geneticistas. Dois caracteres estão

Leia mais

GENÉTICA MENDELIANA TRANSMISSÃO DE CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS

GENÉTICA MENDELIANA TRANSMISSÃO DE CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS GENÉTICA MENDELIANA TRANSMISSÃO DE CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS Unidade 2 - PATRIMÓNIO GENÉTICO Situação Problemática Que desafios se colocam à genética no melhoramento da qualidade de vida? Cap. 1.1 Transmissão

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

PROTOCOLO - Utilização de Drosophila em Genética: 2ª Parte

PROTOCOLO - Utilização de Drosophila em Genética: 2ª Parte PROTOCOLO - Utilização de Drosophila em Genética: 2ª Parte Rui Artur P. L. Gomes Departamento de Biologia Vegetal Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Edifício. C2 - Piso 4, Campo Grande 1749-016

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CCNE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCIPLINA DE GENÉTICA AGRONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CCNE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCIPLINA DE GENÉTICA AGRONOMIA 1. Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CCNE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCIPLINA DE GENÉTICA AGRONOMIA Unidade 7 Todos os organismos vivos possuem sequências

Leia mais

Introdução à genética

Introdução à genética Genética Introdução à genética Genes e sua transmissão; Genética: altera a sequência do DNA; Hereditária: de pai para filhos; Autofecundação: gametas de um mesmo ancestral; Fecundação cruzada: gametas

Leia mais

Assim ele percebeu que a cor verde não tinha simplesmente desaparecido na geração F1, ela

Assim ele percebeu que a cor verde não tinha simplesmente desaparecido na geração F1, ela GENÉTICA 1ª PARTE Mendel (1822 1884) O pai da genética Mendel era filho de camponeses pores e se tornou monge. Cursou Matemática e Ciências Naturais na Universidade de Viena, onde se interessou pelas causas

Leia mais

Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo. Herança a ligada ao sexo. Prof. Victor Martin Quintana Flores

Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo. Herança a ligada ao sexo. Prof. Victor Martin Quintana Flores Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo Herança a ligada ao sexo Genética BásicaB Prof. Victor Martin Quintana Flores 1 Nesta aula veremos como a transmissão de cromossomos está relacionada

Leia mais

Trabalho de Recuperação final

Trabalho de Recuperação final NOME Nº 3 a SÉRIE Trabalho de Recuperação final 1) Esquematize as fases da mitose e descreva os eventos nela ocorridos. Fases Eventos Esquemas Valor da atividade Nota 10,0 DATA / / 2) Esquematize as fases

Leia mais

Biologia 1 Capítulo 7 Professor João

Biologia 1 Capítulo 7 Professor João Definição "Na formação dos gametas, os diferentes pares de fatores se segregam independentemente, de tal maneira que cada gameta recebe apenas um fator de cada par. Todos os possíveis tipos de gametas

Leia mais

Segunda Lei de Mendel e Ligação Gênica

Segunda Lei de Mendel e Ligação Gênica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano Campus Guanambi CURSO: Ensino Médio Integrado ANO: 3º DISCIPLINA: Biologia PROFESSORA: Dra. Jaqueline Figuerêdo Rosa Segunda Lei de Mendel e Ligação

Leia mais

3ª Série/Pré-vestibular. e para ABRh,

3ª Série/Pré-vestibular. e para ABRh, Gaarito Lista Genética Geral 3ª Série/Pré-vestiular Biologia 01. D A análise dos dados revela que 80 pessoas pertencentes ao grupo sanguíneo O poderiam ser doadores para indivíduos do grupo O e portadores

Leia mais

HEREDITARIEDADE CAPÍTULO 3

HEREDITARIEDADE CAPÍTULO 3 HEREDITARIEDADE CAPÍTULO 3 Conceitos Hereditariedade: Relaciona os mecanismos ligados à transmissão das características genéticas. Óvulo+espermatozóide=célula-ovo ou zigoto Genética: ciência que estuda

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri Bio. Professor: Rubens Oda Monitor: Rebeca Khouri Segunda lei de Mendel 20 set RESUMO Em seus estudos, Mendel descobriu a determinação de características físicas (fenótipo) a partir de combinações genéticas

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Introdução a genética e 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética II 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética

Leia mais

Genética Conceitos Básicos. Professor Fláudio

Genética Conceitos Básicos. Professor Fláudio Genética Conceitos Básicos Professor Fláudio O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as gerações futuras. É dividida em: - Genética Clássica Mendel (1856 1865) - Genética Moderna

Leia mais

Ligação Gênica ou Ligação Fatorial (Linkage)

Ligação Gênica ou Ligação Fatorial (Linkage) Ligação Gênica ou Ligação Fatorial (Linkage) Dois ou mais pares de genes alelos se localizam em um mesmo par de cromossomos homólogos. Neste caso, se não ocorrer permutação, os genes não se separam na

Leia mais

Revisão - Biologia Leis Mendelianas - Genética

Revisão - Biologia Leis Mendelianas - Genética Profº Leonardo Eduardo Ferreira Fozdo Iguaçu, 28 de Julho, 2017. Revisão - Biologia Leis Mendelianas - Genética Primeira lei de Mendel, Codominância, Genes Letais, Sistema ABO. DEFINIÇÃO Genética = do

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Genética Clássica 1. Conceito: É a ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e função dos genes. Características Fundamentais

Leia mais

PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE

PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE Prof a. Dr a. Jaqueline Carvalho de Oliveira Mendel O monge Gregor Mendel (1822-1884), República Tcheca Experimentos com ervilhas Fonte Wikipedia

Leia mais

1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo. Page 1

1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo. Page 1 1ª e 2ª Leis de Mendel e Extensões do Mendelismo Page 1 Genética Clássica Principais eventos Page 2 Page 3 Page 4 Meiose Page 5 Meiose Page 6 Pareamento dos cromossomos homólogos Page 7 Separação dos cromossomos

Leia mais

Os Fundamentos da genética. Professora Débora Lia Biologia

Os Fundamentos da genética. Professora Débora Lia Biologia Os Fundamentos da genética Professora Débora Lia Biologia Genética Mendeliana Nos livros didáticos da 2ª série do Ensino Médio, utilizamos a família de um personagem fictício, o professor Marcos, para

Leia mais

Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia

Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia Exercícios: Módulo 2 Aulas 12 e 13 Interação Gênica: Polialelia e Epistasia 1. (Fuvest SP) Nos cães labradores, a cor da pelagem preta, chocolate ou dourada depende da interação entre dois genes, um localizado

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 52 LIGAÇÃO GÊNICA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 52 LIGAÇÃO GÊNICA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 52 LIGAÇÃO GÊNICA Como pode cair no enem Com relação ao processo conhecido como crossing-over, podemos afirmar que o mesmo: a) diminui a variabilidade genética; b) separa cromátides

Leia mais

MENDELISMO. 1. Termos e expressões 2. Mendel 3. Experimentos de Mendel 4. Primeira lei de Mendel 5. Segunda lei de Mendel

MENDELISMO. 1. Termos e expressões 2. Mendel 3. Experimentos de Mendel 4. Primeira lei de Mendel 5. Segunda lei de Mendel GENÉTICA MENDELIANA MENDELISMO 1. Termos e expressões 2. Mendel 3. Experimentos de Mendel 4. Primeira lei de Mendel 5. Segunda lei de Mendel 1. Termos e expressões Característica: caráter, traço. Fenótipo:

Leia mais

GENÉTICA QUANTITATIVA. Herança Mendeliana x herança poligênica. Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante

GENÉTICA QUANTITATIVA. Herança Mendeliana x herança poligênica. Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante GENÉTICA QUANTITATIVA Herança Mendeliana x herança poligênica Interações gênicas (alélicas) Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante Caracteres: => atributos de um organismo (planta, animal, microorganismo)

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 34 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 34

Leia mais

HERANÇA QUANTITATIVA (MULTIFATORIAL) E LINKAGE

HERANÇA QUANTITATIVA (MULTIFATORIAL) E LINKAGE HERANÇA QUANTITATIVA (MULTIFATORIAL) E LINKAGE 1. (Unicid - Medicina 2017)Em cães labradores, a determinação genética para coloração da pelagem é condicionada por dois pares de alelos não ligados. O alelo

Leia mais

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO 2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE DOS CARACTERES Os alelos de dois ou mais genes de um indivíduo segregam-se (separam-se)

Leia mais

Herança das características complexas

Herança das características complexas Herança das características complexas Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel observava em suas ervilhas eram os seguintes: 1. forma ou aspecto da semente: lisa ou rugosa 2. cor da semente: verde

Leia mais

T12 INTERAÇÃO GÊNICA APARECIDA MARIA FONTES

T12 INTERAÇÃO GÊNICA APARECIDA MARIA FONTES T12 INTERAÇÃO GÊNICA APARECIDA MARIA FONTES 31 de Março de 2017 CONCEITOS ASSOCIADOS COM INTERAÇÃO GÊNICA GENE EPISTASIA INTERAÇÃO GÊNICA CARACTERÍSTICAS COMPLEXAS DEFINIÇÕES O Que é Gene? (27/03) q Região

Leia mais

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas Biologia I Prof. João Mendel foi o pai da Genética, mas por pouco: No início do século XX: Interpretando a descoberta

Leia mais