CHUVAS E ALAGAMENTOS NA LAGOA DO MAKRO, NATAL/RN PPGE-UFRN-Brasil Natal leonlene@gmail.com

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1 CHUVAS E ALAGAMENTOS NA LAGOA DO MAKRO, NATAL/RN Leonlene de Sousa Aguiar 1, Vitor Hugo Campello Pereira 2 1 PPGE-UFRN-Brasil Natal leonlene@gmail.com 2 PPGE-UFRN-Brasil Natal vitor.pereira95@yahoo.com.br RESUMO: O presente artigo objetiva verificar a relação entre pluviosidade e a ocorrência de alagamentos no entorno da Lagoa do Makro no município do Natal/RN. Para consecução desse objetivo, a metodologia adotada pautou-se na aquisição de dados pluviométricos relativos às médias mensais e anuais do período , registros de alagamentos presentes obtidos a partir de diversas fontes. Neste sentido, foram realizadas análises e comparações entre os dados coletados de maneira que foi possível constatar que nos anos cuja média pluviométrica foi acima de mm em meses subsequentes, aconteceram alagamentos nas imediações da lagoa do Makro. Geralmente, o transbordamento da lagoa acontece nos meses de junho e julho, ocorrendo esporadicamente também no mês de maio, em razão do adiantamento do período chuvoso para os meses anteriores a março. Dessa forma, concluiu-se que os alagamentos que ocorrem têm maiores contribuições das intervenções humanas no entorno da lagoa do Makro, do que de uma possível mudança climática, apesar da mesma não ser desconsiderada. ABSTRACT: The present article objectivates to investigate the relationship between rainfall and the occurrence of floodings in the surroundings of Makro s Lagoon in the city of Natal / RN. To achieve this objective, the methodology adopted was based on rainfall data acquisition relating to monthly and annual averages for the period, records of existing floodings obtained from various sources. In this sense, analysis and comparisons were made between data collected so it was possible to ascertain that in the year which average rainfall was above 1,100 mm in subsequent months, floodings occurred near the Makro s Lagoon. Generally, the overflow of the Lagoon occurs in the months of June and July, also occurring sporadically in the month of May, due to the advance of the rainy season for the previous months to March. Thus, it was concluded that the floods that occur have more contributions of human interventions in the surroundings of Makro s Lagoon, than a possible climate change, despite the same not be disregarded. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o homem tem participado como agente acelerador de diversos processos modificadores e de desequilíbrios da paisagem, aonde as enchentes urbanas vêm constituindo um dos mais importantes impactos sobre a sociedade. Dentre os motivos que podem provocar essas enchentes, podem ser citados alguns fatores tais como: aumento da precipitação e as

2 ,0 1169,9 622,6 1561,9 1940,5 2082,6 1095,1 1959,7 1428,8 990,3 943,5 1621,8 859,0 2184,3 1757,9 1587,0 1187,3 1641,2 1111,2 2239,4 1276,5 2026,7 1523,6 2446,1 2026,6 1582,6 1754,4 2481,6 2331,0 1191,3 1946,4 intervenções humanas (GUERRA; CUNHA, 2001). Com base nisso, e considerando a realidade da Lagoa do Makro no bairro de Neópolis, município do Natal, tem-se que o sistema lacustre estudado também passa por degradação, onde foram constatadas diversas transformações em seu entorno e intervenção direta em sua bacia (MEDEIROS, 2001), o que tem contribuído para constantes alagamentos nas suas imediações, associados também ao regime pluviométrico da região. Nesse sentido o presente estudo tem por objetivo verificar a relação entre pluviosidade e a ocorrência de alagamentos no entorno da Lagoa do Makro em Natal/RN. MATERIAIS E MÉTODOS Para realização do presente estudo foi necessário à análise de dados climáticos compreendidos desde a década de 1980, entre outras informações conforme especificado a seguir: a) dados pluviométricos ( ) obtidos junto a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), que contém registro diário de chuvas; b) análise de imagens e fotografias de diferentes épocas para a aérea de estudo; c) registros de alagamentos em estudos e jornais; d) entrevista com moradores do entorno da lagoa do Makro e; e) visita de campo em períodos de estiagem e chuvosos. Os dados pluviométricos foram tabulados, tendo se obtido diversos gráficos, especialmente o gráfico da Figura 1 que contém a soma das precipitações anuais desde o ano de 1981, década em que foram encontrados registros dos primeiros alagamentos. MM Natal-RN: Precipitação total anual ,0 2500,0 2000,0 1500,0 1000,0 500,0 0,0 Figura 1 Precipitação anual do município do Natal ( ). Fonte: Adaptado da EMPARN (2011). Dados até o mês de julho de As fotografias e imagens aéreas analisadas foram obtidas em diferentes fontes, tais como: Serviço Aéreo Cruzeiro do Sul (SACS-1970), cujas aerofotos foram cedidas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM); Força Aérea Brasileira (FAB-1988), cujas aerofotos foram cedidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN); aerofotos do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR-2006 ver Figura 2), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de

3 Natal/RN (SEMURB) e; imagens de satélite do programa Google Earth (2005, 2008, 2009, 2010). Figura 2 Mapa de Localização da Lagoa do Makro, Natal/RN. Fonte: Adaptado do PRODETUR (2006). Tais insumos foram utilizados com intuito de verificar o processo de ocupação do entorno da lagoa do Makro, os períodos de cheia e seca da mesma, quando possível, a fim de realizar uma comparação com os dados pluviométricos e inferir a possibilidade de alagamentos. Para aquisição dos registros de alagamentos, foram realizadas pesquisas através de estudos técnico-científicos, matérias de jornais, entrevistas com moradores e idas a campo. Dessa maneira, todos os dados supracitados foram analisados e relações entre esses foram estabelecidas, de modo que foram originados os resultados que a seguir serão expostos. RESULTADOS Sendo o clima do Natal classificado como tropical chuvoso quente com verão seco, verifica-se a ocorrência de temperaturas elevadas o ano todo e altos índices de irradiação solar devido à proximidade com a Linha do Equador (VIANELLO e ALVES, 1991). O período denominado chuvoso para a área concentra-se entre os meses de março e agosto, sendo o restante do ano considerado de estiagem. Ao longo dos últimos 30 anos a média pluviométrica do município do Natal foi de aproximadamente mm/ano, cabendo destacar que entre os meses de janeiro a junho a soma da média pluviométrica tem girado em torno de mm, o que resulta em uma média de 198,1 mm entre os referidos meses. (ver Figura 3). Mesmo com a média anual de mm, é importante salientar que para o período estudado existe registro pluviométrico mínimo de 786 mm/ano e máximo de mm/ano, onde se tem uma média de 65 mm/ano e 209 mm/ano respectivamente. Tal discrepância demonstra que existem anos de intensa precipitação e outros de seca extrema, dificultando a avaliação acerca de uma possível mudança climática local. Tanto as secas quanto as chuvas excepcionais, ocorrem quando há atuação irregular da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e das Ondas de Leste EMPARN (2011), ocasionadas por fenômenos que atuam principalmente sobe o Oceano Atlântico.

4 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 72,5 96,9 48,5 19,1 23,6 28,4 206,2 256,9 235,4 321,0 232,8 126,7 Cabe destacar que se o recorte espacial feito for dividido em três partes iguais (a cada dez anos), observa-se que as décadas de 80 e 90 apresenta bastante similaridade pluviométrica, onde as chuvas acima de mm/ano ocorrem numa espacialidade temporal não contínua, sem necessariamente repetir-se em anos subsequentes. A partir do ano 2000, tal fenômeno já é mais recorrente, ou seja, as chuvas acima de mm/ano são frequentes e ocorrem em curto espaço de tempo, verificando-se somente dois casos em que ocorreram chuvas abaixo de tal referência. Diante desses aspectos e através da análises dos dados, verificou-se que nos anos cuja média pluviométrica foi acima de mm, aconteceram alagamentos nas imediações da lagoa do Makro, porém a concentração de chuvas ocorreu no seu período habitual, com chuvas mensais acima de 200 mm. De maneira mais específica, o transbordamento da lagoa acontece nos meses de junho e julho (ver Figura 4), período no qual o referido acúmulo de precipitação, geralmente é atingido. MM 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Figura 3 Média pluviométrica mensal entre os anos de Fonte: Adaptado da EMPARN (2011). Outros registros de alagamentos também foram constatados, segundo relato de moradores próximos, no mês de maio. Associa-se que tal fenômeno ocorreu em razão de eventos pluviométricos atípicos, acima do esperado, onde foi verificado que o inicio do período chuvoso adiantou-se para os meses de janeiro ou fevereiro, qauando normalmente ocorre estiagem. Figura 4 - Transbordamento da lagoa do Makro, em Natal/RN no mês de Julho/2011. Foto: Leonlene de S. Aguiar (2011). Foi observado ainda que as características físicas da lagoa mantém relação com a ocorrência de alagamentos, em razão das alterações proporcionadas pelo homem

5 Nos anos mais secos quando o nível freático está rebaixado, o escoamento superficial enche a lagoa, mas a depender da quantidade e intensidade da precipitação, não há tempo de encher totalmente o nível do espelho d água da lagoa, CONCLUSÕES Ao longo dos anos, em função da intensificação da ocupação do entorno da lagoa do Makro e sua consequente impermeabilização ou diminuição da permeabilidade, constatou-se que o quantitativo pluviométrico necessário para causar alagamentos tem reduzido bastante, culminando em uma recorrência desses eventos, agravados pela intervenção humana em áreas ambientalmente frágeis ou consideradas de risco à ocupação. Assim, foi verificado que com a geração de grande quantidade de escoamento superficial que drena para a lagoa do Makro, tem colaborado para elevar seu nível rapidamente, o que antes da ocupação de suas margens, só acontecia através da infiltração das águas no solo e alimentação do lençol freático. Com a situação invertida, ou seja, redução da infiltração e elevação do runoff, as águas que chegam até a lagoa alimentam o lençol freático até a saturação do aquífero, resultando no rápido abastecimento da lagoa e consequente transbordamento entre os meses de junho e julho quando as precipitações ocorrem com maior frequência e quantidade. Com isso, conclui-se que os alagamentos sazonais que tem ocorrido nesse sistema, estão associados aos impactos que ocorreram no processo de ocupação do solo, não estando diretamente relacionados à intensificação da precipitação ou alterações do clima, apesar de que foi percebida uma sensível elevação das precipitações em um menor período de tempo. AGRADECIMENTOS: Ao Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (PPGe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por todo apoio fornecido. REFERÊNCIAS GUERRA, A. J. T; CUNHA, Sandra Baptista da. Impacto ambientais urbanos no Brasil. São Paulo-SP: Bertrand Russel, MEDEIROS, T. H. L. Evolução geomorfológica, (des)caracterização e formas de uso das lagoas da cidade do Natal-RN. Dissertação de mestrado. Natal-RN: UFRN, EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RN (EMPARN). Meteorologia: dados das chuvas; monitoramento mensal das chuvas Disponível em: < Acesso em: 10 ago VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1991.

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