Universidade Federal do ABC Gabriel H. Reis dos Santos Ensino de Astronomia UFABC. Aula: Exoplanetas

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1 Universidade Federal do ABC Gabriel H. Reis dos Santos Ensino de Astronomia UFABC Aula: Exoplanetas

2 Eventos nas Férias 08/07: Palestra do prof. Jiří Borecký, Colonizando o Espaço 22/07: Filme com discussão 29/07: Visita com Apresentação no Planetário do Parque do Carmo 01/08: Visita Monitorada com Observação de Céu no IAG-USP

3 Palestra Colonizando o Espaço - Sábado, 8 de julho*, 14:00 auditório (a sala de sempre) - palestrante: prof. de (Astro)Biologia Jiří Borecký (UFABC) Palestra sobre como os humanos poderiam colonizar outros corpos celestes (planetas, luas,...) e as dificuldades a serem superadas.

4 Exibição de um Filme com Discussão - Sábado, 22 de julho, 14:00 auditório (a sala de sempre) Exibição de um filme de ficção científica ou uma documentação sobre astronomia, seguido por uma discussão sobre o filme. Abriremos uma enquete no site facebook, com os filmes que temos a disposição. O filme mais votado será mostrado. Quem tem um DVD original de um filme apropriado poderá adicioná-lo. Com isto, ele(a) se compromete a levar o DVD no dia da exibição, caso o filme seja escolhido.

5 Visita com Apresentação no Planetário do Parque do Carmo - Sábado, 29 de julho, 15:00 O transporte a partir da UFABC (Sto. André) sai às 13:15 (encontro 13:00), mas também é possível juntar-se ao grupo na frente do planetário. Formulário: OK7BB52!!! Pedimos para se inscrever apenas quem tem certeza que participará. O número de vagas é limitado.

6 Visita ao IAG (USP) - Terça, 1 de agosto*, 19:00 *lua crescente, por-de-lua ~meia-noite O transporte a partir da UFABC (Sto. André) sai às 17:00 (encontro 16:45), mas também é possível juntar-se ao grupo no IAG às 19:00. Palestra: Como observar o Céu e observação do céu com telescópios (se o tempo colaborar) Foto de 2016 Site: Formulário: Pedimos para se inscrever apenas quem tem certeza que participará. O número de vagas é limitado.

7 O que foi visto até agora História da Astronomia I,II,III Sistema Solar Terra, Lua e Sol Sistema Solar Planetas Internos Sistema Solar Planeta Externos Sistema Solar Asteroides, Cometas e Formação do sistema solar Sistema Solar Sol Matéria Interestelar + Estrelas I Estrelas II

8 Exoplanetas

9 O que é um exoplaneta? Um exoplaneta (ou planeta extra-solar) é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol, ou seja, pertence a um sistema planetário diferente do nosso. De acordo com o NASA Exoplanet Archive, descobrimos 7993 exoplanetas (Confirmados + candidatos não confirmados), sendo 3497 confirmados. Nesta figura vemos um comparativo do exoplaneta Kepler-452b com a Terra.

10 Nesta figura vemos a comparação da distância entre nosso sistema solar e o sistema OGLE-2014-BLG-0124L, onde há um dos exoplanetas mais distantes conhecidos. Este sistema está a aproximadamente 21,500 ± 3,300 anos-luz de distância da Terra. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech.

11 Breve histórico Desde 450 a.c. filósofos gregos ponderavam sobre a existência de outros mundos. Em 1440, Nicolau de Cusa, um cardeal da Igreja Católica Romana, argumentou em Em douta ignorância que se Deus é infinito, o Universo também é infinito. Disso conclui-se que não existe centro do Universo, [...] e tampouco existe ponto de referência, tudo é relativo e não existe um lugar de privilégio no Universo. Argumentou ainda que como a Terra não pode ser o centro do Universo, então ela não poderia estar livre de todo movimento. A Terra se movimentaria. Vale mencionar que seus trabalhos influenciaram ninguém menos que Johannes Kepler.

12 Breve histórico Em 1584, o frade católico Giordano Bruno afirmou em seu livro Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos, que existiam incontáveis sóis e incontáveis terras todas girando ao redor dos seus sóis. E ainda mais, que, assim como esta Terra, o Sol e os outros astros são também habitados.foi acusado por defender a doutrina da infinitude do Universo. Acabou sendo preso e julgado por ainda outras heresias contra a Igreja Católica. Em 1600 foi morto na fogueira da Inquisição Romana.

13 Breve histórico Em 1543, ano da sua morte, Nicolau Copérnico publicou Da revolução das esferas celestes, um marco na transição do modelo geocêntrico do Universo para o modelo heliocêntrico. Em 1610, Galileu Galilei utilizando um telescópio construído por ele mesmo, descobriu as quatro maiores luas de Júpiter (as luas de Galileu), e que o planeta Vênus apresentava fases, fatos importantes publicados no mesmo ano no seu livro O mensageiro das estrelas, que o levou a defender o modelo heliocêntrico de Copérnico.

14 Breve histórico Em 1698, Christiaan Huygens publicou Cosmotheros, um livro que imagina como seria a vida em outros planetas. Em 1750, Thomas Wright, no seu livro Uma teoria original ou nova hipótese sobre o Universo, se torna o primeiro a postular que a Via Láctea pode ser um disco massivo de estrelas, e que alguns dos objetos no céu podem ser discos de estrelas similares ao nosso.

15 Breve histórico Em 1925, Edwin Hubble demonstrou a existência de outras galáxias além da Via Láctea, mudando profundamente a maneira como nós enxergamos o Universo. Hoje acredita-se que há pelo menos um planeta para cada estrela (da Via Láctea), em média. Para uma linha do tempo mais completa sobre os exoplanetas acesse esse link (em inglês): meline.

16 Quais estrelas possuem planetas?

17 Quais estrelas possuem planetas? A maioria das estrelas de classe F, G, K, M(Os dois últimos, às vezes, são chamados Anãs vermelhas) e Anãs Marrons. As estrelas de classe O produzem foto evaporação, o que impede a formação de planetas. A proporção de planetas do tipo Júpiter que foram descobertos é de aproximadamente: 1 de 6 estrelas com duas massas solares; 1 de 16 estrelas com uma massa solar; 1 de 50 estrelas anãs vermelhas; A proporção de planetas descobertos do tipo Netuno (órbitas longas) é: 1 de 3 estrelas anãs vermelhas;

18 Quais estrelas possuem planetas? Metalicidade: Em astronomia e cosmologia física, a metalicidade (também chamada Z) de um objeto é a proporção da sua matéria constituída de elementos químicos diferentes do hidrogênio e hélio. Estrelas com maior metalicidade terão: Maior probabilidade de ter um planeta; Maior probabilidade de ter um planeta de tamanho grande; Maior probabilidade de ter mais que um planeta; Estrelas com planetas confirmados são pobres em lítio.

19 Como identificar exoplanetas? Alguns exoplanetas orbitam suas estrelas a uma distância muito pequena. Alguns destes planetas também possuem massas muito grandes, da ordem de algumas vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Esse tipo de planeta não era esperado, uma vez que aqui em nosso sistema planetário, todos os chamados planetas gigantes gasosos residem em órbitas distantes, da ordem de 5 a 30 vezes a distância da Terra ao Sol. Ainda que não esperados, este tipo foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto, pois com o método da época, eram os únicos tipos que poderiam ser detectados.

20 Como identificar exoplanetas? Alguns exoplanetas chegam a orbitar a estrela a menos de um centésimo da distancia da Terra ao Sol. Isso faz com que esses corpos sejam muito quentes Júpiteres Quentes, bem diferente do que acontece com os planetas gigantes do nosso sistema. Até 1994, os únicos planetas que haviam sido descobertos eram os do sistema solar. E agora temos descobertos mais de 7000 exoplanetas e mais de 3400 confirmados! Mas como eles são descobertos?

21 Como identificar exoplanetas? Uma das técnicas usadas para observar planetas extrasolares consiste em medir as oscilações na posição da estrela causadas pela atração gravitacional que o planeta exerce sobre ela. Essas oscilações provocam pequenas diferenças no espectro de luz das estrelas, que podem ser calculadas. Outro método mede diretamente a luz da estrela: quando o planeta passa diante dela, bloqueia parte de sua luz, e essa diferença pode ser avaliada para que se deduza a presença do astro.

22 Método de transito Método de velocidade radial HR 8799 orbitando exoplanetas. Créditos: W. M. Keck Observatory

23 Método de efeito gravitacional Este método é possível quando o campo gravitacional da estrela age como uma lente, ampliando a luz de uma estrela distante por trás dela. Ocorre quando há duas estrelas estão quase exatamente alinhadas. Esse evento é breve, podendo durar dias ou semanas, já que o movimento das duas estrelas é relativo ao da Terra e todos estão relativos uns aos outros. Em dez anos, mais de 1000 episódios deste evento foram observados.

24 Método de efeito gravitacional Quando esta estrela na frente tem um planeta, a própria gravidade do planeta pode fazer uma contribuição detectável para o aumento do brilho da estrela de fundo observado. Como este método requer um alinhamento bem improvável, várias estrelas estão sendo monitoradas para que planetas sejam detectados a uma taxa razoável. O método de efeito gravitacional é bem efetivo em planetas entre a Terra e o centro da galáxia, pois é no centro da galáxia onde há mais estrelas de fundo.

25 Método de efeito gravitacional Vantagens: É possível detectar planetas de baixa massa (esperamos que sejam com massa até menor que marte no projeto WFIRST). Esses planetas detectados normalmente têm a órbita igual a Saturno ou Urano, que têm períodos orbitais muito longos para o método de velocidade radial ou de transito. É mais fácil de detectar planetas que orbitam estrelas de baixa massa, pois o método melhora dependendo da taxa de massa do planeta e da estrela. Desvantagens: Uma das maiores desvantagens é de que o método não pode ser repetido, pois o mesmo alinhamento nunca ocorrerá novamente. Porém, os planetas detectados estão a muitos kiloparsecs de distância que por outros métodos não seria possível detectar. Por outro lado, somente é possível detectar a massa do planeta. Quando o planeta é distante de sua estrela, necessita somente de uma pequena porção de sua órbita para que seja detectado. Por isso o período orbital não pode ser facilmente determinado.

26 Método de efeito gravitacional Como a estrela é muito maior que o planeta, o centro de massa normalmente localiza-se dentro da própria estrela. Portanto, a estrela realiza órbitas que mais se parecem com um bamboleio. Medir esse bamboleio da estrela requer uma grande precisão instrumental. A vantagem dessa técnica é que que ela possibilita estimar a massa do exoplaneta diretamente, ao invés de determinar um limite mínimo. O problema dela é que funciona apenas para estrelas próximas à Terra, e ainda assim, requer equipamentos extremamente acurados para medir as variações muito pequenas na posição da estrela.

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28 Método de velocidade radial Uma estrela com um planeta irá mover em sua própria pequena órbita em resposta à gravidade do planeta. Isto implica em variações na velocidade em que a estrela se move em direção ou se sai da direção do planeta. A velocidade da estrela envolta do sistema do centro de massa é muito menor do que a de um planeta, pois o raio de sua órbita envolta do centro de massa é muito pequeno. Um exemplo é que o nosso Sol move-se a mais ou menos 13m/s devido a Júpiter, mas somente 12cm/s devido a Terra.

29 Método de velocidade radial Efeito Doppler: é um fenômeno físico observado nas ondas quando emitidas ou refletidas por um objeto que está em movimento com relação ao observador. O método da velocidade radial utiliza-se do efeito Doppler para detecção de exoplanetas. A velocidade radial pode ser deduzida do deslocamento nas linhas espectrais da estrela hospedeira, devido ao efeito Doppler.

30 Como identificar exoplanetas? Método do transito: Detectamos pela variação temporal do transito do planeta e pela sua duração. Assim, quanto maior for o planeta, maior será a diminuição do brilho que esse planeta causa, o que ajuda a estimar o tamanho dele. Por isso, é muito difícil detectar planetas pequenos (do tamanho da Terra!). Vantagens: Podemos determinar sua massa, tamanho, temperatura e até a atmosfera do planeta (Em combinação com o método de velocidade radial); Há a possibilidade de descobrir mais que um planeta; Desvantagens: O planeta tem que transitar a estrela (Uma probabilidade muito baixa); Muitos falsos positivos; Os casos de falsos positivos é que, para distinguir entre candidatos e exoplanetas confirmados, é necessário que o fenômeno observado (variação da velocidade radial, ocultação da luz, movimento próprio da estrela) deve-se repetir periodicamente.

31 Método de transito

32 O grande aumento de detecção pelo método transito, deve-se ao satélite Kepler, pois antes o método de velocidade radial era o mais sensível. O tipo de planeta detectado depende do método de detecção.

33 Tabela periódica dos exoplanetas

34 Exoplanetas habitáveis

35 Exoplanetas habitáveis Zona Habitável: Região ao redor de uma estrela onde o nível de radiação emitida pela mesma permitiria a existência de água líquida na superfície de um planeta/satélite natural que ali se encontre, sem que os oceanos fervam por causa da estrela estar perto de mais, e sem que os oceanos congelem pela estrela estar longe de mais. A Terra, por exemplo, está no interior deste limite. A zona habitável está situada entre 0 C (273 K) e 100 C (373 K)(as temperaturas de congelamento e evaporação da água).

36 de maré de mare ExplicarAcoplamento acoplamento O acoplamento de maré ocorre quando a gravidade da lua é submetida a gravidade da Terra e vice-versa, faz com que um lado de um corpo celeste esteja sempre voltado para outro corpo celeste, um efeito conhecido como rotação síncrona. Por exemplo, o mesmo lado da Lua está sempre voltado para a Terra. Um corpo com acoplamento de maré leva para girar em torno do seu eixo o mesmo tempo em que ele gira em torno do seu companheiro. Este efeito é utilizado para estabilizar alguns satélites artificiais. Créditos:

37 Acoplamento de maré Como por exemplo a nossa Lua, a rotação e o período orbital da Lua estão acoplados por maré entre si, portanto independentemente de quando a Lua é observada da Terra, é sempre visto o mesmo hemisfério da Lua. O lado oculto da Lua não foi visto até 1959, quando fotografias da maior parte do lado oculto foram transmitidas da nave soviética Luna 3. Há um caso específico confirmado pelo telescópio espacial MOST, a estrela Tau Boötis, que é uma estrela acoplada por maré a um planeta. O acoplamento é quase certamente recíproco.

38 Exoplanetas habitáveis Os critérios normalmente são: Emitir radiação de altas frequências de UV, suficientes para promover efeitos atmosféricos como formação de ozônio, porém menor do que a necessária para provocar ionização que esterilizaria a vida emergente; Zona habitável deveria ser mais longe do que o raio de acoplamento de maré; Ter bilhões de anos para a possível formação de vida (evolução); Possuir superfície sólida ou líquida; Possuir campo magnético ativo como o da Terra; Talvez água? Produção de gás metano e ozônio? (produção por reação biológica) Talvez produção de gás oxigênio?

39 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta HD 85512b Também conhecido como Gliese 370b, está a 36 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Vela. Sua massa é de 3,6 massas terrestres. A distância entre este planeta e sua estrela (de classe K) é de aproximadamente 0,26 AU (podendo ser acoplado pela maré). Seu período orbital é de 54 dias. A gravidade mínima na superfície é de aproximadamente 1,4 x g. Temperatura: No topo da atmosfera (como na Terra), é de aproximadamente 298K (24ºC). Já na superfície, seria 270K (3ºC). Se houver uma cobertura de nuvens de 50%, é provável que a água possa ficar líquida

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41 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta Gliese 581d Está a 20 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Libra. Sua massa é de 5,6 massa da Terra (Super Terra). A distância deste planeta para sua estrela (uma anã vermelha) é de aproximadamente 0,22 AU (Pode ocorrer do planeta ser quase acoplado pela maré por existir mais três planetas orbitando a estrela); O período orbital é de 66,87 dias. O planeta está dentro da zona de habitalidade, porém recebe aproximadamente 30% a menos de luz do que a Terra. Se tiver efeito estufa na atmosfera, a água pode ficar líquida. É um dos primeiros candidatos a planeta oceânico (totalmente coberto por oceanos).

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44 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta Kepler-22b Está a 600 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Cygnus. A distância de sua estrela (de tipo G como o Sol!) é de aproximadamente 0,85 AU. Seu período orbital é de 289,9 dias. Temperatura: O planeta está dentro da zona de habitabilidade. Se tiver efeito estufa parecido com o da Terra, sua temperatura seria de aproximadamente 295K (22ºC) O planeta pode ser: Tipo netuniano (~52 massa terrestre), tipo oceânico (~10 massa da Terra) ou tipo terrestre (~36 massa Terrestre) e com densidade terrestre teria gravidade de 2,4 x g.

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47 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta Gliese 667 Cc Está a 22,1 anos-luz da Terra, na constelação de escorpião. Está em um sistema estelar ternário: Gliese 667 A e B Duas anãs laranjas orbitando com excentricidade de ~0,6 (5 a 20 AU) Gliese 667 C Anã vermelha que orbita o par AB (56 a 215 AU) A distância do planeta para sua estrela é de ~0,123 AU. Sua massa é de 4,5 massas terrestres. Seu período orbital é de 28,155 dias. O planeta está dentro da zona de habitabilidade. Para maiores detalhes:

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51 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta Kepler-186 f Está a 492 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Cygnus. Sua estrela é de classe M (anã vermelha) e a distância do planeta para a estrela é de ~0,356 AU. Seu período orbital é de 129,9 dias. O planeta está dentro da zona da habitabilidade. Sua massa pode ser de: ~0,32 Massa da Terra se for de água, ~3,77 Massa da Terra se for de Fe puro ou ~1,44 Massa da Terra se for como a Terra (1/3 de Fe e 2/3 de rocha) Foi o primeiro planeta confirmado do tamanho da Terra na zona habitável de outra estrela.

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55 Exoplanetas habitáveis Sistema TRAPPIST-1 Em 22 de fevereiro de 2017 astrônomos anunciaram que TRAPPIST-1 tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes aos da Terra já encontrados e o maior número de mundos com condições favoráveis à existência de água. Ao todo são sete exoplanetas, todos com condições de possuir água líquida. O sistema foi revelado através de observações do telescópio espacial Spitzer da NASA e do telescópio TRAPPIST, no Chile. O sistema está a 39 ±1 anos-luz de distância da Terra. Ao todo são 7 planetas e três com possibilidade de habitabilidade. Sua estrela mãe é uma anã vermelha superfria (2550K). Tem aproximadamente 500 milhões de anos. Todos os planetas tem o raio muito próximo ao raio da Terra, sendo o TRAPPIST1f o mais próximo (1,045 ± 0,038). A massa destes planetas também são muito parecidos com a da Terra, sendo o TRAPPIST-1b o mais próximo (0,85 ± 0,72).

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57 Exoplanetas habitáveis Exoplaneta Kepler-452 b Está a 1400 anos-luz da Terra, na contelação de Cygnus. Sua estrela classe G2 (Tipo Sol) com idade de 6 Gy e luminosidade de 110% da luz do Sol! A distância entre a estrela e o planeta é de 1,046 AU (Terra e Sol é 1AU). Seu período orbital é de 384,48 dias. A temperatura do planeta está dentro da zona de habitabilidade, com ~265K (-8ºC) A posição perto do limiar quente da zona habitável sugere que o planeta está na beira ou em processo de efeito estufa descontrolado (como em Vênus) O planeta pode ser: Tipo mininetuniano ou tipo rochoso (~5 massa da Terra) com raio de 1,63 o raio da Terra e gravidade de 1,84 x g

58 Como é feita a seleção para a nomenclatura? O nome de um exoplaneta se compõe do nome da estrela, em torno daquela ele orbita (a estrela mãe ), seguido por uma letra minúscula, dando a ordem de descoberta do planeta no sistema planetário da estrela, começando por b. Exemplo: β Pictorisb é o primeiro planeta descoberto em torno da estrela β Pictoris.

59 Como é feita a seleção para a nomenclatura? Mas em 2014 a International Astronomical Union (IAU) lançou um concurso mundial para clubes de astronomia e organizações sem fins lucrativos darem nomes populares a exoplanetas juntamente com as suas estrelas Hospedeiras. Após algumas etapas previamente organizadas pela IAU, em Janeiro de 2015 esses clubes e organizações iniciaram o envio de propostas para nomes desses planetas e estrelas e o resultado foi divulgado em uma cerimônia especial pública durante a IAU XXIX General Assembly in Honolulu, USA, entre 3 e 14 de Agosto de 2015.

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61 Exoplanetas especiais Descoberto em Outubro de 2013 usando o método de imagem direta, o PSO J pertence a uma classe especial de planetas chamados solitários, ou planetas flutuando livremente. Vagando sozinho pela Galáxia, ele não orbita nenhuma estrela-mãe. Pouco é conhecido sobre como esse tipo de planetas vieram a existir, mas os cientistas teorizam que eles devem ser ou estrelas que falharam ou planetas ejetados dos seus jovens sistemas depois de um encontro com outro planeta. Esses planetas solitários brilham fracamente com o calor da sua formação. Uma vez que esfriarem, eles irão dançar no escuro.

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63 Exoplanetas especiais Duas vezes maior em volume que a Terra,o HD 40307g fica na linha entre as Super Terras e os mini Netunos e os cientistas não têm certeza se ele tem uma superfície rochosa ou uma que está enterrada sobre grossas camadas de gás e gelo. Embora uma coisa seja certa: com cerca de oito vezes a massa da Terra, sua atração gravitacional é muito mais forte.

64 Exoplanetas especiais Como o planeta natal do Luke Skywalker de Star Wars ("Tatooine"), Kepler-16b orbita um par de estrelas. Retratado aqui como um planeta terrestre, Kepler16b pode também ser um gigante gasoso como Saturno. As perspectivas para vida neste mundo incomum não são boas, uma vez que tem uma temperatura similar ao do gelo seco. Mas a descoberta indica que o icônico duplo pôr do sol do filme não é nada de ficção científica.

65 Exoplanetas especiais Kepler-186f foi o primeiro planeta do tamanho da Terra descoberto na potencial zona habitável ao redor de outra estrela,onde água líquida poderia existir na superfície do planeta. Sua estrela é muito mais fria e vermelha que o nosso Sol. Se vida vegetal existe em um planeta como o Kepler186f, sua fotossíntese poderia ter sido influenciada pelos fótons de comprimento de onda vermelhos da estrela, para fazer uma paleta de cores que é muito diferente dos verdes na Terra. Essa descoberta foi feita pelo Kepler, telescópio caça planetas da NASA.

66 Curiosidades O Transiting Exoplanet Survey Satellite (Tess) foi desenvolvido pela Nasa em parceria com as maiores instituições de pesquisa astronômica do mundo com a proposta de ser um caçador de planetas. Com lançamento previsto para dezembro de 2017, ele vai identificar planetas orbitando estrelas que tenham tamanho entre a Terra e Júpiter. A principal meta da missão é detectar esses corpos celestes localizados na vizinhança do sistema solar e fazer um estudo preliminar sobre eles, analisando seu tamanho, massa, densidade.

67 Missão TESS Durante dois anos, o satélite deve monitorar mais de estrelas e espera catalogar mais de exoplanetas (planetas fora do sistema solar). Os dados da missão serão utilizados para que o telescópio James Webb, que será lançado em 2018 para substituir o Hubble, escolha possíveis alvos para suas análises. O futuro telescópio deve analisar a atmosfera dos planetas escolhidos para descobrir se ela contém substâncias que só poderiam ser geradas por organismos vivos ou que tenha elementos essenciais à vida (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre).

68 Descoberta de mais 4 exoplanetas Semana passada (15 de junho) o satélite Kepler detectou mais quatro planetas: HD c, HD d, BD b e HD b; Tabela de dados de HD c. Créditos:

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70 Descoberta de mais 4 exoplanetas Link para a informação dos outros três planetas: HD d: -DisplayOverview?objname=HD d&type=CONFIRMED_PLANET BD b: h-displayoverview?objname=bd%2b b&type=confirmed_planet HD b: -DisplayOverview?objname=HD b&type=CONFIRMED_PLANET

71 WFIRST O Wide Field Infrared Survey Telescope (Telescópio de pesquisa infravermelho de amplo campo de visão) é um futuro telescópio infravermelho que foi designado como missão pela NASA em fevereiro de 2016 com previsão de lançamento para meados de WFIRST é baseado em uma lente de 2.4m de amplo campo de visão e carregando dois instrumentos científicos. O primeiro é uma câmera de 288 megapixel infravermelho que pode ser comparado a 100 vezes a precisão de área que foi alcançada pelo telescópio Hubble. Imagem: png

72 WFIRST O outro instrumento é um coronógrafo com uma câmera de alto contraste de pequena visão e um espectrômetro cobrindo as frequências visíveis e infravermelho usando uma tecnologia de supressão de luz estelar. Uma de suas propostas é de procurar por exoplanetas usando o método de medida gravitacional. A outra proposta (maior fração da missão) é de provar a expansão do universo e o crescimento de estrutura cósmica com múltiplos métodos em sobreposição de alcance de redshift com o objetivo de precisamente medir os efeitos da energia escura, a consistência da relatividade geral e a curvatura do espaço-tempo.

73 Links Interessantes Viagens espaciais que marcarão 2017: agens-espaciais-que-marcarao-2017/ Sobre técnica de observação direta: 606/n/tecnica_permite_observacao_direta_de_plan etas_extra-solares Site Laboratório de habitabilidade planetária: -catalog

74 Bibliografia - Acessado dia 22/06/ Acessado dia 22/06/ Acessado dia 22/06/ Acessado 22/06/ Acessado dia 22/06/ Acessado dia 20/06/ Acessado dia 19/06/ nsing/ - Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/2017 Aula 10 Exoplanetas Ensino de astronomia 2016 Victoria Arantes Acessado dia 19/06/2017 Aula 14 Exoplanetas Ensino de astronomia 2015 Emerson Penedo Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/2017 Aula Exoplanetas Astrobiologia Jiří Borecký Acessado dia 19/06/ Acessado 22/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 19/06/ Acessado dia 23/06/2017

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