Tratamento dos Diferendos Relativos a Investimentos Internacionais em Macau

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1 Tratamento dos Diferendos Relativos a Investimentos Internacionais em Macau Fan Jian Hong Este artigo tem como finalidade proceder a um estudo detalhado da Convenção para a Resolução de Diferendos Relativos a Investimentos entre Estados e Nacionais de Outros Estados, aplicável em Macau. O interesse em atrair investimento estrangeiro justifica, para o autor, a importância do exame das regras da referida Convenção. Sublinhando a importância da determinação das regras aplicáveis aos litígios que podem surgir no âmbito do investimento estrangeiro, o autor começa por expor os meios de resolução gerais predispostos pelo direito internacional, nomeadamente a negociação, a conciliação e a arbitragem, para posteriormente centrar a sua atenção na análise das regras previstas na Organização Mundial do Comércio. Começando por explicar as razões para a criação do mecanismo de resolução de conflitos, em seguida o autor parte para o exame pormenorizado das normas da Convenção, descrevendo a composição dos órgãos do Centro Internacional para a Resolução de Diferendos Relativos a Investimento (ICSID), e as regras do Processo de Conciliação e de Arbitragem do Centro. Consagra particular atenção às condições fundamentais para determinar a competência do Centro, quer as obrigatórias, quer as facultativas. Outra questão especialmente sensível é a da escolha da lei aplicável pelo ICSID, que envolve a das relações entre o direito interno e o direito internacional. Por fim, dedica algumas páginas ao problema do reconhecimento e execução das decisões arbitrais do ICSID, sem dúvida importante na medida em que o sucesso deste mecanismo de resolução de diferendos depende do modo como as suas decisões são respeitadas e cumpridas pelos seus destinatários. A Tendência Internacional em Relação à Protecção dos Direitos de Propriedade Intelectual Perante o Recurso da Microsoft Shen Muzhu A Empresa Microsoft, transformou-se, em pouco mais de 20 anos, numa empresa hegemónica a nível mundial de produtos informáticos para

2 computadores pessoais, conquistando, na década de 90, mais de 85% do mercado mundial de computadores pessoais com o sistema operativo Windows. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América, com fundamento na promoção da inovação, colocou por duas vezes a Microsoft na barra dos tribunais, tendo o Tribunal Federal de Apelo do Distrito de Columbia sustentado a inovação tecnológica da Microsoft. Relativamente à última acção, o Tribunal Superior reconheceu a posição hegemónica mundial das tecnologias da Microsoft, o que constituiu a maior protecção jamais feita na história dos Estados Unidos da América sobre a propriedade intelectual de uma sua empresa transnacional e revelou a tendência evolutiva internacional em relação à protecção dos direitos de propriedade intelectual. O autor divide o seu texto em três partes. Na primeira parte, ele apresenta, de forma sucinta, a história do processo, nomeadamente, os motivos que estiveram na base das duas acções que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América intentou contra a Microsoft, a sanção imposta à Microsoft pelo Tribunal Distrital de Columbia, o reconhecimento da tecnologia inovadora da Microsoft pelo Tribunal Superior e a anulação, pelo Tribunal Federal de Apelo do Distrito de Columbia, da injunção judicial decretada pelo Tribunal Distrital de Columbia. Na segunda parte, o autor apresenta a evolução dos objectivos gerais do Acordo TRIPs em relação à protecção dos direitos de propriedade intelectual. O Acordo TRIPs define a sua articulação com as quatro convenções sobre a propriedade intelectual, no âmbito da Organização Mundial para a Propriedade Intelectual, e, no que diz respeito ao objectivo, conheceu alguma evolução em relação às quatro convenções. Quanto à protecção dos direitos da propriedade intelectual a nível internacional, o seu fim último é a regulação das relações entre os titulares de direito e os interesses públicos da sociedade, de forma a encontrar entre eles um adequado equilíbrio. Esta ideia encontra-se expressa no preâmbulo do Acordo TRIPs. Finalmente, o autor descreve, em quatro pontos, os impactos da tendência da protecção internacional sobre o caso de monopólio da Microsoft. Primeiro, quando uma empresa detém no mercado uma posição de monopólio, tal não é necessariamente ilícito, desde que o seu objectivo seja alcançado através da inovação tecnológica e não por meios ilegítimos. O equilíbrio entre a protecção internacional dos direitos de propriedade intelectual e o anti-monopólio dos países pode culminar na alteração à tradicional lei anti-monopólio. Segundo, o objectivo do Departamento de Justiça, ao decidir a cisão da Microsoft, visava promover a inovação, criar um ambiente de concorrência e alargar as opções dos consumidores. Mas como a Microsoft

3 não aproveitou a sua posição no mercado para elevar o preço dos seus produtos, o Departamento de Justiça entendeu proteger, dentro do possível, a posição da Microsoft no mercado internacional, até pela própria defesa dos interesses dos Estados Unidos da América no mercado internacional. É muito provável que, em última análise, a decisão favorável à Microsoft resulte nalgumas modificações ou alterações à lei sobre a protecção dos direitos de propriedade intelectual e à lei anti-monopólio dos Estados Unidos da América. Terceiro, o processo da Microsoft contribuiu para que a protecção dos direitos de propriedade intelectual evolui-se de um objectivo de protecção de direitos para um objectivo de desenvolvimento e para um objectivo tecnológico dos nossos tempos. Perante esta situação, ao formar o seu juízo de equidade, o juiz deve reflectir sobre a transformação da protecção internacional dos direitos de propriedade intelectual e, sob o pressuposto de não violar as convenções internacionais, preocupar -se com o desenvolvimento social e as novas tecnologias do país, sem o cingir à letra das tradicionais normas jurídicas. Quatro, o autor refere que depois da adesão da RPC à OMC, a protecção dos direitos de propriedade intelectual em concreto terá, ainda, por base, as leis nacionais e não o Acordo TRIPs, tendo que passar por uma compreensão e percepção mais aprofundadas e pelo domínio de um espírito substancial de protecção internacional dos direitos de propriedade intelectual. Regime dos Recursos Penais no Código de Processo Penal de Macau de 1996 Chi Un Ho O autor analisa o regime dos recursos penais no Código de Processo Penal de Macau de 1996, começando por defini-lo como um direito fundamental, por justificar a sua aplicação na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e por indicar as fontes da legislação processual penal em Macau. Apesar de a Lei Básica da RAEM não conter nenhum preceito que garanta o direito ao recurso de sentença penal condenatória, determina, no seu artigo 40.º, que as disposições do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, que sejam aplicáveis a Macau, continuam aí a vigorar. Ora, este Pacto Internacional reconhece claramente o direito ao recurso em processo penal, no seu artigo 14.º, n.º 5. Por outro lado, o próprio Código de Processo Penal de Macau

4 reconhece ao arguido, no artigo 50.º, n.º 1, alínea h), o direito a recorrer, nos termos da lei, das decisões que lhe são desfavoráveis, e consagra, no artigo 389.º, o princípio da recorribilidade. Quanto às fontes da legislação processual penal em Macau, o autor conclui que são essencialmente duas, a saber: Código de Processo Penal de Macau de 1996 e A Lei Básica da RAEM. No entanto, é de referir que o Código de Processo Penal de Macau de 1996 sofreu algumas alterações em matéria de recursos, introduzidas pela Lei n.º 9/1999, Lei de Bases da Organização Judiciária da RAEM, e justificadas pela necessidade de adequar a legislação ordinária à Lei Básica. Em termos de regime dos recursos penais, o Código de Processo Penal de Macau de 1996 apresenta diferenças substanciais relativamente ao Código de Processo Penal de Enquanto neste último os recursos em processo penal seguiam o regime dos recursos de agravo em processo civil, no Código actual os recursos penais são autonomizados do regime dos recursos em processo civil e separados em recursos ordinários e recursos extraordinários, dividindo-se estes em recurso para fixação de jurisprudência e em revisão. É de salientar que o actual Código, apesar do seu carácter inovador, acolheu grande parte das normas em vigor e estabeleceu uma tramitação unitária. As alterações introduzidas visaram não só uma maior economia processual, mas também uma maior efectividade da garantia processual contida no princípio do duplo grau de jurisdição autêntico, logo a partir da 1.ª instância, visto que, no artigo 390.º do Código de Processo Penal de Macau, alterado pela Lei n.º 9/1999, foi instituído um duplo grau de recurso em processo penal. Questão igualmente importante para o autor é a da natureza dos recursos. Relativamente a esta matéria, o autor refere que, desde que esteja garantido o respeito pelos princípios que lhe estão subjacentes, o recurso para o tribunal colectivo apresenta-se como um remédio jurídico, em que a possibilidade de reapreciação da questão de facto permite detectar situações de erro ou de injustiça. Mas o legislador não consagrou só o direito ao recurso dos acórdãos, sentenças e despachos cuja irrecorribilidade não estiver prevista na lei (artigo 389.º do Código de Processo Penal de Macau), consagrou também a renúncia e a desistência. Estas, como emanações do princípio do dispositivo, apontam também para a referida concepção dos recursos como remédios jurídicos.

5 Se, por um lado, o Ministério Público, o arguido, o assistente e a parte civil podem desistir do recurso interposto até ao momento de o processo ser concluso ao relator para exame preliminar, por outro, o tribunal pode rejeitar o recurso sempre que este não contiver a motivação que lhe deu origem ou quando for manifestamente improcedente. Procurou-se, assim, evitar a utilização dos recursos como forma de protelar a justiça e incrementar o princípio da lealdade processual. Face ao exposto, o autor conclui que o recurso é um dos direitos fundamentais das pessoas que se vêem envolvidas num processo penal, sendo assegurado não só em termos nacionais, mas também internacionais, e que a lei penal vigente na RAEM garante o direito ao recurso dos acórdãos, sentenças e despachos cuja irrecorribilidade não estiver prevista na lei, não permitindo que este direito seja eliminado ou a sua prática inviabilizada. Os Crimes Informáticos Praticados por Meios de Sabotagem e sua Legislação Penal Lio Chi Chong Os crimes informáticos mais frequentes incluem principalmente a sabotagem ao sistema informático e o dano ou a falsificação de equipamentos que armazenem informações. As condutas de sabotagem ao sistema informático podem ser divididas em sabotagem por violência ou sem violência. A sabotagem ao sistema informático por violência pode ser dividida em sabotagem por furto e por meios físicos. A primeira refere-se ao furto que impossibilita o funcionamento normal do sistema. Este crime é semelhante ao crime contra a propriedade alheia e, portanto, é geralmente punido pelo crime de furto em Macau. A sabotagem por meios físicos é punido, na China continental, pelo crime de dano a bens públicos e privados, mas em Macau, é qualificado como dano ou dano qualificado. A sabotagem sem violência refere-se à sabotagem ao sistema informático por meios técnicos, por exemplo, sabotagem por vírus informátic o. Depois de consultar as experiências legislativas da China continental relativamente ao crime de sabotagem ao sistema informático, o autor sugere, para a produção legislativa na mesma questão, que se separe o crime geral de sabotagem ao sistema informático do crime qualificado de sabotagem ao sistema informático, prevendo-se critérios de fixação da medida da pena para tratar as circunstâncias de crime gerais e as circunstâncias especiais. Além disso, as condutas de sabotagem ao

6 sistema informático só constituem crimes quando são praticadas com consciência e dolo. As circunstâncias agravantes seriam divididas, por sua vez, em circunstâncias agravantes gerais e circunstâncias agravantes especiais. As circunstâncias agravantes gerais são geralmente condutas cujo grau de danificação é de valor elevado ou condutas que sabotam o sistema financeiro; as circunstâncias agravantes especiais referem-se sobretudo às condutas cujo grau de danificação é de valor consideravelmente elevado ou condutas que sabotam o sistema dos serviços governamentais. Relativamente à punição, o autor considera que o procedimento penal para o crime de sabotagem ao sistema informático deve depender de queixa, mas, no caso de se verificarem circunstâncias agravantes gerais ou circunstâncias agravantes especiais, deve o crime ser considerado público. As condutas de dano ou falsificação de equipamentos que armazenem informações referem-se aos crimes de dano ou falsificação ilícita dos equipamentos que contêm informações. Ao acesso ou sabotagem ilícita dos equipamentos, podem ser aplicados os crimes de furto, dano, etc. previstos no Código Penal de Macau. As informações constantes dos equipamentos, ou seja, os registos electromagnéticos, não são objectos palpáveis, mas se forem reproduzidos ou se for violada a sua criação intelectual, são aplicáveis as normas do Regime do Direito de Autor ou as sobre o crime de violação da propriedade intelectual. Como é difícil reconhecer o emitente do registo electromagnético, salvo haja concretização real da assinatura electrónica, não poderá ser definido o registo electromagnético como um documento previsto no Código Penal, nem serão aplicáveis as disposições sobre o dano e a falsificação de documentos. Apesar do registo electromagnético poder ser convertido em forma escrita para ser visto ou lido, nem todos os registos electromagnéticos são documentos; só quando o conteúdo do registo electromagnético preencher o requisito de forma e for inteligível e o produtor transmitir com ele a sua vontade é que se constitui a natureza de documento para o direito penal, e são aplicáveis os crimes de dano ou falsificação de documentos previstos no Código Penal de Macau vigente.

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