Betão Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade. Béton Partie 1: Spécification, performances, production et conformité

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1 Norma Portuguesa NP Betão Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade Béton Partie 1: Spécification, performances, production et conformité Concrete Part 1: Specification, performance, production and conformity ICS DESCRITORES Tecnologia do cimento e do betão; betões; materiais de construção; padrões de comportamento; especificações; ensaios; sistemas de classificação; condições de entrega; apresentação das mercadorias; controlo da qualidade; produção; composição; símbolos; verificação; inspecção; definições; bibliografia CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da : A1: A2:2005 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação N.º 225/, de A presente Norma resultou da revisão da NP : A2: Emenda 1: Emenda 2: ELABORAÇÃO CT 104 (ATIC) 2ª EDIÇÃO Junho de CÓDIGO DE PREÇO X021 Rua António Gião, CAPARICA PORTUGAL Tel Fax ipq@mail.ipq.pt Internet:

2 Preâmbulo Nacional As duas Emendas E1:2006 e E2: à NP :2005, homologadas pelo IPQ em e , respectivamente, e que se encontram já integradas no texto desta Norma, foram necessárias pelas seguintes razões: 1 Terem sido publicadas as Normas Europeias harmonizadas (ENh) de constituintes do betão (como as cinzas volantes, a sílica de fumo, as escórias granuladas de alto forno moídas e os agregados leves) e as revisões doutras ENh (como as dos adjuvantes e dos cimentos), sem que o Comité Europeu de Normalização (CEN) tivesse publicado uma norma que consolidasse as três publicações ( + A1 + A2) num único documento. Tal levou a que, logo que estas ENh foram transpostas para Normas Portuguesas e foram publicadas (ou estejam para o ser muito proximamente), tivessem que ser indicadas no Anexo Nacional (informativo) com a equivalência entre as Normas Europeias (EN) e as Nacionais (NP EN). 2 Ser insuficiente a abordagem da durabilidade do betão na, como aliás a própria Norma reconhece, conduzindo a que fosse recentemente completada e actualizada com Especificações LNEC que estabelecem as metodologias adequadas tendo em conta o desenvolvimento técnico-científico mais recente. Tornou-se assim necessário integrar, no Documento Nacional de Aplicação correspondente a algumas secções da NP e por elas permitido, as disposições daquelas Especificações, de forma a tornar mais eficaz a sua aplicação, esclarecendo simultaneamente as categorias da vida útil de projecto das obras em betão e a obrigação da sua fixação no projecto da obra, sem o que aquelas disposições nacionais não são aplicáveis. 3 Ser necessário introduzir algumas correcções editoriais pontuais. Face ao acima referido a presente Norma engloba, como texto consolidado, as seguintes Normas: NP :2005 (a qual inclui o A1:2004) NP :2005/Emenda 1:2006 NP :2005/A2:2006 NP :2005/Emenda 2:

3 NORMA EUROPEIA Dezembro 2000 EUROPÄISCHE NORM + A1 Julho 2004 NORME EUROPÉENNE + A2 Junho 2005 EUROPEAN STANDARD ICS: Substitui a ENV 206:1990 Beton Teil 1: Festlegung, Eigenschaften, Herstellung und Konformität Versão portuguesa Betão Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade Béton Partie 1: Spécification, performances, production et conformité CEN Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation European Committee for Standardization Concrete Part 1: Specification, performance, production and conformity A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia : A1: A2:2005, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia e as suas Emendas A1 + A2 foram ratificadas pelo CEN em , e , respectivamente. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adopção desta Norma Europeia e das suas Emendas, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Suécia e Suíça. Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas 2000 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN Ref. nº : A1: A2:2005 Pt

4 p. 4 de 84 Índice Página Preâmbulo Nacional... 2 Preâmbulo da : Preâmbulo da Emenda A1:2004 à : Preâmbulo da Emenda A2:2005 à : Introdução Objectivo e campo de aplicação Referências normativas Definições, símbolos e abreviaturas Termos e definições Símbolos e abreviaturas Classificação Classes de exposição relacionadas com acções ambientais Betão fresco Betão endurecido Requisitos para o betão e métodos de verificação Requisitos básicos para os materiais constituintes Requisitos básicos para a composição de betão Requisitos relacionados com as classes de exposição Requisitos para o betão fresco Requisitos para o betão endurecido Especificação do betão Generalidades Especificação do betão de comportamento especificado Especificação do betão de composição prescrita Especificação do betão de composição prescrita em norma... 41

5 p. 5 de 84 7 Entrega do betão fresco Informação do utilizador do betão para o produtor Informação do produtor do betão para o utilizador Guia de remessa do betão pronto Informação na entrega para betão fabricado no local Consistência na entrega Controlo da conformidade e critérios de conformidade Generalidades Controlo da conformidade do betão de comportamento especificado Controlo da conformidade do betão de composição prescrita, incluindo de composição prescrita em norma Acções em caso de não-conformidade do produto Controlo da produção Generalidades Sistemas de controlo da produção Registos e outros documentos Ensaios Composição do betão e ensaios iniciais Pessoal, equipamento e instalações Doseamento dos materiais constituintes Amassadura do betão Procedimentos para o controlo da produção Avaliação da conformidade Generalidades Avaliação, fiscalização e certificação do controlo da produção Designação para o betão de comportamento especificado... 61

6 p. 6 de 84 Anexo A (normativo) Ensaios iniciais Anexo B (normativo) Ensaio de identidade para a resistência à compressão Anexo C (normativo) Disposições para a avaliação, fiscalização e certificação do controlo da produção Anexo D (informativo) Bibliografia Anexo E (informativo) Recomendações sobre a aplicação do conceito de desempenho equivalente do betão Anexo F (informativo) Valores limite recomendados para a composição do betão Anexo H (informativo) Disposições adicionais para betão de alta resistência Anexo J (informativo) Métodos de especificação do betão baseados no desempenho que considerem a durabilidade Anexo K (informativo) Famílias de betões Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais Documento Nacional de Aplicação DNA 4.1 Classes de exposição ambiental relacionadas com acções ambientais DNA Generalidades DNA Resistência à reacção álcalis-sílica DNA Generalidades DNA Conceito de desempenho equivalente do betão DNA Teor de cloretos DNA Generalidades DNA Valores limites para a composição do betão DNA Métodos de especificação do betão baseados no desempenho DNA Dosagem de cimento e razão água/cimento DNA 7.2 Informação do produtor do betão para o utilizador DNA Equipamento de dosagem... 84

7 p. 7 de 84 Índice das figuras Figura 1- Relações entre a e as normas para a concepção e para a execução, as normas dos materiais constituintes e as normas de ensaio Índice dos quadros Quadro 1 Classes de exposição Quadro 2 Valores limite das classes de exposição para o ataque químico proveniente de solos naturais e de águas nele contidas Quadro 3 Classes de abaixamento Quadro 4 Classes Vêbê Quadro 5 Classes de compactação Quadro 6 Classes de espalhamento Quadro 7 Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado Quadro 8 Classes de resistência à compressão para betão leve Quadro 9 Classes de massa volúmica do betão leve Quadro 10 Máximo teor de cloretos do betão Quadro 11 Tolerâncias para valores pretendidos da consistência Quadro 12 Desenvolvimento da resistência do betão a 20 ºC Quadro 13 Frequência mínima de amostragem para avaliação da conformidade Quadro 14 Critérios de conformidade para a resistência à compressão Quadro 15 Critério de confirmação para os membros da família Quadro 16 Critérios de conformidade para a resistência à tracção por compressão diametral Quadro 17 Critérios de conformidade para outras propriedades além da resistência Quadro 18 Critérios de conformidade para a consistência Quadro 19 Número aceitável de não-conformidades para os critérios de conformidade aplicáveis a outras propriedades além da resistência Quadro 20 Registos e outros documentos, se relevantes Quadro 21 Tolerâncias para o doseamento dos materiais constituintes Quadro 22 Controlo dos materiais constituintes Quadro 23 Controlo do equipamento Quadro 24 Controlo dos procedimentos de produção e das propriedades do betão

8 p. 8 de 84 Preâmbulo da :2000 A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 Concrete and related products, cujo secretariado é assegurado pelo DIN. A presente Norma Europeia substitui a ENV 206:1990. A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por por publicação de um texto idêntico, seja por por adopção, o mais tardar até Junho de 2001 e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar até Dezembro de De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suiça. A presente Norma Europeia, em conjunto com secções da ENV * (Execução de Estruturas de Betão), anula e substitui a Pré-Norma Europeia ENV 206:1990 Betão Comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade que serviu de base à preparação da presente Norma. Em particular, a preparação da presente Norma deu lugar à revisão dos seguintes pontos: - extensão do sistema de classificação do betão, principalmente no que respeita às condições ambientais; - requisitos para a durabilidade; - extensão das classes de resistência; - classes de resistência para o betão leve; - consideração das adições na determinação da razão água/cimento e da dosagem de cimento; - identificação da partilha das responsabilidades técnicas entre o especificador, o produtor e o utilizador; - reconsideração da exactidão dos instrumentos de pesagem; - reconsideração dos requisitos de cura; - disposições relativas ao controlo da conformidade, aos critérios da conformidade e aos ensaios de identidade; - disposições para a avaliação da conformidade. Os aspectos relacionados com a execução foram, em geral, transferidos para a ENV * ou outras normas relevantes. O contexto em que a presente Norma funciona é ilustrado na Figura 1. A presente Norma só pode ser utilizada em associação com as normas de produto, ou com as especificações equivalentes, relativas aos materiais constituintes (cimento, agregados, adições, adjuvantes e água de amassadura) e com os métodos de ensaio do betão correspondentes. Estas normas de produto e de ensaio estão em preparação no CEN, mas elas não estarão todas disponíveis como Normas Europeias à data da publicação da presente Norma. Por esta razão, a data de anulação (dow) das Normas Nacionais divergentes coincidirá com a data em que as normas a seguir indicadas, bem como as normas de ensaio correspondentes, ficarem disponíveis e em vigor como Normas Europeias ou Normas ISO, conforme os casos, ou tiverem o estatuto requerido pela presente Norma. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

9 p. 9 de 84 EN * Cement - Composition, specifications and conformity criteria - Part 1: Common cements EN * Aggregates for concrete EN * Light-weight aggregates - Part 1: Light-weight aggregates for concrete and mortar EN 1008 * Mixing water for concrete - Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water, including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water for concrete EN * Admixtures for concrete, mortar and grout - Part 2: Concrete admixtures - Definitions and requirements EN 450 * Fly ash for concrete - Definitions, requirements and quality control EN * Sílica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity control Os Anexos A, B e C são normativos. Os Anexos D, E, F, G, H, J e K são informativos. Preâmbulo da Emenda A1:2004 à :2000 Esta Emenda A1 à Norma Europeia :2000 foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 Concrete and related products, cujo secretariado é assegurado pelo DIN. A esta Emenda à Norma Europeia :2000 deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Janeiro de 2005, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Janeiro de Esta Emenda cobre matérias para as quais foi identificada pelo CEN/TC 104 Concrete and related products, a necessidade de emendas ou correcções à :2000. A numeração e os títulos nesta Emenda correspondem aos da a que as emendas e correcções se aplicam **. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Húngria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. * Ver Anexo Nacional NA (informativo). ** As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma.

10 p. 10 de 84 Preâmbulo da Emenda A2:2005 à :2000 Este documento, :2000/A2:2005, foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 104 Concrete and related products, cujo secretariado é assgurado pelo DIN. A esta Emenda à Norma Europeia :2000 deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Dezembro de 2005, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Dezembro de Este documento cobre matérias em relação às quais o CEN/TC 104 Concrete and related products identificou ser necessário introduzir emendas ou correcções. A numeração e os títulos do presente documento correspondem aos da para os quais as emendas e as correcções se aplicam **. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Húngria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. ** Nota Nacional: As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma.

11 p. 11 de 84 EN... Normas dos produtos prefabricados de betão EN 1992 (Eurocódigo 2) Projecto de estruturas de betão EN Ensaios do betão fresco EN Ensaios do betão endurecido EN Avaliação da resistência do betão nas estruturas EN Ensaios do betão nas estruturas ESTRUTURA EM BETÃO Betão ENV Execução de estruturas de betão EN 197 Cimento EN 450 Cinzas volantes para betão EN Sílica de fumo para betão EN Adjuvantes para betão EN Agregados para betão EN Agregados leves EN 1008 Água de amassadura para betão EN Pigmentos Figura 1- Relações entre a e as normas para a concepção e para a execução, as normas dos materiais constituintes e as normas de ensaio

12 p. 12 de 84 Introdução A presente Norma Europeia destina-se a ser aplicada na Europa em diferentes condições climatéricas e geográficas, com diferentes níveis de protecção e tendo em conta tradições e experiências regionais bem estabelecidas. Para contemplar estas situações foram introduzidas classes para as propriedades do betão. Onde tais soluções gerais não foram possíveis, as secções relevantes autorizam a aplicação das normas nacionais ou das disposições válidas no local de utilização do betão. Durante o desenvolvimento da presente Norma Europeia, foi considerada uma abordagem baseada no desempenho para a especificação da durabilidade. Para isso, fez-se uma revisão dos métodos de especificação do betão baseados no desempenho e dos métodos de ensaio. Porém, o CEN/TC 104 concluiu que estes métodos não estão ainda suficientemente desenvolvidos para serem considerados na presente Norma, mas reconheceu que alguns Membros do CEN adquiriram confiança em ensaios e critérios locais. Por esta razão, a presente Norma permite a continuação e o desenvolvimento de tais práticas válidas no local de utilização do betão, como uma abordagem alternativa à baseada na prescrição. O CEN/TC 104 continuará a desenvolver a nível Europeu métodos baseados no desempenho para a avaliação da durabilidade. A presente Norma Europeia contém regras para o uso de materiais constituintes que estão abrangidos por Normas Europeias. Outros subprodutos de processos industriais, materiais reciclados, etc., são, no uso corrente, baseados na experiência local. Enquanto não estiverem disponíveis especificações europeias para estes materiais, a presente Norma não fornecerá regras para o seu uso, reportando antes para normas nacionais ou disposições válidas no local de utilização do betão. A presente Norma Europeia define tarefas para o especificador, para o produtor e para o utilizador. Por exemplo, o especificador é responsável pela especificação do betão, secção 6, e o produtor é responsável pelo controlo da conformidade e da produção, secções 8 e 9. O utilizador é responsável pela colocação do betão na estrutura. Na prática, nas várias fases do projecto e da construção, pode haver diferentes entidades a especificar requisitos, p.e., o cliente, o projectista, o empreiteiro, o subempreiteiro para as betonagens. Cada um é responsável por transmitir os requisitos especificados, assim como qualquer outro requisito adicional, ao interveniente seguinte na cadeia, até chegar ao produtor. Nos termos da presente Norma Europeia, este conjunto de requisitos é considerado como a "especificação". Por outro lado, o especificador, o produtor e o utilizador podem ser a mesma entidade (p.e., o empreiteiro que projecta e constrói). No caso do betão pronto, o comprador do betão fresco é o especificador e tem que fornecer a especificação ao produtor. A presente Norma abrange também a necessária troca de informação entre as diferentes partes intervenientes. Os assuntos contratuais não são abordados. Quando às partes intervenientes forem atribuídas responsabilidades, estas são de natureza técnica. As notas e as notas de rodapé dos quadros da presente Norma são normativas, a menos que seja declarado o contrário; outras notas e notas de rodapé são informativas. Noutros documentos, tais como Relatórios CEN, são dadas explicações e orientações adicionais para a aplicação da presente Norma. 1 Objectivo e campo de aplicação A presente Norma Europeia aplica-se ao betão destinado a estruturas betonadas no local, estruturas prefabricadas e produtos estruturais prefabricados para edifícios e estruturas de engenharia civil. O betão pode ser amassado no local, betão pronto ou betão produzido numa fábrica de prefabricados de betão. A presente Norma especifica requisitos para: - os materiais constituintes do betão;

13 p. 13 de 84 - as propriedades de betão fresco e endurecido e a sua verificação; - as limitações à composição do betão; - a especificação do betão; - a entrega do betão fresco; - os procedimentos de controlo da produção; - os critérios de conformidade e a avaliação da conformidade. A presente Norma Europeia aplica-se ao betão compactado desde que este não tenha, para além do ar introduzido, uma quantidade apreciável de ar ocluído. A presente Norma aplica-se ao betão de massa volúmica normal, betão pesado e betão leve. Outras Normas Europeias para produtos específicos, p.e., produtos prefabricados, ou para processos no âmbito da presente Norma podem exigir ou permitir alterações à presente Norma. Noutras partes da presente Norma, ou noutras Normas Europeias específicas, podem ser requeridos requisitos adicionais ou diferentes como, p.e., para: - betão para estradas e outras áreas com tráfego; - betão fabricado com outros materiais (p.e., fibras) ou com materiais constituintes não referidos em 5.1; - betão com a máxima dimensão do agregado inferior ou igual a 4 mm (argamassa); - técnicas especiais (p.e., betão projectado); - betão para estruturas de armazenamento de resíduos líquidos e gasosos; - betão para estruturas de armazenamento de substâncias poluentes; - betão para estruturas em grandes massas (p.e., barragens); - betão pré-misturado a seco. NOTA: Enquanto estas normas não estiverem disponíveis, podem ser aplicadas as disposições válidas no local de utilização do betão. Estão em preparação Normas Europeias para: - betão para estradas e outras áreas com tráfego; - betão projectado. A presente Norma não se aplica a: - betão celular; - betão de espuma; - betão poroso (betão sem finos); - betão com massa volúmica inferior a 800 kg/m 3 ; - betão refractário. A presente Norma não abrange requisitos relacionados com a saúde e segurança para a protecção dos trabalhadores durante a produção e a entrega do betão.

14 p. 14 de 84 2 Referências normativas Esta Norma Europeia inclui, por referência datada ou não, disposições de outras normas. Estas referências normativas são citadas nos locais adequados do texto e as respectivas normas são a seguir enumeradas. Relativamente às referências datadas, as emendas ou posteriores revisões de qualquer uma dessas normas só se aplicam à presente Norma Europeia se nela forem integradas através de emenda ou revisão. Relativamente às referências não datadas, aplica-se a última edição da norma a que se faz referência (incluindo emendas). No caso de haver referência a um projecto de Norma Europeia, podem aplicar-se as disposições válidas no local de utilização do betão ** até que a Norma Europeia esteja disponível. EN * Methods of testing cement Part 2: Chemical analysis of cement EN * Cement - Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common cements EN 450 * Fly ash for concrete Definitions, requirements and quality control EN * Tests for geometrical properties of aggregates Part 1: Determination of particle size distribution Sieving method EN * Admixtures for concrete, mortar and grout Part 2: Concrete admixtures Definitions and requirements EN 1008 * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * EN * Mixing water for concrete Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water, including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water for concrete Tests for mechanical and physical properties of aggregates Part 3: Determination of loose bulk density and voids Tests for mechanical and physical properties of aggregates Part 6: Determination of particle density and water absorption Testing fresh concrete Part 1: Sampling Testing fresh concrete Part 2: Slump test Testing fresh concrete Part 3: Vebe test Testing fresh concrete Part 4: Degree of compactability Testing fresh concrete Part 5: Flow table test Testing fresh concrete Part 6: Density Testing fresh concrete Part 7: Air content of fresh concrete Pressure methods Testing hardened concrete Part 1: Shape, dimensions and other requirements for test specimens and moulds Testing hardened concrete Part 2: Making and curing specimens for strength tests Testing hardened concrete Part 3: Compressive strength of test specimens Testing hardened concrete Part 6: Tensile splitting strength of test specimens Testing hardened concrete Part 7: Density of hardened concrete Aggregates for concrete ** Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 2. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

15 p. 15 de 84 EN EN * pren 13263:1998 * pren 13577:1999 * EN 45501:1992 ISO :1999 ISO 3951:1994 ISO 4316 ISO ISO ISO 7980 Pigments for colouring of building materials based on cement and/or lime Specifications and methods of test Lightweight aggregates Part 1: Lightweight aggregates for concrete, mortar and grout Silica fume for concrete Definitions, requirements and conformity control Water quality Determination of aggressive carbon dioxide content Metrological aspects of non-automatic weighing instruments Sampling schemes for inspection by attributes Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection Sampling procedures and charts for inspection by variables by percent nonconforming Surface active agents Determination of ph of aqueous solutions Potentiometric method Water quality Determination of ammonium Part 1: Manual spectrometric method Water quality Determination of ammonium Part 2: Automated spectrometric method Water quality Determination of calcium and magnesium Atomic absorption spectrometric method DIN Assessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete Part 2: Collection and examination of water and soil samples ASTM C 173 OIML R 117 Directive 90/384/EEC Test method for air content of freshly mixed concrete by the volumetric method Measuring systems for liquids (Organisation Internationale de Métrologie Légale) Directive of the Council of 20 June 1990 for the harmonisation of the regulations of the Member States concerning non-automatic weighing equipment 3 Definições, símbolos e abreviaturas 3.1 Termos e definições Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições: betão Material formado pela mistura de cimento, agregados grossos e finos e água, com ou sem a incorporação de adjuvantes e adições, que desenvolve as suas propriedades por hidratação do cimento betão fresco Betão completamente misturado e ainda em condições de poder ser compactado pelo método escolhido. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

16 p. 16 de betão endurecido Betão no estado sólido e que desenvolveu uma certa resistência betão fabricado no local Betão produzido no local da obra pelo utilizador do betão para o seu próprio uso betão pronto Betão entregue num estado fresco por uma pessoa ou entidade que não é o utilizador. No âmbito desta Norma é também betão pronto: - o betão produzido fora do local de construção pelo utilizador; - o betão produzido no local de construção, mas não pelo utilizador produto prefabricado de betão Produto de betão cuja moldagem e cura são feitas num lugar diferente do da utilização betão de massa volúmica normal (betão normal) Betão com massa volúmica, após secagem em estufa, superior a 2000 kg/m 3 mas não excedendo 2600 kg/m betão leve Betão com massa volúmica, após secagem em estufa, superior ou igual a 800 kg/m 3 mas não excedendo 2000 kg/m 3. Este betão é produzido utilizando parcial ou totalmente agregado leve betão pesado Betão com massa volúmica, após secagem em estufa, superior a 2600 kg/m betão de elevada resistência Betão com classe de resistência à compressão superior a C50/60, nos casos de betão normal ou de betão pesado, e a LC50/55, no caso de betão leve betão de comportamento especificado Betão cujas propriedades requeridas e características adicionais são especificadas ao produtor, que é responsável por fornecer um betão que satisfaça aquelas propriedades e características betão de composição prescrita Betão cuja composição e materiais constituintes são especificados ao produtor, que é responsável por fornecer um betão com a composição especificada betão de composição prescrita em norma Betão de composição prescrita cuja composição se encontra estabelecida numa norma válida no local de utilização do betão família de betões Grupo de composições de betão, para as quais se encontra estabelecida e documentada uma correlação fiável entre as propriedades relevantes.

17 p. 17 de metro cúbico de betão Quantidade de betão fresco que, quando compactado segundo o procedimento estabelecido na EN *, ocupa o volume de um metro cúbico auto-betoneira Misturadora de betão montada num chassi automotor, capaz de misturar e entregar um betão homogéneo equipamento agitador Equipamento geralmente montado em chassi automotor, capaz de manter o betão fresco num estado homogéneo durante o transporte equipamento não agitador Equipamento usado para transportar betão sem agitação, no sentido dado pela definição , p.e., camião basculante ou contentores de transporte amassadura Quantidade de betão fresco produzido num ciclo de operações de uma betoneira ou a quantidade descarregada durante 1 min por uma betoneira de funcionamento contínuo carga Quantidade de betão transportada num veículo, composta por uma ou mais amassaduras entrega Processo de fornecimento do betão fresco pelo produtor adjuvante Material adicionado, durante o processo de mistura do betão, em pequenas quantidades em relação à massa de cimento, para modificar as propriedades do betão fresco ou endurecido adição Material finamente dividido utilizado no betão com a finalidade de lhe melhorar certas propriedades ou alcançar propriedades especiais. Esta Norma considera dois tipos de adições inorgânicas: - adições quase inertes (tipo I); - adições pozolânicas ou hidráulicas latentes (tipo II) agregado Material mineral granular adequado para utilização no betão. Os agregados podem ser naturais, artificiais ou reciclados de materiais previamente usados na construção agregado de massa volúmica normal (agregado normal) Agregado com massa volúmica, após secagem em estufa, maior que 2000 kg/m 3 e menor que 3000 kg/m 3, quando determinada de acordo com a EN *. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

18 p. 18 de agregado leve Agregado de origem mineral com massa volúmica, após secagem em estufa, menor ou igual que 2000 kg/m 3, quando determinada de acordo com a EN *, ou uma baridade, após secagem em estufa, menor ou igual que 1200 kg/m 3, quando determinada de acordo com a EN * agregado pesado Agregado com massa volúmica, após secagem em estufa, maior ou igual que 3000 kg/m 3, quando determinada de acordo com a EN * cimento (ligante hidráulico) Material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e endurece por meio de reacções e processos de hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência e estabilidade mesmo debaixo de água dosagem total de água Soma da quantidade de água introduzida na betoneira com a água presente no interior e na superfície dos agregados, nos adjuvantes e nas adições usadas sob a forma de suspensão e com a resultante do gelo adicionado ou do aquecimento a vapor dosagem efectiva de água Diferença entre a quantidade total de água presente no betão fresco e a quantidade de água absorvida pelos agregados razão água/cimento Razão, em massa, entre a dosagem efectiva de água e a dosagem de cimento no betão fresco resistência característica Valor da resistência abaixo do qual se espera que ocorra 5 % da população de todos os possíveis resultados da resistência, relativos ao volume de betão em consideração ar introduzido Bolhas de ar microscópicas, intencionalmente introduzidas no betão durante a amassadura, normalmente através do uso de um agente tensioactivo; apresentam-se usualmente com a forma esférica ou aproximadamente esférica e com um diâmetro situado entre os 10 µm e os 300 µm ar ocluído Vazios de ar que não foram intencionalmente introduzidos no betão local (local da construção) Área onde o trabalho de construção é realizado especificação Compilação final de requisitos técnicos documentados dados ao produtor em termos de desempenho ou de composição especificador Pessoa ou entidade responsável pela especificação do betão fresco e endurecido. * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

19 p. 19 de produtor Pessoa ou entidade que produz betão fresco utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento vida útil Período de tempo durante o qual o desempenho do betão na estrutura se mantem a um nível compatível com a satisfação dos requisitos de desempenho da estrutura, desde que haja adequada manutenção ensaio inicial Ensaio ou ensaios realizados antes do início da produção, para determinar qual deve ser a composição de um novo betão ou dos betões de uma nova família de betões, de modo a satisfazer, nos estados fresco e endurecido, todos os requisitos especificados ensaio de identidade Ensaio para determinar se amassaduras ou cargas específicas provêem de uma população conforme ensaio de conformidade Ensaio executado pelo produtor para avaliar a conformidade do betão avaliação da conformidade Exame sistemático para verificar se o produto satisfaz os requisitos especificados acções ambientais Acções químicas e físicas às quais o betão se encontra exposto, com efeitos no betão, nas armaduras ou noutras peças de metal embebidas no betão, e não consideradas como cargas no projecto da estrutura verificação Confirmação, através do exame de evidências objectivas, de que os requisitos especificados foram satisfeitos. 3.2 Símbolos e abreviaturas X0 XC... XD... XS... XF... XA... Classe de exposição para a ausência de risco de corrosão ou ataque Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por carbonatação Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar Classes de exposição para o risco de corrosão induzida por cloretos da água do mar Classes de exposição para o ataque pelo gelo/degelo Classes de exposição para o ataque químico S1 a S5 Classes de consistência expressas pelo valor do abaixamento V0 a V4 Classes de consistência expressas pelo tempo Vêbê C0 a C4 Classes de consistência expressas pelo grau de compactabilidade F1 a F6 Classes de consistência expressas pelo diâmetro do espalhamento C... /... Classes de resistência à compressão do betão corrente e do betão pesado

20 p. 20 de 84 LC... /... Classes de resistência à compressão do betão leve f ck,cyl f c,cyl f ck,cube f c,cube f cm f cm,j f ci f tk f tm f ti D... D max Resistência característica à compressão do betão determinada em cilindros Resistência à compressão do betão determinada em cilindros Resistência característica à compressão do betão determinada em cubos Resistência à compressão do betão determinada em cubos Resistência média à compressão do betão Resistência média à compressão do betão com a idade de (j) dias Resultado individual do ensaio de resistência à compressão do betão Resistência característica à tracção por compressão diametral do betão Resistência média à tracção por compressão diametral do betão Resultado individual do ensaio de resistência à tracção por compressão diametral do betão Classe de massa volúmica do betão leve Máxima dimensão do agregado mais grosso CEM... Tipo de cimento de acordo com a EN 197 σ s n Estimativa do desvio-padrão duma população Desvio padrão de n resultados consecutivos AQL Nível de qualidade aceitável (ver ISO ) a/c k n e m Razão água/cimento Factor que tem em conta a actividade de uma adição do tipo II Número Divisão de verificação do instrumento de pesagem Carga exercida no instrumento de pesagem 4 Classificação 4.1 Classes de exposição relacionadas com acções ambientais As acções ambientais são organizadas em classes de exposição no Quadro 1. Os exemplos dados são informativos. NOTA: A selecção das classes de exposição depende das disposições válidas no local de utilização do betão **. Esta classificação das acções ambientais não exclui a consideração de condições especiais existentes no local de utilização do betão ou a aplicação de medidas de protecção, tais como o uso de aço inoxidável ou outro metal resistente à corrosão e o uso de revestimentos protectores do betão ou das armaduras. O betão pode encontrar-se sujeito a mais que uma das acções descritas no Quadro 1, pelo que as condições ambientais às quais está sujeito podem assim ter que ser expressas como uma combinação de classes de exposição. ** Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 4.1.

21 p. 21 de 84 Para um dado componente estrutural, diferentes superfícies do betão podem estar sujeitas a acções ambientais diferentes. 4.2 Betão fresco Classes de consistência Quando a consistência do betão for classificada, aplicam-se os Quadros 3, 4, 5 ou 6. NOTA: As classes de consistência dos Quadros 3 a 6 não são directamente relacionáveis. Em casos especiais, a consistência pode ser especificada por um determinado valor pretendido. Para betão com consistência terra húmida, p.e., betão com baixa dosagem de água, concebido especialmente para ser compactado através de processos especiais, a consistência não é classificada. Designação da classe Descrição do ambiente Quadro 1 Classes de exposição 1 Sem risco de corrosão ou ataque X0 Para betão não armado e sem metais embebidos: todas as exposições, excepto ao gelo/degelo, à abrasão ou ao ataque químico. Para betão armado ou com metais embebidos: ambiente muito seco. 2 Corrosão induzida por carbonatação Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição Betão no interior de edifícios com muito baixa humidade do ar Quando o betão, armado ou contendo outros metais embebidos, se encontrar exposto ao ar e à humidade, a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: NOTA: As condições de humidade são as do betão de recobrimento das armaduras ou de outros metais embebidos, mas, em muitos casos, as condições deste betão podem considerar-se semelhantes às condições de humidade do ambiente circunvizinho. Nestes casos, pode ser adequada a classificação do ambiente circunvizinho. Tal pode não ser aplicável, caso exista uma barreira entre o betão e o seu ambiente. XC1 Seco ou permanentemente húmido Betão no interior de edifícios com baixa humidade do ar; Betão permanentemente submerso em água. XC2 Húmido, raramente seco Superfícies de betão sujeitas a longos períodos de contacto com água; Muitas fundações. XC3 Moderadamente húmido Betão no interior de edifícios com moderada ou elevada humidade do ar; Betão no exterior protegido da chuva. XC4 Ciclicamente húmido e seco Superfícies de betão sujeitas ao contacto com a água, fora do âmbito da classe XC2 (continua)

22 p. 22 de 84 Designação da classe Descrição do ambiente Quadro 1 Classes de exposição (continuação) Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição 3 Corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar Quando o betão armado ou contendo outros metais embebidos se encontrar em contacto com água, que não água do mar, contendo cloretos, incluindo sais descongelantes, a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: NOTA: No que respeita às condições de humidade ver também a secção 2 deste Quadro. XD1 Moderadamente húmido Superfícies de betão expostas a cloretos transportados pelo ar XD2 Húmido, raramente seco Piscinas; Betão exposto a águas industriais contendo cloretos XD3 Ciclicamente húmido e seco Partes de pontes expostas a salpicos de água contendo cloretos; Pavimentos; Lajes de parques de estacionamento de automóveis 4 Corrosão induzida por cloretos da água do mar Quando o betão, armado ou contendo outros metais embebidos, se encontrar em contacto com cloretos provenientes da água do mar ou exposto ao ar transportando sais marinhos, a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: XS1 Ar transportando sais marinhos mas sem contacto directo com a água do mar Estruturas na zona costeira ou na sua proximidade XS2 Submersão permanente Partes de estruturas marítimas XS3 Zonas de marés, de rebentação ou de salpicos Partes de estruturas marítimas 5 Ataque pelo gelo/degelo com ou sem produtos descongelantes Quando o betão, enquanto húmido, se encontrar exposto a um significativo ataque por ciclos de gelo/degelo, a exposição ambiental deve ser classificada como se segue: XF1 Moderadamente saturado de água, sem produtos descongelantes Superfícies verticais de betão expostas à chuva e ao gelo XF2 Moderadamente saturado de água, com produtos descongelantes Superfícies verticais de betão de estruturas rodoviárias expostas ao gelo e a produtos XF3 XF4 Fortemente saturado, sem produtos descongelantes Fortemente saturado, com produtos descongelantes descongelantes transportados pelo ar Superfícies horizontais de betão expostas à chuva e ao gelo Estradas e tabuleiros de pontes expostos a produtos descongelantes; Superfícies de betão expostas ao gelo e a salpicos de água contendo produtos descongelantes; Zona das estruturas marítimas expostas à rebentação e ao gelo (continua)

23 p. 23 de 84 Designação da classe Descrição do ambiente Quadro 1 Classes de exposição (continuação) Exemplos informativos onde podem ocorrer as classes de exposição 6 Ataque químico Quando o betão se encontrar exposto ao ataque químico proveniente de solos naturais e de águas subterrâneas, conforme indicado no Quadro 2, a exposição ambiental deve ser classificada como estabelecido abaixo. A classificação da água do mar depende da localização geográfica, aplicando-se assim a classificação válida no local de utilização do betão. NOTA: Pode ser necessário um estudo especial para estabelecer condições de exposição relevantes quando há: - valores fora dos limites do Quadro 2; - outros agentes químicos agressivos; - água ou solos poluídos quimicamente; - grande velocidade de água em conjunto com os agentes químicos do Quadro 2. XA1 XA2 XA3 Ligeiramente agressivo, de acordo com o Quadro 2 Moderadamente agressivo, de acordo com o Quadro 2 Fortemente agressivo, de acordo com o Quadro 2

24 p. 24 de 84 Quadro 2 Valores limite das classes de exposição para o ataque químico proveniente de solos naturais e de águas neles contidas Os ambientes com agressividade química, abaixo classificados, têm como base o solo e a água nele contida, com temperaturas do solo ou da água entre os 5 ºC e os 25 ºC e com velocidades da água suficientemente lentas que possam ser consideradas próximas das condições estáticas. A classe é determinada pelo valor mais elevado para qualquer característica química. Quando duas ou mais características agressivas conduzirem à mesma classe, o ambiente deve ser classificado na classe imediatamente superior, a menos que um estudo especial para este caso específico prove que não é necessário. Característica química Águas 2 4 Método de ensaio de referência XA1 XA2 XA3 SO mg/l EN * 200 e 600 > 600 e 3000 > 3000 e 6000 ph ISO ,5 e 6,5 4,5 e < 5,5 4,0 e < 4,5 CO 2 agressivo mg/l pren 13577:1999 * 15 e 40 > 40 e 100 > 100 até à saturação + NH 4 mg/l ISO ou 15 e 30 > 30 e 60 > 60 e 100 ISO Mg 2+ mg/l ISO e 1000 > 1000 e 3000 > 3000 até à saturação Solos 2 SO 4 total a) mg/kg EN b) 2000 e 3000 c) > 3000 c) e > e Acidez ml/kg DIN > 200 Não encontrado na prática Baumann Gully a) Os solos argilosos com uma permeabilidade abaixo de 10-5 m/s podem ser colocados numa classe mais baixa. 2 b) O método de ensaio prescreve a extracção do SO 4 através de ácido clorídrico; em alternativa, pode usar-se a extracção aquosa, se houver experiência no local de utilização do betão. c) O limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg, caso exista risco de acumulação de iões sulfato no betão devido a ciclos de secagem e molhagem ou à absorção capilar. Quadro 3 Classes de abaixamento Quadro 4 Classes Vêbê Classe Abaixamento em Classe Tempo Vêbê em mm S1 10 a 40 V0 1) 31 S2 50 a 90 V1 30 a 21 S3 100 a 150 V2 20 a 11 S4 160 a 210 V3 10 a 6 S5 1) 220 V4 1) 5 a 3 * Ver Anexo Nacional NA (informativo). 1) Ver nota da secção

25 p. 25 de 84 Quadro 5 Classes de compactação Quadro 6 Classes de espalhamento Classe Grau de compactabilidade Classe C0 1) 1,46 F1 1) 340 C1 1,45 a 1,26 F2 350 a 410 C2 1,25 a 1,11 F3 420 a 480 C3 1,10 a 1,04 F4 490 a 550 C4 a < 1,04 F5 560 a 620 a) Aplica-se sómente ao betão leve F6 1) Classes relacionadas com a máxima dimensão do agregado Diâmetro de espalhamento em mm 630 Quando o betão for classificado em relação à máxima dimensão do agregado, deve usar-se para a classificação a máxima dimensão do agregado mais grosso (D max ) do betão. NOTA: D é a abertura do maior peneiro que define a dimensão do agregado de acordo com a EN *. 4.3 Betão endurecido Classes de resistência à compressão Quando o betão for classificado em relação à sua resistência à compressão, aplica-se o Quadro 7 para betão de massa volúmica normal e betão pesado ou o Quadro 8 para betão leve. Para a classificação utiliza-se a resistência característica aos 28 dias obtida a partir de provetes cilíndricos de 150 mm de diâmetro por 300 mm de altura (f ck,cyl ) ou a partir de provetes cúbicos de 150 mm de aresta (f ck,cube ). NOTA: Em casos especiais e quando permitido pela norma de projecto relevante, podem ser utilizados valores de resistência intermédios aos dados nos Quadros 7 e 8. Quadro 7 Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado Classe de Resistência característica Resistência característica resistência à mínima em cilindros f ck,cyl mínima em cubos f ck,cube compressão (N/mm 2 ) (N/mm 2 ) C8/ C12/ C16/ C20/ C25/ C30/ C35/ C40/ (continua) 1) Ver nota da secção * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

26 p. 26 de 84 Quadro 7 Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado (continuação) Classe de Resistência característica Resistência característica resistência à mínima em cilindros f ck,cyl mínima em cubos f ck,cube compressão (N/mm 2 ) (N/mm 2 ) C45/ C50/ C55/ C60/ C70/ C80/ C90/ C100/ Quadro 8 Classes de resistência à compressão para betão leve Classe de resistência à compressão Resistência característica mínima em cilindros f ck,cyl (N/mm 2 ) Resistência característica mínima em cubos a) f ck,cube (N/mm 2 ) LC8/9 8 9 LC12/ LC16/ LC20/ LC25/ LC30/ LC35/ LC40/ LC45/ LC50/ LC55/ LC60/ LC70/ LC80/ a) Podem ser usados outros valores, desde que a relação entre estes e a resistência dos cilindros de referência esteja estabelecida com suficiente exactidão e esteja documentada.

27 p. 27 de Classes de massa volúmica do betão leve Quando o betão leve for classificado em relação à sua massa volúmica, aplica-se o Quadro 9. Quadro 9 Classes de massa volúmica do betão leve Classe de massa volúmica D1,0 D1,2 D1,4 D1,6 D1,8 D2,0 Massa volúmica (kg/m 3 ) 800 e 1000 > 1000 e 1200 > 1200 e 1400 > 1400 e 1600 > 1600 e 1800 > 1800 e 2000 NOTA: A massa volúmica do betão leve pode também ser especificada através de um valor pretendido. 5 Requisitos para o betão e métodos de verificação 5.1 Requisitos básicos para os materiais constituintes Generalidades Os materiais constituintes não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais à durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequados ao uso previsto para o betão. Quando a aptidão geral de um material como constituinte do betão se encontrar estabelecida, tal não implica aptidão em todas as situações e em todas as composições de betão. Só devem ser utilizados no betão conforme com a constituintes cuja aptidão para a aplicação específica se encontre estabelecida. NOTA: Caso não exista Norma Europeia para um determinado material constituinte que se refira especificamente ao uso deste material como constituinte do betão de acordo com a, ou caso exista uma Norma Europeia que não abranja o produto específico ou caso o constituinte divirja significativamente da Norma Europeia, o estabelecimento da sua aptidão pode resultar de: - uma Aprovação Técnica Europeia que refira especificamente a utilização do material constituinte no betão conforme com a ; - uma norma nacional relevante ou disposições válidas no local de utilização do betão **, que se refiram especificamente ao uso do material como constituinte do betão conforme com a Cimento A aptidão geral está estabelecida para os cimentos conformes com a EN * Agregados A aptidão geral está estabelecida para: - agregados normais e pesados conformes com a EN * ; - agregados leves conformes com a EN *. NOTA: Nestas normas ainda não se encontram incluídas disposições para agregados reciclados. Até que estas disposições para agregados reciclados sejam estabelecidas em especificações técnicas europeias, que a aptidão deverá ser estabelecida de acordo com a nota de ** Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA * Ver Anexo Nacional NA (informativo).

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