A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL NO MUNICÍPIO DE ALTO PIQUIRI PÓS 1960: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TERRITORIALIDADE

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1 A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL NO MUNICÍPIO DE ALTO PIQUIRI PÓS 1960: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TERRITORIALIDADE Francisco de Assis Gonçalves Junior Bolsista CAPES Mestrado Universidade Estadual de Maringá Raniere Garcia Paiva Bolsista CAPES Mestrado Universidade Estadual de Maringá Maria Teresa de Nóbrega Professora orientadora DGE e PGE Universidade Estadual de Maringá mtnobrega@uol.com.br Elpídio Serra Professor DGE e PGE Universidade Estadual de Maringá elpidio_serra@hotmail.com Resumo: Para que possamos compreender o espaço geográfico torna-se necessário entender os elementos da natureza, os processos históricos e as conexões entre diferentes níveis escalares (Saquet, 2007). Com base neste referencial teórico que este artigo busca se inserir, analisando as relações entre o meio físico do município de Alto Piquiri e as características de organização do espaço a partir da observação das formas de uso e ocupação pós 1960 derivadas da proposta de desenvolvimento pautada na modernização da agricultura. Enquanto o binômio soja/trigo e/ou soja/milho respondeu satisfatoriamente às perspectivas de desenvolvimento econômico das áreas sobre o basalto, nas áreas de domínio do arenito Caiuá observa-se uma seqüência de projetos e propostas incorporando diferentes produtos e usos ao longo do tempo, é dentro deste contexto que o município de Alto Piquiri está inserido. Para a realização da pesquisa foi adotada a metodologia geral de estudos de paisagem, visando o reconhecimento das diferentes unidades de paisagem presentes no município. As considerações a cerca da territorialidade foram baseadas na correlação entre os dados físicos, o levantamento bibliográfico e observações in loco. Seguindo a metodologia proposta, obtivemos três unidades de paisagem distintas conforme as características físicas e as formas de ocupação do solo atuais. A primeira unidade está toda inserida sobre o domínio de solos de origem arenítica da formação Caiuá, está unidade apresenta os principais problemas decorrentes da expansão da cana-de-açúcar, pois as terras localizadas nesta região apresentam um valor de mercado inferior aos das terras sobre domínio do basalto, a unidade II localizada na região mais central do município apresenta em seus solos teores de argila mais significativos, apresentando características semelhantes à unidade I, porém nesta região a quantidade de lotes que apresentam culturas como soja/trigo é superior a quantidade de lotes que apresentam cana-de-açúcar, a unidade III apresenta nos topos das colinas solos com teores elevados em areia, da alta para a média vertente estes solos apresentam textura argilosa, característicos do basalto, proporcionando condições físicas para o plantio de culturas típicas de mercado, como a soja/trigo/milho. Palavras-chave: Organização do espaço; Arenito Caiuá; Territorialidade.

2 Abstract: To help us in the understanding of the geographical area it is necessary to understand the elements of nature processes and historical connections between different scalars (Saquet, 2007). Based on this theoretical framework that this paper comes, and examine the relationship between the physical environment of the municipality of Alto Piquiri and characteristics of organization of space from the observation of the forms of use and occupation after 1960 from the proposed development based on modernization of agriculture. While the binomial soybean/wheat and/or soybean/corn responded satisfactorily to the prospects of economic development of areas on basalt in the areas of area of sandstone Caiuá there is a sequence of projects and proposals including different products and applications over time is within this context that the City of Alto Piquiri is inserted. To conduct the study was adopted the general methodology of studies of landscape, to the recognition of different landscape units in the municipality. The considerations about the territoriality were based on correlation between the physical data, the literature review and observations on the spot. Following the proposed methodology, we obtained three separate units of landscape as the physical and the forms of soil occupation today. The first unit is placed on the entire area of land of origin of the sandstone formation Caiuá is unit presents the main problems arising from the expansion of sugar cane, as the land located in this region have a market value lower than the land on field of basalt, the unit II located in the most central of the city presents in its content of clay soils more significant, showing similar characteristics to the unit I, but in this region the number of lots that have crops like soybeans/wheat is higher than the amount of lots that have sugar cane, the unit III shows the tops of the hills with soils high in sand content, the high for the average strand have clayey soils these, typical of basalt, providing physical conditions for the planting of crops typical of market, as the soybean/wheat/corn. Keywords: Organization of space; Sandstone Caiuá; Territoriality Introdução: Para que possamos compreender o espaço geográfico torna-se necessário entender os elementos da natureza os processos históricos e as conexões entre diferentes níveis escalares (Saquet, 2007). Sendo assim, o estudo do espaço geográfico requer uma visão híbrida do real, ou seja, abordando tanto sua realidade natural como uma constante material quanto sua realidade imaterial ligada a fatores histórico-culturais que influenciam no desenvolvimento local em diferentes sociedades. A formação de um território é baseada na natureza e na sociedade, manifestando-se de forma específica em diferentes lugares (Saquet, 2007). É importante frisar neste contexto que a noção de redes globais é fundamental para compreensão da organização do território. Dematteis (1995) considera que a rede não tem centro nem limite regional definido; hoje com a internacionalização da economia e das trocas culturais, a rede tende à dimensão planetária. Estabelecendo uma complementaridade entre o local e o global, mantendo o território como local da especificidade destas relações. Os valores locais dentro de um território tornam-se rapidamente universais, através da consolidação das redes, porem a unidade territorial é mantida, uma vez que as transformações territoriais não agem de forma separada do território, ou seja todas as mudanças que ocorrem estão ligadas a materialidade dos lugares, pois é nelas que se estabelecem as relações sociais, e as iniciativas e projetos de desenvolvimento local.

3 Com base neste referencial teórico que este artigo busca se inserir, analisando as relações entre o meio físico do município de Alto Piquiri e as características de organização do espaço a partir da observação das formas de uso e ocupação atuais, sendo está ultima multiescalar já que aborda desde o indivíduo como agente social carregado de fatores históricos e culturais, até as questões globais referentes ao mercado internacional. A modernização da agricultura e a novas formas de organização do espaço: Muitas mudanças aconteceram no espaço regional paranaense, a partir dos últimos anos da década de 1960 e obtiveram maior intensidade na década de Estas mudanças estão pautadas nas profundas transformações ocorridas na agricultura paranaense, dentre as quais se ressalta a incorporação de novas técnicas agrícolas, porem estás transformações agrícolas são na realidade, apenas parte de um conjunto de transformações verificadas em âmbito regional. O Paraná teve sua paisagem e sociedade rapidamente modificada, tendo diversos fatores propulsores, envolvendo a conjuntura internacional, políticas internas brasileiras e fatores regionais (Moro, 1991). A condição de dependência da economia brasileira leva o mercado internacional a estabelecer no país o que se deve produzir, no setor agrícola, gerando assim divisas internacionais. Além da proposição de um pacote tecnológico que envolve em seu escopo grandes empresas multinacionais, denominado revolução verde, este pacote prevê para o campo uma nova forma de produzir, utilizando uma grande quantidade de produtos industrializados como fertilizantes, defensivos e máquinas agrícolas. As políticas nacionais em consonância com a conjuntura internacional passaram a desestimular a cafeicultura e a estimular o incremento de oleaginosas, fornecendo credito agrícola subsidiado. Este processo de modernização trouxe e compôs novos grupos sociais, cujas ações adicionam, direta ou indiretamente, novos conteúdos ao espaço geográfico (Moro, 1991). Assim este novo período da produção espacial é marcado pela ação das agroindustriais e cooperativas. As lavouras temporárias passaram a predominar sobre as permanentes, destacando-se a soja, trigo e cana-de-açúcar, está transição de culturas levou ao aumento da concentração fundiária. Segundo Moro (1991); Em função do pacote tecnológico da revolução verde, torna-se economicamente incompatível a exploração do cultivo associado da soja e trigo, principal combinação da modernização agrícola em pequenas propriedades. Este processo levou os produtores que não dispunham de uma área apropriada para este tipo de produção, a vender ou arrendar suas terras. Como conseqüências obtivemos a redução na mão-de-obra familiar, dos parceiros e dos empregados permanentes, e um aumento no numero de empregados

4 temporários. Em síntese o número do pessoal ocupado na produção agropecuária se reduziu, já que com o auxilio das máquinas agrícolas pode-se elevar a produtividade e diminuir a quantidade de trabalho braçal necessário. É neste período também que a população paranaense antes predominantemente rural passa a se tornar predominantemente urbana. As áreas de contato arenito/basalto e a modernização da agricultura: Segundo Maack (1981), o processo inicial de ocupação do norte e noroeste paranaense se deu de forma rápida e intensa, caracterizado pelo desmatamento generalizado para a implantação da cultura cafeeira. A cultura do café se estendeu e marcou, deste modo, a paisagem desta porção do Estado, tanto nas áreas sobre o basalto, quanto sobre o Arenito Caiuá. Porem com o declínio da cultura do café, a partir da década de 1970, surgem diferenças significativas nas formas de produção deste espaço geográfico que se refletiram em paisagens distintas: nas áreas de ocorrência do basalto, caracterizadas pela presença dos solos argilosos, denominados genericamente de Terras Roxas, ocorreu a implantação do modelo de agricultura mecanizada baseado no binômio soja/trigo e/ou soja/milho; nas áreas de ocorrência do Arenito Caiuá, contudo, dada a presença de solos de textura média (mais arenosos), a substituição do café se deu pelas pastagens plantadas e algumas culturas anuais, destacando-se principalmente a mandioca. Enquanto o binômio soja/trigo e/ou soja/milho respondeu satisfatoriamente às perspectivas de desenvolvimento econômico das áreas sobre o basalto, nas áreas de domínio do Arenito Caiuá observa-se uma seqüência de projetos e propostas incorporando diferentes produtos e usos ao longo desse tempo, como por exemplo: cultura da amora e criação de bicho-da-seda; laranja; mandioca, etc. Alguns se mostraram viáveis economicamente e adaptados às condições físicas da região, como a laranja, enquanto outros lograram sucesso por um pequeno período, se retraindo após. As histórias de sucesso estão geralmente associadas a produtores mais capitalizados e com capacidade de investimento maior, deixando de fora os pequenos agricultores, principalmente aqueles da agricultura familiar. Atualmente a cultura da cana-de-açúcar aparece entremeando as áreas de pasto e em algumas localidades dominam completamente a paisagem. As áreas de contato arenito/basalto aparecem dentro desse quadro geral com uma história e situação particular. São nessas áreas que as transformações se apresentam de forma mais rápida e diversificada porque se constituem em áreas naturais para a expansão de um modelo ou de outro, dependendo do peso do mercado e da pressão que ele é capaz de gerar, e é dentro deste contexto que o município de Alto Piquiri está localizado (Figura 1).

5 Figura 1: Localização do Município de Alto Piquiri Materiais e Métodos: Para a realização desta pesquisa será adotada a metodologia geral de estudos de paisagem, visando o reconhecimento das diferentes unidades de paisagem presentes no município, sua estrutura e funcionamento. Está metodologia prevê como uma de suas primeiras etapas a análise da estrutura geoecológica, através do reconhecimento dos seus elementos mais importantes e que a caracterizam. A análise integrada dos elementos que constituem a paisagem, visando à síntese da informação, possibilita identificar diferentes unidades territoriais, com base na sua estrutura, dinâmica e problemas comuns (BOLÓS, 1992) as unidades (ou compartimentos) de paisagem. Como elementos significativos para a análise serão considerados: relevo (declividades e morfologia das vertentes), os tipos de solos e o uso e ocupação do solo. A análise integrada permitirá, em uma primeira etapa, a identificação de diferentes unidades homogêneas de paisagem,

6 caracterizadas por uma estrutura geoecológica particular. A compartimentação em unidades de paisagem da área do município será realizada a partir da elaboração e integração das cartas hipsométrica, clinográfica, pedológica de uso e ocupação do solo e de levantamentos de dados em campo. As considerações a cerca da territorialidade inerente ao município foram baseadas na correlação entre os dados físicos, o levantamento bibliográfico e observações in loco. Resultados e Discussões: Seguindo a metodologia proposta que prevê em um primeiro momento a análise integrada dos elementos constituintes da paisagem com objetivo de sintetizar as informações, obtivemos três unidades de paisagem distintas (Figura 1) conforme as características físicas e as formas de ocupação do solo atuais. Figura 1: Compartimentação em unidades de paisagem

7 Foram correlacionados os dados físicos referentes a estrutura geológica e os tipos de solos derivados e a declividade, assim como dados relacionados as formas de uso e ocupação dos solo (Figura 2), além da utilização de informações coletadas em campo durante a execução da pesquisa. Figura 2: Uso do solo no município de Alto Piquiri no ano de Unidades de Paisagem A primeira unidade está toda inserida sobre o domínio de solos de origem arenítica da formação Caiuá, localizada na porção norte do município, estes solos de textura média possuem teores de areia elevados, o que reduz sua capacidade de retenção hídrica, sendo assim em muitos casos inviáveis para o cultivo, sendo utilizados principalmente para pastagens. Está unidade foi divida em duas subunidades, pois apesar de possuir a mesma litologia, possui formas de relevo diferenciadas a unidade I-A possui o relevo mais dissecado, caracterizado por propriedades pequenas e médias onde a pastagem é predominante e é nesta subunidade que está localizado a área urbana do município de Alto Piquiri. A unidade I-B possui o relevo mais suave,

8 caracterizado por grandes propriedades, onde em alguns pontos a pastagem vem sendo substituída principalmente pela cana-de-açúcar e pela cultura temporária (Figura 3). Figura3 Unidade I-B pastagens e solo arado para o plantio de culturas temporárias ao fundo. Foto: NÓBREGA, M. T. A unidade II localizada na região mais central do município apresenta em seus solos teores de argila mais significativos, neste setor as propriedades rurais possuem uma maior complexidade quanto à distribuição, pois podemos encontrar pequenas propriedades de cerca de 5 a 7 alqueires ao lado de propriedades médias de cerca de 50 alqueires (Figura 4), neste setor podemos verificar um aumento no número de estabelecimentos com culturas temporárias e uma redução no cultivo da cana-de-açucar e pastagens.

9 Figura 4: Pequenas e médias propriedades localizadas na unidade II. Foto: NÓBREGA, M. T. A unidade III se estende do sul da unidade II até o rio Piquiri, está unidade apresenta como litologia principal o basalto, o relevo é suave ondulado, com aumento de declividade apenas próximo ao vale do rio Piquiri. Nos topos das colinas ainda restam solos com teores elevados em areia, da alta para a média vertente estes solos apresentam textura argilosa, característicos do basalto. Nesta unidade verificamos a quase ausência de pastagens e cultura de cana-de-açúcar, o destaque está na cultura de grãos (Figura 5), inclusive nesta unidade está localizado um entreposto da cooperativa agroindustrial C-Vale (Figura 6). Figura 5: Cultivo de grãos (milho, plantio direto). Foto: NÓBREGA, M. T.

10 Figura 6: Entreposto da Cooperativa Agroindustrial C-Vale. Foto: NÓBREGA, M. T. Conclusões: No que diz respeito às formas de organização das unidades de paisagem, podemos notar através de dados observados em pesquisa de campo que o município de Alto Piquiri predominantemente composto por pastagens está propenso a introdução da cana-de-açúcar uma vez que o setor sucroalcooleiro brasileiro despertou o interesse de diversos países, principalmente pelo baixo custo de produção de açúcar e álcool. Este último tem sido cada vez mais importado por nações de primeiro mundo, que visam reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e a dependência de combustíveis fósseis. Todavia, o baixo custo é conseguido, por vezes, pelo emprego de mão-de-obra assalariada de baixíssima remuneração. Percebe-se no município também que a expansão acelerada da cana-deaçúcar sobre vastas regiões, vem reduzindo o numero de propriedades familiares que apresentam cultivos diversificados e pastagem. Sendo assim observamos que a unidade I localizada na região do arenito Caiuá apresenta os principais problemas decorrentes da expansão da cana-de-açúcar, pois as terras localizadas nesta região apresentam um valor de mercado inferior aos das terras sobre domínio do basalto, os pastos localizados sobre o arenito são mais pobres em nutrientes para o gado o que torna muitas vezes a propriedade inviável economicamente, fator este que leva os pequenos produtores a vender ou arrendar suas terras para as grandes usinas de álcool e açúcar, ou a produtores de soja/trigo/milho mais capitalizados, concentrados principalmente na subunidade I-B onde o relevo é mais suave, propício a mecanização. A unidade II apresenta características semelhantes à unidade I, porém nesta região a quantidade de lotes que apresentam culturas como soja/trigo é superior a quantidade de lotes que apresentam cana-

11 de-açúcar, pode ser verificar também que as pastagens estão se retraindo neste contexto de expansão das monoculturas. Muitas das pequenas propriedades desta região estão associadas a produtores que através de melhores condições pedológicas (terras mistas) conseguem manter-se, alterando seus cultivos de acordo com as necessidades do mercado, mas tudo indica que estes acabaram desaparecendo, mediante a introdução da cana-de-açúcar, principalmente aqueles que mantêm suas propriedades com pastagens. Na terceira unidade verificamos claramente a atuação do processo de modernização da agricultura, nesta região as condições físicas propiciaram o plantio de culturas típicas de mercado, como a soja/trigo/milho, altamente mecanizadas e as propriedades são em quase sua totalidade de grande porte, com mais de 50 alqueires. A ausência de cana-de-açúcar e pastagens nesta unidade a caracteriza como uma grande área produtora de grãos para o mercado externo, dentro do município de Alto Piquiri. Referências Bibliográficas: BOLÓS, M. Manual de ciência del paisaje. Teoria, métodos y aplicaciones. Barcelona, Masson, DEMATTEIS, G. Progetto implicito. Il contributo della geografia umana alle scienze del território. Milano, Angeli, ENDLICH, M. A.; MORO, D. A. Maringá e a produção do espaço regional. Maringá, In: MORO D. A. (org.). Maringá Espaço e Tempo: Ensaio de geografia Urbana. Programa de Pós Graduação em Geografia UEM, MAACK, R Geografia física do estado do Paraná. 2ª ed. Curitiba, José Olympio Editora, Governo do Estado do Paraná, MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo, Contexto, MORO, D. A. Substituição de culturas, modernização agrícola e organização do espaço rural no norte do Paraná. Rio Claro, Tese (Doutorado em Geografia), Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, SAQUET, M. A. Abordagens e concepções sobre território. 1ª ed. São Paulo, Expressão Popular, 2007.

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