CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA"

Transcrição

1 CORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA MESTRANDO PATRESE VIEIRA PORTO ALEGRE, MAIO DE 2013

2 Ondas Eletromagnéticas As ondas são o resultado de uma perturbação. Podemos percebê-la quando gotas de chuva caem sobre uma poça d água ou ao ouvir o barulho de um prato se quebrando. Em ambos os casos, a onda propagou-se em meios materias, respectivamente a água e o ar, entretanto nem sempre ele é necessário.

3 Isso acontece com as ondas eletromagnéticas. Elas são formadas pela movimentação de cargas elétricas, sendo que a onda resultante não necessita de um meio material para sua propagação, embora possa utilizá-lo.

4 Como exemplo da radiação eletromagnética temos a luz. Por exemplo, ela consegue vir de estrelas muito distantes mesmo através do vácuo. No entanto a luz também se propaga na água, no ar ou em outros meios.

5 Para melhor organizar as ondas eletromagnéticas, foi elaborado um diagrama conhecido como espectro eletromagnético, onde a radiação é ordenada de acordo com sua frequência ou por seu comprimento de onda, duas características fundamentais para qualquer forma de onda.

6 A Frequência de uma onda pode ser explicada em termos de seu comprimento de onda. O comprimento de onda (l) é a distância que a onda percorre para realizar uma oscilação completa. l l Por sua vez, a frequência (n) é definida como o número de oscilações que uma onda consegue completar em 1 segundo. Matematicamente, ambas se relacionam por: n = v / l Onde v é a velocidade de propagação da onda. l

7

8 COMPRIMENTO DE ONDA

9

10 As Cores Luzes Conseguimos enxergar somente uma pequena faixa do espectro eletromagnético, que por tal motivo recebeu o nome de luz visível. Essas ondas eletromagnéticas possuem comprimentos de ondas com valores próximos, mas diferentes. É devido a diferença do comprimento de onda que temos as cores.

11

12 Como todas as cores pertencem à parte visível do espectro, temos que a união delas forma a luz branca. Isso pôde ser comprovado através da decomposição da luz com prismas ópticos.

13 Quando um feixe de luz branca passa pelas paredes do prisma ocorrerá duas refrações: uma ao entrar e outra ao sair do prisma, assim cada raio luminoso seguirá uma trajetória diferente, resultando em sete cores principais: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

14 Os desvios são diferentes para cada cor porque o índice de refração é diferente para cada comprimento de onda, portanto cada raio luminoso terá uma velocidade diferente, sendo que o violeta terá velocidade menor e o vermelho velocidade maior.

15

16

17

18 Esse fenônemo da separação das componentes da luz branca é denominado dispersão cromática.

19 A dispersão cromática também é o fenômeno óptico responsável pela ocorrência do arco-íris. Nesse caso a luz solar é refratada em gotículas de água que estão suspensas na atmosfera.

20 A Visão das Cores Nossos olhos possuem células fotossensíveis localizadas na retina, chamadas cones e bastonetes, que são responsáveis pela percepção das cores (cones) e da luminosidade (bastonetes). Incrivelmente, os cones percebem apenas três cores distintas: vermelho, verde e azul. Porém, você enxerga mais cores que isso?

21 Vermelho, verde e azul são chamadas cores aditivas primárias. A partir da união de luzes dessa três cores forma-se a luz branca, e assim é possível obter luzes de qualquer outra cor.

22 VERMELHO + VERDE = AMARELO VERDE + AZUL = CIANO AZUL + VERMELHO = MAGENTA

23 Temos que: VERMELHO + VERDE + AZUL = BRANCO Então: AMARELO + AZUL = BRANCO CIANO + VERMELHO = BRANCO MAGENTA + VERDE = BRANCO Dessa forma é possível obter a luz branca utilizando apenas luzes de duas cores. Esses pares são chamados de cores complementares.

24 Em nossos olhos há três tipos de cones: um responsável pela percepção do vermelho, outro pelo azul e outro pelo verde. A combinação da reação fisiológica desses cones, simultaneamente, é que nos dá a impressão das demais cores, devido a interpretação que ocorre no cérebro.

25 O número de cones varia conforme o indivíduo, porém há maioria destes são responsáveis pelo verde ou pelo vermelho, havendo menos reponsáveis pelo azul

26 Devido a forma como enxergamos, as cores aditivas primárias são diretamente utilizadas na formação de imagens coloridas em equipamentos eletrônicos, como pode ser percebido nos televisores, monitores, celulares etc.

27 A imagem é formada por minúsculo pontos que emitem luz com as cores verde, vermelho ou azul. A junção dessas cores que nos dá a percepção de que o televisor emite cada uma delas e que a imagem é contínua. O preto ocorre quando nenhuma luz é emitida. Mesmo a tela da TV sendo cinza escuro quando o aparelho está desligado, o contraste com os pontos luminosos dá a impressão de que ela parece mais escura.

28

29

30 As cores primárias também são empregadas da mesma forma nos televisores e monitores de plasma, LCD e LED.

31

32 Os CCDs, sensores usados para a captação de imagens, também se valem das cores aditivas primárias para a formação de imagens.

33 Cada minúscula célula do CCD é responsável pela interpretação de um ponto luminoso da imagem, verificando se ela possui mais ou menos intensidade. Após, o estímulo captado pela célula é convertido para um sinal luminoso, o pixel, que formará a imagem. Quanto mais pixels uma imagem possui, melhor será sua definição.

34 Atualmente, CCDs são utilizados em câmeras fotográficas digitais, filmadoras, equipamentos hospitalares de diagnóstico, imagens de satélites e também na Astronomia, em alguns telescópios.

35 Formação de imagem da Nebulosa de Órion no espectro visível realizada pelo Telescópio Espacial Hubble: AZUL VERDE VERMELHO

36 CIANO MAGENTA AMARELO

37

38 As Cores Pigmentos Amarelo, Ciano e Magenta são chamadas de cores secundárias, pois resultam da combinação das cores aditivas primárias. Porém, elas também podem ser chamadas de cores subtrativas primárias, pois a partir da mistura das três, sob forma de pigmentos, é possível obter as demais cores, com exceção do branco.

39 No sistema subtrativo as cores são absorvidas ao invés de transmitidas, como ocorre no sistema aditivo. VIDRO CIANO VIDRO AMARELO VIDRO MAGENTA ANTEPARO BRANCO

40

41 As cores subtrativas primárias são utilizadas nos cartuchos de impressora, pois a partir delas se consegue obter outras cores, mas para tons mais escuros é necessário utilizar tinta preta.

42

43 As Cores dos Objetos Um quadro-negro tradicional, apesar do nome, geralmente é verde. Ele nos parece verde porque é iluminado por uma luz branca, proveniente do Sol ou das lâmpadas da sala de aula, que contém todos os comprimentos de onda da faixa da luz visível, assim o quadro reflete a luz com o comprimento de onda característico do verde e absorve os demais.

44 Se o mesmo quadro for iluminado com uma luz vermelha, ele a absorveria completamente, já que ela não contém os comprimentos de onda da luz verde. Dessa forma o quadro pareceria, finalmente, um quadro-negro.

45

46

47 Isso acontece com qualquer outro material, ou seja, a cor de um objeto depende da luz que está incidindo sobre ele. Como a luz emitida pelo Sol é em sua maioria branca, admitimos que a verdadeira cor do objeto é aquela mostrada quando ele é iluminado por uma luz desse tipo.

48

49 Daltonismo Nem todos enxergam as cores da mesma forma. É possível que você enxergue o vermelho deste plano de fundo mais intenso que seu colega, ou o contrário, ou talvez não consiga perceber essa cor.

50 Isso ocorre com os portadores do daltonismo, denominados daltônicos. Os cones dessas pessoas não reagem, ou reagem com alguma deficiência, a alguma das cores aditivas primárias, geralmente o vermelho ou o verde, o que acaba resultando em uma confusão entre essas duas cores.

51 Essa deficiência foi relatada pelo químico John Dalton, conhecido pelo modelo atômico da bola de bilhar, em seus diários, sendo o nome posteriormente escolhido em sua homenagem.

52

53 Visão dos Animais Os animais enxergam da mesma forma que os seres humanos: a luz precisa entrar em seus olhos. Entretanto, a quantidade de olhos varia entre as espécies, assim como a maneira como eles estão dispostos (na frente da cabeça, nos lados, espalhados por todos os lados), o que pode gerar imagens bem diferentes.

54

55 Quanto às cores, os animais possuem visões distintas em relação a nós, devido a diferenças na constituição dos cones: Primatas: a maioria dos nossos parentes também possui três tipos de cones, enxergando as mesma cores que nós, porém há animais com dois cones; Roedores, equinos, bovinos: possuem dois tipos de cones, o azul e o verde, assim conseguem enxergar variações dessas cores. O vermelho para esses animais aparece como tons de cinza;

56 Cães e gatos: possuem dois tipos de cones, também azul e verde, assim enxergam as cores igual a maioria dos mamíferos, entretanto esse animais possuem uma quantidade elevada de bastonetes, conseguindo enxergar bem com luzes pouco intensas. Em outras palavras, são adaptados para a vida noturna;

57 Aves e répteis: a maioria possui mais de três tipos de cones, geralmente quatro, podendo enxergar mais cores que os seres humanos, inclusive em algumas faixas do ultravioleta. Borboletas: algumas espécies possuem até cinco tipos de cones. Camarão: a espécie Squilla Mantis possui doze tipos diferentes de cones.

58 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GASPAR, A. (2006). Física: Volume Único. Ática. São Paulo. HEWITT, P.G. (2009). Fundamentos de Física Conceitual. Bookman. Porto Alegre. MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. (2009). Física: Volume 2. Scipione. São Paulo. PIETROCOLA, M. et al (2010). Física em Contextos: Pessoal, Social e Histórico: Eletricidade e Magnetismo, Ondas Eletromagnéticas, Radiação e Matéria. FTD. São Paulo. PIETROCOLA, M. et al (2010). Física em Contextos: Pessoal, Social e Histórico: Energia, Calor, Imagem e Som. FTD. São Paulo. QUED. Os Animais Enxergam Colorido. Disponível em /curiosidades_detalhe?id=48. Acesso em 11 mai 2012.

59 CRÉDITOS DAS IMAGENS E ANIMAÇÕES A seguir estão relacionadas as fontes das imagens e animações e os slides nos quais foram utilizadas. Ateuligente: slide 24. Disponível em < blogspot.com.br/2010/09/cientistas-implantam-com-exitocelulas.html>. Acessado em 11 mai Autor: slides 06, 09*, 16, 17, 18**, 19, 22, 29, 31, 40, 45, 46. How Stuff Works: slide 28. Disponível em < Acessado em 11 mai * Adaptado de Acessado em 11 mai ** Adaptado de Acessado em 11 mai 2012.

60 Hubble Site: slides 35, 36 e 37. Disponível em < ing_of_color/rgb.php>. Acessado em 11 mai OTC José Alves: slide 20. Disponível em < -de-cones-e-bastonetes.html>. Acessado em 11 mai Wikipedia: slides 07, 08, 11, 12, 13, 14, 15, 21, 25, 26, 30, 32, 33, 39, 41, 42, 48, 51, 52, 54, 57. Xdraordinay Mon: slide 56. Disponível em < narymom.blogspot.com.br/2010/06/adorable-puss-inboots.html>. Acessado em 11 mai 2012.

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO

A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO A Luz-Cor EDUCAÇÃO VISUAL 8º ANO O que é a cor? ? O que é a cor? O que é a cor? A cor é uma perceção visual provocada pela ação de um feixe de ondas eletromagnéticas sobre células especializadas da retina,

Leia mais

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores

Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores Cor.doc Página 1 de 5 Teoria das Cores As imagens formadas na retina são planas, entretanto, conseguimos enxergar o volume dos objetos, uma das razões disto ocorrer é devido à iluminação nas diferentes

Leia mais

Estímulo Visual Luz Física da cor, visão humana e círculo cromático

Estímulo Visual Luz Física da cor, visão humana e círculo cromático Estímulo Visual Luz Física da cor, visão humana e círculo cromático Física da cor Representação da decomposição da luz branca. Experimento de Isaac Newton, 1666 que mostra que um raio de luz branca se

Leia mais

Material protegido pelas leis de direito autoral Proibida qualquer tipo de divulgação sem à devida autorização ou citada a fonte de forma correta.

Material protegido pelas leis de direito autoral Proibida qualquer tipo de divulgação sem à devida autorização ou citada a fonte de forma correta. O que é cor? É a percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre as células especializadas da retina, células essas que transmitem informação através do nervo óptico para o sistema nervoso,

Leia mais

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV. Daniel C. Zanotta 13/08/2018

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV. Daniel C. Zanotta 13/08/2018 AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB HSV Daniel C. Zanotta 13/08/2018 SISTEMA ADITIVO DE CORES (LUZ) LUZ: A LUZ É COMPOSTA DE VIBRAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS QUE CORRESPONDEM ÀS CORES. ESSAS VIBRAÇÕES TEM ESPECÍFICAS FREQUÊNCIAS

Leia mais

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017

AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS. Daniel C. Zanotta 22/06/2017 AULA 9 TRANSFORMAÇÃO RGB IHS Daniel C. Zanotta 22/06/2017 SISTEMA ADITIVO DE CORES (LUZ) LUZ: A LUZ É COMPOSTA DE VIBRAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS QUE CORRESPONDEM ÀS CORES. ESSAS VIBRAÇÕES TEM ESPECÍFICAS FREQUÊNCIAS

Leia mais

FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris.

FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris. FÍSICA B Aula 12 As cores do arco-íris. DISPERSÃO DA LUZ BRANCA Quando um prisma é atravessado obliquamente por luz branca, ela é decomposta nas cores do arco-íris, e a este fenômeno damos o nome de dispersão.

Leia mais

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS

PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS PROCESSAMENTO DE IMAGENS COLORIDAS Fundamentos da cor A visão da cor É a capacidade de um organismo ou máquina de distinguir objetos baseando-se nos comprimentos de onda (ou freqüências) da luz sendo refletida,

Leia mais

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas

SEL-0339 Introdução à Visão Computacional. Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0339 Introdução à Visão Computacional Aula 3 Processamento de Imagens Coloridas Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Prof. Dr. Adilson Gonzaga mvieira@sc.usp.br

Leia mais

Teoria tricromática de Young-Helmholtz

Teoria tricromática de Young-Helmholtz ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Teoria tricromática de Young-Helmholtz Prof. Nelson Luiz Reyes Marques É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais. Dispersão

Leia mais

CONCEITOS GERAIS 01. LUZ. c = km/s. c = velocidade da luz no vácuo. Onda eletromagnética. Energia radiante

CONCEITOS GERAIS 01. LUZ. c = km/s. c = velocidade da luz no vácuo. Onda eletromagnética. Energia radiante CONCEITOS GERAIS 01. LUZ Onda eletromagnética Energia radiante c = 300.000 km/s c = velocidade da luz no vácuo (01) Um raio laser e um raio de luz possuem, no vácuo, a mesma velocidade OBSERVAÇÕES Todas

Leia mais

VISÃO anatomia do olho. Retina: região no fundo do olho onde os estímulos visuais são captados e transmitidos ao

VISÃO anatomia do olho. Retina: região no fundo do olho onde os estímulos visuais são captados e transmitidos ao VISÃO anatomia do olho. Retina: região no fundo do olho onde os estímulos visuais são captados e transmitidos ao cérebro. A Retina é constituída por 2 tipos principais de células: cones, que necessitam

Leia mais

Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues

Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues O que é vídeo? Vídeo é uma coleção de imagens discretas exibidas periodicamente ao longo do tempo. Cada imagem é composta por N linhas. 2 3 Como não se percebem

Leia mais

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura - 2019 Projeto cartográfico Teoria das Cores Percepção da cor

Leia mais

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores. Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura CARTOGRAFIA TEMÁTICA Teoria das cores Prof. Luciene S. Delazari Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura - 2018 Projeto cartográfico Teoria das Cores Percepção da cor

Leia mais

Física. Óptica. Professor Alexei Muller.

Física. Óptica. Professor Alexei Muller. Física Óptica Professor Alexei Muller www.acasadoconcurseiro.com.br Física ÓPTICA Introdução à Óptica Óptica Geométrica A óptica geométrica estuda a geometria dos raios de luz, sem buscar explicações

Leia mais

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica

Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica Apostila de Física 33 Introdução à Óptica Geométrica 1.0 Definições Raios de luz Linhas orientadas que representam, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz. Conjunto de raios de luz Feixe

Leia mais

Prof. a Graciela Campos

Prof. a Graciela Campos Blog Design com Poesia [ http://gracicampos.wordpress.com/ ] Facebook GracicamposDesign [www.facebook.com/gracicamposdesign ] Prof. a Graciela Campos Blog Design e Poesia Prof. a Graciela Campos Link aulas

Leia mais

c= m/s Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt.

c= m/s Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt. Aula 9 Ótica Por Leonardo Alfonso Schmitt. A ótica pode ser tratada a partir de dois conceitos, como um feixe de luz, tratada na ótica geométrica, ou como uma onda eletromagnética, ambas com o mesmos comportamentos

Leia mais

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no

Cores. Misturando apenas essas três cores, em proporções e intensidades variadas, podemos obter todas as outras, mesmo as que não estão no Cores A cor é uma sensação provocada pela luz sobre o órgão da visão, isto é, sobre nossos olhos. A cor-luz pode ser observada através dos raios luminosos. Cor-luz é a própria luz que pode se decompor

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ÓPTICA. Professor Paulo Christakis, M.Sc. 10/10/2016 1

PRINCÍPIOS DA ÓPTICA. Professor Paulo Christakis, M.Sc. 10/10/2016 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA 10/10/2016 1 O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. A luz do Sol percorre a distância de 150 milhões de quilômetros com

Leia mais

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz)

Luz e Cor. Luz. Onda eletro-magnética. Computação Gráfica Interativa - Gattass 10/26/2004. Luz e Cor. λ (m) f (Hertz) Marcelo Gattass, PUC-Rio Luz Onda eletro-magnética 10 2 10 4 10 6 10 8 10 10 10 12 10 14 10 16 10 18 10 20 (m) rádioam FM,TV Micro-Ondas Ultra-Violeta Infra-Vermelho RaiosX f (Hertz) 10 6 10 4 10 2 10

Leia mais

Aulas 1 a 3. Introdução à Ótica Geométrica

Aulas 1 a 3. Introdução à Ótica Geométrica Aulas 1 a 3 Introdução à Ótica Geométrica Ótica Geométrica Análise de um fenômeno óptico: Fonte de Luz emite Luz Que se propaga em um Meio óptico E atinge um Sistema óptico Que é responsável Formação da

Leia mais

Óptica. Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria.

Óptica. Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria. Óptica Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria Difração por uma abertura circular ( Airy disk ) primeiro mínimo de intensidade para sen(θ) = 1,22λ/D Consequência: limites da acuidade visual e da resolução

Leia mais

FENÔMENOS LUMINOSOS PARTE 1. CONTEÚDOS Propagação retilínea da luz Reflexão da luz Refração da luz

FENÔMENOS LUMINOSOS PARTE 1. CONTEÚDOS Propagação retilínea da luz Reflexão da luz Refração da luz FENÔMENOS LUMINOSOS PARTE 1 CONTEÚDOS Propagação retilínea da luz Reflexão da luz Refração da luz AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Já sabemos que a luz pode ser tratada como uma onda eletromagnética. Neste

Leia mais

Professora Bruna CADERNO 1. Capítulo 4. Fenômenos Ópticos: Refração, Absorção e Dispersão da Luz

Professora Bruna CADERNO 1. Capítulo 4. Fenômenos Ópticos: Refração, Absorção e Dispersão da Luz CADERNO 1 Capítulo 4 Fenômenos Ópticos: Refração, Absorção e Dispersão da Luz FENÔMENOS ÓPTICOS No capítulo anterior demos início ao estudo dos fenômenos ópticos. Um fenômeno óptico ocorre quando a luz

Leia mais

Prof. Fernando Lang da Silveira

Prof. Fernando Lang da Silveira As sombras são coloridas com as três cores originais das lâmpadas (vermelho, verde e azul) e mais outras três cores (magenta, ciano e amarelo), além do branco e do preto. Prof. Fernando Lang da Silveira

Leia mais

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora

Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO. Suélen Dayane Martins. Professora Teoria das Cores MODULO III DESIGNER GRÁFICO Suélen Dayane Martins Professora Aspectos Históricos Aristóteles entendia a cor como propriedade dos corpos, defendido em sua obra De sensu et sensibili. Para

Leia mais

Processamento Digital de Imagens. Cor

Processamento Digital de Imagens. Cor Processamento Digital de Imagens Cor Em uma descrição física a cor está associada ao seu comprimento de onda. Ao se analisar o espectro eletromagnético na região do visível, os menores comprimentos de

Leia mais

Apostila 2. Capítulo 9. Refração. Página 321. Gnomo

Apostila 2. Capítulo 9. Refração. Página 321. Gnomo Apostila 2 Capítulo 9 Página 321 Refração Refração Refração da luz é a passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de variação em sua velocidade de propagação. O que caracteriza a refração é a variação

Leia mais

Conceitos Básicos de Óptica Geométrica

Conceitos Básicos de Óptica Geométrica Conceitos Básicos de Óptica Geométrica FRENTE 2 MÓDULOS 1, 2 E 3 Introdução Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Seu desenvolvimento se deu com a publicação da Teoria Corpuscular

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA GEOMÉTRICA

CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA GEOMÉTRICA CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA GEOMÉTRICA FRENTE 2 MÓDULOS 1, 2 E 3 INTRODUÇÃO Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Seu desenvolvimento se deu com a publicação da Teoria Corpuscular

Leia mais

Cores em Imagens e Vídeo

Cores em Imagens e Vídeo Aula 05 Cores em Imagens e Vídeo Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Ciência das Cores A cor é fundamentada

Leia mais

SUPER FÍSICA (aula 9)

SUPER FÍSICA (aula 9) www.pascal.com.br SUPER FÍSICA (aula 9) Prof. Edson Osni Ramos (Cebola) EXERCÍCIOS 211. (BP - 96) FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 Lente convergente prisma óptico espelho plano espelho côncavo

Leia mais

Exercícios de Revisão Global 3º Bimestre

Exercícios de Revisão Global 3º Bimestre Exercícios de Revisão Global 3º Bimestre 1. Um aluno está olhando de frente para uma superfície metálica totalmente polida. Explique como o aluno se enxerga e qual o nome deste fenômeno? A explicação está

Leia mais

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens

Fundamentos sobre. Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE. Antonio G. Thomé Sala AEP/1033. Processamento de Imagens Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Fundamentos sobre Processamento de Imagens Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/1033 Sumário do Curso Introdução Ambientação com o MatLab Aquisição

Leia mais

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Lista de Exercícios de Física / 1º ano De sonhos e Professor(a): Renan Oliveira Data: / / 2016. Aluno(a): 1. (FUVEST SP/2014) Um prisma triangular desvia um feixe

Leia mais

APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º

APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º Colégio Pedro II Campus São Cristóvão II APOSTILA DE ARTES VISUAIS 7º ano 1º trimestre Unidade I Cor Nome: Nº.: Turma: Ano: Professor(a): 1 Cor No momento, meu espírito está inteiramente tomado pela lei

Leia mais

1-A figura 1 a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água.

1-A figura 1 a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água. REFRAÇÃO- LEI DE SNELL DESCARTES -A figura a seguir mostra um feixe de luz incidindo sobre uma parede de vidro que separa o ar da água. Os índices de refração são,00 para o ar,,50 para vidro e,33 para

Leia mais

Caderno 1 Frente 2 Módulos 13 a 16. Profº Almir Batista

Caderno 1 Frente 2 Módulos 13 a 16. Profº Almir Batista Caderno 1 Frente 2 Módulos 13 a 16 Refração da Luz É a passagem da luz de um meio para outro, implicando a alteração da velocidade de propagação. Velocidade da luz no vácuo c = 300.000 km/s (velocidade

Leia mais

Luz e Visão. Prof. César Bastos

Luz e Visão. Prof. César Bastos Luz e Visão Prof. César Bastos Introdução ao estudo de Luz e Visão Como você explicaria o que é luz? Você seria capaz de explicar a Luz para uma pessoa que não enxerga? Durante muitos anos, desde a Grécia

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira CLIMATOLOGIA Radiação solar Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira Sistema Solar Componente Massa (%) Sol 99,85 Júpiter 0,10 Demais planetas 0,04 Sol x Terra massa 332.900 vezes maior volume

Leia mais

Setor 1210 FUNDAMENTOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA - Aulas 01 Prof. Calil

Setor 1210 FUNDAMENTOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA - Aulas 01 Prof. Calil ÓPTICA GEOMÉTRICA Setor 1210 FUNDAMENTOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA - Aulas 01 Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- O estudo dos defeitos da visão e como curá-los, constitui a Óptica Fisiológica.

Leia mais

A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS

A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS A LUZ PRECIOSO BEM PARA OS ASTRÔNOMOS A Astronomia vive quase que exclusivamente da luz captada dos objetos celestes. É através da luz por eles emitida, refletida ou absorvida que tiramos informações sobre

Leia mais

Princípios da Óptica Geométrica

Princípios da Óptica Geométrica Princípios da Óptica Geométrica Caderno 2 Frente 2 Módulo 2 Introdução Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Seu desenvolvimento se deu com a publicação da Teoria Corpuscular

Leia mais

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq.

Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores. Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES. Professora Arq. Colégio Técnico Educáre Curso Técnico de Design de Interiores Modulo 1 - CORES NOS AMBIENTES TEORIA DAS CORES Professora Arq. SIMONE CAMILLO Você já tentou perceber o mundo em preto e branco? Você já pensou

Leia mais

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO AULA 19 NATUREZA DA LUZ APOSTILA 7 FSC-D ÓPTICA GEOM MÉTRICA TEORIA CORPUSCULAR A NATUREZA DA LUZ Em 1672, o físico inglês Isaac Newton apresentou uma teoria conhecida com modelo corpuscular da luz. Nessa

Leia mais

Jorge Gustavo Bandeira dos Santos. Unidade: 3 de março de 2013

Jorge Gustavo Bandeira dos Santos. Unidade: 3 de março de 2013 Introdução à Óptica Geométrica 3 de março de 2013 Introdução à Óptica Geométrica 1 / 31 Sumário 1 Motivação 2 Introdução 3 Capítulo 1 Introdução à Óptica Geométrica 2 / 31 Sumário 1 Motivação 2 Introdução

Leia mais

Física 3 Óptica Geométrica Livro 1 Aula 01

Física 3 Óptica Geométrica Livro 1 Aula 01 Física 3 Óptica Geométrica Livro 1 Aula 01 MENU 1 Introdução 2 Características da luz 3 Espectro eletromagnético 4 Dispersão da luz branca 5 Conceitos básicos 6 Classificação das fontes de luz 7 Classificação

Leia mais

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos.

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Comprimento de Onda Transmissão Ondas curtas FM Televisão Radar Infravermelho Luz Visível Ultravioleta Raios-X Raios-γ Vermelho

Leia mais

Porto Alegre, Agosto 2012.

Porto Alegre, Agosto 2012. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO Pesquisa individual Aberração Cromática no Olho Humano Augusto Luengo Pereira Nunes Aluno de Mestrado

Leia mais

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5)

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5) Prof. Breno Leonardo G. de M. Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 5) 1 Sistema de cores A modelagem dos sistemas de cor é essencial, pois para a visualização

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Douglas Farias Cordeiro Universidade Federal de Goiás 06 de julho de 2015 Mini-currículo Professor do curso Gestão da Informação Formação: Graduação

Leia mais

Apresentação e Aplicações de Óptica Geométrica (ENEM/UERJ)

Apresentação e Aplicações de Óptica Geométrica (ENEM/UERJ) Apresentação e Aplicações de Óptica Geométrica (ENEM/UERJ) Sérgio Ferreira de Lima http://aprendendofisica.net/rede/blog/category/aprofundamento/ cp2@sergioflima.pro.br Óptica Geométrica: Estudo dos fenômenos

Leia mais

Princípios sobre imagens digitais

Princípios sobre imagens digitais Princípios sobre imagens digitais Aula 1 LPV 5731 - ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMENTES E PLÂNTULAS Programa de pós-graduação em Fitotecnia Francisco G Gomes-Junior Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Prof. Henrique Dantas

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Prof. Henrique Dantas ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Henrique Dantas 2017 Conceitos Básicos Luz: A luz é uma forma de energia radiante, ou seja, se propaga na forma de onda eletromagnética; No vácuo apresenta uma velocidade c = 3.

Leia mais

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS - Tecnologia em Óptica e Optometria Óptica Oftálmica aula 3

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS - Tecnologia em Óptica e Optometria Óptica Oftálmica aula 3 Observação: O presente texto é destinado a profissionais que necessitam somente das informações básicas relativas a alguns conceitos da óptica física que se aplicam à área de óptica oftálmica, por isso

Leia mais

Refração da luz. Prof.: Luiz Felipe. Ciências da Natureza Física

Refração da luz. Prof.: Luiz Felipe. Ciências da Natureza Física Refração da luz Fenômeno que ocorre quando há a passagem da luz de um meio de propagação para outro, necessariamente mudando de velocidade. Incidência oblíqua: refração com desvio; Incidência perpendicular:

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA LUZ

CARACTERÍSTICAS DA LUZ 1 INTRODUÇÃO 23 ECLIPSES (Vídeo) 2 CARACTERÍSTICAS DA LUZ 24 TIPOS DE ECLIPSE SOLAR 3 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 25 TIPOS DE ECLIPSE LUNAR 4 VELOCIDADE DA LUZ NOS MEIOS MATERIAIS 26 LUA DE SANGUE 5 VELOCIDADE

Leia mais

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga

Processamento de Imagens Coloridas. Prof. Adilson Gonzaga Processamento de Imagens Coloridas Prof. Adilson Gonzaga 1 Aparência de um Objeto A aparência de um objeto é o resultado de uma complexa interação da luz incidente sobre este objeto, suas características

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL LICEU DE MARACANAÚ TD DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE. ALUNO(a): Nº

COLÉGIO ESTADUAL LICEU DE MARACANAÚ TD DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE. ALUNO(a): Nº COLÉGIO ESTADUAL LICEU DE MARACANAÚ TD DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE ALUNO(a): Nº SÉRIE: 2 0 TURMAS: C-D-H-I TURNO: [M] [T] Prof.(s): Diva. 1- A luz amarela se propaga em um determinado vidro com

Leia mais

A cor exerce múltiplas ações: impressionar, expressar e a de construir Uma imagem. A cor vista: impressiona ; a cor sentida : provoca emoções.

A cor exerce múltiplas ações: impressionar, expressar e a de construir Uma imagem. A cor vista: impressiona ; a cor sentida : provoca emoções. A cor exerce múltiplas ações: impressionar, expressar e a de construir Uma imagem. A cor vista: impressiona ; a cor sentida : provoca emoções. A cor é construtiva: pois tendo um significado próprio, possui

Leia mais

Computação Gráfica Síntese de Cores

Computação Gráfica Síntese de Cores Computação Gráfica Síntese de Cores Professora: Sheila Cáceres Natureza da cor O ser humano é capaz de visualizar só um subconjunto do espectro de luz solar: desde 380 nanômetros (violeta) a 780 nanômetros

Leia mais

Esta figura ilustra o fenômeno óptico da

Esta figura ilustra o fenômeno óptico da 1. UFAL 93) Uma sala é iluminada por uma única fonte de luz. A sombra de um objeto projetada na parede apresenta uma região de penumbra. Esta observação permite concluir que a fonte de luz: a) não é puntual.

Leia mais

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude Constantes Velocidade do som no ar: v som = 344 m /s Velocidade da luz no vácuo c = 3 10 8 m/s 8.1. Considere uma corda de comprimento L e densidade linear µ = m/l, onde m é a massa da corda. Partindo

Leia mais

t = tempo A = amplitude f = frequência

t = tempo A = amplitude f = frequência VIBRAÇÕES E ONDAS Uma vibração ou oscilação é caracterizada pela repetição de movimentos. Um sistema vibrante é caracterizado pela amplitude do movimento e pelo período de oscilação. Estas quantidade serão

Leia mais

O Homem e suas necessidades lumínicas. O Olho Humano Visão das Cores e Percepção

O Homem e suas necessidades lumínicas. O Olho Humano Visão das Cores e Percepção O Homem e suas necessidades lumínicas O Olho Humano Visão das Cores e Percepção O olho é o órgão através do qual se torna possível perceber as sensações de luz e cor e interpretar, por meio da imagem,

Leia mais

Daltonismo. O que é Daltonismo? A percepção de cores

Daltonismo. O que é Daltonismo? A percepção de cores Daltonismo O que é Daltonismo? Daltonismo é uma perturbação na visão que dificulta a percepção das cores. Tal perturbação é provocada principalmente por uma anomalia genética do cromossomo X, mas pode

Leia mais

Óptica - Origem da luz e seus fenômenos Aulas 13 e 14

Óptica - Origem da luz e seus fenômenos Aulas 13 e 14 Óptica - Origem da luz e seus fenômenos Aulas 13 e 14 PROF : JOSÉ LUCAS FÍSICA B Origem da luz A luz é uma onda eletromagnética formada pela oscilação de dois campos: um elétrico e um magnético. Como

Leia mais

SUPER FÍSICA (aula 9)

SUPER FÍSICA (aula 9) www.pascal.com.br SUPE FÍSICA (aula 9) Prof. Edson Osni amos (Cebola) EXECÍCIOS 211. (BP - 96) FIGUA 1 FIGUA 2 FIGUA 3 FIGUA 4 FIGUA 5 Lente convergente prisma óptico espelho plano espelho côncavo lâmina

Leia mais

1 Conceitos iniciais. 2 Índice de refração absoluto. 3 Dioptro plano (conceito) 4 Elementos da refração. 5 1ª lei da refração. 6 2ª lei da refração

1 Conceitos iniciais. 2 Índice de refração absoluto. 3 Dioptro plano (conceito) 4 Elementos da refração. 5 1ª lei da refração. 6 2ª lei da refração 1 Conceitos iniciais 2 Índice de refração absoluto 3 Dioptro plano (conceito) 4 Elementos da refração 5 1ª lei da refração 6 2ª lei da refração 7 Simulador 8 Análise do desvio do raio incidente (n 2 >

Leia mais

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? a) Azul. b) Verde. c) Violeta. d) Laranja. e) Vermelho.

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? a) Azul. b) Verde. c) Violeta. d) Laranja. e) Vermelho. 1. (Enem 2014) É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, que contêm uma forte composição de luz verde. A consequência desse fato na fotografia é que

Leia mais

Características da cor

Características da cor Características da cor Qualquer cor particular pode ser obtida a partir da combinação de VERMELHO AZUL VERDE (Primárias aditivas) (no caso de transmissão) Isto é, uma fonte de luz vermelha, uma fonte de

Leia mais

Representação de cores. Computação Gráfica Cores. O que é luz. Distribuição espectral da iluminação 11/12/12

Representação de cores. Computação Gráfica Cores. O que é luz. Distribuição espectral da iluminação 11/12/12 Representação de cores Computação Gráfica Cores Renato Ferreira Tratados de maneira geral como triplas RGB Um parâmetro alpha opcional Quase todas operações separadas por componente Mas usualmente tratadas

Leia mais

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias

PROGRAMAÇÃO VISUAL COR. Prof. Carlos Café Dias PROGRAMAÇÃO VISUAL COR Prof. Carlos Café Dias O mundo à nossa volta é repleto de cores, mas tudo está na nossa cabeça, é ativado em nós. Experimentamos as cores por apenas um sentido: a visão. As cores

Leia mais

Processo Avaliativo AVP - 4º Bimestre/2016 Disciplina: Física 2ª série EM A Data: Nome do aluno Nº Turma

Processo Avaliativo AVP - 4º Bimestre/2016 Disciplina: Física 2ª série EM A Data: Nome do aluno Nº Turma Processo Avaliativo AVP - 4º Bimestre/2016 Disciplina: Física 2ª série EM A Data: Nome do aluno Nº Turma Atividade Avaliativa: entregar a resolução de todas as questões. 1. (Fuvest 2013) A tabela traz

Leia mais

Processo Avaliativo LISTA EXTRA 1-1º Bimestre/2017 Disciplina: Física B 1ª série EM A/B Data: 10/02/2017. Nome do aluno Nº Turma

Processo Avaliativo LISTA EXTRA 1-1º Bimestre/2017 Disciplina: Física B 1ª série EM A/B Data: 10/02/2017. Nome do aluno Nº Turma Processo Avaliativo LISTA EXTRA 1-1º Bimestre/2017 Disciplina: Física B 1ª série EM A/B Data: 10/02/2017 Nome do aluno Nº Turma Atividade Avaliativa: A atividade deve ser respondida e mantida no caderno.

Leia mais

NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015

NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015 NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015 Professor Danilo Lima Site: estudeadistancia.professordanilo.com PREFÁCIO Estas notas são divulgadas periodicamente no blog estudeadistancia.professordanilo.com A data

Leia mais

Universidade do Estado de Minas Gerais Curso de Sistemas de Informações. Multimídia. A Imagem (Parte I)

Universidade do Estado de Minas Gerais Curso de Sistemas de Informações. Multimídia. A Imagem (Parte I) Universidade do Estado de Minas Gerais Curso de Sistemas de Informações Multimídia A Imagem (Parte I) Prof Sérgio Carlos Portari Júnior portari.uemgituiutaba@gmail.com Multimídia A imagem Tópico: Representação

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS:3 CAPÍTULO 33 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO. Revisão: Campos se criam mutuamente. Prof. André L. C.

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS:3 CAPÍTULO 33 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO. Revisão: Campos se criam mutuamente. Prof. André L. C. ONDAS ELETROMAGNÉTICAS:3 Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 33 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Ondas eletromagnéticas Revisão: Campos se criam mutuamente Lei de indução de Faraday: Lei de indução

Leia mais

Teste Sumativo 2 C - 11/12/2012

Teste Sumativo 2 C - 11/12/2012 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 2012/2013 Ciências Físico-químicas 8º an o Teste Sumativo 2 C - 11/12/2012 Nome Nº Turma 1. O som produzido pelo sino de uma igreja

Leia mais

TEORIA DAS CORES - UMA PROPOSTA DIDÁTICA

TEORIA DAS CORES - UMA PROPOSTA DIDÁTICA TEORIA DAS CORES - UMA PROPOSTA DIDÁTICA Marcello Goulartt 1 Jackelini Dalri 2 Ivanilda Higa 3 Resumo: Este trabalho apresenta uma sequência didática para o ensino da teoria cores, para o segundo ano do

Leia mais

Gerenciamento da Cor em Sistemas Digitais. Hermes Renato PUCSP 2018

Gerenciamento da Cor em Sistemas Digitais. Hermes Renato PUCSP 2018 Gerenciamento da Cor em Sistemas Digitais Hermes Renato PUCSP 2018 Cor e Comunicação Com o gerenciamento de cores é possível garantir consistência das cores. História da Cor Leonardo da Vinci - 1489. É

Leia mais

O espectro eletromagnético. Adaptado de

O espectro eletromagnético. Adaptado de O espectro eletromagnético Adaptado de http://blogs.edf.org/climate411/wp-content/files/2007/07/electromagneticspectrum.png Nossa Fonte de Luz: o Sol http://osoleasaude.blogspot.com/2007/05/radiao-solar.html

Leia mais

Estudo da cor [breve síntese]

Estudo da cor [breve síntese] Estudo da cor [breve síntese] Sem luz não existe cor Aristóteles, filósofo grego que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente

Leia mais

Daltonismo. Daltonismo. Daltonismo

Daltonismo. Daltonismo. Daltonismo O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes

Leia mais

n 1 x sen = n 2 x sen

n 1 x sen = n 2 x sen LEI DE SNELL - DESCARTES R.I N n 1 x sen î 1 2 ^ n 2 x sen r î ^ r R.R n 1 x sen = n 2 x sen î ^ r 1 Índice de refração relativo: Índice de refração do meio 1 em relação ao meio 2. n 1 n 2 ^ r sen sen

Leia mais

Prof. Patricia Caldana FORMAÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS

Prof. Patricia Caldana FORMAÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS FORMAÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS EXERCÍCIOS ÓPTICA 1. Ano-luz é a medida de distância usada em astronomia que se refere ao espaço percorrido pela luz durante um ano terrestre. Considerando c = 300.000

Leia mais

Unidade 1 SOM E LUZ. Ciências Físico-químicas - 8º ano de escolaridade. O que é a luz? Como se propaga? Objetivos. Unidade 1 Som e Luz

Unidade 1 SOM E LUZ. Ciências Físico-químicas - 8º ano de escolaridade. O que é a luz? Como se propaga? Objetivos. Unidade 1 Som e Luz Ciências Físico-químicas - 8º ano de escolaridade Unidade 1 SOM E LUZ Como se propaga? Objetivos Concluir que a visão dos objetos implica a propagação da luz, em diferentes meios, desde a fonte de luz

Leia mais

Comunicações Ópticas. Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc.

Comunicações Ópticas. Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Comunicações Ópticas Profº: Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc. Corpos luminosos e Corpos iluminados O Sol, as estrelas, uma lâmpada ou uma vela, acesas, são objetos que emitem luz própria,

Leia mais

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I

Professor Gerson Witte Artes - EMI Informática. As Cores. Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I As Cores Professor Gerson Witte EMI Informática Artes I Apesar de serem o mesmo fenômeno físico, existe duas maneiras de entender as cores. A cor é uma radiação eletromagnética, corresponde à parte do

Leia mais

Luz, Cor e Percepção Visual

Luz, Cor e Percepção Visual Luz, Cor e Percepção Visual André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Capítulo 13 do Foley O que é luz? Luz é uma forma de energia. Tipo de radiação eletromagnética com um comprimento de onda que afeta

Leia mais

Computação Gráfica. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Computação Gráfica. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Computação Gráfica Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Cores A cor exerce uma ação tríplice Impressionar Expressar Construir O uso da cor na computação gráfica apresenta vários

Leia mais

Luz, Visão Humana e Cor Modelos de Cores

Luz, Visão Humana e Cor Modelos de Cores Luz, Visão Humana e Cor Modelos de Cores Marcelo Walter UFPE Introdução Computação Gráfica sintetiza IMAGENS O que é uma IMAGEM? 1 Imagem Uma matriz de valores (dentro do computador) O que um observador

Leia mais

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA. FÍSICA IV Óptica e Física Moderna. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA. FÍSICA IV Óptica e Física Moderna. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA FÍSICA IV Óptica e Física Moderna Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling O plano de ensino Bibliografia: Geração de ondas eletromagnéticas Propriedades das ondas eletromagnéticas

Leia mais

Processamento digital de imagens

Processamento digital de imagens Processamento digital de imagens Agostinho Brito Departamento de Engenharia da Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte 30 de julho de 2015 Motivações: cor ajuda reconhecimento

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA CURSOS PROFISSIONAIS Disciplina: FÍSICA E QUÍMICA Módulo (*) : F3 Luz e fontes de luz - * Ótica Geométrica (*) e extensão do módulo, se aplicável. Matriz

Leia mais

Sem luz não existe cor

Sem luz não existe cor Estudo da cor Sem luz não existe cor Aristóteles, um filósofo grego, que viveu de 384 a 322 ac, parece ter sido o primeiro a perceber que os olhos não podem ver a cor sem luz. A cor está presente na nossa

Leia mais