Revista Eletrônica de Biologia

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1 13 REB Volume 5 (2): 13-30, 2012 ISSN Revista Eletrônica de Biologia Fauna de Larvas De Mosquitos (Diptera, Culicidae) da Área Urbana do Município de Armação dos Búzios, Rio de Janeiro Mosquitoes Larvae Fauna (Diptera, Culicidae) From Urban Area of Armação dos Búzios City, Rio de Janeiro Diego da Silva Palencia 1. 1 Graduado no curso de Licenciatura em Biologia pela Fundação Educacional da Região dos Lagos - RJ. contato: dipalencia@yahoo.com.br Resumo O estudo da fauna de larvas de mosquitos nas áreas urbanas contribui para identificação das espécies existentes, conhecendo seus criadouros, principalmente das espécies transmissoras de doenças. Os objetivos da pesquisa foram reconhecer as espécies de culicídeos que ocorrem na área urbana, descrever os diferentes tipos de criadouros, determinar a dominância das espécies de culicídeos e construir uma chave para a classificação das espécies encontradas. O estudo foi desenvolvido na área urbana do município de Armação dos Búzios no estado do Rio de Janeiro. Foram coletados larvas de culicídeos com pipeta e rede e pesca larvas em terrenos baldios, áreas públicas e residências no período de agosto de 2008 a março de Foram analisadas larvas de terceiro e quarto estágios coletadas em 192 criadouros, identificando-se 14 espécies, sendo as mais abundantes Culex (Culex) quinquefasciatus (53,68%), Aedes aegypti (18,51%) e Ochlerotatus fluviatilis (11,32%). Os criadouros de maior relevância entomológica foram os tonéis e cacimbas de água para consumo. Os resultados apontaram de um ponto de vista entomológico que a área estudada apresenta condições favoráveis à proliferação de mosquitos. Palavras chaves: Culicidae, mosquitos, Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus, área urbana. Abstract The larvae mosquitoes fauna study in urban areas contributes to identification of existing species, knowing their breeding sites, mainly the species that transmit diseases. The research objectives were to recognize the culicidae species that occur in urban areas, describe the different types of breeding, determine the dominant species of culicidae and build a key to classification of the species found. The study was conducted in the urban area of Armação dos Búzios city in the state of Rio de Janeiro. Larvae of mosquitoes were collected with a pipette and fishing net in vacant lots, public

2 14 areas and houses during the period of August 2008 to March Were analyzed 1669 larvae of third and fourth stages collected at 192 breeding sites, identifying 14 species, the most abundant Culex (Culex) quinquefasciatus (53.68%), Aedes aegypti (18.51%) and Ochlerotatus fluviatilis (11, 32%). The breeding sites of greatest entomological importance were the ponds and tanks of drinking water. The results showed an entomological viewpoint that the study area presents favorable conditions for mosquitoes proliferation. Key Words: Culicidae, mosquitoes, Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus, urban areas. 1. INTRODUÇÃO Um fator importante da transmissão de doenças como dengue, febre do Oeste do Nilo, febre amarela, filariose e malária, transmitidas por mosquitos, é a urbanização (TAUIL, 2006). A urbanização propicia um aumento na quantidade de depósitos artificiais, que retendo água, podem torna-se criadouros de mosquitos (LOZOVEI e SILVA, 1996), e segundo FORATTINI (1996) a domiciliação dos mosquitos representa para a população humana um fator desfavorável para a qualidade de vida. Segundo FORATTINI (1990) os culicídeos silvestres podem ocupar locais onde há intervenção do homem, áreas adjacentes e próximas do meio natural. Alguns culicídeos podem ser considerados bioindicadores de ações antrópicas ambientais (DORVILLÉ, 1996). Os culicídeos tem seus habitats e criadouros preferenciais relacionados à suas características morfológicas, fisiológicas e ecológicas de cada fase do ciclo de vida. Os culicídeos têm seu desenvolvimento holometabólico, ou seja, com metamorfose completa. Apresentando então quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. Somente o estágio adulto é terrestre, sendo os outros estágios aquáticos (FORATTINI, 2002). Os ovos medem de 0,6 a 0,8 mm variando de acordo com a espécie. Os ovos podem ser colocados unitariamente na superfície da água (como ocorre com o gênero Anopheles sp.), em conjunto (Culex sp.), ou unitariamente em locais úmidos, fora do meio líquido como Aedes sp. (ALMIRÓN e ROSSI, 2004). Segundo a FUNASA (2001) os ovos de Aedes aegypti podem ficar dessecados no ambiente por um período de mais de um ano, sendo este o

3 15 principal meio de dispersão sendo transportado a grandes distâncias dificultando o trabalho de controle deste vetor. As larvas dos culicídeos apresentam um corpo vermiforme dividido em cabeça tórax e abdome segmentado em oito partes, respirando o oxigênio do ar com um sifão respiratório (nas famílias Culicinae e Toxorhynchitinae) ou sem o sifão mas com um espiráculo respiratório, como em Anophelinae (FORATTINI, 1996). Nesta fase a larva alimenta-se e cresce, passando por quatro estágios evolutivos (CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,1994). O corpo é coberto de cerdas, que apresentam-se de várias formas e aspectos, sendo um importante caráter taxonômico utilizado para identificação de culicídeos, sendo esse estudo denominando Quetotaxia (FORATTINI, 1996). Na fase de pupa é que ocorre a metamorfose para o adulto, não se alimentando, utilizando reservas nutritivas acumuladas no estágio larval (FORATTINI, 1996). As pupas são aquáticas e respiram por trompetas respiratórias e possuem o corpo em forma de vírgula dividido em cefalotórax e abdome (FUNASA, 2001). Os adultos são terrestres, possuem o corpo delgado e as fêmeas que geralmente são maiores que o macho medem de 0,5 a 2,0 cm. Machos e fêmeas alimentam-se de substâncias açucaradas extraídas de vegetais, mas na maioria das espécies as fêmeas necessitam ingerir sangue para a maturação de seus ovos, sendo denominadas espécies hematófagas. Através da picada ocorre a inoculação de anestésicos e anti-coagulantes podendo haver nesse momento a transmissão de um agente patogênico. As funções principais dos adultos são a reprodução e a dispersão, podendo uma fêmea após um repasto sanguíneo colocar de 100 a 300 ovos, tendo sido registrado a postura de até 750 ovos pela espécie Aedes aegypti (ALMIRÓN e ROSSI, 2004). A dispersão pode se dar passivamente por veículos diversos e objetos; ou ativa em busca de refúgio e alimento, tendo sido registrado percursos entre 100 e m (ALMIRÓN e ROSSI, 2004). A família Culicidae, da ordem Diptera, da classe Insecta, compreende aproximadamente espécies distribuídas em cerca de 40 gêneros em 3 subfamílias: Toxorhynchitinae, Anophelinae e Culicinae (FORATTINI, 1996). O gênero Toxorhynchites é o único da subfamília Toxorhynchitinae, estes mosquitos são grandes, coloridos e não são hematófagos, dessa forma

4 16 não possuem importância epidemiológica na transmissão de doenças (CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,1994). Segundo CAMPOS e LOUNIBOS (2002), as larvas do gênero Toxorhynchites sendo predadoras podem ser um grande componente em um programa integrado de controle de mosquitos vetores. A subfamília Anophelinae agrupa três gêneros: Anopheles, Chagasia e Bironella, sendo as principais características a presença de flutuadores nos ovos que são colocados isoladamente na água, a ausência do sifão nas larvas, o pouso dos adultos com o corpo e a probóscide quase verticalmente em relação ao substrato enquanto outros culicídeos pousam quase paralelamente (FORATTINI, 1996). O gênero Bironella não existe no Brasil e Chagasia sp. compreende mosquitos silvestres não se conhecendo uma importância epidemiológica. O gênero Anopheles é cosmopolita e são responsáveis pela transmissão da malária (CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,1994). A subfamília culicinae reúne cerca de espécies distribuídas em 34 gêneros, sendo que 18 destes ocorrem no Brasil. Esta subfamília caracterizase pela presença do sifão respiratório nas larvas, palpos muito mais curtos que a probóscide nas fêmeas adultas e a postura agrupada ou isolada dos ovos sem flutuadores (CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,1994). Nesta subfamília reúnem-se espécies como Aedes aegypti, Aedes albopictus, Culex quinquefasciatus, Ochlerotatus scapularis e Ochlerotatus fluviatilis que possuem importância epidemiológica na transmissão de doenças (FORATTINI, 2002). O estudo da fauna de culicídeos contribui para reconhecer as espécies existentes e seus criadouros preferenciais em áreas urbanas onde a população humana sofre com ocorrências de doenças como a dengue, malária e febre amarela, que ocasionam mortes, internações hospitalares e prejuízos econômicos para a população e o governo. 2. OBJETIVOS Conhecer a diversidade de culicídeos do ambiente urbano do município de Armação dos Búzios, descrever os diferentes tipos de recipientes encontrados com larvas de culicídeos, determinar a dominância das espécies

5 17 de culicídeos e construir uma chave para a classificação das espécies encontradas no município de Armação dos Búzios. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Área de Estudo O estudo foi realizado na área urbana do município de Armação dos Búzios, Estado do Rio de Janeiro. Existem 26 praias, sendo uma região turística que recebe milhares de visitantes de todas as partes do mundo. O clima da região é tropical e a vegetação é de mata atlântica, e o vento predominante é o nordeste. A cidade está localizada nas coordenadas geográficas de latitude sul e de longitude oeste, com uma altitude média de 3 metros. Limita-se a noroeste, oeste e sudoeste com o Município de Cabo Frio, e a norte, leste e sudeste com o oceano Atlântico, ficando a cerca de 160 km da cidade do Rio de Janeiro. Segundo o IBGE (2009), a população recenseada e estimada do município é de habitantes, em uma área territorial de 69 Km Coleta e Identificação das Larvas Foram realizadas 24 coletas mensais, totalizando 192 coletas de larvas de terceiro e quarto estágios de culicídeos utilizando-se rede pesca larvas e pipeta somente em recipientes com larvas encontrados em áreas públicas, residências e terrenos baldios no período de agosto de 2008 a março de As larvas coletadas foram contadas e identificadas com microscópio óptico Coleman com aumento de 100x no Laboratório de Biologia da Faculdade da Região dos Lagos. A identificação foi realizada utilizando as chaves para classificação de CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1994), FORATTINI (2002) e utilizando a nova nomeclatura de REINERT (2000) para o gênero Ochlerotatus.

6 Indicador de Dominância Para estimar a abundância proporcional das espécies, utilizou-se o Índice de Dominância (D) de Berger-Parker (ODUM, 1988), aplicando-se a fórmula: D = Nmax x 100 Nt onde, D = Índice de dominância (%) Nmax = número de insetos coletados da espécie em destaque Nt = número total de insetos coletados de todas as espécies 4. RESULTADOS No período de agosto de 2008 a março de 2009 foram coletados larvas de culicídeos de terceiro e quarto estágios em 192 recipientes (quadro 1), e foram distribuídos em 3 subfamílias, 6 gêneros e 14 espécies, de acordo com a tabela 1. O gênero mais encontrado foi o Culex, com 6 espécies. Quadro 1 Número de larvas coletadas por mês Mês N de coletas N de larvas Agosto/ Setembro/ Outubro/ Novembro/ Dezembro/ Janeiro/ Fevereiro/ Março/ Total

7 19 Tabela 1 - Composição da fauna de culicídeos do município de Armação dos Búzios. Subfamílias Espécies Anophelinae Anopheles sp. (Meigen, 1818) Culicinae Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) Aedes albopictus (Skuse, 1894) Culex (Culex) brevispinosus (Bonne-Wepster & Bonne, 1920) Culex (Culex) quinquefasciatus (Say, 1823) Culex (Culex) nigripalpus (Theobald, 1901) Culex (Melanoconion) sp. (Theobald, 1903) Culex (Microculex) davisi (Kumm, 1933) Culex (Microculex) sp. (Theobald, 1907) Ochlerotatus fluviatilis (Lutz, 1904) Ochlerotatus scapularis (Rondani, 1848) Ochlerotatus taeniorhynchus (Wiedemann, 1821) Limatus sp. (Theobald, 1901) Toxorhynchitinae Toxorhynchites sp. (Theobald, 1946) 4.1 Fauna de Larvas de Culicídeos de Terceiro e Quarto Estágios Observa-se no quadro 2 que do total de recipientes encontrados, destaca-se Culex (Culex) quinquefasciatus, que foram encontrados 83 criadouros; seguido de Aedes aegypti com 40 criadouros encontrados. Os criadouros das espécies Culex (Culex) nigripalpus, Culex (Microculex) sp. e Limatus sp. foram encontrados com a menor freqüência. Em 19 recipientes foram encontrados mais de uma espécie, sendo este fato não discutido neste estudo.

8 20 Quadro 2 - Composição da fauna de larvas de culicídeos distribuídos por n de criadouros encontrados por espécie. Espécies N de criadouros Culex (Culex) quinquefasciatus 83 Aedes aegypti 40 Ochlerotatus fluviatilis 24 Culex (Culex) brevispinosus 14 Culex (Microculex) davisi 13 Aedes albopictus 10 Ochlerotatus taeniorhynchus 7 Anopheles sp. 4 Culex (Melanoconion) sp. 4 Toxorhynchites sp. 3 Ochlerotatus Scapularis 3 Culex (Culex) nigripalpus 2 Culex (Microculex) sp. 2 Limatus sp Dominância de Culicídeos A quadro 3 mostra que a espécie dominante foi Culex (Culex) quinquefasciatus. O índice atingiu 53,68%, em seguida a espécie Aedes aegypti com 18,51%. A espécie com menor índice de dominância foi Toxorhynchites sp. com 0,18%.

9 21 Quadro 2 - Resultados do índice de Dominância de Berger-Parker, segundo espécie. Espécies N de larvas Dominância (%) Culex (Culex) quinquefasciatus ,68 Aedes aegypti ,51 Ochlerotatus fluviatilis ,32 Culex (Culex) brevispinosus 67 4,01 Aedes albopictus 56 3,36 Ochlerotatus taeniorhynchus 44 2,64 Culex (Microculex) davisi 39 2,34 Culex (Melanoconion) sp. 16 0,96 Anopheles sp. 14 0,84 Limatus sp. 13 0,78 Ochlerotatus Scapularis 11 0,66 Culex (Culex) nigripalpus 7 0,42 Culex (Microculex) sp. 5 0,30 Toxorhynchites sp. 3 0,18 Total ,0 4.3 Composição da Fauna de Larvas de Culicídeos por Tipo de Recipiente Encontrado Classificou-se os criadouros encontrados em sete tipos: C1 - Cacimbas e tonéis com água para consumo; C2 - Vasos de planta, bebedouro de animais e pequenos recipientes móveis; C3 - Ralos, calhas, bueiros e recipientes de concreto; C4 - Pneus; C5 - Garrafas, recipientes plásticos (lixo) e latas; A - Alagados, poças d água, e buracos no chão; B - Bromélias. Observa-se na quadro 4 que os recipientes do tipo C5 e B têm maior diversidade com 7 de espécies, e o do tipo C4 possui menor diversidade com 3 espécies.

10 22 Quadro 4 - Composição da fauna de larvas culicídeos, distribuídos por n de criadouros encontrados por tipo de recipiente. Espécies Tipo dos recipientes C1 C2 C3 C4 C5 A B Anopheles sp Aedes aegypti Aedes albopictus Culex (Culex) brevispinosus Culex (Culex) quinquefasciatus Culex (Culex) nigripalpus Culex (Melanoconion) sp Culex (Microculex) davisi Culex (Microculex) sp Ochlerotatus fluviatilis Ochlerotatus scapularis Ochlerotatus taeniorhynchus Limatus sp Toxorhynchites sp Frequência de Larvas e Criadouros de Culicídeos Hematófagos Encontrados No quadro 5, observas-se que o criadouro preferencial para os culicídeos hematófagos, abrangendo todas as espécies encontradas exceto Toxorhynchites sp. O recipiente do tipo C1 com 44 criadouros foi o mais encontrado, e o recipiente onde foi menos encontrado foi o do tipo C4 com 10 criadouros, como mostra a figura 1.

11 23 Quadro 5 - Distribuição do n de larvas e criadouros de culicídeos encontrados, segundo o tipo de recipiente. Tipo do recipiente N de N de larvas criadouros C C C C C A B Total C1 C2 C3 C4 C5 A B Fig. 1 - Distribuição do n de criadouros de culicídeos encontrados, segundo o tipo de recipiente. 4.5 Chave Para Classificação de Larvas de 4 Estágio de Culicídeos Encontradas na Área Urbana do Município de Armação dos Búzios, Rio De Janeiro 1. Sifão respiratório presente Sifão respiratório ausente Anopheles sp. 2. Sifão com pécten

12 24 Sifão sem pécten Cerda 1-S composta por mais de um par de pêlos Cerda 1-S composta por apenas um par de pêlos Índice sifonal em torno de 5,0 a 6, Índice sifonal em torno de 12, Culex brevispinosus 5. Parte posterior do segmento X sem espículas Parte posterior do segmento X com espículas Escamas do VIII segmento dispostos em fileira única Escamas do VIII segmento dispostos em mais de uma fileira Tórax com espinhos laterais conspícuos Aedes aegypti Tórax com espinhos laterais muito curtos Aedes albopictus 8. Sela do segmento X completa Sela do segmento X incompleta Ochlerotatus fluviatilis 9. Cerda 1-S simples Ochlerotatus taeniorhynchus Cerda 1-S múltipla Ochlerotatus scapularis 10. Escamas do XIII segmento presentes Limatus sp. Escamas do XIII segmento ausentes Toxorhynchites sp. 11. Cerda 1-S composta por 4 pares de pêlos Cerda 1-S composta por mais de 4 pares de pêlos..... Culex (Melanoconion) sp. 12. Sifão com os dois pares de cerdas 1-S proximais penados..... Culex quinquefasciatus Sifão com as cerdas 1-S lisas Culex nigripalpus

13 Antena com espículos muito conspícuos Culex (Microculex) davisi Antena com espículos muito pouco conspícuos Culex (Microculex) sp. 5. DISCUSSÃO O Aedes aegypti é o principal vetor do vírus da Dengue e da Febre amarela urbana nas Américas (FUNASA, 2001). É a segunda espécie mais abundante, em relação a Dominância e ao número de criadouros no município, apenas não foi encontrado em alagados, buracos no chão e poças d água (recipientes do tipo A). Este resultado está ligado a hábitos e características da espécie, que de acordo com a FUNASA (2001), o Aedes aegypti possui hábitos domiciliares e peridomiciliares, tendo fotofobia, preferindo locais sombreados para a oviposição, onde os ovos são colocados na parede dos recipientes. Foram encontrados Aedes aegypti em bromélias (tipo B) assim como pesquisas realizada por CUNHA et al. (2002) e MESSIAS e GONÇALVES (2008), apontando para que sejam feitos estudos mais detalhados destes recipientes na área urbana do município de Armação dos Búzios. Aedes albopictus não foram encontrados em bromélias, em contraste com um estudo feito por FORATTINI e MARQUES (2005) que encontraram imaturos de Aedes albopictus em bromélias no ambiente urbano no litoral do Estado de São Paulo, sendo importante mais estudos serem feitos sobre este fato. A espécie Culex quinquefasciatus possui competência e capacidade para transmitir arboviroses, Dirofilariose e Filariose bancroftiiana (FORATTINI, 2002). É a espécie mais abundante demonstrado pelo índice de Berger-parker na área urbana do município, tanto em relação à Dominância quanto ao número de criadouros, sendo encontrado em todos os tipos de recipientes. No município foram encontrados larvas de Culex (Melanoconion) sp. em ralo, recipiente de concreto (tipo C3) e garrafa (tipo C5) e em bromélia (tipo B) não concordando com CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1994) que descreve os criadouros preferenciais são bromélias, alagados e coleções de água no solo, tendo algumas espécies deste subgênero uma maior atenção

14 26 dos pesquisadores apresentado participação na veiculação de agentes patogênicos no Brasil. Culex nigripalpus apresentou uma das menores abundâncias sendo encontrado em pequenos recipientes móveis (tipo C2) concordando com o descrito por CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1994) que descreve os recipientes preferenciais sendo tanto artificiais como os naturais, tendo sido detectados com infecções naturais por alguns arbovírus em outros países, mas não no Brasil. Segundo CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1994) o subgênero Microculex não possui importância médica. Suas larvas foram encontradas em bromélias assim como descrito por LOURENÇO-DE-OLIVEIRA e HEYDEN (1986) que descrevem esses criadouros como preferenciais para sua oviposição. A espécie Culex brevispinosus foi encontrada em vários tipos de recipientes, existindo poucos trabalhos sobre esta espécie. As larvas de Ochlerotatus scapularis e Ochlerotatus taeniorhynchus foram encontradas apenas em recipientes como alagados, buracos no chão e poças d água (tipo A) concordando com CONSOLI e LOURENÇO-DE- OLIVEIRA (1994) que descreve os criadoudos no solo como preferências para sua oviposição. Ochlerotatus fluviatilis é um potencial transmissor da febre amarela, tendo no município a terceira maior Dominância. Foi encontrado nos mesmos tipos de recipientes que o Aedes aegypti, concordando com a FUNASA (2001) que descreve os criadouros como pneus, tonéis, barris, tanques e outros. Gêneros como o Limatus é apontado por FORATTINI (2002) como silvestre, sendo encontrado no município em recipientes artificiais como garrafas plásticas, indicando uma adaptação à área urbana. Toxorhynchites sp. foi observado predando larvas de Culicíneos fazendo um controle biológico concordando com CAMPOS e LOUNIBOS (2002), encontrado apenas em bromélias (tipo B) com a menor Dominância dos culicídeos do município, apresentando apenas 0,3%. Anopheles sp. foram encontrados em alagados e poças d`água (tipo A), concordando com o que CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA (1994) e a FUNASA (2001) descrevem como os criadouros preferenciais do gênero.

15 27 Larvas do gênero Anopheles também foram encontrados em cacimbas e tonéis de água para consumo (tipo C1), tendo sido encontrado também em pesquisas feitas por FORATTINI et al. (1994) e CARREIRA-ALVES (2001) Anopheles sp. em recipientes artificiais, este fato aponta para que sejam feitos mais estudos sobre o Anopheles sp. no município de Armação dos Búzios. 6. CONCLUSÕES No Município de Armação dos Búzios verificou-se a Dominância de Culex quinquefasciatus, sendo este encontrado em todos os tipos de recipientes pesquisados. Não foram encontradas larvas de Aedes aegypti e Aedes albopictus em do alagados, poças d`água e buracos no chão (recipientes do tipo A). A presença da espécie Aedes aegypti, capturada em relevante número, se faz de grande importância já que a mesma é responsável pela transmissão da dengue no Brasil. Outras espécies como: Ochlerotatus scapularis, Anopheles sp., Culex quinquefasciatus e Aedes albopictus são espécies de importância médica, pois apresentam capacidade vetora de enfermidades ao homem. Cacimbas e tonéis com água para consumo (tipo C1), apresentam-se com maior número de espécies vetoras encontradas, o maior número de indivíduos e a maior quantidade de recipientes, considerando então este tipo de criadouro de grande relevância entomológica para o município. Havendo também a necessidade de mais estudos sobre o encontro de Anopheles sp. neste tipo de recipiente. As espécies Culex quinquefasciatus, Aedes aegypti e Ochlerotatus fluviatilis merecem maior atenção por possuirem capacidade vetora e por serem as espécies mais abundantes, as outras onze espécies possuem Dominâncias menores do que cinco porcento. Do ponto de vista entomológico, a área urbana do município de Armação dos Búzios apresenta condições favoráveis à proliferação de mosquitos, devido à elevada diversidade de criadouros encontrados.

16 28 Agradecimentos Ao professor Msc. Luciano C. Rapagnã por ter me orientado neste trabalho. Aos meus colegas e amigos da Secretaria de Saúde pela ajuda na coleta das amostras. A minha família que compreendeu a dedicação do meu tempo aos estudos. Ao meu irmão Cacau, a minha namorada Angélica e aos amigos Juan Carlos Blanco e Filipe Benevides pela colaboração. REFERÊNCIAS ALMIRÓN, W. R.; ROSSI, G. C. Clave ilustrada para la identificación de larvas de mosquitos de interés sanitario encontradas em criaderos artificiales en la Argentina. Serie Enfermedades Transmisibles. Argentina, Buenos Aires: Fundación Mundo Sano, p. CAMPOS, R. E.; LOUNIBOS, P. Investigaciones recientes sobre Toxorhynchites rutilus (Díptera: Culicidae) com referencia al control biológico de mosquitos habitantes em recipientes. Venezuela, Maracay: Entomotropica, v. 17, n.2, p , CARREIRA-ALVES, J. R. Encontro de anofelinos do subgênero Nyssorhynchus em recipientes artificiais, Marica, Rio de Janeiro, Brasil. São Paulo: Revista de Saúde Pública, v. 35, n. 4 p , CONSOLI, R. A. E. B.; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. CUNHA, S. P.; ALVES J. R. C.; LIMA, M. M.; DUARTE, J. R.; BARROS L. C. V.; DA-SILVA, J. L.; GAMMARO, A. T.; MONTEIRO FILHO. O. S. WANZELER, A. R. Presença de Aedes aegypti em Bromeliaceae e depósitos com plantas no Município do Rio de Janeiro, RJ. São Paulo: Revista de Saúde Pública, v. 36, n. 2, p , 2002

17 29 DORVILLÉ, L. F. M. Mosquitoes as bioindicators of forest degradation in southeastern Brazil, a statistical evaluation of published data in the literature. Studies Neotropical Environment, v. 31, p , IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em < Acesso em 02 de maio de FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; KAKITANI, I.; MARUCCI, D.; SANTOS, J. L. F. Freqüência ao ambiente humano e dispersão de mosquitos Culicidae em área adjacente á Mata Atlântica primitiva da planície. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 24, n.2, p , FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica. São Paulo: EDUSP, p. FORATTINI, O. P.; KAKITANI, I.; MARQUES, G. R. A. M.; BRITO, M. Novos encontros de anofelíneos em recipientes artificiais. São Paulo: Revista de Saúde Pública, v. 32, n. 6, p , FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica. Vol. 2. São Paulo: EDUSP, p. FORATTINI, O. P.; MARQUES, G. R. A. M. Aedes albopictus em bromélias de solo em Ilhabela, litoral do Estado de São Paulo. São Paulo: Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 4 p , FUNASA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor : manual de normas técnicas. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, p. GONÇALVES, K. S.; MESSIAS, M. C. Ocorrência de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Insecta, Díptera, Culicidae) em bromélias, no município do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Brasil). Rio de Janeiro: Biota Neotropical, v. 8, n. 1, p , 2008.

18 30 LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R.; HEYDEN, R. Alguns aspectos da ecologia dos mosquitos (Díptera, Culicidae) de uma área de planície (Granjas Calábria) de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Memorial do Instituto Oswaldo Cruz, v. 81, p , ODUM, E. P. Ecologia. São Paulo: Editora Guanabara S.A., p. REINERT, J. F. New classification for the composite genus Aedes (Diptera, Culicidae, Aedini), elevation of subgenus Ochlerotatus to generic rank, reclassification of the other subgenera, and notes on certain subgenera and species. Estados Unidos da América, Flórida: Journal of the American Mosquito Control Association, v. 16, p , SILVA, M. A. N. & LOZOVEI, A. L. Criadouros de imaturos de mosquitos (Diptera: Culicidae) introduzidos em mata preservada na área urbana de Curitiba, Paraná, Brasil. Paraná: Revista Brasileira de Zoologia, v. 13, n. 4, p , TAUIL, P. L. Perspectivas de controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil. São Paulo: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 39, n. 3, p , 2006.

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