Desmatamento e Outros Impactos Ambientais - Expansão da Cana-de-Açúcar

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1 Desmatamento e Outros Impactos Ambientais - Expansão da Cana-de-Açúcar Thayse A. D. Hernandes 07 de dezembro de 2017

2 Contexto ü Diminuição das emissões de GEE associadas à matriz Brasileira ü Expansão da cana-de-açúcar e relação com o desmatamento ü Efeitos da expansão da cana-de-açúcar na disponibilidade de água em bacias

3 Emissões de GEE Emissões (Bilhões de toneladas de CO2eq) Resíduos Processos Industriais Mudança de Uso da Terra e Floresta Agropecuária Energia ü à 3,2 para 1,9 bilhões de toneladas de CO 2 eq ou 39% ü Mais de 70% dessa redução ocorreu no setor de mudança de uso da terra e floresta ü Setor energético à aumento nas emissões da ordem de 45%, passando de 314 para 454 milhões de toneladas de CO 2 eq no mesmo período.

4 Emissões de GEE Produção (TWh) Mitigação (Mt CO 2 eq) Norte 0,5 0,6 Nordeste 6,5 9,5 Centro-Oeste 21,2 30,6 Sudeste 69,0 99,4 Sul 6,7 9,6 Brasil 103,9 149,7 ü Usinas exportaram para o Sistema Interligado Nacional (SIN) à 10 TWh (IEA, 2017) à 8% do consumo residencial no ano de 2015 (EPE, 2017) ü Safra 2015/2016; Cana Centro-Sul; 50% da palha ü Potencial bagaço + palha >100 TWh ü 78% da demanda de eletricidade das residências no Brasil (EPE, 2017) ü Mitigação no cenário de aproveitamento da biomassa da cana-de-açúcar para geração de bioeletricidade mostrou um potencial de redução de 33%, correspondente a aproximadamente 150 milhões de toneladas de CO 2 eq. ü Considerando as emissões totais no país, as reduções seriam de 8% com produção de bioeletricidade.

5 Desmatamento ü Processamento e análise de imagens de satélite: ü Desmatamento causado diretamente pela expansão da cana à Cerrado e Mata Atlântica ü Período de intensa expansão à 2002 to 2008 (53% da expansão de1990 a 2015) ü Avaliação em termos de país ü Avaliação localizada à Aspectos regionais em duas bacias em áreas distintas de expansão (SP e GO) ü Avaliação da mudança de estoque de carbono no solo

6 Desmatamento - Brasil Desmatamento expressivo ocorreu antes de 2002 Expansão em área que foi desmatada à ü 80 ha em Mata Atlântica e ü 69 mil ha (2% da expansão total no período) em áreas de Cerrado

7 Desmatamento - Bacias As dinâmicas de mudança do uso da terra são diferentes e dependem principalmente de aspectos socioeconômicos: ü Preço da terra; ü Tamanho das propriedades rurais; ü Atividades agrícolas já desenvolvidas nestas regiões. ü Oeste de SP à Reflorestamento: adequação ao Código Florestal para ter acesso ao crédito rural. Áreas de pastagem degradada à Cana à Pastagem. ü Maior desmatamento em Goiás à Propriedades rurais são maiores: reservas legais podem estar fora dos limites da bacia, prática comum no Cerrado.

8 Desmatamento - Estoque de C ü A expansão não trouxe grandes impactos nos estoques de carbono do solo: ü Reflorestamento na bacia do oeste paulista à compensação da substituição de áreas de pastagem por cana ü Impactos maiores devido à expansão de outras culturas agrícolas (soja e milho). ü De maneira geral, Código florestal e zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar estão sendo respeitados.

9 Quantificação dos Efeitos Expansão à Vazão em Bacias Basin Scenario 2030_1 2030_2 FMA Annual Annual+Pasture 2030 PAST MM URB SUGC Land Use Change ha % of the basin Description BLUM sugarcane expansion replacing all available pasture area (in subbasins with sugarcane) and the remaining expansion on annual crops BLUM sugarcane expansion replacing annual crops All available annual crop areas (in subbasins with sugarcane) replaced by sugarcane All available annual crop and pasture areas (in subbasins with sugarcane) replaced by sugarcane BLUM sugarcane expansion replacing pasture areas All available pasture areas (in subbasins with sugarcane) replaced by sugarcane All available sugarcane areas (in subbasins with urban areas) replaced by urban areas All available pasture, annual and perennial crop areas (in subbasins with sugarcane) replaced by sugarcane 6, , , , ,330 12, , , Artigos submetidos à Journal of Cleaner Production; Agriculture, Ecosystems and Environment

10 Quantificação dos Efeitos Expansão à Vazão em Bacias Incremento de vazão - FMA Stream Flow Gap (%) 15% 10% 5% 0% -5% -10% 2030_1 2030_2 Annual Annual + Pasture ü Período secoà quanto mais cana sobre cultura annual, maior a vazão (10%). ü Cheia à diminuição da vazão. ü 2030: O incremento de vazão de seca é um pouco maior na substituição de cultura anual ü Annual e Annual + Pasture cenários à Regularização da vazão na bacia: comportamento mais próximo à áreas de floresta

11 Quantificação dos Efeitos Expansão à Vazão em Bacias Incremento de vazão - MM Stream Flow Gap (%) 9% 7% 5% 3% 1% -1% -3% 2030 PAST URB SUGC ü Comportamento similar, mas com aumento (ainda que menos significativo) também nas vazões de cheia. ü 2030 à não significativos. ü PAST e SUGC à 20% da bacia com cana à até 7% de aumento na vazão de estiagem. ü URB à Apenas 2% de aumento de área urbana na bacia levou ao mesmo patamar de aumento na vazão. Entretanto, neste caso, na vazão de cheia, aumentando significativamente os riscos de enchente.

12 Quantificação dos Efeitos Expansão à Vazão em Bacias Curvas de permanência FMA Stream Flow (m3 s-1) % 10% 20% Sim 30% 40% 2030_1 50% 2030_2 60% Annual 70% 80% Annual + Pasture ü Vazão de referência (Q90) à12.8 para 14.1 m³ s-1 ü Aumento na disponibilidade real de água e diminuição dos riscos de enchente. 90% 100%

13 Quantificação dos Efeitos Expansão à Vazão em Bacias Curvas de permanência MM Stream Flow (m3 s-1) % 10% 20% 30% Sim 40% % PAST 60% URB 70% 80% SUGC ü Não há alteração significativa na vazão de referência com aumento da cana previsto ou simulado. ü Área urbana aumenta as vazões de baixa permanência 90% 100%

14 Conclusões Diminuição das emissões de GEE associadas à matriz Brasileira ü 33% à palha + excedente do bagaço Expansão da cana-de-açúcar e relação com o desmatamento ü Praticamente nula nos biomas Cerrado e Mata Atlântica ü Ações governamentais são importantes Efeitos da expansão da cana-de-açúcar na disponibilidade de água em bacias ü Substituição de áreas de pastagem e cultura anual: Regulam o fluxo

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