Luz, Cor e Percepção Visual

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Luz, Cor e Percepção Visual"

Transcrição

1 Luz, Cor e Percepção Visual André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Capítulo 13 do Foley e Capítulo 1 do Gonzalez

2 O que é luz? Luz é uma forma de energia. Tipo de radiação eletromagnética com um comprimento de onda que afeta o sentido humano de visão.

3 Espectro Eletromagnético

4 O que é cor? Cor é uma propriedade de percepção que nos permite diferenciar entre diferentes energias luminosas.

5 O que é cor? A cor de um material é determinada pelos comprimentos de onda dos raios luminosos que as suas moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à freqüência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve todos os raios de luz, exceto o vermelho.

6 Olho Humano

7 Funcionamento do Olho Humano Retina: parte sensível à luz (200º de cobertura) conexão com o nervo ótico; Íris: regula a quantidade de luz que entra no olho; Lente (cristalino) permite foco;

8 Funcionamento do Olho Humano Luz penetra no olho e atinge a retina; Retina contém células fotossensíveis; Enviam sinais elétricos para o cérebro; 2 tipos de células Bastões Cones

9 Funcionamento do Olho Humano Bastões ~ 120 milhões Não detectam cor (somente intensidade de luz, não comprimento de onda) Muito sensíveis Maior concentração na periferia da retina Cones Responsáveis pela visão colorida 6 a 7 milhões 3 tipos com receptores químicos: Comprimentos de onda grandes(vermelho) Médios(verde) Curtos (azul) Cones azuis são MENOS receptivos do que os outros dois

10 Distribuição de cones e bastões

11 Teste de cores de Ishihara

12 Teste de cores de Ishihara

13 Daltonismo

14 Tetracromáticas Para homens, bege; para mulheres: nude, blush, camel, taupe, greige,

15 Fluorescência e Fosforescência Existe um tempo que leva para os elétrons fazerem a transição (permanecem emitindo energia); Fluorescentes: 10-6 segundos Fosforescentes: 10-3 seg até horas e dias Qual material deveria ser utilizado em monitores de vídeo e televisores?

16 Fósforo Fósforos são materiais utilizados em TVs e Monitores. Exemplo: Fósforo X Comprimento de onda: 627nm Cor: vermelha Persistência: 900 x 10-6 segundos (10% ~ 1mseg) Uso: TVs a cores

17 Imagem O que um observador humano PERCEBE como resultado da LUZ atingindo o OLHO. Dentro do computador: uma matriz de valores.

18 Problemas Associados Como representar a Informação Luminosa dentro do computador? Como adequar isso ao processo de percepção humana de cor e luz? Como traduzir a representação interna em um padrão de emissão de luz?

19 Reprodução das Cores em CG Mundo Real E 400 Espaço Virtual 700 E R G B

20 Sistemas de Cor RGB CMY(K) CIE HSV HLS

21 R GB Baseado em três cores: vermelho(red), verde(green) e azul(blue); Sistema Aditivo; Intensidade variando de 0 à 1 ou 0 à 255; Associado com fontes emissoras de luz.

22 R GB Cor Red Green Blue Verde Azul Amarelo Ciano Magenta Branco Preto Cinza (0 < x < 1) x x x Vermelho

23 R GB Cubo RGB

24 C MY Baseado em três cores: ciano(cyan), magenta(magenta) e amarelo(yellow); Sistema Subtrativo; Intensidade variando de 0 à 1 ou 0 à 255; Branco na origem; Associado com fontes que absorvem luz.

25 C MY

26 C MY K Inclusão do preto(black) Melhorar a reprodução do preto, melhorando contraste; Economia de tinta; Menor tempo de secagem.

27 R G B e C MY

28 HSV Hue (matiz), Saturation (saturação) e Value (valor); O modelo de cor HSV é mais intuitivo que os modelos RGB e CMY.

29 HSV Hue Cor Ângulo Vermelho 0º Amarelo 60º Verde 120º Ciano 180º Azul 240º Magenta 300º

30 HSV Saturação: quantidade de branco presente na cor. Se for 0 a cor é branca. Se for 1 a cor é pura. Valor: intensidade da cor. Se for 0, intensidade mínima. (Preto) Se for 1, intensidade máxima.

31 HSV

32 HLS Hue (matiz), Lightness (luminosidade) e Saturation (saturação); O modelo HLS é também um modelo muito intuitivo tal como o modelo HVS. Variação do sistema HVS.

33 HLS Hue Cor Ângulo Vermelho 0º Amarelo 60º Verde 120º Ciano 180º Azul 240º Magenta 300º

34 HLS Saturação: quantidade de branco presente na cor. Se for 0 a cor é branca. Se for 1 a cor é pura. Luminosidade: Se for 0, a que corresponde uma luminosidade nula. Se for 1 que equivale à luminosidade máxima que só é possível para a cor branca. Cores puras apresentam uma luminosidade de 0,5.

35 HLS

36 O que os olhos não vêem o coração não sente Isto tudo é uma ilusão Se parece verdade, É VERDADE!

37 Padrões e categorias Classificar é identificar padrões, i.e., verificar que um padrão pertence a determinada categoria O ser humano está sempre classificando (rotulando) as coisas Isto não pode ser evitado pois é a categorização é a base de funcionamento do cérebro: A FFA (Fusiform Face Area), por exemplo, é a parte do sistema visual humano responsável por classificar (identificar) rostos e fica na na área occipitotemporal (ou área Brodmann 37/fusiform gyrus ) parte do cortex temporal) Sem generalização o ser humano teria que decorar

38 Padrões e categorias Categorias não existem no mundo real, elas são invenções humanas: frio, morno, quente rio, lago, lagoa, laguna, estuário, mar, oceano planeta, satélite, asteróide, estrela Em todos os exemplos acima, um ou mais atributos fazem com que se determine a categoria A categorização também pode levar ao preconceito e a discriminação, especialmente quando uma determinada amostra difere muito da média da população

39 Padrões e categorias Como as categorias são criações humanas, suas fronteiras são sempre arbitrárias Casos extremos são fáceis de resolver, mas os casos intermediários são mais complicados Diferentes pessoas podem atribuir o mesmo objeto a diferentes categorias Muitas vezes em ciência se perde tempo simplesmente tentando determinar se um objeto pertence a determinada categoria Mas o mundo natural não possui apenas categorias discretas normalmente são variáveis contínuas

40 Categorias

41

42 Padrões e o cérebro Como a categorização é uma definição predominantemente humana, veremos alguns exemplos relacionados a nosso cérebro. Prosopagnosia Sinestesia Apofenia Pareidolia

43 Prosopagnosia Prosopagnosia em grego: "prosopon" = "cara", "agnosia" = "inabilidade de reconhecer (também conhecida como cegueira para feições) era, até muito recentemente, tratada como uma desordem rara da percepção da face, na qual a habilidade de reconhecer os rostos está danificada, embora a habilidade de reconhecer objetos pudesse estar relativamente intacta.

44 Sinestesia Do grego syn (união ou junção) e esthesia (sensação) É a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o tato. "Vamos respirar o ar verde do outono" respirar = olfato / verde = visão (cores) "Sempre havia, ao amanhecer, uma cor estridente no horizonte" (Giuliano Fratin) cor = visão / estridente = audição E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas alagadas e lustrosas um frémito alegre e doce. (Eça De Queiros)

45 Sinestesia

46 Apofenia Um termo proposto em 1959 por Klaus Conrad para o fenômeno cognitivo de percepção de padrões ou conexões em dados aleatórios. É um importante fator na criação de crenças supersticiosas, da crença no paranormal e em ilusão de ótica.

47 Pareidolia A pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares. A palavra pareidolia vem do grego para, que é junto de ou ao lado de, e eidolon, imagem, figura ou forma. Pareidolia é um tipo de apofenia.

48 Pareidolia

49 Pareidolia

50 Pareidolia

51 Pareidolia

52 Pareidolia

53 Quincy?

54 Teste de Rorschach

55 Biomorfos (crenças) Game-of-life

56 Ilusão de Ótica A interpretação de um padrão depende do contexto, da base de conhecimento e consequentemente, do observador.

57 Ilusão de Ótica A orientação das imagens afeta o reconhecimento

58 Ilusão de Ótica A orientação das imagens afeta o reconhecimento

59 Ilusão de Ótica A orientação das imagens afeta o reconhecimento As figuras acima são somente riscos no papel. É o cérebro que reconhece os padrões a partir de indícios.

60 O que você vê na imagem abaixo?

61 Vice-Verso

62 Uma imagem duas representações

63 Continuidade

64 Continuidade

65 Continuidade

66 Continuidade

67 Movimento?

68 Movimento?

69 Continuidade e Perspectiva

70 Persistência

71 Persistência

72 O que você vê abaixo?

73 Resposta:

74 Qual a cor?

75 Qual a cor?

76 O que é?

77 Como você enxerga as cores?

78 Maurits Cornelis Escher

Luz, Cor e Percepção Visual

Luz, Cor e Percepção Visual Luz, Cor e Percepção Visual André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Capítulo 13 do Foley O que é luz? Luz é uma forma de energia. Tipo de radiação eletromagnética com um comprimento de onda que afeta

Leia mais

Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões Reconhecimento de Padrões André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Método de Avaliação (a definir) Duas provas dissertativas (sem consulta) Apresentação e discussão de artigos científicos Trabalhos

Leia mais

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz)

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz) Marcelo Gattass, PUC-Rio Luz Onda eletro-magnética 10 2 10 4 10 6 10 8 10 10 10 12 10 14 10 16 10 18 10 20 (m) rádioam FM,TV Micro-Ondas Ultra-Violeta Infra-Vermelho RaiosX f (Hertz) 10 6 10 4 10 2 10

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS Fundamentos da cor A visão da cor É a capacidade de um organismo ou máquina de distinguir objetos baseando-se nos comprimentos de onda (ou freqüências) da luz sendo refletida,

Leia mais

Representação de cores. Computação Gráfica Cores. O que é luz. Distribuição espectral da iluminação 11/12/12

Representação de cores. Computação Gráfica Cores. O que é luz. Distribuição espectral da iluminação 11/12/12 Representação de cores Computação Gráfica Cores Renato Ferreira Tratados de maneira geral como triplas RGB Um parâmetro alpha opcional Quase todas operações separadas por componente Mas usualmente tratadas

Leia mais

Processamento Digital de Imagens. Cor

Processamento Digital de Imagens. Cor Processamento Digital de Imagens Cor Em uma descrição física a cor está associada ao seu comprimento de onda. Ao se analisar o espectro eletromagnético na região do visível, os menores comprimentos de

Leia mais

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Fundamentos sobre Processamento de Imagens Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/1033 Sumário do Curso Introdução Ambientação com o MatLab Aquisição

Leia mais

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga Processamento de Imagens Coloridas Prof. Adilson Gonzaga 1 Aparência de um Objeto A aparência de um objeto é o resultado de uma complexa interação da luz incidente sobre este objeto, suas características

Leia mais

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017 AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS Daniel C. Zanotta 22/06/2017 SISTEMA ADITIVO DE CORES (LUZ) LUZ: A LUZ É COMPOSTA DE VIBRAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS QUE CORRESPONDEM ÀS CORES. ESSAS VIBRAÇÕES TEM ESPECÍFICAS FREQUÊNCIAS

Leia mais

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO O que é a cor? ? O que é a cor? O que é a cor? A cor é uma perceção visual provocada pela ação de um feixe de ondas eletromagnéticas sobre células especializadas da retina,

Leia mais

Aplicações Informáticas B 12º Ano

Aplicações Informáticas B 12º Ano Aplicações Informáticas B 12º Ano Prof. Adelina Maia 2013/2014 AIB_U4A 1 Bases sobre a teoria da cor aplicada aos sistemas digitais (red / Green / blue) Modelo CMYK (cyan / magenta / yellow + Black) Modelo

Leia mais

Cores em Imagens e Vídeo

Cores em Imagens e Vídeo Aula 05 Cores em Imagens e Vídeo Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Ciência das Cores A cor é fundamentada

Leia mais

Cor SCC0251 Processamento de Imagens

Cor SCC0251 Processamento de Imagens Cor SCC0251 Processamento de Imagens Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2012/1 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) Cor 2012/1 1 / 39 Sumário 1 Introdução

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Douglas Farias Cordeiro Universidade Federal de Goiás 06 de julho de 2015 Mini-currículo Professor do curso Gestão da Informação Formação: Graduação

Leia mais

Computação Gráfica. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Computação Gráfica. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Computação Gráfica Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Cores A cor exerce uma ação tríplice Impressionar Expressar Construir O uso da cor na computação gráfica apresenta vários

Leia mais

Sistemas de Cores. Leandro Tonietto Processamento Gráfico Jogos Digitais set-09

Sistemas de Cores. Leandro Tonietto Processamento Gráfico Jogos Digitais  set-09 Sistemas de Cores Leandro Tonietto Processamento Gráfico Jogos Digitais ltonietto@unisinos.br http://www.inf.unisinos.br/~ltonietto set-09 Sumário Introdução Cores RGB HSV Referências 4-set-09 Leandro

Leia mais

Características da cor

Características da cor Características da cor Qualquer cor particular pode ser obtida a partir da combinação de VERMELHO AZUL VERDE (Primárias aditivas) (no caso de transmissão) Isto é, uma fonte de luz vermelha, uma fonte de

Leia mais

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores As imagens formadas na retina são planas, entretanto, conseguimos enxergar o volume dos objetos, uma das razões disto ocorrer é devido à iluminação nas diferentes

Leia mais

Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser

Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser Noções de cores Cor é como o olho dos seres vivos animais interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; Corresponde à parte

Leia mais

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO Suélen Dayane Martins Professora Aspectos Históricos Aristóteles entendia a cor como propriedade dos corpos, defendido em sua obra De sensu et sensibili. Para

Leia mais

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no Cores A cor é uma sensação provocada pela luz sobre o órgão da visão, isto é, sobre nossos olhos. A cor-luz pode ser observada através dos raios luminosos. Cor-luz é a própria luz que pode se decompor

Leia mais

MODELO de COR (1) ORIENTADO PARA O EQUIPAMENTO. Finalidade? Especificação precisa das cores numa certa gama, para determinada classe de equipamentos.

MODELO de COR (1) ORIENTADO PARA O EQUIPAMENTO. Finalidade? Especificação precisa das cores numa certa gama, para determinada classe de equipamentos. MODELO de COR (1) ORIENTADO PARA O EQUIPAMENTO Finalidade? Especificação precisa das cores numa certa gama, para determinada classe de equipamentos. O que é? Sub-espaço 3D Sistema de coordenadas 3D Combinação

Leia mais

Prof. Fernando Lang da Silveira

Prof. Fernando Lang da Silveira As sombras são coloridas com as três cores originais das lâmpadas (vermelho, verde e azul) e mais outras três cores (magenta, ciano e amarelo), além do branco e do preto. Prof. Fernando Lang da Silveira

Leia mais

LUZ. A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções.

LUZ. A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções. LUZ A luz é uma forma de energia, que tem origem nos corpos luminosos e que se propaga em todas as direções. CORPOS LUMINOSOS São corpos que emitem luz. CORPOS ILUMINADOS São corpos que recebem luz e a

Leia mais

Mudanças de Coordenadas em Sistemas de Cores

Mudanças de Coordenadas em Sistemas de Cores Mudanças de Coordenadas em Sistemas de Cores Bruno Teixeira Moreira e Emídio Augusto Arantes Macedo Ciência da Computação 1 o. Período Professor: Rodney Josué Biezuner Disciplina: Geometria Analítica e

Leia mais

Prof. a Graciela Campos

Prof. a Graciela Campos Blog Design com Poesia [ http://gracicampos.wordpress.com/ ] Facebook GracicamposDesign [www.facebook.com/gracicamposdesign ] Prof. a Graciela Campos Blog Design e Poesia Prof. a Graciela Campos Link aulas

Leia mais

Computação Gráfica Síntese de Cores

Computação Gráfica Síntese de Cores Computação Gráfica Síntese de Cores Professora: Sheila Cáceres Natureza da cor O ser humano é capaz de visualizar só um subconjunto do espectro de luz solar: desde 380 nanômetros (violeta) a 780 nanômetros

Leia mais

Processamento de Imagens. Processamento de Imagens. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Fundamentos sobre. Antonio Carlos Gay Thomé

Processamento de Imagens. Processamento de Imagens. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Fundamentos sobre. Antonio Carlos Gay Thomé Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Fundamentos sobre Processamento de Imagens Antonio Carlos Gay Thomé Meus dados: Sala 1033 / AEP thome@nce.ufrj.br equipe.nce.ufrj.br/thome Laboratório

Leia mais

Estudo da cor [breve síntese]

Estudo da cor [breve síntese] Estudo da cor [breve síntese] Sem luz não existe cor Aristóteles, filósofo grego que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente

Leia mais

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I As Cores Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I Apesar de serem o mesmo fenômeno físico, existe duas maneiras de entender as cores. A cor é uma radiação eletromagnética, corresponde à parte do

Leia mais

Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto

Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto Alexandre Xavier Falcão Instituto de Computação - UNICAMP afalcao@ic.unicamp.br Objetivo Extrair informações quantitativas e

Leia mais

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5)

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5) Prof. Breno Leonardo G. de M. Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5) 1 Sistema de cores A modelagem dos sistemas de cor é essencial, pois para a visualização

Leia mais

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez Sistema de Cores Guillermo Cámara-Chávez Conceitos Motivação - poderoso descritor de característica que simplifica identificação e extração de objetos da cena; - humanos podem distinguir milhares de tonalidades

Leia mais

Formação e Representação de Imagens

Formação e Representação de Imagens Formação e Representação de Imagens 35M34 Sala 3E1 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 1 O Olho Humano 2 Sistema Visual Humano Sistema visual humano é constituído dos olhos, nervos óticos e

Leia mais

Cor. Márcio Bueno Fonte: Material do Prof. Claudio Esperança e do Prof. Paulo Roma Cavalcanti

Cor. Márcio Bueno Fonte: Material do Prof. Claudio Esperança e do Prof. Paulo Roma Cavalcanti Cor Márcio Bueno {cgtarde,cgnoite}@marciobueno.com) Fonte: Material do Prof. Claudio Esperança e do Prof. Paulo Roma Cavalcanti Cor O que é cor? Cor é uma sensação produzida no nosso cérebro pela luz que

Leia mais

Teoria da Cor - Fundamentos Básicos

Teoria da Cor - Fundamentos Básicos Teoria da Cor - Fundamentos Básicos O objetivo desse material de apoio é trazer algumas informações básicas sobre teoria da cor, embora seu estudo seja muito mais amplo e envolve diversos aspectos de percepção,

Leia mais

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias PROGRAMAÇÃO VISUAL COR Prof. Carlos Café Dias O mundo à nossa volta é repleto de cores, mas tudo está na nossa cabeça, é ativado em nós. Experimentamos as cores por apenas um sentido: a visão. As cores

Leia mais

Morfologia Matemática colorida

Morfologia Matemática colorida Morfologia Matemática colorida Conceitos fundamentais: Morfologia Matemática de imagens coloridas Amplamente explorada em sua forma binaria

Leia mais

Fundamentos de Cor. 1. Cor

Fundamentos de Cor. 1. Cor Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Eletrônica e Computação Prof. Cesar Tadeu Pozzer Disciplina: Computação Gráfica pozzer@inf.ufsm.br 19/03/2012 1. Cor Fundamentos de Cor Do ponto de vista

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática. Cor. Prof. Thales Vieira

Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática. Cor. Prof. Thales Vieira Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática Cor Prof. Thales Vieira 2014 O que é cor? Cor no universo físico Cor no universo matemático Representação de cor Especificação de cor Colorimetria

Leia mais

CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA MESTRANDO PATRESE VIEIRA PORTO ALEGRE, MAIO DE 2013 Ondas Eletromagnéticas As ondas são

Leia mais

Daltonismo. O que é Daltonismo? A percepção de cores

Daltonismo. O que é Daltonismo? A percepção de cores Daltonismo O que é Daltonismo? Daltonismo é uma perturbação na visão que dificulta a percepção das cores. Tal perturbação é provocada principalmente por uma anomalia genética do cromossomo X, mas pode

Leia mais

As imagens. As imagens. Representação digital de imagens. As imagens Wilson de Pádua Paula Filho 1

As imagens. As imagens. Representação digital de imagens. As imagens Wilson de Pádua Paula Filho 1 As As As Dispositivos gráficos Resolução espacial de : pixel - unidade de imagem, usada para medir resolução gráfica; visão humana - cerca de 3000 x 3000 pixels; fotografia - até 8000 x 8000 pixels. 2001

Leia mais

O sistema visual humano e noções de colorimetria

O sistema visual humano e noções de colorimetria STV 3 MAR 2010 1 O sistema visual humano e noções de colorimetria Considera se que a cor consista em um atributo dos objetos, assim como a textura e a forma, entre outros. Depende basicamente de: 1. Características

Leia mais

Gabarito dos Exercícios do Capítulo de Cores /1. 1. Complete os pontilhados ou brancos os parágrafos abaixo:

Gabarito dos Exercícios do Capítulo de Cores /1. 1. Complete os pontilhados ou brancos os parágrafos abaixo: Gabarito dos Exercícios do Capítulo de Cores - 2005/. Complete os pontilhados ou brancos os parágrafos abaixo: Valor da Questão: 2.0 - cada resposta completada corretamente: 0, Usando um byte por canal,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO WEB. PROFª. M.Sc. JULIANA H Q BENACCHIO

INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO WEB. PROFª. M.Sc. JULIANA H Q BENACCHIO INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO WEB PROFª. M.Sc. JULIANA H Q BENACCHIO Utilização de Cores em HTML Cores primárias Cores secundárias 2 Utilização de Cores em HTML Os comprimentos de onda vermelho, amarelo

Leia mais

Cor e Colorimetria. George C. Cardoso

Cor e Colorimetria. George C. Cardoso Cor e Colorimetria George C. Cardoso gcc@usp.br Cor Cor %sica: intensidade de energia emi6da, comprimento de onda e composição espectral, envolve energia radiante. Cor psico%sica e Cor psicosensorial:

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS PARA VISÃO ROBÓTICA. Digital Image Processing for Robotic Vision

PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS PARA VISÃO ROBÓTICA. Digital Image Processing for Robotic Vision PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS PARA VISÃO ROBÓTICA Digital Image Processing for Robotic Vision Luiz Ferreira MENEZES Jr. Faculdade de Jaguariúna Resumo: Este trabalho descreve quatro métodos para converter

Leia mais

Visão. Iluminação. Fernando Gonçalves Amaral. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS

Visão. Iluminação. Fernando Gonçalves Amaral. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS Visão Iluminação Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS 1 1 esfera φ 20 mm Movimento do globo por músculos extrínsecos Cristalino lente do olho Retina possui

Leia mais

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq.

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq. Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES Professora Arq. SIMONE CAMILLO Você já tentou perceber o mundo em preto e branco? Você já pensou

Leia mais

Cores em Computação Gráfica

Cores em Computação Gráfica Cores em Computação Gráfica Uso de cores permite melhorar a legibilidade da informação, possibilita gerar imagens realistas, focar atenção do observador, passar emoções e muito mais. Colorimetria Conjunto

Leia mais

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Luz e Cor Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces 1 Luz Cromática Em termos perceptivos avaliamos a luz cromática pelas seguintes quantidades: 1. Matiz (Hue): distingue entre as várias cores

Leia mais

Teoria tricromática de Young-Helmholtz

Teoria tricromática de Young-Helmholtz ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Teoria tricromática de Young-Helmholtz Prof. Nelson Luiz Reyes Marques É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais. Dispersão

Leia mais

MODELOS DE COR. Intensity is radiant power in a particular direction.

MODELOS DE COR. Intensity is radiant power in a particular direction. MODELOS DE COR Terminologias Intensity is radiant power in a particular direction. Radiance is intensity per unit projected area. Luminance is radiance weighted by the spectral sensitivity associated with

Leia mais

Sem luz não existe cor

Sem luz não existe cor Estudo da cor Sem luz não existe cor Aristóteles, um filósofo grego, que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente na nossa

Leia mais

Cor e Imagem. Luz. ! Visão = percepção da energia electromagnética. ! O espectro eletromagnético inclui diversos tipos de radiações:

Cor e Imagem. Luz. ! Visão = percepção da energia electromagnética. ! O espectro eletromagnético inclui diversos tipos de radiações: Cor e Imagem Computação Gráfica Luz! Visão = percepção da energia electromagnética! O espectro eletromagnético inclui diversos tipos de radiações:! Gamma! X-ray! Ultraviolet! Visible (pequena porção)!

Leia mais

Daltonismo. Daltonismo. Daltonismo

Daltonismo. Daltonismo. Daltonismo O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Matemática. Cor* Profª. Maria Andrade. *Parte desta apresentação foi do Prof. Thales Vieira.

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Matemática. Cor* Profª. Maria Andrade. *Parte desta apresentação foi do Prof. Thales Vieira. Universidade Federal de Sergipe Departamento de Matemática Cor* Profª. Maria Andrade *Parte desta apresentação foi do Prof. Thales Vieira. 2016 Nosso Roteiro. Aulas (Cor): 7, 9 e 14 Aulas (Imagem): 16

Leia mais

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo 1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo Questão 1: (PUC-SP) A um aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. O aluno, então, pensou em utilizar seus conhecimentos

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 O estudo das cores não é peculiar apenas da pintura ou do desenho; é um estudo amplo, que sem dúvida está presente dentro de muitas outras áreas e que estão diretamente interconectados. Veja nesta aula

Leia mais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais Sobre imagens bitmap e gráficos vetoriais Os elementos gráficos de um computador podem ser divididos em duas categorias principais -- bitmap e vetor. Imagem bitmap Gráfico vetorial Imagens bitmap são ideais

Leia mais

Capítulo II Imagem Digital

Capítulo II Imagem Digital Capítulo II Imagem Digital Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Formação de uma imagem 2. Representação digital de uma imagem 3. Cor 4. Histogramas 5. Ruído

Leia mais

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS Marcelo Zaniboni 1, Osvaldo Severino Junior 2 1: Universitário do curso de Ciência da Computação, Faculdade

Leia mais

A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES A LUZ NATURAL

A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES A LUZ NATURAL A LUZ NATURAL A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO 1. LUZ VISÍVEL 2. VISÃO E CONFORTO VISUAL D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES Product training program http://www.osram.com/osram_com/tools

Leia mais

SEL 5895 Introdução ao Processamento Digital de Imagens. Aula 1 - Introdução. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira

SEL 5895 Introdução ao Processamento Digital de Imagens. Aula 1 - Introdução. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira SEL 5895 Introdução ao Processamento Digital de Imagens Aula 1 - Introdução Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira mvieira@sc.usp.br EESC/USP PROCESSAMENTO DE IMAGENS O QUE É? Processar uma imagem significa

Leia mais

Colorimetria Conceitos Básicos de Colorimetria

Colorimetria Conceitos Básicos de Colorimetria 16 3 Colorimetria 3.1. Conceitos Básicos de Colorimetria Para entender as técnicas de processamento de imagens em imagens coloridas, é importante compreender como a informação de cor é integrada em imagens

Leia mais

Definição de uma Imagem Digital

Definição de uma Imagem Digital Definição de uma Imagem Digital Por que um objeto é visível? vel? http://www.luminous-landscape.com/tutorials/color_and_vision.shtml O olho humano o dispositivo de entrada da informação visual Funciona

Leia mais

Conceitos Básicos. Introdução:

Conceitos Básicos. Introdução: LUMINOTÉCNICA Conceitos Básicos Introdução: Comparando a época que a luz artificial começou a ser utilizada com os dias atuais, constata-se que foi grande o passo dado pela indústria da iluminação no século;

Leia mais

CORES E. Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR

CORES E. Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR CORES E SISTEMAS DE CORES Adair Santa Catarina Curso de Ciência da Computação Unioeste Campus de Cascavel PR Abr/2014 A Estrutura do Olho Humano O olho humano é praticamente uma esfera com diâmetro médio

Leia mais

A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS

A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS A Astronomia vive quase que exclusivamente da luz captada dos objetos celestes. É através da luz por eles emitida, refletida ou absorvida que tiramos informações sobre

Leia mais

VISÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental.

VISÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental. SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Sunol Alvar A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental. 1 OLHOS Os olhos são órgãos complexos dos sentidos. Cada

Leia mais

Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz. Reto superior Gira o globo para cima. e para perto do nariz

Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz. Reto superior Gira o globo para cima. e para perto do nariz Reto superior Gira o globo para cima e para perto do nariz Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz Reto inferior Gira o globo para baixo e para perto do nariz Reto medial Gira o

Leia mais

Etienne De Crecy Live Transmusicales de Rennes Make My Logo Bigger Cream

Etienne De Crecy Live Transmusicales de Rennes Make My Logo Bigger Cream Etienne De Crecy Live Transmusicales de Rennes Make My Logo Bigger Cream 1 O Maravilhoso Mundo dos Pixels Não adianta fechar um arquivo se você não o criou de forma correta. Não adianta mandar para a gráfica/lab/bureau

Leia mais

Sensoriamento Remoto II

Sensoriamento Remoto II Sensoriamento Remoto II 2: transformações espetrais IHS, Tasseled Cap UFPR Departamento de Geomática Prof. Jorge Centeno 2016 copyright@ centenet Sensoriamento Remoto II Descrição da Ementa: Transformações

Leia mais

Imagem Digital. Claudio Carvilhe

Imagem Digital. Claudio Carvilhe Imagem Digital Claudio Carvilhe Imagem Digital Roteiro Introdução. Pixel. Resolução espacial. Cor. Processamento de imagens. Introdução Informação Visual: Imagem vista na tela. Informação Descritiva: Modelo

Leia mais

COR/MATIZ > dados Qualitativos Seletividade Dissociativa S

COR/MATIZ > dados Qualitativos Seletividade Dissociativa S COR A COR é um recurso visual amplamente utilizado em mapas temáticos e demais materiais gráficos. A denominação cor pode ser encontrada associada a ideia de matiz (hue), saturação (saturation) ou brilho

Leia mais

Para perceber porque é que os corpos quentes radiam energia é necessário perceber o que é o calor.

Para perceber porque é que os corpos quentes radiam energia é necessário perceber o que é o calor. A informação do BI dos Corpos Celestes Para perceber porque é que os corpos quentes radiam energia é necessário perceber o que é o calor. Para perceber o espectro estelar (que é mais complicado que o do

Leia mais

Aquisição de Imagens

Aquisição de Imagens Aquisição de Imagens Etapas típicas envolvidas no processamento de imagens. Aquisição da imagem Pré-processamento Segmentação Reconhecimento dos objetos e regiões Princípios da Visão Humana Referência:

Leia mais

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica Conteúdo: - Ótica Habilidades: - Entender a propagação da luz e suas aplicações Dispersão da luz A dispersão da luz consiste em um fenômeno onde a luz branca VERMELHO ALARANJADO AMARELO VERDE AZUL ANIL

Leia mais

Curso de Bacharelado em Design de Moda. Cor aplicada ao Design Claudia Albert Aula 1

Curso de Bacharelado em Design de Moda. Cor aplicada ao Design Claudia Albert Aula 1 Curso de Bacharelado em Design de Moda Cor aplicada ao Design Claudia Albert Aula 1 Material 1. Papel A4 2. Um pacote A4 de papel color set 3. Lápis de cor ou caneta colorida ou pastel 4. Tesoura 5. Cola

Leia mais

Elementos de Óptica ÓPTICA GEOMÉTRICA. Um feixe luminoso como um conjunto de raios perpendiculares à frente de onda.

Elementos de Óptica ÓPTICA GEOMÉTRICA. Um feixe luminoso como um conjunto de raios perpendiculares à frente de onda. ÓPTICA GEOMÉTRICA Dimensões dos componentes ópticos muito superiores ao comprimento de onda da luz. Um feixe luminoso como um conjunto de raios perpendiculares à frente de onda. lente onda ÍNDICES DE REFRACÇÃO,

Leia mais

Cores e Sistemas de Cores

Cores e Sistemas de Cores Capítulo 11 Cores e Sistemas de Cores 11.1 Percepção de Cor A cor é o atributo da percepção visual que pode ser descrito através dos nomes usados para identificar as cores, como branco, cinza, preto, amarelo,

Leia mais

APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º

APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º Colégio Pedro II Campus São Cristóvão II APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º ano 1º trimestre Unidade I Cor Nome: Nº.: Turma: Ano: Professor(a): 1 Cor No momento, meu espírito está inteiramente tomado pela lei

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA CURSOS PROFISSIONAIS Disciplina: FÍSICA E QUÍMICA Módulo (*) : F3 Luz e fontes de luz - * Ótica Geométrica (*) e extensão do módulo, se aplicável. Matriz

Leia mais

Planificação 3º Período GR Disciplina Ciências Físico-Químicas 8ºAno

Planificação 3º Período GR Disciplina Ciências Físico-Químicas 8ºAno Planificação 3º Período GR 50 - Disciplina Ciências Físico-Químicas 8ºAno Conteúdos. A como onda.. Características das ondas de.. Luz visível e não visível Competências Gerais Mobilizar saberes culturais,

Leia mais

Espaço de Cor Fotografia Digital Prof. Rogério Simões

Espaço de Cor Fotografia Digital Prof. Rogério Simões Espaço de Cor Prof. Rogério Simões Espaço de Cor Muito antes da invenção dos primeiros monitores coloridos, cientistas, artistas e técnicos já se preocupavam com a maneira de representar cores uniformemente.

Leia mais

Cor. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica. Edward Angel, Caps. 1, 2 e 7 Apontamentos CG

Cor. Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica. Edward Angel, Caps. 1, 2 e 7 Apontamentos CG Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Computação Gráfica Cor Edward Angel, Caps. 1, 2 e 7 Apontamentos CG Sumário Teoria da Cor Conceitos básicos Modelação da Cor Modelos de Cor Reprodução

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: A LINGUAGEM DO MAPA. Prof. Clésio

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: A LINGUAGEM DO MAPA. Prof. Clésio A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: A LINGUAGEM DO MAPA Prof. Clésio O domínio da representação gráfica se inclui no universo da comunicação visual, que por sua vez faz parte da comunicação social. Participa, portanto,

Leia mais

Ciência e Tecnologia de Alimentos

Ciência e Tecnologia de Alimentos Ciência e Tecnologia de Alimentos ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS PROF. ANGELITA MACHADO LEITÃO 2º semestre/2017 ANÁLISE SENSORIAL HISTÓRICO Europa - Bebidas EUA II GUERRA Índia Japão Chá . DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Conceito da análise sensorial

Conceito da análise sensorial ANÁLISE SENSORIAL Conceito da análise sensorial ( ) disciplina da Ciência usada para evocar, medir, analisar e interpretar as reacções às características dos alimentos e materiais tal como são percebidos

Leia mais

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos.

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Comprimento de Onda Transmissão Ondas curtas FM Televisão Radar Infravermelho Luz Visível Ultravioleta Raios-X Raios-γ Vermelho

Leia mais

Cores. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Cores. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Cores Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Quais as cores das palavras abaixo? NÃO LEIA O QUE ESTÁ ESCRITO!!! A VARIÁVEL VISUAL COR As cores que percebemos são produzidas

Leia mais

Cor. Computação Gráfica. Carlos 2006 ISEL/DEETC/SP Computação Gráfica

Cor. Computação Gráfica. Carlos 2006 ISEL/DEETC/SP Computação Gráfica Cor Computação Gráfica Carlos Guedes @ 2006 ISEL/DEETC/SP Computação Gráfica 1 Computação Gráfica Carlos Guedes @ 2006 ISEL/DEETC/SP Computação Gráfica http://hof.povray.org/images/victoria.jpg 2 Agenda

Leia mais

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez

Sistema de Cores. Guillermo Cámara-Chávez Sistema de Cores Guillermo Cámara-Chávez Conceitos Motivação - poderoso descritor de característica que simplifica identificação e extração de objetos da cena; - humanos podem distinguir milhares de tonalidades

Leia mais

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica 1.0 Definições Raios de luz Linhas orientadas que representam, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz. Conjunto de raios de luz Feixe

Leia mais

Psicofisiologia da visão

Psicofisiologia da visão Psicologia Percepção Visual 1º Ano, Design de Comunicação 1º Ano, Imagem Animada Psicofisiologia da visão O olho A retina O nervo óptico O núcleo geniculado lateral O córtex visual Dos neurónios à percepção

Leia mais

VISÃO COMPUTACIONAL. Nielsen Castelo Damasceno

VISÃO COMPUTACIONAL. Nielsen Castelo Damasceno VISÃO COMPUTACIONAL Nielsen Castelo Damasceno Visão Computacional A visão computacional lida com o desenvolvimento de bases teóricas e algorítmicas para as quais informações úteis do mundo real 3D podem

Leia mais

Gabarito (e sugestão de Critério de Correção) - Capítulo de Cores

Gabarito (e sugestão de Critério de Correção) - Capítulo de Cores abarito (e sugestão de Critério de Correção) - Capítulo de Cores Complete os pontilhados ou brancos os parágrafos abaixo : Valor da Questão: 2.0. (Valor do item: 0.5) Usando um byte por canal, a cor (

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES. Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof.

COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES. Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof. COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof. AFONSO MADEIRA CORES EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA O uso de cores permite melhorar

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Ana Paula Mandelli

COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Ana Paula Mandelli COMPUTAÇÃO GRÁFICA Ana Paula Mandelli anapaula_mandelli@hotmail.com Ementa Princípios de Design gráfico. Funcionalidades básicas. Técnicas aplicadas ao Design Gráfico. Ilustrações. Tratamento de Imagens.

Leia mais