* Fixo em 5.288,05 o valor da acção (arts. 306º, nºs 1 e 2, e 315º, nºs 1 e 2, do Código de Processo Civil).

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1 5º Juízo Cível Processo nº 4321/09.9 TBGMR * Fixo em 5.288,05 o valor da acção (arts. 306º, nºs 1 e 2, e 315º, nºs 1 e 2, do Código de Processo Civil). O tribunal é absolutamente competente. * O processo é o próprio, sem nulidades de primeiro grau que o invalidem. As partes são dotadas de personalidade e capacidade judiciárias e estão devidamente patrocinadas. * Da excepção de prescrição. Nos presentes autos intentados por ( ) contra ( ) Auto- Estradas ( ), S.A. e ( ) vieram estas, em sede de contestação, invocar a prescrição do direito do autor a qualquer indemnização por dano advindo do acidente de viação ocorrido na auto-estrada A7, uma vez que entre aquela ocorrência e a sua citação decorreram mais de 3 anos. O autor respondeu, pugnando pela improcedência da indicada excepção, alegando que a responsabilidade em causa é contratual e não extracontratual, pelo que o prazo prescricional é de 20 e não de 3 anos. um cão. O acidente em causa ocorreu em virtude do atravessamento de Cumpre decidir. A questão de saber se os acidentes ocorridos em auto-estrada em virtude do aparecimento de animais, de objectos arremessados ou da existência de líquidos (vg. óleo) na via devem considerarse geradores de responsabilidade civil contratual ou extracontratual desde há muito se coloca na doutrina e na jurisprudência. A abordagem vem sendo efectuada sob três diferentes pontos de vista, que implicam a subsunção do caso, ora à responsabilidade contratual, ora à extracontratual [vd., SINDE MONTEIRO, Acidentes na auto-estrada natureza e regime de responsabilidade da concessionária, anotação ao Ac. do STJ de

2 17 de Fevereiro de 2000 e à sentença proferida pelo 3ª Juízo de Competência Especializada Cível de 2 de Maio de 1996, in: Revista de Legislação e Jurisprudência, ano 131º (2000/2001), ps e 59-66]. Colocam-se assim três possibilidades: a) opção pela responsabilidade delitual, por ser a disciplina potencialmente aplicável a toda a causação de danos na vida social, caso em que, em princípio, o ónus da prova da culpa impende sobre o lesado, nos termos do art. 483º, do CC (salvo se o caso concreto convocar a aplicação da presunção de culpa estabelecida pelo art. 493º, nº1, do mesmo diploma); b) opção pela responsabilidade contratual, por a utilização de auto estradas estar normalmente condicionada ao pagamento de uma portagem. Neste caso, opera a presunção de culpa do art. 799º, do CC; c) opção pela qualificação do contrato celebrado entre o Estado e a concessionária como uma contrato com eficácia de protecção para terceiros, que resulta das obrigações da concessionária, constantes do contrato de concessão. Com esta figura se logra a tutela jurídica de interesses não protegidos pela responsabilidade delitual, como sejam os puramente patrimoniais. Atento o hibridismo do instituto, a meio caminho entre o contrato e o delito, procede-se, ao menos para certos efeitos, à aplicação do estatuto contratual, designadamente o art. 799, do CC tomando esta opção, além da já mencionada sentença do Juiz do 3º Juízo de Competência Especializada Cível da Comarca de Santo Tirso, datada de 2 de Maio de 1996 e publicada na CJ (1996), T.II, ps. 303 a 307, comentada por SINDE MONTEIRO, o Ac. do TRG, de b5cc17da185c4fa e420? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3oa. Independentemente da opção escolhida, a questão do ónus da prova ficou definitivamente resolvida com a entrada em vigor da Lei nº 24/2007, de 18.07, que no nº1 do art. 12º consigna o seguinte: «[n]as auto-estradas, com ou sem obras em curso, e em caso de acidente rodoviário, com consequências danosas para pessoas ou bens, o ónus da prova do cumprimento das obrigações

3 de segurança cabe à concessionária, desde que a respectiva causa diga respeito a: a) objectos arremessados para a via ou existentes nas faixas de rodagem; b) atravessamento de animais; c) líquidos na via, quando não resultantes de condições climatéricas anormais». O que a norma preceitua vale também para os acidentes ocorridos em data anterior. Efectivamente, como se refere no Ac. do STJ de , ( c5978a97fd0056e e0036c4af? OpenDocument&Highlight=0,acidente,responsabilidade,c%C3%A3o): «[p]erante o art. 12.º da Lei n.º 24/2007 de é hoje claro que, em caso de acidente rodoviário em auto-estradas, em razão do atravessamento de animais, o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança pertence à concessionária. II - Esta norma tem o carácter de interpretativa pelo que deve ter aplicação imediata. III - Entendemos ser impróprio falar-se que a Lei introduziu a responsabilidade objectiva para a concessionária. Não o fez, apesar de se considerar, face ao nosso entendimento, ter-se tornado mais difícil, mas não impossível, o afastamento da presunção de incumprimento que impende sobre si. IV - A Concessionária só afastará essa presunção, se demonstrar que a intromissão do animal na via, não lhe é, de todo, imputável, sendo atribuível a outrem. Terá de estabelecer positivamente qual o evento concreto alheio ao mundo da sua imputabilidade moral, que lhe não deixou realizar o cumprimento». Ainda no sentido da aplicação da norma em causa às situações ocorridas em momento anterior, por se considerar que a mesma é meramente interpretativa, vd. o Ac. do STJ de ( ea371bba27354e bde7? OpenDocument&Highlight=0,acidente,responsabilidade,c%C3%A3o); os Acs. do TRP, de ( dffaef6281a30bd b af? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3o) e de

4 ( 0a85b9ea49ea4eaf bbef? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3o); e o Ac. do TRL, de ( 3a6123f f00443e63? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3ode). Em sentido contrário se pronuncia o Ac. do TRP de ( d2dda90e1b222de b8e? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3o), ao referir que «( ) a norma do art.12º da Lei nº 24/2007 de 18/7, afinal, não é interpretativa. Desde logo, porque não resolve, pelo menos de forma expressa, a questão da natureza da responsabilidade da R. Brisa: contratual ou extracontratual. Pelo que, para quem, como nós, entende tratar-se de responsabilidade extracontratual não existe qualquer contrato entre o utente e a concessionária aquela lei inovou ao fazer recair, nas situações que refere, sobre a Brisa o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança. O que antes não acontecia, atento o regime geral da responsabilidade civil extracontratual. Parece-nos, até, que tal entendimento sai reforçado com aquela norma. Como já acima dissemos, uma norma semelhante à dos arts. 492º e 493º, ambos do C.Civil, que estabelecem presunções de culpa no domínio da responsabilidade extracontratual. Na verdade, esta norma só tem sentido útil para quem entenda tratar-se de um caso de responsabilidade extracontratual. Porque inverte o ónus da prova relativamente ao cumprimento das obrigações de segurança. Pois, para quem entenda tratar-se de um caso de responsabilidade contratual, tal já resultava do disposto no art.799º, nº1, do C.Civil. Norma que não carece de interpretação. E assim sendo, a norma do art.12º da Lei nº24/2007 de 18/7 é, não interpretativa, mas inovadora. Pelo que não tem aplicação a este caso art.12º, nº1, do C.Civil». Muito embora entenda, com a jurisprudência maioritária, que o art. 12º, nº1 da referida Lei nº 24/2007 é meramente

5 interpretativo, reporto essa função exclusivamente à divergência que a norma veio efectivamente resolver: a do ónus da prova. Já no mais considero acertado o raciocínio do referido Ac. do TRP de : o legislador não tomou expressa posição quanto à natureza da responsabilidade em questão. Basta notar que o desacordo persiste na jurisprudência, mesmo entre quem entende ser aplicável aos acidentes ocorridos antes da entrada em vigor daquela Lei (vd., vg, no sentido da responsabilidade extracontratual, defendida no acórdão vindo de citar, o Ac. do TRC, de d96742c04a37b a004eef9e? OpenDocument&Highlight=0,acidente,auto-estrada,c%C3%A3o. Em contraponto, vd. o primeiro dos Acs. do STJ citados de , que, muito embora não o diga claramente, se inclina para a existência de responsabilidade contratual ao referir expressamente estar em causa uma presunção de incumprimento ). Acresce que, nessa tomada de posição, o argumento sistemático pouco nos diz. Isto porque podemos ver no estabelecimento da presunção de culpa do art. 12º um sinal de que a opção legislativa foi para a responsabilidade extracontratual, como se fez no dito acórdão de (posto que, a tratar-se de responsabilidade contratual, o preceito seria perfeitamente supérfluo, face ao art. 799º, do CC), ou, pelo contrário, uma referência ou confirmação do sentido pretendido, ou seja, a declaração, por via do estabelecimento dessa presunção, de que a responsabilidade em questão é a contratual. E assim, o que o legislador não afirmara expressamente, tê-lo-ia feito de modo implícito. Esta ambiguidade, contudo, não deverá impressionar, até mesmo porque ela (normalmente) não será determinante para o resultado final (note-se aliás que vários dos acórdãos citados, ao optarem pela aplicação do art. 12º, não referiram sequer qual o tipo de responsabilidade que entendiam estar ali em questão assim, a mais dos já referidos e a título de exemplo, o Ac. TRE, de ,

6 ( 514d38a52789ce9a c05da? OpenDocument&Highlight=0,acidente,c%C3%A3o,auto-estrada). Assim sucede no caso em apreço, como melhor se dirá, onde o resultado será o mesmo caso se opte pela responsabilidade contratual, extracontratual, ou pela figura do contrato com eficácia a favor de terceiro. O pressuposto é este: mesmo que se entenda que o acidente se deu no contexto de um contrato, tendo o cumprimento defeituoso deste permitido a sua ocorrência, não poderá nunca ignorar-se que ele próprio constitui um evento social que poderá revestir autonomia para determinados efeitos, não devendo subsumir-se, apenas por causa daquele contexto, exclusiva ou necessariamente, ao regime da responsabilidade contratual. Analisando melhor: o fundamento primacial da prescrição assenta na «negligência do titular do direito em exercitá-lo durante o período de tempo indicado na lei. Negligência que faz presumir ter ele querido renunciar ao direito, ou pelo menos o torna (o titular), indigno de protecção jurídica (dormientibus non sucurrit ius)» (MANUEL DE ANDRADE, Teoria Geral da Relação Jurídica, II, 7ª reimpressão, Almedina, 1987, p. 445 e CARLOS ALBERTO MOTA PINTO, Teoria Geral do Direito Civil, Coimbra Editora, 3ª ed. actualizada, 1999, p. 376). Relevam também interesses de ordem pública (RODRIGUES BASTOS, Notas ao Código Civil, II, Lisboa, 1988, p. 63), ligados à certeza e segurança jurídicas («as situações de facto que se constituíram e prolongaram por muito tempo, sobre a base delas se criando expectativas e se organizando planos de vida» MANUEL DE ANDRADE, ob. cit., p. 446), à protecção dos devedores «contra as dificuldades de prova a que estariam expostos no caso de o credor vir exigir o que já haja, porventura, recebido» - autor e loc. cits - e de estímulo e pressão educativa sobre «os titulares dos direitos no sentido de não descurarem o seu exercício ou efectivação, quando não queiram abdicar deles» - autor e loc. cits. Estas razões justificam o prazo curto de prescrição na responsabilidade aquiliana (onde as dificuldades probatórias advindas com o passar do tempo são muitíssimo superiores àquelas

7 que se verificam em caso de responsabilidade contratual, onde normalmente há documentos a atestar a relação jurídica), por contraponto a um prazo mais longo, na responsabilidade contratual (onde as relações constituídas, ademais, justificam as expectativas e a organização de planos de vida referidas na citação que antecede), nos termos dos arts. 498º, nº2, e 309º, do CC. Posto isto, dizer-se que a circunstância de o acidente de viação ter ocorrido em virtude da violação de uma relação de protecção ou num enquadramento contratual faz com que o lesado passe a beneficiar de um prazo manifestamente superior àquele de que disporia caso a lesão tivesse ocorrido sem que algum vínculo prévio existisse (vg., caso ocorresse numa via concessionada mas sem pagamento de portagem, para quem aí veja prestação inerente à relação contratual) parece-me, s.m.o., carecido de qualquer razoabilidade. Na verdade, num caso como o dos autos, no que respeita à prescrição, procedem em absoluto as razões da aplicação da regra relativa à prescrição que vigora na responsabilidade extracontratual, designadamente o risco da degradação da prova disponível (em regra, testemunhal), que determina o prazo curto de prescrição. Basta pensar no que seria se o autor, ao invés de ter deixado passar três anos sobre o acidente, tivesse deixado passar dezoito ou dezanove, tendo a ré, nessa altura, que elidir a culpa de um comportamento ou omissão ocorridos tantos anos antes. De resto, esta adaptação das normas de um ou outro regime a uma determinada situação fáctica não deverá causar estranheza. Há uma tendência crescente para a atenuação das diferenças entre a responsabilidade contratual e a delitual (isso é patente, por exemplo, no diploma que rege a responsabilidade objectiva por danos causados por produtos defeituosos - Decreto-Lei nº 383/89, de 6 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto- Lei nº 131/2001, de 24.04). Também SINDE MONTEIRO refere que «[e]m definitivo, parece terem razão os autores que defendem dever a distinção entre contratual e extracontratual deixar de ser considerada uma summa divisio. Há hipóteses de responsabilidade que escapam àqueles

8 esquemas, aspecto em que parece verificar-se largo consenso no pleno europeu» - ob. cit. Acresce que nem sempre é fácil determinar a natureza da obrigação. É o que sucede nos casos da culpa in contrahendo, que vemos reportada à responsabilidade contratual, quasecontratual ou extraobrigacional, consoante o autor vd., a este propósito, HEINRICH EWALD HÖRSTER, A Parte Geral do Código Civil Português, Teoria Geral do Direito Civil, Coimbra, Almedina, 1992, ps. 475 e 476. Atente-se ainda no interesse que a doutrina vota a construções como a de PICKER, que defende que a responsabilidade terá uma natureza basicamente homogénea nas modalidades em causa, derivada sempre da infracção de deveres de conduta havendo, antes sim, de afirmar-se uma mera distinção de planos, entre a responsabilidade no âmbito das ligações especiais e a imputação delitual, mais limitada - apud MANUEL ANTÓNIO DE CASTRO PORTUGAL CARNEIRO DA FRADA - Responsabilidade pela Confiança nos 35 Anos do Código Civil Balanço e perspectivas, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - Comemorações dos 35 Anos do Código Civil e dos 25 Anos da Reforma de 1977, Vol III., ps. 285 a 301. Esta abordagem à natureza das responsabilidades tem-se vindo ainda a acentuar com a doutrina dos deveres de protecção, que surgem como um «sedimento normativo intermédio» (BAPTISTA MACHADO, A cláusula do razoável, Scientia Jurídica, Vol.I, 1991, ps esp. ps. 556 e 567), não sendo a responsabilidade resultante da inobservância desses deveres, em rigor, nem uma responsabilidade contratual, nem uma responsabilidade extracontratual. De facto, para estes casos considero acertada a solução avançada por NUNO MANUEL PINTO OLIVEIRA (Direito das Obrigações, Coimbra, Almedina, 2005, p. 47), a qual passa por sujeitar as situações concretas a um ou outro regime, consoante as razões justificativas da aplicação de um ou de outro. A ideia base é esta: na ausência de uma disciplina específica da categoria dos deveres de protecção, há que ver quais as normas convocadas pelas razões justificativas que procedam no caso concreto, nos termos do nº2 do art. 10º, do C.C. Esta argumentação estende-se, naturalmente, àquelas situações em que o sujeito passivo dos deveres de protecção lhes deve observância, não apenas perante o sujeito activo

9 imediato, «( ) mas igualmente perante terceiros cuja relação qualificada de proximidade justifica, tendo em conta o fim contratual e o princípio da boa fé, que devam ser incluídos no âmbito de protecção do contrato», como sucede nos contratos com eficácia de protecção para terceiros, que ANTÓNIO PINTO MONTEIRO define como sendo «( ) contratos em que, independentemente de qualquer acordo especial, se estendem a certas pessoas, não participantes na sua conclusão, certos deveres de protecção, os quais, sendo violados, conferem a essas mesmas pessoas terceiros -, da mesma forma que ao credor, um direito a uma indemnização contratual» - in: Cláusulas Limitativas e de Exclusão da Responsabilidade Civil, Coimbra, Almedina, 2003, p Do que vem de ser referido conclui-se, em suma, que o art. 12º, nº1, da Lei nº 24/2007, de 18 de Julho, estabelece uma presunção de culpa sobre a concessionária, não se podendo contudo extrair desta previsão a definição da natureza da responsabilidade implicada, se contratual, se aquiliana. De todo o modo, em caso de acidente de viação sempre os danos produzidos se inserem num evento que, ainda que possivelmente inserido num contexto contratual, assume autonomia face àquela relação jurídica, em termos que permitem afastar a aplicação de normas específicas e só justificadas no quadro mais típico da responsabilidade contratual. É o caso da norma do art. 309º, do CC, não aplicável ao caso, para o qual rege antes o prazo de prescrição de 3 anos contido no art. 498º, nº2, do CC. Resta dizer que esta tese - de que a ocorrência de um acidente por ocasião de um contrato justifica a aplicação das regras da responsabilidade extracontratual - não é peregrina, tendo já sido defendida no Ac. do STJ de , CJ, 2001, Tomo I, Ano IX (2001), ps Posto isto, importa atentar nos seguintes factos: 1. O acidente que funda a presente acção de responsabilidade civil ocorreu em 31 de Outubro de A acção deu entrada em juízo no dia sem que tenha sido pedida a citação prévia das rés. 3. A ré ( ) foi citada no dia 5 de Novembro de 2009 cfr. fls. 40 e arts. 237º e 238º, do C.P.Civil.

10 4. A ré ( ) foi citada no dia 5 de Novembro de 2009 cfr. fls. 41 e arts. 237º e 238º, do C.P.Civil Nos termos do art. 498º, nº1, do CC, «[o] direito de indemnização prescreve no prazo de três anos, a contar da data em que o lesado teve conhecimento do direito que lhe compete, embora com desconhecimento da pessoa do responsável e da extensão integral dos danos ( )». O art. 323º preceitua, por seu turno, que «[a] prescrição interrompe-se pela citação ou notificação judicial de qualquer acto que exprima, directa ou indirectamente, a intenção de exercer o direito, seja qual for o processo a que o acto pertence e ainda que o tribunal seja incompetente (nº1). Se a citação ou notificação se não fizer dentro de cinco dias depois de ter sido requerida, por causa não imputável ao requerente, tem-se a prescrição por interrompida logo que decorram os cinco dias (nº2). É equiparado à citação ou notificação, para efeitos deste artigo, qualquer outro meio judicial pelo qual se dê conhecimento do acto àquele contra quem o direito pode ser exercido (nº4)». No caso em apreço as citações ocorreram no dia 5 de Novembro de 2009, ou seja, as rés foram citadas posteriormente a 31 de Outubro de Por outro lado, esse facto é exclusivamente imputável ao autor, que ao propor a acção um dia antes do termo do prazo de prescrição não poderia esperar mesmo que tivesse requerido a citação urgente, o que não sucedeu -, que a citação ocorresse em tempo de evitar a prescrição. Pelo exposto, o tribunal julga verificada a invocada excepção de prescrição e, consequentemente, absolve as rés do pedido - art. 493º, nºs 1 e 3, do Código de Processo Civil. Custas pelo autor art. 446º, nº1, do CPC. Guimarães,

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