Avaliação da infestação predial do aedes aegypti por localidade no município de Assis Chateaubriand PR, 2007

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1 Avaliação da infestação predial do aedes aegypti por localidade no município de Assis Chateaubriand PR, 2007 Edmar da Silva Oliveira * Resumo: Este trabalho avaliou a ocorrência do mosquito Aedes aegypti transmissor do dengue em 14 localidades, na zona urbana do município de Assis Chateaubriand PR. Essa pesquisa foi realizada através do levantamento de índice de infestação predial (IIP) no período de Janeiro a Dezembro de 2007, foram pesquisados imóveis na região de Assis Chateaubriand, sendo que desses imóveis 30 foram diagnosticados positivos com Aedes aegypti, através do indicador de risco uma ferramenta para evitar epidemias, foi possível monitorar os surgimentos de epidemias, após uma mobilização participativa com a comunidade houve um decréscimo no índice de infestação predial (IIP). Palavras-chave: Aedes aegypti, indicador de risco, epidemias, imóveis. Abstract: This study evaluated the occurrence of Aedes aegypti mosquito that transmits dengue in 14 locations in the urban area of Assis Chateaubriand - PR. This study was conducted by surveying the house index (IH) for the period January to December 2007, properties were surveyed in the region of Assis Chateaubriand, and of these 30 properties have been diagnosed positive for Aedes aegypti, by indicator risk a tool to prevent epidemics, it was possible to monitor the emergence of epidemics and after mobilization with communities there was a decrease in house index (IH). Key words: Aedes aegypti, risk indicator, epidemics, properties. * EDMAR DA SILVA OLIVEIRA é graduado em Tecnologia em Meio Ambiente com ênfase em saneamento pela Universidade Estadual de Maringá - UEM, Paraná. 99

2 Introdução O dengue é uma doença reemergente que vem preocupando as autoridades em saúde em quase todo o mundo, devido à sua ampla distribuição e ao grande potencial para causar casos graves e letais podendo levar a morte. O rápido crescimento e urbanização das populações nas áreas tropicais, sem infra-estrutura básica de saneamento, ampliaram a faixa de ocorrência desta arbovirose. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (2001), o dengue foi considerado erradicado do Brasil em duas ocasiões, nas décadas de 50 e de 70, mas esse resultado não foi obtido em outros países próximos ao Brasil. Em 1976, o Aedes aegypti, agente causador do dengue, foi introduzido no país devido à sua presença em muitos países vizinhos ao Brasil (TAUIL, 2001). Esse mosquito é também vetor urbano da febre amarela, aumentando o risco de urbanização dessa doença, mantida primariamente em área silvestre por mais de meio século (MONDET et al.,1996 apud REBÊLO et al., 1999). Sendo que o dengue ocorre em duas formas, a febre de dengue ou clássica e a febre de dengue hemorrágica. Ambas têm como agente etiológico um arbovírus, (Flaviviridae: Flavivirus), do qual são reconhecidos quatro sorotipos, indistinguíveis clinicamente (SOUZA et al.,1995; BRASIL, 2000). Quando a fêmea da espécie vetora se contamina ao picar uma pessoa infectada,tornando-se, após um período de 10 a 14 dias, transmissor da doença(funasa, 2001). Esse inseto põe seus ovos em qualquer tipo de recipiente que acumule água limpa, como calhas e caixa de água, garrafas, pneus, potes, latas e vasos de flores (TAUIL, 1987). A proposta de erradicação do Aedes. aegypti, pelo governo brasileiro, foi justificada pela gravidade do quadro epidemiológico da dengue clássica e da dengue hemorrágica; pelo suposto grande número de mortes prematuras que seriam evitadas.seu eixo central seria a promoção da qualidade de vida da população, por meio de ações de saneamento dos centros urbanos(santos,2003). De acordo com o Ministério de Saúde (2005), métodos simplificados de amostragem, como levantamento de índice de infestação têm sido usados com a finalidade de facilitar a obtenção, pelos serviços de saúde, de informações que contribuam para avaliação de programas e ações de controle ambiental, biológico e químico em áreas consideradas críticas. Devido à necessidade de obtenção de informações adequadas não exclusivamente durante o trabalho de rotina, mas, principalmente, em momentos críticos, o programa de controle do dengue (PNCD) desenvolveu a elaboração de uma metodologia capaz de fornecer dados em tempo real para estruturar ações especificas e aumentar a eficácia do combate ao Aedes Aegypti. Segundo o Relatório LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti, 2008), essa proposta tem como finalidade fazer o levantamento de índice rápido de Aedes Aegypti (LIRAa), metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde (2005), cujo objetivo é a determinação do Índice de Infestação Predial do mosquito vetor do dengue (Aedes Aegypti). Trata-se de procedimentos que propiciam um 100

3 diagnóstico rápido da situação de presença do mosquito vetor na cidade em imóveis. O levantamento de índices (LI) é feito por meio de pesquisa larvária, para conhecer o grau de infestação, dispersão e densidade por Aedes Aegypti nas localidades. O LI deve ser realizado 2 vezes por mês nas localidade infestadas ou de quatro em quatro meses naquelas não infestadas. O índice de infestação predial (IIP), um dos métodos mais simples e utilizados pelos serviços de saúde para estimar o nível de infestação desse vetor nos centros urbanos, pode ser útil para predizer a transmissão do dengue e representa ferramenta importante para orientar e avaliar as medidas de controle desencadeadas pelos serviços de saúde (GOMES, 1998; TAUIL, 2002). É necessário reduzir e manter a infestação do A. aegypti a níveis inferiores a 1%, sem o que a transmissão da dengue, mesmo que silenciosa, persistirá na população. Isto enfatiza a necessidade de aprimorar a vigilância entomológica para orientar as ações de controle sobre o vetor e o ambiente e minimizar o impacto da doença na saúde da população (MARÇAL JÚNIOR & SANTOS, 2004; CORRÊA et al., 2005). Objetivo Este estudo tem como objetivo avaliar o índice de infestação predial do Aedes aegypti por localidade no município de Assis Chateaubriand, em Metodologia Definiu-se como área de estudo os bairros do município de Assis Chateaubriand, divididos em localidades, localizado no médio oeste do Paraná, com área territorial de 970 km 2, e população, segundo estimativas do IBGE (2009), em torno de habitantes. O clima, segundo Koppen (1948), é o Cfa, ou seja, subtropical úmido com verões quentes, possuindo pluviosidade bem distribuída durante o ano, com uma leve concentração no verão. O período estudado foi de 2007, com utilização de dados de infestação predial. Em parceria com o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Assis chateaubriand, obtiveram-se o índice de infestação predial por ciclo nas localidades no ano de 2007, com analise em dados epidemiológicos. O índice predial usado como parâmetro da infestação do Aedes aegypti a partir de amostragem de 10% dos imóveis do município de Assis Chateaubriand. Foi realizada a divisão do município em 14 localidades (Figura 1) para análise; os dados sobre o índice de infestação predial foram obtidos na secretaria municipal de saúde. 101

4 Figura 1. Localidades urbanas do município de Assis Chateaubriand. Fonte: Secretaria de Saúde do Município de Assis Chateaubriand. Para análise dos dados do índice de infestação predial na cidade de Assis Chateaubriand primeiramente foram agrupados os dados de cada Bairro no ano estudado. Para obtenção do índice de infestação predial faz-se o seguinte cálculo (FUNASA, 2001): Com os dados do número de imóveis com presença de Aedes aegypti e total de imóveis, aplicou-se a fórmula IIP para obterem-se os valores da infestação predial para cada ciclo realizado em Uma das principais maneiras de se analisar a infestação do mosquito é o índice de infestação predial que representa o percentual de imóveis encontrados com Aedes aegypti, em relação ao número total de prédios examinados. Resultados e Discussão No total foram feitos o levantamento do índice de infestação predial em 14 localidades com imóveis divididos em 4 ciclos; entre esses imóveis pesquisados 30 foram diagnosticados positivos, ou seja, com a presença do Aedes aegypti. No Figura 2 são apresentados os resultados dos índices de IIP verificados no 1º ciclo de

5 Figura 2. Índice de infestação predial do 1º ciclo. Os índices de infestação predial variaram de zero a 6,33% em Assis Chateaubriand, o que afirma que o vetor se distribui de forma heterogênea, no entanto, pode-se analisar que as localidades que obtiveram índices acima de zero foram nove localidades sendo que essas variaram de 1,28% a 6,33%. Como mostra a Figura 2, podemos observar que em algumas localidades o índice de infestação predial está acima da taxa recomendada pela organização mundial de saúde (OMS), que é menos de 1%. De acordo com os índices de infestação encontrados, as localidades que podem ser classificadas como alerta, que é entre 1,0 % e 3,9%, são: 01-Jardim Progresso 1 com 1,89%, 02-Jardim Progresso 2 com 2,75%; 03-Mutirões, 2,44%; 04-Jardim América 2 com 3,20%; 06-Jardim Panorama, 3,28%; 08-Jardim Araça, 3,90%; 12-Plano Piloto 2 com 1,28%; essas localidades estão propicias a ocorrência de dengue. Dessa maneira deve ser feito um trabalho de mobilização social, palestras educativas, utilização de mídia, parcerias com agentes comunitários de saúde, para conscientização da população. Já a localidade 13-Jardim Paraná se enquadrou em área de risco pelo elevado índice de infestação predial que foi de 6,33%, ou seja, maior que 4% o índice de infestação predial (IIP) é localidade de risco eminente de surto de dengue; no estudo realizado no 1º ciclo foi realizado o levantamento em 966 imóveis sendo que desses 19 foram positivos com Aedes aegypti. 103

6 Analisando os estudos realizados no 1º ciclo pode-se verificar que o índice de infestação predial (IIP), em algumas localidades, está numa situação de grande vulnerabilidade e risco, tendo em vista os índices usados para demonstrar essa situação de iminente perigo pela presença do transmissor do dengue encontrado nos imóveis, se uma localidade apresenta IIP>1. No 2º ciclo foi realizado o levantamento de índice de infestação predial (IIP) em 1063 imóveis, sendo que desses pesquisados cinco foram positivos com a presença do Aedes aegypti. As localidades positivas foram: 01- Jardim Progresso 1, que foram pesquisados 109 imóveis, desses imóveis 3 foram diagnosticados com a presença do Aedes aegypti, outra localidade foi a do Jardim América 1 realizado o trabalho em 103 imóveis, foi positivo apenas um imóvel no Jardim Jussara, dos 62 imóveis pesquisados apenas um único imóvel foi considerado positivo. Figura 3. Índice de Infestação Predial do 2º ciclo. Os resultados obtidos no 2º ciclo mostrado na Figura 3 foram animadores, ou seja, ocorreu uma diminuição no número de localidades com imóveis com a presença do Aedes aegypti, chegando atingir 33% de redução no número de imóveis positivos. A Figura 3 mostra que no 2º ciclo apenas 3 localidades apresentaram o índice de infestação predial, sendo que o mínimo foi de 0,97% e o máximo valor de 2,57%, essas localidades que apresentaram o IIP foram: 1-Jardim Progresso1 com 2,57%, 04-Jardim América 1 com 0.97% e no 07-Jardim Jussara 1,67%. 104

7 Mesmo algumas localidades no 2º ciclo apresentando IIP na faixa de alerta, que é entre 1,0% e 3,9%, que estão propícias a ocorrência de dengue e devem ter indicadores monitorados, pode-se comemorar pela redução que houve em relação ao 1º ciclo. Já no 3º ciclo pode-se analisar uma grande redução no índice de infestação predial (IIP), como mostra a Figura 4; essa redução foi através do trabalho realizado pela mobilização social, por meio de uma grande atividade eficiente na eliminação dos focos de Aedes aegypti em Assis Chateaubriand PR. Figura 4. Índice de Infestação Predial do 3º ciclo. Pode-se verificar no 3º ciclo que ocorreu uma redução significativa no índice de infestação predial (IIP), nas localidades, sendo que nenhuma apresentou índice acima de zero, a meta de reduzir a menos de 1% o IIP no 3º ciclo foi alcançada. Os índices de infestação predial foram diminuídos em relação aos outros ciclos, os números são resultados de um trabalho realizado em conjunto com a população. Apesar de que uma localidade para ser considerada não infestada deve estar com índices de infestação predial igual a 0,00%, comprovado através de acompanhamento entomológico por pelo menos um ano seguido. No 3º ciclo a pesquisa realizada no levantamento do índice de infestação predial (IIP), foram pesquisados 1030 imóveis, desses nenhum apresentaram índice acima de 0,00%. O trabalho realizado no 3º ciclo apontou um índice de infestação predial (IIP) de 0,00%, condição sem risco, mas deve ficar assim mesmo em alerta, e considerou que esse índice é o resultado de ações preventivas. 105

8 Essa redução do índice de infestação predial em 14 localidades, com destaque para as localidades que variou no 1º ciclo de 1,28% a 6,33%, ou seja, uma redução muita expressiva. É importante destacar que, mesmo o resultado sendo zero ou próximo, há necessidade de que cada morador mantenha seu terreno livre de locais com acúmulo de água, pois o índice da presença do mosquito geralmente aumenta durante a estação chuvosa. De acordo com o levantamento realizado no 4º ciclo uma única localidade se enquadrou em área de alerta, que é entre 1,00% e 3,90%, essa localidade foi o Jardim Araça com um índice de infestação predial (IIP) de 1,30%, como mostra a Figura 5. Figura 5. Índice de Infestação Predial do 4º ciclo. Através da Figura 5, pode-se analisar que uma única localidade teve seu índice de infestação predial (IIP) expressiva, ou seja, em alerta, que está propícia a ocorrência de Dengue e que deve ter indicadores monitorados. Deve ser feito trabalho de mobilização social, mutirão de limpeza, palestras educativas, utilização de mídia entre outras promoções de saúde. Já no 4º ciclo foi realizado o levantamento de índice de infestação predial (IIP) em 1017 imóveis, sendo que desses pesquisados um foi positivo com a presença do Aedes aegypti, a localidade onde encontrou o imóvel com Aedes aegypti foi à do Jardim Araçá, sendo que nessa localidade foram pesquisados 77 imóveis e apresentou 1 imóvel positivo. 106

9 Analisando os levantamentos realizados nos quatros ciclos pode-se perceber que os resultados dos índices de infestação predial (IIP) no município de Assis Chateaubriand PR, nas 14 localidades, a tendência de queda no índice de infestação predial (IIP) no decorrer dos levantamentos realizados em 2007, sendo que, em geral, os valores IIP realizados no primeiro semestre do ano ficaram bem elevados, sendo que foram verificados 4208 imóveis, desses 30 foram imóveis positivos, ou seja, com o Aedes aegypti, com um índice geral de infestação predial (IIP) em 2007 de 0,71, ou seja, o município de Assis Chateaubriand PR, se enquadra como município de menor risco à saúde, mas, deve-se sempre manter em alerta para evitar casos do dengue. A participação da comunidade é uma ferramenta de fundamental importância, para combate ao mosquito Aedes aegypti, tendo em vista as características domiciliares do mosquito e a necessidade de mudanças nos hábitos de vida. Conclusão Conclui-se que os resultados apresentados dos índices de infestação predial (IIP) analisados nos levantamentos realizados em 2007 no município, nas 14 localidades, tiveram uma tendência de queda no decorrer dos levantamentos dos trabalhados, sendo que os valores do índice foram cada vez mais decrescentes, ou seja, através dessa ferramenta foi possível monitorar os possíveis surgimentos de epidemias, sendo fundamental para avaliar possíveis infestações. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Guia de doenças (dengue). Brasília, DF, CORREA, P. R. L.; FRANÇA, E.; BOGUTCHI, T. F. Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista de Saúde Pública. V. 39, p , 2005; FUNASA. Instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. 3ª ed., ver. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, p. GOMES, A. C. Medidas dos níveis de infestação urbana para Aedes (Stegomyia) aegypti e Aedes (Stegomyia) albopictus em programa de vigilância entomológica. Informe Epidemiológico do SUS. V.7, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em < Acessado em 14 de novembro de KÖPPEN, W. Climatologia: Con un estudio de los climas de la Tierra. México. Fondo de Cultura Econômica p. MARÇAL J. O.; SANTOS, A. Infestação por Aedes aegypti (Diptera,Culicidae) e incidência do dengue no espaço urbano: um estudo de caso. Caminhos de Geografia. V. 15, p , MONDET, B.; ROSA, A. T. & VASCONCELOS, P. F. C. Urbanização da febre amarela: Um problema preocupante. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. v. 29 (Sup.), p REBELO, J. M. M.; COSTA, J. M. L.; SILVA, F. S.; PEREIRA, Y. N. O.; SILVA, J. M. Distribuição de Aedes aegypti e do dengue no Estado do Maranhão, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.15, n.3: jul. set., p , SANTOS, S. L. Avaliação das ações de controle da dengue:aspectos críticos e percepção da população.dissertação de mestrado( Departamento de saúde coletiva do centro de pesquisas Aggeu Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz), p. SOUZA, S. S. Correlação entre os casos de dengue a pluviosidade e a densidade larvária de Aedes aegypti no Estado de Goiás, no período 107

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